BRASÍLIA-DF, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE AGOSTO DE 2015 CÂMARA DOS DEPUTADOS Ano 17 | Nº 3459 Alex Ferreira Na semana passada, servidores do Judiciário se mobilizaram no Congresso pela derrubada de veto a projeto de reajuste CCJ aprova penas mais rígidas para quem dirigir sob efeito de álcool Eduardo Cunha reafirma que não deixará o cargo Pelo texto aprovado, pena para motorista embriagado passa de de quatro a oito anos de reclusão. Hoje, máximo é de quatro anos. | 2 Presidente fez declarações em evento da Força Sindical Disque - Câmara 0800 619 619 O presidente Eduardo Cunha disse que não se afastará do cargo por causa de denúncias no STF. Segundo Cunha, a Câmara continuará mantendo o mesmo ritmo de trabalho e de votações. | 3 Projeto prevê aumento de 41% para servidores do Judiciário Nova proposta em análisa na Câmara prevê reajuste ao Judiciário. Ele seria de 41%, em oito parcelas, entre 2016 e 2019, e não precisaria passar pelo Plenário, apenas por três comissões da Casa. | 4 www.camara.leg.br/camaranoticias 2 | JORNAL DA CÂMARA 24 de agosto de 2015 CCJ aprova pena maior para crime cometido por motorista alcoolizado A proposta, que vai agora ao Plenário, trata de homicídio culposo e lesão permanente A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovou o aumento de pena para homicídio culposo cometido por motoristas que tenham ingerido álcool ou outra substância psicoativa que gere dependência. As penas passam a ser de 4 a 8 anos de reclusão, em vez de 2 a 4 anos. A proposta ainda deve ser votada pelo Plenário. A justificativa é de que penas de até 4 anos podem ser transformadas em serviços comunitários, uma punição que foi considerada muito branda pela maioria dos integrantes da comissão. “Principalmente para as famílias que tiveram uma perda por um acidente causado por alguém que faz uso da bebida. É preciso ter uma pena que dê um sentido de justiça”, explicou o relator, deputado Efraim Filho (DEM-PB). Efraim fez uma mudança para garantir que a pena nesse caso seja de privação da liberdade. Pela regra geral que consta do Código Penal, penas de até 4 anos devem ser alternativas para réus primários, mas o juiz pode decidir que mesmo penas maiores sejam prestadas de outra forma, como serviços comunitários. Pela proposta, os juízes devem dar especial atenção à culpabilidade do agente e às circunstâncias e consequências do crime. Antonio Augusto Deputado Efraim Filho, relator da proposta, fez mudança para que pena seja restritiva de liberdade Lesão corporal - Para lesão corporal grave, caso o acidente cause alguma lesão permanente, por exemplo, a pena também será aumentada, e passa a ser de 2 a 5 anos de reclusão, em vez de 6 meses a 2 anos, quando envolver álcool e outras drogas. A proposta aprovada tem como base o substitutivo da Comissão de Viação e Transportes ao Projeto de Lei 5512/13, e outras quatro propostas apensadas. Durante a discussão, o deputado Max Filho (PSDB-ES) denunciou a indústria de multas de trânsito, que funciona como fonte de arrecadação para o setor público. “O Brasil virou uma grande indústria de multas. Isso precisa ser denunciado e discutido pelos parlamentares”, disse. O projeto original, da deputada Gorete Pereira (PR-CE), aumenta os índices de álcool ingerido por motoristas para a aplicação de penalidades da chamada Lei Seca. Essa parte não foi aceita pela comissão, mas a citação expressa a outras drogas que causem dependência estava na proposta e fez parte do “É preciso ter uma pena que dê um sentido de justiça.” Deputado Efraim Filho texto aprovado. O texto foi alterado na CCJ para garantir que as penas sejam aplicadas com mais rigor. Também ficou mais claro que deve ser punido não apenas quem faz corridas em vias públicas, os chamados rachas, mas também quem faz demonstrações de manobras de forma perigosa e sem autorização. Mesa Diretora da Câmara dos Deputados - 55a Legislatura SECOM - Secretaria de Comunicação Social Presidente: Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Secretário: Cleber Verde (PRB-MA) 1º Vice-Presidente Waldir Maranhão (PP-MA) 2º Vice-Presidente Giacobo (PR-PR) 1º Secretário Beto Mansur (PRB-SP) 2º Secretário Felipe Bornier (PSD-RJ) 3ª Secretária Mara Gabrilli (PSDB-SP) 4º Secretário Alex Canziani (PTB-PR) Suplentes: Mandetta (DEM-MS) Gilberto Nascimento (PSC-SP) Luiza Erundina (PSB-SP) Ricardo Izar (PSD-SP) Presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar José Carlos Araújo (PSD-BA) Presidente do Centro de Estudos e Debates Estratégicos Lúcio Vale (PR-PA) Corregedor Parlamentar Carlos Manato (SD-ES) Procurador Parlamentar Claudio Cajado (DEM-BA) EXPOSIÇÃO Mineiro expõe na galeria de arte da Câmara O artista plástico Mauro Silper exibe na Câmara 24 telas pintadas em várias técnicas. que fazem parte da mostra “Quietude Íntima”. Graduado em direito, Silper recebeu prêmios como a Menção Honrosa no 19º Salão Brasileiro de Belas Artes de Ribeirão Preto (SP), em 2010, e o da APBA, no Salão da Paisagem da Associação Paulista de Belas Artes de São Paulo (SP), em 2009. Participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. As mostras coletivas ocorreram nos museus Inimá de Paula, e no de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. Em Lisboa, expôs, em 2014, na Colorida Art Gallery. Suas obras integram acervos de galerias, de coleções particulares e institucionais no País e no exterior, como no Museu Histórico Abílio Barreto, em Belo Horizonte; e na France Libertés, Fondation Danielle Mitterrand, em Paris. A exposição pode ser vista na galeria de arte do 10º andar do Anexo IV da Câmara, até o dia 20 de setembro, das 9 às 17h. Divulgação “Estamos ali”, uma das obras Diretor-Executivo: Sérgio Chacon (61) 3216-1500 [email protected] Jornal da Câmara Diretor de Mídias Integradas Pedro Noleto Coordenador de Jornalismo Wilson Silveira Editora-chefe Rosalva Nunes Editores Sandra Crespo Ralph Machado Diagramadores Gilberto Miranda Renato Palet Roselene Guedes [email protected] | Redação: (61) 3216-1660 | Distribuição e edições anteriores: (61) 3216-1626 Ouvidor Parlamentar Nelson Marquezelli (PTB-SP) Coordenadora dos Direitos da Mulher Dâmina Pereira (PMN-MG) Procuradora da Mulher Elcione Barbalho (PMDB-PA) Secretário de Relações Internacionais Átila Lins (PSD-AM) Diretor-Geral: Rômulo de Sousa Mesquita Secretário-Geral da Mesa: Sílvio Avelino Impresso na Câmara dos Deputados (DEAPA) Papel procedente de florestas plantadas Leia esta edição no celular JORNAL DA CÂMARA | 3 24 de agosto de 2015 SERVIDORES Proposta eleva salário em 41% no Judiciário Tramita na Câmara o Projeto de Lei 2648/15, do Supremo Tribunal Federal, que prevê reajuste de aproximadamente 41,47% para os servidores do Judiciário da União. O aumento é previsto de forma escalonada, em oito parcelas, de janeiro de 2016 a julho de 2019. O vencimento básico, por exemplo, teria aumento inicial de 1,5%, até chegar a 12%. Já a Gratificação Judiciária, hoje correspondente a 90% do vencimento básico, chegaria gradualmente a 140%, em julho de 2019. A proposta tem impacto orçamentário para 2016 de R$ 1,160 bilhão. De acordo com o STF, houve negociação com o Executivo para garantir os recursos para o reajuste a partir de 2016, sendo que o impacto financeiro total ocorrerá em 2020. Esse projeto substitui o PL 7920/14 (aprovado pela Câmara em 25 de março e vetado pela presidente Dilma Rousseff em 22 de julho), que previa aumento de até 78,56% em parcelas até 2017. O impacto orçamentário da proposta vetada para 2015 é 21% maior (R$ 1,473 bilhão) do que o projeto em análise. A justificativa da presidente Dilma para o veto foi que o projeto geraria impacto financeiro de R$ 25,7 bilhões para os próximos quatro anos, ao fim dos quais passaria dos R$ 10 bilhões por exercício, sendo “contrário aos esforços necessários para o equilíbrio fiscal na gestão de recursos públicos”. Servidores do Judiciário rejeitam o percentual negociado com o Executivo. Estão em greve e nos últimos dias fizeram manifestações no Congresso pedindo a rejeição do veto. Os parlamentares apreciariam o veto na última quarta-feira (19), mas a reunião acabou adiada. Tramitação - A proposta tramita na Câmara em regime de prioridade e em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em ato da Força Sindical, Cunha diz que fica na Presidência da Câmara Presidente afirma que pretende manter o ritmo de trabalho que impôs desde a eleição O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou que vai continuar exercendo a presidência da Casa mesmo após ter sido denunciado no Supremo Tribunal Federal pelo Ministério Público por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato. Cunha participou na sexta-feira (21) de evento promovido pela Força Sindical em São Paulo. Cunha disse que pretende manter o mesmo ritmo de trabalho que impôs desde que foi eleito. “Eu tenho mandato, pelo qual eu fui eleito, e vou continuar exercendo até o último dia. Isso (a denúncia) independe. A Câmara tem as suas decisões pela sua maioria de todas as pautas. O presidente não é dono da Câmara, e sequer consegue ser dono da pauta”, afirmou. Sobre os detalhes da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Cunha afirmou que quem responde é seu advogado Antônio Fernandes de Souza. Apoio - Questionado por jornalistas se buscará apoio no PMDB, Eduardo Cunha Jaélcio Santana/ Força Sindical Eduardo Cunha em evento da Força Sindical, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo voltou a afirmar que vai continuar exercendo o seu papel. “Não tenho que buscar apoio de quem quer que seja para absolutamente nada. Simplesmente vou continuar exercendo o meu papel. Apoio do PMDB eu tenho que buscar para minhas teses políticas, nos fóruns apropriados. O que está acontecendo é simplesmente um processo jurídico, e vai ser respondido juridicamente”, disse. O presidente da Câmara, no entanto, defendeu o rompimento da aliança do PMDB com o PT. “Com relação ao problema do PT e do PMDB, defendo que o PMDB saia dessa aliança, o que tem que ser debatido no fórum apropriado. O PMDB já convocou um congresso para daqui a dois meses para discutir o assunto. Agora, fora do fó- rum apropriado só posso dizer que sou contra continuar essa aliança e que vou pregar o fim dela.” “Eu tenho mandato, pelo qual eu fui eleito, e vou continuar exercendo até o último dia.” Deputado Eduardo Cunha Pacto federativo Comissão pode votar relatório amanhã A comissão especial sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 172/12, que impede a União de repassar novas obrigações a estados e municípios sem a previsão dos recursos financeiros correspondentes, pode analisar o relatório do deputado Andre Moura (PSC-CE) amanhã, às 11h30. A análise estava prevista para a última quinta-feira (20), mas a reunião foi encerrada por falta de quórum. Apenas 6 dos 14 deputados necessários para iniciar a votação assinaram a lista de presença da comissão, mesmo depois de uma hora e 30 minutos de espera. “Recebi telefonema do deputado Vicente Cândido Lucio Bernardo Jr. “Há o entendimento de que, se for votar amanhã, o governo apoiará o relatório.” Deputado Andre Moura O deputado Andre Moura, relator da PEC na comissão especial [PT-SP], que representa o governo na comissão, pedindo para adiar. Há o entendimento de que, se for votar na próxima terça-feira [amanhã], o governo apoia- rá o relatório”, disse Moura. Segundo o deputado, o governo aguarda a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade 5296, assinada pela presidente Dilma Rousseff, pedindo a derrubada da Emenda Constitucional 74, de 2013, que deu autonomia financeira e administrativa à Defensoria Pública da União. O processo está com a ministra Rosa Weber, mas ainda não há previsão para o julgamento, que poderá declarar inconstitucional emendas à Constituição que firam o pacto federativo ou a independência entre os poderes. 4 | JORNAL DA CÂMARA matança de cães Procurador relata ameaça a testemunhas O subprocurador-geral do Ministério Público do Pará, Jorge de Mendonça Rocha, afirmou na quinta-feira (20) que há relatos de ameaça a testemunhas que acusam o prefeito de Santa Cruz do Arari (PA), Marcelo Pamplona, de exterminar e maltratar cachorros de rua. O subprocurador foi ouvido pela CPI que investiga maus -tratos a animais. Segundo Rocha, três testemunhas de acusação temiam represálias por parte do prefeito e de seu irmão, Luís Pamplona. Uma delas, Lucas Pardal da Costa, foi assassinada, mas ainda não há provas sobre ligação com o caso. Quando estiveram perante o júri, as outras duas testemunhas, Benedito Corrêa e Simão da Costa, mudaram os depoimentos iniciais, que confirmavam as acusações, e negaram a participação do prefeito. Mas, ao serem acusados de falso testemunho, confessaram que foram ameaçados e confirmaram a primeira versão. Jorge Rocha afirmou que o processo criminal está perto do fim, mas o civil, que julga a improbidade administrativa do prefeito, tramita de forma mais lenta. O subprocurador não tem dúvida quanto à má conduta de Pamplona. “O prefeito utilizou a embarcação para transportar os animais e lançá-los no rio. Ele usou verba do município para pagar R$ 5 por cachorro macho e R$ 10 por cadela. Também usou servidores públicos para perseguir os animais”. Visita - O deputado Goulart (PSD-SP) sugeriu que a CPI vá ao Pará para pressionar pelo afastamento do prefeito. Pamplona foi chamado pela CPI, mas justificou a ausência por ter recebido o convite em cima da hora. Lucio Bernardo Jr Rocha: processo perto do fim 24 de agosto de 2015 Estatais: aposentados criticam influência política na gestão dos fundos de pensão Beneficiários da Postalis, Funcef, Petrus e Previ alertaram para investimentos de risco Representantes de aposentados e pensionistas dos fundos de pensão da Petrobras, dos Correios, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal denunciaram na quinta-feira (20) a existência de influência política nas decisões tomadas pelos conselhos de gestão dos fundos de previdência complementar dessas estatais. Além do aparelhamento político, foram apontados problemas relacionados a investimentos de alto risco e à falta de transparência na aplicação dos recursos acumulados pelos fundos. “Em agosto de 2014, chegamos a pedir intervenção em nosso fundo de pensão, mesmo com a diretoria garantindo sua liquidez”, disse o presidente da Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), Luiz Alberto Barreto, referindo-se ao Postalis (fundo de pensão dos Correios). Risco - Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito dos Fundos de Pensão, Barreto disse que as aplicações feitas pelo fundo teriam sido responsáveis pelo atual deficit de R$ 5,6 Antonio Augusto Representantes dos participantes dos fundos pediram investigação em várias ,corretoras bilhões, maior do que os ativos do fundo, da ordem de R$ 5 bilhões. “Merece esclarecimento o fato de o Postalis ter preferido operações com empresas novas, com patrimônio supervalorizado ou endividadas, e sem garantias sólidas”, disse. O conselheiro do Fundo de Pensão dos Funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef) Antônio Miranda e Souza também criticou o volume de investimentos em aplicações de renda variável. “Não é recomendável que um fundo de previdência tenha uma parte considerável dos seus investimentos direcionada a aplicações de alto risco”. Corretoras - Instado pela deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) a citar nomes de responsáveis pelo deficit no Postalis, Barreto se limitou a enumerar nomes de corretoras de valores que “deveriam ser investigadas com lupa”. Ele sugeriu, por exemplo, que a CPI investigue a Planner Corretora de Valores, que administrou o Fundo de Investimento da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). A cooperativa foi criada pelo sindicato dos bancários e tinha como presidente o ex-te- soureiro nacional do PT João Vaccari Neto. Barreto sugeriu ainda investigar outras corretoras, como Evocatti, Riviera e Socopa. Clube – O deputado Paulo Azi (DEM-BA) citou a suposta existência de um “Clube do Amém” nos conselhos fiscais e deliberativos de fundos de pensão de estatais. “Esse nome, Clube do Amém, é o apelido que foi dado por participantes desses fundos para se referir a dirigentes que integram o conselho, mas estão ali apenas para cumprir ordens sobre os investimentos que os fundos devem fazer”. CPI constata dificuldade em rastrear crimes de internet Na primeira audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Crimes Cibernéticos, ficou evidente a dificuldade em rastrear, identificar e punir os crimes na rede. A CPI ouviu na quinta-feira (20) delegados da Polícia Federal que falaram sobre os diversos tipos de crime, como fraude bancária, difamação e publicação de vídeos e fotos íntimas. A dificuldade se deve ao fato de que a velocidade de obter as informações com as empresas não ocorre na velocidade da internet. O chefe do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF, Elmer Vicente, explicou que a investigação começa com a identificação do endereço IP do computador de onde partiu o crime, que é dado pelo provedor de serviço. O próximo passo é Lucio Bernardo Jr Palestrantes disseram que falta pessoal para combater crime e pediram melhor qualificação conseguir, com o provedor, de internet, o nome do usuário do IP. Segundo Elmer, no entanto, há duas dificuldades. A primeira é que alguns provedores não aceitam a requisição de informações da polícia pela internet. Outra dificuldade é que, se antes algumas empresas concediam informações por meio de requisição policial, com o marco civil da internet, só cedem os dados após decisão judicial. A Polícia Federal conta com 15 grupos de combate a crime cibernético em todo o o País, mas apenas em São Paulo, Minas Gerais e no Rio Grande do Sul há pessoas envolvidas diretamente no tra- balho. O chefe da Unidade de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF, Carlos Eduardo Sobral, pediu um efetivo maior e uma qualificação constante do pessoal. “Hoje, o nosso efetivo acaba sendo menor do que o volume que necessita para que seja dado um rápido andamento às investigações”, explicou.