Sessão Solene comemorativa dos 123 anos da SFUCO Discurso do Presidente da Direcção Digníssima Mesa, Digníssimas Colectividades Convidadas, Caríssimos Associados, Minhas Senhoras e meus Senhores, Caros Amigos. Às vezes questiono-me como chegou a nossa colectividade ao 123º aniversário, ainda por cima com esta imagem de qualidade que acho que todos lhe reconhecem, quer nas instalações ao dispor de todos, quer na sua Banda ou Escola de Música ou ainda nas actividades de lazer que proporciona aos seus associados e familiares. E quando me questiono sobre a forma como fizemos este percurso histórico não é que ponha em causa a bondade da sua missão – proporcionar cultura a quem dela queira usufruir, mas procuro sobretudo realçar a dureza desse caminho, que ao longo dos seus 123 anos só tem sido possível com o trabalho voluntário e benévolo e uma dedicação constante e abnegada dos seus dirigentes. De facto, não existem colectividades sem sócios. Mas os sócios não podem ter apenas o número do seu cartão de associado. Uma colectividade é feita de sócios, para os sócios mas também com os sócios. Só assim se cumpre em definitivo a missão de uma colectividade. E quando pedimos mais protagonismo aos sócios, não falamos das quotas (embora vitais) mas da sua participação activa na vida da sociedade, quer nas assembleias, quer na apresentação de propostas, disponibilidade para serem dirigentes em futuras eleições e para apoiar os projectos existentes. Sem sócios activos e dinâmicos não poderá haver SFUCO activa e dinâmica no futuro, aqui abro um parêntesis para chamar a atenção dos senhores associados de que é necessário começarem a pensar seriamente no futuro próximo da SFUCO, uma vez que nos actuais dirigentes constam associados que dirigem a colectividade há mais de 30 anos ininterruptamente. Hoje acaba um ciclo de quase 22 anos de actividade do nosso querido Maestro Luís Nogueira Rego na SFUCO, não sabemos quais serão os melhores adjectivos para começar o agradecimento que poderemos fazer a uma pessoa que dedicou uma grande parte da sua vida à nossa colectividade, ensinando a Arte dos Sons e dirigindo a nossa Banda com a mestria que todos lhe fomos reconhecendo ao longo dos tempos. Para testemunhar e perpetuar este facto a direcção em reunião realizada em 09/06/2009, resolveu unanimemente oferecer-lhe uma lembrança de agradecimento e atribuir-lhe nesta Sessão Solene o “DIPLOMA DE SÓCIO HONORÁRIO” desta centenária colectividade. Muito obrigado senhor maestro Luís Rego por tudo o que fez pela SFUCO. Agora é a altura apropriada nesta sessão para fazermos o agradecimento que se impõe a outra pessoa que, apesar da sua pouca visibilidade para a maioria dos presentes, tem-nos brindado com o seu trabalho dedicado e benévolo há mais de 20 anos em prol da SFUCO, como responsável pela fiscalização e manutenção de toda instalação eléctrica da nossa sede social, refiro-me ao senhor engenheiro electrotécnico José Manuel Rodrigues Valente. No sentido de podermos de alguma forma agradecer a colaboração prestada à SFUCO ao longo de todos estes anos, resolveu a direcção em reunião realizada em 09/06/2009 e por unanimidade oferecer-lhe uma lembrança de agradecimento e atribuir-lhe nesta Sessão Solene o “DIPLOMA DE SÓCIO BENEMÉRITO” desta centenária colectividade. Muito obrigado senhor engenheiro José Valente. Mas se até agora falei para dentro da nossa casa também não posso deixar de falar para fora, isto é, para aqueles que têm responsabilidades políticas no apoio e suporte às iniciativas que visam o bem colectivo e contribuem de forma geral para a qualidade de vida. E, neste particular, não poderia deixar passar este momento solene para agradecer na pessoa do seu Vogal Luís Jorge Silva que tem o pelouro das colectividades a atenção que nos tem sido dispensada pelo executivo da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais. O seu apoio material, mas também o seu envolvimento manifestado na dinamização cultural local. Nestes dois últimos anos que levo como presidente de direcção, esta Junta tem contribuído de forma extremamente positiva para os objectivos da Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense. Esperamos que este intercâmbio entre as duas entidades no futuro continue a ser uma realidade, para bem de todos olivalenses. Renovamos pois a nossa gratidão a todo o executivo da Junta. Finalmente, uma palavra para a actual gestão da Câmara Municipal de Lisboa que, neste curto espaço de tempo, revelou de forma clara o seu empenho na cultura. Em diversas iniciativas culturais, tem estimulado a participação das Bandas de Música, através da realização do COM’PAÇO nos I e II Festivais de Bandas de Lisboa por parte da EGEAC integrado nas festas da cidade, onde a nossa Banda tem marcado presença. A disponibilidade ainda recentemente manifestada pela senhora vereadora da cultura da edilidade Rosalia Vargas, para reunir com os dirigentes desta colectividade no sentido de serem analisadas as nossas preocupações actuais, aqui abro um parêntesis para dizer que uma das preocupações mais prementes é o novo fardamento da nossa Banda pois o actual tem mais de 16 anos de uso, foi mais um sinal para encararmos muito positivamente uma relação que pode e deve fortalecer as relações com a Câmara Municipal de Lisboa. Esperamos pois fazer um agradecimento muito em breve à C.M.L. da mesma forma como o fizemos à nossa Junta de Freguesia, pelo apoio dado à nossa centenária SFUCO. Queremos trabalhar, queremos contribuir para a formação cultural dos lisboetas, mas também queremos ser reconhecidos por este esforço que já leva 123 anos, pois durante todo este período, a nossa colectividade tem ajudado a dignificar a palavra “ASSOCIATIVISMO” Com a SFUCO no coração peço que dêem o apoio que nós merecemos, para podermos continuar a formar melhores cidadãos! Um muito obrigado a todos pela atenção dispensada. Viva a Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense