Relatório do Conselho de Administração sobre a execução orçamental
1.º Trimestre de 2015
O Conselho de Administração da INCM apreciou os dados económico-financeiros
referentes ao primeiro trimestre do ano corrente, que revelam um lucro de 1,2 milhões
de euros, sendo de salientar que o EBITDA atingiu um valor de 2,8 milhões de euros
positivos.
Neste período, o volume de negócios das operações correntes cifrou-se em 18 milhões
de euros, dos quais 1,3 milhões de euros se referem à operação não corrente de venda
de metal amoedado (Alcochete). O volume de negócios regista, assim, um acréscimo
de 0,6% comparativamente com o período homólogo, no entanto inferior em 21% ao
que estava previsto, no PAO 2015, para o mesmo período.
No desempenho específico da atividade corrente1 de cada uma das Unidades de
Negócio, importa referir para o período em análise o seguinte:

No que diz respeito à Unidade Gráfica (UGF), esta contribuiu com 93% para o
total da margem II2 da empresa. No volume de vendas verifica-se uma
diminuição de 1% face ao período homólogo. Relativamente à previsão de
vendas (PAO 2015) regista-se uma taxa de realização de 81%;

A Unidade de Moeda (UMD) contribuiu com 2% para o total da margem II2 da
empresa. No volume de vendas verifica-se uma diminuição de 40% face ao
período homólogo. Relativamente à previsão de vendas (PAO 2015) regista-se
no primeiro trimestre uma taxa de realização de apenas 45%, devendo, contudo,
existir uma recuperação, pelo menos parcial, logo que iniciado o ciclo das séries
anuais de moeda de coleção que se prevê ocorrer em setembro, o que permite,
ainda assim, antever alcançar um volume de vendas anual perto de 90% do
esperado inicialmente no PAO 2015, tendo em conta a atual previsão de vendas
anual em função dos resultados do primeiro semestre do ano, nesta data já
conhecidos, e da atualização das previsões referentes ao segundo semestre;

A Unidade de Publicações (UPB), contribuiu com 5% para o total da margem II2
da empresa. No volume de vendas verifica-se uma diminuição de 1% face ao
período homólogo. Relativamente à previsão de vendas (PAO 2015) regista-se
uma taxa de realização de 77%;

A Unidade de Contrastaria (UCO) apresenta uma margem II2 negativa de 0,3%
no total da empresa. No volume de vendas verifica-se uma diminuição de 4%
face ao período homólogo. Relativamente à previsão de vendas (PAO 2015)
regista-se uma taxa de realização de 95%.
Nota 1) A Atividade corrente contempla todas as hierarquias de produto com exceção
das referentes a portes, refugos e matérias-primas
Nota 2) Margem II = Vendas - Custo Vendas - Desvios Produção - Outros Custos
Diretos - Custos Indiretos Dep. Produtivos
No que concerne aos gastos, os Fornecimentos e Serviços registaram um acréscimo,
face ao período homólogo de 44% e relativamente ao planeado (PAO 2015) de 20%. No
entanto, é importante salientar que o aumento relativamente ao ano 2014 de
aproximadamente 1 milhão se deve, essencialmente, a desfasamentos temporais no
registo dos custos (830 mil euros) e, ainda, à incorporação de custos de royalties do
cartão de cidadão (163 mil euros), anteriormente suportados diretamente pelo Instituto
de Registo e Notariado. Não obstante, ao abrigo do novo contrato de fornecimento,
estes montantes serão ainda no decorrer deste ano faturados a essa entidade,
compensando o aumento de custos registados.
No que diz respeito aos Gastos com o Pessoal, verificou-se um aumento de 24% face
ao período homólogo e de 10% face o planeado (PAO 2015). De ressalvar, no entanto,
que este aumento de cerca de 1 milhão decorre, na maior parte, de um erro resultante
do automatismo de cálculo do processamento das mensualizações dos custos com
pessoal (646 mil euros), cuja correção virá refletida no relatório da execução orçamental
do 2º trimestre de 2015, bem como da redução progressiva dos cortes salariais
impostos pelo Orçamento de Estado (214 mil euros) e do pagamento de indemnizações
por cessação de contrato de trabalho (80 mil euros).
Relativamente aos investimentos em ativos fixos, os mesmos atingiram uma taxa de
execução de 12%, cifrando-se em cerca de 1,6 milhões de euros.
No que diz respeito à política de efetivos, verifica-se um aumento no número de
trabalhadores, constatando-se que no final deste trimestre eram 656 face aos 651 no
início do mesmo, sendo de salientar, no entanto, que, face à cenarização das entradas
e saídas previstas ao longo do ano, se prevê cumprir a meta dos 654 trabalhadores no
final de 2015.
Lisboa, 23 de julho de 2015
O Conselho de Administração da INCM
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1º trimestre 2015