Informativo ABEP boletim quadrimestral – nº 63 e 64, ago. de 2002 Presidente Eduardo Luiz G. Rios Neto Vice-Presidente Mary Garcia Castro Secretário Duval M. Fernandes Tesoureira Suzana Marta Cavenaghi Diretor Suplente Antônio Tadeu R. Oliveira Conselho Fiscal Ana Maria P. F. Boccuci Antônio B. Marangoni Taís Freitas Santos Suplentes do Conselho Fiscal Maria de Lourdes Teixeira Jardim Marley Vanice Deschamps Conselho Consultivo Eduardo Luiz G. Rios-Neto Guaraci Adeodato José Marcos Pinto Cunha Luiz Antônio P. Oliveira Maria Coleta Ferreira Albino Oliveira Morvan de Mello Moreira Roberto Nascimento Coordenação Editorial Secretaria da ABEP Endereço para correspondência: IRT Pucminas Av. Brasil, 2.023 – 8º nd. 30140-002- B.Hte. - MG [email protected] http://www.abep.org.br Tiragem: 500 exemplares EDITORIAL Primeiro Tempo O próximo Encontro da ABEP terá como temário principal “Violências, o Estado e a Qualidade de Vida da População Brasileira”. Neste boletim, nossa VicePresidente Mary Castro assina um texto motivador da temática. O XIII Encontro da ABEP será realizado na cidade de Ouro Preto, nos dias 04 a 08 de novembro de 2002. A escolha do local para o Encontro foi decidida em reunião conjunta da Diretoria e do Conselho Consultivo que consideram as condições oferecidas na cidade de Ouro Preto e o compromisso assumido pela Diretoria de avaliar locais, outros que Caxambu, para a realização do evento. Quanto a data, por conta da realização, em outubro, dos dois turnos das eleições de 2002, os membros do Conselho Consultivo acharam por bem sugerir à Diretoria agendar o Encontro para o início de novembro. No corpo do Boletim são colocadas informações sobre o local onde o evento será realizado e a hospedagem dos congressistas. A Comissão Organizadora do XIII Encontro é formada pelo Presidente, Secretário, Tesoureira e os colegas Morvan Moreira, Paula Miranda-Ribeiro, Heloísa Soares Moura Costa e Ana Maria Hermeto Camilo de Oliveira. Os detalhes sobre a apresentação de trabalhos e prazos foram encaminhados por e-mail aos associados. Um número expressivo de resumos foi submetido aos coordenadores de GTs e Comitês, sendo que 247 trabalhos foram aceitos, que serão apresentados em 47 sessões temáticas e sessão pôster. A seleção dos trabalhos, a organização das sessões temáticas e a proposição de mesas redondas para o evento foram discutidas em reunião realizada em Salvador no dia 08 de julho passado, que antecedeu ao Workshop “Perfil demográfico brasileiro e implicações para a educação”. Índice Notas breves / 3 Temática eixo do XIII Encontro da ABEP: Violências, o Estado e a Qualidade de vida da população Brasileira / 4 XIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais / 5 Resultado da Seleção de Trabalho do XIII Encontro / 6 Programação do XIII Encontro / 14 O INFORMATIVO ABEP é uma publicação quadrimestral da Associação Brasileira de Estudos Populacionais. Atos do Poder Executivo - Decreto Nº 4.269 / 20 Revista Brasileira de Estudos de População / 21 Aconteceu / 22 Noticias IUSSP / Resultado do IV Concurso Nacional de Monografia / 26 Obituário / 27 Novos Associados / 28 Informativo ABEP, ago. 2002. 1 Ainda sobre a organização do Encontro, a Diretoria entende que é benéfica a manutenção do formato utilizado no Encontro precedente, colocando as sessões temáticas em um mesmo horário de forma a não gerar “competição” entre sessões temáticas e mesas redondas. Além das mesas redondas propostas pelos GTs e Comitês, o Encontro contará com três sessões plenárias (abertura, encerramento e a plenária definidora do tema), além de seis mini-plenárias. As mini-plenárias serão uma inovação deste XIII Encontro, ocorrendo apenas duas mini-plenárias Foi assinado o documento dos Subprogramas do FNUAP nas áreas de População e Desenvolvimento e Saúde Reprodutiva, planejando as atividades do Fundo no país para os próximos cinco anos. A formulação do plano foi cuidadosa, contando com a participação de vários parceiros do fundo nas esferas governamental, científica e de “advocacy”. O IPEA, IBGE, CNPD, Ministério da Saúde, ABEP, RedeSaúde, CEFEMEA, entre outros, são parceiros nas atividades planejadas. O plano define um elenco de simultaneamente. Uma outra inovação proposta para este atividades prioritárias, além de mostrar o potencial de captação de recursos adicionais a título de “cost-sharing” Encontro é o planejamento de pré-eventos. com o Fundo. Este planejamento contempla explicitamente Os pré-eventos são atividades científicas e técnicas específicas, associadas ao XIII Encontro por afinidade o XIII Encontro da ABEP, sendo importante alavancagem para a sua realização. Gostaria de parabenizar a diretora temática, mas que não se enquadrariam na grade e formato do Encontro. Um primeiro pré-evento já está previsto, do Fundo, Doutora Rosemary Barber Madden pela inovadora conduta na realização do plano. versando sobre Mulheres Chefes de Família, organizado pela CNPD em parceria com a ABEP. Os detalhes Dois números da Revista da ABEP serão lançados operacionais sobre novos pré-eventos além de detalhes sobre como participar dos mesmos serão disponibilizados na home-page da ABEP e em comunicações subsequentes. Segundo Tempo Ainda na esteira das avaliações do XXIV Conferência da IUSSP a Diretoria da ABEP recebeu cópia do parecer da FAPESP sobre o projeto aprovado pela instituição em apoio ao evento. O documento elogia a organização e aponta a importância da conferência para a área de Demografia. O parecer é reproduzido no corpo do Boletim. Além desta mensagem a Diretoria recebeu diversas manifestações sobre o sucesso do evento e, a colega Maria Coleta, Coordenadora Nacional da Conferência, foi convidada pelo Comitê Organizador da próxima Conferência para, em reunião em Paris, repassar aos colegas da IUSSP a experiência acumulada na preparação do evento no Brasil. Como seguimento de algumas iniciativas que tiveram inicio na Conferência, a ABEP realizou duas reuniões preparatórias do seu XIII Encontro, a última sendo realizada em Salvador para a entrega do relatório final. Um “workshop” intitulado “Perfil Demográfico Brasileiro e Implicações para a Educação” foi apresentado para a comunidade baiana em reconhecimento ao apoio lá recebido. 2 brevemente. Há um grande esforço de nossa editora, Elisabete Dória Bilac, no sentido de regularizar o fluxo da Revista Brasileira de Estudos Populacionais. No passado, por diversas razões, dentre elas a falta de recursos financeiros, a publicação sofreu um grande atraso que hoje busca-se normalizar. No entanto, para que este esforço surta efeito é de fundamental importância a colaboração dos associados enviando artigos. Uma série de trabalhos preliminares, incluindo aqueles apresentados na Sessão de Demografia Brasileira da XXIV Conferência da IUSSP, ou mesmo nas sessões do corpo principal da Conferência, podem ser submetido à revista. É bom lembrar que as instituições de fomento à pesquisa e pós-graduação, principalmente CAPES e CNPq, têm privilegiado na pontuação curricular de pesquisadores as publicações em periódicos que contam com comitê editorial. Este é o caso da Revista da ABEP, que inclusive é altamente pontuada na área de Ciências Sociais Aplicadas da CAPES. Finalmente, gostaria de parabenizar a Presidente da CNPD, Elza Berquó, pela recente publicação do Decreto Nº 4269, estabelecendo a CNPD como órgão colegiado do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Tal decreto confere à CNPD uma estabilidade institucional que tranqüiliza a comunidade abepiana nestes tempos de transição, dado a importância desta comissão para a inserção da questão populacional no âmbito do Governo Brasileiro. Informativo ABEP, ago. 2002. NO TAS BREVES NOT • • A abepiana Ana Maria Goldani, participou da reunião da ONU “Expert group meeting on completing the fertility transition, no período de 11 a 14 de março em Nova Iorque. A reunião, tratou sobre o futuro da fecundidade em países como o Brasil e que eles chamam em fase final de transição. O texto elaborado pela colega pode ser encontrado no seguinte endereço: w w w. u n . o r g / e s a / p o p u l a t i o n / p u b l i c a t i o n / completingfertility/completingfertility.htm A abepiana Ana Amélia Camarano, pesquisadora do IPEA, participou como membro da delegação brasileira e representante da ABEP no Fórum de Valença realizado em Madrid, no período de 1º a 04 de abril. O evento, apoiado pelo FNUAP, teve como finalidade ser uma atividade preparatória da Assembléia Mundial sobre Envelhecimento. Esta, realizada no período de 08 a 12 de abril em Madrid, contou com uma Conferência de abertura, organizada pelo UNRISD, sobre Envelhecimento e Políticas Sociais. • Já está disponível a 3ª versão do REDATAM na página do CELADE: www.eclac.cl/celade/redatam • Continua em andamento, na Área de População e Sociedade do Cebrap, o projeto “A população negra brasileira frente ao HIV/Aids”. Trata-se de um convênio com a Fundação MacArthur para o treinamento em pesquisa para pesquisadores negros integrado por: Kelly Adriano de Oliveira, Luís Carlos Araújo Lima, Fernanda Lopes, Maria Dirce Gomes Pinho e Noeli Aparecida Pereira. Como resultado deste trabalho de equipe, papers sobre a vulnerabilidade da população negra à infecção por HIV e adoecimentos por Aids, foram submetidos à 14 a. Conferência Internacional de Aids, Barcelona 7 a 12 de julho de 2002 e no Congresso Mundial de Epidemiologia, Montreal, de 18 a 22 de agosto de 2002. • À venda na Secretaria da ABEP por R$ 15,00 (mais despesas com correio), o livro: “O envelhecimento da população brasileira e o aumento da longevidade subsídios para políticas orientadas ao bem-estar do idoso” organizado por Laura Rodriguez Wong Pedidos pelo e-mail [email protected] ou pelo Tel.Fax.: (31) 3262.1548. • Em maio último, o Prof. Daniel José Hogan, passou a ocupar o cargo de Pró-Reitor da Pós-Graduação da UNICAMP. Assumindo interinamente a coordenação do NEPO, o Professor Roberto Luiz do Carmo. • A Fundação Carlos Chagas, com o apoio da Fundação FORD, lançou no dia 15 de maio, o livro “Gênero, democracia e sociedade” organizado por Cristina Bruschini e Sandra G. Unbehaum. • O Global Science Panel on Population and Environment produziu um documento básico para o World Summit for Sustainable Development, que ocorrerá em Johanesburgo entre os dias 26 de agosto e 6 de setembro próximo. O documento é fruto de um amplo processo de discussão durante os encontros preparatórios à Conferência e em cyber seminars promovidos pela IUSSP/IHDP e Population-Environment Research Network (PERN). A necessidade de se dar maior relevância aos temas populacionais na agenda da Conferência de Johanesburgo, entretanto, é fortemente sentida pelos membros do Glogal Science Panel, motivandoos a publicarem uma carta neste sentido na revista Nature. Maiores informações podem ser encontradas em www.populationenvironmentresearch.org e www.iiasa.ac.at/gsp • Population and Enviroment in Brazil: Rio+10 Às vésperas da Conferência Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável em Johanesburg, para reafirmar, depois de 10 anos, os princípios fundamentais da Eco 92 e avaliar os progressos verificados, a Comissão Nacional de População e Desenvolvimento (CNPD) oferece aos participantes da Rio+10 algumas reflexões sobre população e ambiente, inspiradas na realidade brasileira. Os textos desse livro representam uma contribuição do campo dos estudos populacionais para a discussão da Agenda 21, concebida como uma plataforma para mobilização e mudança em defesa de uma vida mais digna para as futuras gerações O livro é fruto do trabalho conjunto da CNPD, do NEPO/UNICAMP e do GT População e Meio Ambiente da ABEP. • A CNPD lançou juntamente com o Ministério da Educação, o vídeo “Aprendendo Demografia” que foi ao ar na TV Escola nos dias 20 e 21 de julho e 03 e 04 de agosto. • A Organização Pan Americana de Saúde enviou à Secretaria da ABEP cópia dos seguintes livros recentemente lançados: A saúde no Brasil: análise do período 1996 a 1999, elaborado por Maria Helena Prado de Mello Jorge, Sabina Lea Davidson Gotlich e Ruy Laurentis e Perfis da Saúde e de mortalidade no Brasil: uma análise de seus condicionantes em grupos populacionais específicos, elaborado por Celso Cardoso da Silva Simões. Os interessados em obter informações sobre as publicações podem contactar a Senhora Fernanda Nahuz do Centro de Documentação da OPAS no endereço: [email protected] 3 Informativo ABEP, ago. 2002. Info_63.p65 3 16/8/2002, 11:43 TEMÁTICA EIXO DO XIII ENCONTRO DA ABEP: VIOLÊNCIAS, O ESTADO E A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA Mary Garcia Castro Vice-Presidente da ABEP O próximo Encontro da ABEP se reveste de especial significado, a comemoração dos 25 anos da Associação. Espera-se entrelaçar debates reflexivos sobre o festejado, o alcançado pela demografia, em particular os estudos de população no Brasil em tal curso fecundo de vida, como tema desconfortável mais atual: violências e o estado e a qualidade de vida da população brasileira. Tal tema alinha-se a perspectiva, a tradição da ABEP, de estar antenado com o seu tempo, com os temas emergentes que viriam preocupando a sociedade e que necessitam o aporte critico e analítico de pesquisadores da área de população, em particular para dar subsídios a políticas publicas e para quadros compreensivos sobre tais temas. Mescla-se, assim, a orientação por destacar o agradável, o acesso da produção Abepiana e da área - a comemoração do nosso aniversário -, com a proposição de que para o próximo Encontro se priorize como tema eixo, o debate sobre violências, um dos signos destes tempos que mundialmente vem desafiando a imaginação e a vontade política. São muitos os tópicos sobre tal temática que têm os estudiosos da população muito a aportar. Violências é tema apropriado pelos meios de comunicação e muitas vezes sujeito a sensacionalismos, cabendo discussões conceituais e metodológicas, haja visto por exemplo, a polemica corrente sobre indicadores e níveis de violências e a questão de fontes para apreensão das distintas formas de violências. Influenciando diretamente o estado, a qualidade e a dinâmica da população, esse é tema transversal aos vários domínios curriculares, tendo cada Grupo de Trabalho e Comitê da ABEP muito a contribuir para alertar sobre lugares comuns e complexidades da temática, investigando sobre distintos tipos de violências e interações entre áreas, alem de permitir enfoques transversais que muito ganham quando o estudo técnico, preocupado com a seleção de índices, indicadores e formas de mensuração e de apreensão do fenômeno violências em distintas populações, necessariamente tem que se respaldar no saber acumulado em humanidades. Nas ciências sociais vem se há algum tempo investindo em marcos reflexivos sobre violências no sentido de apreender contornos culturais que caracterizariam tipos de modernidade e diversos tipos de formas de ser e estar em tempos considerados de medo e 4 relações sociais pautadas por agressividades varias. É desta contribuição, por outro lado, o alerta, de que se um dos parâmetros da modernidade, i.e., a recorrência à razão e ao dialogo, é desafiada por interações modeladas em violências, por outro lado, é um ganho destes tempos, o reconhecimento de que são varias as formas de violência aos direitos humanos, que antes não eram socialmente assumidas como violências, como os assaltos aos direitos das mulheres, dos indígenas, de trabalhadores, dos homossexuais e dos negros, entre outras identidades que não se enquadrariam no estereotipo da “normalidade” ou de uma “população genérica”. Também é um ganho civilizatório as referências sobre violências institucionais, simbólicas e morais, acionadas em micro e macro políticas. Entretanto há uma carência de diagnósticos mais confiáveis e extensivos, a nível de grandes números, baseados no dimensionamento até sobre a violência mais diretamente perceptível, a que fere e mata e os componentes do que seriam ocorrências letais, bem como os níveis dos vários tipos de violência e a possibilidade de se chegar a índices de violência que permitam acompanhamentos de políticas publicas e trabalhos comparativos internacionais. A um primeiro nível, o nexo com os estudos de população seriam mais claros no plano dos estudos sobre mortalidade, mas não, há possibilidades de abordar a temática da violência por diálogos transversais-entre áreas temáticas dos estudos de população e entre disciplinas. Por exemplo: a questão da violência desafia o estado de conhecimento sobre transição demográfica, considerando o aumento da mortalidade por causas violentas entre jovens; sugere questões para as áreas de fecundidade, considerando que historicamente fecundidade e mortalidade não são dimensões dispostas de forma discreta, com interações que são afetadas inclusive pelo imaginário sobre vida e morte; no campo da saúde, violências vem se destacando como área com claras implicações humanas e orçamentária; no plano de estudos sobre gênero e raça há especificidades sobre a formatação de violências, não sendo ao azar que determinados tipos de violência, como a domestica e sexual, assim como a construção de masculinidade pautada em códigos de violência tenha sexo/gênero, e que entre as vitimas de violência destaquem-se os afro-brasileiros. Em muitos Informativo ABEP, ago. 2002. campos de conhecimento, como em migrações internas e internacionais, coloca-se o nível de violência de uma área como causa de saídas e mobilidade e em outros, como efeito. No campo do trabalho, é tema recente a questão da violência moral, alem de clássicos casos de violência associados à relação capital e trabalho. Ou seja, são muitas as instigantes questões e possíveis contribuições do campo do estudo de população para cercar o tema da violência, contribuir para debates conceituais, formas de dimensionamento e informações para formulação e acompanhamento de políticas publicas. Alem de tais desafios, o tema violências sugere uma plasticidade de sentidos que pede dialogo interdisciplinar e de agencias, sendo de fato vários portos institucionais dos quais viriam se descolando estudos tanto no campo de população, e.g., os estudos da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento sobre juventude e violências, como em outros patamares, como agencias internacionais (e.g., a UNESCO com um acervo de trabalhos também sobre juventude, cidadania e violências e do FNUAP e da UNDCP, entre outras); universidades; organizações não governamentais e agencias de governo (e.g., a preocupação do Ministério da Justiça e do IBGE sobre indicadores e elaboração de índices de violência), o que em muito enriquecerá a formatação das atividades centralizadas quando do Encontro da ABEP. Em síntese, sugerimos aos associados da ABEP para esta colaboração histórica a estes tempos, para que sem sacrifício das agendas dos grupos de trabalhos e comitês, considere-se a temática do Encontro - Violências - para fazermos frente a um flagelo que vem se globalizando, mas que tem contornos locais próprios e dizima tantos, por estudos e contribuições sobre como se acercar, mensurar, compreender e propor políticas de intervenção em relação a tal tema. XIII ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS O XIII Encontro da ABEP será realizado na cidade de Ouro Preto no período de 04 a 08 de novembro, nas instalações do Parque Metalúrgico – Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto. A hospedagem dos participantes será no Hotel Estalagem das Minas Gerais que fica a 5 Km da cidade. Tanto o Centro de Convenções como o Hotel podem ser “visitados” na página da ABEP. Durante a realização do evento um serviço de transporte será disponibilizado para atender aos participantes. O atendimento à chamada de trabalhos foi recorde e 370 resumos foram submetidos às coordenações dos GTs e Comitês, dos trabalhos entregues, 247 foram escolhidos e serão apresentados em 47 sessões temáticas e em sessões pôsteres. Duas novidades serão introduzidas neste XIII Encontro. A primeira, aproveitando a experiência bem sucedida da XXIV Conferência da UISSP, será a apresentação oral de pôsteres que serão selecionados pelo Comitê Organizador, ouvindo os coordenadores de GTs e comitês. Para tal foi reservado um horário especial após o almoço. Em breve estaremos divulgando a relação dos textos escolhidos assim como a formatação para a apresentação dos trabalhos nos cavaletes. A outra novidade será a realização de mini-plenárias, em número de 06, sobre temas de importância na nossa área de estudo, inclusive no âmbito internacional. Vale Informativo ABEP, ago. 2002. destacar a sessão conjunta da ABEP com a Population Association of América, a sessão demografia latina americana e a discussão sobre as conferências internacionais, agora no período +10, que tratam de temas ligados à população. Como forma de permitir a discussão de temas específicos, o Comitê Organizador está avaliando a possibilidade e ampliar a realização de pré-eventos, que serão independentes da estrutura do Encontro e autofinanciados pelos participantes, na mesma base dos preços acertados para o Encontro. No momento, temos confirmado um seminário tratando da temática mulheres chefes de família organizado pela CNPD, em parceria com a ABEP. Tão logo seja definido o quadro geral dos pré-eventos estaremos informando aos associados Neste Boletim é apresentada a programação provisória do XIII Encontro que está em processo de discussão. Como no Encontro passado, procurou-se manter o formato das sessões temáticas, agora ampliadas para 8 sessões simultâneas. Os coordenadores de GTs e comitês foram convidados a padronizar, na medida do possível, a distribuição dos trabalhos nas sessões temáticas de forma a contribuir no cumprimento dos horários estabelecidos. Em breve, as fichas de inscrição para o XIII Encontro assim como para os pré-eventos estarão disponíveis na página da ABEP. 5 RESULTADO DA SELEÇÃO DE TRABALHOS DO XIII ENCONTRO GT População e História Coordenadora: Eni Samara Sessão Temática 1: Migração e povoamento Coordenadora/Debatedora: Vera Lucia Amaral Ferlini Aproximando a Metrópole da Colônia: Família, Concubinato e Ilegitimidade no Noroeste Português (século XVIII e XIX) Ana Sílvia Volpi Scott Paisagem e população: algumas vistas de dinâmicas espaciais e movimentos da população nas Minas do começo do dezenove Alexandre Mendes Cunha Imigração e família em Minas Gerais no final do século XIX Tarcísio Rodrigues Botelho O açoite da seca: família e migração no Ceará (1780-1850) Antonio Otaviano Vieira Júnior Sessão Temática 2: Famílias: relações inter-étnicas e modelos regionais (I) Coordenadora/Debatedora: Maria Sílvia Beozzo Bassanezi A família escrava e a partilha de bens: um estudo de caso José Flávio Motta e Agnaldo Valentin Olhares para a ordem social na freguesia de Santo Antônio da Lapa 1763-1798 Maria Luiza Andreazza Casamento e Maternidade entre escravas de Angra dos Reis, século XIX Márcia Cristina Roma de Vasconcellos Mulheres chefes de domicílio: Campinas, 1765-1850 Paulo Eduardo Teixeira Sessão Temática 3: Famílias: relações inter-étnicas e modelos regionais (II) Coordenadora/Debatedora: Ida Lewkowicz Mineiridade: a diversidade uniforme. Retrato de Minas no Terceiro Quartel do Século XIX: população e economia 6 Maria do Carmo Salazar Martins, Maurício Antônio de Castro Lima e Helenice Carvalho Cruz da Silva Repensando a historiografia mineira: aspectos demográficos, econômicos e sociais no século XIX Cláudia Eliane Parreiras Marques Hipótese de crescimento vegetativo e propriedade escrava em Batatais: a lista de classificação dos escravos para emancipação (1875) Renato Leite Marcondes e Juliana Garavazo Casamento & Desigualdade Jurídica. Primeiras notas de um estudo em uma área da região paulista no período colonial Cacilda da Silva Machado Sessão Temática 4: Diversidades: mulheres, crianças, jovens e idosos Coordenador/Debatedor: Sérgio Odilon Nadalin A não-infância: crianças como mão-de-obra compulsória em Mariana (1850-1900) Heloísa Maria Teixeira A população de Campinas segundo os processos de divórcio e desquite do Tribunal de Justiça de Campinas durante a Primeira República (1890-1934) Cristiane Fernandes Lopes Resistência ou transformação? Os números da educação feminina nos recenseamentos gerais da população. Estado de São Paulo. 1940-1970 Ismênia Spínola Silveira Truzzi Tupy Mudanças econômicas, casamento e mulher. Vitória 1970-2000 Maria Beatriz Nader Sessão Temática 5: Jovens Pesquisadores Coordenadora: Eni de Mesquita Samara Debatedor: Carlos S. Bakota Os Proprietários de Escravos nas Minas Gerais em 1718-1719: um Estudo Comparativo dos Distritos de Vila do Carmo e Vila Rica Rodrigo Castro Resende, Regina Mendes de Araújo, Karina Paranhos da Mata e Mariângela Porto Gonçalves Informativo ABEP, ago. 2002. O universo familiar de relações: a base quotidiana dos estrangeiros (São Paulo, 1827-1878) Vanessa dos Santos Bodstein Bivar Dos avestruzes que põem ovos: expostos na Vila de Nossa Senhora da Lux dos Pinhais de Curytiba (1760-1800) André Luiz M. Cavazzani A população escrava no município de Franca - 1836-1888 Maísa Faleiros da Cunha Mesa Redonda: Revendo os censos e interpretando a História: dilemas e desafios do pesquisador Sessão de Pôster São Paulo, 1827: Uma análise demográfica Penha, Nossa Senhora do Ó e Santana Leandro C. Câmara, André Félix M. da Silva e Vanessa Kely Domingues O testamento no âmbito da herança: uma análise demográfica Joseph Cesar Ferreira de Almeida Alianças matrimoniais e estratégias de bem viver no espaço social da Vila de Nossa Senhora da Lux dos Pinhais de Curitiba (1690-1790) Milton Stanczyk Filho Bastardia e Ilegitimidade na Curitiba dos séculos XVIII e XIX Rafael Ribas Galvão O amor possível: um estudo sobre o concumbinato no Bispado do Rio de Janeiro, fins do século XVIII e início do XIX Alessandra da Silva Silveira Crédito e economia cotidiana: a participação feminina nas demandas judiciais em Vila Rica, 1730 - 1770 Cláudia Coimbra do Espírito Santo GT População e Gênero Coordenadora: Sônia Corrêa Sessão Temática 1: Anticoncepção no Brasil: Novos Fatos, Antigas Questões Coordenadora/Debatedora: Isabel Baltar da Rocha Os Impactos da Nova Lei do Planejamento Familiar nos Direitos Reprodutivos de Homens e Mulheres no Brasil Elza Berquó e Suzana Cavenaghi Grupos de Planejamento Familiar nos Centros de Saúde do Município de Belo Informativo ABEP, ago. 2002. Horizonte: Proposta de Avaliação dos Serviços Ofertados na Rede Mônica Bara Maia e Alessandra Chacham Homens e Anticoncepção: análise estatística de dados qualitativos Maria Coleta de Oliveira Contracepção: Uma questão para os Homens Sandra Mara Garcia Sessão Temática 2: Diferenciais de Gênero no Mercado de Trabalho: Tendências Estruturais e Aspectos Específicos Coordenador/Debatedor: José Eustáquio Diniz Alves Gênero, Migração e Trabalho nos Mercados Metropolitanos Adriana S. C. Andrade e Cláudio Dedecca O impacto da Flexibilização das Leis Trabalhistas sobre as Condições de Trabalho da Mulher Wilson Pirotta e Kátia Pirotta O Desemprego Feminino na Região Metropolitana de São Paulo Guiomar Aquilini Diferenciais de Salário: O Lugar da Mulher no Mercado de Trabalho Roberta Guedes Barreto e Alexandre Pinto de Carvalho Sessão Temática 3: Gênero, Sexualidade e Reprodução nos Meios de Comunicação Coordenadora/Debatedora: Albertina Costa ou Sônia Corrêa Um Estudio de la Representación de la Mujer em la Telenovela Catalana Marta Ortega e Maria do Carmo Fonseca Representação sobre Trabalho, Gênero e Raça na Revista Veja Cleudia Bezerra Pacheco Alguém está a fim de TC comigo? - A Construção da Sexualidade Virtual Magda Fernandes Política e Aborto na Grande Imprensa Magaly Pazello Sessão Temática 4: Mulheres Chefes, Famílias Monoparentais: Perfis Sócio-Demográficos e Questões Conceituais Coordenadora/Debatedora: Elisabete Dória Bilac Gênero e Participação Social - Dimensões Preliminares da Responsabilidade Feminina por Domicílios Sonia Oliveira e Ana Lúcia Sabóia 7 Feminização da Pobreza no Rio de Janeiro (1992-2001) Maria Salet Oliveira Novellino Modelos Familiares e Pobreza no Nordeste Brasileiro Maria Gabriela Hita Mulheres Chefes de Família : A Complexidade e Ambigüidade da Questão Mary Mendes Mesa Redonda: Uso do Conceito de Gênero em Demografia Sessão de Pôster Injustiças de Gênero- O Trabalho da Mulher na Agricultura Familiar Lígia Albuquerque Novos Arranjos Familiares: Inquietações Sociológicas e Dificuldades Jurídicas Maria das Graças Lucena de Medeiros A Participação da Mulher no Orçamento Familiar Izaura R. Fischer Leitura sobre Masculinidades a Partir dos Jogos Infantis Vandonilson Santos Proposta para Uma Nova Igualdade de Gênero na Família Maria da Conceição Quinteiro Na Macro-Área de Ribeirão Preto a Modernidade Tecnológica acelera as Masculinidades da Força de Trabalho Rosa Ester Rossini Mulheres e menopausa: a necessidade de adequação dos serviços de saúde Patrícia Escalda, Maria do Carmo Fonseca e Ana Paula Franco-Viegas Pereira GT População e Meio Ambiente Coordenadora: Heloisa Costa Sessão Temática 1: Políticas públicas e população: vulnerabilidade, adensamento e condições de habitabilidade Coordenadora/Debatedora: Heloisa S. M. Costa Espaço e População nas favelas de São Paulo Suzana Pasternak Tamanho populacional das favelas paulistas. Ou os grandes números e a falência do debate sobre a Metrópole Haroldo G. Torres e Eduardo C. Marques 8 Aspectos da dimensão ambiental na política de distribuição de densidades da população intra-urbana João Júlio V. Amaro Urban Sprawl: custos, benefícios e o futuro de um modelo de desenvolvimento do uso da terra Alberto A. E. Jakob Sessão Temática 2: População, meio ambiente e processos de gestão Coordenadora/Debatedora: Marília Steinberg Agroindústria, população e ambiente no Sudoeste de Goiás Roberto Luiz do Carmo, Eduardo Guimarães e Adalberto M. M. de Azevedo População, turismo e urbanização: conflitos de uso e gestão ambiental Heloisa S. M. Costa, Alexandre M. Oliveira e Marcelo V. Ramos Regulação, normas e técnicas de extração de recursos naturais em áreas comunitárias do Jequitinhonha Eduardo M. Ribeiro, Flávia M. Galizoni e Juliana S. Calixto Agricultura metropolitana e sustentabilidade Mário Campos, Ronan S. Rodrigues e Maria Aparecida S. Tubaldini Sessão Temática 3: Justiça sócio-ambiental, populações excluídas e movimentos sociais Coordenador/Debatedor: Roberto Luiz do Carmo Justiça ambiental e construção social do risco Henri Acselrad Criando uma cultura de meio ambiente. Existe alguma chance de transformação social a partir de uma idéia global desenvolvida na esfera local? Maria Gracinda C. Teixeira e Eliane S. Bessa A trajetória da força de trabalho no sudeste paraense: de agricultores migrantes a garimpeiros, de garimpeiros a posseiros, a excluídos, a Sem Terra Carlos Henrique L de Souza Os movimentos sociais em comunidades pesqueiras na Amazônia: um estudo na Ilha de Caratateua, PA Petrônio L. T. Potiguar Jr. Sessão Temática 4: Políticas públicas e populações em situação de risco/vulnerabilidade sócioambiental Coordenador/Debatedor: Haroldo G. Torres Informativo ABEP, ago. 2002. População e desmatamento no Vale do Ribeira: integração de dados censitários com dados de sensoriamento remoto dentro da estrutura de um sistema de informação geográfica (GIS) Humberto P. F. Alves Índice de sustentabilidade local: uma avaliação da sustentabilidade dos municípios do entorno do Parque Estadual do Rio Doce (MG) Tânia M. Braga e Ana Paula G. Freitas Condições ambientais e crescimento populacional; um estudo de caso João Stefani e Rafael Rangel Uma avaliação dos critérios de classificação da população urbana e rural Maria das Graças R. Fossa e Mardone C. França Sessão Temática 5: Políticas públicas e populações em situação de risco/vulnerabilidade sócioambiental Coordenador/Debatedor: Henri Acslrad Lixo e cidadania: os impactos da política de resíduos sólidos de Belo Horizonte no mundo do trabalhos do catador da ASMARE Sônia Maria Dias Poluição urbana do ar por queimadas na Amazônia brasileira Marília Steinberger Itabira - vulnerabilidade ambiental: impactos e riscos socioambientais advindos da mineração em área urbana Maria das Graças S. e Silva e Maria do Rosário G. Souza Políticas públicas e segregação sócioespacial: o caso do Maciço Central em Florianópolis Luís F. Pimenta e Margareth C. A. Pimenta Mesas Redondas Mesa Redonda 1: Migração e Ambiente: São Paulo e Centro-Oeste (Mesa redonda conjunta dos GTs de Migrações e de Meio Ambiente) Mesa Redonda 2: Implicações demográficas dos novos arranjos territoriais e das aglomerações e assentamentos na gestão ambiental Sessão de Pôster A cultura das águas - um estudo sobre Informativo ABEP, ago. 2002. regulações comunitárias de recursos hídricos em três ambientes de Minas Gerais Flávia M. Galizoni e Eduardo M. Ribeiro A população do rural contemporâneo de Campinas Luzia A. C.G. Pinto Vulnerabilidade em área de risco ambiental: o caso da ocupação do “Lixão da Pirelli” em Campinas Ana Luiza R. C. Serra e Maria Aparecida Rodrigues Leitura histórica do processo de apropriação do território - Um estudo no município de Magé - RJ Rodrigo M. J. Lemos Formação do polo de horticultura orgânica: a influência do trabalho familiar e assalariado e o meio ambiente Maria Aparecida S. Tubaldini Gestão participativa dos resíduos sólidos urbanos no município de medianeira - PR: Diretrizes, descaminhos e perspectivas Alexandre F. Böck e Maria Dolores Buss Mineração, meio ambiente e mobilidade populacional: umlevantamento nos estados do Centro Oeste expandido Adalberto M. M. Azevedo e Célio C. Delgado Mapeamento da prática de queimadas no Centro Oeste expandido Carolina Darcie Perfil ambiental dos recursos hídricos no Centro Oeste expandido Isa Gama Estudo comparativo da estrutura fundiária do Rio Grande do Norte - Período 1985 1995 Mardone C. França e Cleyber N. Medeiros População e meio ambiente: uma aproximação da agricultura no Centro Oeste Fabiano Biudes População, meio ambiente e desenvolvimento sustentável - um approach neo institucionalista Ihering G. Alcoforado GT População e Saúde Coordenador: Antônio Marangone Sessão Temática 1: Métodos utilizados para a estimativa e apresentação de informações demográficas Coordenador/Debatedor: Neir Antunes Paes 9 A krigagem como método de análise de dados demográficos Alberto Augusto Eichman Jakob Vantagem e limitações do método demográfico indireto e dos dados da PNAD’ 98 para a estimativa da mortalidade infantil Dália Elena Romero Tábuas-Modelo de Vida para o Brasil do período 1980-2000 Paulo Campanario e Paulo Borlina Maia Estimando a precisão das estimativas indiretas das taxas de mortalidade obtidas a partir da PNAD Pedro Luiz do Nascimento Silva e Djalma Galvão Carneiro Pessoa Sessão Temática 2: Questões sobre a violência no Brasil Coordenador/Debatedor: Roberto do Nascimento Rodrigues Decomposição dos Efeitos Idade, Período e Coorte de Taxas de Homicídios: uma análise por estados - 1981/1996 Ari Francisco de Araújo Junior Resolução violenta de conflitos entre casais: quem sai perdendo? Íola Ferreira Vasconcelos Sessão Temática 4: A saúde das crianças Coordenador/Debatedor: Luis Patricio Ortiz Crianças Paulistas: diferenças raciais ao nascer e ao morrer Estela Maria Garcia Pinto Cunha Influência dos fatores socioeconômicos maternos na sobrevivência de crianças menores de 5 de idade no Estado do Rio Grande do Norte Maria Célia de Carvalho Formiga e Paulo César Formiga Ramos O risco de mães de 15 a 29 anos de perderem pelo menos um filho Mário Francisco Giani Monteiro e Sriya Iyer Assistência pré-natal, baixo peso e prematuridade no Estado de São Paulo, 2000 Samuel Kilsztajn, Anacláudia Rossbach, Manuela Santos Nunes do Carmo e Tiago de Oliveira Yokomizo Sessão Temática 5: Estudos de mortalidade por causas Coordenador/Debatedor: Antonio Benedito Marangone Camargo Um estudo dos óbitos violentos no Brasil 1980/1995 Renata Lourenço Guagliardi Causas múltiplas de morte: uma análise de padrões de mortalidade entre idosos Ana Maria Nogales Vasconcelos As causas externas e o perfil da mortalidade da população residente no Município de Campinas entre 1980 e 2000 Tirza Aidar Mudanças no padrão da mortalidade por AIDS no Estado de São Paulo Bernadette Cunha Waldvogel e Lílian Cristina Correia Morais Sessão Temática 3: Utilizando informações espacializadas Coordenador/Debatedor: Pery Teixeira Principais causas de morte na mesorregião do Jequitinhonha: uma abordagem descritiva e espacial Cézar Augusto Cerqueira e Vânia Cândida da Silva A mortalidade por causas externas e os aspectos sócioeconômicos nos bairros de Natal Elizangela de Assis e Lára de Melo Barbosa Distribuição espacial dos fatores socioambientais do estado do Rio Grande do Norte: o que melhorou entre 1991 e 2000 Paulo César Formiga Ramos, Maria Célia de Carvalho Formiga, Iane Metzker Barboza, Maria Aldilene Dantas Sanara e Cély Alves dos Santos Silva 10 Demand for health care in Brazil: a preliminary analysis by regions Sandra Valongueiro e Débora Campineiro A dinâmica da epidemia da AIDS nas regiões Nordeste e Sudeste Lára de Melo Barbosa De que morrem as mulheres brasileiras Rute Eduviges Godinho e Cecília Polidoro Mameri Mesas Redondas Mesa Redonda 1: A Mortalidade Infantil no Brasil em 2000 Mesa Redonda 2: Violência e Saúde - como resolver? Sessão de Pôster Uma avaliação crítica das estatísticas vitais por estado civil: estado de São Paulo. 1986-1996 Aída C. G. Verdugo Lazo, Flávia Rodrigues Dias e Luciano Tavares Duarte Informativo ABEP, ago. 2002. Estudo do perfil das portadoras de adenocarcinoma de Endométrio do Hospital de Câncer de Pernambuco e verificação e análise dos principais fatores de risco Sheila Rebeca Rodrigues Silva e Simone Castelo Branco Simões Estudo dos diferenciais raciais/étnicos no uso de drogas Luis Carlos Araújo, Elza Berquó, F. Lopes, F.KA. Oliveira, M. D. Pinho e N. Pereira A mortalidade infantil por causas de morte no Vale do Jequitinhonha Sonaly Rezende e Júnia Quiroga A evolução da morbidade e da mortalidade por câncer de mama entre a população feminina de Minas Gerais - 1995 a 2001 Andréa Branco Simão e Luiza de Marilac de Souza Evolução da mortalidade no Rio Grande do Sul Marilene Dias Bandeira Servicios de salud en Mexico. Indicadores de cobertura y uso de servicios Maria Cristina Gomes da Conceição GT Reprodução Humana Coordenadora: Laura Wong Sessão Temática 1: Mudanças nos níveis e padrões de fecundidade : algumas explicações Coordenadora/Debatedora: Ignez Helena Oliva Perpétuo O que provocou o declínio da fecundidade entre 1986 e 1996? A análise de algumas variáveis selecionadas Ana Roberta Pati Pascom Trabalho feminino e mudanças na família no Brasil (1984-1996): comparações por classe social Nathalie Reis Itaboraí Redes sociais, gênero e fecundidade : a fuga do reino das citações Weber Soares e Moisés Calle Aguirre A dinâmica da educação durante a transição demográfica. Aumento do tamanho da coorte versos diminuição do tamanho da família David Lam e Letícia Marteleto Sessão Temática 2: Saúde Reprodutiva e Planejamento Familiar Coordenadora/Debatedora: Maria Graciela Morell Informativo ABEP, ago. 2002. Estudo multicêntrico sobre saúde reprodutiva no Brasil : Alguns resultados da pesquisa no Rio Grande do Norte Francisco de Assis Medeiros da Silva e Nilma Dias Leão Costa Partos : entre o desejo e a realização Marta Rovery de Souza Avaliação das mudanças no comportamento da saúde reprodutiva num programa materno-infantil, implantado num bairro de Natal - RN em 1994 Nilma Dias L. Costa, Rosely Sichieri, Ivanildo Cortez de Souza, Alan Emond e Jon I. Poloock Em que medida as paulistanas recorrem ao aborto provocado Rebeca de Souza e Silva e Maria Graciela González de Morell Sessão Temática 3: (Sessão conjunta com o Comitê Juventude, População e Políticas Públicas) Mesa Redonda: Segunda Transição Demográfica Fecundidade abaixo do nível de reposição GT Migração Coordenador: Ralfo Matos Sessão Temática 1: Migrações e Redes Sócio-espaciais Coordenador/Debatedor: Roberto do Nascimento Rodrigues Aportes para uma sociologia dos deslocamentos e das culturas Edmilson Lopes Júnior Migração internacional: ponte para além da metáfora da rede Weber Soares A análise de redes sociais (ARS) e a Migração: mito e realidade Dimitri Fazito Migração e rede urbana: procedências e inserção ocupacional Fernando Gomes Braga e Ralfo Matos Sessão Temática 2: Migrações Internas e Urbanização Coordenador/Debatedor: David Ahouagi Expansão, redefinição ou consolidação dos Espaços da Migração em São Paulo? Análises a partir dos primeiros resultados do Censo 2000 Rosana Baeninger Inserção ocupacional de emigrantes das áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro Rodrigo Nunes Ferreira e Ralfo Matos 11 Características recentes dos deslocamentos populacionais na Região Metropolitana de Porto Alegre Tanya M. M. Barcellos Transformações econômicas e dinâmica migratória recente na área urbana de Uberlândia: um perfil sócio-econômico da população migrante Adir Aparecida Juliano Sessão Temática 3: Processos de Urbanização e Movimentos Populacionais Coordenador/Debatedor: Alexandre Diniz Crescimento Urbano, Saldos Migratórios e Atratividade Residencial dos Distritos da Cidade de São Paulo Paulo de Martino Jannuzzi e Nicoláo Jannuzzi Determinantes da duração do tempo de residência em domicílios da região metropolitana de Belo Horizonte David José A. V. Magalhães e José Alberto Magno Carbalho Espaço intraurbano de Campinas Antônio Augusto B. Oliveira Divisão socioespacial e mobilidade populacional na Região Metropolitana de Curitiba na década de 80 Marley Vanice Deschamps Vinte anos e migração em São Paulo: uma análise do período de 1980-2000 Sônia Regina Perillo Sessão Temática 4: Dimensões Técnicas e Metodológicas no Estudo das Migrações Internas Coordenador/Debatedor: José Marcos P. da Cunha Os limiares demográficos das cidades médias José Irineu R. Rigotti e Oswaldo Bueno Amorim Filho Tabela de vida multirregional e caracterização dos fluxos populacionais entre municípios de pequeno, médio e grande porte - Brasil, 1986-91 Maria Helena C. Spyrides, Ernesto Friedrich L. Amaral e Moema G.B. Fígoli Migrações de curto prazo entre 1986 e 1991: migrantes e retorno, migrantes de passagem e migrantes não retornados Ricardo Alexandrino Garcia, José Alberto Magno de Carvalho e Fausto Brito Avaliação da informação de data fixa com base nos resultados das Pnad´s da década de 80 Fernando R.P.C. Albuquerque e Janaína R.X. Senna 12 Sessão Temática 5: Dinâmica Migratória em Contextos de Fronteira Agrícola Coordenador/Debatedor: Marley Vanice Deschamps As migrações e a transição para o trabalho assalariado no Brasil Fausto Brito Migração e transformações produtivas na fronteira: o caso de Mato Grosso José Marcos Pinto da Cunha, Gisele M.R. Almeida e Fernanda Raquel Mobilidade e a evolução da fronteira agrícola Alexandre M. A. Diniz De migrante a assentado na luta por Reforma Agrária Marcelo Leles R. de Oliveira, Cláudia Ap.R., José Roberto Pereira Sessão Temática 6: Migrações Internacionais e a Questão dos Indocumentados Coordenadora/Debatedora: Mary Garcia Castro A cultura e o habitus japonês:ingredientes da experiência Fábio Kazuo Ocada O novo enraizamento: a conquista do espaço pelos nikkeis do Brasil no Japão Rosa Éster Rossini Brasileiros nos Estados Unidos e Japão Wilson Fusco, Fábio Yoiti Hirano e Roberta Guimarães Peres Movimentos migratórios e redes de indocumentados no estado do Amazonas: antigos problemas, novas reflexões Carlos Augusto dos Santos Mesa Redonda Mesa Redonda 1: Tema: Migrações na atualidade; problemas e questões teóricas Mesa Redonda 2: Questões metodológicas e avanços técnicos no estudo das migrações nas últimas décadas Sessão de Pôster Mobilidade Residencial Intrametropolitana em Belo Horizonte: inensidade e distribuição espacial David José A. V. Magalhães Consequências das migrações internas nas políticas de saneamento do Brasil urbanoindustrial Sonaly Cristina R. B. de Lima Informativo ABEP, ago. 2002. A Emigração de Brasileiros para os Estados Unidos - O caso de Miami Adriana Capuano de Oliveira Tendências recentes de expansão Metropolitana e Intra-Municipal: o papel da migração no caso do Município de Guarulhos - SP Ricardo Antunes de Abreu, Roberto L. Carmo, Andréa C. Weick e Kátia C.S. Izaías Municípios da hidrovia Tietê-Paraná: regionalização e dinâmica sócio-espacial paulista Rosana Baeninger, Gisella Leonelli e Cláudia Bolliger Cultura Migratória Adelita Neto Carleial Imigrantes paulistas:ainda somos os mesmos Aparecido Soares da Cunha Entre o local e o global: reestruturação produtiva e seus impactos na dinâmica sócio-econômico-populacional Votuporanga, um estudo de caso Fabíola Rodrigues Dinâmica migratória paraense no período 1981-1991 Alberto José Silva Tobias Entre el temor y la exclusion: acciones de salud dirigidas a migrantes Bolivianos y acciones sanitárias em la frontera norte de Argentina Gabriela Adriana Sala GT População e Trabalho Coordenador: Ana Hermeto Oliveira Sessão Temática 1: Gênero, Família, Reprodução e Trabalho (Sessão Conjunta com o GT População e Gênero) Coordenadora/Debatedora: Ana Lúcia Kassouf Relações Familiares e Trabalho Feminino na Região Metropolitana de São Paulo na Década de 90 Lilia Montali e Giovana Lopes Participação Familiar e Trabalhadores Informais Iracema Brandão Guimarães Mudanças no Trabalho da Mulher na Região Metropolitana de São Paulo nos Anos 90 Eugenia Troncoso Leone Qualificação e Trabalho: Atributos de Gênero e Segmentação no Brasil Anita Kon Sesão Temática 2: Envelhecimento, Padrão de Atividade dos Idosos e Aposentadoria (Sessão Conjunta com o Comitê de Envelhecimento) Coordenadora/Debatedora: Simone Wajnman O Crescimento da Atividade dos Aposentados Vânia Cristina Liberato Envelhecimento, Condições de Vida e Política Previdenciária. Como Ficam as Mulheres? Ana Amélia Camarano e Maria Tereza Pasinato Os Custos Fiscais e a Influência dos Fatores Demográficos na Transição de um Regime de Repartição para um Regime de Capitalização: Uma Aplicação aos Regimes Próprios de Previdência do Funcionalismo Público em Seis Estados Brasileiros Dulce Alvarenga Baptista e Moema Fígoli População Ativa e Inativa Rural na Década de 90: Uma Análise com Ênfase na População Idosa Kaizô Iwakami Beltrão e Sonoê Sugahara Pinheiro Sessão Temática 3: O Mercado de Trabalho dos Brasileiros Jovens (Sessão Conjunta com o Comitê da Juventude) Coordenador/Debatedor: Júlio Manuel Pires As Descontinuidades Demográficas Exercem Efeito sobre o Mercado de Trabalho Metropolitano dos Jovens? Jerônimo Oliveira Muniz O Trabalho e a Escolaridade dos Brasileiros Jovens Nancy de Deus Vieira Silva e Ana Lúcia Kassouf Análise da Situação Ocupacional de Crianças e Adolescentes nas Regiões Sudeste e Nordeste do Brasil Utilizando Informações da PNAD 1999 Phillippe G. Leite e Denise B.N. Silva O Efeito do Trabalho Infantil para os Rendimentos dos Jovens, Controlando o Background Familiar Ana Lúcia Kassouf Sessão Temática 4: Dinâmicas de Mercados de Trabalho Locais Coordenador/Debatedor: Paulo Jannuzzi Migração, Trabalho e Renda nos Anos 90: O Caso da Região Metropolitana de São Paulo Cláudio Salvadori Deddeca e José Marcos Pinto Cunha Continua na pág. 16 Informativo ABEP, ago. 2002. 13 PROGRAMAÇÃO DO XIII ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS - ABEP VIOLÊNCIAS,O ESTADO E A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA OURO PRETO - 4 A 8 DE NOVEMBRO DE 2002 HIS - GT População e História, GEN - GT População e Gênero, MA - População e Meio Abiente, SAU - GT População e Saúde, REP - GT Reprodução Humana, MIG - GT Migração, TRB - GT População e Trabalho, JUV - Comitê Juventude, População e Políticas Públicas, PRJ - Comitê Projeções, EDU - Comitê Demografia da Educação, IND - Comitê Demografia dos Povos Indígenas, ENV - Comitê População e Envelhecimento, C/R - Comitê População Raça/Cor, MUN - Demografia dos Municípios. 14 Informativo ABEP, ago. 2002. Informativo ABEP, ago. 2002. 15 Continuação Mudanças Populacionais, Espaciais e do Emprego em Aglomerações Urbanas Economicamente Dinâmicas: O Caso da Região Metropolitana do Vale do Aço Geraldo Magela e Deusdedit Soares dos Santos Análise do Mercado de Trabalho da Região Metropolitana de Belo Horizonte no Período de 1995 a 2001 André Mourthé de Oliveira e Antonio Carvalho Neto A Ocupação Informal na Região Metropolitana de Salvador: Uma Análise das Décadas de Oitenta e Noventa Thaiz Braga Sessão Temática 5: Aspectos Estruturais do Mercado de Trabalho I: Padrões de Emprego e Desemprego nos Anos 90 Coordenadora/Debatedora: Maria Cristina Cacciamali Desemprego: Evidências da Duração no Brasil Metropolitano Mariângela Penido e Ana Flávia Machado População Ocupada e Mobilidade: Um Enfoque Setorial sobre o Brasil nos Anos 90 Nelson Carvalheiro Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de São Paulo nos Anos 90: Modificações na Estrutura Ocupacional Paulo Baltar A Estrutura do Emprego Industrial no Nordeste nos Anos Noventa Elmer Nascimento Matos e Ricardo Melo Sessão Temática 6: Aspectos Estruturais do Mercado de Trabalho II: Desigualdades no Mercado de Trabalho Brasileiro Coordenador/Debatedor: Cláudio Salvadori Deddecca Indicadores da Qualidade do Mercado de Trabalho Paulo Moutinho, Victor H. Gouvêa e Victor H. Klagsbrunn Quem Trabalha Muito e Quem Trabalha Pouco no Brasil Gustavo Gonzaga, Phillippe G. Leite e Danielle C. Machado A Evolução nos Diferenciais de Remuneração no Mercado de Trabalho Formal Brasileiro nos Anos 90 Julio Manuel Pires The Impact of Race on Earnings and Human Capital in Brazil, South Africa and the United States David Lam 16 Mesas Redondas Mesa Redonda 1: Políticas Públicas de Emprego e Renda nos Anos 90: Resultados e Perspectivas Mesa Redonda 2: As Mudanças da Estrutura Etária da População e o Mercado de Trabalho no Brasil Sessão de Pôster Estudo Exploratório do Perfil Ocupacional no Setor Agropecuário Brasileiro Daisy Maria Xavier de Abreu e Ana Flávia Machado Uma Aplicação de Modelos Multiníveis na Pesquisa Socioeconômica das Comunidades de Baixa Renda Alinne Veiga Mercado de Trabalho e Migração no Centro-Oeste Brasileiro Gisele Almeida, Danilo Rodrigues, Fernanda Raquel e Daniel Corticeiro Setor Elétrico Brasileiro: Uma Análise do Emprego no Processo de Transição Juliana Barbosa e Ivan Targino O Trabalho e a Cultura da População dos Projetos de Irrigação do Sertão Nordestino Ramonildes A. Gomes A Urbanização vis-à-vis as Ocupações Agropecuárias no Município de Santa Juliana - MG Luiz Bertolucci Jr., Marlene Borges e Darcilene Gomes Simulação de uma Alternativa para o Questionário Amostral do Censo Demográfico: Concatenação de Dados de Diferentes Fontes Nádia Coelho Rodrigues Rio Grande do Sul: Modificações na Sua Estrutura Etária Olga Collinet Heredia Comitê Juventude, População e Políticas Públicas Coordenadoras: Mary Garcia Castro e Paula Miranda-Ribeiro Sessão Temática 1: Juventudes hoje: condições e expectativas de vida Coordenadora/Debatedora: Mary Garcia Castro Informativo ABEP, ago. 2002. Educação, trabalho e violência: percepções, expectativas e sonhos dos jovens Fabiano de Sousa Lima Ensino fundamental: diferenças regionais Kaizô Iwakami Beltrão e Solange Kanso ‘Namorei não, peguei’: O pegar como uma forma de relacionamento amorosa-sexual entre os jovens Suely Aldir Messeder Namoro pra escolher (com quem casar): idéias e práticas de namoro entre jovens em Belém Syane Sheila Costa de Paula Lago Sessão Temática 2: Gênero, raça, saúde e direitos reprodutivos entre jovens (Sessão conjunta com o GT População e Gênero) Coordenadora/Debatedora: Paula Miranda-Ribeiro Homens brasileiros jovens: riscos de contrair HIV/AIDS ou DST ou engravidar uma parceira Morvan de Mello Moreira Jovens populares urbanos e gênero na identificação de demandas de saúde reprodutiva Russell Parry Scott Juventudes, raça e vulnerabilidades Maria Dirce Gomes Pinho, Elza Berquó, F. Lopes, K.A. Oliveira, L.C. Araújo e N.Pereira Perfiles sociodemográficos, relaciones de género, sexualidades y masculinidades de la población negra joven em Colombia: el caso de la cuidad de Cali Fernando Urrea Giraldo e María del Carmen Castrillón Valderrutén Sessão Temática 3: Identidades e culturas juvenis: driblando violências Coordenadora/Debatedora: Tereza Correia da Nóbrega Queiroz Nada para fazer? Um estudo sobre atividades do tempo livre entre jovens de periferia Mónica Franch A Vila Olímpica da Verde e Rosa Maria Alice Resende Gonçalves A construção da identidade étnico-racial em grupos juvenis: um estudo comparativo entre jovens de origem turca em Berlim e jovens negros em São Paulo Wivian Weller Os jovens em territórios ocupados Yvonne Bezerra de Mello e Alain Pascal Kaly Informativo ABEP, ago. 2002. Sessão Temática 4: Gravidez e contracepção na juventude (Sessão conjunta com GT Reprodução Humana e Comitê Juventudes, População e Políticas Públicas) Coordenador/Debatedor: André Junqueira Caetano Gravidez na adolescência - a emergência de um problema moderno Tania Ribeiro Catharino e Karen Giffin ‘Gravidez na adolescência’ e identidade masculina: repercussões sobre a trajetória escolar e profissional do jovem Cristiane da Silva Cabral Juventude e contracepção: um estudo dos fatores que influenciam o comportamento contraceptivo das jovens brasileiras de 15 a 24 anos Luciene Aparecida Ferreira de Barros Longo Juventude e saúde reprodutiva: valores e condutas relacionados com a contracepção entre universitários Kátia Cibelle Machado Pirotta e Néia Schor Mesa Redonda: Perfil sociodemográfico das juventudes no Brasil e em outros países da América Latina Sessão de Pôster Grupos focais e pesquisa social qualitativa: o debate orientado como técnica de investigação Otávio Cruz Neto, Marcelo Rasga Moreira Luiz Fernando Mazzei Sucena A experiência juvenil urbana em cidades fragmentadas Tereza Correia da Nóbrega Queiroz A situação de adolescentes e jovens na Região Norte: uma análise exploratória Marília C. Brasil, Pery Teixeira e Carlos Augusto dos Santos Comportamento sexual e reprodutivo das jovens no Peru Victor M. Arocena Canazas Treze meninas e suas histórias... (Um estudo sobre mães adolescentes) Margareth Aparecida S. de Almeida Gravidez na adolescência nas camadas populares do Rio de Janeiro. Um ‘problema’ de classe ou de geração? Cristiane da Silva Cabral 17 A influência da dinâmica familiar no comportamento de adolescentes do bairro Felipe Camarão na cidade do Natal Francisco de Assis M. Silva, Clara M. Santos e Ana Patrícia M. Oliveira et al. Comitê Demografia dos Povos Indígenas do Brasil Coordenador: Heloísa Pagliaro Trabalho, juventude e exclusão social: caminhos para uma inclusão social Ana Maria Monte Frota e Rita Cláudia Aguiar Barbosa Sessão Temática 1: Organização Social e Comportamento Demográfico dos Povos Indígenas do Brasil Coordenadora/Debatedora: Carmem Sylvia de Alvarenga Junqueira Comitê de Projeções Coordenador: Bernadete Waldvogell Sessão Temática 1: Projeções Populacionais I Coordenadora/Debatedora: Bernadette Cunha Waldvogel O processo de finalização da transição demográfica na América Latina Moema G. Fígoli Laura R. Wong Método Bayesiano de relação de Coortes para Projeções de Pequenas Áreas Renato Martins Assunção Projeção populacional com estimadores bayesianos espaciais Flávio Henrique M. A. Freire e Renato M. Assunção Projeções dinâmicas de família: o exemplo do Estado de São Paulo Aída C. G. Verdugo Lazo e Ana Maria Goldani Sessão Temática 2: Projeções Populacionais II Coordenador/Debatedor: Carlos Eugenio de Carvalho Ferreira Atualização das projeções e estimativas populacionais para o Rio Grande do Sul e seus municípios Maria de Lourdes Teixeira Jardim Projeções populacionais para pequeníssimas áreas: método e resultados para os distritos da cidade de São Paulo em 2010 Paulo Martino Jannuzzi População para pequenas áreas: o caso do Distrito Federal Mirna Augusto Oliveira, Arací C. Ministério e Mônica O. M. França Projeções populacionais para a Região Sul Rita Maria da Silva Passos, Juaci V. Malaquias e Vantoan José Ferreira Gomes Epidemias, Demografia e Organização Social: um estudo de caso sobre os efeitos da expansão da fronteira sobre os Xavánte do Brasil Central Ricardo Ventura Santos, Nancy M. Flowers e Carlos E. A . Coimbra Jr. Trocas Matrimoniais na Região do Rio Negro: um estudo de caso sobre nupcialidade entre povos indígenas do Brasil Marta Maria Azevedo Espaço, Fecundidade e Reprodução entre os Pankararu (Pernambuco) Renato Athias Recuperação Demográfica dos Povos Indígenas do Brasil: a experiência dos Kaiabi do Parque Indígena do Xingu - Mato Grosso Heloisa Pagliaro Sessão Temática 2: Indicadores Demográficos e de Saúde dos Povos Indígenas do Brasil Coordenador/Debatedor: Pery Teixeira População Residente nas Terras Indígenas: características básicas censitárias - 1991 e 2000 Nilza de Oliveira Martins Os Índios Karajá das Aldeias de Santa Isabel do Morro e Fontoura, Ilha do Bananal: dados populacionais dos anos de 1969 e 2002 Roberto Geraldo Baruzzi A Presença da Componente Populacional Indígena na Demografia Histórica da Capitânia de Pernambuco e suas Anexas na Segunda Metade do Século XVIII Roberto Smith Populações Indígenas da Cidade de Manaus, Inserção na Cidade e Ligação com a Cultura Evelyne Marie Therèse Mainbourg, Maria Ivanilde Araujo e Iolene Cavalcante de Almeida Mesa Redonda: Fontes, Indicadores e Conceitos para Pesquisa Demográfica de Povos Indígenas 18 Informativo ABEP, ago. 2002. Comitê População e Envelhecimento Coordenador: Morvan de Mello Moreira Sessão Temática 1: Arranjos Familiares Coordenador/Debatedor: Paulo Saad Famílias com idosos: Ninhos vazios? Ana Amélia Camarano e Solange Kanso Housholds and Income: Ageing and gender. Inequalities in Urban Brazil and Colômbia. Maria Cristina Gomes da Conceição An analysis of living arrangements among elderly women in Brazil Flávia Andrade Susan DeVos Variações de gênero na relação entre o arranjo familiar e status de saúde dos idosos brasileiros Dália E. Romero M. Sessão Temática 2: Saúde e Previdência da População Idosa Coordenadora/Debatedora: Ana Amélia Camarano A demanda por serviços de saúde dos idosos no Brasil em 1998 Alexandre Nunes Almeida Serviços de saúde, gastos e envelhecimento da população brasileira Anacláudia Rossbach, Samuel Kilsztajn, Marcelo Bozzini da Câmara e Manuela Santos Nunes do Carmo micro-espacial-questões sócio-espaciais em Rio Claro - SP Odeibler S. Guidugli O idoso urbano no Rio Grande do Sul Olga Collinet Heredia Sessão Pôster Base de dados e Atlas sobre a mortalidade dos idosos no Brasil via WEB Neir Antunes Paes A influência da migração no processo de envelhecimento do estado de Minas Gerais Jomar Álace Santana População de idosos nas comunidades ribeirinhas da Amazônia: demandas Sônia Maria Dozzi Brucki, Edila A. F. Moura e Ricardo Nitrini Diretrizes dominantes nas políticas públicas dirigidas à população idosa e suas conseqüências Isolda Belo da Fonte População Raça/Cor Coordenador: José Luis Petruccelli Sessão Temática 1: Ações afirmativas no Brasil: avaliação e perspectivas Coordenador/Debatedor: José Luis Petruccelli Limitação funcional em idosos no Brasil: resultados da PNAD 1998 Maria Isabel Parahyba Projeto políticas de ação afirmativa na Universidade Federal Fluminense Moema de Poli Teixeira Desafios de cobertura da população idosa pela previdência social na década de 90 Stella Mª. Barberá S. Telles A ação afirmativa e combate às desigualdades raciais no Brasil: o desafio da prática Rosana Heringer Sessão Temática 3: Envelhecimento no Âmbito Regional e Características da População Idosa Coordenador/Debatedor: Morvan de Mello Moreira Pirâmide da Solidão ou Pirâmide dos Nãocasados? Cor e estado conjugal na terceira idade no Brasil Carolina de Souza Costa Estruturas domiciliares e idosos: um estudo para Belo Horizonte Frederico Poley M. Ferreira Envelhecimento populacional em escala Informativo ABEP, ago. 2002. A influência dos blocos afros de Salvador na formulação e implementação das políticas de ações afirmativas no estado da Bahia Zulu Araújo Sessão de Pôster Páginas coloridas? Cor/raça na Revista CAPRICHO, 1997 e 2000 Maria Última Teixeira Mesa Redonda: Conceitos e noções de cor/raça/ etnia: usos correntes e utilização nas pesquisas 19 No dia 13 de junho de 2002 foi publicado no Diário Oficial o Decreto 4.269, cujo destaque é a inserção da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento – CNPD, enquanto órgão colegiado, na estrutura do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Abaixo reproduzimos o conteúdo do Decreto. ATOS DO PODER EXECUTIVO DECRETO Nº 4.269, DE 13 DE JUNHO DE 2002 Dispõe sobre a reorganização da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento - CNPD e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 84, incisos IV e VI, alínea ¿a¿, da Constituição, DECRETA: Art. 1º A Comissão Nacional de População e Desenvolvimento - CNPD, criada pelo Decreto 1.607, de 28 de agosto de 1995, passa a integrar a estrutura organizacional do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Art. 2º A CNPD tem por finalidade contribuir para a formulação de políticas e implementação de ações integradas relativas à população e ao desenvolvimento, conforme recomendações contidas no Programa de Ação Mundial, bem como monitorar, avaliar e revisar a execução dessas políticas e ações, e ainda: I - estimular e apoiar a elaboração de estudos atualizados da situação populacional nacional, regional e municipal; II - reunir, sistematizar, avaliar e divulgar informações coletadas junto às áreas afetas ao tema população e desenvolvimento; III - promover análises do impacto demográfico das políticas governamentais e das ações da iniciativa privada; IV - estabelecer diálogo permanente com instituições e entidades, nacionais e internacionais, cujos objetivos e atividades possam trazer contribuição relevante para as questões de população e desenvolvimento; V - identificar e considerar as demandas da sociedade no tocante às questões de população e desenvolvimento; VI - estimular a progressão, integração e compatibilização dos diversos sistemas de produção de informações na área de população e desenvolvimento; VII - sistematizar informações sobre os recursos disponíveis, públicos e privados, nacionais e estrangeiros, e contribuir para a mobilização de novos recursos para programas e ações na área de população e desenvolvimento, a fim de sugerir prioridades e otimizar sua aplicação; VIII - promover iniciativas destinadas a ampliar a capacitação, o treinamento e o ensino na área dos estudos de população e desenvolvimento; e IX - contribuir para melhorar o acesso dos vários segmentos da sociedade a serviços de informação, educação e comunicação sobre as questões de população e desenvolvimento. Art. 3º A CNPD terá a seguinte composição: I - um representante de cada órgão a seguir indicado: a) Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; b) Ministério da Justiça; c) Ministério das Relações Exteriores; d) Ministério da Educação; e) Ministério do Trabalho e Emprego; f) Ministério da Previdência e Assistência Social; g) Ministério da Saúde; h) Ministério do Meio Ambiente; i) Secretaria-Geral da Presidência da República; e j) Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; II - oito representantes, vinculados ou não a entidades representativas da sociedade civil, designados pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão. § 1º Os representantes a que se refere o inciso I serão designados pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, mediante indicação dos titulares dos órgãos representados. § 2º O Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão designará o presidente da Comissão, dentre os membros referidos nos incisos I e II. § 3º As funções dos membros da Comissão não serão remuneradas e seu exercício será considerado serviço público relevante. Art. 4º A comissão poderá convidar, como observadores, representantes de outros órgãos da administração federal, estadual e municipal e de entidades privadas, inclusive organizações não-governamentais, cuja colaboração seja necessária ao cumprimento de suas atribuições. Art. 5º A Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA prestará apoio técnico e administrativo indispensáveis ao funcionamento da Comissão. Art. 6º À Comissão compete elaborar e submeter à aprovação do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão o seu regimento interno, no prazo de noventa dias, a contar da data de publicação deste Decreto. Art. 7º O Anexo I ao Decreto nº 3.858, de 4 de julho de 2001, passa a vigorar acrescido dos seguintes dispositivos: Art. 2º ................................................................ ................................................................................................ III - ...................................................................... ................................................................................................ d) Comissão Nacional de População e Desenvolvimento - CNPD; ....................................................................................¿ (NR) Art. 32-A. À Comissão Nacional de População e Desenvolvimento cabe exercer as competências estabelecidas no Decreto nº 4.269, de 13 de junho de 2002. (NR) Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 9º Fica revogado o Decreto nº 1.607, de 28 de agosto de 1995. Brasília, 13 de junho de 2002; 181º da Independência e 114º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Guilherme Gomes Dias 20 Informativo ABEP, ago. 2002. *** NOVO *** RBEP A partir da primeira semana de agosto, a Revista Brasileira de Estudos de População v. 17, n. 1/2 jan./ dez. 2000 será distribuída para os associados. Sumário Nota do Editor Discurso do Presidente da ABEP Passado, presente e futuro da fecundidade: uma visão de idade, período e coorte Eduardo L.G. Rios-Neto Artigos Efeito-idade ou efeito-pobreza? Mães adolescentes e mortalidade neonatal em Belo Horizonte Cibele Comini César, Paula Miranda Ribeiro e Daisy Maria X Abreu Dados de migração de última etapa e data fixa do censo demográfico brasileiro de 1991: uma análise de consistência José Alberto M. de Carvalho, José Teixeira L. Ribeiro, Maria Bernardette Araújo e Cláudia Júlia G. Horta Morbidade referida e uso de serviço de saúde em funcionários de banco estatal Maria de Jesus M. da Fonseca, Célia Regina de Andrade, Dóra Chor, Joaquim Valente, Kaizô Beltrão e Milena Piraccini Duchiade As mulheres chefes de domicílio e a formação de famílias monoparentais, Campinas, SP, 1829 Dora Isabel Paiva da Costa Modelo alternativo para projeção de força de trabalho: dos condicionantes econômicos às taxas de atividade. Método e resultados para a grande São Paulo em 2005. Paulo de Martino Jannuzzi Estimativas de saldos e fluxos migratórios a partir do Censo Demográfico de 1991: uma aplicação para as mesorregiões de Minas Gerais José Irineu R. Rigotti Informativo ABEP, ago. 2002. Mudanças na composição dos arranjos domiciliares no Brasil – 1978 a 1998. Rafael G. Osório e Marcelo Medeiros Migração e trabalho na região metropolitana de São Paulo nos anos 90 José Marcos Pinto da Cunha e Cláudio Salvadori Dedecca Alforrias e forros em uma freguesia escravista: São João D’El Rey em 1795 Douglas Cole Libby e Clotilde Andrade Paiva Notas de pesquisa Urbanização e violência no Estado de São Paulo Samuel Kilsztajn, Nelson Carvalheiro, Aissa Rendall de Carvalho, Alexandre Hojda e Marcelo Bozzini da Câmara Automatização de tarefas inerentes a projeções e interpolações populacionais Diana Reiko T. O. Saywr, Gustavo Henrique Naves Givisiez, Maurício Antônio de Castro Lima Resenha Articulando trabalho e gênero José Eustáquio Diniz Alves Brasileiros no Estado Unidos: um estudo sobre os imigrantes em Massachussetts. Dimitri Fazito e Weber Soares Ponto-de-vista Migrações internacionais e transnacionalismo na atualidade. Pedro Pinchas Geiger 21 ACONTECEU Seminário comemorativo de 20 anos do Núcleo de Estudos de População POPULAÇÃO E AMBIENTE NO BRASIL: RIO + 10 NEPO convida para a continuidade da comemoração dos seus 20 anos, com um evento que ocorrerá em suas dependências nos dias 14 e 15 de agosto, quando se vai discutir a perspectiva brasileira de questões que estarão presentes na próxima conferência da ONU, a Rio+10, que vai acontecer em Johanesburg. A seguir, a programação: 14-agosto-2002 Local: Auditório do NEPO 09:30 - Abertura Carlos Henrique de Brito Cruz, Elza Berquó, Maria Coleta de Oliveira, José Marcos Pinto da Cunha, Daniel Joseph Hogan 10:00 -11:00 - O Ambientalismo dos Pobres: conflitos ecológicos e valoração Joan Martinez-Alier - Universitat Autònoma de Barcelona, Departamento de Economia e História Econômica 11:15 -12:15 - Lançamento do livro Population and Environment in Brazil: Rio+10 - CNPD, ABEP, NEPO (orgs.) 14:00 - Mudanças Populacionais e Ambiente no Campo: perspectivas para o século 21 Coordenadora: Elza Berquó Debatedora: Alpina Begossi Terras e Povos Indígenas: reconhecimento, crescimento e sustento Marta de Azevedo População e Ambiente na Região Centro-Oeste Eduardo Nunes Guimarães Políticas e Programas de Terra: assentamentos, demografia e ambiente Juarez Brandão Lopes 15-agosto-2002 Local: Auditório do NEPO 09:00 - Mobilidade Populacional e Ambiente Coordenador: José Marcos Pinto da Cunha Debatedora: Leila da Costa Ferreira Urbanização e Ambiente Heloisa Soares de Moura Costa Migração e Ambiente: uma perspectiva das Regiões Metropolitanas Haroldo da Gama Torres População e Recursos Hídricos Roberto Luiz do Carmo 14:00 - População e Estilos de Vida no Mundo Contemporâneo Coordenadora: Maria Coleta de Oliveira Debatedor: Laymert Garcia População e Consumo Sustentável Donald Sawyer Turismo e Ambiente Maria Teresa Luchiari 22 Informativo ABEP, ago. 2002. Seminário Internacional: TENDÊNCIAS E DESAFIOS DA POLÍTICA SOCIAL NA AMÉRICA LATINA Período: 14 a 15 de agosto de 2002 Comissão Organizadora: Profa. Dra. Anita Kon (EITT-PUCSP) Profa. Dra. Catalina Banko (UCVe) Profa. Dra Maria Cristina Cacciamali (FEA – PROLAM/ USP) Local: Auditório do USP Oficina Instituições Promotoras: Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET); Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina (PROLAM/USP); Programa de Estudos de Pós-Graduação em Economia Política (EITT-PUCSP) Objetivos O aprofundamento do processo de internacionalização das economias e os programas de liberalização econômica implementados pelos governos latino-americanos resultaram na maior parte dos países em maiores taxas de desemprego e maiores índices de pobreza. Esse quadro de maior inseguridade social veio acompanhado de reformas estruturais e de um novo papel do Estado na sociedade, induzindo reformas laborais e a criação de uma nova tecnologia de política social. As primeiras objetivam a utilização mais eficiente do fator trabalho, reduzindo custos, portanto direitos sociais, o que vem a agravar o quadro social. A segunda visa desenhar um novo padrão de proteção e equidade social elevando todos os níveis educacionais, implementando programas e ações de formação profissional, e de emprego e renda de forma descentralizada, enfatizando a articulação dos poderes locais, focadas em grupos vulneráveis. Este seminário internacional, que reúne especialistas com diferentes formações no campo da política, da macroeconomia e da política social na América Latina, tem dois objetivos interligados: analisar as restrições políticas e macroeconômicas ao desenvolvimento econômico e social da região; e avaliar os desafios e resultados do novo desenho da política social. Programa 14/08/2002 Abertura do Evento: das 9h30min às 10h15min. Prof. Dr. Adolpho José Melfi - Magnífico Reitor da USP Profa.Dra.SuelyVilela-Pró-ReitoradePós-GraduaçãodaUSP Profa.Dra.MariaCristinaCacciamali-PresidentedoPROLAM/USP Armand Pereira - Diretor da OIT no Brasil Prof. Dr. Samuel Kilsztajn - Coordenador do Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política da PUCSP. Lançamento do Livro: Los Desafíos de la Política Social en América Latina Mesa Redonda: das 10h30min. à3s 12h. As Restrições Macroeconômicas para o Desenvolvimento Econômico Latino-americano Prof. Dr. Rubén Lo Vuolo - Centro Interdisciplinario para el Estudio de Políticas Públicas - CIEPP - Argentina Prof. Dr. Carlos Eduardo Ferreira Carvalho - PUCSP Coordenador: Prof. Dr. Claúdio Dedecca - UNICAMP Mesa Redonda: das 14h às 15h30min. Relações Internacionais e Direitos Fundamentais no Trabalho: Novos Conceitos e Práticas para a Política Social Prof. Dr. Salvador Antonio Meireles Sandoval - PUCSP Armand Pereira - Diretor da OIT no Brasil Coordenadora: Profa. Dra. Maria Cristina Cacciamali - FEA/ PROLAM/USP. Informativo ABEP, ago. 2002. Mesa Redonda: das 16h às 18h30min. As Limitações ao Desenvolvimento na América Latina: O Novo Papel do Estado e a Estratégia Local Profa. Dra. Catalina Banko-Universidade Central da Venezuela Profa. Dra. Maria Regina Nabuco - PUC - Minas Coordenadora: Profa. Dra Anita Kon - PUCSP Debatedora: Profa. Dra. Lúcia Emília Nuevo Bruno - FE/ PROLAM/USP 15/08/2002 Mesa Redonda: das 9h30min às 11h. As Reformas Laborais: Gestão e Flexibilização Profa. Dra. Maria Cristina Cacciamali - FEA/PROLAM/USP Profa. Dra. Liana Maria da Frota Carleial - Universidade Federal do Paraná - UFPR Coordenador: Prof. Dr. Antônio Carlos de Moraes - PUCSP Debatedora: Profa. Dra. Aldacy Coutinho - Universidade Federal do Paraná - UFPR Mesa Redonda: das 11h30min. às 13h. Políticas Públicas e Grupos Vulneráveis: Gênero e Jovens Profa. Dra Anita Kon - PUCSP Profa. Dra. Sônia Rocha - Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. Coordenadora: Profa. Dra. Maria Lúcia Refinetti Rodrigues Martins - FAU/PROLAM/USP Debatedor: Prof. Dr. Júlio Pires - FEARP e PUCSP. 23 Workshop sobre a construção de um “ÍNDICE MUNICIPAL DE SAÚDE REPRODUTIVA” Rio de Janeiro, 22 a 23 de julho de 2002 AGENDA 22 de julho – segunda-feira 23 de julho – terça-feira 8:30 Abertura (IBGE - Luiz Antonio; ABEP Eduardo Rios-Neto e FNUAP - Rosemary Barber Madden) Manhã – Responsável FNUAP/ABEP Manhã – Responsável: IBGE / FNUAP Coordenação: Juarez de Oliveira (IBGE) 8:50 Censo Demográfico 2000 – Resultados preliminares, Tendências - Luiz Antonio de Oliveira 9:20 PNAD (limites da desagregação e potencialidades) - PNAD/ SAUDE - Lilibeth Ferreira 9:50 Debate 10:10 Intervalo 10:30 SIM/SINASC - CENEPI – Dr. Jarbas Barbosa; DATASUS - Dr. Jacques Lévin 11:30 Registro Civil - Antonio Tadeu de Oliveira 12:10 Debate 12:30 Almoço Tarde – Responsável: IBGE Coordenação: José Eustáquio Diniz Alves (ABEP) 14:00 PNSB - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - Nely Silveira 14:40 Debate Coordenação: Sônia Correa (ABEP) 8:30 DHS – BEMFAM – Elizabeth Ferraz 9:10 Debate 9:30 Base de Dados do Programa Saúde Família – painel – Marta Coelho/ Nelson Cardoso/Kátia Souto/Rosani Evangelista 10:10 Debate 10:25 Intervalo 10:45 Índice do Ceará – IPLANCE – Annuzia Gossom/Virgínia Dantas Indice de Desenvolvimento Municipal 11:25 Debate 11:40 Índice da F. SEADE – Índice Paulista de Responsabilidade Social –Maria Paula Ferreira 12:20 Debate 12:35 Almoço Tarde – Responsável FNUAP Coordenação: Kátia Amorim (FNUAP) 14:00 Índice da F.João Pinheiro – Cláudia Horta 14:30 Debate 14:45 Discussão sobre a viabilidade de construção de um índice municipal 15:00 AMS - Pesquisa Assistência Médico Sanitária - Maria Isabel Mendes Encaminhamentos metodológicos 15:40 Debate 16:05 Divisão do trabalho 16:00 Intervalo Construção de termos de referência 16:20 MUNIC - Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Antonio Carlos Alkmim dos Reis 17:00 Encerramento dos Trabalhos 15:45 Intervalo 17:00 Debate 17:20 Encerramento do dia 24 Informativo ABEP, ago. 2002. Workshop: PERFIL DEMOGRÁFICO BRASILEIRO E IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO (Salvador – 09 Julho de 2002) Local: Instituto de Saúde Coletiva-ISC (antiga Faculdade de Comunicação – UFBA) Rua Basílio da Gama s/nº Bairro: Canela 09:00 - 10:00 Abertura Dr.César Vaz – Diretor Superintendente da SEI/BA Profª Maria Coleta Ferreira Albino de Oliveira - NOC Prof. Heonir Rocha - Reitor da UFBA Prof. Sebastião Loureiro - ISC 10:00 - 10:45 Palestra: Perspectivas Demográficas para as Próximas Décadas: oportunidades e desafios Prof. José Alberto Magno de Carvalho - Diretor do CEDEPLAR 10:45 - 11:30 Palestra: Estratificação Educacional e Progressão Escolar por Série no Brasil Prof. Eduardo Rios-Neto - Presidente da ABEP 11:30 - 12:00 Debates 12:00 - 14:00 Almoço 14:00 - 14:45 Palestra: Mudança no Padrão de Fecundidade e Mortalidade Infantil na Bahia Profª. Guaraci Adeodato Alves de Souza – CRH/UFBA Ivana Murici – SEI/BA 14:45 - 15:15 – Debate 15:15 - 15:30 – Intervalo 15:30 - 17:00 Mesa: Resultados Preliminares do Censo Demográfico de 2000. Coordenação : Prof. Eduardo Rios-Neto Tema I) Tabulação Avançada e Cenário Educacional. Apresentadora: Profª. Suzana Cavenaghi – NEPO/UNICAMP Tema II) Mortalidade Infantil, Fecundidade e Migração Apresentador: Antônio Tadeu de Oliveira – IBGE Tema III) Raça/Cor Apresentador: José Luiz Petruccelli - IBGE 17:00 - 17:30 – Debates 17:30 – Encerramento Informativo ABEP, ago. 2002. 25 NOTÍCIAS IUSSP A Diretoria da ABEP recebeu parecer do avaliador do Projeto de Apoio à realização da XXIV Conferência Geral da IUSSP, enviado à FAPESP, que reproduzimos abaixo: “A XXIV Conferência Geral de Populações (IUSSP), contou com 87 sessões, reunindo 825 trabalhos, divididos em 349 sessões regulares e 476 sessões de pôster. Trata-se da mais importante reunião mundial de estudos demográficos. A lista de participantes anexa ao relatório, expressa a importância do evento; nela são arrolados os principais pesquisadores, nacionais e internacionais, da área em questão. Do ponto de vista da organização interna, a XXIV Conferência Geral de Populações (IUSSP), é um exemplo a ser seguido. Conforme é sabido, em encontros dessa natureza, um dos grandes problemas registrados diz respeito à dificuldade de acesso aos textos das comunicações. Ora, os organizadores da confer6encia superaram esse obstáculo, produzindo dois CD’s, reunindo o conjunto dos textos apresentados; melhor ainda: disponibilizaram, via site na WEB, esses mesmos trabalhos. Enfim, cabe ao parecerista parabenizar os organizadores da conferência, pela seriedade na seleção dos textos, assim como pela ótima apresentação dos resultados alcançados.” RESULTADO DO IV CONCURSO NACIONAL DE MONOGRAFIA Vencedores do IV Concurso Nacional de Monografia: Categoria I Frederico Poley Martins Ferreira Tema: Estruturas Familiares no Brasil Contemporâneo. Título: Formação e Mudança nos Domicílios. Famílias com idosos, o caso de Belo Horizonte. Categoria II Ana Rosária Sant’Anna Tema: Os Jovens em situação de risco: abortamento, aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, drogas, gravidez, prostituição, violência, entre outros riscos. Título: Vulnerabilidade ao Homicídio: Sócio-história das mortes violentas dos adolescentes na cidade de Porto Alegre em 1997. Categoria III Gláucia Alves Macedo Tema: A demografia das Desigualdades. Título: Possíveis Impactos dos Programas de Garantia de Renda Mínima - Brasil / 1998. 26 Informativo ABEP, ago. 2002. OBITUÁRIO Vilmar Faria: Um “substantivo” de Primeira Linha A notícia do falecimento de Vilmar Faria em 28 de novembro de 2001 chocou a todos nós que convivemos com a sua inteligência sistemática e criativa, seja pessoalmente, seja através de sua produção científica, Certamente eu não seria a pessoa mais adequada para falar sobre o Vilmar, visto que muitas pessoas na nossa comunidade tiveram uma maior interação pessoal e/ou intelectual com ele. Isto fica bastante evidenciado pelos depoimentos a seu respeito, como os de José Arthur Giannotti e José Serra, publicadas na Folha de São Paulo, além da homenagem da revista Novos Estudos CEBRAP, volume 62 de março de 2002, com depoimentos de Fernando Henrique Cardoso, Fernando Limongi, Elza Berquó, Maria Hermínia Tavares de Almeida e Guilhermo O’Donnell. Particularmente o depoimento da Elza, entitulado “Vilmar Faria demógrafo”, enfatizando o papel da hipótese sobre as “conseqüências não intencionais” e seu impacto na regulação da fecundidade, decorrentes de quatro políticas governamentais desenvolvidas a partir de 1964. Tal hipótese causou grandes desdobramentos em pesquisas na área substantiva (para alguns área de estudos populacionais), inclusive o projeto “O impacto social da televisão sobre o comportamento reprodutivo no Brasil”, pesquisa esta que contava com o envolvimento da próprio Vilmar, da Elza, do Joe Potter, meu e de outros pesquisadores do CEBRAP, NEPO, ECA-USP e CEDEPLAR. Meu primeiro contato com o Vilmar foi indireto e acadêmico, com a leitura de sua tese de doutorado sobre Marginalidade Ocupacional, concluída em Harvard em 1976. Na época eu estava fazendo meu doutorado, em meados dos anos oitenta. Como sempre trabalhei com mercado de trabalho, julguei que a leitura do trabalho era essencial. Além dos aspectos técnicos, chamou a minha atenção os seus “acknowledgments” (sou leitor assíduo de agradecimentos de tese), onde o Vilmar falava das dificuldades de escrever ciências sociais em inglês, uma língua que força a simplificação de raciocínios sempre complexos. Saber que eu não era a única pessoa enfrentando este tipo de problema foi confortador e já me colocou na posição de seu fã. Tive a sorte de conhecer o Vilmar pessoalmente ainda como estudante de doutorado, quando fui a um seminário sobre o declínio da fecundidade na América Latina, organizado por Joe Potter na Universidade de Harvard. Nessa ocasião, através do Paulo Paiva, acabei conhecendo Joe e Vilmar, num seminário que tratava de temas que acabariam inspirando o trabalho seminal de Vilmar sobre as conseqüências não intencionais. Minha amizade com o Vilmar acabou se desenvolvendo a partir deste seminário, sempre ligada aos trabalhos científicos cooperativos associados com o Joe. O seminário internacional sobre mídia, telenovela e fecundidade no Brasil, organizado pelo Joe em Austin-Texas no início dos anos noventa, fortaleceu esta amizade. Quando o Vilmar teve problemas de saúde nos Estados Unidos, em 93, a Paula já estudava no Texas e minha ida para lá possibilitou uma convivência pessoal com ele e Regina Faria que ainda não havia tido, consolidando a nossa amizade. Vilmar já voltou do Texas envolvido com a campanha eleitoral, tornando-se a partir daí um homem de políticas públicas de governo, sem rompimento do lastro acadêmico, com pesquisas em andamento. Mesmo como homem de governo, Vilmar continuava interessado pela academia, tendo continuado a lecionar Políticas Populacionais no CEDEPLAR como professor visitante. Vilmar foi fundamental ao afirmar que o foco correto do estudo de políticas populacionais não era o mero estudo das políticas de planejamento familiar, mas sim a análise do componente populacional inerente em todas as políticas públicas clássicas de governo (educação, saúde, previdência, trabalho, etc.). Vilmar era incansável ao fazer os contatos institucionais para a academia na esfera do governo, tendo ajudado várias vezes a UFMG. No caso da ABEP, em parceria com a CNPD, seu papel foi fundamental no apoio às atividades de captação de recursos governamentais para a realização da XXIV Conferência da IUSSP e do Seminário de Demografia Brasileira. Com seu jeito modesto, acabou privando-nos da convivência nesta última atividade científica, em decorrência de compromissos governamentais assumidos. O papel de Vilmar na área substantiva da Demografia brasileira está marcado. Certamente será objeto de reflexão no XIII Encontro da ABEP. Eduardo Rios Neto Luiz Armando de Medeiros Frias – † 2002 Nos assustamos todos, com a notícia da morte do Luiz Armando. Apesar de, por dever de ofício, lidarmos com esta variável demográfica no nosso afazer profissional diário, a tratamos sob o disfarce de taxas e probabilidades, como algo abstrato, não-concreto, sem seu verdadeiro sentido de término, de ruptura. Ao susto, se uniu a dor profunda, por se tratar de pessoa querida. Acrescente-se a isto, o sentimento de perda, para a demografia, de profissional que teve contribuição fundamental para a área no Brasil. Informativo ABEP, ago. 2002. 27 Sem ter tido a oportunidade de completar toda a trajetória de formação acadêmica, Luiz Armando, além da graduação em estatística na ENCE, onde teve, como grande mestre, o Prof. Lyra Madeira, possuía especialização em demografia, em curso na PUC-Rio, organizado pelo IBGE e CELADE. Autodidata, como pesquisador do IBGE, além de inúmeros trabalhos analíticos de qualidade, desenvolveu, com a contribuição de jovens colegas, vários procedimentos metodológicos que, não somente responderam a necessidades específicas suscitadas por sua próprias análises, mas, também, tornaramse seminais para a demografia brasileira. Entre estes, destacam-se a construção das Tábuas-Modelo de Mortalidade e Populações Estáveis/Padrão Brasil e o desenvolvimento da técnica que permite, a partir das informações sobre parturição, de diversos censos, estimar funções de fecundidade, corrente e de coorte, referentes, não somente aos períodos intercensitários, mas, também, a um período anterior ao primeiro censo (no caso brasileiro, o Censo de 1940, o que possibilitou gerar estimativas a partir de 1903). Por razões as mais diversas, essas contribuições sofriam, de início, fortes reações contrárias. Luiz, surpreendentemente, dada sua forte personalidade, as enfrentava calada e pacientemente, seguro do que estava propondo, para, finalmente, vê-las adotadas pelos demógrafos do País. Sócio-fundador da ABEP, esteve presente, com participação ativa, em todos os doze Encontros da Associação. Aliás, foi neles que sempre apresentou, em primeira mão, seus trabalhos metodológicos. Dos encontros da ABEP ficaram, agora na saudade, não somente suas incríveis contribuições científicas, mas, também, a lembrança do colega alegre, bom de papo, excelente cantor-seresteiro e pé-de-valsa, que a todos encantava, principalmente aos mais jovens, que, quando o encontravam pela primeira vez, surpreendiam-se com a aparente contradição entre o demógrafo criativo, já conhecido através de seus trabalhos, que imaginavam sisudo e inatingível, e o ser humano esfuziante, simples, atencioso. No início da ABEP, nos já distantes anos 70, Luiz, por sua personalidade algo provocativa, por ser um gozador nato, suscitava certas reações negativas, principalmente da parte de nossas colegas. Com o passar do tempo, todos descobriram tratar-se, além do brilhante demógrafo, de excelente ser humano, de, no fundo, um verdadeiro cavalheiro. Luiz partiu sem dar aviso prévio, nem, pelo menos, a seus amigos mais íntimos. Deve estar nos gozando, lá de cima. Esta, ele nos deve! Mas, certamente, em algum lugar, ainda desconhecido - espero que não muito em breve!, teremos muito tempo para contar casos, rir, cantar, ser felizes e, por que não?, comprovar, definitivamente, a tese de quão ilusórias são, no planeta terra, as honrarias, os títulos, o poder! José Alberto NOVOS ASSOCIADOS Adalberto Mantovani Martiniano Azevedo NEPO/UNICAMP Av. Albert Einstein, 1300 13081-970 - Campinas/SP - Brasil Guiomar Bay CEPAL/CELADE R. Vitacura 30303 Santiago - Chile Adelita Carleial Fundação Instituto de Pesquisa e Informação do Ceará Centro Administrativo Gov. Vir 60839-900 - Fortaleza/CE - Brasil Marcelo Viana Ramos Centro Universitário de Belo Horizonte - UNI-BH Av. Prof. Mário Wernwk Belo Horizonte/MG - Brasil David José Ahouagi Vaz de Magalhães Universidade Federal de Minas Av. do Contorno, 842 - sala 60 30110-060 - Belo Horizonte/MG - Brasil Tarcísio Rodrigues Botelho PUC Minas Av. Dom José Gaspar, 500 30535-610 - Belo Horizonte/MG - Brasil Eduardo Telles UCLA - Dept of Sociology, 264 Haines Hal 90095-1551 - Los Angeles/CA - USA 28 Informativo ABEP, ago. 2002.