Informativo bimestral do Grupo COI MAI/JUN 2014 Nº3 Como parar de fumar Dois passos e duas atitudes 2 Grupo COI é destaque em congressos 3 Histórias de Superação Não duvide. Lute! 4 O atendimento que vai muito além da clínica Fernando Meton “Estamos completando 1000 tratamentos com a tecnologia IMRT (radioterapia com intensidade modulada) associada ao Rapid Arc (arco rápido). Até onde sabemos, somos o grupo mais experiente do Brasil, nesta tecnologia”, disse Fernando Meton, Diretor Médico do Grupo COI, em entrevista ao Jornal Boas Novas. O Rapid Arc é o que há de mais moderno no mundo, em termos de tecnologia em radioterapia. O objetivo é alcançar um alvo certeiro com preservação de tecidos saudáveis, e com rapidez. O que diferencia um serviço como o do COI, com acreditação nacional nível 3, pela ONA - Organização Nacional de Acreditação, e internacional, certificado pela Accreditation Canada, sem nenhuma ressalva, é a junção de vários fatores, incluindo a experiência. Para ele, não basta apenas ter equipamentos de ponta, serviço de qualidade ou equipes multiprofissionais. Para quem busca a excelência, essas qualidades são pré-requisitos. O diferencial é integrar tudo isso, tendo os pacientes no centro do sistema. “Dentro do processo de acreditação, os canadenses, por exemplo, escolheram o COI como prática líder nacional no tratamento multidisciplinar, porque, além de uma equipe formada por talentos em suas diversas especialidades, temos como foco o atendimento humanizado aos pacientes. O diferencial do nosso trabalho é a forma como cuidamos das pessoas”, diz. Nessa visão do paciente como centro do sistema, os mesmos são acompanhados por uma equipe multidisciplinar de forma integrada, durante todo o cuidado, o que facilita o controle dos sintomas e os melhores resultados. O gerenciamento ao paciente prevê, inclusive, um serviço de call center 24 horas, com equipe de enfermagem a disposição para orientações e direcionamentos de cuidados necessários. Este é apenas um dos diferenciais do atendimento integral oferecido pelo COI aos seus pacientes e familiares. “Outro setor de destaque é a hematologia”, explica. O Grupo COI é a instituição de saúde suplementar que tem o maior número de pacientes com leucemia e linfomas agressivos em tratamento no Rio de Janeiro. “Hoje, 40% dos pacientes com plano de saúde submetidos ao transplante de medula óssea realizados no estado, são do COI”, afirma. O número de pacientes reflete a experiência do Grupo. Nos últimos 5 anos, mais de 200 casos de leucemias e linfomas agressivos foram tratados pelo grupo de hematologia. Sem dúvidas, esse é um número relevante na saúde suplementar do Rio de Janeiro. Devido a essa experiência, o COI foi convidado a participar de estudos apoiados pelo Governo Federal, em um contexto que poucas instituições privadas são selecionadas. Meton explica que o Grupo COI possui protocolos clínicos padronizados, o que facilita o cuidado de seus pacientes. “Nós buscamos sempre a cura. Se a cura não for possível, tentamos aliviar o sofrimento, ou seja, procuramos oferecer qualidade de vida a esses pacientes e aumentar o tempo de vida”. Dessa forma, o COI oferece um tratamento integral e integrado, gerenciando o paciente oncológico ao longo de todo o tempo. “Ter a cadeia completa é o grande desafio”, ressalta. Há oito anos na Instituição, Fernan- do Meton pôde acompanhar de perto seu crescimento. Hoje, o COI é líder na área de oncologia, no Rio de Janeiro. Além de exercer seu papel como médico oncologista, passou a atuar no desenvolvimento de educação e pesquisa do Grupo, através da geração de dados e estudos científicos. Assim, surgiu o Centro de Pesquisa de Educação Continuada, em 2006, sendo três anos depois transformado em Instituto COI de Educação e Pesquisa. Meton foi o fundador do Instituto, juntamente com o Dr. Nelson Teich, presidente do COI, e ficou como Diretor Técnico desse segmento de pesquisa durante os últimos anos, quando foi convidado a assumir a Direção médica do Grupo. Por meio do Instituto COI, é possível gerar informações de todos os pacientes acompanhados no grupo, de forma a mapear os resultados. Fernando Meton é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará. A primeira residência médica foi na área de Clínica Médica. Depois veio a oportunidade de se especializar na área oncológica, no Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Desde o início, procurou o serviço de pesquisa clínica do Inca para se aprofundar em estudos clínicos. Daí decidiu por aprofundar seus estudos científicos e entrou para o mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro e lá ainda fez um MBA no Instituto Coppead de Administração. Dia Mundial do Enfermeiro No dia 12 de maio, o Grupo COI homenageia todos os seus profissionais de enfermagem por sua dedicação em oferecer bem estar aos pacientes. Grupo COI é destaque em congresso internacional Como parar de fumar Veja os dois primeiros passos e as duas principais atitudes O mês de maio é um marco mundial na luta de combate ao fumo. Devida a sua importância, o Jornal Boas Novas entrevistou o médico pneumologista Ricardo Meirelles, chefe da Clínica de Cessação do Tabagismo do COI. Meirelles é também integrante da Divisão de Controle do Tabagismo, do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e tem mais de 20 anos de experiência. COI: O Brasil é um modelo no programa da Organização Mundial da Saúde (OMS) de cessação do tabaco. Hoje, temos um número maior de exfumantes do que de fumantes. Quais são os passos fundamentais para parar de fumar? RM: O tabagismo é uma doença decorrente da dependência à nicotina, presente em qualquer derivado do tabaco. Esta dependência é um processo complexo que envolve fatores fisiológicos, psicológicos e comportamentais. O primeiro passo para deixar de fumar é mostrar esse desejo. Depois, procurar tratamento com apoio de um médico. Para que ele consiga ficar sem fumar, é importante que entenda o papel do cigarro em sua vida. COI: A indústria do tabaco sempre procura desenvolver mecanismos para manter ou aumentar o número de fumantes. Você poderia falar um pouco sobre os males do narguilé? RM: O narguilé é uma espécie de cachimbo de água, utilizado para fumar. Uma simples sessão de uma hora consiste em uma centena de ciclos de tragada, acumulando um volume inalado de 100 litros. Dessa forma, em uma sessão, o fumante inala algo semelhante ao consumo de 100 cigarros ou mais. Como qualquer derivado do tabaco, o narguilé libera nicotina, que causa dependência. Esse fato faz com que alguns fumantes jovens de narguilé passem a consumir cigarros para manter seu nível de dependência à nicotina. Dessa forma, o narguilé pode ser a “porta de entrada” para o cigarro. Existem relatos na literatura de ex-fumantes de cigarros, que ao fazer uso esporádico de narguilé, voltaram a fumar cigarros. Assim, não existe nenhuma vantagem no uso do narguilé. Seus usuários estão expostos às mesmas substâncias tóxicas presentes na fumaça dos cigarros, e seus danos à saúde, tais como dependência à nicotina, doenças cardiovasculares, respiratórias, câncer, dentre outras. COI: E os e-cigarros ou cigarros eletrônicos, é verdade que não há tabaco? Faz mal ou não? RM: O cigarro eletrônico é um dispositivo eletrônico que imita um cigarro comum. É constituído de três partes, entre estas, um cartucho que contém nicotina e propilenoglicol, substância química sem cheiro e sem sabor, usada para criar a fumaça falsa. Quando o fumante suga o ar pelo cigarro eletrônico, um sensor ativa a bateria, que aquece a ponta. Ela fica vermelha e quente, simulando um cigarro normal. Enquanto isso, o atomizador vaporiza o propilenoglicol e a nicotina. Na inalação, o vapor leva uma dose de nicotina aos pulmões, sendo que o resíduo do aerossol é exalado para o ambiente. Em 2009, o FDA, nos Estados Unidos, equivalente à Anvisa brasileira, realizou um estudo que testou o conteúdo de 18 variedades de cigarro eletrônico e encontrou traços da substância dietilenoglicol e de nitrosaminas, específicas do tabaco, conhecidas agentes causadoras de câncer, em todos os cartuchos de uma das marcas e em dois da outra marca. O estudo, ainda, descobriu que os níveis de nicotina real nem sempre corresponderam à quantidade expressa. Ainda, a análise encontrou vestígios de nicotina em alguns cartuchos que diziam ser sem nicotina. Pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia mostrou que, para fumar o cigarro eletrônico, o fumante precisa tragar com mais intensidade, pois a densidade de aerossol cai depois de 10 tragadas, o que faz com que o fumante precise sugar ainda mais forte para conseguir produzir o gás pressurizado, como uma forma de compensação, semelhante ao que ocorre com os cigarros de baixos teores. Por conta disso, a Anvisa proibiu a comercialização e importação do cigarro eletrônico no Brasil e o Inca não recomenda-o. COI: Como é o trabalho do COI para ajudar aqueles que desejam parar de fumar? RM: A Clínica é aberta a qualquer fumante. O paciente deve agendar uma consulta onde serão avaliadas suas histórias clínica e tabagística; graus de motivação em parar de fumar e de dependência à nicotina; se há indicação e possível contraindicação para uso do medicamento; além de avaliar possível presença de comorbidade psiquiátrica. Ao final da consulta, é definido um plano se o paciente terá acompanhamento semanal ou quinzenal, de acordo com sua dependência. O tratamento passa a ser mensal a partir do terceiro mês até completar um ano. COI: Quais as estratégias para ajudar os fumantes que querem parar de fumar? RM: O tratamento do tabagismo no COI segue o modelo da OMS. Este se baseia numa abordagem que procura detectar situações de risco e as estratégias para seu enfrentamento, visando a cessação e também a prevenção de recaídas. É importante que o fumante entenda os motivos do seu vício, receba orientações de como deixá-lo, dicas para resistir à vontade de fumar e, principalmente, como viver sem cigarro. Barra da Tijuca MDX Barra Medical Center Botafogo Torre do Rio Sul Nova Iguaçu Ed. São Paulo Botafogo Rua da Passagem, 29 (em breve) Niterói - Icaraí (em breve) Central de atendimento: 3385-2000 ao câncer até contribuir na formação de alunos de medicina. “É um momento ímpar durante o congresso e muitos só vão para vê-las”, diz. Ele conta que há dois anos apresentou um trabalho inédito sobre câncer de pulmão que foi um marco para a medicina brasileira e a oncologia mundial. Neste trabalho, mostrou os resultados de um estudo, conduzido por oito centros nacionais, que visou acompanhar o tratamento e o prognóstico de pacientes frágeis com câncer de pulmão avançado. A apresentação oral durante a reunião da ASCO acabou rendendo um editorial no JCO (Journal of Clinical Oncology), que é uma das revistas mais importantes em oncologia na atualidade. A cada ano, aumenta a participação da comunidade brasileira e isso tem se refletido até na implantação do serviço de intérpretes em português no concierge do Congresso. Apesar dessa iniciativa, Zukin afirma que a participação científica brasileira precisa aumentar. “Nosso trabalho deu grande impulso a essa fase, mas há espaço para outros subirem também ao podium.” Para ele, a participação do Grupo COI na ASCO é essencial pois permite trazer para o país, de forma mais rápida, as principais e mais modernas tecnologias de tratamento do câncer. Dr. Mauro Zukin é sócio fundador do Grupo COI, desde 1992, e pelo viés científico que sempre conferiu ao Grupo, acabou assumindo o cargo de Diretor Técnico. Esta Diretoria atua não apenas na área de recursos humanos, procurando contratar perfis de profissionais que tenham a capacidade de seguir os preceitos de qualidade técnica do COI, mas também busca pelos melhores em suas especialidades com base nos conceitos científicos assistênciais defendidos pelo Grupo no atendimento de cada paciente. Dessa forma, procura oferecer o que há de melhor em termos de rigor científico do mundo acadêmico e humanização no atendimento do paciente. Como perspectiva, Zukin conta que o Grupo fundou o Instituto COI que se tornou a área acadêmica. Com este, o Grupo visa se aprofundar em trabalhos científicos, baseando-se em resultados e agindo de acordo com as evidências. “Queremos saber e medir como estamos cuidando dos pacientes e se estamos sendo tão eficientes como os principais centros do mundo”. Participação em Congressos e Eventos - Médicos Grupo COI expediente Unidades: O Diretor Técnico do Grupo COI, Dr. Mauro Zukin, embarcará no fim de maio para Chicago, nos Estados Unidos, onde participará da Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) que, neste ano, comemora 50 anos com o lema “Avanços e progressos contra o câncer” e espera receber mais de 40 mil participantes. Segundo o Dr. Zukin, a ASCO é a mais importante organização de oncologia do mundo atual. Para ele, “participar de tão importante associação engrandece o COI por ter seus membros como parte da mais importante sociedade.” Zukin se tornou membro efetivo dessa Sociedade em 1997 e, desde então, participou de todas as reuniões anuais. Em 2012, o Diretor Técnico do Grupo COI foi nomeado, pelo atual Presidente, Dr. Cliff Hudisc, como membro efetivo do comitê de educação na área de câncer de pulmão, para o biênio 2012-2014. As sessões educativas reúnem um mix de trabalhos inéditos, novidades centradas nos últimos avanços relacionados às principais técnicas já consagradas. O objetivo dessas sessões é educar os mais variados profissionais desde experts em diversos temas relacionados Informativo do Grupo COI publicação interna bimestral Coordenação Editorial Oncologia Clínica Dr.ª Monica Schaum Gerência de Marketing Viviane Serretti Barbosa Projeto Gráfico e Diagramação Tutti Design Jornalista Responsável Claudia Jurberg (Mtb 19457) Tiragem: 4.000 Contato/Sugestões [email protected] Março, Abril e Maio VII Congresso Brasileiro de Farmacêuticos em Oncologia Data: 26/04/2014 Local: Fortaleza Dr.ª Ana Paula Victorino - Oncologia Congresso da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do RJ - SGORJ Data: 15 e 16/05/2014 Local: Rio de Janeiro Dr.ª Monica Schaum - Oncologia Dr.ª Aline Gonçalves - Oncologia Dr. Celso Rotstein - Oncologia Dr.ª Helaine Pelluso - Oncologia Dr. Paulo Mora - Oncologia Dr. Igor Migowski - Radioterapia Dr. Francisco Campana - Radioterapia 1o Encontro Internacional do Grupo COI Data: 22/05/2014 Local: Hotel Windsor Barra - RJ Dr. Nelson Teich - Presidente do Grupo COI Dr.a Monica Schaum - Oncologia Dr. Mauro Zukin - Oncologia Dr. Fabio Peixoto - Oncologia Dr. Igor Migowski - Radioterapia Fabiano Pombo - Diretor da FarmaCOI “Não sou especial, mas fui especial por um tempo. Tive câncer.” Bruno Freitas Jovem, 32 anos, formado em administração com pós-graduações em teorias econômicas, música, empreendedorismo e não para por aí: MBA em marketing e mestrado em administração. Uma carreira de causar inveja a qualquer um, mas como as surpresas boas ou ruins chegam sem aviso prévio e câncer não escolhe idade, sexo, condições socioeconômicas, a vida de Bruno Freitas foi transformada há nove anos. Aos 23, ele estava nos Estados Unidos onde procurava ingressar num doutorado em Economia. Tinha acabado de ir à Brown University, a sexta mais antiga instituição americana, fundada em 1764, quando ao tomar banho descobriu o tumor. “Senti meu testículo muito inchado, vi que não doía e soube instantaneamente que tinha câncer. Não sei explicar o porquê. Simplesmente soube. Ao sair do banho, me olhei no espelho e disse a mim mesmo: “É, Bruno, quem diria… você virou estatística.” “Não duvide. Aceite e absorva a notícia como puder. Acompanhe, leia, escute os médicos... Lute.” 4 O PhD em Economia e uma vida de empreendedorismo ficaram, como diz, pra trás e muitos projetos e vários outros desdobramentos surgiram. A experiência o ensinou que somos falhos. “A vida vem e vai, aos trancos e barrancos, e nosso papel é seguir apenas.” O diagnóstico de Bruno aconteceu em novembro de 2005 e o tratamento durou de janeiro a abril de 2006, mês de seu aniversário e quando pode comemorar de alma feliz. O câncer testicular requer a remoção cirúrgica do testículo e, após a intervenção, a quimioterapia só é recomendada se houver marcador tumoral elevado. Inicialmente, os níveis de Bruno desceram drasticamente – um motivo a mais para curtir o réveillon. A chegada do novo ano, porém, não trouxe notícias animadoras: a taxa de betaHCG tinha dado um salto. Ele revela que, nesse momento, bateu aquela decepção e, mesmo abalado, começou o tratamento na mesma semana. “Meses depois, lembro do dia que, no COI do BarraShopping, recebi pela primeira vez o resultado do exame que, na linha do betaHCG, dizia “Não foi encontrado teor titulável”. Sorri um sorriso pequeno, quase envergonhado. Naquela época, ficávamos todos numa mesma sala. Trocávamos histórias pessoais e de família e dividíamos nossos tipos de câncer e peculiaridades. Não tive vontade de comemorar cercado de pessoas em tratamento. Liguei e contei bem baixinho para o meu pai a notícia. Choramos juntos. Desliguei o celular e pensei na minha sorte, na excelência do tratamento que recebi no COI, na confiança que depositei na ciência e saí de lá, de cabeça erguida e espírito renovado, e fui ver um filme”. Para aqueles que estão começando seu tratamento, ele recomenda: “Não duvide. Aceite e absorva a notícia como puder. Acompanhe, leia, escute os médicos, enfermeiras e outras pessoas em tratamento. Lute. Saiba que todos estão fazendo o melhor por você”. Bruno acredita que quanto mais pudermos expôr, divulgar e propagar o reconhecimento da doença, os tratamentos disponíveis e a certeza de que, hoje, é possível tratar o câncer, sem mitos, clichés ou preconceitos, melhor estaremos. A disponibilidade de celebridades em se mostrar doentes, em tratamento, em remissão e depois, com sorte, curadas, permite transformar o câncer em algo menos determinante e mais aceitável. Hoje, Bruno dedica boa parte do começo do dia simplesmente para admirar as pequenas coisas. Ele diz que, quando vê um casal de idosos de mãos dadas ou uma criança correndo, sorri. “Graças aos avanços científicos, digo que posso, eu e meu irmão também pode, depois de ter vencido um linfoma não Hodgkin no ano passado, olhar para o mundo e saber que temos sorte de estar aqui. Não sou especial, mas fui especial por um tempo. Tive câncer. Pude ter acesso a um tratamento e uma equipe médica e científica de ponta no COI e não hesitei em lidar com essa doença. Me curei. Sou feliz por estar aqui, ainda dividindo esse meu tempo com pessoas que amo e me amam de volta.” E por fim, acredita que pode ter muitas aventuras para viver. Muitas histórias para contar. “Tenho legados que quero deixar nesse mundo, e estou tentando ao máximo construir de forma positiva, abraçando quem posso, beijando quem me deixa, ajudando quem precisa e apoiando quem me pede. Sem pestanejar.”