Ata de Assembléia do Segmento de Pesquisa para eleição do segundo mandato do Conselho Nacional de Aqüicultura e Pesca. Florianópolis, 19 de julho de 2006 Às nove horas e trinta minutos do dia dezenove de julho de dois mil e seis, no Campus Universitário, Sala CTC 208, Bloco B – Florianópolis – SC, foi iníciada à assembléia do segmento Pesquisa para eleição do segundo mandato do Conselho Nacional de Aqüicultura e Pesca – CONAPE. Das oito entidades credenciadas, cinco se fizeram presentes, foram elas: Elisabeth Urbinatte da Associação Brasileira de Aqüicultura e Biologia Aquática – AQUABIO, Roberto Wahrlich da Associação Brasileira de Oceanografia – AOCEANO, Maurício Hostim - Sociedade Brasileira de Ictiologia – SBI Jaime Fernando Ferreira Sociedade Brasileira de Malacologia – SBMa, Mário Antonio - Sociedade Brasileira de Zoologia - SBZ e Luiz Eduardo Nery - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC. Na condição de Coordenação da Comissão Eleitoral estavam Ricardo Leite Goulart Ponzi, representante da Federação nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Jomar Carvalho Filho da Associação Brasileira de Aqüicultura. Representando a SEAP/PR estavam Eric Arthur Bastos Routledge, Coordenação Geral de Incentivo à Pesquisa de Geração de Novas Tecnologias, Sheila Oliveira, Secretária Executiva do CONAPE e Cezer Luiz Cerutti, Chefe do Escritório da SEAP em Santa Catarina. Vários estudantes e profissionais de aqüicultura participaram como observadores. A senhora Sheila Oliveira agradeceu a presença de todos em nome do Senhor ministro Altemir Gregolin e ressaltou que pela primeira vez o CONAPE constava da programação oficial da reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, justificando tanto a abertura da SBPC para a discussão da pesca e da aqüicultura quanto do próprio CONAPE em ir para onde estão os principais debates. O senhor Cezer Luiz Cerutti fez inicialmente uma apresentação histórica da formação da SEAP, lembrou que a estrutura da SEAP ainda é muito menor do que as suas necessidades, resgatou os debates na primeira conferência, que foi o norteador do primeiro mandato do CONAPE, e a realização do encontro das mulheres e da segunda conferência. relatou os principais programas desenvolvidos pela SEAP como os terminais pesqueiros públicas, o Profrota, o Recadastramento dos pescadores. Lembrou ainda a importância do CONAPE para o desenvolvimento de uma política internacional como no ICATT – Presidência, CAMMLAR e os países de língua portuguesa. Em seguida o senhor Eric Arthur Bastos Routledge passou a apresentar as ações da SEAP na área da pesquisa, após o que os senhores Ricardo Ponzi e Jomar Carvalho assumiram a coordenação dos trabalhos. Antes de dar início ao debate, o senhor Ricardo Ponzi justificou sua opinião para que o Conselho passe a ser deliberativo. Jomar Carvalho lembrou que houve muitos conflitos nesses dois anos entre a Aqüicultura e a Pesca. Ele defende que a Aqüicultura fique ligada à discussão sobre aqüicultura. Há problemas na aqüicultura de difícil solução como a carcinicultura e não podem ser tratados do jeito que até agora foi. Para ele o Seguro Defeso foi criado pelo Ministério do Meio Ambiente para proteger o recurso natural e a SEAP utiliza-o como ferramenta política para agradar setores políticos voltados para a produção de pescado. Para ele, o Segmento Pesquisa deveria ser sempre ouvido para diminuir acusações que não procedem. Luiz Eduardo Maia Nery disse que tudo foi uma aprendizagem de começo dos segmentos assim como a própria diversidade da representação da sociedade civil. Lembra também que houve órgãos do governo que não se fizeram presentes e a sociedade civil sempre esteve presente. O Conselho precisa ajustar mais o seu momento é de consolidar. Para ele, a pesquisa presente é importante neste sistema para colocar no Conselho para que se percebam a importância haveria recursos de outros segmentos. Este é o momento de trazer outros companheiros para tomar decisões fundamentadas em fundamentos científicos. Ricardo Ponzi informa que é preciso sinalizar a evolução do Conselho. Jomar Carvalho avalia que aqüicultura e pesca têm em comum só o pescado. A aqüicultura não se encaixa nesta divisão da SEAP – Aqüicultura e Pesca juntos sempre no CONAPE é enfadonho discutir exaustivamente PROFOTA, defeso,...) Temas ligados á aqüicultura para opinar são sempre barrados. Porque acha o ideal que pelo menos tivessem dois conselhos, um de aqüicultura e outro de pesca. Diz que sempre tem voto vencido no Conselho e a aqüicultura, por que não tem não tem representatividade. Todas as colônias têm sua representação e apresentam muitos pedidos. É preciso organizar as entidades da Aqüicultura. Elisabeth Urbinatte concorda com o processo de aprendizado e também com o que Jomar falou no aspecto de que é enfadonho e desgastante. Há um conflito, por causa do desequilíbrio da expressão maior da pesca. As suas expectativas para o segundo mandato é de que haja mudanças. Que o Conselho seja setorizado e o espaço da comunidade científica tenha expressão e importância. Para Luiz Eduardo Maia Nery este resquício vai continuar. Porque se discutem as questões mais gerais e não as mais especificas por causa da dificuldade de acertar os ponteiros. O CONAPE segue as orientações do Conselho. Thiago também avalia que há discriminação da pesca com a aqüicultura. Informa que a ABEAQUI conseguiu registro no CREA. Jaime Ferreira diz que o CONAPE tem pouca visibilidade para a aqüicultura. Mal ouve falar quem faz pesquisa. Pouco se sabe o que é CONAPE. São somente dois anos. Informa que a aqüicultura está praticamente começando não pode comparar com a Pesca, está em outro nível. O estudo da FAO/SEAP – de Brasília aponta que é difícil avaliar só aqüicultura, por que assim vai perder forças, ainda depende muito investimento público. A idéia é que no CONAPE tenha duas câmaras, uma de aqüicultura, outro da pesca. Depois uma plenária maior. Outra falha é a necessidade de maior consulta ao setor de pesquisa não sei de alguém que havia sido consultado. Talvez os próprios responsáveis tenham informado mais recentemente a SEAP é que tem feito isso. Só agora está aberta formação de redes, consultados de aumentar integração entre a comunidade cientifica. Começa a pensar nesta linha. Ricardo Ponzi sugeriu então que os participantes avaliem a possibilidade de uma chapa. Assim foi feito e após a conversa, Luiz Eduardo Maia Nery apresentou uma chapa única, assim disposta: um Titular da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e um suplente da Associação Brasileira de Oceanografia AOCEANO e um titular da Associação Brasileira de Oceanografia com um suplente da Sociedade Brasileira de Ictiologia. O coordenador Ricardo Ponzi perguntou então se havia alguém contrário à proposta, que foi aprovada pro unanimidade e aclamação. Não havendo mais nada a tratar a reunião foi encerrada.