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Fluxo de Caixa
FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa é o instrumento que permite a pessoa de finanças planejar, organizar,
coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado
período.
captação
Administração Financeira
aplicação
de recursos
distribuição
Dilema do Administrador Financeiro  Liquidez versus Rentabilidade
CONCEITOS
Fluxo de caixa – previsão de: ingressos  desembolsos
OBJETIVO BÁSICO
CAPTAR
EMPRÉSTIMO
?
ou
APLICAR
EXCEDENTES
?
CARACTERÍSTICAS
Fluxo de caixa:
Cash flow
Orçamento de caixa
Fluxo de recursos financeiros
Fluxo de capitais
Fluxo monetário
Movimento de caixa
Pode-se caracterizar o fluxo de caixa da seguinte forma:
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Fluxo de Caixa
Tesoureiro
Dinheiro
Caixa
Duplicatas
Aplicações no
Merc Financeiro
Bancos
a Receber
a Pagar
Outra representação simples do fluxo de caixa:
Caixa
Ingressos
Desembolsos
1, 2, 3, ..., n
1, 2, 3, ..., n
Principais entradas e saídas financeiras do caixa:
Vendas
Recursos
Recursos
Vendas
a Vista
Próprios
de Terceiros
a Prazo
Ingressos
Mercado
Financeiro
Caixa
Ativo
Permanente
Custos de
Investimentos
Amortizações
Operações
Principais capitais que fluem na empresa:
Capitais (recursos) Próprios:

Recebimento das vendas de produtos

Capital dos sócios ou acionistas
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Fluxo de Caixa
FATORES QUE INTERFEREM NO FLUXO DE CAIXA
A projeção do fluxo de caixa depende de vários fatores:

Tipo de atividade econômica;

Porte da empresa;

Processo de produção e comercialização; etc.
INGRESSOS E DESEMBOLSOS DE CAIXA
Em geral os ingressos de caixa ocorrem em intervalos que podem ser regulares ou não.
Uma parte dos ingressos deveria permanecer em forma de lucro. Se esses não forem
distribuídos aos acionistas, pode-se reduzir os financiamentos externos.
Quais as principais fontes de financiamento externas à empresa?
Os desembolsos podem ser:

Regulares

Periódicos

Irregulares
PRINCIPAIS INGRESSOS E DESEMBOLSOS DE CAIXA
Vendas
a Vista
Capitais
Próprios
Cobranças de
Vendas à Prazo
Capitais
de Terceiros
Caixa
(Disponível)
Investimentos
Amortizações
Operações
Ativo
Permanente
Empréstimos
Custos
Operacionais
Mercado
Financeiro
Financiamentos
Despesas
Operacionais
FALTA DE RECURSOS
Causas da falta de recursos na empresa

Fatores internos

Fatores externos
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Fluxo de Caixa
Alterações nos saldos de caixa
Fatores internos

Alteração na política de vendas

Decisões na área de produção

Política de compras

Política de pessoal
Fatores externos



Se houver uma recessão na atividade econômica, o que o administrador financeiro
pode fazer?

Política de crédito

Cobrança de títulos

Nível de estoques

Nível de produção
Se houver uma expansão?

Atraso dos clientes

Alteração de relação oferta x procura (a empresa necessita de mais capital de giro)

Problemas com fornecedores (atraso)
Alteração na política tributária
Quantos fluxos de caixa uma empresa bem administrada deveria ter?
Se há uma previsão de falta de recursos, o que administrador financeiro poderia fazer?
FLUXO DE CAIXA ATRAVÉS DE ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
O administrador deve efetuar uma análise periódica da estrutura de capital da empresa, ou
seja, a relação capital próprio versus de terceiros.
O homem de finanças pode fixar a estrutura de capital adequada para a empresa em função
do fluxo de ingressos e de desembolsos do caixa. Por exemplo: se há uma previsão de excesso
de desembolso ou falta de ingressos, a empresa precisaria recorrer a recursos externos,
alterando a relação capital próprio versus capital de terceiros.
A empresa pode ter como objetivo maximizar a rentabilidade, os lucros, minimizar os custos,
etc.
Esses objetivos podem ser medidos através de indicadores econômico-financeiros, e deve ser
projetado e acompanhado tanto no curto quanto longo prazo.
Esses indicadores se propõem a:

Estabelecer relação entre os dados econômico-financeiros da empresa;

Determinar os pontos estrangulamento e de desequilíbrio de empresa;

Utilizar os dados internos e externos da empresa;

Comparar os dados obtidos com os padrões pré-fixados pela empresa; e

Constatar o progresso ou o retrocesso da empresa.
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Fluxo de Caixa
ANÁLISE DE INDICADORES

Por índice;

Por tendências; e

Por ponto de equilíbrio.
CONCLUSÃO: Para se alcançar os índices desejados o fluxo de caixa é fundamental para as
organizações.
ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
PLANEJAMENTO
SFC = SIC + I - D
Onde:
SFC
SIC
I
D
=
=
=
=
SALDO FINAL DE CAIXA
SALDO INCIAL DE CAIXA
INGRESSOS
DESEMBOLSO
Importância
Antecipou a falta ou o excesso de caixa. Também, nos casos de empréstimos, os fluxos de
caixas são exigidos pelos bancos (principalmente de pequenas e médias empresas).
Prazo de Planejamento
Depende do tamanho e do ramo de atividade da empresa. Em geral, quanto mais oscilação na
atividade, menor o prazo.
Para planejamentos de longo prazo dispensam-se detalhes.
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Fluxo de Caixa
Principais elementos envolvidos no fluxo de caixa
Aumentos
de Capital
Compras
de Ativos
Outros
Ingressos
Outros
Desembolsos
DESEMBOLSOS
Despesas
com Vendas
DESEMBOLSOS
Vendas
de Ativo
OPERAÇÕES
FINANCEIRAS
Folha de
Pagamento
FLUXO DE
CAIXA
Vendas
a Prazo
INGRESSOS
Fornecedores
INGRESSOS
Vendas
a Vista
Informações úteis para elaboração do fluxo de caixa

Projeção de vendas a vista e a prazo;

Estimação das compras;

Levantamento do contas a receber e a pagar;

Determinação de periodicidade do fluxo de caixa; e

Orçamento dos demais ingressos e desembolsos.
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL
Composto somente por itens operacionais.
Uma atenção especial deve ser dada às vendas a prazo e, se houver, ao desconto de
duplicatas.
Desembolsos operacionais, matéria-prima, salários, despesas indiretas de fabricação e
despesas operacionais.
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Fluxo de Caixa
CICLO DE CAIXA
Caixa
$
Vendas
$
Compras
$
Produção
$
ou
Recebimento
de Clientes
Caixa
Compra de
Matéria-Prima
Valores
a Receber
Vendas
a Vista
Estoque de
Matéria-Prima
Vendas
a Prazo
Produtos
Prontos
Produção
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Fluxo de Caixa
Modelos de Administração de Caixa
Modelo de Baumol (1952)
Baseado nos lotes econômicos de compra.
N
0,5 i R
b
Onde:
N = Número de resgates ao mês.
i
= Taxa de juros de aplicação financeira (ao mês).
R
= Montante recebido periodicamente.
b
= Custo de transação referente investimento ou resgate.
Exemplo:
Uma empresa recebe no dia primeiro de cada mês R$ 9.600,00 pela prestação de serviços a
outra empresa. Supondo um mês com 20 dias úteis, pode-se afirmar que os desembolsos
médios diários montam R$ 480,00 (R$ 9.600,00 ÷ 20). A taxa de juros de mercado é de 1% ao
mês e cada vez que é feita uma operação de investimento ou pagamento, a empresa
desembolsa R$ 3,00 referentes a custos de operação. Assim:
N
0,5  0,01  9.600
3
N4
Graficamente, se nenhum investimento ou resgate fosse feito:
R$
R$ 9.600
dias
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Fluxo de Caixa
Aplicando o modelo:
R $ 9.600,00  4  R$ 2.400,00
Graficamente:
R$
R$ 2.400
dias
5
10
15
20
Pode-se observar a seguir o fluxo de caixa do Modelo Baumol:
Saída de
Caixa
1*
2.400
480
2
1.920
480
3
1.440
480
4
960
480
5
480
480
6
2.400
480
7
1.920
480
8
1.440
480
9
960
480
10
480
480
11
2.400
480
12
1.920
480
13
1.440
480
14
960
480
15
480
480
16
2.400
480
17
1.920
480
18
1.440
480
19
960
480
20
480
480
* Caixa inicial = 9600 - 7200 = 2400
Dia
Caixa Inicial
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Entrada de
Caixa
0
0
0
0
2.400
0
0
0
0
2.400
0
0
0
0
2.400
0
0
0
0
0
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Caixa Final
1.920
1.440
960
480
2.400
1.920
1.440
960
480
2.400
1.920
1.440
960
480
2.400
1.920
1.440
960
480
0
Investimentos
7.200
7.200
7.200
7.200
4.800
4.800
4.800
4.800
4.800
2.400
2.400
2.400
2.400
2.400
0
0
0
0
0
0
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Fluxo de Caixa
Modelo de Miller e Orr (1966)
Este modelo adapta-se às variabilidades das entradas e saídas de caixa. Define-se um limite
superior e um inferior. Quando o saldo de caixa ultrapassar um limite superior, faz-se um
investimento. Quando o saldo ultrapassar um limite inferior, faz-se um resgate. Em ambas as
situações, o saldo retornará a um valor chamado ponto de retorno.
Observe a figura a seguir:
h
z
m
t
Onde:
h
= Limite máximo.
z
= Ponto de retorno.
m = Limite mínimo.
Sendo:
m determinado pela empresa.
z calculado pela fórmula:
z m3
0,75  b  Var
i
Onde:
b
= Custo de transação.
Var
= Variância diária do caixa.
i
= Taxa de juros (ao dia).
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Fluxo de Caixa
E:
h  m  3z
Exemplo:
Uma empresa tem o seguinte fluxo de caixa nos 10 primeiros dias do mês.
Dia
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Total
Média
Variância
Desembolsos
1.916
1.931
1.790
1.659
1.733
1.976
1.964
1.714
1.668
1.946
Ingressos
Fluxo de Caixa
1.616
-300
2.331
400
2.090
300
1.359
-300
1.833
100
1.776
-200
2.064
100
1.514
-200
1.568
-100
2.246
300
100
10
FC - Méd
-310
390
290
-310
90
-210
90
-210
-110
290
2
(FC - Méd)
96.100
152.100
84.100
96.100
8.100
44.100
8.100
44.100
12.100
84.100
629.000
62.900
Considerando:
m
= R$ 50,00
b
= R$ 0,10
Var
= 62.900
iad
= 0,03%
z
= R$ 291,89
h
= R$ 925,66
Tem-se para os próximos 10 dias:
Dia
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Prof. Dr. Eduardo Braga
FC Ant
FC Previsto
300
500
800
-100
700
300
292
-100
192
200
392
100
492
-180
312
-250
292
200
492
-100
FC Inicial
Invest/Resg
800
700
1.000
-708
192
392
492
312
62
230
492
392
www.professorbraga.com/fsa
FC Final
800
700
292
192
392
492
312
292
492
392
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