Preparação para Exame Laboratorial de Tecnologia Farmacêutica III - 2002/2003 Trabalho IV – Colóides Quando falámos em colóides estamos a falar de dispersões coloidais, que são “soluções” ao olho humano em que as particulas têm uma dimensão entre os 0,001 µm e os 0,1 µm, sendo por isso intermédios entre os sistemas homogéneos (soluções) e os sistemas heterogéneos (suspensões e emulsões). Quando temos uma dispersão coloidal com uma fase externa sólida chamamos de geles e quando essa fase é líquida chamamos de soles. Além disso os colóides podem ser liófilos ou liófobos. Os primeiros têm afinidade para a água e são geralmente moléculas orgânicas (gelatina, goma arábica...) em que as suas partículas se carregam eléctricamente por ionização (estáveis porque têm uma força maior). Os outros, pelo contrário têm fobicidade pela água sendo geralmente moléculas inorgânicas em que as partículas se carregam eléctricamente por adsorção de iões, em que o ião adsorvido é o ião comum. Portanto a estabilidade de um colóide está directamente relacionado com a carga eléctrica das partículas, como vamos ver. 1. Preparação de um colóide liófilo Gelatina 0,02%........................................ 100 ml Medicamento: Colóide liófilo Teor em substâncias activas: 100 ml (g ou unidades) contêm _____ (ml) de _______( trata-se de um adjuvante, ou seja, este tipo de colóides usualmente não é medicamentoso mas favorece a preparação de vários medicamentos) Forma Farmacêutica: Dispersão coloidal Número do lote:____( só se disserem!) Data de preparação:___________(dia do fatídico exame...) Quantidade a preparar: podem pedir para preparar qualquer quantidade; vai usar-se o exemplo em que se preparou metade da fórmula. Gelatina (ácida) - Ver - Quantidade para 100 g (mL ou unidades) 0,02 g Água destilada - Lab: TEC III - q.b.p. 100ml Nº do Matérias-Primas lote Origem Farmacopeia Qnantidade Quantidade Rubrica calculada pesada 0,01 g q.b.p. 50 ml Aquilo que aparece na balança... Técnica operatória • Arranjar material essencial para a preparação: Proveta de 50 ml rolhada, papel vegetal, espátula; • Preparar um banho de água a 60-70º e retirar todos os anéis; 1 1. Pesagem da gelatina ( 0,01 g em papel vegetal, que é mais facilmente “lavável”l) 2. Preparação de água para “dissolução” (colocar cerca de 15 ml numa proveta e, sem tocar nas paredes do banho, aquecer bem) 3. “Dissolução” da gelatina ( colocar a gelatina cuidadosamente na proveta, tapar e inverter até ter o líquido todo “dissolvido”; se necessário adicionar um pouco mais de água aquecida num copito) 4. Acerto do volume após arrefecimento ( após “dissolver”, deixar arrefecer naturalmente e depois acertar para os 50 ml) 5. Homogeneização (por inversão da proveta) Usa-se dissolvido com aspas porque parece ser uma dissolução aos nossos olhos; mas na realidade estamos a fazer uma dispersão cujas partículas não são detectadas pelo olho humano. Aparelhagem usada : Balança analítica Tipo de embalagem: Frasco de vidro rolhado Capacidade do recipiente: depende do que for dito... Condições de conservação Condições de conservação: Bem fechado em lugar fresco (?) Rotulagem Menções a constar do rótulo: “Colóide liófilo” Contém 0,02% de gelatina. Conservar fechado em lugar fresco Prazo de utilização Verificação Ensaio Especificação Resultado Aspecto Líquido incolor sem quaiquer partículas visíveis conforme Estabilidade do colóide Avaliação da carga positiva Rubrica Operador Deve ser estável na presença de cloreto de alumínio conforme não havendo formação de partículas O colóide corado precipita na base de um papel de conforme filtro e não ascende (todo o tipo de ensaios organolépticos que achem importantes de mencionar) Cálculos Não existem neste trabalho cálculos de maior; no entanto mais à frente é necessário abordar as justificações dos resultados dos ensaios... Observações As observações prendem-se a relatar o resultado dos ensaios realizados e justificar os resultados. Mas para fins de comparação faz-se essa interpretação no final do trabalho. 2 2. Preparação de um colóide liófobo Nitrato de prata .......................... 0,05% Iodeto de potássio....................... 0,05% Água destilada .......................... q.b.p. 100 ml Vamos primeiro tecer algumas considerações relativamente aos colóides liófobos. as partículas dos colóides liófobos estabilizam-se devido à aquisição de carga eléctrica por adsorção de iões em que o ião adsorvido é o ião comum. Assim de forma-se um sal , sal e esse que fica revestido de iões de carga contrária . Mas vamos o usar o exemplo do colóide liófobo que vamos preparar. ao adicionar os nitrato de prata e e iodeto de potássio vai darse a seguinte reacção: AgNO3+KI ↔ [AgI]I- / K+ + NO32Na parte assinalada a amarelo vemos que se forma um precipitado de AgI revestindo-se este de I- ; para compreendermos porque é que este ião é que adsorve ao precipitado temos de saber determinar qual o reagente em excesso. Neste trabalho, apesar de se adicionar em percentagens iguais os dois sais , o facto deles terem pesos moleculares diferentes leva a que tenham quantidades diferentes ( vide cálculos). chegamos à conclusão que o KI é o reagente em excesso e o ião comum ao sal formado é o I- (co-ião) ficando este adsorvido ao sal e formando a camada fixa (Stern); como as partículas ficam carregadas negativamente terão tendência para atrair os iões de carga contrária , como é o caso do K+ (contra-ião) que vão formar a camada difusa. Este fenómeno encontra-se esquematizado na figura . Por este motivo as partículas como têm igual carga repelem-se e não floculam mantendo-se em dispersão. Ao conjunto da partícula + camada fixa + camada difusa damos o nome micela. Estabelece-se assim uma diferença de potencial entre o extremo da camada fixa e a camada difusa - potencial ZETA ( assinalado a vermelho); existe ainda uma diferença de potencial entre a partícula e a camada fixa - potencial interno ( valor desprezável) (assinalado a azul). Temos assim que o Potencial total = potencial Interno + potencial ZETA. Assim compreendemos que quanto maior for o potencial ZETA maior é a estabilidade do colóide pois maior é o número de partículas com a mesma carga e maior é a repulsão. Se as quantidades de reagente forem iguais , não à formação dos colóides pois estes floculam e precipitam devido a existir um potencial ZETA= 0 ( não há ião comum em excesso para adsorver à partícula). Outra coisa: quanto mais afastadas estiverem as partículas positivas maior é o potencial de de de ZETA e maior a estabilidade do colóide. A carga da camada fixa de define a carga do colóide. 3 Medicamento: Colóide liófobo Teor em substâncias activas: 100 ml (g ou unidades) contêm _____ (ml) de _______( trata-se de uma fórmula generalista, que não tem actividade farmacológica(penso eu, mas desconheço...) mas este tipo de colóide usa-se geralmente para veicular produtos com propriedades farmacológicas) Forma Farmacêutica: Dispersão coloidal Número do lote:____( só se disserem!) Data de preparação:___________(dia do fatídico exame...) Quantidade a preparar: podem pedir para preparar qualquer quantidade; vai usar-se o exemplo em que se preparou a totalidade da fórmula. Nitrato de prata ver ver - Quantidade para 100 g (mL ou unidades) 0,05 g Iodeto de potássio ver Ver - 0,05 g 0,05 g Água destilada - Lab: TEC III - q.b.p. 100ml q.b.p. 100 ml Nº do Matérias-Primas lote Origem Farmacopeia Qnantidade Quantidade Rubrica calculada pesada 0,05 g Aquilo que aparece na balança... Técnica operatória • Arranjar material essencial para a preparação: Proveta de 100 ml rolhada, papel vegetal, espátulas (normal e madeira), vidro de relógio, copo; proveta 50 ml, vareta 1. Pesagem do iodeto de potássio rigorosa ( 0,05 g em papel vegetal, que é mais facilmente “lavável”e transferir para a proveta rolhada) 2. Dissolução do iodeto de potássio (colocar cerca de 35 ml de água na proveta e, agitar por inversão até dissolver) 3. Pesagem do Nitrato de prata rigorosa( 0,05 g directamente para um gobelé pequeno e com espátula de madeira ) 4. Dissolução do nitrato de prata ( medir com uma proveta 35 ml de água, colocar num gobelé e dissolver com uma vareta) 5. Adição lenta da solução de nitrato à solução de iodeto (depois de tudo dissolvido, adicionar aos pouquinhos a solução do copo à da proveta fechando e homogeneizando por inversão a proveta em cada adição; tem de ser uma adição mesmo lenta para não se formarem partículas.) 6. Acerto do volume e homogeneização (como poupamos água nas dissoluções, lavar bem o copo com a água restante para a transferência ser quantitativa; após isto acertar o volume e homogeneizar por inversão) É fundamental o peso rigoroso dos reagentes pelos motivos que já foram explicados...todos os passos devem ser realizados com rigor senão não há produto viável!! Aparelhagem usada : Balança Analítica Tipo de embalagem: Frasco de vidro rolhado Capacidade do recipiente: depende do que for dito... 4 Condições de conservação Condições de conservação: Bem fechado em lugar fresco (?) Rotulagem Menções a constar do rótulo: “Colóide liófobo” Contém 0,05% em nitrato de prata e 0,05% em iodeto de potássio( não sei se se coloca isto!!) . Conservar fechado em lugar fresco (?) Prazo de utilização Verificação Ensaio Especificação Resultado Aspecto Líquido de cor esverdeada, límpido conforme Rubrica Operador Estabilidade do Deve ser Instável na presença de cloreto de alumínio conforme colóide havendo formação de partículas - floculação Avaliação da carga O colóide corado não precipita na base de um papel conforme negativa de filtro e ascende (todo o tipo de ensaios organolépticos que achem importantes de mencionar) Cálculos Os únicos cálculos importantes prendem-se em saber quel o ião em excesso comum que adsorve à partícula. Temos que ambos os reagentes são pesados com valor de massa igual. Mas pelo peso molecular vamos ver quais estão em excesso: 0,05 = 2,0 × 10 − 4 mol = 0,0002 g 170 g 0,05 m( KI ) = = 3,0 × 10 − 4 mol = 0,0003 g 166 g m( AgNO3 ) = Vemos claramente que o KI está em excesso e por isso o ião adsorvido comum será o I-. Não existem mais cálculos significativos a assinalar. Observações As observações prendem-se a relatar : • O resultado dos ensaios realizados e justificar os resultados. Mas para fins de comparação faz-se essa interpretação no final do trabalho. • Se foi conseguida a produção do colóide e porquê ( se não foi conseguido é porque houve perdas do reagente em excesso e por falta do ião comum, existe um potencial zeta nulo e as partículas flocularam, p.e.) 5 3. Preparação de um colóide liófobo revestido Nitrato de prata .......................... 1g Iodeto de potássio....................... 1g Gelatina ácida..............................1g Água destilada .......... q.b.p. 100 ml Este tipo de colóide , digamos que, é a compilação dos dois colóides anteriores . O que se passa aqui é que fazemos nascer um colóide liófobo no seio de um colóide liófilo. Acontece que o colóide liófobo devido à sua fobicidade pela água fica como que revestido pelo colóide liófilo e adquire as propriedades deste último. Neste caso o colóide liófilo actua como um protector do colóide liófobo. Na prática, este processo permite criar soles de colóides liófobos que por outro processo não seriam possíveis. Já que falamos em misturas de colóides podemos salientar outros dois casos para colóides liófobos: se tentarmos misturar dois colóides liófobos de carga positiva , é possível fazer essa mistura ; mas no caso em que os dois colóides liófobos tem carga contrária não conseguimos misturá-los porque as cargas anulam-se e como as partículas são neutras depositam ; há uma excepção - no caso de um dos colóides estar grandemente em excesso . Para colóides liófilos com a mesma carga é sempre possível misturá-los ( aliás, estes como são muito estáveis podem ser secos , desidratados e serem colocados novamente em água mais tarde); no caso destes colóides terem carga contrária eles coagulam e depositam e portanto não é possível misturá-los. Medicamento: Colóide liófobo revestido Teor em substancias activas: 100 ml (g ou unidades) contêm ____ (ml) de _______ (uma vez mais a mesma história: desconheço se o colóide tem propriedades farmacológicas mas é de certeza um veículo ou adjuvante na preparação/administração de medicamentos, devendo ter aplicações comuns aos dois tipos de colóides) Forma Farmacêutica: Dispersão coloidal Número do lote:______( só se disserem!) Data de preparação:___________(dia do fatídico exame...) Quantidade a preparar: podem pedir para preparar qualquer quantidade; na aula foi preparada metade da fórmula. Nitrato de prata ver ver - Quantidade para 100 g (mL ou unidades) 1g Iodeto de potássio ver Ver - 1g Nº do Matérias-Primas lote Origem Farmacopeia Qnantidade Quantidade Rubrica calculada pesada 0,5 g 0,5 g Aquilo que aparece na balança... 6 Gelatina ácida ver ver Água destilada - Lab: TEC III - 1g 0,5 g q.b.p. 100ml q.b.p. 50 ml balança... Técnica operatória • Arranjar material essencial: proveta 50 ml rolhada, papel vegetal, espátula, vidro de relógio, espátula de madeira, vareta, proveta de 25 ml,copo 1. Pesagem da gelatina rigorosa ( 0,5 g em papel vegetal, que é mais facilmente “lavável”) 2. Preparação de água para “dissolução” (colocar cerca de 15 ml numa proveta e, sem tocar nas paredes do banho, aquecer bem) 3. “Dissolução” da gelatina ( colocar a gelatina cuidadosamente na proveta, tapar e inverter até ter o líquido todo “dissolvido”; se necessário adicionar um pouco mais de água aquecida num copito) 4. Pesagem do iodeto de potássio rigorosa ( 0,5 g em papel vegetal, que é mais facilmente “lavável”e transferir para a proveta com a gelatina, podendo ser ainda a quente) 5. Dissolução do iodeto de potássio no colóide liófilo(por inversão da proveta a quente ou a frio) 6. Pesagem do Nitrato de prata rigorosa( 0,5 g directamente para um gobelé pequeno com espátula de madeira) 7. Dissolução do nitrato de prata ( medir com uma proveta 15 ml de água, colocar num gobelé e dissolver com uma vareta) 8. Adição lenta da solução de nitrato à solução de iodeto+gelatina (depois de tudo dissolvido, adicionar aos pouquinhos a solução do copo à da proveta fechando e homogeneizando por inversão a proveta em cada adição com extremo cuidado; tem de ser uma adição mesmo lenta para não se formarem partículas.) 9. Acerto do volume e homogeneização (como poupamos água nas dissoluções, lavar bem o copo com a água restante para a transferência ser quantitativa; após isto acertar o volume e homogeneizar por inversão) Aparelhagem usada: Balança analítica Tipo de embalagem: Frasco de vidro rolhado Capacidade do recipiente: depende do que for dito... Condições de conservação Condições de conservação: Bem fechado em lugar fresco (?) Rotulagem Menções a constar do rótulo: “Colóide liófobo revestido” Contém: Nitrato de prata .......................... 1g Iodeto de potássio....................... 1g Gelatina ácida..............................1g Água destilada .......... q.b.p. 100 ml Conservar fechado em lugar fresco (?) Prazo de utilização 7 Verificação Ensaio Especificação Resultado Aspecto Líquido de cor esverdeada, límpido (?) conforme Rubrica Operador Estabilidade do Deve ser Estável na presença de cloreto de alumínio conforme colóide não havendo formação de partículas Avaliação da carga O colóide corado precipita na base de um papel de conforme positiva filtro e não ascende (todo o tipo de ensaios organolépticos que achem importantes de mencionar) Cálculos Não há grandes cálculos importantes...mas se for necessário assinalá-los são iguais em execução aos do trabalho anterior. Observações As observações prendem-se a relatar : • O resultado dos ensaios realizados e justificar os resultados. Mas para fins de comparação faz-se essa interpretação no final do trabalho. • Se foi conseguida a produção do colóide e porquê ( se não foi conseguido é porque houve perdas do reagente em excesso e por falta do ião comum, existe um potencial zeta nulo e as partículas flocularam, p.e.) 4. Estudo do comportamento dos colóides preparados em presença de cloreto de alumínio Para realizar este estudo ( já mencionado nos ensaios) foi pipetado para cada colóide preparado um volume determinado de solução de cloreto de alumínio a 10%: - liófilo – 5 ml - liófobo – 10 ml - liófobo revestido – 5 ml Foi depois deixado em repouso e observaram-se as ocorrências. Os resultados estão já referidos nos ensaios de verificação para cada colóide. vamos agora interpretá-los. Os colóides tem uma massa muito pequena e se se aproximarem têm tendência a aglomerar criando flóculos que depositam; a manutenção dos colóides estáveis ocorre por duas vias consoante o colóide é liófilo ou liófobo : nos primeiros , como são macromoléculas orgânicas (como a gelatina) têm capacidade de solvatar e além disso as partículas são dotadas de carga semelhante havendo repulsões; nos segundos há apenas o factor carga das partículas que mantém as partículas separadas por repulsão. Ao adicionarmos um electrólito à dispersão coloidal, estamos a adicionar ióes de carga contrária às partículas lá existentes; ora isto leva a que haja uma neutralização da carga das partículas diminuindo o potencial Zeta e assim o colóide destabiliza. Agora, nos liófobos, como só existe o factor carga eléctrica a garantir estabilidade, a adição do electrólito é suficiente para neutralizar as cargas das 8 partículas, anular o potencial ZETA e causar a floculação das partículas (como se viu nos ensaios); nos liófilos além da carga das partículas temos a capacidade de solvatação das macromoléculas o que faz com que o electrólito não tenha per se capacidade de destabilizar completamente o colóide e este mantém-se estável ( no entanto resulta, penso eu, numa diminuição do potencial zeta, mas que ainda é suficiente para manter o colóide estável). Por este motivo o colóide liófilo manteve-se estável e o liófobo floculou. E o revestido? Como fizemos nascer o liófobo no seio de um hidrófilo de carga contrária, ele revestiu-se do liófilo e adquiriu as suas propriedades ficando estável também pelos mesmos motivos. No geral, a desigualdade na manutenção da carga eléctrica é que causa as diferenças de estabilidade (devido a valores também diferentes de potencial ZETA). 5. Determinação da carga de dois colóides pelo método dos corantes Para realizar este estudo ( já mencionado nos ensaios) usaram-se dois corantes de cores diferentes: um azul e um verde. Há dois pressupostos que temos de ter em conta: - os corantes são na sua maioria dispersões coloidais, no caso da aula têm é carga oposta. - O papel de filtro usado tem carga negativa. O que fizemos foi colocar uma tira de papel de filtro em dois gobelés contendo cada um o corante cuja carga queríamos determinar. O papel de filtro no corante verde ficou molhado e tingido da cor do corante; o outro papel ficou apenas molhado mas não se tingiu de azul. O que aconteceu foi: o corante verde tinha carga negativa, como a do papel o que fez com que subisse por capilaridade pelo papel pois tinha afinidade para a água e carga igual ao papel; o corante azul, por sua vez, tem carga positiva uma vez que precipita na base do papel e não tem capacidade de ascender. Este é um método simples e generalista de determinar a carga de colóides. 9