Curitiba, 08 / 07 / 2015 Boletim 1144 É HORA DA LUTA, COMPANHEIROS. O sindiquimica Paraná representado por sete diretores participou da V Plenária Nacional da FUP – PLENAFUP, realizada em Guararema SP, entre os dias 01 e 05 de julho, mesmo sendo de praxe uma plenária para discutir as pautas sociais e econômicas do acordo coletivo de 2015, este assunto se tornou secundário, devido ao grave momento que atravessa de forma conjuntural, a empresa, o governo e a soberania do País, se tornou um momento em que a FUP e seus 14 sindicatos, tiveram a clareza de que é o momento de discutir e buscar construir uma reação da categoria petroleira aos ataques que a Petrobrás e a Soberania Nacional, vêm sofrendo com o processo de privatização branca da empresa, e com a redução de seus investimentos no país, bem como o Projeto de Lei PLS 131 do senador José tucano Serra, que quer entregar o pré-sal para as multinacionais estrangeiras. O momento político que atravessa o país atinge a todos nós petroquímicos e petroleiros, o que amedronta este grupo de Abutres, dispostos a dilapidar e corroer o Patrimônio do povo brasileiro, é a união e a organização dos trabalhadores e dos movimentos sociais deste país, nós petroquímicos conhecemos bem esta história na carne, e sabemos que só uma categoria unida e consciente de seus direitos, tem a força necessária para afugentar estes depredadores e oportunistas, contamos com a presença de todos os trabalhadores petroquímicos, nos atos convocados pelo sindicado, pela FUP e pela CUT, agora é momento de luta. CALENDÁRIO DE LUTAS APROVADO PELA PLENAFUP 07 de julho – atos nos aeroportos 07,08, 09 de julho – mobilizações e assembléias nas bases da BR Distribuidora contra a abertura do capital da subsidiária 07 A 10 de julho – concentração de representações da FUP e de seus sindicatos em Brasília, contra o PLS 131 e em defesa do pré-sal 07 a 17 de julho – assembléias para deliberar sobre estado de assembléia permanente, estado de greve e contribuição assistencial de 2% da remuneração, dividido em duas parcelas, para subsidiar a campanha em defesa da Petrobrás e contra a entrega do pré-sal 14 a 23 de julho– atos em defesa da Petrobrás, por segmentos: dia 14 nas unidades do gás e energia e nas usinas de biodiesel; no dia 16, nos terminais da Transpetro; no dia 17 nas refinarias; no dia 21, nas bases do E&P e dia 22, nas unidades administrativas 24 de julho – greve de 24 horas Primeira semana de agosto - Conselho Deliberativo Ampliado, em Brasília. Foto: Mobilização no Aeroporto Afonso Pena A RESISTÊNCIA CONTINUA Após a privatização, e principalmente depois da greve de 2008, a empresa veio intensificando cada vez mais seus ataques a representantes sindicais, desde negação de níveis e letras, por parte dos gerentes e supervisores, perseguições e advertências forjadas, a exigência de escolta, até a proibição total da entrada de diretores liberados dentro da empresa. O autoritarismo sempre foi à arma de quem não tem argumento e não tem caráter. Todos estes gerentes que hoje estão aí, são heranças desta falta de dialogo e de competência deste gerentes e supervisores, que muitas vezes atacam e oprimem diretores sindicais, para esconder sua incompetência, o mau gerenciamento e o sucateamento da planta. Com a administração da Petrobrás, nós não esperávamos muitas mudanças na relação empresa /sindicato, mas que ao menos, esta relação fosse mais transparente, tanto com os trabalhadores bem como com o sindicato, mas no primeiro momento da nova gerencia industrial vimos um continuísmo da relação do passado, de cara ofereceram para os trabalhadores um plano de transição, que reduzia direitos e trazia prejuízos econômicos à categoria, depois em posse de um abaixo assinado covarde, assinado por um bando de mercenários, patrocinado pela empresa e uma ameaça publica aos trabalhadores nos seus editais, eles tentaram impor um primeiro acordo aos trabalhadores, o sindicato percebendo a manobra suja da empresa, suspendeu a assembléia, e chamamos uma audiência no ministério público, que, para nossa surpresa, o gerente de RH e o advogado da empresa, levou o grupo dos mercenários do abaixo assinado no MP, tentando forçar este acordo. Mesmo diante de covarde ataque, nós resistimos e fizemos um acordo , ao menos mais justo para o conjunto dos trabalhadores. Sabemos que a maioria dos trabalhadores conhece esta história, mas sempre bom lembrar que existe um grupo de “mercenários” que lucram com nosso prejuízo, e estão prontos a nos derrubar, principalmente se for para seu beneficio próprio. Quando vimos, há poucos dias, à maioria das pessoas que foram homenageadas pelo diretor de gás e energia, entendemos o adiantamento do adicional de chefia e outras regalias que eles receberam, eles receberiam de qualque r forma, e talvez muito mais se nós fechássemos a primeira proposta da empresa, enfim, eles lucram com nossos prejuízos. Como eles não conseguiram seu intento resta-lhes agora, atacar a representação sindical, com advertências forjadas, tentando desmoraliz ar os diretores perante sua categoria, infelizmente existem trabalhadores, que caem neste jogo. Há alguns meses um técnico de operação sênior e um supervisor, descumpriram procedimentos na unidade DESMI, e danificaram um vaso que até hoje está fora de operação causando prejuízo à unidade, consequência: foram elogiados pelo gerente industrial, e o supervisor escolhido para integrar a CIPA, pela empresa. Uma clara demonstração de corporativismo. Agora, alegam que o operador júnior Manuel, operador da DESMI, descumpriu procedimentos e causou supostos prejuízos à empresa, Manuel foi recém eleito na chapa do sindicato, foi advertido sem direito a defesa e tratado sem o devido respeito pelo gerente da sua unidade, no ato da advertência. Outro fato que chamou atenção foi à posse da CIPA que seria em 01/07/15, em uma manobra estranha da gerencia industrial e da presidência da CIPA, dois diretores titulares, eleitos da CIPA, sequer foram convidados para a posse, mas um bando de “coxinhas” supervisores e gerentes o foram, por coincidência os dois diretores excluídos da posse também são diretores sindicais, eles falam em mal entendido, mas temos certeza que houve má intenção. Não se respeita nem o voto dos trabalhadores !!!