Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Coberturas vacinais por tipo de vacina em < 1a e 1 ano de
Departamento de Vigilância Epidemiológica
idade, Brasil, jan a out 2010*
Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações
100
96.19
86.55
80
88.44
88.67
91.67
75.99
Avaliação das coberturas vacinais
da hepatite B
60
40
20
0
BCG
VORH
Hep B
Fonte: pni.datasus.gov.br * Dados preliminares acessados em 5/12/2010
VOP
DTP+Hib
SCR
Vacinação para hepatite B no Brasil
 Breve histórico da vacinação contra hepatite B no Brasil
 Estrutura da rede de vacinação no país
 Denominador para cálculo de coberturas vacinais
 Metodologia aplicada
 Coberturas vacinais (CV)
 Determinantes (prováveis) da situação das CV observadas
 Desafios para a vacinação
Vacinação - histórico
1989
 Campanha de vacinação na Amazônia Ocidental - Rio
Purus (Boca do Acre e Lábrea)
1991 - 1995
 Menor de 1 ano na Amazônia Ocidental e no Acre
 Grupos de “alto risco” no Brasil
 Menores de 4 anos no restante da Amazônia Legal, SC, ES,
PR
 Ampliação dos grupos vulneráveis no setor privado
1999
 Campanha Estadual de Vacinação (AC)
Vacinação - histórico
 1996 – 1998
 Campanha nacional de vacinação (escolares e cirurgiõesdentistas)
 Vacinação de rotina para o menor de1 ano, em todo Brasil
(redefinição da estratégia)
 Ampliação para os menores de 15 anos, Amazônia Legal, SC,
ES, PR e DF
 Desabastecimento da vacina (Brasil) alto custo
 2003
 Ampliação para os menores de 20 anos
 Elaboração de planos estaduais de vacinação
 2009
 Proposta de ações articuladas para a melhoria da cobertura
vacinal, no grupo etário de 11 a 19 anos de idade
 Vacinação da gestante na rede do SUS
Vacinação hepatite B - 2010
 Intensificação da vacina: RJ, PR, RS, PB, CE, AM, SP, AC, DF,
SC
 Fortalecimento das ações articuladas (PNHV, Saúde do
Adolescente, Atenção Básica, Ministério da Educação,
FUNASA, Saúde da Mulher, Saúde da Criança, dentre outros)
 Oficina de vigilância de cobertura vacinal (9 oficinas e mais de
200 pessoas capacitadas): melhorar a qualidade dos dados
 Ampliação da faixa etária para a população de 20 a 24 anos
de idade (2011) e 25 a 29 anos (2012)
Estrutura da rede de vacinação do Programa
Nacional de Imunizações
~ 32 mil salas de vacinação
Rotina
Estratégias
de
vacinação
41 Centros de Referências de
Imunobiológicos Especiais - CRIE
Poliomielite – 2 etapas
Campanhas
Influenza
Seguimento (eliminação do
sarampo)
Intensificação e
bloqueio vacinal
Conforme situação
epidemiológica e ou baixas
coberturas de vacinação
Estrutura da rede de vacinação do Programa Nacional de Imunizações
~ 32 mil salas de vacinação
Registro de
vacinação
Cerca de 10% não
informam dados
de rotina
Denominador para cálculo de coberturas
vacinais
Coberturas vacinais estimadas com base nos registros do Sinasc
para os grupos <1 ano e 1 ano de idade (base de dados 2010
estimada com dados preliminares do banco Sinasc 2009, última
base disponível no âmbito nacional) e, Censo IBGE 2010 para ≥2
anos de idade.
Em 2006 foi estabelecido denominador SINASC para 100% dos
municípios
Retira-se os
dados de
estimativa
do IBGE
Substitui por dados
do banco SINASC
(mais atuais)
Nascidos vivos registrados no SINASC 2009, Brasil
Estratos da
população Sinasc
<100
5.000 a < 10.000
500 a <1.000
100 a <500
≥10.000
1.000 a <5.000
Total
Nº de
municípios
Nº de nascidos
% nascidos
% municípios
vivos
vivos
2.074
111.992
37,3
3,9
47
317.259
0,8
11,0
514
356.254
9,2
12,4
2.513
591.533
45,2
20,5
25
732.403
0,4
25,4
392
770.628
7,0
26,8
5.565
2.880.069
100,0
100,0
Fonte: DASIS/MS (maio 2011) dados do banco Sinasc 2009, ordenados pelo percentual de nascidos vivos
25% dos nascidos vivos em um pequeno percentual de municípios (0,4%) e
inversamente o pequeno número de nascidos vivos num grande percentual de
municípios ( 37,3%)
A capacidade de captação dos nascimentos por parte dos municípios determina os
resultados das CV
Nascidos vivos registrados no SINASC 2009,
Goiás
Estratos da
população Sinasc
<100
500 a <1.000
5.000 a < 10.000
100 a <500
≥10.000
1.000 a <5.000
Total
Nº de
Nº de
municípios nascidos vivos
%
municípios
%
nascidos
vivos
144
6.941
58,5
7,9
12
8.186
4,9
9,4
2
13.032
0,8
14,9
74
16.493
30,1
18,9
1
19.796
0,4
22,6
13
23.004
5,3
26,3
246
87.452
100,0
100,0
Fonte: DASIS/MS (maio 2011) dados do banco Sinasc 2009, ordenados pelo percentual de nascidos vivos
22% dos nascidos vivos em um único município (0,4%) e inversamente o pequeno número de
nascidos vivos em um grande percentual de municípios ( 58,5%)
Coberturas vacinais de rotina (%) por tipo de vacinas em < 1 ano de idade, Brasil, 2001 a
2010
Tipo de vacinas
Ano
Sinasc em 100% dos municípios
BCG
Hepatite B
Poliomielite
(VOP)
DTP+Hib
(Tetra)
Oral Rotavirus
Humano
(VORH)*
Triplice
viral
(SRC)**
2001
112,6
91,9
102,8
97,5
88,4
2002
110,6
91,5
100
98,9
97,4
2003
108,4
91,9
96,2
97,4
113,0
2004
106,4
90,4
98,1
96,2
105,1
2005
106,5
91,6
98,3
95,4
99,7
2006
109,0
96,7
98,6
99,8
101,7
2007
106,8
95,1
101,5
98,3
79,8
100,8
2008
109,4
96,6
100,7
98,7
82,3
101,3
2009
106,9
98,5
101,9
99,9
84,4
101,7
2010
106,5
95,6
99,2
97,8
83,0
99,8
Fonte:CGPNI/SVS/MS
* Não incluido o ano 2006 implantação não ocorreu em todas as UF simultaneamente.
** SRC iniciando implantação progressiva no país. CV não inclui doses de vacina sarampo monovalente ano 2001
Destaque em vermelo para CV baixo da meta do PNI
Coberturas vacinais por estratos de coberturas em < 1 ano de idade, Brasil, 2010
Poliomielite
Tetra
(DTP+Hib)
BCG
Fonte:CGPNI/SVS/MS
Rotavírus
Hepatite B
Estratos de CV
<50%
50% a 79,99%
80% a 94,99%
95% a 99,99%
100% a 119,99%
≥120%
Estratos de CV
< 50%
50% a 79,99%
80% a 89,99%
90% a 99,99%
100% a 119,99%
≥120%
Sinasc em 100% dos municípios
Homogeneidade de cobertura vacinal para hepatite B em <1 ano
de idade por porte populacional, Goiás, 2010
Estrato da pop
SINASC
N⁰
municípios
<100 NV
144
33,3% (48)
66,7% (96)
100 a <500
74
45,9% (34)
54,1% (40)
500 a <1000
12
50,0% (6)
50,0% (6)
1000 a <5000
13
38,5% (5)
61,5% (8)
5000 a <10000
2
50,0% (1)
50,0% (1)
≥10000
1
0% (0)
100% (1)
Fonte: SIAPI/CGPNI/SVS
COB <95%
COB ≥95%
61,78% dos municípios com
coberturas adequadas (95%) para
hepatite B em < 1 ano de idade
Oportunidade perdida de vacinação???
Taxas de abandono de vacinação em <1 ano de idade, por tipo de
vacinas, Brasil, 2010
14.0
12.8
12.0
10.0
9.4
8.0
6.0
4.0
2.0
1.3
1.2
DTP+Hib
VOP
0.0
Hepatite B
Fonte:CGPNI/SVS/MS
VORH
Taxas de abandono
Taxas de abandono(%) da vacina HB em <1 ano de idade, Goiás, 2003 a 2010
9,0
8,5
8,0
7,5
7,0
6,5
6,0
5,5
5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
-0,5
8,5
7,7
7,3
7,1
5,5
1,15
1,37
-0,01
2003
2004
2005
2006
2007
2008
HEPATITE B
Em 2010: CV 97,55%
147 municípios com taxas de abandono negativas
95 municípios com taxas de abandono positivas
4 municípios sem taxa de abandono
2009
2010
1A
2A
PREENCHIMENTO DA TABELA BASE
5 ANOS
<1 ano em
2006
5 anos em
2011
Consolidado de doses aplicadas na série histórica e cobertura vacinal
Cobertura vacinal acumulada na série histórica, unidades federadas,
Região, Brasil 1994 a 2011
Vacinados em 2010 enquanto < 1 ano
Coberturas vacinais acumuladas da vacina hepatite B, por faixa etária, 2010 e 2011,
considerando a série histórica de 1994 a 2011*
120,0
Brasil
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
1-4
5-10
11-14
15-19
2010
20-24
2011
25-29
1-19
1-24
1-29
120.0
100.0
80.0
Goiás
60.0
40.0
20.0
1-4
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS
5-10
11-14
15-19
2010
20-24
2011
25-29
1-19
1-24
1-29
Coberturas vacinais acumuladas da vacina hepatite B nos grupos etários de 1 a 19 e 1 a
29 anos de idade por Unidade Federada, Brasil, 1994 a 2010
160.0
140.0
120.0
100.0
80.0
60.0
40.0
20.0
PI
CE RN BA PB GO RJ
Fonte:SIAPI/CGPNI/SVS
AL RS
SE MG DF PE MS SP MA AP MT SC AM PA PR ES RR RO TO AC
1 a 19
1 A 29
Coberturas vacinais acumuladas da vacina Hepatite B por Unidade Federada nos grupos
etários de 20 a 24 e 25 a 29 anos de idade, por Unidade Federada, Brasil, 1994 a 2010
350.0
300.0
250.0
200.0
150.0
100.0
50.0
PI
Fonte: SIAPI/CGPNI/SVS
CE RN BA PB GO RJ
AL RS
SE MG DF PE MS SP MA AP MT SC AM PA PR ES RR RO TO AC
20 a 24
25 a 29
Homogeneidade de cobertura vacinal acumulada da vacina hepatite B,
por faixa etária no grupo de 1 a 19 anos de idade, Brasil, 1994 a 2010
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS
Dados acumulados de doses aplicadas (D3) para hepatite B, na
faixa etária de 1 a 19 anos – 1994 a 2011*
15% (9 milhões) de crianças
e jovens entre 1 e 19 anos
de idade não vacinados no
país com a D3
Os não vacinados estão
em 80% dos municípios
100%
90%
80%
70%
Goiás homogeneidade –
quantidade de municípios
com coberturas vacinais
<95% e ≥95%, dados
acumulados de 1994 a 2011.
Cerca de 400 mil crianças e
jovens (22%) que ainda não
receberam a D3
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1
2
3
4
5-10 11-14 15-19 20-24 25-29 1-19 1-24 1-29
<95%
Fonte: SI- API/CGPNI/DEVEP/SVS/MS, dados preliminares até maio de 2011
≥95%
CV <50% para hepatite B em 34 municípios dos Estados da BA
(2), GO (4), MS (2), MT (9), PA (1), PI (6), RS (8), RJ (1); SP
(1);
 CV 50% a <80% - 1572 municípios de 25 unidades federadas
(exceto AC e DF);
 ≥80% a <95% - 2168 municípios das 27 unidades federadas;
 ≥95% a ≤100% - 551 municípios dos 26 Estados;
 ≥100% a <120% - 868 municípios dos 26 Estados;
 ≥120% - 372 municípios de 23 unidades federadas (exceto
AL, CE, DF e SE);
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS * dados 2010
Comparando resultados pelo número de vacinados com a DU da BCG (<1ano)
Brasil
Denominador
D1 da BCG
(2010)
HB
POLIO
90,1%
93,1%
TETRA
91,1%
Goiás
3.067.741
SINASC (2009) 95,9%
Denominador
99,2%
97,9%
2.880.069
D1 da BCG
(2010)
HB
POLIO
TETRA
82,4%
84,9%
86,4%
97,5%
100,5% 102,2%
103.479
-187.672
SINASC (2009)
-16.027
Fonte: SIAPI/CGPNI/SVS
87.452
Vigilância das Coberturas Vacinais (VCV)
Problemas
Propostas
Persistências de elevadas CV
 Revisão do denominador
 Denominador subestimado
 Sinasc (Declaração de NV)
 Erros de registros de doses
 Identificação de erros na base
aplicadas
de dados (área responsável)
 No de 3as doses > 1a e 2as
 Revisão do numerador
doses
 Boletins de doses aplicadas
 Maternidade ou mobilidade da
 Avaliação da demanda
população?
(rotina)
 Altas taxas de abandono (>
 Implantação de novo sistema
10%)
 CV diferentes para vacinas de
esquemas iguais ou
semelhantes
 Vigilância e o monitoramento
dos dados como rotina não
reforçado
 Restabelecer a rotina da
busca ativa de faltosos
 Evitar a perda de
oportunidade de vacinação
 Estabelecer o mínimo de
rotina que evite o máximo de
erro
Desafios / Ação:
Implantada a sistematização do processo
monitoramento das coberturas vacinais:
de
avaliação
/
• Melhoria na qualidade dos dados (visão crítica),
• Componentes: numerador e denominador. Fatores que
influenciam
direta
ou
indiretamente,
positiva
ou
negativamente, nos resultados das coberturas vacinais
(determinantes)
• Potencialidades e limites para os dados de imunizações;
• Numerador como um evento sentinela de erros de registros
de doses Aplicadas.
• Denominador como evento sentinela de sub-registro de
nascimentos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos
(Sinasc) e ou superestimativas populacionais do IBGE;
Ação:
Parâmetros e critérios para a vigilância das CV (risco e
prioridade):
• Por tipo de vacina, estratos de coberturas vacinais, porte
populacional e taxa de abandono;
• Identificação de possíveis determinantes dos resultados das
CV;
• Alternativas viáveis em curto prazo (imediato), médio prazo
(no ano em curso) para modificar a situação encontrada;
• Mecanismos de acompanhamento do processo por esfera de
gestão
Coberturas vacinais,
um grande desafio...
É preciso:
Estruturar...
Fortalecer...
Buscar a aceitabilidade como bem público e a participação
social...
Modernizar...
Aprimorar a descentralização ...
Adotar novas estratégias...
Situação em 2010
CV para HB,
POLIO, TETRA, FA,
TV, VORH
<95% p/ 6 vacinas
Meta 1 a 5 vacinas
≥95% a <120% p/6 vacinas
≥95% p/ 6 vacinas
ATIVIDADES MUNICIPAIS PARA ALCANCE DA HOMOGENEIDADE
• Garantir o acesso da população às salas de vacinação, com adequação
do funcionamento (horário e dias) e abolindo restrições para aberturas
de frascos (agendamento);
• Elaborar estratégias/atividades específicas para melhorar as coberturas
vacinais nas áreas de risco;
• Realizar avaliação de coberturas vacinais;
• Implantar o registro por indivíduo e procedência (SIPNI);
• Análise do banco de dados dando ênfase as taxas de abandono;
• Implementar estratégias de comunicação para incentivar e orientar na
busca à vacinação e otimizar a busca de faltosos;
Recomendações e perspectivas
 Estabelecer meios para divulgar o calendário de vacinação junto aos profissionais de
saúde
 adesivo do calendário de vacinação para distribuição na Rede do SUS e privada
 Estimular a vigilância de cobertura vacinal nas 27 UF
 Monitoramento das coberturas nos diferentes grupos alvos
 Identificar áreas (UF/Municípios ) com baixas coberturas vacinais nos grupos
alvos
 Definir estratégias conjuntas (UF/Municípios) para estimular a adesão a
vacinação
Obrigada!
 Buscar parceiros (ações estratégicas incentivo à vacinação
 Ministério da Educação (grade curricular); Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate a Fome; Saúde do Adolescente, da Mulher, da Criança e do
homem; Secretaria Especial da Saúde Indígena.
Download

Vacinação - Estado de Goiás