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MEMORIAL DESCRITIVO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PARA ÁGUA FRIA,
ESGOTO SANITÁRIO E COMBATE A INCÊNDIO.
1. INTRODUÇÃO - IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
1.1 - OBRA:
UNIDADE INTEGRADA SESI-SENAI DO JURUÁ
1.2 - LOCAL:
RUA AFONSO PENA, CENTRO – C. DO SUL / ACRE.
1.3 - ÁREA DE CONSTRUÇÃO:
2.239,50 m²
1.4 - ALTURA DA EDIFICAÇÃO:
0.50 m AO PISO HABITÁVEL
1.5 - PROPRIETÁRIO:
SESI-SENAI.
1.6 - AUTOR DO PROJETO:
F. A.LUCENA, ENGENHEIRO CIVIL, CREA 2639 /D-AC.
1.7 - RESPONSÁVEL TÉCNICO:
F. A. LUCENA, ENGENHEIRO CIVIL, CREA 2639 /D-AC.
2. OBJETIVO
O presente Memorial destina-se a apresentar os princípios básicos e as normas de apoio que
nortearam o desenvolvimento do projeto executivo das instalações hidráulicas, sanitárias e
combate a incêndios da Unidade Integrada SESI-SENAI do Juruá em Cruzeiro do Sul no Estado do
Acre
As soluções técnicas apresentadas estão todas indicadas nas pranchas de desenho, as quais se
junta o presente memorial, que procura tão somente apontar de onde nasceram tais soluções,
referentes aos seguintes sistemas:
1 - Sistema de água fria;
2 - Sistema de esgoto sanitário;
3 - Sistema de combate à incêndios;
3. NORMAS TÉCNICAS DE APOIO E REGULAMENTO
O projeto que ora se apresenta foi desenvolvido com base nas seguintes normas e regulamentos:
3.1. Normas Técnicas
NBR-.5580 - Tubos de aço carbono aptos para rosca NBR-6414, para usos comuns na condução
de fluídos;
NBR-5647 - Tubos de PVC rígido para adutores e redes de água;
NBR-6584 - Tubo de concreto simples de seção circular;
NBR-6587 - Água tratada ou não para o consumo público - condições de potabilidade;
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NBR-7229/93 Construção e instalação de fossas sépticas e disposições dos efluentes finais;
NBR-13206 - Tubo médio e pesado de cobre, sem costura, para condução de água;
NBR-10160 - Tampões e Grelhas de Ferro Fundido Dúctil;
NBR-8161 - Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilação;
EXTINTORES
NBR-9443 - Extintores de Incêndio Classe A - Ensaios em engradados de madeira
NBR-9444 - Extintores de Incêndio Classe B - Ensaios de fogo em líquidos inflamáveis
NBR-10721 - Extintores de Incêndio com carga de pó
NBR-12693 - Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio
NBR-13485 - Manutenção de Terceiro Nível- Vistorias em extintores de Incêndio
GERAIS
NBR-8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários
NBR-5626 - Instalações Prediais de Água Fria
NBR-10844 -Instalações Prediais de Águas Pluviais
NBR-7229 - Construção e Instalação de Tanques sépticos
NBR-5410 -
Instalações Elétricas em Baixa Tensão
NBR-5419/2001 - Proteção Contra Descargas Atmosféricas
3.2. Regulamentos Gerais
•
Especificações Técnicas para instalações de proteção contra incêndios do Corpo de
Bombeiros do Estado do Acre e outras normas brasileiras aplicáveis ao projeto.
• Normas das concessionárias de Água e Esgoto.
• Codigo de Obras Municipal.
• Condições e instruções dos respectivos fabricantes dos materiais e equipamentos.
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4. MEMORIAL DESCRITIVO
Todos os materiais e serviços utilizados para execução deste projeto, deverão seguir as exigências
específicas estabelecidas pelas Normas da "ABNT" (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
4.1. INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
O projeto das instalações prediais de água-fria foi elaborado de modo a garantir o fornecimento de
água de forma contínua, em quantidade suficiente, mantendo sua qualidade com pressões e
velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das peças de utilização e do sistema de
tubulações, preservando o máximo conforto dos usuários, incluindo alimentação dos níveis de
ruído.
4.1.1. Sistema
O abastecimento será feito através da concessionária local para o reservatório inferior, e bombeado
ao superior.
4.1.2. Sistema de distribuição
Foi adotado o sistema indireto com recalque, em que a alimentação da rede de distribuição do
edifício foi feita a partir do reservatório elevado para onde a água é recalcada por um sistema de
bomba hidráulica do reservatório inferior.
A partir do reservatório superior, a distribuição aos pontos de consumo será descendente por ação
de forças hidrostáticas gravitacionais.
O sistema de reserva foi dimensionado para uma população máxima possível na edificação e
totaliza 45,00 m³. A reserva técnica de incêndio (15,00 m3) será feita em reservatório semi
enterrado.
4.1.3. Recalque
O abastecimento do reservatório superior será feito por uma bomba centrífuga de acionamento
automático, segundo um programa a ser estabelecido pelo responsável pelo imóvel.
A bomba de recalque destinada ao reservatório de água potável têm vazão para atender o
reservatório superior em 1 hora no máximo. A potencia será de 3/4 “ HP.
Na bomba centrífugas, a sucção será em tubo de aço galvanizado a fogo com costura Norma NBR
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55800 - (M - Média espessura), da APOLO e conexões em ferro maleável galvanizado classe 10,
rosca BSP da Tupy.
Foram previstas uniões a montante e a jusante da bomba, bem como junto a válvulas e registros
com o objetivo de facilitar para manutenção e substituição.
4.1.4. Dimensionamento da Instalação
A rede foi projetada de modo que as pressões estáticas e dinâmicas em qualquer ponto não sejam
inferiores a 5 kPa (0,5mca) e nem superiores a 400 kPa (40mca), a velocidade em qualquer trecho
não ultrapasse a 2,5 m/s e a carga cinética correspondente não supere a dez vezes o diâmetro
nominal do trecho considerado.
O dimensionamento do barrilete e das colunas foi feito com base no método dos pesos, previsto na
norma NBR-5626 da ABNT, de modo a garantir pressões dinâmicas adequadas nos pontos
desfavoráveis da rede de distribuição e evitar que os pontos críticos das colunas possam operar
com pressões negativas em seu interior.
O dimensionamento do barrilete foi realizado tendo-se em conta a probabilidade de uso simultâneo
dos diversos aparelhos sanitários e pontos de consumo nos períodos de pico de demanda
considerados, de modo a garantir pressões dinâmicas adequadas nos pontos mais desfavoráveis
da rede de distribuição nos horários de uso congestionado.
Os ramais foram dimensionados levando-se em conta a condição de não simultaneamente de uso
dos diversos aparelhos sanitários exceto para os chuveiros dos sanitários.
O conjunto de recalque foi dimensionado de modo a ser estabelecido um compromisso econômico
entre os diâmetros das tubulações de sucção e recalque e a potência da bomba, em função das
vazões de distribuição.
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5.2. INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
Foi previsto um sistema de ventilação para os trechos de esgoto primário provenientes de
desconectores e despejos de vasos sanitários, a fim de evitar a ruptura dos fechos hídricos por
aspiração ou compressão e também para que os gases emanados dos coletores sejam
encaminhados para a atmosfera.
5.2.1. Sistema de Coleta de Esgotos
O sistema de coleta de esgoto atuará conjuntamente: esgoto primário (vasos sanitários) e esgoto
secundário (demais aparelhos) as quais lançarão os efluentes até a caixa mais próxima.
Após.esta caixa os sistemas se unificam na rede coletora interna provida de poços de visita até a
fossa séptica com volume de 28,00 m³.
5.2.2. Características da Instalação
Procurou-se utilizar conexões entre os ramais de esgoto e os tubos de queda que permitam um
escoamento com pouco turbilhonamento, evitando-se o afogamento do fluxo anular nesses pontos,
o que provocaria sobre pressões e depressões internas indesejáveis e prejudiciais à integridade
dos selos hídricos dos desconectores adjacentes.
Foi previsto tubo de queda e caixa de gordura, separadamente, para os esgotamentos da cuba da
copa e dos wcs.
Evitou-se a passagem de tubulações de esgoto em locais de difícil acesso para inspeção ou para
desobstrução, bem como os locais que poderiam causar riscos à potabilidade da água de consumo
humano.
As tubulações, com diâmetros até 100 mm, serão em PVC série R, tendo as mesmas um traçado o
mais retilíneo possível, sem grandes deflexões, com caimentos de acordo com os previstos pela
Norma ABNT, sendo deixados pontos para possíveis acessos para desobstrução da rede, em caso
de entupimento, locados em pontos estratégicos.
As extremidades abertas dos tubos ventiladores foram projetadas de modo a emergirem, no
mínimo 30 em acima da cobertura e deverão dispor de Terminal de Ventilação ou um terminal em
Tê.
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5.2.3. Dimensionamento das Instalações
O dimensionamento das instalações foi feito de acordo com os critérios fixados pela norma "NBR8160 "Instalações Prediais de Esgotos Sanitários", baseados num fator probabilístico numérico que
representa a freqüência habitual de utilização, associada à vazão típica de cada uma das
diferentes peças e aparelhos sanitários da instalação em funcionamento simultâneo na hora de
contribuição máxima no hidrograma diário, conhecido como "unidade de descarga" (UHC - Unidade
Hunter de Contribuição).
Cada unidade de descarga corresponde ao despejo de um lavatório de residência equivalente à
vazão de 28 litros por minuto.
A vazão nos tubos de queda foi limitada de modo que, no máximo, 1/3 da secção seja preenchida
durante o escoamento, a fim de se evitar ruídos provenientes de afogamentos.
O dimensionamento desenvolveu-se de forma que os diâmetros não sejam descendentes no
sentido do escoamento, adotando-se 100 mm como diâmetro mínimo nos trechos que receberão
lançamentos provenientes de vasos sanitário.
5.3 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIOS
5.3.1 Características da Obra Quanto à Natureza da Ocupação e ao Risco de Incêndio.
Como a edificação em questão apresenta natureza de ocupação predominante do Forum pelos
critérios de classificação da lista de ocupações da Tarifa de Seguro Incêndio no Brasil apresenta o
equivalente ao risco "A" na classificação das especificações técnicas do Corpo de Bombeiros.
5.3.2 Sistema de Proteção por Extintores
Quanto à natureza do fogo a extinguir, a edificação enquadrou-se na Classe B, caracterizada por
fogo em materiais combustíveis comuns, tais como materiais celulósicos (madeira, tecido, algodão,
papéis) onde o efeito de "resfriamento" por água ou soluções contendo água é de primordial
importância, caracterizada por fogo em equipamento elétrico, onde a extinção deve ser realizada
com
material
não
condutor
de
corrente
elétrica.
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Em conseqüência, os tipos de extintores manuais adotados e suas respectivas capacidades
nominais, equivalente a 1 unidade extintora cada, foi o seguinte: pó químico seco.
O critério usado na determinação das quantidades foi baseado no conceito de unidade extintora,
conforme a regulamentação do Corpo de Bombeiros, sendo que para a classe de risco em questão,
cada unidade extintora deverá proteger uma área máxima de 250 metros quadrados.
Nas áreas inferiores a 50 metros quadrados admitiu-se a existência de apenas uma unidade
extintora.
Os extintores foram dispostos, tanto quanto possível, eqüidistantes entre si e distantes de maneira tal
que poderão ser alcançados de qualquer ponto da área protegida sem que haja necessidade de
serem percorridos, pelo operador, mais de 25 metros, como decorrência do risco da área a proteger.
Os extintores foram distribuídos racionalmente de modo a serem adequados à extinção dos tipos de
incêndio, dentro de sua área de proteção.
Foram consideradas unidades extintoras suplementares adequadas à natureza do incêndio,
independentemente da proteção geral.
5.3.3 Sistema de Proteção por Hidrante
Adotou-se o sistema de proteção com hidrantes internos e externos à edificação providos com
mangueiras flexíveis e esguichos de jato sólido de modo que todos os pontos da edificação possam
ser alcançados pela efetiva extensão da mangueira, limitada em 30 metros, no máximo da linha.
Esses hidrantes foram localizados na área de circulação dos riscos e pontos de acesso principais dos
riscos isolados protegidos, a saber: nas proximidades das portas externas às áreas que se quer
proteger, nas proximidades das escadas, nas saídas dos pavimentos elevados e nas proximidades
das paredes externas ou de divisões internas dos ambientes, não distando, em qualquer caso, mais
de 5 metros desses acessos.
A reserva de incêndio, ou seja, o volume de água destinado exclusivamente para alimentação de
sistema de proteção por hidrantes, ficará totalmente armazenada no reservatório superior.
A capacidade de reserva de incêndio, função da área construída a proteger e do número total de
hidrantes instalados no sistema suficiente para garantir o pleno suprimento de 03 hidrantes mais
desfavoráveis, considerados em uso simultâneo, durante 30 minutos, intervalo de tempo determinado
pelas normas do Corpo de Bombeiros do Estado do Acre.
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O sistema de hidrante será abastecido por bomba, pois a condição de pressão mínima na ponta do
requinte, 10 mca, não está sendo verificada somente por gravidade, fazendo-se necessário a
colocação de uma bomba de pressurização, instalada na rede para pressurizar os hidrantes. Seu
acionamento será através de botoeira.
Foram previstas válvulas de retenção nas tubulações de recalque imediatamente após a bomba de
modo a impedir o retorno de água pressurizada ao reservatório.
Após a partida do motor, o funcionamento da bomba só poderá ser interrompido por intervenção
manual, condicionando-se o conjunto a funcionar, em pleno regime, no maximo 30 segundos após a
partida.
A bomba de recalque da rede de hidrantes será utilizada exclusivamente para o combate a incêndio
com funcionamento totalmente independente. Terá potencia de 7.00 HP.
A rede de alimentação dos hidrantes, totalmente independente da rede de distribuição de água para
consumo, foi dimensionada para atender ao funcionamento simultâneo dos hidrantes mais
desfavoráveis, observando-se o diâmetro mínimo de75 mm (3").
Foi previsto o prolongamento da rede de incêndio até a entrada principal da edificação, cuja
extremidade terminará num registro de recalque situado no passeio, em caixa apropriada. Este
hidrante de passei é provido de um registro angular (igual ao empregado nos demais hidrantes) e
uma expedição com tampão de engate rápido, todos com 63 mm de diâmetro e outra extremidade
também provida de registro e conector Storz posicionada 70 cm acima do piso, com a finalidade de
utilização da água do reservatório inferior de água potável para combate a incêndio.
A rede de abastecimento será provida de válvula de retenção junto ao registro de recalque.
O registro de recalque externo terá acesso exclusivo do Corpo de Bombeiros, permitindo a
interligação de seus equipamentos com a rede predial de combate a incêndios, possibilitando o
bombeamento de sua água para a rede de hidrantes.
Por essa razão foi prevista a interposição de uma válvula de retenção à saída da linha adutora no
reservatório elevado voltada para o mesmo sentido do escoamento de modo a fazer com que a água
bombeada através do registro de recalque seja efetivamente transferida para os hidrantes.
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6. ESPECIFICAÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO
A instalação das tubulações deverá ser procedida de acordo com as normas da ABNT para
cada tipo particular de material empregado.
A firma instaladora deverá providenciar a prévia montagem e colocação das tubulações antes
da alvenaria, sempre que a estrutura de concreto, pelas suas características, assim o exigir.
É vedada a concretagem de tubulações dentro de colunas, vigas, lajes, tirantes e demais
elemento de concreto, aos quais fiquem solidários, sujeita às deformações próprias dessas estruturas
ou prejudiciais pelos seus esforços.
Quando houver necessidade imperiosa de passagem de tubulação por elementos estruturais,
deverá ser previamente deixado um tubo com bitola superior à do tubo definitivo antes do lançamento
do concreto, a título de camisa ou bainha, para que não fique solidário à estrutura. As passagens
deverão ser executadas de modo a permitir fácil montagem e desmontagem das tubulações, em
qualquer ocasião.
Toda tubulação metálica enterrada, será feita a proteção contra corrosão através de primer
asfáltico e fita Scotch Rap, ambos da (3M) e envelope de concreto 15 MPa.
Será permitido o alojamento posterior de tubulações em reentrâncias, encaixes ou passagens
de meio diâmetro (meia cana) projetados para esta finalidade desde que devidamente instaladas,
permitindo fácil acesso para reparos.
As tubulações embutidas em alvenaria serão fixadas pelo enchimento total do rasgo com
argamassa de cimento e areia no traço 1 :3; as de diâmetro superior serão fixadas por meio de
grapas de ferro redondo com diâmetro superior a 5 mm, em números e espaçamentos adequados
para manter o tubo firmemente em seu local.
Quando da instalação e durante a realização dos trabalhos de construção, os tubos deverão
ser vedados com bujões ou tampões suas extremidades correspondentes aos aparelhos e pontos de
consumo, para serem removidos quando de sua instalação, sendo vedado o uso de buchas de papel,
pano ou madeira.
6.1. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
Antes de se executar qualquer tipo de solda às extremidades do tubo de PVC deverão ter
sido cortadas em seção reta (esquadro) ter suas rebarbas removidas com linha fina em meia
cana e ter os furos escareados corretamente.
Os testes de estanqueidade, conforme a NBR 5626 deverão ser efetuados antes do
revestimento da alvenaria e pelo menos 24 horas depois do término do serviço.
As superfícies a serem soldadas deverão ser previamente lixadas, removendo totalmente
sujeiras, gorduras e óxidos existentes, que poderiam impedir a boa aderência da solda.
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Os reservatórios deverão ter suas paredes laterais, cobertura e fundo revestidos
internamente com argamassa de cimento e areia de traço 1:3 com adição agente
impermeabilizante adequado.
O interior dos reservatórios deverá ter paredes lisas com cantos chanfrados por planos a
45 graus e largura mínima de 20 cm, tendo em vista impedir a deposição de resíduos e
acumulação de limo, além de facilitar a limpeza.
O fundo dos reservatórios deverá ter declividade mínima de 1:100 na direção da saída da
água, para se evitar a decantação de substâncias sólidas eventualmente transportadas pelo
alimentador predial.
As tampas de inspeção do reservatório inferior deverão estar a pelo menos 20 cm acima
do nível do piso circundante, cuja superfície externa deverá ser impermeabilizada e dotada de
declividade mínima de 1 % nos sentidos das bordas, de modo que o reservatório inferior não
sirva de ponto de drenagem nas águas residuais ou estagnadas em sua volta.
A conexão das bombas hidráulicas aos motores elétricos, deverão ser cuidadosamente
executadas, por meios de uniões flangeadas, estando as partes rigorosamente alinhadas, de
modo a se evitar quaisquer excentricidades na coincidência dos eixos respectivos, o que
acarretaria em redução do rendimento do conjunto e comprometimento da vida útil das partes
móveis.
O amortecedor de vibração deverá ser instalado a jusante das bombas de recalque por
meio de flanges ou de roscas, não podendo ser comprimidos, estirados, torcidos ou flexionados
quando de sua fixação, devendo trabalhar livres de quaisquer esforços advindos da tubulação,
que para tanto deverá ser convenientemente ancorada logo após o amortecedor, no extremo
oposto à fonte de vibração.
A ancoragem não deverá ficar vinculada ao equipamento de recalque e nem a sua base.
A tubulação de recalque deverá ser seccionada no comprimento exato para interposição
do amortecedor, de acordo com seu diâmetro nominal, conforme orientação dos fabricantes.
6.1.1 TESTE DE ESTANQUEIDADE DE ÁGUA FRIA
Rara execução dos testes de estanqüeidade os trechos ,a serem testados deverão estar
tamponados e a tubulação e suas conexões estar expostas em toda a sua extensão, não
devendo ter sido aplicada pintura ou qualquer forma de recobrimento, junto às conexões e
válvulas e registros.
Deverá ser aplicado o teste hidrostático através de bomba com reservatório de água, na
temperatura ambiente, até que atinja a pressão de teste conforme abaixo:
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Aplicar uma pressão 50 % maior que máxima pressão estática de serviço indicada no
Projeto ou Memorial Descritivo, não devendo porém a pressão de teste ser menor que 4 kgf /
cm2.
Após chegar a esta pressão a válvula esfera posicionada na saída da bomba deverá ser
fechada, a sua alavanca ser travada e a bomba retirada do local.
Feito isto, a pressão deverá ser mantida por 6 horas, devendo a linha ser percorrida neste
período, por várias vezes, em busca de. pequenos vazamentos, se necessário com auxílio de
lanterna.
Verificar que o manômetro deverá ter certificado de aferição, com prazo de validade em
dia, com as seguintes características:
7) Fundo de escala 7 Kgf / cm2 e diâmetro externo de 100 mm (4").
Preencher as Folhas de Testes de Estanqüeidade, com as devidas assinaturas. A Construtora
deverá inserir o seu logotipo e o da Instaladora.
OBSERVAÇÕES:
Para se evitar a formação de bolhas de ar, o processo de enchimento da rede deve ser lento.
No ponto mais elevado do trecho a ser testado, recomenda-se deixar uma válvula esfera para
controlar a saída do ar, que está contido na tubulação. Quando parar de sair borbulhas, fechar a
válvula e iniciar a pressurização.
6.2. INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIOS
Antes de se executar qualquer junta soldada, as extremidades dos tubos em PVC deverão
ter sido cortadas em seção reta (esquadro) em morsa apropriada e apresentarem extremidades
perfeitamente chanfradas em 15 graus numa extensão de 5 mm com uma lima, para facilitar o
encaixe das partes removendo-se todas as rebarbas remanescentes dessa operação.
As superfícies a serem soldadas deverão ser previamente limpas com estopa branca,
lixadas com lixa número 100 até tirar todo o brilho original para aumentar a área de ataque do
adesivo e receber um banho de solução limpadora para eliminação das impurezas e gorduras
que poderiam impedir a ação do adesivo.
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As profundidades das bolsas deverão ter sido marcadas nas pontas dos tubos e o adesivo
deverá ser aplicado, sem excesso, primeiro na bolsa e depois na ponta do tubo, perdendose
imediatamente a montagem da junta pela introdução da ponta do tubo até o fundo da bolsa
observando a posição da marca feita na ponta como guia.
Antes de se executar qualquer junta elástica (ponta e bolsa com anel de borracha) as
extremidades dos tubos em PVC deverão ter sido cortadas em seção reta (esquadro) em morsa
apropriada e terem extremidades perfeitas chanfradas em 15 graus numa extensão de 5 mm com
lima, para facilitar o encaixe, removendo-se todas as rebarbas existentes.
As superfícies deverão ser previamente limpas com estopa branca, com especial cuidado
na virola da bolsa, onde irá se alojar o anel de borracha.
As profundidades das bolsas deverão ter sido marcadas nas pontas dos tubos,
procedendo-se a imediata acomodação do anel de borracha na virola e aplicação de pasta
lubrificante adequado, sendo vedada a utilização de óleos ou graxas que poderão atacar o anel.
Nas conexões, as pontas deverão ser introduzidas até o fundo das bolsas. No caso de
canalizações expostas, deve-se recuar 5 mm com a ponta após a introdução total e no caso de
canalizações embutidas, o recuo deverá ser de 2 mm, tendo como referência a marca
previamente feita na ponta do tubo. Esta folga se faz necessária para possibilitar a dilatação e
movimentação da junta.
Quando enterradas as tubulações deverão ser assentadas em terreno resistente, em vala
0,30 m mais larga que o diâmetro do tubo, com fundo devidamente compactado ou apiloado ou
lastro de concreto magro com 5 cm de espessura.
O recobrimento mínimo da vala deverá ser 0,50m sob o leito de vias trafegáveis e 0,30m
nos demais casos e seu reenchimento se fará em camadas sucessivas de 10 cm, bem apiloadas
e molhadas e isentas de entulho, pedras, etc ...
As caixas de esgoto terão canaletas em meia-cana e fundo em cimento liso queimado.
As tampas de esgoto terão isolamento/vedação contra saída de gases ou mau cheiro.
Na ligação das tubulações de PVC com caixa de inspeção em alvenaria, deverá ser
aplicado plástico adequado à superfície, iniciando em seguida a vedação da ligação com a caixa
de inspeção.
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As tubulações deverão passar a pelo menos 10 cm de qualquer baldrame ou fundação, a
fim de evitar a ação de recalques.
As valas abertas no solo para assentamento de tubulações só poderão, ser fechadas após
verificação pela fiscalização das condições das juntas, declividades, impermeabilizações, etc...
O espaçamento máximo dos apoios, suportes ou braçadeiras em tubulações de esgotos
horizontais nos trechos aparentes ou dentro de forros falsos deverá ser igual a 10 vezes o
diâmetro da canalização, para tubos de queda essa distância é constante e igual a 2,0m.
A execução da abertura de entradas em caixas sifonadas em PVC deverá ser feita com
furadeira elétrica com broca de 6 mm, fazendo-se furo ao lado de furo ao longo de todo o
contorno interno da entrada e.,rasgando as rebarbas remanescentes com linha cana ou rasqueta.
Os tubos de queda em PVC Série R deverão ser executados exclusivamente com juntas
elásticas, dada a considerável dilatação térmica a que estão sujeitos tendo em vista a sua
extensão, de modo que não sofram danos causados pela movimentação da estrutura do prédio
ou por outras solicitações mecânicas, com o devido ancoramento.
Os tubos aparentes em locais sujeito a impactos deverão ser executados em ferro fundido.
Nos pés de colunas de Esgoto, Águas Servidas e de Gordura, deverão ser instalados
joelhos de PVC de 87°30', apoiados em berço de con creto de 15 MPa.
Os tubos de ventilação em geral e ramais de esgoto, em trechos horizontais, com tubos
até Ø 100 mm, deverão ser em PVC soldável rígido branco.
Nas mudanças de direção dos tubos de queda tais como deslocamentos de coluna e
desvios, só deverão ser empregadas curvas de raio curto e vedado a prática de se curvar a
tubulação a força ou por meio de maçarico.
Os tubos ventiladores primários deverão emergir, no mínimo 30 cm acima da cobertura
das edificações, conforme imposição de norma, tendo em vista o tipo de cobertura apresentado
pelo prédio em questão.
Não será permitida a substituição de junções simples, ligadas a joelhos de 45° graus, por
te sanitários e nem junções duplas, ligadas a joelhos 45 graus, por cruzetas sanitárias, na
interconexão de ramais de esgoto com tubos de queda, devido à perturbação no fluxo
anular que seria introduzida, provocando o afogamento na seção.
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Todos os ralos sifonados, terão porta grelhas e grelhas redondas em aço inox, com
dispositivo anti-inseto.
Todas as tampas de inspeção serão em concreto armado (esgoto, águas servidas, águas
pluviais e caixa de gordura), vedação em elastômero de Polietileno/Polipropileno, contra mau
cheiro e com resistência conforme tipo de tráfego.
Os tubos horizontais da rede de esgoto deverão ser executados com declividade indicada
em projeto.
Não serão permitidas conexões em bolsas instaladas no sentido inverso ao fluxo, exceto
nas conexões tipo bolsa / bolsa explicitados no projeto.
As tubulações deverão ser suportadas adequadamente, através de suportes exclusivos
para essa finalidade.
Os drenos de ar condicionado, tipo split, fancolete ou tipo janela, deverão ser
encaminhados aos ralos sifonados mais próximos, e deverão ser isolados termicamente, em todo
trecho horizontal e vertical, mesmo em trechos embutidos em alvenaria.
6.2.1 TESTE DE ESTANQUEIDADE
Ensaios com água
O ensaio deve ser aplicado à instalação como um todo ou por seções.
No ensaio da instalação como um todo, qualquer abertura deve ser convenientemente
tamponada exceto a mais alta, por onde deve ser introduzida água até o transbordamento da
mesma por essa abertura e mantida por um período mínimo de 6 horas, devendo ser observado
por várias vezes o trecho em teste, observando-se possíveis vazamentos ou infiltrações através
de lajes.
Nota: Este ensaio pode ser realizado desde Que a pressão estática resultante no ponto mais
baixo da tubulação não exceda a 60 Kpa (6 m.c.a.).
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No ensaio por seções, cada uma com uma altura mínima de 3 metros e incluindo no mínimo 1,5
metro da seção abaixo, deverá ser, enchida com água pela abertura mais alta do conjunto,
devendo as demais aberturas, serem convenientemente tamponadas. A pressão deve ser
mantida por um período mínimo de 6 horas.
No ensaio por seções a pressão resultante no ponto mais baixo da tubulação não deve exceder
a 60 Kpa (6 m.c.a.).
O limite máximo de 60 Kpa (6 m.c.a.), deve ser ultrapassado sempre que for verificado pela
análise do projeto, que um entupimento em um trecho da tubulação pode ocasionar uma
pressão superior a esta.
Após as conclusões dos testes de estanqueidade, fazer o preenchimento das folhas de Testes
de Estanqueidade com as devidas assinaturas.
6.3. INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIOS
Tubos em aço carbono preto com costura, conforme norma NBR-5580, (M) tipo médio
com conexões classe 10, rosca "BSP" até o Ø 2 ½” e para diâmetros maiores que Ø 2 ½”
utilizar solda (tubos e conexões).
REF: Tubos de marca APOLO; Conexões roscáveis em ferro maleável classe 10, TUPY.
Conexões soldáveis em aço carbono forjado sem costura, com pontas biseladas para solda,
SCH 40, da ASCOVAL, NIAGARA, CONFORJA, MASCOTE.
As instalações prediais de prevenção e combate a incêndios foram projetadas
rigorosamente dentro das normas e imposições do Corpo de Bombeiros do Estado de Acre,
tendo sido o respectivo projeto encaminhado e aprovado pelo departamento competente e,
como tal, deverá ser fielmente executado.
Somente serão aceitos materiais e equipamentos previamente aprovados pelo Corpo de
Bombeiros e tecnicamente indicados para a função a desempenhar no sistema, sendo vedada
sua substituição por outros não testados ou submetidos à análise e aprovação por parte do
órgão competente, ou que não atendam às especificações técnicas constantes do presente
memorial.
Os extintores manuais deverão ser instalados com seu ponto de fixação a 1,60 m, no
máximo, do piso acabado, apoiados ou suspensos em suportes adequados, nos pontos
previstos no projeto executivo.
É vedado intercambiar extintores de tipos diferentes em suas posições, pois protegerão
áreas de riscos diversos, com diferentes naturezas de fogo a extinguir, pois cada variedade de
extintor tem uma aplicação característica, prevista no projeto.
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Os extintores deverão apresentar obrigatoriamente o Selo de Conformidade do
INMETRO e de seu Organismo de Certificação.
Os extintores deverão ter sua carga renovada ou verificada nas épocas e condições
recomendadas pelos respectivos fabricantes.
Os extintores manuais não poderão ficar apoiados diretamente no piso, devendo estar no
mínimo 0,20 m deste, de modo a não receber água de lavagem do piso.
Os extintores e hidrantes deverão ser obrigatoriamente sinalizados de acordo com as
instruções do Corpo de Bombeiros, adotando-se o seguinte critério de cores: amarelo para
válvulas de retenção, registros de paragem, etc , e vermelho para a tubulação, nos trechos em
que correr aparente. Os demais extintores e hidrantes terão sinalização opcional, abrigos dos
hidrantes, entretanto, deverão ser pintados em vermelho e caracterizados com o dístico
"Incêndio".
Os abrigos dos hidrantes não poderão ter portas providas de fechaduras; as portas dos
abrigos deverão estar situadas nas partes mais largas dos abrigos, não aceitando-se a abertura
de portas pelas laterais.
A canalização da rede de hidrantes será executada com tubo de aço carbono preto com
costura, conforme NORMA NBR 5580 - M (MÉDIO), com conexões roscáveis de ferro maleável
Classe 10 da TUPY devendo obedecer aos critérios técnicos de execução constantes das
normas da NBR 13.714 - 2000.
O registro de recalque situado no passeio deverá ser encerrado numa caixa de alvenaria
dotada de tampa metálica, identificada com a palavra "incêndio", com dimensões de 0,40m x
0,60m. A expedição do registro de 63 mm (igual ao utilizado nos demais hidrantes) deverá estar
voltada para cima, em ângulo de 45 graus e dotada de engate rápido e tampão, ficando no
máximo a 15 cm de profundidade em relação ao piso do passeio.
6.3.1 TESTE HIDROSTÁTICO
As canalizações em aço galvanizado deverão resistir a uma pressão, no mínimo, 50% maior
que a pressão máxima de trabalho do sistema. As conexões, registros, válvulas e demais peças
deverão ser convenientemente instaladas para não prejudicar o integral aproveitamento das
canalizações e deverão possuir resistência igualou superior à exigida para os tubos.
As instalações deverão ser executadas de forma a evitar sua danificação acidental, possibilitar
sua inspeção e permitir a rápida execução de eventuais reparos.
Após o término da execução da instalação, o sistema deverá ser submetido a uma pressão
hidrostática c;n prova igual a uma vez e meia a pressão nominal da bomba de recalque, e ao
máximo de 140 mca, 1400 Kpa ou 14 Kgf/cm2, durante seis horas interruptas, sem apresentar
vazamentos.
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As pressões e vazões indicadas nas plantas deverão ser verificadas para cada um dos
hidrantes do sistema, medidas nos requintes respectivos, por meio de "tubo de Pitot"
apropriado.
Não serão tolerados quaisquer vazamentos no Sistema. As pressões hidrostáticas são medidas
nos pontos mais baixo dos setores em testes, no caso, considerando-se o reservatório de
Incêndios na parte superior.
A área ao redor dos hidrantes, bem como as vias de acesso aos mesmos deverão estar sempre
desobstruídas e livres de qualquer material ou equipamento.
As caixas de hidrante de hidrante serão em fibra de vidro (90x60x17), com viso r de vidro na
porta # 4 mm, da NEW BRASIl, quando expostas às intempéries, ou em chapa de aço
decapada com 1 demão de primer e 2 (duas) demãos de tinta esmalte sintética ou Poliuretano
na cor Vermelha, com visor de vidro na porta # 4 mm, da BUCKA SPIERO ou KIDDE RESMAT
PARSCH.
6.4.1 TESTE HIDROSTÁTICO
Ensaios com água
O ensaio deve ser aplicado à instalação como um todo ou por seções.
No ensaio da instalação como um todo, toda abertura deve ser convenientemente tampo nada
exceto a mais alta, por onde deve ser introduzida água até o transbordamento da mesma por
essa abertura e mantida por um período mínimo de 6 horas, devendo ser observado por várias
vezes o trecho em teste, observando-se possíveis vazamentos ou infiltrações através de lajes.
Nota: Este ensaio pode ser realizado desde que a pressão estática resultante no ponto mais
baixo da tubulação não exceda a 60 Kpa (6 m.c.a.).
No ensaio por seções, cada uma com uma altura mínima de 3 metros e incluindo no
mínimo 1,5 metro da seção abaixo, deverá ser, enchida com água pela abertura mais alta do
conjunto, devendo as demais aberturas, serem convenientemente tamponadas. A pressão deve
ser mantida por um período mínimo de 2 horas.
No ensaio por seções a pressão resultante no ponto mais baixo da tubulação não deve
exceder a 60 Kpa (6 m.c.a.)
O limite máximo de 60 Kpa (6 m.c.a.), deve ser ultrapassado sempre que for verificado
pela análise do projeto, que um entupimento em um trecho da tubulação pode ocasionar uma
pressão superior a esta.
Após as conclusões dos testes, preencher a Folha de Testes de Estanqüeidade com as
devidas assinaturas.
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7. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - DIVERSOS
A presente especificação tem por objetivo estabelecer as características dos materiais e
equipamentos a serem utilizados na execução das instalações do Forum.
Caberá a Construtora responsável pela obra, assegurar que os materiais e
equipamentos estejam estritamente de acordo com o especificado em Memorial e/ou Projetos.
Não serão aceitos materiais ou equipamentos fora do especificado, cabendo a
Construtora em caso de dúvida esclarecer ou sugerir alterações, através de carta protocolada,
encaminhada a Fiscalização do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, com antecedência.
Caso a Construtora por razão de força maior venha pleitear a substituição de um modelo
ou marca especificada, deverá ser levada em consideração no pleito os valores monetários
envolvidos, ou seja, ser feito um balanço de débito e crédito, ou o que chamamos de "Moeda
de Troca".
Este custo deverá ser apresentado em planilha orçamentária elaborada em Excel,
contendo os custos unitários de material e mão de obra, com os respectivos custos totais.
A especificação deverá ser clara e precisa e a planilha além dos custos e quantidades,
deve indicar separadamente os ambientes e/ou locais envolvidos.
A resposta da Fiscalização do SESI-SENAI com relação ao pleito de substituição de
especificação, também . será através de carta encaminhada ao responsável pela Construtora,
ressaltando-se que fora deste procedimento não serão aceitas substituições.
A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos será feita no canteiro da obra
por processo visual e dimensional, podendo, entretanto ser feita na fábrica ou em laboratório,
por meio de ensaios. Neste caso, o fornecedor ou fabricante deverá avisar com antecedência a
data em que a inspeção poderá ser feita.
Para os recebimentos dos materiais e equipamentos, a inspeção deverá conferir a descrição
constante da nota fiscal ou guia de remessa, com o respectivo pedido de compra, conforme as
especificações de materiais.
A inspeção visual para recebimento dos materiais e equipamentos constituir-se-g basicamente,
do cumprimento das seguintes atividades:
- verificação das quantidades;
- verificação das condições dos materiais e o estado de conservação;
- designação das áreas de estocagem e preservação dos materiais e equipamentos.
Caso algum material ou equipamento não atenda as atividades acima indicadas, deverá ser
rejeitado.
Quanto à estocagem dos materiais e equipamentos, a Empreiteira deverá verificar,
quando os mesmos forem empilhados, se o material que ficar embaixo suportará o peso
colocado sobre ele, bem como a distância entre suportes, ou exposição ao Sol e intempéries,
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para que não venha ocorrer deformações ou alterações nas suas características originais.
Os tubos deverão ser estocados em prateleiras, separados por diâmetros e tipos
característicos, sustentados por tantos apoios quanto forem necessários, para evitar
deformação pelo peso próprio.
Os mesmos devem ficar abrigados ou permanentemente cobertos por lonas impermeáveis,
para não sofrerem danos por ação das intempéries.
7.1 Tubos e conexões de PVC marrom CI. 15 (rígido tipo pressão - Água Potável )
(Tubos de PVC rígido marrom soldável, série A, pressão de serviço classe 15)
Conexões em PVC rígido soldável, com pressão de serviço de 7,5 Kgf/cm2, série A, classe15. '
Para pontos onde serão conectados metais, tais como ligações flexíveis, torneiras, registros e
etc, as conexões serão reforçadas com anel metálico com buchas metálicas de bronze ou latão.
Obs: 1) Não será admitida a mistura de marcas para interligações de tubulações, em um
mesmo sistema, mesmo que seja entre as aprovadas.
Caso seja constatado este fato, toda a troca e custos envolvidos ocorrerão por conta da
Construtora.
FABRICANTE: TIGRE e AMANCO (exceto para a Solução Limpadora e o Adesivo para PVC,
que devem ser da TIGRE).
7.2 Tubos e conexões de PVC rígido para Esgoto e Águas Servidas
Tubos e conexões do tipo Esgoto Predial, Reforçado, (Série R), conforme indicação em projeto
até 100 mm , ou linha VINILFORT ou COLEFORT / TCC para Ø > que 150 mm até 400 mm.
FABRICANTES: TIGRE E AMANCO / FORTILlT.
7.3 Ligações de descarga a bacias sanitárias:
Tubos de PVC com adaptadores / joelho azul
FABRICANTE.S: TIGRE E AMANCO / FORTILlT.
7.4 Tubos e conexões de ferro fundido para esgoto e águas servidas:
Linha Predial SMU e Sistemas de Drenagens de Águas Pluviais Indicadas para locais onde o
conforto acústico é importante, tais como Estúdios de Rádio e TV, Dormitórios e Salas de
Aulas, caso indicado em proieto.
- Curvas de "pé de colunas" para prumadas de Esgoto, Águas Pluviais e Servidas;
- Conexões de PVC, tipo HL, bolsa/bolsa.
Observação: Todas as bolsas devem vir com anéis de borracha.
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7.5 Registros e metais
Serão de bronze fundido ou forjado, fabricados de acordo com as Normas Brasileiras
ou Internacionais, devendo acompanhar, quando aparentes, a linha de acabamento
especificada pelo Projeto Arquitetônico.
Quando aparentes, ou embutidos em Casas de Bombas, de Máquinas os mesmos
serão do tipo Gaveta, com acabamento tipo Bruto, com volantes.
Fabricante: DECA, DOCOL, MIPEL, SAINT GOBAIN - (Vide Caderno de Arquitetura
para registros com acabamentos).
7.6 Válvulas de Retenção
Vertical, horizontal tipo portinhola, Duo-Check ou de Crivo, serão de bronze, com
bujão de inspeção, tipo vertical ou horizontal, vedação metal contra metal.
Fabricante: DECA, DOCOL, MIPEL, NIAGARA.
7.7 Torneiras de bóia (mecânicas)
Serão do tipo compensado, reforçado, com vazão total, rosca do tipo macho, com bóia
de chapa de cobre ou plástica com volume suficiente para dar pressão à vedação.
Fabricante: DECA, NIAGARA, SAINT GOBAIN, CASA DA BÓIA, RIO.
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7.8 Bóias de Nível e Eletro-bombas
7.8.1 Bóias de Níveis Elétricas a 3 fios com 1 NA + 1 NF: Tipo ENH - 10
Fabricação: FLYGHT, ABS, SPV, MAR-GIRIUS.
7.8.2 Eletro Bombas, Centrífugas, com rotor em Bronze Recalque para Água Potável e
Incêndio.
Fabricantes: KSB MEGABLOC DARKA.
8. EQUIPAMENTOS PARA INCÊNDIO
8.1 Extintores
Serão manuais, com capacidade indicada no projeto, aprovados pelo Corpo de
Bombeiro, fabricados de acordo com as suas exigências.
Quando fixados em paredes, a altura máxima da parte superior do extintor não devem
ultrapassar 1,60 m do piso acabado.
Deverá ser colocado sobre cada extintor, uma placa em alumínio ou aço escovado, com a
inscrição "Extintor, mais a indicação do Tipo do Extintor", conforme detalhe de Arquitetura.
Nas garagens, além da especificação acima, deverá ser executada a marcação de piso e
pilar, se for o caso.
Para maiores detalhes verificar os Memoriais de Arquitetura e de Proteção de Combate à
Incêndio, bom como o Projeto Aprovado no Corpo de Bombeiros.
Fabricação: BUCKA SPIERO, RESMAT PARSH, EXTINSUL, SIPEC.
8.2 Caixas de Hidrantes
Áreas externas ao tempo ou para Regiões Litorâneas
Serão em fibra de vidro, pintados com esmalte em vermelho, podendo aparentes. No caso de
colocação embutida, a porta deverá ter uma altura regulável, com visor de inspeção de vidro de
4 mm, com a inscrição "incêndio". As portas devem ser reforçadas, conter trincos e ventilação.
As caixas serão de embutir ou sobrepor, conforme detalhe de arquitetura.
Será previsto suporte giratório para abrigar mangueira de 0 38 mm com 1 lance de 30.00
m de comprimento, conforme Projeto aprovado junto ao Corpo de bombeiros.
Deverá ser colocado sobre cada hidrante, uma placa de identificação, com a inscrição
"hidrante", conforme detalhe de arquitetura.
Nos estacionamentos, garagens e áreas externas, além da especificação acima, deverá
ser executada a marcação de piso e/ou pilar, conforme Decreto do Corpo de Bombeiros local.
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Para maiores detalhes, verificar os Memoriais de Arquitetura e de Proteção e Combate à
Incêndio
Fabricantes: Caixas em fibra de vidro: MOLDE, IPE FIBER, NEW BRASIL
8.2.1 Componentes das Caixas de Hidrantes
Cada caixa de hidrante será equipada com os seguintes elementos:
- As mangueiras serão de fibra de algodão, com revestimento interno
de borracha, pressão de ruptura de 28 Kgf/cm2, 0 38 mm com
comprimento de 30 metros, sendo em lance de 1 X 30,0 metros,
Modelo Sintex N, do Tipo 2. conforme NBR 11861/0ut 98.
Fabricante: KIDDE RESMAT PARSH / BUCKA SPIERO
- suporte simples para mangueiras tipo basculante em fibra de vidro.
- válvula angular 45° em latão ASTM-B-30, com volan te em aluminío,
vedação em neoprene, pressão de serviço 10kgf/cm2; com Ø 2 ½"
com rosca BSPT Ø 2 ½" ( com 11 fios de rosca por polegada).
- adaptador storz em latão ASTM-B-30, no diâmetro 2 ½" X 1 ½", com
vedação em neoprene, pressão de serviço 16 kgf/cm2;
- esguicho tipo jato pleno em latão ASTM-B-30, entrada storz de ½" e
requinte de Ø 16 mm, com vedação em neoprene;
- chave para conexão storz, em latão no diâmetro 2 ½" X 1½",
- tampão storz Ø 1 ½", com corrente, em latão ASTM-B-30, com
vedação em neoprene, com corrente.
Fabricantes: BUCKA SPIERO, KIDDE RESMAT PARSCH, DOCOL.
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9 CAIXA DE GORDURA, PASSAGEM E AREIA
Será de alvenaria de tijolos maciços, provida de tampa de concreto armado de fechamento
hermético.
Fabricante: Em alvenaria
10 OUTROS FABRICANTES APROVADOS
10.1
Ligações de Válvulas de descarga a bacias sanitárias
Fabricante: TIGRE, AMANCO
10.2 Ligações Flexíveis de 30 e 40 cm
Reforçadas, com malha externa de aço trançada, para ligação de torneiras de bancada, caixas
acopladas, para água fria e quente.
Fabricantes: DECA, CLODAL.
11. MATERIAIS A SEREM USADOS NAS TUBULAÇÓES
11.1. Água Fria
Cavalete PVC Marrom Soldável
Alimentador de torneiras de jardim
PVC Marrom SSoldável
Sucção e recalque (da Bomba) PVC Marrom Soldável
Extravasor e limpeza dos reservatórios PVC Marrom Soldável
Barrilete de aparelhos comuns PVC Marrom Soldável
.
Barrilete de válvulas de descarga PVC Marrom Soldável .
Colunas de aparelhos comuns PVC Marrom Soldável
11.2. Esgoto
Esg. Primário
PVC Reforçado Série R até Ø150mm ) PVC Reforçado, Série R
Esg secundário
PVC Reforçado Série R até Ø150mm ) PVC Reforçado,
Esgoto primário (área externa) VINILFORT ou COLEFORT/TCC Série R
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11.3 Ventilação
Colunas PVC Rígido Esgoto
Ramais PVC Rígido Esgoto .
11.4. NOTAS GERAIS
- Materiais de acabamento de louças e metais, verificar caderno de
especificações de Arquitetura;
- Torneiras para jardim e lavagem de acionamento restrito em latão
cromado DOCOL 20000906; ou o especificado em Arquitetura.
- Duchas higiênicas DECA, DOCOL com acabamento definido pela
Arquitetura;
- Válvulas para mictórios tipo PRESMATIC, DOCOL ou DECA ou
conforme Caderno de Arquitetura;
Rio Branco-AC, 14 de julho de 2010.
--------------------------------------------------------------------------RESPONSAVEL TECNICO
Francisco Airton Lucena
Engenheiro Civil, CREA 2639/D-AC.
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MEMORIAL DE INSTALAÇÕES