Periodicidade: Quinzenal Temática: Sociedade O Portomosense Classe: Informação Geral Dimensão: 523 06022014 Âmbito: Regional Imagem: S/Cor Tiragem: 3500 Página (s): 11 Utentes da Misericórdia de Porto de Mós recordam como era o namoro na sua juventude No meu tempo o namoro era assim Num especial dedicado ao Dia dos Namorados quisemos saber como era o namoro nou Ele não queria e um dia começou a correr atrás de mim com uma peça de ferramenta uma forquilha para tros tempos me bater há cinquenta ou mais anos E quem melhor para nos falar disso Naturalmente as pessoas Fui muito feliz com ele e fomos sempre muito amigos Sr Foi então que a minha sogra lhe disse que eu era de boas famílias Ele reconheceu que errou foi assar um chouriço para um petisco e assim fi cámos amigos Passado um tempo fui para Angola com 19 anos Foi lá Francisco Meneses Centro Dia CSMPM O namoro antigamente era à porta Não havia ordens de entrar em casa Estávamos à janela ou atravessadas na porta Só ao fim de dois meses de na moro é que o meu namorado teve ordens de entrar em casa para dar beijos às raparigas Alguns faziam batota tinham uma espiga vermelha escondida D Maria Balbina Centro de Dia SCMPM e está Continuados da Santa Casa da que pensei em casar com ela íamo Misericórdia de Porto de Mós nos escrevendo e passado um ano viemos a casar mas por intermédio Naquele tempo quando era ra pariga nova fui ao S Pedro e condu zia uma galeria carroça de mulas com raparigas Chegadas a Porto de Mós junta ram se os rapazes de bicicleta que de uma PROCURAÇÃO agarrados à galeria das mulas con Ela foi aqui à Igreja e quem foi o meu intérprete foi o meu tio ir tinuaram o seu caminho Foi então mais velhas Desafiámos então os utentes do Lar e da Unidade de Cuidados para nos contarem como era o namoro no seu tempo Aqui ficam os testemunhos e o regresso a um passado que decerto muito irão surpreender as novas gerações para quem o namoro assume hoje uma dimensão completamente dife a festa mas passado um tempo foi ter comigo a Angola com uma irmã E por lá ficámos cerca de 20 anos rente As minha 3 filhas nasceram lá vamos ali só a conversar D Emília Januário Lar SCMPM que parei a galeria para as raparigas descerem e juntarem se cada uma mão da minha mãe Eles fizeram cá Sr Manuel Neves Unidade Cui dados Continuados SCMPM ao seu par Eu nunca me apeei por Estávamos numa festa e perguntou me se podia vir comigo e acompanhar me até casa Eu disse que sim Ele veio atrás de mim e eu nunca disse nada Eu vinha sempre a pen sar no que ele quereria Foi então que chegámos ao por tão e pensei era mesmo isto que eu queria Foi então que me pediu namoro mas fiz me de difícil não aceitei logo D Madalena Costa Unidade Cuidados Continuados SCMPM O nosso namoro começou na Nazaré conheci lá a rapariga com quem mais tarde viria a casar Fui à praia na minha hora vaga a minha profissão era Padeiro e ela estava lá com uma colega Eu não a co tro do gradeamento e eu do lado de fora A peripécia mais engraçada foi nhecia ele ter me dado um beijo só depois Entrámos em conversa e faziam se as Na minha festas anuais Quando as raparigas estavam em ação de namorar Por exemplo no dia dessas festas saíamos da Missa com a Banda a tocar e andávamos à volta da Igreja Havia uma corda de raparigas e uma corda de rapazes Era então que os rapazes partiam para aquela que lhe interessava Pediam namoro Só se pedia aos pais com quem tinham intenção de Estávamos à porta Ela namorava do lado fora da porta Também havia quem namorasse à janela e No meu namoro ela ficava den de casados na Nazaré Encontrávamo nos lá na casados ele disse me praia Nessa altura eu ainda não sabia que ela morava próximo da a ir a casa dela Como antigamente Foste muito má para mim não me deste um beijo em solteira Sabes prometi a Nossa Senhora que me guardasse até ao dia do não tínhamos ordem de aceitar na casamento moro sem ordem dos pais tive um desentendimento com o pai dela muito nobre Comecei Depende dos sítios terra casar apresentámo nos um ao outro Co meçámos a namoriscar ela também estava empregada numa Padaria localidade onde eu vivia que tinha que conduzir o carro das mulas Foi então que veio um rapaz que mais tarde viria a ser o meu marido e pediu me em namoro sempre a andar de bicicleta e eu a ele também em casa Também namo rávamos Ainda me roubou um beijo fiz que não foi nada comigo E um dia já depois de uns anos de Fizeste muito bem Foi uma ação nos caminhos elas iam No início do namoro fiz algumas pretensões como se tivesse para ca sar no outro dia tinha que me guar dar até ao dia do casamento ter um namoro limpo Fiz uma promessa como Católica praticante também exigi ao homem que escolhi que me acompanhasse na Religião Católica Como tal às tardes de Domingo íamos os dois à Oração do Terço Depois começou a rondar a casa de bicicleta ele sabia que eu estava a costurar era o meu trabalho Assim que ele chegava eu vinha e abria a janela Eu do lado de dentro da janela e ele de fora E estávamos ali a conversar Um dia houve uma buscar um cântaro de água à fonte e nós acompanhávamos Quase em todos os lugares havia uma fonte Havia ainda quem pedisse namoro por carta quando estavam na tropa festa lá em casa e o meu pai convi no Ultramar toda a vida me senti feliz da forma Dependia da situação familiar do Muitas vezes começavam nos caminhos Quando eu ia levar o al decreto lei da família moço aos meus irmãos à fábrica ele seguia me atrás de bicicleta mas eu sadas onde começavam muitos namoros Quando saísse a espiga vermelha os rapazes corriam a roda escondia me conduzir a Galeria das mulas Outra ocasião eram as descami dou o a entrar Foi um namoro bonito e deu me felicidade em ter sido assim Fui de branco por dentro e por fora Em com vivi o meu namoro D Piedade Venda PM Lar SCM preferiu pela não publicação de foto