Modernismo: Pintura e Literatura Contexto Histórico: Ruptura: Impossível definir o Modernismo Final do XIX, início do XX: Rupturas intelectuais Freud: inconsciente Marx: opressão Einstein: redefinição da matéria Contexto Histórico: Ruptura: Rupturas políticas I Guerra – 1914-1918 Questionamento da civilização européia Neocolonialismo: novas culturas em contato com a Europa Artistas: nova sensibilidade Pintura antes do Modernismo: Realidade = pintura acadêmica Corot, A Ponte de Nantes, 1868 Impressionismo: Realidade : pintura acadêmica Corot, A Ponte de Nantes, 1868 Academicismo: Academias de pintura: Saber oficial Vitor Meirelles, A Primeira Missa, Brasil, 1861 A pintura deveria retratar a realidade Temas: históricos, heroicos, nacionalistas. Impressionismo: Reação ao Academicismo Redefinição do que é a Pintura Realidade ? Fotografia Pintura? Elementos fundamentais: Luz Cor movimento Impressionismo: A realidade vista pelo olhar subjetivo do artista sugestão: não definir a realidade Sensibilidade: a fotografia não consegue criar na imagem o que o artista consegue na pintura Arte não é a realidade Impressionismo: Claude Monet Influência da cultura japonesa Rejeição da pintura acadêmica Impressionismo: Nenúfares: cores e movimentação Em direção ao abstracionismo Impressionismo: Características: Observação da realidade = elementos fundamentais da pintura – cor – luz-movimento Cores suaves, estudos das nuances Diluição do objeto na paisagem Forma mais importante que o tema Expressionismo: Reação ao Impressionismo Suavidade X agressividade Nuances X cores fortes Olhar externo aos objetos X projeção do olhar interior para o exterior ◦ Tema mais importante que a forma Recusa da Ciência, da Razão Arte = expressão da Angústia Expressionismo: Alemanha Pessimismo, falta de perspectiva Ascensão do Nazismo França Perda da ideia de “civilização” : Artista = conectado ao interior do ser humano, aos instintos mais básicos Fauvismo : artista comparado a “fera”, a animais. Literatura: Franz Kafka Pintura: Gauguin, Van Gogh, Cézanne, Munch, Matisse, Gauguin, Vairumati, 1896 Van Gogh, Igreja sobre Auvers sur Oise, 1890 Van Gogh, Autorretrato com orelha cortada, 1889 Van Gogh, quarto em Arles 1889 Cezanne, mulher com cafeteira, 1890 Munch, o grito, 1893 Matisse, Banhistas na margem de um rio, 1913 Cubismo França Picasso Braque Geometrização da forma Todos os planos do objeto fundem-se num só plano =múltiplos olhares sobre o todo Deformação da imagem = expressividade Fim da perspectiva Aproximação da pintura com a escultura Pablo Picasso Les demoiselles d´Avignon 1917 Georges Braque O estúdio Qual o tema deste quadro? Juan Gris Homem em um café, 1914 Surrealismo França Salvador Dalí Max Ernst Influência da Psicanálise Imagens do Inconsciente Exploração do ilógico, do irracional, do onírico Destruição da “civilização” : anti burguês, anti ciência, anti família,.... Escrita automática = exprimir livremente o Inconsciente Surrealismo França Salvador Dalí Pintura, escultura, cinema, perfomance Arte e Mídia : sociedade de massas e espetáculo Museu Dali, Espanha Salvador Dalí, A persistência da Memória, 1931 Salvador Dalí, Três esfinges de Bikini Dadaísmo Suiça Tzara Duchamp I Guerra Mundial : crítica demolidora da “civilização” Pacifismo Arte ? = riso... Dadaísmo Suiça Tzara Receita de um poema: Pegue um jornal. Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. Recorte o artigo. Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco. Agite suavemente. Tire em seguida cada pedaço um após o outro. Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco. O poema se parecerá com você. E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público Dadaísmo Suiça Tzara : trechos do Manifesto Dadaísta ''Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem para nem contra e não explico por que odeio o bom-senso." "Dada não significa nada: Sabe-se pelos jornais que os negros Krou denominam a cauda da vaca santa: Dada. O cubo é a mãe em certa região da Itália: Dada. Um cavalo de madeira, a ama-de-leite, dupla afirmação em russo e em romeno: Dada. Sábios jornalistas viram nela uma arte para os bebês, outros jesus chamando criancinhas do dia, o retorno a primitivismo seco e barulhento, barulhento e monótono. Não se constrói a sensibilidade sobre uma palavra; toda a construção converge para a perfeição que aborrece, a idéia estagnante de um pântano dourado, relativo ao produto humano." "A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta". Duchamp Urinol Ready-made: Objetos do cotidiano = Arte Futurismo Itália Marinetti Culto a tecnologia, a velocidade, a violência, a guerra Civilização =ultrapassada, busca por um novo mundo Ligações com o Fascismo Futurismo Manifesto Futurista - 1909 Marinetti 1. Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade. 2. A coragem, a audácia, a rebelião serão elementos essenciais de nossa poesia. 3. A literatura exaltou até hoje a imobilidade pensativa, o extase, o sono. Nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, o passo de corrida, o salto mortal, o bofetão e o soco. 4. Nós afirmamos que a magnificência do mundo enriqueceu-se de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida com seu cofre enfeitado com tubos grossos, semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que correr sobre a metralha, é mais bonito que a Vitória de Samotrácia. (...) 7. Não há mais beleza, a não ser na luta. Nenhuma obra que não tenha um caráter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças desconhecidas, para obrigá-las a prostar-se diante do homem. (...) 9. Nós queremos glorificar a guerra - única higiene do mundo - o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos libertários, as belas idéias pelas quais se morre e o desprezo pela mulher. 10. Nós queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academia de toda natureza, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária. 11. Nós cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos as marés multicores e polifônicas das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor noturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas luas elétricas(...) Resumo dos movimentos: Impressionismo Expressionismo Cubismo Surrealismo Dadaísmo Futurismo Modernismo = ruptura