CUSTO DE PROTOCOLOS DE SINCRONIZAÇÃO DE ESTRO E
TÉCNICAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO PARA
BORREGAS NA ESTAÇÃO E CONTRA ESTAÇÃO REPRODUTIVA
Thailine Scucato
Pesquisa Voluntária
Orientador: Alda Lúcia Gomes Monteiro;Co-Orientador: Odilei Rogerio Prado;
Colaboradores: Mylena Taborda Piquera Peres, Livia Cristina Saraiva ;
Roger Willian Claro Barros
Introdução/Objetivos
Objetivou-se a análise de custos de
produção de cordeiros a partir de
protocolos hormonais curtos(6 dias) e
longos(12 dias), com inseminação
artificial em tempo fixo (IATF), pela via
cervical superficial com sêmen fresco
diluído na contra estação reprodutiva,
ou pela via intrauterina pela técnica de
laparoscopia com sêmen descongelado
na estação reprodutiva.
Material e Métodos
O estudo foi realizado no Laboratório
de Produção e Pesquisa em Ovinos e
Caprinos (LAPOC), da Fazenda
Experimental do Canguiri (UFPR), em
dois períodos, sendo o primeiro no mês
de
março
experimento1(estação
reprodutiva)
com
29
borregas
submetidas a protocolo curto (PC) e
longo (PL) e inseminadas em tempo
fixo por laparoscopia e o segundo no
mês de outubro experimento 2 (contra
estação) com 37 borregas submetidas
a protocolo curto
e longo e
inseminadas em tempo fixo por via
cervical superficial com sêmen fresco
diluído.
Referências
BARROS, C.S.et al. Gestão e controle de custos nos
sistemas
de
produção
de
ovinos
e
caprinos;CANZIANI, J.R.F. O cálculo e a análise do
custo de produção para fins de gerenciamento e
tomada de decisão nas propriedades rurais; SILVA,
A.S .et al custo/benefício da inseminação artificial
convencional e em tempo fixo de fêmeas bovinas
pluríparas de corte.
Resultados e Discussão
Tabela 1. Componentes do custo e custo total
(R$) para inseminação artificial em tempo fixo
(IATF) via cervical e intrauterina para borregas
Suffolk e cruzadas Dorper x Suffolk
Entre todos os componentes de custo
expressos em reais (R$), a mão de obra foi o
de maior expressão no custo total, seguido
pelos
medicamentos
usados
para
sincronização, independente da técnica ou
protocolo hormonal utilizado. Silva et al. (2007),
também relatam a mão de obra como sendo o
item de maior peso no custo total (66,61%),
seguido de material de consumo (26,31%;
dentre
os
quais
medicamentos
de
sincronização) para inseminação artificial em
bovinos de corte.
Conclusão
Não houve diferença estatística (P>0,05) na
taxa de prenhez de borregas, para nenhum
dos protocolos nos dois experimentos. No
entanto a mão de obra e os medicamentos
para sincronização foram os componentes
mais relevantes no custo total sendo que a
sincronização de estro associado a IATF
pela via cervical superficial com sêmen
fresco diluído proporcionou o menor custo
por cordeiro produzido.
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