O MUNDO ESTA MUDANDO! VOCE TÁ PREPARADO Antenor da Silva Filho [email protected]. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS UNIVERSITÁRIO TRINDADE-FLORIANÓPOLIS/SC Regiane Baumgartner [email protected] UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS UNIVERSITÁRIO TRINDADE-FLORIANÓPOLIS/SC Francisco Eugênio Pereira [email protected] UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS UNIVERSITÁRIO TRINDADE-FLORIANÓPOLIS/SC Abstract “Labor market has been affected with the internationalization of the economy and the appearance of new technologies. As a result, organizations have been seeking to be different, providing training to their employees in order to face challenges. Employees have to be motivated and trained for personnel growth to take place. Personnel growthoccurs through a learning process.” Key I.INTRODUÇÃO words: motivation, learning, training Temos, todos, o enorme privilégio de estar presenciando e participando de uma das mais ricas etapas já vividas pelo ser humano. Tudo à nossa volta está mudando rápido e drasticamente. Mas, até que ponto você está preparado para as mudanças que estão acontecendo no mundo. Neste mundo globalizado onde, as informações chegam com uma rapidez imensa. Se você ainda não parou para pensar, pare e veja o que está acontecendo ao seu redor. Mudanças significativas tanto a nível organizacional como a nível pessoal. Hoje em dia as pessoas necessitam aprender mais, e cada vez mais rapidamente. As últimas décadas têm sido marcadas por mudanças que estão atingindo nossa vida profissional e particular. Mudanças ocasionadas por fatores com a globalização das economias, as novas tecnologias de informação, as mudanças no mercado de trabalho, o surgimento de blocos econômicos, o fluxo de capital entre as nações, a internacionalização das empresas, as privatizações das empresas públicas. Os profissionais que vão enfrentar o mundo moderno devem estar preparados para o trabalho. Hoje em dia deve-se estar em continuo aperfeiçoamento, como se fosse um roda, sempre estando em movimento. Mas será que você está querendo mudar? Talvez você ache que essa mudança não tem nada a haver com você, principalmente se você se encontra em final de sua carreira. Pois esse aprendizado poderá surgir de várias circunstâncias. Circunstâncias do seu dia a dia, de sua vida particular. O aprendizado também poderá vir impulsionado por uma crise. As mudanças também podem ocorrer decorrentes da evolução das ciências e das tecnologias, que influenciará de maneira significativa em sua vida. Soma-se a isto o fato de que as organizações, um dos espaços de realização do homem, em face de constantes pressões ambientais vêm requerendo indivíduos com elevada capacidade cognitiva. O mundo está competitivo e vence quem melhor expressar suas idéias. Um bom vocabulário, informática, idiomas contribuem para o sucesso. É claro que isso também vale para as empresas, onde o estratégico, o foco e a qualificação de seus recursos humanos, faz a diferença. Muitas empresas vêm investindo em treinamento e técnicas de motivação e crescimento pessoal de seus funcionários. Então não perca tempo bons ventos sopram e o clima é ideal para o seu crescimento pessoal. Não existe receita de bolo, mas o Século XXI traz com ele uma grande oportunidade de melhorarmos como seres humanos, e chegará na frente aquele que estiver bem mais preparado. II.Motivação para Mudanças Vivemos hoje em um ambiente altamente competitivo, exigindo cada vez mais das pessoas. O que acontece em nossas vidas seja ela familiar ou profissional depende de nossas ações presentes. Tudo que fizemos até agora pouco valerá se não continuarmos a nos atualizarmos. A única segurança que podemos Ter é nossa capacidade de acompanhar e produzir as mudanças. A motivação vem das necessidades humanas, quanto mais intensamente uma pessoa estiver motivada, mais alto será o seu nível de satisfação associado com aquelas necessidade da pessoa. Qualquer caminho que você queira seguir, deverá estar disposto a se atualizar. Isso será necessário se você pretender ser um empresário, ou um executivo, ou ter o seu próprio negocio, ou até menos assumir novos desafios Para Bergamini (1997), a noção de necessidade permeia a maior parte dos conceitos no campo da motivação. Sendo considerada como ponto de partida do comportamento motivacional, a necessidade, usada com o sentido de estado de carência, está presente em bom número de teorias. Segundo Motta (Record,1991): “.. os indivíduos possuem objetivos que desejam alcançar e agem intencionalmente de acordo com suas percepções da realidade. A motivação se desenvolve somente depois de se Ter um objetivo a concretizar. O objetivo é que dá impulso, ou seja, mobiliza as energias de um indivíduo e gera a intenção de se concretizar algo. Nessa perspectiva, a motivação se liga à ação (...) A intencionalidade do indivíduo é sempre associada à sua expectativa de realização”. Quinn (1992) compartilha com Drucker e Toffler a visão semelhante de que o poder econômico e de produção de uma empresa moderna está mais em suas capacidades intelectuais e de serviços do que em seus ativos imobilizados, como terra, instalações e equipamentos. Como ser este profissional altamente qualificado, empreendedor de trabalhos desafiadores, capaz de gerar resultados inovadores e com alto valor agregado? Como ter intensa e permanente atuação, sem elevados níveis de estresse, sem comprometer a vida pessoal e o desenvolvimento como ser humano? Como diz Mackenzie, no seu trabalho de acordar sonâmbulos no cipoal organizacional, temos de despertar nosso espirito aventureiro. Desenvolvendo nossa criatividade responsável, para além dos padrões aceitos, temos de nos desfazer das diversas máscaras de competência que nos impusemos aceitar ao longo da nossa vida organizacional para, assumindo nossa verdadeira identidade profissional, buscar motivação para o autodesenvolvimento contínuo, atrelado a expansão das nossas potencialidades. Motivação deriva originalmente da palavra latina movere, que significa mover. Essa origem da palavra encerra a noção de dinâmica ou de ação que é a principal tônica dessa função particular da vida psíquica. O caráter motivacional do psiquismo humano abrange, portanto, os diferentes aspectos que são inerentes ao processo, por meio do qual o comportamento das pessoas pode ser ativado. Para Bergamini (1989) “Mais uma vez a motivação é considerada como algo que é tipicamente interno a cada um, é tida como uma força propulsora cujas verdadeiras origens acham-se na maioria das vezes escondidas na interior do individuo e cuja satisfação ou insatisfação parte dos sentimentos experimentados por ele mesmo”. Já segundo Ofélia (1996), a motivação é um conceito que nos ajuda a compreender os gestos dos que nos rodeiam. Dada a sua importância todo o campo de análise sobre o comportamento organizacional está cheio de teorias que visam a explicar o que motiva os seres humanos, para compreender como suas necessidades e seus desejos os conduzem a agir desta ou daquela maneira. Como podemos notar que a motivação que precisamos para alcançar aquilo que queremos depende de nós mesmos, cada pessoa predispõem-se à busca de suas metas pessoais. III. COMPETÊNCIA NATURAL Na era do conhecimento, o diferencial das organizações dar-se-á por meio da capacidade de seus profissionais gerarem serviços inovadores. Ou seja, organizações de excelência serão formadas por profissionais de excelência. Einstein, uma das inteligências mais brilhantes do século passado, disse que a imaginação é mais importante que o conhecimento. Um descortina o passado e a outra cria o futuro. Porém, o foco geral das pessoas está voltado para o conhecimento. Segundo Peter Drucker, Alvin Toffler, James Brian Quinn e Robert Reich anunciam a chegada de uma nova economia ou sociedade, à qual se referem como “sociedade do conhecimento”, segundo Drucker, e que se distingue do passado pelo papel chave que o conhecimento desempenha nela. Druker (1993) argumenta em seu último livro que, na nova economia, o conhecimento não é apenas mais um recurso, ao lado dos tradicionais fatores de produção- trabalho, capital e terra, mais sim o único recurso significativo atualmente. Ele afirma que o fato de o conhecimento ter se tornado o recurso, muito mais do que apenas um recurso, é o que torna singular a nova sociedade. Toffler (1990) corrobora a afirmação de Drucker, proclamando que o conhecimento é a fonte de poder de mais alta qualidade e a chave para a futura mudança de poder. Toffler observa que o conhecimento passou de auxiliar do poder monetário e da força física à sua própria essência é e por isso que a batalha pelo controle do conhecimento e pelos meios de comunicação está se acirrando no mundo inteiro. Toffler acredita que o conhecimento é o substituto definitivo de outros recursos. Quinn (1992) compartilha com Drucker e Toffler a visão semelhante de que o poder econômico e de produção de uma empresa moderna está mais em suas capacidades intelectuais e de serviço do que em seus ativos imobilizados, como terra, instalações e equipamento. Vai um pouco mais adiante ao apontar que o valor da maioria dos produtos e serviços depende pricipalmente de como os “fatores intangíveis baseados no conhecimento”, como know-how tecnológico, projeto de produto, apresentação de marketing, compreensão do cliente, criatividade pessoal e inovação, podem ser desenvolvidos. Esses autores também concordam que o futuro pertence às pessoas que detêm conhecimento, pessoas que criam, inovadoras. Nonaka e Takeuchi (1997) classificam dois tipos de conhecimento: o conhecimento tácito e explicito. Conhecimento tácito é muito difícil de se expressar por meio de palavras e, é adquirido com a experiência, de maneira prática. Segundo os autores, o aprendizado mais poderoso vem da experiência direta. É subjetivo, prático, análogo. Conhecimento explícito: Pode facilmente se expressar por meio de palavras, números e pode ser prontamente transmitido entre pessoas, formalmente e sistematicamente. Envolve o conhecimento de fatos. É objetivo, teórico, digital. Juntamos a esse conhecimento individual ao conhecimento organizacional. Um novo modelo de organização onde as empresas começam a incorporar um poderoso modelo: a learning organization (organização orientada para o aprendizado). Como vocês podem ver não podemos ficar esperando é inquestionável o fato de que estamos vivendo em uma época de mudanças radicais e decisivas, onde o capital intelectual se transformou na nova riqueza das organizações e no fator mais importante da produção. IV. Os profissionais do novo século Você se acha preparado para este novo profissional que o mercado está solicitando? Pois saiba que hoje em dia o profissional precisa estar constantemente atualizado, aproveitar as oportunidades, estar envolvido com as mudanças, estar motivado, ser um líder e principalmente ser empreendedor. O empreendedor é a pessoa que é motivada por desafios. O dinheiro vai ser apenas a medida de seu sucesso, afirma Carlos Alberto Sicupira, sócio do GP Investimentos. O mercado está atras das pessoas empreendedoras, criativas, que vão além das necessidades, que possuam um espirito empreendedor. Que gostam de trabalhar em equipe, motivados, ser visionário. Essas são algumas das virtudes que o empregado do futuro deverá ter, ou quem sabe até do presente, hoje em dia ouve-se falar em desemprego, mas na verdade o que se vê é várias oportunidades de emprego, principalmente nas áreas de telecomunicações e tecnologia. Entretanto, estas áreas não conseguem empregar funcionários qualificados, pois o mercado não estava preparado para esta reviravolta que está acontecendo em nossa vidas. As empresas estão em busca de profissionais disposto e interessado em desafios e estes são os objetivos que devem ter os profissionais que querem estar preparados para tornassem os profissionais do futuro. Paralelamente a demanda por educação pessoal e profissional, estava havendo uma grande mudança na educação empresarial, como veremos adiante. A história e a experiência das pessoas muitas vezes se transformam em uma armadilha que retêm os indivíduos nas praticas habituais provenientes do passado. Eles não têm vontade de fazer coisas novas, inclusive quando sabem que necessitam fazê-los, justamente porque são diferentes das práticas habituais” definiu Pfeffer. Hoje em dia o mercado de trabalho é altamente competitivo, exigindo conhecimento, habilidades, informação. Precisamos estar em continuamente estudando e mantendo-se atualizado, bem informando, tanto faz sendo empregado, como em ser um empresário, ou até dono de um pequeno negócio. Com a globalização batendo em nossa porta, não podemos pensar diferente. Para Vera Lúcia Valentim , em seu artigo sobre o profissional do futuro, “embora a grande maioria de nós se assuste com os efeitos da globalização, ela certamente nos trará imensuráveis benefícios que, no atual momento ainda não temos a visão suficiente para perceber. Ela complementa ainda dizendo, o que precisamos fazer para que isto ocorra em nível maior, é ampliar e melhorar a qualificação profissional, investindo em aprimoramento continuo. Esta regra vale também para o aperfeiçoamento pessoal, que é igualmente importante. Especialistas também defendem que o profissional de um mercado globalizado precisa ter uma visão global de tudo o que o cerca. Não basta, portanto, apenas falar inglês, requisito primordial, mas não único, mas dominar fluentemente sua própria língua, ter sólidos conhecimento em tecnologia, boa visão de negócios, saber trabalhar em times, comunicação verbal adequada, ética profissional e estar antenado com os acontecimento no pais e no mundo. Para Dulce de Magalhães, Sócia da Work Educação Empresarial, afirma em um de seus artigos “O mercado é um frio e pragmático executor da lei de Seleção Natural, contudo é também um ávido colecionador de talentos. “As oportunidade são maiores para os melhores talentos.” Não queremos ser otimistas demais, mas são algumas reflexões importante que podem fazer você mudar os rumos de sua carreira ou até mesmo a sua opção profissional. V. Mudanças nas Empresas E as empresas? Será que as empresas estão se preparando para as transformações, as coisas nas quais, será necessária para receber este indivíduo com maior qualificação. Podemos afirmar que sim principalmente as empresas voltadas para a Internet, telefonia, infraestrutura e informática, que estão exigindo pessoas qualificadas para ocupar a vagas por elas oferecidas. Um levantamento do International Data Corporation (IDC), um dos mais conceituados institutos de pesquisa na área de pesquisa de tecnologia, revela que até 2004 o deficit de pessoal nesse mercado baterá em 426 mil profissionais na América Latina. No Brasil, a diferença será de 243 mil pessoas. Pelo os números acima fica claro que as pessoas preparadas terão o seu lugar ao sol, e como afirmamos, não se deve ter medo da privatização ou globalização, é sim estar preparado para enfrentar de frente as oportunidades que surgirem. Hoje em dia, as empresas estão voltadas a filosofia de treinamento constante, em todos os níveis hierárquicos. Todos na empresa devem ter em mente o processo de aprendizagem continuada, pois se não houver essa sintonia, o processo não dará certo. Um levantamento feito no ano passado pela consultoria Arthur Andersen com 125 empresas de grande e médio porte mostra que 16% delas já possuem sistemas de gestão por competências. E um numero equivalente de empresas tem o assunto em pauta para 2001, especialmente no que diz respeito a remuneração. Um documento da Organização Internacional do Trabalho publicado em 1994 apontava exatamente para essa direção. Intitulado “O futuro do trabalhador de futuro”, o estudo diz que para não se tornar sucata como as máquinas o trabalhador precisa ser capaz de reconstruir sua competências sempre que necessário. Como podemos notar os traços da organização o futuro já começou. Estarão focadas nas novas politicas de recursos humanos, investindo maciçamente em treinamento. Stephanie Pace Marshall, no livro a organização do futuro comenta que: “A interdependência, e não a independência dos homens, será a base de uma nova civilização global que exigirá novos modelos mentais e novas estruturas de aprendizado.” O futuro é imprevisível tanta para as pessoas quanto para as empresas, as mudanças são inevitáveis. As empresas que não conseguirem atender às realidades do futuro perderão vantagens competitivas. Aquelas que atender das mudanças terão um ambiente de competição global. VI. Considerações finais Hoje em dia deve ser levar em consideração o planejamento de carreira. As decisões que as pessoas tomam com respeito à carreira devem refletir um futuro que elas projetaram. Antigamente o empreguismo político e a estabilidade prejudicavam em muito esse projeto. As pessoas acomodavam-se, e esperavam o tempo passar, hoje com as privatizações, o pensamento e outro. Como diz Caela Farren, no livro “O Lider do Futuro”, comenta que :“A segurança no emprego e a lealdade do empregado, antes permuta essencial da forma de trabalho americano, estão se convertendo rapidamente em conceitos arcaicos.” Ela vai mais longe, “À proporção que as expectativas tradicionais de carreira se dissipam, as pessoas se vêem colocadas no papel de artesão independentes, em busca de quem paga mais por suas habilidades a curto prazo.” Essas mudanças, repetina nas vidas das pessoas, fez com que muitas tivessem que voltar ao banco do colégio para buscar novos conhecimentos. Espera-se que as escolas estejam preparadas para auxiliar as pessoas nessas mudanças. Para Osvaldo Della Giustina, a educação teria que ter assumido a responsabilidade de preparar as pessoas para as novas condições de vida que o processo de mudanças traz. Hoje as pessoas precisam ser proativas, buscar aqueles algos mais, ter um projeto de vida e não fiarem acomodadas. Para Clavier da BPI “Para ser bem-sucedido é preciso Ter um projeto pessoal e um plano de ação”. Ele comenta ainda que as pessoas devem Ter uma boa gestão de si mesmo. O profissional tem de se dar conta de que hoje já não basta ser aplicado. É preciso ficar atento a tudo o que se passa a sua volta, e não deixar que as coisas simplesmente aconteçam sem a sua participação no processo. Então se você ainda não parou para pensar, e bom começar logo, pois a muito campo de trabalho para bons profissionais, o mercado esta ansioso para Ter mais um profissional comprometido com o aprendizado continuado. VII. Bibliografia NONAKA, Ikujiro & TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de Conhecimento na empresa –como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação- 2ª edição - Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997. TORRES, Ofélia de Lanna Sette, O individuo na organização: dimensões esquecidas – 3ª edição – São Paulo: Atlas, 1996. BOTELHO, Eduardo Ferreira, Do Gerente ao Lider: a evoulução do profissional – 2ª edição – São Paulo: Atlas, 1991. BERGAMINI, Cecília Whitaker, Motivação nas organizações, 4 ed. – São Paulo: Atlas, 1997. BERGAMINI, Cecília Whitaker, Motivação, São Paulo: Atlas, 1989. DELLA GIUSTINA, Osvaldo, Educação e Capacitação para o trabalho, Administração e modelos operacionais, Florianópolis, Editora Lunardelli, 1979, DRUCKER, Peter F., O líder do Futuro, Visões, Estratégias e Praticas Para Uma Nova Era, 5ª edição, São Paulo, Editora Futura, 1998. DRUCKER, Peter F., A organização do futuro, Como preparar hoje as empresas de amanhã – 2ª edição – São Paulo, editora Futura. Vera Lúcia Valentim, A Globalização e o Profissional do futuro, Artigo do Profissional do Futuro