Cocos e deve ser incluida no grupo das palmeiras que estavam
nesse genero, mas que pelo albumen ruminado se separaram,
Barbosa
tendo, por conseguinte de entrar em um dos géneros
ou Rhyñcocos, o que nao se pode dar. E s s e s géneros que até
aqui sao representados por especies únicas e de grandes fructos,
tém caracteres aos quaes totalmente nao se prende a minha
especie.
O Arikuryroba
tem os fructos do tamanho dos do subgénero Arecastrum
e Butiá, com o albumen do do genero Barbosa, porém nao operculado e com o embryáo lateral em vez
de basilar. A estructura do endocarpo é a dos Cocos tendo as
tres fachas que representam os tres lóculos do ovario ; entretanto o facies, o habitus e as folhas sao os do subgénero
BtUiá.
Nao podendo, portanto, incluir a especie em questao em
nenhum dos géneros estabelecidos aos quaes se prende pelo
albumen ruminado, sou obrigado a propor a creacáo deste
novo genero.
A especie de Cocos que mais se approxima da minha pelo
habitus é o C. schyzophylla
M a r t , mas além de afastar-se na
altura do tronco, na forma e divisao dos foliólos, no comprimento do spadice, apresenta um carácter que nao escapou ao
indígena quando distinguiu as especies, dando-lhe os nomes de
Arikury
e Nikmyoba
ou Ariktayaroba,
como o denominam na
Bahia e em Sergipe. Aquelle tem o albumen solido e igual,
adocicado ou insípido e este o albumen ruminado, muito
amargo Q) e adistringente, tanto que só os animaes o comem.
O arikuryroba tem os fructos grandes em relagáo ao arikury.
A exemplo de Fusée Aublet, autor da Flore des Guyanes,
que adoptou muito racionalmente os nomes indígenas para
scientifico, proponho para este novo genero o de Arikuryroba
que caracterisa bem a especie. E s t e nome etymologicamente
deriva-se de arib, o cacho comprido, o espádice, kury, o fructo
( i ) Amargo em tupy é rol), que os portuguezes adulteraran! para roba:
(azeite amargo), de onde veio o nome Andiroba (Carapa Guyanensis).
como yandy rob
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Cocos e deve ser incluida no grupo das palmeiras que estavam