1. CONTEXTUALIZAÇÃO O Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE), que tem como visão de futuro “ser reconhecida como uma instituição moderna, arrojada e inovadora, referenciada pela excelência do seu projeto pedagógico e das suas práticas administrativas e pela qualidade, organização e resultado de todos os serviços prestados”, apresenta um Resumo do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar. Acompanhando a visão institucional, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, propõe promover uma educação que estimule a curiosidade científica e o desenvolvimento humano e que esteja voltada para a formação de cidadãos e profissionais éticos, autônomos, críticos, competentes, prontos para atuar num mundo globalizado. Para alcançar os objetivos propostos, a UNIJORGE pretende promover uma educação direcionada para os quatro pilares da educação, compreendidos como os tipos fundamentais de aprendizagem, necessários à formação do indivíduo e do profissional: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a conviver e aprender a ser. Adotar-se-ão, para tanto, estratégias pedagógicas inovadoras, que valorizam o educando como sujeito agente do processo educacional, a saber: técnicas investigativas; oficinas e estudo de casos. A aprendizagem é baseada em problemas, buscando, de forma contextualizada, a atualização e a inserção do estudante nas diversas situações por que passa o país e o mundo. As estratégias adotadas serão orientadas por atividades que levem o aprendiz a aplicar os conhecimentos construídos de forma criativa e significativa. Utilizando a metodologia de problematização, os discentes passam a identificar, mapear os problemas, as causas, consequências e desenvolvem ideias e ações para a solução dos problemas. A problematização é essencial para a aprendizagem organizada. É intencional, sistemática e têm por finalidade aprender conhecimentos específicos, normas de convivência e habilidades. 2. DIRETRIZES CURRICULARES PARA O CURSO Os Cursos Superiores de Tecnologia surgem como uma das principais respostas do setor educacional às necessidades e demandas da sociedade brasileira, como cursos de graduação com características diferenciadas, estruturados a luz das Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo CNE e homologadas pelo MEC, visam apresentar conteúdos de relevância para os discentes, assim como desenvolver competências que permitam uma atuação sólida dos egressos no mercado de trabalho. Sendo assim, o Centro Universitário Jorge Amado, fazendo jus a sua missão “produzir, sistematizar e difundir conhecimentos que contribuam com a formação de profissionais éticos, empreendedores, dotados de senso crítico, sensibilidade cultural e inteligência criativa, consciente do seu papel social, profissional e do seu compromisso com a cidadania”, implanta o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, almejando contribuir com a progressiva expansão deste mercado, formando profissionais capacitados e instrumentalizados. 3. OBJETIVOS DO CURSO Objetivo geral O curso tem como escopo a formação do profissional com condições suficientes e necessárias ao cumprimento de seu papel no mercado do trabalho, atuando diretamente na supervisão ou na execução das funções que caracterizam suas atividades. Neste sentido, apresenta como objetivo geral o desenvolvimento de competências e habilidades voltadas para a gestão de negócios e de empresas na área hospitalar. Objetivos específicos Capacitar recursos humanos para procedimentos gerenciais; Propiciar conhecimentos dos principais métodos em Gestão Hospitalar, com desenvolvimento e treinamento em modernas técnicas de planejamento, programação, controle e avaliação, incluindo a qualidade total e acreditação empresarial; Propiciar embasamento teórico e prático referente aos conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao melhor desempenho das atividades executadas na área gerencial; Propiciar condições para identificar e analisar problemas encontrados no processo de rotina das atividades administrativas; Adquirir referências que possibilitam pensar e agir estrategicamente frente aos desafios da Gestão de Organizações Hospitalares; Desenvolver competências e técnicas gerenciais contemporâneas que permitam identificar e apresentar soluções aos problemas fundamentais que afligem a área empresarial; Definir novas metodologias para a definição de estratégia empresarial para a condução dos negócios hospitalares. 4. PERFIL DO EGRESSO O perfil desejado para o profissional do Curso Superior de Tecnologia em GESTÃO HOSPITALAR foca as seguintes competências: possuir habilidades e competências gerenciais para atuar de forma humanística na condução dos negócios hospitalares; dominar conhecimentos dos principais métodos em Gestão Hospitalar, desenvolvendo modernas técnicas de planejamento, programação, controle e avaliação com qualidade total; imbuir-se de embasamento teórico e prático, referente aos conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao melhor desempenho das atividades típicas da gestão hospitalar; ser capaz de identificar e analisar problemas pertinentes à rotina das atividades administrativas; pensar e agir estrategicamente diante dos desafios da gestão hospitalar; demonstrar competências em relação a técnicas gerenciais contemporâneas que permitam identificar e apresentar soluções dos problemas fundamentais que afligem os aspectos gerenciais da área hospitalar; mostrar-se apto a propor novas metodologias para a definição de estratégias gerenciais. Principais Eixos Temáticos do Curso Os eixos temáticos não podem mais ser interpretados como uma listagem de disciplinas tradicionais. Estes devem se constituir em um conjunto integrado de tópicos curriculares relacionados às competências exigidas para o exercício profissional. Considerando os princípios de interdisciplinaridade e flexibilidade curricular, decidiu-se não dividir os conteúdos em básicos e específicos. Optou-se, então, por organizar os eixos temáticos partindo do geral para o particular, compreendendo a realidade como um todo que integra todas as dimensões das partes, numa interpelação constante e dinâmica. Em outras palavras, parte-se do entendimento de gestão em micros, pequenas e médias empresas para “gerir na prática”. Cada eixo temático constitui-se de temas curriculares cuja seleção respeitou os critérios de pertinência, significância e similaridade em torno de uma formação específica para cada um dos módulos, o que contribui para a formação do egresso. 7. CONCEPÇÃO DO CURSO O processo de formação de um profissional de nível superior é complexo e dinâmico, principalmente porque necessita integrar as teorias pedagógicas de ensino e aprendizagem ao conhecimento científico específico, às diretrizes governamentais e às concepções atuais do mercado. O ensino configura-se, nesse bojo, como um conjunto de atividades acadêmicas que propicia ao educando os conhecimentos necessários para sua formação intelectual e profissional. O ensino, articulado com a pesquisa e a extensão, possibilita a aprendizagem e a aquisição de competências e habilidades. Busca, também, a construção contínua de novos conhecimentos voltados para a formação e o aprimoramento de atitudes necessárias ao trabalho profissional. Portanto, a UNIJORGE e o CST em GESTÃO HOSPITALAR adotam os seguintes princípios norteadores da sua organização curricular: Indissociabilidade do ensino, da iniciação científica e da extensão, espelhados na articulação do currículo com a iniciação científica e a extensão; Eixo da Cultura, uma vez que se entende que o espaço profissional, assim como o espaço da sala de aula são integrados por sujeitos com formações diversas. O respeito à diversidade cultural, linguística, étnica é conteúdo transversal que perpassa o currículo de todo o curso; Qualidade, mecanismo de aperfeiçoamento do processo pedagógico, através de implantação de projeto de Aprimoramento do Processo de Ensino e Aprendizagem; Igualdade, que deve ser buscada no sentido de permitir o acesso, a permanência e a qualidade da educação ministrada como forma de preparação para o exercício de atividades dentro da sociedade como cidadão e trabalhador; Ética da Identidade, condição essencial para a formação de profissionais-cidadãos autônomos, capazes de gerenciar sua vida profissional e pessoal; Interdisciplinaridade, entendida como uma atitude no desenvolvimento da ação pedagógica ou de abordagem aplicativa das ciências, a qual implica estabelecer articulações e interações que sejam pertinentes e adequadas à construção do conhecimento de cada uma das disciplinas particulares envolvidas no processo de ensino-aprendizagem; Contextualização, que implica aprendizagens ativas e significativas, que resultem na necessidade de observar as diferentes dimensões envolvidas no processo de aprendizagem a partir do cognitivo e do afetivo dentro de um determinado contexto social, econômico, político e cultural. Neste sentido, é necessário olhar para fora da escola e para o seu entorno com uma perspectiva de futuro para a comunidade que está mais próxima, sem perder de vista o cenário nacional e global. Desta forma, a contextualização se dá em um tempo e espaço definidos e dentro de determinados pressupostos do conhecimento científico; Empreendedorismo, que implica o desenvolvimento de atividades educativas que possibilitem ao educando a aquisição de atitudes empreendedoras e com as oportunidades oferecidas pela sociedade; Flexibilidade, que significa a operacionalização de um currículo que tenha diferentes perspectivas na sua trajetória acadêmica, permitindo ao estudante condições para avançar, quando demonstrar condições para isso, e ofertar estudos de complementação necessários ao desenvolvimento das competências gerais e específicas das áreas de conhecimentos científicos e ou das profissionais, quando for o caso. 8. CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS O curto espaço de tempo de que dispõem os cursos tecnológicos exige que a metodologia de sala de aula seja diferenciada para garantir uma formação completa e de qualidade para os egressos. O conhecimento é construído a partir de experimentos práticos e estudo de caso. As aulas, bem como os módulos, são estruturados para atingir um determinado objetivo e incentivar o discente a buscar novos conhecimentos a partir do que foi tratado com a turma e o professor. A teoria deve vir sempre associada a uma situação problema, e os discentes são orientados a propor soluções para os problemas apresentados dentro do conhecimento e da tecnologia disponível. Os docentes organizam as atividades, conteúdos e práticas das diversas disciplinas de acordo com as habilidades e competências previstas para o módulo em que a disciplina está inserida e, consequentemente, dentro do escopo previsto para o perfil do egresso. Acredita-se que o desenvolvimento do discente se dá a partir de um processo de ensino-aprendizagem que privilegia o experimento em situações do cotidiano, observando-se o crescimento do discente em relação ao conhecimento, as habilidades e as atitudes. Objetivando garantir um processo constante de reflexão acerca das práticas de ensino e seus reflexos no grau de aprendizagem dos discentes; e, ainda, de observar o alinhamento das práticas aos princípios institucionais, foi criado o Núcleo de Pesquisa em Práticas Docentes (NPPD). O NPPD está inserido na estrutura organizacional da UNIJORGE alinhado, portanto, ao pensamento estratégico da instituição e oferecendo suporte a um dos seus objetivos: “promover a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem”. Ainda visando a formação do discente a UNIJORGE promove vários eventos, o maior deles é o INTERCULTE, um evento que tem como propósito estimular a comunidade acadêmica na produção, socialização e divulgação de conhecimentos científicos no campo educacional, promovendo intercâmbios entre discentes e pesquisadores, entre instituições de ensino e outras parcerias da comunidade. Com o objetivo de agregar, consolidar e ampliar os conhecimentos dos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar foi desenvolvido o Projeto Sábado do Saber, trata-se de um evento desenvolvido por professores do curso que traz para a UNIJORGE, todos os semestres, profissionais renomados para discutir temas de interesse dos alunos do CST em Gestão Hospitalar. 9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO No CST em Gestão Hospitalar a coordenação do curso, bem como os docentes compreende a avaliação como um processo que integra uma sequência de intervenções. Nessa perspectiva, a avaliação deixa de ser instrumento punitivo, para se configurar em um processo que põe em evidência o conhecimento prévio do discente (principalmente quando é um instrumento ou momento de diagnóstico), a aprendizagem processual e o conhecimento construído, permitindo a regulação da prática pedagógica. Compreender como caminha a aprendizagem do discente apenas no momento de provas final de unidade ou de curso impede que o professor analise, reveja ações planejadas e interfira no processo. É necessário criar estratégias avaliativas, a fim de verificar como a aprendizagem se processa em cada conjunto de intervenções realizadas, o que possibilita, ao professor, rever suas ações pedagógicas, promovendo a revisitação do discente aos conteúdos estudados e produções realizadas. No planejamento do professor deverão ser contempladas ações avaliativas constantes que gerem produções. A partir de “situações-problema”, os discentes devem ser levados à investigação, tratamento de resultados, construção de conhecimentos, produção escrita e apresentação de resultados, levando-se em consideração as especificidades de conteúdos e disciplinas. A prova, portanto, deve ser um indicativo de que o processo de ensinoaprendizagem foi realizado de modo efetivo. Docentes e coordenador acompanham constantemente o desempenho dos discentes. Ambos devem estar atentos em relação ao quanto os estudantes sabem antes de iniciarem uma unidade de ensino, ao quanto estão progredindo e quanto eles aprenderam ao final do processo. A avaliação em sala de aula será importante instrumento para diagnosticar necessidades, interesses e problemas de cada discente, permitindo ao professor acompanhar a construção do conhecimento do início ao final do processo. Com os resultados da avaliação em sala de aula, o professor irá, dentre muitas estratégias, motivar os discentes a se empenharem mais em aprender, informá-los sobre o que é esperado deles, analisar as abordagens de ensino ajustar e orientar as suas intervenções pedagógicas e atender às diferenças individuais dos discentes. Para garantir o sucesso do projeto de avaliação de aprendizagem o coordenador irá (a) analisar os instrumentos avaliativos com seus docentes, observando a relevância da abordagem em relação ao Plano de Ensino; (b) acompanhar o resultado do levantamento dos conhecimentos prévios dos discentes em cada turma através de apresentações dos resultados da “Avaliação diagnóstica”, em reunião com os docentes por ciclo e por semestre na 3ª semana de aula; (c) encaminhar discentes para as atividades de nivelamento a partir dos resultados do diagnóstico; (d) acompanhar sistematicamente a postagem de resultados das avaliações, após cada unidade, e definir com o professor e NPPD modificações na estratégia de ensino, a partir dos resultados parciais. PROCEDIMENTOS As avaliações de aprendizagem poderão ser realizadas através de provas regulares, trabalhos, atividades de pesquisa e testes – havendo, no mínimo, duas e, no máximo, sete avaliações por disciplina. Ressalte-se que, deve haver pelo menos 1 (uma) prova regular individual, realizada em sala de aula ou em laboratório de informática, quando necessário. A cada avaliação de aprendizagem deve atribuída uma nota, expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez). Após o cálculo das médias, as notas, com mais de duas casas decimais, terão seu valor aproximado. Por exemplo: 6,86 = 6,9. Será atribuída nota 0 (zero) ao discente que deixar de se submeter à avaliação prevista na data fixada (à exceção dos casos de segunda chamada), bem como aquele que se utilizar de meio fraudulento, ainda que apurado posteriormente. Dessa forma, cópia de trabalhos, seja de colegas, Internet, ou qualquer outra fonte apurada, caracteriza-se fraude, à qual deverá ser, pois, atribuída nota 0 (zero). CRITÉRIOS DE MÉDIA PARA APROVAÇÃO Para ser aprovado, o discente precisará ter média igual ou superior a 7,0 (sete). Caso contrário, terá que se submeter à Prova Final, precisando, nesse caso, de média igual ou superior a 5,0 (cinco). Cálculo da Média das Avaliações (MA) A soma dos pesos de todas as avaliações realizadas não pode ser diferente de 7,0 (sete). MA = [(AV 1 x 2,5) + (AV 2 x 1) + (AV 3 x 2,5) + (AV 4 x 1)]/7 MA > 7,0 = Discente Aprovado MA < 7,0 = Discente fará Prova Final Observação: AV1: Avaliação(ões) Elaborada(s) pelo Professor; AV2: Projeto Integrador/Projeto Interdisciplinar; AV3: Prova; e, AV4: APED Estabelecida a necessidade de exame final, a nota da média final do curso resultará da média ponderada entre a média parcial (peso 7,0) e a nota do exame final (peso 3,0), calculada da seguinte forma: NPPF (Nota necessária na Prova Final = [50 – (MA x 7,0)]/3 No caso de: NPPF > 10,0 (dez), o discente estará reprovado, sem direito a fazer Prova Final. Cálculo da Média com Prova Final (MF) MF = [(MA x 7,0) + (NPF x 3,0) / 10 Se MF > ou igual a 5,0 - Discente Aprovado Se MF < - Discente Reprovado CORREÇÃO E REVISÃO DE PROVAS REGULARES No dia da entrega das avaliações, em sala de aula, o professor fará a correção oral e a revisão das provas corrigidas. As dúvidas deverão ser analisadas com o professor. Existe ainda a possibilidade de o discente solicitar, via requerimento, dentro do prazo máximo de 48 horas após a divulgação do resultado, revisão da sua prova, inclusive da prova final. Avaliação Periódica Discente A Avaliação Periódica Discente (APED) compõe um projeto que foi decorrente do objetivo estratégico de melhoria contínua do processo ensinoaprendizagem. Assim, foram pontos centrais para a proposta da APED: garantir que os discentes encerrem as disciplinas com um bom aproveitamento; detectar, em tempo hábil, os hiatos de aprendizagem para intervir em momento oportuno; regular as ações pedagógicas. A avaliação conta com um conjunto de questões de múltipla escolha e discursivas próximas ao perfil do ENADE. Pretende-se que, após aplicação, correção das questões e análise dos resultados, o coordenador do curso e o professor orientador da área (NPPD) realizem, com o docente responsável pela disciplina, uma reavaliação das intervenções realizadas. Para contribuir com a realização da APED e com a consecução de seus objetivos, o coordenador, junto a seus docentes, deve: (a) Tabular os resultados da APED; (b) Avaliar o resultado da APED e confrontar com os resultados das provas; (c) Verificar conteúdos nos quais os discentes obtiveram menor êxito; (d) Discutir is resultados da APED com os docentes do ciclo/semestre em questão (e) Definir propostas de ações e rever planejamento de intervenções didáticas com os docentes (f) Encaminhar para a Pró-Reitoria de Graduação relatório semestral da APED com pareceres avaliativos sobre a participação dos docentes no processo. 10. ESTÁGIO SUPERVISIONADO Segundo estudos desenvolvidos por Celso Frauches (2004) considera-se estágio curricular “as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino.” Neste contexto, a utilização do Estágio Supervisionado no período letivo de encerramento do curso, serve para promover junto ao discente a prática necessária para aplicabilidade dos conceitos e competências desenvolvidos ao longo de sua formação. Com o objetivo de promover os resultados necessários na relação teórico/prática, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar atribui uma carga horária de 200 horas em campo, nas quais o discente passará pelas principais áreas de gestão de forma a poder estabelecer uma relação objetiva entre a teoria e a prática. Tais atividades serão orientadas por um professor da instituição em sala de aula computando-se mais 40h de acompanhamento na disciplina Estágio Curricular, obrigatória no CST em Gestão Hospitalar. A coordenação das atividades de estágio curricular seguirá as normas legais contidas na Lei 11.788 de 25 de agosto de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes. O Estágio Supervisionado do CST em Gestão Hospitalar é considerado requisito obrigatório para a obtenção da Certificação e do Diploma de Tecnólogo. São objetivos do Estágio Supervisionado: Objetivo Geral: Integrar teoria e prática de forma sistemática por meio do oferecimento de condições concretas de investigação, análise, interpretação da realidade e intervenção nesta mesma realidade. Objetivos Específicos: I. Promover a interação entre as organizações e o setor acadêmico, fortalecendo as relações de parceria permanente e continuada com os campos de Estágio Supervisionado; II. Favorecer atitude profissional e ética do discente, possibilitando o seu aperfeiçoamento por meio de conhecimentos que fundamentem e qualifiquem sua formação profissional e de cidadania; III. Favorecer o processo de atualização da estrutura curricular do Curso; IV. Oportunizar e estimular no discente sua capacidade de desenvolver novos conhecimentos e relações interpessoais; V. Proporcionar aos discentes condições de vivências práticas em consonância com seu aprendizado teórico-científico, visando o aprimoramento do seu processo de formação profissional; VI. Possibilitar ao discente o desenvolvimento de sua capacidade científica, de suas habilidades e competências relativas a sua área de formação e específicas do seu Curso; VII. Realizar experiências de pesquisa e extensão universitária. A UNIJORGE atuará através do seu Centro de Carreiras, fomentando a efetivação dos estágios supervisionados, para os discentes em fase de conclusão de curso, através de parcerias com Instituições de Fomento as Micro, Pequenas e Médias Empresas: SEBRAE, IEL e CIEE, assim como através da utilização de parcerias com empresas locais e projetos sociais da instituição. As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, poderão ser equiparadas ao estágio caso seja previsto pelo projeto pedagógico do curso. O CST em Gestão Hospitalar tem Regulamento próprio para Estágio Supervisionado. O referido regulamento está disponível na coordenação. 11. TRABALHOS INTERDISCIPLINARES Em todos os semestres, as disciplinas convergem para uma atividade integradora denominada de Interdisciplinar. A interdisciplinaridade provoca um olhar crítico e reflexivo, capaz de compreender a correlação entre as diversas disciplinas da estrutura curricular. Essa abordagem é materializada através do Projeto Integrador, componente curricular em que os estudantes precisam desenvolver um estudo, uma pesquisa, um diagnóstico, um produto, um projeto de intervenção, etc. que envolva os conteúdos curriculares das disciplinas que compõem o semestre letivo. A apresentação do Projeto Integrador é um dos pontos alto do curso, tamanho envolvimento dos estudantes, docentes, coordenador de curso e organizações parceiras. Os dois melhores projetos são selecionados para a apresentação pública na MOSTRA DE PROJETOS, realizada uma vez por ano e que envolve toda a comunidade acadêmica da UNIJORGE. O principal objetivo da MOSTRA DE PROJETOS é o resgate dos conteúdos apreendidos nas disciplinas do semestre em curso do discente e de semestres já cursados. É um evento que permite que o discente compreenda que ele faz parte ativa do processo de aprendizagem e reflita sobre a importância dos conteúdos trabalhados em sala de aula para a resolução de problemas reais. Neste raciocínio, torna-se essencial que sejam simulados em um ambiente educacional todos os aspectos que serão trabalhados em um contexto profissional. Dessa forma, o trabalho interdisciplinar semestral tem por objetivo oportunizar ao discente o desenvolvimento de suas habilidades e o aprofundamento de seus conhecimentos, além da incorporação de algumas atitudes importantes que devem estar presentes em qualquer profissional, como a criatividade, a organização, o auto-aprendizado, a pesquisa e a colaboração interpessoal. Nesta linha, o trabalho interdisciplinar atua também como uma extensão do trabalho realizado em sala de aula, em cada disciplina semestral, contribuindo assim para a construção das competências pretendidas no módulo. Além disso, o trabalho interdisciplinar permite ao discente demonstrar a aquisição das competências refletidas no domínio do tema trabalhado através de associação dos assuntos estudados durante o curso e do relacionamento dos conteúdos das diversas disciplinas que integram a proposta. 12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES O objetivo das Atividades Complementares é o enriquecimento da formação do discente em relação aos cursos de Gestão e a outros campos do conhecimento para uma formação profissional sólida e ampla. O CST em Gestão Hospitalar do Centro Universitário Jorge Amado atribui uma parte flexível da formação acadêmica do discente, dentro da carga horária fixa do curso, referente a 80 (oitenta) horas, para a realização de Atividades Complementares. O cumprimento das 80 horas em Atividades Complementares é um dos requisitos para a colação de grau obrigatório para todos os discentes. O CST em Gestão Hospitalar tem Regulamento próprio para as Atividades Complementares. O referido regulamento encontra-se disponível nos arquivos da coordenação. 13. INFRA ESTRUTURA FÍSICA (laboratórios e Biblioteca) Salas de Aula Os discentes dispõem de salas de aula devidamente adequadas ao número de discentes de cada módulo. São salas que possuem carteiras com estofado, condicionadores de ar, modelo Split, com ajuste de temperatura, quadro branco para uso de pincel atômico. Os docentes possuem a sua disposição retroprojetores, projetor multimídia, televisores, vídeo e DVD. Atua no apoio de sala ao corpo docente a equipe de apoio, coordenadas pela Secretaria de Apoio ao Professor (SEAP). Laboratórios O Centro Universitário Jorge Amado dispõe de diversos laboratórios de informática os quais podem ser utilizados pelos docentes para: (a) Atividades práticas de pesquisa; (b) Aulas de informática; (c) Desenvolvimento de trabalhos acadêmicos. Estes laboratórios são equipados com o pacote Office e demais ferramentas utilizadas por disciplinas específicas como: Sistema de Informação Aplicada a Gestão e MS Project. São utilizados ainda para o acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem, Moodle, através do qual são disponibilizados exercícios on-line, textos, vídeos, fóruns e CHATS, dando apoio às disciplinas. Tal ferramenta é amplamente utilizada no processo de integralização dos conteúdos visando o ENADE.