Grupo 7 25-01-09 Questão 1 Quem Somos, Como Estamos? somos trabalhadores da saúde, inseridos em todas as esferas de gestão em vários níveis de serviço e atuamos: 1. nos serviços de saúde de forma individualizada, sem compreender o SUS como política pública de estado e garantia de direito; 2. distanciados do debate do direito à saúde e dos determinantes sociais; 3. em situação precária de vínculos trabalhistas, legitimando a política hegemônica de redução de estado; 4. desrespeitando e desconhecendo os direitos dos usuários, os seus próprios direitos e o dever do gestor de garantir um projeto político que garanta a saúde como direito de todos; 5. nos conselhos de saúde de forma individual, sem discutir com as bases; 6. nos espaços sindicais sem conseguir ampliar a discussão de direito à saúde. Questão 2 Natureza da crise e como nos afeta? 1. a atual crise não é nova, é fruto de muitos anos de exploração do capital; 2. a crise é estrutural e evidencia a falência do modelo hegemônico neoliberal dos países ricos; 3. apesar de ser uma crise eminentemente do capital, afeta a área social, enfraquecendo a luta pelo controle social; 4. em especial no Brasil, a crise afeta o SUS, agravando a situação de subfinanciamento, e fortalecendo os serviços privados; 5. a crise do modelo capitalista evidencia as desigualdades sociais e centraliza o debate da saúde no seu aspecto assistencial; 6. esta crise deixa claro que o debate da saúde não é prioridade para a área econômica; 7. o SUS foi estabelecido como política contra-hegemônica, dentro de um modelo capitalista e sempre foi combatido pelo mesmo. Questão 3 Oportunidades e Respostas A crise: 1. evidencia a falência/incompetência do modelo neoliberal; 2. É positiva por se apresentar como momentos histórico para mudanças globais; 3. Exige a reorganização da sociedade para, de forma coletiva, garantir o SUS e o estabelecimento de sistemas universais e, todos os países; 4. Recoloca na agenda de prioridades dos movimentos Sociais, movimento sindical e dos gestores, o debate do direito à saúde; 5. Exige a retomada dos princípios da reforma sanitária e da determinação social da saúde como basilares de um sistema de saúde universal; 6. Evidencia no Brasil, o SUS como patrimônio imaterial da humanidade, e os trabalhadores como seu maior patrimônio; 7. Fortalece a necessidade de um grande pacto entre todos os países pobres e em desenvolvimento para garantia de saúde como direito universal; 8. Traz o desafio de avançar da democracia representativa para a participativa; 9. Exige a desprecarização dos vínculos trabalhistas e a qualificação técnica e ética dos profissionais; 10. Proporciona a retomada da discussão da autonomia do sujeito, da atuação coletiva na garantia de direitos e da visão ampla do conceito de saúde; 11. Exige a focalização da saúde como garantia do direito humano à vida com dignidade para todos.