Controle Estatístico de Processos Curso de Especialização em Gestão da Produção Unesp – FEG – Guaratinguetá Marcela A. G. Machado Junho de 2013 1 Organização e Conteúdo 16/mai 5a. Jorge Informações Gerais, Conceitos 18/mai sab Jorge PNQ CASE - Dinâmica 21/mai 3a. Otavio Gestão da Qualidade Total e Modelos de Excelência 23/mai 5a. Lencioni Modelos Normalizados e Sistema de Gestão 28/mai 3a. Csaad Sistema de Gestão Integrado e Ambiental 04/jun 3a. Otavio Ferramentas da Qualidade 06/jun 5a. Fabrício Ferramentas da Qualidade 08/jun sáb. Marcela Controle Estatístico de Processo (CEP) 11/jun 3a. Marcela Controle Estatístico de Processo (CEP) 18/jun 3a. Jorge Trabalho 20/jun 5a. Jorge Trabalho 2 Estratégico Adaptado Monteiro e Palladini (coord), 2005 PRINCIPIOS Histórico e Modelos de Gestão da Qualidade Gerenciamento das Diretrizes Gerenciamento por Processos SISTEMAS Modelos de Excelência Sistemas de Gestão Aula 2; 9 e 1 Operacional FERRAMENTAS Gerenciamento da Rotina Geral Ferramentas da Qualidade CEP FMEA Especifico 7 ferramentas da qualidade 1. Folha de verificação; 2. Estratificação; 3. Gráfico de Pareto; 4. Diagrama de causa e efeito; 5. Diagrama de dispersão; 6. Histograma e 7. Gráficos de controle. 4 Gráficos de controle • Monitorar processos e sinalizar a presença de causas especiais • Mas o que é uma causa especial? • Pode ser o desajuste de uma máquina, o rompimento de um tubo, um lote de matéria-prima com defeitos, ou seja é um problema ou modo de operação anormal do processo que pode ser corrigido 5 Gráficos da média e da amplitude X 1010 LSC 1005 LM 1000 995 LIC 990 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Número da amostra R 25 LSC 20 15 LM 10 5 LIC=0 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Número da amostra 6 Capítulo 2: Fundamentos do Controle Estatístico de Processos Tabela 2.1: Valores da Variável X 998,8 997,2 998,7 1006,6 994,2 989,7 1002,8 1000,3 1008,8 1001,8 994,9 993,2 998,5 993,6 996,6 1005,8 1001,3 1003,3 1005,8 1002,5 1001,0 992,6 1005,4 1002,2 993,9 994,9 996,2 1003,4 1005,2 1000,9 1005,1 996,1 999,7 1003,6 998,5 997,4 999,0 997,5 1000,5 995,9 1004,8 996,9 999,3 1007,7 999,9 1003,0 1000,5 996,3 1000,0 1005,0 1006,9 991,5 997,9 999,7 1000,1 1001,9 1002,2 1004,4 1001,8 998,8 991,3 997,7 1007,9 997,9 998,7 1003,5 1000,6 995,2 999,9 996,6 999,1 998,4 1003,5 1002,7 1008,8 1002,4 996,4 993,8 995,8 996,7 1004,4 1000,5 1009,5 998,5 993,0 994,5 1007,5 1002,8 992,9 998,3 995,7 998,5 997,4 1003,0 997,1 995,5 1001,9 1002,6 1003,3 998,2 7 35 Freqüência 30 25 20 15 10 5 0 988 992 996 1000 1004 1008 X Figura 2.1: Histograma dos Valores de X da Tabela 2.1 8 Tempo f(X) f(X) f(X) f(X) T4 T3 X T2 T1 X X X Figura 2.2: Processo Isento de Causas Especiais 9 Tempo f(X) f(X) f(X) T4 T3 f(X) T2 X T1 X X X Figura 2.3: Causa Especial Altera a Média do Processo 10 f(X) f(X) f(X) Tempo T4 T3 f(X) T2 X T1 X X X Figura 2.4: Causa Especial Altera a Média e Aumenta a Variabilidade do Processo 11 Tabela 2.2: Valores da Variável X- processo sob a influência de causas especiais 1010,2 1010,5 995,0 994,1 994,8 980,2 992,0 997,2 1004,5 988,2 1002,3 995,0 1010,2 991,2 989,1 999,4 1004,4 994,5 998,7 991,1 1003,8 994,0 999,9 1001,6 1002,5 1002,0 1005,3 1006,9 1002,4 1004,3 1000,2 1011,2 1009,5 1002,1 1008,7 1011,9 1003,2 1012,8 1012,9 1010,6 1008,8 1008,1 1017,9 1010,5 1014,6 997,8 1016,5 1014,5 1011,1 1009,9 992,1 1008,3 1012,9 1009,0 1004,9 997,5 1015,3 1021,7 1007,8 1011,3 1008,9 1017,6 1008,5 992,3 1002,2 986,6 1003,3 1007,2 994,2 989,9 999,4 1005,3 1003,1 1002,3 1007,3 1014,4 992,6 996,1 1012,0 1002,9 1011,3 1003,8 1010,5 1012,7 1002,4 1024,0 1013,1 1008,8 1017,8 997,5 1014,0 1019,6 1009,5 1006,9 1011,7 1006,9 1016,1 1000,2 1018,4 1002,0 12 25 Fre qüê ncia 20 15 10 5 0 990 995 1000 1005 1010 1015 1020 1025 X Figura 2.5: Histograma dos Valores de X da Tabela 2.2 13 35 25 20 15 10 5 0 988 992 996 1000 1004 1008 X 25 20 Fre qüê ncia Freqüência 30 15 10 5 0 990 995 1000 1005 1010 1015 1020 1025 X 14 Tabela 2.3: Valores de Amostra X ij , X i , R i Elemento (j) da amostra (i) (i) X i1 Xi2 Xi3 Xi4 X i5 Xi Ri 1 1001,7 1004,0 1004,8 996,3 1004,3 1002,2 8,4 2 999,7 1000,3 1003,2 993,9 998,9 999,2 9,2 3 990,9 1004,0 1003,0 1004,0 1002,0 1000,8 13,1 4 1000,7 1007,3 998,1 995,5 994,9 999,3 12,4 5 1000,7 998,3 998,9 997,8 1001,9 999,5 4,1 6 998,6 993,7 1002,8 995,5 994,1 997,0 9,1 7 1002,7 1010,5 990,5 992,5 1003,0 999,8 19,9 15 X 1010 LSC 1005 LM 1000 995 LIC 990 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Número da amostra R 25 LSC 20 15 LM 10 5 LIC=0 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Número da amostra Figura 2.6: Gráficos de Controle Xe R 16 1025 1015 X 1005 (ml) 995 985 975 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Número das observações Limites de especificação Figura 2.7: Volume dos Saquinhos de Leite (processo instável) 17 Tempo f(X) T4 T3 T3 X T2 T1 X X X Figura 2.8: Distribuição do Volume dos Saquinhos de Leite ao Longo do Tempo (processo instável) 18 LÍQUIDO IMPUREZAS ACÚMULO DE GORDURA VOLUME DE LEITE ENTUPIMENTO DO BOCAL TUBULAÇÃO Figura 2.9: Diagrama de Causa e Efeito (causas especiais que afetam o volume de leite) 19 Tabela 2.4: Causas Especiais e Medidas Corretivas/Preventivas Causa especial Medida corretiva/preventiva Gordura na tubulação Entupimento do bocal Impurezas no leite Limpeza mensal da tubulação Troca semanal do bocal Utilização de filtros 20 1025 1015 X 1005 (ml) 995 985 975 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Número das observações especificações Figura 2.10: Volume dos Saquinhos de Leite ( processo estável e ajustado) 21 Capítulo 3: Gráficos de Controle por Variáveis 3.1 Construindo os Gráficos de Controle de X eR R d 3 R d 2 R Figura 3.16: Distribuição da amplitude R 22 3.1 Construindo o Gráfico de Controle de R LSCR R 3 R R d2 (3.9) LM R R (3.10) LIC R R 3 R (3.11) R d3 n 2 3 4 5 6 7 d2 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 2,704 d3 0,853 0,888 0,880 0,864 0,848 0,833 SD R / d2 23 3.1 Construindo o Gráfico de Controle de R Tabela 3.2: Valores de X ij eRi X i1 X i2 X i3 X i4 X i5 Ri 1 1004,6 997,3 1003,0 1005,9 995,8 10,1 2 1001,6 1008,6 997,9 1001,3 999,1 10,7 3 10,3 999,1 992,6 1001,1 1001,6 1002,9 4 1007,9 997,5 5 999,5 991,3 997,8 1000,8 995,6 1004,3 995,6 991,4 16,5 13,0 ˆ 0 S D R / d 2 11,0 / 2 ,326 4 ,729 24 3.1 Construindo o Gráfico de Controle de R LSC (d 3d )ˆ 23,26 R 2 3 (3.19) 0 LM R R 11,0 LICR ( d2 3d3 )ˆ 0 1,26 LICR 0 ,00 (3.20) (3.21) 30,0 Amplitude R 25,0 23,27 20,0 15,0 11,0 10,0 5,0 0,0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 Número da Amostra Figura 3.1: Gráfico da Amplitude R 25 3.1 Construindo o Gráfico de Controle de R LSCR ( d2 3d3 )ˆ 0 22,20 ˆ 0 4 ,514 LM R R 10,5 LICR ( d2 3d3 )ˆ 0 1,20 LICR 0 ,00 25,0 22,21 Amplitude R 20,0 15,0 10,5 10,0 5,0 0,0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 Número da Amostra Figura 3.3: Gráfico da Amplitude R ( sem a 12ª amostra) 26 3.1 Construindo o Gráfico de Controle de LSC X X 3 X (3.1) LM X X (3.2) LIC X X 3 X (3.3) LSC X ˆ 0 3 ˆ 0 n LM X ˆ 0 LIC X ˆ 0 3 X (3.6) (3.7) ˆ 0 n X X X n m Xi i 1 m SD R / d2 (3.8) 27 3.1 Construindo o Gráfico de Controle de X ˆ 4 ,514 LSC X ˆ 0 3 0 1000 ,0 3 1006 ,1 n 5 LM X ˆ 0 1000 ,0 ˆ 4 ,514 LIC X ˆ 0 3 0 1000 ,0 3 993,9 n 5 (3,28) (3.29) (3.30) 1010 1006,0 Xbarra 1005 1000,0 1000 995 994,0 990 1 4 7 10 13 16 19 22 25 Número da Amostra Figura 3.4: Gráfico da Média X (sem a 12ª amostra) 28 3.1 Construindo o Gráfio de Controle de X ˆ 4,514 LSC X ˆ 0 3 0 999,7 3 1005,8 n 5 LM X ˆ 0 999,7 (3,31) (3.32) ˆ 4,514 LIC X ˆ 0 3 0 999,7 3 993,6 n 5 (3.33) Xbarra 1006,0 1005,8 1002,0 999,7 998,0 994,0 993,6 990,0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 Número da Amostra Figura 3.5: Gráfico da Média X (sem a 12ª e 13ª amostras) 29 3.1 Construindo os Gráficos de Controle de X e R Xbarra 1006,0 1005,8 1002,0 999,7 998,0 994,0 993,6 Amplitude R 990,0 22,21 20,0 10,50 10,0 0,0 1 4 7 10 13 16 19 22 25 Número da Amostra Figura 3.6: Gráficos da Média X e da Amplitude R 30 Tabela 3.2: Valores deX ij R, i eR i X i1 X i2 X i3 X i4 X i5 1 1004,6 997,3 1003,0 1005,9 995,8 10,1 2 1001,6 1008,6 997,9 1001,3 999,1 10,7 3 999,1 992,6 1001,1 1001,6 1002,9 10,3 4 1007,9 997,5 991,3 997,8 1000,8 16,5 10 999,0 995,8 989,9 995,1 1002,8 12,9 11 1003,2 1004,4 993,5 994,6 997,6 10,9 12 996,2 1017,3 993,6 996,5 1003,7 23,7 13 1014,0 1008,9 1004,1 1007,9 1000,7 13,3 14 1002,2 996,6 1002,7 1004,2 1001,8 7,6 15 998,3 997,5 1006,1 996,5 998,1 9,6 24 999,9 1006,4 1005,1 999,8 1003,0 6,6 25 1007,3 999,8 992,5 996,2 998,2 14,8 R Ri 11,0 31 Tabela 3.5: Valores deX ij X , i X i1 i X i2 X i3 eX (excluído o 12º subgrupo) X i4 X i5 X 1 1004,6 997,3 1003,0 1005,9 995,8 1001,3 2 1001,6 1008,6 997,9 1001,3 999,1 1001,7 3 999,1 992,6 1001,1 1001,6 1002,9 999,5 4 1007,9 997,5 991,3 997,8 1000,8 999,1 10 999,0 995,8 989,9 995,1 1002,8 996,5 11 1003,2 1004,4 993,5 994,6 997,6 998,7 13 1014,0 1008,9 1004,1 1007,9 1000,7 1007,1 14 1002,2 996,6 1002,7 1004,2 1001,8 1001,5 24 999,9 1006,4 1005,1 999,8 1003,0 1002,8 25 1007,3 999,8 992,5 996,2 998,2 998,8 X 1000,0 32 3.5: Os volumes em centímetros cúbicos de 3 garrafas de refrigerante foram medidos a cada meia hora de produção durante 15 horas. Os volumes estão na Tabela 3.22. a) Obter os limites de controle para os gráficos da Média e da Amplitude. Tabela 3.22: Média e Amplitude de 30 Amostras de Garrafas de Mirinda Amos. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Elementos da Amostra (1) (2) (3) 252,16 250,34 249,70 248,34 248,61 250,63 249,19 250,02 250,84 251,29 249,93 250,24 248,16 250,41 251,19 250,37 251,98 248,44 250,31 248,71 251,13 250,27 249,64 249,92 250,72 250,80 249,35 250,45 249,18 250,04 251,76 252,01 251,90 249,33 251,21 250,58 249,26 247,67 249,99 249,41 249,01 249,51 249,92 249,07 250,32 X 250,73 249,19 250,02 250,49 249,92 250,26 250,05 249,94 250,29 249,89 251,89 250,37 248,97 249,31 249,77 X 249 ,88 R 2,45 2,28 1,64 1,36 3,04 3,54 2,42 0,63 1,45 1,28 0,25 1,88 2,33 0,50 1,25 Amos. 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Elementos da Amostra (1) (2) (3) 248,29 249,60 249,15 249,59 249,89 248,51 248,03 249,11 249,81 250,99 251,50 249,92 247,62 250,43 250,39 250,60 250,54 250,20 250,44 251,17 250,01 249,35 249,16 250,20 248,17 249,94 248,15 249,98 251,57 249,79 250,10 249,57 249,11 248,82 251,01 248,90 248,39 248,26 250,57 251,43 250,92 250,12 248,82 249,28 248,57 R 1,63 X 249,01 249,33 248,99 250,80 249,48 250,45 250,54 249,57 248,75 250,45 249,59 249,57 249,08 250,82 248,89 R 1,31 1,38 1,78 1,58 2,81 0,40 1,15 1,03 1,79 1,78 0,99 2,19 2,31 1,31 0,71 33 R 1,63 ˆ 0 R / d 2 1,63 / 1,693 0 ,9628 R d 3 R d 2 R Figura 3.15: Distribuição da amplitude R LSC R ( d 2 3d 3 )ˆ 0 34 Tabela 3.9: Valores de d 2 ed 3 R 1,63 n 2 3 4 5 d2 1,128 1,693 2,059 2,326 d3 0,853 0,888 0,880 0,864 ˆ 0 R / d 2 1,63 / 1,693 0 ,9628 LSC R ( d 2 3d 3 )ˆ 0 ( 1,693 3 0 ,888 ) 0 ,9628 4,195 LM R R 1,63 LIC R ( d 2 3d 3 )ˆ 0 ( 1,693 3 0 ,888 ) 0 ,9628 0 LIC R 0 (3.18) (3.19) (3.20) (3.21) 35 ˆ 0 0 ,9628 ˆ 0 X 249 ,88 LSC X ˆ 0 3 ˆ 0 n 251,55 LM X ˆ 0 =249,88 LIC X ˆ 0 3 ˆ 0 n 248,21 (3.28) (3.29) (3.30) 36 ˆ 0 0 ,9628 ˆ 0 X 249 ,81 LSC X ˆ 0 3 ˆ 0 n 251,48 LM X ˆ 0 =249,88 LIC X ˆ 0 3 ˆ 0 n 248,14 (3.28) (3.29) (3.30) 37 Gráficos de controle • Pesquisa na área consiste em criar gráficos de controle mais eficientes: - verificar melhor combinação dos parâmetros n, h e k. - minimizar o tempo de detecção para uma dada taxa de alarme falso. 38 Gráfico de Controle de X X ~ N( X ; X ) ~ N( 0 ; 0 / n ) Alarme falso LSC 0 k 0 / n LM 0 LIC 0 k 0 / n 15 30 45 60 75 90 105 Minutos Gráfico de X – ocorrência de um alarme falso 39 Gráfico de Controle de X X ~ N ( X ; X ) ~ N ( 0 0 ; 0 / n ) Alarme verdadeiro LSC 0 k 0 / n 0 0 0 LM 0 LIC 0 k 0 / n 15 30 45 60 75 90 Minutos Gráfico de X – ocorrência de um alarme verdadeiro 40 4.2 Alarmes versus Itens Não Conformes X1 X2 999,10 X4 X5 X 996,17 1000,73 1003,83 1003,60 1000,68 1005,20 993,45 992,11 X3 999,30 1003,29 996,74 999,59 985,91 1000,09 1000,86 986,02 993,00 1003,75 1002,44 1001,38 1000,47 999,63 1001,53 LSE=1015 X LIE=985 0 1 2 3 4 5 6 Número da amostra 41 4.2 Alarmes versus Itens Não Conformes X1 X3 X2 999,10 X5 X 996,17 1000,73 1003,83 1003,60 1000,68 1005,20 993,45 992,11 X4 999,30 1003,29 996,74 999,59 985,91 1000,09 1000,86 986,02 993,00 1003,75 1002,44 1001,38 1000,47 999,63 1001,53 Xbarra LSC=1005,7 6 LM LIC=993,64 0 1 2 3 4 5 6 Número da amostra 42 4.3: Índices de Capacidade do Processo- Cpk Tabela 4.5: Valores de Cpk para LIE=2 e LSE=8 Caso ( ; ) Cpk (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) (5;1) (6;1) (7;1) (8;1) (9;1) (10;1) (7;0,5) (6;0,5) 1 2/3=0,667 1/3=0,333 0 -1/3=-0,333 -2/3=-0,667 2/3=0,667 4/3=1,333 LSE LIE Cpk Min , 3 3 X ~ N ( ; ) LIE d LSE 43 Tabela 4.6: Classificação do Processo com Respeito à sua Capacidade Classificação Valor de Cpk Itens fora das especificações (ppm) Especif. bilateral e Processo não-centrado processo centrado e/ou especif. unilateral (ICP apropriado: (ICP apropriado: Cpk) Cp=Cpk) Capaz maior ou igual a 1,33 70 Razoavel- 1 Cpk 1,33 Entre 70 e 2700 mente Capaz Incapaz menor que 1 mais de 2700 35 Entre 35 e 1350 mais de 1350 44 Processo A C pk 4 / 3 0 x LIE LSE Proc. sob a influência da causa esp. Proc. isentos de causas especiais Cpk=1 1 x 0 LIE LSE 45 Processo B C pk 1 0 x LIE LSE Proc. sob a influência da causa esp. Proc. isentos de causas especiais Cpk=3/4 1 x 0 LIE LSE 46 Processo C C pk 2 / 3 0 x LIE LSE Proc. sob a influência da causa esp. Proc. isentos de causas especiais Cpk=1/2 1 0 LIE x LSE 47 Processo A Processo B C pk 4 / 3 Processo C C pk 2 / 3 C pk 1 0 0 0 x LIE LSE LIE LSE LIE LSE Proc. sob a influência da causa esp. Proc. isentos de causas especiais C pk 3 / 4 C pk 1 1 0 0 LSE 1 1 0 LIE C pk 1 / 2 LIE LSE LIE x LSE 48 Processo A C pk 4 / 3 0 0 x LSE LIE Proc. sob a influência da causa esp. Proc. isentos de causas esp. C pk 1 0 x 1 LIE LSE 49 Processo B C pk 1 0 x LSE LIE Proc. sob a influência da causa esp. Proc. isentos de causas esp. 0 C pk 2 / 3 1 LIE x LSE 50 Processo C C pk 2 / 3 0 0 x LIE LSE Proc. sob a influência da causa esp. Proc. isentos de causas esp. 0 C pk 1/ 3 1 LIE x LSE 51 Processo A 0 Processo B C pk 4 / 3 Processo C C pk 2 / 3 C pk 1 0 0 0 x LIE LSE LIE LSE LIE LSE Proc. sob a influência da causa esp. Proc. isentos de causas esp. 0 0 1 LIE LSE LIE 0 C pk 1/ 3 C pk 2 / 3 C pk 1 1 LSE x 1 LIE LSE 52 Processo A 0 0 C pk 4 / 3 x LIE LSE Processos isentos de causas especiais Proc. sob a influência da causa especial C pk 1 1 0 LIE x LSE 53 Processo B 0 C pk 1 x LIE LSE Processos isentos de Proc. sob a influência da causas especiais 0 causa especial C pk 1/ 2 0 1 x LIE 54 Processo C 0 C pk 2 / 3 x 0 Processos isentos de causas especiais LSE Proc. sob a influência da causa especial C pk 0 1 1 LIE x LSE 55 Processo A 0 Processo B 0 Processo C 0 C pk 4 / 3 0 C pk 1 C pk 2 / 3 x LIE LSE LIE LSE 0 LSE Processos isentos de Proc. sob a influência da causas especiais 0 causa especial C pk 1 C pk 1 / 2 C pk 0 0 1 1 0 LIE LSE LIE 1 1 LIE x LSE 56 Seis Sigma – calculando a capacidade sigma LIE LSE Cpk=2 -6 -5 -4 -3 -2 -1 +1 +2 +3 +4 +5 6 Cpk=1,5 (3,4 ppm) 1,5 1 57 Condições necessárias para a utilização dos gráficos de controle - Independência das observações da característica de qualidade; - Observações da característica de qualidade normalmente distribuídas. A PRIMEIRA CONDIÇÃO É A MAIS IMPORTANTE 58 • Os gráficos de controle convencionais não funcionam bem se existir correlação entre as observações. • Conseqüência: resultados enganosos - ALARMES FALSOS 59 Métodos estatísticos (gráficos de controle ou planos de amostragem) Generalizações “forçadas” Equívoco Utilização dos modelos em contextos em que não podem ser úteis (poucos dados disponíveis, por exemplo) Uso de informações antigas para evitar o custo de coletar informações recentes Substituição por um tipo de teste, material ou dispositivo de análise (não disponível no momento) por outro (que está) Substituição da avaliação quantitativa do lote pela sensibilidade do operador Decorrência Resultados não confiáveis ou não significativos Resultados falsos Resultados falsos Resultados duvidosos, não confiáveis Falta de conhecimento estatístico Interpretações equivocadas, confusas ou incompletas Troca de dados para a obtenção de novos resultados, já que os anteriores não agradaram determinadas pessoas envolvidas no processo Resultados falsos Gestão da Qualidade – Teoria e Casos. Paladini, E. P.; Bouer, G.; Ferreira, J. J. A.; Carvalho, M. M.; Miguel, P. A. C.; Samohyl, R. W.; Rotondaro, R. G. editora Campus, 2005 60 Exemplo: ANÁLISE DA APLICAÇÃO DOS GRÁFICOS DE CONTROLE EM UM PROCESSO PRODUTIVO DE UMA EMPRESA DO SETOR DE FABRICAÇÃO DE COMPONENTES AUTOMOTIVOS Monografia de Graduação em Engenharia de Produção Mecânica 61 Aplicação dos gráficos de controle no monitoramento das folgas entre pontas de anéis de pistão de uma empresa do setor de fabricação de componentes automotivos 62 X 0,2 0,195 0,19 0,185 0,18 0,175 0,17 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71 76 81 Núm ero da am ostra Figura 1: Gráfico da média X 63 86 Exemplo de autocorrelação Temperatura 250 240 230 220 210 Número da Medida 200 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 Figura 2: Série de Medidas da Temperatura do Banho Químico (COSTA et al, 2005) 64 Autocorrelação • Mecanismo existente no processo que faz com que os dados não sejam independentes entre si ao longo do tempo. • Como reconhecer um processo autocorrelacionado? • Através do coeficiente de autocorrelação rk. 65 Coeficiente de autocorrelação X n rk i k 1 i X X i k X X n i 1 i X 2 66 Tabela 1: Valores dos coeficientes de autocorrelação k 1 2 3 4 5 6 7 18 19 rk 0,893 0,793 0,714 0,638 0,588 0,527 0,465 0,173 0,155 67 Estudo de caso Tabela 1: Valores iniciais de Xi, X , R e h Amostra (i) Data Horário X Elemento (j) da amostra (I) h R 1 Xi1 06/07/2004 17:22:21 0,18 Xi2 0,17 Xi3 0,18 Xi4 0,19 Xi5 0,19 0,182 0,02 2 3 06/07/2004 21:16:38 0,18 06/07/2004 21:17:07 0,18 0,19 0,19 0,19 0,18 0,17 0,17 0,19 0,17 0,184 0,178 0,02 0,02 3:54:17** 0:00:29 4 5 06/07/2004 21:17:31 0,18 06/07/2004 21:23:03 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,17 0,19 0,19 0,19 0,18 0,184 0,02 0,01 0:00:24 0:05:32 6 7 06/07/2004 21:45:37 0,18 06/07/2004 21:46:00 0,18 0,18 0,18 0,18 0,19 0,19 0,17 0,19 0,17 0,184 0,178 0,01 0,02 0:22:34 0:00:23 8 9 06/07/2004 22:58:08 0,18 06/07/2004 22:58:33 0,19 0,16 0,18 0,16 0,17 0,18 0,19 0,18 0,18 0,172 0,182 0,02 0,02 1:12:08** 0:00:25 10 06/07/2004 22:58:57 0,18 0,18 0,17 0,18 0,19 0,18 0,02 0:00:24 68 X 0,23 (mm) 0,21 0,19 0,17 Número da Observação 0,15 310 320 330 340 350 360 370 380 390 400 410 Figura 3: Valores de X da característica folga entre pontas 69 420 Histograma 180 160 Freqüência 140 120 100 80 60 40 20 0 0,12 0,16 0,17 0,18 0,19 0,2 0,21 0,24 X Figura 4: Histograma dos valores de X da Tabela 1 70 R 0,045 LSC 0,04 0,035 0,03 0,025 LM 0,02 0,015 0,01 LIC=0 0,005 0 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71 76 81 86 Número da amostra Figura 5: Gráfico da Amplitude R 71 X 0,2 LSC 0,195 0,19 LM 0,185 0,18 0,175 LIC 0,17 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 79 82 85 Núm ero da am ostra Figura 6: Gráfico da média X 72 Tabela 2: Valores dos coeficientes de autocorrelação – estudo de caso k 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 rk 0,530 0,442 0,477 0,526 0,377 0,255 0,363 0,288 0,275 0,164 73 X 0,21 LSC 0,2 0,19 0,18 LM 0,17 LIC 0,16 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71 76 81 86 Número da Observação Figura 7: Gráfico da média X com os limites alargados 74 Comentários e conclusões do exemplo • Sobre as observações: - pouca precisão, espaçamento curto, intervalo entre retirada de amostras variável • Estratégia mais simples – espaçar as amostras • Não é problema de alarme falso –autocorrelação 75 Primeira estratégia para reduzir o efeito da autocorrelação Espaçar um item. Amostra Tempo de produção Espaçar dois itens. Amostra Tempo de produção 76 Segunda estratégia para reduzir o efeito da autocorrelação Itens retirados do processo nos instantes: 8:00 8:30 9:00 Amostra 77 Processos multivariados Grande interesse no monitoramento simultâneo de vários parâmetros de qualidade (dimensão, peso, etc) 78 Gráfico de T² 01=2 cm 02=10 cm Tk2 n X k 0 01 X k 0 • Valores estimados do vetor de médias e da matriz de covariâncias: 2,0 μ0 10 , 0 1 0 Σ0 0 1 79 Gráfico de T² Observações # da amostra 1 variáveis diâmetro comprimento X1 1,8 10,2 X2 2,0 10,7 X3 2,2 11,1 X4 2,3 9,9 2 diâmetro comprimento 1,5 10,4 2,3 10,1 2,1 10,6 1,9 11,2 2,075 10,475 0 2,0 10,0 1,950 10,575 2,0 10,0 X X 0 2 T 0,0750 0,4750 0,925 -0,0500 0,5750 1,333 1 1 0 0,075 2 T1 4(0,075 0,475) 0,925 0 1 0,475 T2 12 LC 10 LC p2, 8 6 4 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Número da amostra (k ) 80 Artigos - Processos autocorrelacionados Gráficos de controle de EWMA e Xbarra para monitoramento de processos autocorrelacionados. Produção, v. 17, p. 536-546, 2007. Double sampling X control chart for a first order autoregressive process. Pesquisa Operacional, v. 28, p. 545-562, 2008. Variable parameter and double sampling charts in the presence of correlation: The Markov chain approach. International Journal of Production Economics, v. 130, p. 224-229, 2011. Economic-Statistical Design of the Chart used to control a wandering process mean using genetic algorithm, Expert System with Applications, v. 39, p. 12961-12967, 2012. O efeito da autocorrelação no planejamento das cartas de controle de e EWMA, Gestão e Produção, v. 20, p. 98-110, 2013. 81 Artigos - Processos multivariados The double sampling and the EWMA charts based on the sample variances. International Journal of Production Economics, v. 114, p. 134-148, 2008. Monitoring the mean vector and the covariance matrix of bivariate processes. Brazilian Journal of Operations and Production Management, v. 5, p. 47-62, 2008. Gráfico de controle de VMAX para o monitoramento da matriz de covariâncias. Revista Produção, v. 18, p. 222-239, 2008. A new chart based on the sample variances for monitoring the covariance matrix of multivariate processes. International Journal of Advanced Manufacturing Technology, v. 41, p. 770-779, 2009. A control chart based on sample ranges for monitoring the covariance matrix of the multivariate processes. Journal of Applied Statistics, v. 38, p. 233-245, 2011. 82 Bibliografia Costa, A.F.B; Epprecht, E.K.; Carpinetti, L.C.R. Controle Estatístico de Qualidade, 2ed. São Paulo, Editora Atlas, 200, 334 p. 83