Módulo 1 ESCOAMENTO EM TUBAGENS- REVISÕES Material necessário (sempre) para as aulas -Gráfico de Moody (atenção á definição do factor de atrito) - Tabelas ou gráficos para perdas de carga em acidentes - Propriedades físicas da água e do ar (pelo menos) - Dimensões de tubos circulares (aço – Schedule 40 e 80) - Tabela de conversões Bibliografia: Munson, Mott 1 EQUAÇÕES ALTERNATIVAS AO GRÁFICO DE MOODY Pf 1 L v2 h f f g 2 D g Para escoamento transição-turbulento Re>4000 Colebrook /D 1 2,51 2,0 log 3,7 f Re f Miller (Equação alternativa a Colebrook) 10 6 /D 10- 2 1,325 f Condições 5000 Re 108 ln / 3,7D 5,74 / Re 0,9 2 2 Escoamento turbulento em tubos lisos Blasius f 0,316 Re0,25 É necessário ter estas equações programadas na máquina para rapidamente obter f a partir de Reynolds ou vice-versa. 3 Escoamentos em tubos simples Tipo I Tipo II Tipo III Fluido Massa Vol. Viscosidade Tubo Diâmetro Comprimento Rugosidade Escoamento Caudal Pressão Perda de carga 4 TIPO I a- Calcular a velocidade média, o número de Reynolds e a rugosidade relativa b- Com o número de Reynolds, a rugosidade relativa, determinar o factor de atrito c- Calcular a queda de pressão TIPO II a- Calcular a rugosidade relativa b- Assumir um valor de f, é usual (para água e ar) escolher um valor na gama de turbulento perfeitamente desenvolvido c- Calcular a velocidade média do escoamento e o valor de Reynolds d- Calcular f e compará-lo com o valor arbitrado. Caso não seja igual repetir o processo iterativo até convergir e- Calcular o caudal 5 TIPO III a- Estimar o diâmetro do tubo (as tabelas de diâmetros nominais de tubos dão uma ajuda) b- Calcular a velocidade média, o número de Reynolds e a rugosidade relativa c- Calcular a velocidade média do escoamento e o valor de Reynolds d- Calcular o factor de atrito e- Calcular o diâmetro pela equação da energia. Caso seja próximo do arbitrado o problema está resolvido. Caso contrário, nova iteracção até convergir 6 EXERCÍCIO A Um líquido de massa volúmica 801 kg/m3 e uma viscosidade 1,49 x 10-3 Pa.s está em escoamento numa tubagem horizontal de aço (Sch nº40) com 1,5 `` de diâmetro nominal à velocidade de 4,57 m/s. Calcule: a- As perdas por atrito por unidade de comprimento de tubo b- supondo que se utiliza um tubo liso com o mesmo diâmetro nominal,qual seria a redução percentual de perdas EXERCÍCIO B Pretende-se escoar água a 4,4ºC numa tubagem horizontal de aço comercial (Sch nº40) com 305 m de comprimento a um caudal de 150 gal/min. Dispõe-se de uma carga manométrica de 6,1 m de H2O para vencer as perdas por atrito. Calcule o diâmetro que a tubagem deve ter 7 EXERCÍCIO C Num projecto vai ser usada tubagem de 0,156 m de diâmetro e 305 m de comprimento para transportar águas residuais a 20ºC. A carga manométrica de água disponível é de 4,57 m. Desprezando as perdas em acidentes na tubagem calcule o caudal na conduta. Tubos paralelos N Q Q i i 1 1 2 3 p z p z 1 f Li 1 k Q 2 g A g B 2g i D A2 2gA2 i i i i Le i k f D i i 8 p z p z R Q2 g A g B i i L L 1 1 1 e i 1 i Ri f f 2 2 i i 2g D A 2g D A i i i i N W N 1 W Qi Q W Ri i 1 Ri i 1 Ri W N i 1 Q 1 Ri 2 9 Para conhecer W(carga disponível) e os caudais de descarga procede-se da seguinte forma: 1- Assume-se escoamento perfeitamente turbulento nas linhas e obtém-se uma estimativa para cada f 2- Calcula-se a resistência para cada linha e o valor de W pela última equação 3- Calcula-se cada caudal Qi 4- Actualizam-se os valores dos factores de atrito 5- Repete-se 2 a 4 até convergência (W e Qi) 10 EXERCÍCIO D Q 1 2 3 Q Tubo L (m) D (m) (mm) k 1 100 0,05 0,1 10 2 150 0,075 0,2 3 3 200 0,085 0,1 2 Calcule a distribuição de caudal e a diferença de carga entre antes e depois da bifurcação. Assuma n=10-6 m2/s e um caudal Q= 0,20 m3/s 11 TUBOS RAMIFICADOS A D p z p z R Q2 g A g B 1 1 p z p z R Q2 g B g C 3 3 1 2 B 3 C Sentido de escoamento arbitrado p z p z R Q2 g B g D 2 2 Q1 Q2 Q3 Variáveis conhecidas: cargas em A, D e C Variáveis desconhecidas: carga em B e caudais em 1, 2 e 3 12 p z p z R Q2 g A g B 1 1 p z p z R Q2 g B g C 3 3 p z p z R Q2 R Q2 g A g C 3 3 1 1 p z p z R Q2 g A g B 1 1 p z p z R Q2 g B g D 2 2 p z p z R Q2 R Q2 g A g D 1 1 2 2 Q1 Q2 Q3 1- Resolver simultaneamente as 3 equações (processo iterativo) 2- Caso não haja solução, o sentido está mal arbitrado 13 20 m EXERCÍCIO E 13 m 2 5m 3 1 Os sentidos de circulação na figura são os correctos. Determine os caudais em cada ramo bem como a carga no nó. Tubo L (m) D (m) f k 1 500 0,10 0,025 3 2 750 0,15 0,020 2 3 1000 0,13 0,018 7 14 EXERCÍCIO F – 8.100, pág 547, Munson, Young and Okiishi, 3ª edição. EXERCÍCIO G – 8.101, pág 547, Munson, Young and Okiishi, 3ª edição. EXERCÍCIO H – 8.102, pág 547, Munson, Young and Okiishi, 3ª edição. EXERCÍCIO I – 8.103, pág 547, Munson, Young and Okiishi, 3ª edição. EXERCÍCIO J – 8.90, pág 546, Munson, Young and Okiishi, 3ª edição. EXERCÍCIO K – 8.86, pág 545, Munson, Young and Okiishi, 3ª edição. 15 EXERCÍCIO K – 8.77, pág 544, Munson, Young and Okiishi, 3ª edição. EXERCÍCIO L – 8.78, pág 545, Munson, Young and Okiishi, 3ª edição. EXERCÍCIO M – 8.82, pág 545, Munson, Young and Okiishi, 3ª edição. EXERCÍCIO N – 8.101, pág 547, Munson, Young and Okiishi, 3ª edição. EXERCÍCIO O – 8.1031, pág 547, Munson, Young and Okiishi, 3ª edição. 16 TRABALHO A APRESENTAR DUAS SEMANAS ANTES DAS AULAS TERMINAREM Pesquisa a fornecedores sobre: A- Bombas centrífugas H- Bombas de deslocamento positivo B- Ventiladores I- Compressores C- Válvulas J- Agitadores industriais D- Centrífugas industriais K- Medidores de caudais (líquidos) E- Filtros industriais L-Medidores de caudais (gases) F- Tubagens G- Acessórios de tubagens 17 M- Enchimentos para colunas N- Medidores de pressão (industriais) O- Sistemas industriais de separação sólido-sólido P- Turbinas Q- Reómetros Devem apresentar um pequeno relatório com catálogos em apêndice. No corpo do relatório devem fazer um pequeno resumo da informação recolhida salientando as condições de aplicação do equipamento. 18