COMISSÃO PROPRIA DE AUTOAVALIAÇÃO - CPA PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL BELÉM - PARÁ 2012 Sumário APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................... 2 I. JUSTIFICATIVA.................................................................................................................................................... 3 II. A AVALIAÇÃO NO CONTEXTO INSTITUCIONAL DA UNAMA ............................................................................... 4 2.1. A Região Amazônica ................................................................................................................................. 4 2.2. Missão, Objetivos e Vocação da Instituição............................................................................................... 5 2.3. A Identidade Institucional da UNAMA....................................................................................................... 6 III. CARACTERIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA ....................................................................................10 IV. O PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO DA UNAMA ..............................................................................................12 4.1. Objetivos da Autoavaliação .....................................................................................................................13 4.2. Estratégias de Autoavaliação...................................................................................................................14 4.3. Metodologia da Autoavaliação................................................................................................................17 V. ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS ...............................................................................................................18 VI. CRONOGRAMA DE TRABALHO ........................................................................................................................18 VII. RECURSOS E LOGÍSTICA PARA AUTOAVALIAÇAO............................................................................................19 VIII. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA CPA EM 2011.........................................................................................19 2 APRESENTAÇÃO A Universidade da Amazônia, por meio de sua Comissão Própria de Avaliação CPA, apresenta o Projeto de Autoavaliação Institucional a ser desenvolvido no período de janeiro a dezembro de 2012 Seguindo a legislação pertinente (Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, e Portaria no 2.051, de 9 de julho de 2004) do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), o projeto será orientado pelos documentos “Diretrizes para a autoavaliação das Instituições”,“Orientações Gerais para o Roteiro da Autoavaliação das instituições” e pelo Instrumento de Avaliação Externa (setembro de 2010), para fins de Credenciamento e Recredenciamento das IES. Consoante a necessidade de articular o processo de Autoavaliação com a gestão e o funcionamento da Universidade, o projeto também leva em conta as experiências anteriores com a avaliação interna e externa, associadas a indicadores diagnósticos, bem como os objetivos do Plano de Gestão 2012-2015. Busca, com isso, a confluência entre as metodologias adotadas em suas ações de avaliação e de planejamento, presentes particularmente, no Autoestudo, submetido anualmente ao MEC/INEP, no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI (20112015), no Plano de Gestão 2012-2015 e no Plano Anual de Trabalho (PAT). Assim sendo, este projeto servirá de referência para que a avaliação cumpra sua finalidade de ser instrumento mobilizador de toda a comunidade acadêmica para acompanhar e colaborar para que tais processos se configurem como estratégicos para a melhoria da instituição. Comissão Própria de Avaliação 3 I. JUSTIFICATIVA A Universidade da Amazônia - UNAMA compreende que a Avaliação Institucional é um componente essencial do planejamento e da gestão, além de ser um fator de sustentação do processo de reflexão coletiva sobre o alcance e cumprimento de suas aspirações expressas no seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), nos Planos de Desenvolvimento Institucional (PDI’s) e nos Planos Anuais de Trabalho (PAT’s), que vêm realizando desde sua constituição como Universidade. SOBRINHO (1995, p. 44) define a avaliação institucional como uma ação envolvente que mobiliza o conjunto da Universidade. Não é neutra nem inócua. Produz juízos e reafirma valores que intervêm qualitativamente nos processos sociais da instituição.É dessa condição de participação de todos, que decorre a responsabilidade e a ética em todas as fases do processo de avaliação, na análise dos resultados, na proposição, como desencadeadoras da inovação e da criatividade. Outra característica que a avaliação assume no âmbito da universidade é a perspectiva pedagógica, cujo objetivo é a melhoria dos processos educativos e da qualidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão. O SINAES (2004, p. 92) aponta que um processo tão abrangente e complexo como esse, prescinde de “legitimidade que decorre da autonomia assumida da responsabilidade pública e passa pela construção dos processos de avaliação como espaços sociais de reflexão”. Para o cumprimento desses propósitos, a UNAMA criou sua primeira Comissão de Avaliação em 1997 entretanto, a avaliação sempre esteve presente desde o seu surgimento, antes de se tornar uma instituição universitária. Quer seja interna ou externa, a prática da avaliação tem abrangido várias modalidades que focalizam aspectos específicos para o alcance dos seus objetivos. A UNAMA entende que o acompanhamento de suas atividades, o conhecimento que produz, o profissional que forma e o impacto que ambos exercem sobre a região, são questões cujas respostas exigem autoavaliação e constituem desafios para refletir sobre suas práticas, julgar valores, medir efetividade e desencadear políticas referenciadas em sua missão institucional - “Educação para o Desenvolvimento da Amazônia”. Nesse sentido, a adoção do SINAES tem contribuído para ampliar a autoconsciência institucional e a compreensão do papel social que a UNAMA já desempenha, assim como de seus potenciais como um centro estratégico para o desenvolvimento da sociedade e da região amazônica. 4 De fato, as experiências mais recentes no campo da avaliação institucional em curso no cenário internacional, tomam por base a missão, a vocação da Instituição e os processos por meio dos quais ela busca realizá-las. Esta concepção está presente na proposta do SINAES e também na experiência desenvolvida pela UNAMA A avaliação sempre teve como pressupostos: a) nortear as decisões gerenciais e estratégicas da instituição e o modo como estabelece seus objetivos; b) oferecer subsídios e respostas aos diferentes desafios, em face da rede de relações que nela se estabelece e que determina e explica o que acontece em seu interior; e c) contemplar todas as dimensões institucionais, pois, do ponto de vista sistêmico, somente a percepção global permite a contextualização e a compreensão do que ocorre em cada segmento institucional. II. A AVALIAÇÃO NO CONTEXTO INSTITUCIONAL DA UNAMA 2.1. A Região Amazônica “A grande Amazônia abrange cerca de 7,8 milhões de km², e envolve oito países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Corresponde a 44% da superfície da América do Sul e 5% da área terrestre do globo. Contém aproximadamente 20% da água doce do planeta, um terço das florestas latifoliadas e 10% da biota universal. O rio Amazonas é um dos mais extensos e o maior em volume de água”. (Projeto Institucional, 1998 p. 3) A Amazônia brasileira constitui cerca de 60% dessa grande região onde vivem cerca de 20 milhões de habitantes, com 62% da população concentrada em núcleos urbanos. Sua densidade demográfica (3,4 habitantes/km²) representa quase 1/5 da média nacional (20 habitantes/km²), demonstrando ser uma das regiões menos ocupadas do país. A UNAMA está inserida num contexto em que os dados socioeconômicos do Estado do Pará indicam: uma população de 7.581.051 milhões de habitantes, numa área geográfica de 1.247.950,003 Km2. O Estado do Pará conta com 143 municípios, cujas atividades econômicas abrangem as áreas de agropecuária, mineração, indústria, construção civil, comércio, pesca e serviços. O setor de maior participação do ICMS é o terciário com 53,6%, sendo o PIB Estadual de R$ 58.401.830 bilhões e o 1º em relação à Região.O IDH é 0,782 e o de Educação é 0,861. O PIB per capita é de R$ 5 7.859. A participação do Estado na população da região é de 48,4% e a participação do Estado no PIB da Região Norte é de 37,8%. (Fonte: IBGE/IDESP 2009, 2010.) A Região está marcada por sua diversidade físico/natural, de povoamento e cultural, econômica e social. A síntese do termo de referência AMAZÔNIA 21 observa que “... a Amazônia deve ser encarada como responsabilidade nacional, visto que é inequívoca a sua potencialidade para o país e para o universo. Não pode continuar a ser vista como espaço vazio no mundo, como depósito de recursos naturais inesgotáveis, como habitat exclusivo de populações indígenas ou como fronteira do campesinato nacional. As soluções para a Amazônia devem emergir, de forma conjunta, do Poder Público, da sociedade organizada e das diferentes parcerias entre os atores sociais. Economia, ecúmeno e ecologia, aqui, devem se entrelaçar em nome do desenvolvimento do homem”. (Projeto Institucional, 1998, p. 3) Em que pese seu grande potencial para o desenvolvimento em muitas áreas e setores, a exemplo das atividades relacionadas à mineração, pesca, madeira, turismo, fruticultura tropical, cereais, pecuária e agronegócios, desde que conduzidos com tecnologia e em bases sustentáveis, a Região Amazônica e, em especial, o Estado do Pará, enfrenta muitos desafios para melhorar seu IDH, que é 0,723. 2.2. Missão, Objetivos e Vocação da Instituição Nesse contexto, a UNAMA, busca atuar a partir da concepção de ciência e tecnologia de modo a contribuir efetivamente para a formação de quadros profissionais; para a melhoria dos níveis de escolaridade e o adensamento da massa crítica de pesquisadores capazes de gerar e transferir conhecimentos e tecnologias que orientem a utilização eficiente e sustentável dos recursos naturais e promovam a elevação da qualidade de vida na Região. A UNAMA entende que lhe compete buscar a melhor qualidade possível na educação que oferece e que uma dimensão desta qualidade é a sintonia com a região. Nas palavras do Professor Edson Franco1, “missão que não é operacional não é missão. É declaração de boas intenções e não conduz a qualquer comprometimento”. De fato, a UNAMA tem alinhado suas atividades à missão de “Educar para o Desenvolvimento da Amazônia”. 1 FRANCO (1998, p.25) 6 A observação do modo como o ideário de Universidade foi sendo construído ao longo do tempo, constitui um excelente ângulo para compreender o seu “modus operandi”, assim como, os esforços e avanços alcançados no cumprimento de sua missão institucional. 2.3. A Identidade Institucional da UNAMA A UNAMA surgiu, em agosto de 1974 com a criação do Centro de Estudos Superiores do Estado do Pará (CESEP) e, junto com as Faculdades Integradas Colégio Moderno (FICOM) formou em 1987, a União das Escolas Superiores do Pará (UNESPa). Em 1990, foi feita a solicitação de reconhecimento como Universidade da Amazônia – UNAMA, designação que, desde o primeiro momento, indicava sua vocação como instituição amazônica, de escopo regional. A UNAMA tem estendido sua presença e influência no interior do Estado por meio da oferta de cursos Sequenciais e de Tecnologia, de formação inicial de professores para atuarem na educação básica, na Licenciatura de Pedagogia, Letras e Matemática, chegando a abranger, no ano de seu início, em 2000, a sessenta e três(63) municípios do Estado, por meio de convênios com as prefeituras. Esta interiorização da UNAMA tem sido reduzida na sua abrangência, em razão da presença de outras instituições, vindas das mais diversas regiões do país, mas ainda atua em quatro pólos, com a previsão da sua permanência com novos projetos, para o período de 2012-2015. O processo de qualificação da Universidade envolveu a elaboração do Projeto Institucional em 1993, do qual surgiu o Primeiro Plano Qüinqüenal de Desenvolvimento – I PQD. Nessa ocasião, a UNAMA produziu seu primeiro ideário como universidade, explicitando a necessidade de conhecer a Região Amazônica para nela atuar em favor de seu desenvolvimento. No Projeto Institucional, a UNAMA se define como pluralista na sua natureza e Pan-Amazônica na sua extensão; buscadora da verdade, amante da liberdade com responsabilidade, apartidária, independente e dialogal. Integrante do ensino de livre iniciativa, pugnaria pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia através da preservação, acréscimo e transmissão dos seus valores culturais”2. Este Projeto Institucional foi aprovado em concomitância com o credenciamento da Universidade, reconhecida pela Portaria Ministerial nº 1.518, de 21 de outubro de 2 Projeto Institucional (1983, p.4,5,6) 7 1993. Nele, foram adotados três princípios norteadores: o princípio da indissociabilidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão; o princípio da regionalidade e o princípio da qualidade. Associados a cada um deles, têm sido definidas diretrizes, objetivos estratégicos e metas que têm orientado suas atividades desde sua criação. Desde então, a UNAMA vem exercendo, com base no Projeto Pedagógico Institucional de 1993, a autocrítica e a heteroavaliação das dimensões da qualidade formal, da qualidade material, da qualidade política e da qualidade espiritual da Universidade.3 Em 1997, a UNAMA criou sua Comissão de Avaliação Institucional, como um desdobramento da pesquisa sobre o “Clima Organizacional” que veio a dar subsídios para a identificação da performance institucional. Procedeu-se então, um diagnóstico situacional,que envolveu os diferentes segmentos que a compõem, buscando orientar e indicar os direcionamentos das ações institucionais, a definição de determinados objetivos, metas e padrões de qualidade, com vistas à definição da estratégia a ser seguida pela UNAMA para ser um “Centro de Referência” na Região Amazônica. Em 1998, o Projeto Institucional traduziu o esforço coletivo de rever os caminhos vividos até então nos âmbitos político-pedagógico e administrativo e, especialmente, o esforço de avançar na concretização das “promessas” assumidas anteriormente. Foi um momento de reflexão sobre o quê, o como, para quem e para quê – apoiado na compreensão de que uma universidade se defronta com desafios e rupturas inerentes ao seu crescimento. Na sua apresentação, o projeto faz uma exortação de que, “do compromisso coletivo dependerá a concretização e a vitalidade das novas propostas apresentadas”. Conforme ficou estabelecido no Projeto Institucional4, se “evidencia a identidade da UNAMA que busca sua diferenciação e sua originalidade, orientando as decisões acadêmicas, políticas e administrativas, definindo o tipo de qualidade que deseja assumir no Ensino, na Pesquisa e na Extensão e iluminando as possibilidades de caminhada da Universidade (...) dá clareza às finalidades da Universidade, expressa em seus futuros planos qüinqüenais de desenvolvimento. Foi neste contexto de revisão e elaboração do Projeto Institucional de 1998, que a UNAMA explicitou sua missão de “Educação para o Desenvolvimento da Amazônia”. A subseqüente elaboração dos Planos de Desenvolvimento Institucionais passaram a ser norteados pelo novo lema. 3 4 Projeto Institucional (1993, p.8) Projeto Institucional (1998, p.01) 8 A missão preconiza que o homem é o foco de maior interesse e que o desafio é educar cidadãos capazes de promover o desenvolvimento econômico e social de novo tipo, “tomando por princípio que o atual modelo produtivo, historicamente extrativista, não resolveu e nem resolverá os problemas da miséria das populações, das desigualdades de distribuição de renda e da migração regional.5 A contribuição da UNAMA para o desenvolvimento educacional, de pesquisa e de extensão universitária focaliza, prioritariamente, o desenvolvimento sustentado da Amazônia. A Universidade acredita no impacto de fatores educacionais na qualificação da mão-de-obra, no desenvolvimento da capacidade de pesquisa científica e tecnológica; no nível de emprego e de atividade econômica, portanto, na renda e no PIB regional. Tais resultados supõem, por certo, a busca de sintonia com as prioridades dos programas governamentais e as políticas sociais, em nível nacional, regional e local, com o Plano de Desenvolvimento da Amazônia. Ao elaborar seu II Plano Qüinqüenal (1999-2003), a UNAMA acrescentou aos três “princípios norteadores” da indissociabilidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão; o princípio da regionalidade e o princípio da qualidade, o princípio da Comunicação permanente dos resultados de seu “fazer educacional”, tendo em vista sua aspiração de alcançar o reconhecimento como centro de referência da Amazônia. As políticas que estabeleceu na área do ensino, da pesquisa e da extensão já tinham clara a necessidade do comprometimento de toda a comunidade interna com a mesma visão de futuro para a universidade. Afinal, a missão sintetiza o conjunto de intenções e compromissos que norteiam as ações de todos os que fazem a universidade. Seu cumprimento está na razão direta dos esforços despendidos nos campos científico, acadêmico e administrativo por toda a instituição, internamente e em interação com a sociedade. Envolve ainda, a sustentação de sua visão estratégica e a capacidade de resposta aos desafios e decisões político-institucionais de médio e longo prazo. Instalou-se, então, um terceiro momento institucional da UNAMA — o do realismo crescente de sua autoimagem, iniciado ao longo do processo de aprovação do III Plano de Desenvolvimento Institucional abrangendo o quinquênio 2006-2010. Com ele, pretendia a instituição: (a) definir a contribuição efetiva que deverá dar ao desenvolvimento da região; (b) antever como deve se aparelhar para cumprir com eficiência sua missão e colocar-se à altura de seu crescimento para absorver a expansão e a qualificação de seu fazer acadêmico previstas para esse período; (c) 5 Projeto Institucional (1998, p. 5 e 6 ) 9 estabelecer as medidas necessárias ao processo de modernização contínua, assimilado pela Universidade desde sua criação.6 No plano das ações normativas, a UNAMA organizou um sistema de planejamento que articulava três instrumentos básicos: o III Plano de Desenvolvimento Institucional (2006-2010), o Plano Diretor de Investimentos e Inovações Tecnológicas e o Plano Anual de Trabalho – PAT, complementado pelos Relatórios de Acompanhamento e de Avaliação Interna e Externa, elaborados a partir de avaliações de suas ações, com periodicidade anual. Operava por meio de 20 Unidades de Planejamento, que encontraram neste conjunto de instrumentos, as balizas para orientar, avaliar e definir suas ações futuras. Na sequência da trajetória institucional, o IV Plano de Desenvolvimento Institucional para o período de 2011-2015 resultou de um processo cuidadoso de revisão do PDI anterior, foi aberto à participação da comunidade universitária e buscou subsídios na avaliação institucional externa ocorrida em 2009 , nos indicativos legais e nas avaliações de curso. Este novo momento se apresenta com desafios no âmbito da gestão da universidade, das políticas para a educação superior e do realinhamento da estrutura organizacional. Elementos estes que nortearam a elaboração do PDI, que contempla as finalidades, os objetivos, as orientações estratégicas, programas e projetos que nortearão as atividades da instituição neste quinquênio, na busca pela concretização da missão institucional e do seu compromisso social. O Plano de Gestão estabelecido para o período de 2011-2015 prevê o alcance das seguintes metas: 01- Manter o credenciamento da Instituição como Universidade. 02- Promover a expansão da Universidade – qualidade de oferta, atuação muilticampi e EAD. 03- Manter a liderança da UNAMA na participação da quantidade de alunos de graduação e pós-graduação e programas de qualificação e Educação continuada no Pará, respeitados os padrões de qualidade, rentabilidade e auto-sustentabilidade. 04- Aprimorar os processos de promoção da qualidade Institucional e de oferta de serviços educacionais de modo a possibilitar o uso efetivo dos resultados de avaliação para tomada de decisão no âmbito da gestão. 6 II Plano Qüinqüenal de Desenvolvimento 1999 / 2003 (1999, p.03) 10 05 Articular ações que promovam uma formação de qualidade e articule competência técnica e ao papel social dos profissionais e que incorpore os avanços científicos e tecnológicos no processo de formação. 06- Potencializar a função Extensão na Universidade, com foco em atividades de plenificação curricular, ação comunitária, ação cultural, educação continuada de egressos e prestação de serviços especializados. 07- Consolidar o papel da Universidade como centro de referência cultural da região. 08- Governança em sintonia com políticas e diretrizes da Entidade Mantenedora e das exigências de avaliação e regulação. 09- Revisão dos níveis hierárquicos e de alçada e adequação das políticas de pessoal à nova estrutura organizacional. 10- Conceber nova estrutura organizacional para a Universidade. 11- Programa de valorização da qualidade de desempenho de pessoal acadêmico e técnico administrativo – Ascensão e desenvolvimento profissional. 12- Re-avaliar, aprimorar e redesenhar processos administrativos e acadêmicos que possibilitem alcance de maior eficácia, maior qualidade e menor custo e de otimização dos sistemas automatizados da Universidade. 13- Racionalizar o uso dos espaços institucionais e adequar a infraestrutura física e tecnológica às necessidades e objetivos da Universidade. 14- Aprimorar os processos de planejamento mediante um sistema de gestão do plano estratégico e planos anuais de trabalho – informatização da elaboração, acompanhamento e avaliação dos planos, programas e projetos. III. CARACTERIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA É uma universidade em movimento e com alta capacidade de identificar oportunidades e firmar parcerias. Liderou a criação do Protocolo de Integração das Instituições de Ensino Superior do Estado do Pará; integrou, com a Universidade Federal do Pará – UFPA e a UEPA, o programa de interiorização das licenciaturas, ganhando terreno ao longo do processo que incluiu mais de 63 dos 144 municípios do Estado do Pará. Integra o Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (FOPROP) Região Norte e possui quatro mestrados – em Comunicação, Linguagens e Cultura; Administração; Direito e Meio Ambiente – reconhecidos pela CAPES e um Doutorado inserido no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu de Educação em Ciências e Matemática, integrado pela Rede Amazônica de Educação em Ciências e 11 Matemática – REAMEC. Fez da criação, pelo MEC, dos cursos superiores de formação específica, uma experiência de grande impacto na capital e no interior do Pará, nas modalidades presencial e a distância. É uma instituição capaz de implementar programas de extensão premiados internacionalmente (Pólo UNAMA de Liberdade Assistida e outros). Abriga o UNICEF do Pará em seu campus e oferece grande variedade de serviços de saúde, jurídicos e culturais, à comunidade. É uma instituição ágil que participa da Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia – FIDESA e da Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular - FUNADESP; mas também financeiramente conservadora, ao financiar com recursos próprios, cerca de setenta por cento de sua expansão. No entanto, sua própria vitalidade e rede de conexões externas, de um lado, e a acentuada intensificação da concorrência, ativada pelo surto de crescimento da oferta de ensino superior em Belém, com a chegada de instituições franqueadas e a ampliação da rede de escolas de ensino básico em ensino superior, tem impulsionado a revisão de suas políticas de expansão, a diversificação interna, criando novos obstáculos à plena absorção e realização de suas metas preconizadas desde o início da vigência do PDI anterior (2006 – 2010). Paralelamente, reinventa mecanismos de integração interna que vão das reuniões dos dirigentes – Reitoria, Pró-Reitores, Diretores de Centro,Coordenadores de Curso e gestores administrativos, Fóruns de debates com a comunidade acadêmica, passando por Grupos de Trabalho e Comissões Executivas. Seus colegiados funcionam regularmente e a representação estudantil conta e usa de liberdade para se manifestar. Nesse sentido, a UNAMA tem empreendido esforços para buscar mecanismos que viabilizem o cumprimento, integralmente, de seus Planos, Programas Estratégicos e missão institucional. Por todas estas razões, a UNAMA tem acolhido a perspectiva e recomendações das Comissões de Avaliação Externa, desde a adesão ao SINAES. Tem atendido satisfatoriamente as orientações legais no que diz respeito à adequação dos PPC’s às diretrizes curriculares nacionais de cada curso; atende o que estabelece a LDB de ter em seu corpo docente 1/3 de mestres e doutores; adequou o regime de trabalho dos docentes; criou os Núcleos Docentes Estruturantes (NDE’s) para contribuírem com a gestão do curso e do PPC. Na UNAMA, o planejamento, a avaliação e o monitoramento, além de se configurarem como processos estratégicos tem requerido uma adequada organização de seus processos, procedimentos e instrumentos, visando articular e integrar um conjunto de elementos que possam oferecer subsídios e respostas aos diferentes 12 desafios e atores internos (administradores, alunos, funcionários e professores) e externos (governos, comunidades e setores organizados da sociedade). Exemplos de avanços são: a revisão dos currículos e projetos pedagógicos de todos os cursos de graduação, aumentando o conteúdo amazônico das disciplinas; o contato direto dos alunos com a realidade externa através das Atividades Complementares e a oferta de atividades de plenificação curricular e formação profissional, pela plataforma Aprendiz – para o qual vem capacitando seus alunos e professores. A Comissão Própria de Avaliação – CPA tem desenvolvido satisfatoriamente as atividades de avaliação interna e externa, contribuindo dessa maneira, para o avanço das discussões e proposições sobre a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão no âmbito da universidade. De igual modo, o redimensionamento da estrutura organizacional e a redefinição dos papeis de cada um, tem possibilitado o vislumbre de novas perspectivas para tornar a instituição mais ágil e mais propositiva. IV. O PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO DA UNAMA A UNAMA já possui uma trajetória no campo da avaliação institucional. Um de seus primeiros grandes eventos foi a pesquisa do clima organizacional, realizada em 1996, dentro do âmbito do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB), do qual a instituição participou desde o início. No período de 2000 a 2002, destacou-se a intensa atividade de avaliação global da universidade, decorrente de sua adesão ao Programa de Avaliação Institucional das Universidades, mantido pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB). Contam-se também inúmeras iniciativas de avaliação setorial ou de segmentos, como, por exemplo, a avaliação do desempenho docente pelos discentes, avaliação do desempenho discente pelos docentes, autoavaliação docente, avaliação de coordenadores de cursos e grau de satisfação dos concluintes, avaliação do corpo técnico administrativo, avaliação dos concluintes, dos programas de bolsas, realizadas sistematicamente na instituição mesmo antes de se tornar Universidade. No decurso deste processo, a UNAMA vem constituindo seu banco de dados sobre os serviços educacionais que oferece, sobre o funcionamento da instituição, reunindo, hoje, um conjunto de informações atualizadas sobre as principais atividades nos diferentes campos e áreas em que atua. Essa trajetória evidencia que a Universidade tem lançadas as bases para dar cumprimento às obrigações legais de avaliação determinadas pelo Sistema Nacional 13 de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Trata-se de dar continuidade a esse significativo conjunto de experiências, inserindo aqueles aspectos ou dimensões que eventualmente ainda não tenham sido contemplados. Em boa medida, a UNAMA deverá, no ano de 2012, retomar e atualizar procedimentos e resultados obtidos com a implementação dos processos contínuos de avaliação, que têm possibilitado uma visão de conjunto da Instituição, evidenciando qual a percepção que vem tendo de si mesma, sua dinâmica institucional, seus êxitos e diferenciais, bem como os aspectos que têm necessitado ser aprimorados ou mesmo modificados. As experiências de avaliação institucional na UNAMA têm levado à compreensão de que, sensibilizando a comunidade universitária para o seu significado e a sua importância, é possível estimular e manter um processo permanente de autocrítica da instituição, que alimente o planejamento e a gestão. Para tanto, é indispensável uma visão abrangente e integrada dos processos de realização e interrelação das tarefas acadêmicas, científicas, artísticas, comunitárias e administrativas, em todas as suas dimensões. Tal visão permite a geração de propostas que resultem em projetos para melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como aquelas que lhes dão suporte. Pode assim, prestar contas à sociedade das suas ações e dos resultados alcançados pela Universidade. Em 2012, a partir da realização do Planejamento Estratégico, buscou-se a construção coletiva do PDI que deverá nortear as ações do próximo quinquênio (20112015) e uma revisão dos instrumentos e procedimentos de avaliação interna, bem como consolidar ações de melhoria no desempenho no ENADE. Deste modo, o presente Projeto de Autoavaliação Institucional contempla uma avaliação extensiva, abrangendo todas as suas dimensões institucionais, permitindo traçar o perfil geral da universidade. É um projeto que prevê ações para a melhoria contínua de desempenho da universidade, para a afirmação de sua presença pública, de seus compromissos e de sua relevância social para a Região Amazônica, tornandose uma ferramenta para a consolidação de um processo contínuo de avaliação institucional, como mencionado nos objetivos a seguir apresentados. 4.1. Objetivos da Autoavaliação 1. Instituir um sistema abrangente e contínuo de avaliação institucional que dê suporte efetivo ao planejamento e à gestão da universidade; 14 2. Gerar subsídios que permitam a formulação, a revisão e o aperfeiçoamento das aspirações institucionais – expressas nos Planos de Desenvolvimento Institucional e no Projeto Institucional – à realidade cotidiana da instituição; 3. Promover um processo permanente e participativo de mobilização, discussão e compromisso em torno dos objetivos institucionais e dos meios para sua consecução; 4. Favorecer a integração e a autoconsciência institucionais; 5. Contribuir na implantação e no acompanhamento do PDI (2011-2015). 4.2. Estratégias de Autoavaliação A Comissão Própria de Avaliação - CPA coordenará duas frentes concomitantes de desenvolvimento da autoavaliação. A frente documental (de confecção, validação e revisão do documento de autoavaliação, em ciclos cada vez mais abrangentes da comunidade interna e externa) e a frente de sensibilização, de manutenção e desenvolvimento da sintonia da autoavaliação com as comunidades interna e externa. Na frente documental, a estratégia é coordenar um processo de elaboraçãovalidação do documento de autoavaliação, em cascata, através de cinco momentos: 1. Desenvolver o processo de autoavaliação a partir do Autoestudo, dos Pareceres das Comissões de Avaliação Externa de Curso e da instituição; 2. Preparar o novo autoestudo, formatando a documentação acima segundo as dimensões do SINAES e inserindo os conteúdos pertinentes do PDI e PI. A Comissão Própria de Avaliação deverá indicar e esclarecer a existência de algum aspecto que, previsto no SINAES; 3. Consultar os Gestores da UNAMA para a atualização do novo documento segundo duas ordens de considerações: [1] o que deve ser mantido; acrescido e excluído, e [2] o que vai muito bem (êxitos institucionais), o que vai bem, o que pode melhorar a qualidade sem muito esforço (já se sabe como) e o que tem que mudar (porque está prejudicando a qualidade). Neste último caso, a Comissão Própria de Avaliação se ocupa mais profundamente para chegar a um diagnóstico consensual, que deve constar do autoestudo; 4. Proceder a discussão do documento de Autoavaliação com Coordenadores de Curso e gestores de níveis hierárquicos similares na estrutura administrativa; revê-lo ao longo da elaboração para discussão e validação junto aos professores e demais 15 funcionários da área administrativa e alunos, do documento de Autoavaliação2 usando técnicas de grupos focais com alunos ingressantes e concluintes dos Centros e do Instituto de Ciências Jurídicas, solicitando pronunciamento sobre o documento dos colegiados de curso e igualmente, pronunciamento dos setores administrativos; 5. Revisão e elaboração do documento de Autoavaliação 3 e divulgação para toda a comunidade interna e externa, com prazo para a consideração e incorporação de sugestões; 6. Revisão e elaboração do documento de Autoavaliação 4; discussão com os gestores e consolidação do documento final de auto-avaliação; 7. Divulgação, ajustes e aprovação pelos colegiados superiores da universidade. Por outro lado, a Frente de Sensibilização busca manter a sintonia e a legitimidade do processo face à comunidade interna e externa. A Comissão Própria de Avaliação conta com a experiência da UNAMA em sucessivas avaliações realizadas no âmbito [1] da Pesquisa sobre o Clima Institucional (1996), [2] da elaboração de quatro Planos Quinquenais de Desenvolvimento (revistos anualmente); [3] do sistema de Planos Anuais de Trabalho (PAT’s), pelo qual, cada unidade avalia sua atuação, presta contas, define e discute com as outras unidades as suas necessidades de recursos orçamentários; e [4] da avaliação externa ao qual a UNAMA se submeteu em 2002, pelo CRUB e, [5] do processo de avaliação institucional externa em 2009; [6] das avaliações externas de curso bem sucedidas, para fins de reconhecimento e renovação de reconhecimento em 2011. Com relação à comunidade interna, a estratégia é conjugar: [1] envolvimento da administração superior na análise e interpretação do impacto da avaliação externa de cursos, da nota do ENADE e definição das prioridades da autoavaliação em 2012 e a revisão dos instrumentos utilizados, com [2] o uso das reuniões quinzenais da Comissão Própria de Avaliação para convidar membros da comunidade interna e externa para participar da discussão e análise de temas específicos e, [3] a administração do site da Avaliação no Portal da UNAMA, como instrumento de sustentação e canal de participação da comunidade no processo de autoavaliação. Detalhando, as estratégias consistem em: 1. Preparar e discutir com os gestores da administração superior: Reitoria, Pró-Reitores e Diretores de Centro) um documento-síntese da retrospectiva da 16 avaliação interna. O resultado esperado é definir as prioridades e focos para a avaliação institucional de 2012 e assegurar o engajamento e cooperação explícitos da alta administração para a atualização dos dados e avaliações parciais que serão demandadas ao longo do processo de confecção do documento de autoavaliação. 2. Convidar, ao longo do processo, de um a três membros da comunidade interna e/ou externa para participar das análises e discussões de algumas das reuniões quinzenais da Comissão Própria de Avaliação, dependendo do tema em foco. 3. Cumprir calendário de encontros, com a presença do Reitor, aproveitando os fóruns já existentes na universidade para debater aspectos relevantes da avaliação com os setores afins. Os fóruns são: Fórum Acadêmico com os estudantes (DCE, representantes de turmas, bolsistas de Monitoria, Extensão e de Iniciação Científica, os estagiários, além de outros interessados); Reuniões com gestores administrativos; a Aula Inaugural que ocorre a cada início de ano e, também, os Colegiados de Curso que reúnem docentes e representação dos alunos. 4. Usar o site da Avaliação no portal da UNAMA para sustentar o andamento do processo, publicando cronograma das atividades e últimas notícias, além de documentos de referência assim como a versão da auto-avaliação em pauta; administrando um canal de participação através de Fale Conosco; e, inclusive, fazendo consultas informais sobre alguns temas. Relativamente à comunidade externa, a CPA já conta com três membros representativos: dois representantes dos antigos-alunos e um representante do setor produtivo (FIEPA – Federação das Indústrias do Pará). Para ampliar o espectro das perspectivas da comunidade externa mais extensa, a estratégia será de: 1. Convidar para participar de reuniões da CPA representantes de [1] a rede de ensino básico; [2] outros grandes parceiros em projetos de extensão da Universidade (Terceiro Setor, Prefeituras, etc.); [3] as redes de relações de cada Centro, do ICJ, as clínicas, os escritórios técnicos, etc.; [3] as entidades de classe e Conselhos Profissionais (OAB, CREA, etc.); 2. Aplicar as informações e percepções reunidas nesses encontros informais com a Comissão Própria de Avaliação para desenhar um survey junto a uma amostra representativa do espectro de parceiros e usuários dos serviços da universidade; 17 3. Promover reunião, já em fase avançada da auto-avaliação, para apresentar os resultados dos dados coletados e discutir e validar o teor do documento de autoavaliação (versão 3 ou 4). 4.3. Metodologia da Autoavaliação Num primeiro momento será feito o levantamento e tratamento da base de dados e informações constantes no Censo do Ensino Superior; no Cadastro das Instituições; na Capes; no Lattes e Diretório dos Grupos de Pesquisa e no INEP (conceitos no ENADE e nas Comissões de Especialistas). Os dados e informações serão tratados e utilizados, criticamente, no processo de autoavaliação. Como instrumentos para a atualização do autoestudo a CPA deverá fazer a coleta de dados utilizando: Os registros já mantidos pela universidade com a ajuda dos gestores e integrantes de cada setor; que estarão também fazendo uma avaliação do que acrescentar, excluir e rever; do que vai bem e do que precisa mudar; Questionários já existentes e específicos para [1] avaliação discente e docente, de coordenadores e do corpo técnico-administrativo; [2] perfil dos candidatos ao vestibular e dos ingressantes; Projetos pedagógicos, metodologias e inovações de ensino dos cursos; Desenho de amostras e questionários para surveys junto a gestores internos; egressos e outros segmentos internos e externos, que se façam necessários; Roteiros de entrevistas e parâmetros para levantamentos de dados adicionais para verificação de questões e aspectos novos levantados no decorrer do processo de discussão do documento de autoavaliação; Grupos focais com estudantes articulados a entrevistas junto aos gestores responsáveis (Coordenadores de curso, Diretor de Centro). Os grupos focais devem cobrir cada grande área do conhecimento; turnos diurno e noturno; cursos mais fortes e mais fracos, alunos calouros e veteranos; Cadastramento/levantamentos sistemáticos de aspectos relevantes ainda não coletados rotineiramente pela universidade; particularmente, aspectos relativos à produção científica e atuação acadêmica dos docentes; detalhamento do teor dos convênios nacionais e internacionais da universidade, ou da atuação 18 cultural-artística; ou do impacto das providências já experimentadas de reforço acadêmico para alunos calouros e outros. V. ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS Nesta fase, os dados serão analisados de acordo com os instrumentais analíticos mais adequados, tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo, tais como: Processamento, tabulação, séries históricas, perfis e formatação de sínteses para diferentes discussões e públicos; Análise de consensos e contradições, assim como da congruência ou divergência entre percepções e dados disponíveis; Análise de coerência entre as diversas dimensões institucionais; e, Sínteses progressivas a partir da ampliação sistemática dos atores envolvidos na discussão do documento de autoavaliação, conforme definido no Item Estratégias. Os resultados obtidos deverão compor os indicadores de consecução das metas e objetivos com vistas a subsidiar a autoavaliação e o processo de tomada de decisão gerencial da UNAMA (curto prazo) e a revisão de políticas e objetivos estratégicos de atuação da IES (longo prazo). VI. CRONOGRAMA DE TRABALHO Preparação de documento síntese e discussão dos resultados das avaliações institucional versus externa de cursos. Definição e das prioridades da autoavaliação de 2012 com os gestores e a CPA. Formatação do novo documento de autoavaliação pelas dimensões do SINAES e início da atualização dos dados. Coleta e tratamento de informações. Discussão das informações com Coordenadores de Curso e gestores administrativos com mesmo nível hierárquico. 19 Revisão e elaboração do Documento 2, discussão com os servidores, com professores (Colegiados de Curso) e alunos (Fórum Acadêmico e validação através de grupos focais); Elaboração e divulgação do documento 3 – incorporação detalhada das perspectivas da comunidade externa e seus interlocutores internos; Elaboração do Documento 4 – discussão com os gestores e divulgação para a comunidade interna e externa; Elaboração do Documento Final e aprovação pelos colegiados. VII. RECURSOS E LOGÍSTICA PARA AUTOAVALIAÇAO Secretaria (memória do processo, custódia da documentação, contatos e agendamentos, organização e logísticas de eventos) e Relações com a comunidade interna e externa - (atendimento do Fale Conosco; relações com Associação de Antigos-Alunos; com as unidades de prestação de serviços e com os programas de extensão): um funcionário e dois alunos bolsistas (turnos diferentes) com formação em comunicação, pedagogia, secretariado, ciências sociais, computação ou administração. O perfil desta equipe conjuga capacidade administrativa com capacidade de comunicação, domínio de informática (administração do site da Avaliação). Levantamento, Processamento e análise de resultados – dois bolsistas (turnos diferentes) com sólidos conhecimentos de planilhas e estatística, trabalhando para a Comissão Própria de Avaliação sob a orientação da coordenação da comissão. VIII. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA CPA em 2011 DATA 10 e 14/01/11 13/01/11 Programa de capacitação dos gestores. 19 a 21/01/11 Programa de capacitação docente Fevereiro a Novembro / 2011 03/03/11 03 a 06/04/2011 PAUTA DOS EVENTOS Reunião CPA Ações PRÓ-ENADE Reunião CPA Acompanhamento da comissão do MEC Avaliação do curso de Enfermagem pela 30/03/11 Envio, ao MEC, do autoestudo 2010 31/03/11 Reunião CPA 14/04/11 Reunião CPA 28/04/11 Reunião CPA 20 04 a 07/05/11 08 a 11/05/11 08 a 11/05/11 11 a 14/05/11 15 a 18/05/11 19/04 a 20/05/11 26/05/11 23 a 27/05/11 DATA Acompanhamento da Avaliação do curso de Tecnologia em Redes de Computadores pela comissão do MEC Acompanhamento da Avaliação do curso de Comunicação Social Publicidade e Propaganda pela comissão do MEC Acompanhamento da Avaliação do curso de Comunicação Social Jornalismo pela comissão do MEC Acompanhamento da Avaliação do curso de Terapia Ocupacional pela comissão do MEC Acompanhamento da Avaliação do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental pela comissão do MEC Realização da avaliação docente/discente Reunião CPA Acompanhamento da Avaliação dos Concluintes – Dez. 2011 PAUTA DOS EVENTOS 09/06/11 Reunião CPA 30/06/11 Reunião CPA 17 a 20/08/11 24 a 27/08/11 11 a 14/09/2011 15/09/11 21/09/11 22 a 24/09/11 29/09/11 02 a 05/10/11 Acompanhamento da Avaliação do curso de Tecnologia em Gestão de Organizações de Saúde pela comissão do MEC Acompanhamento da Avaliação do curso de Tecnologia em Eventos pela comissão do MEC Acompanhamento da Avaliação do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais pela comissão do MEC Reunião CPA Realização do III Seminário Institucional sobre Inclusão na Educação Superior Acompanhamento da Avaliação do curso de Ciências Econômicas pela comissão do MEC Reunião CPA Acompanhamento da Avaliação do curso de Nutrição pela comissão do MEC 13/10/11 Reunião CPA 20/10/11 Reunião CPA 26 a 29/10/2011 03/11/11 06 a 09/11/11 09 a 12/11/11 Acompanhamento da Avaliação dos cursos de Tecnologia em Logística pela comissão do MEC Reunião CPA Acompanhamento da Avaliação do curso de Moda pela comissão do MEC Acompanhamento da Avaliação do curso de Relações Internacionais pela comissão do MEC 17/11/11 Reunião CPA 01/12/11 Reunião CPA 14/12/11 Realização do XV Fórum Acadêmico e IV Seminário de Avaliação Institucional Elaboração do relatório de avaliação institucional interna Análise dos relatórios de avaliação externa dos cursos 1º e 2º Semestre/11 Elaboração de cartilhas sobre o ENADE, sobre a avaliação institucional interna e de curso Elaboração de 1 Boletim Eletrônico Reunião com Professores e Coordenadores de cursos para orientação da visita externa de cursos – 19 cursos 21 IX – Cronograma de atividades de autoavaliação institucional e de cursos em 2012 – 1º e 2º semestres CRONOGRAMA DA AVALIAÇÃO DE CURSO E INSTITUCIONAL INTERNA E EXTERNA - 1º SEMESTRE/2012 ATIVIDADES AÇÕES PRÓ-ENADE 2012: CESA: Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social - Jornalismo, Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, Comunicação Social - Relações Públicas, Relações Internacionais. ICJ: Direito. CCBS: Psicologia. RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE CURSOS: Falta Portaria: Ciências Econômicas, Direito, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Matemática, Letras, Comunicação Social (Jornalismo e Publicidade e Propaganda), Pedagogia, Ciência da Computação, Relações Internacionais, Moda, Téc. Processos Gerenciais, Téc. Gestão Hospitalar, Téc. Eventos, Nutrição, Engenharia Sanitária e Ambiental. Instrumento de avaliação antigo preenchido: Secretariado Executivo Bilíngue. Formulário novo aberto: Psicologia, Artes Visuais, Aguardando reabertura do FE: Fonoaudiologia, Sistemas de Informação PLANEJAMENTO: Definição dos questionários: Avaliação da satisfação dos estudantes; Avaliação da satisfação dos professores; Avaliação da satisfação dos concluintes; Autoavaliação das coordenações de curso; Avaliação de desempenho das coordenações de curso pelo professor e pelo diretor do Centro; Avaliação do professor pelos coordenadores de curso. FORMATAÇÃO DOS FORMULÁRIOS ON-LINE DIVULGAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO DO PROCESSO JUNTO A DOCENTES, DISCENTES, COORDENADORES DE CURSO: Comunicado, Internet, Camisetas, Panfletos, Cartazes, Memorando, Reuniões de RT´s, Monitores e de Congregação de Curso. PERÍODO RESPONSABILIDADE Fevereiro a Junho/2012 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, DIRETORIA ADMINISTRATIVA e FINANCEIRA, PROEN, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, COORDENAÇÕES DE CURSO, CTIC, ASPLAN, BIBLIOTECA, SAA, DEPAD, DECOM Fevereiro a Junho/2012 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA, PROEN, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, COORDENAÇÕES DE CURSO, CTIC, ASPLAN, BIBLIOTECA, SAA, DEPAD, DECOM. 2ª quinzena de março/2012 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, PROEN, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA e DIRETORES DE CENTRO. 1ª quinzena de abril/2012 CTIC 1ª quinzena de abril/2012 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, COORDENAÇÕES DE CURSO, GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (RÁDIO UNAMA FM, TV UNAMA, JORNAL O COMUNICADO). PERÍODO RESPONSABILIDADE 1ª quinzena de abril/2012 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, COORDENAÇÕES PEDAGÓGICA E DE CURSO ATIVIDADES ORGANIZAÇÃO DOS PERÍODOS E HORÁRIOS, PREENCHIMENTO DOS CRONOGRAMAS DE AVALIAÇÃO POR CURSO. REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DOS ESTUDANTES, PROFESSORES E COORDENADORES DE CURSO REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DOS ESTUDANTES CONCLUINTES DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – 1º SEMESTRE DE 2012 AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE BOLSAS E LANÇAMENTO DA REVISTA LATO & SENSU 17/04 – 25/05/2012 21 – 25/05/2012 06/06/2012 14/06/2012 REUNIÕES DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Quinzenalmente INSERÇÃO DAS INFORMAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL DE CURSO NO SISTEMA INTEGRADO KATHEDRA Semestralmente COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, CTIC, COORDENAÇÕES DE CURSO, MONITORES. COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, CTIC E COORDENAÇÕES DE CURSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA/COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO COORDENADORES DE CURSO E CPA CRONOGRAMA DA AVALIAÇÃO DE CURSO E INSTITUCIONAL INTERNA E EXTERNA - 2º SEMESTRE/2012 ATIVIDADES PERÍODO RESPONSABILIDADE Agosto a Novembro de 2012 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, PROEN, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, COORDENAÇÕES DE CURSO, CTIC, ASPLAN, BIBLIOTECA, SAA, DEPAD, DECOM, DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Agosto a Dezembro de 2012 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, PROEN, DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, COORDENAÇÕES DE CURSO, CTIC, ASPLAN, BIBLIOTECA, SAA, DEPAD, DECOM PLANEJAMENTO: Definição dos questionários: Avaliação docente pelos discentes; Avaliação das coordenações de curso pelos discentes; Avaliação discente pelos docentes; Autoavaliação docente; Avaliação da satisfação dos Concluintes; Autoavaliação do TA (TécnicoAdministrativo); Avaliação de satisfação do TA 2ª quinzena de agosto/2012 CPA, PROEN, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA e DIRETORES DE CENTRO e COORDENADORES DE CURSO FORMATAÇÃO DOS FORMULÁRIOS ON-LINE 2ª quinzena de agosto/2012 CTIC 1ª quinzena de setembro/2012 CPA, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, COORDENAÇÕES DE CURSO, GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (RÁDIO UNAMA FM, TV UNAMA, JORNAL O COMUNICADO) AÇÕES PRÓ-ENADE 2012: CESA: Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social Jornalismo, Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, Comunicação Social - Relações Públicas, Relações Internacionais. ICJ: Direito. CCBS: Psicologia. RECONHECIMENTO DE CURSOS: Curso de Tecnologia em Radiologia e Design de Interiores. DIVULGAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO DO PROCESSO JUNTO A DOCENTES, DISCENTES E COORDENADORES DE CURSO: Jornal O Comunicado, Portal, Gerência de Comunicação e Marketing, Camisetas, Cartilha, Cartazes, Correspondência, Reuniões de RT’s, Monitores e reunião do Colegiado do Curso. ORGANIZAÇÃO DOS PERÍODOS E HORÁRIOS, PREENCHIMENTO DOS CRONOGRAMAS DE AVALIAÇÃO POR CURSO. REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO TÉC. ADMINISTRATIVO REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DOS CONCLUINTES REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES/ COORDENADORES DE CURSO / ESTUDANTES 1ª quinzena de setembro/2012 10 a 29 de setembro/2012 24 a 29 de setembro/2012 10 de outubro a 27 de novembro/2012 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E DE CURSO , DEPAD COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, CTIC, COORDENAÇÕES DE CURSO, MONITORES. ATIVIDADES REALIZAÇÃO DO ENADE 2012 PERÍODO RESPONSABILIDADE Novembro às 13h – Horário de Brasília ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS, CIÊNCIAS ECONÔMICAS, COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO, COMUNICAÇÃO SOCIAL - PUBLICIDADE E PROPAGANDA, COMUNICAÇÃO SOCIAL - RELAÇÕES PÚBLICAS, RELAÇÕES INTERNACIONAIS, DIREITO, PSICOLOGIA. DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – 2º SEMESTRE/2012 04/12/12 XVI FÓRUM ACADÊMICO E LANÇAMENTO DA REVISTA LATO & SENSU 12/12 /12 V SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 12/12/12 AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE BOLSAS E LANÇAMENTO DA REVISTA LATO & SENSU 20/12/12 REUNIÕES DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Quinzenalmente INSERÇÃO DAS INFORMAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL DE CURSO NO SISTEMA INTEGRADO KATHEDRA Semestralmente COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, CTIC E COORDENAÇÕES DE CURSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO E COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA/ COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO COORDENADORES DE CURSO E CPA