Descrição dos atuadores e Funções de Atuação -----------------------------------------------------------------------------------------------------------descrição do submarino e seqüênciamento de funções (fluxograma) Abaixo estão descritas duas funções mais prováveis para as ações do submarino função 1o submarino deverá ser colocado na água e por hipótese, assumiremos que deverá ficar por 10 segundos na superfície antes de executar a função de submersão. Após os 10 segundos iniciais, o submarino desce lentamente até uma profundidade x[1] relativa à superfície e pára. Após um determinado intervalo de tempo, digamos 10 segundos, o submarino deverá realizar um movimento de emersão ou submersão, ainda não decidido pelos professores, mas muito provavelmente submersão. Essa submersão deverá ocorrer até uma nova profundidade x[2], relativa à superfície. Para fins de segurança, admitiremos que os professores peçam 3 profundidades, ou seja, o submarino ainda submergirá até uma profundidade x[3] e aguardará mais 10 segundos. Sempre que houver submersão, esta não será precedida por um emersão, ou seja, o submarino afunda em um primeiro estágio, afunda por uma segunda vez em um segundo estágio, afunda pela terceira vez até a profundidade x[3] e finalmente emerge até a superfície. função 2o submarino deverá realizar etapas semelhantes às da função 1, com acréscimo de um detelhe: ao realizar uma dada submersão, antes de realizar a próxima, ele deve emergir até a superfície. Assim, o submarino submerge até x[1], emerge até a superfície; submerge até x[2], emerge até a superfície; submerge até x[3], emerge até a superfície. Todos os passos assumem um intervalo de tempo estacionário, suposto como sendo de 10 segundos. A descrição de ações adotada anteriormentemente serve para podermos definir o fluxograma e, seqüencialmente, gerar o programa para o microcontrolador PIC16F877a, com as duas funções citadas. Segue abaixo, previamente ao fluxograma, a descrição de como o microcontrolador se comunica com os atuadores (motor de passo, bomba de água de pára-brisas, sensor de pressão, sensor de posição,conjunto êmbolo de cortiça-guia, reservatório de ar comprimido e reservatório de água). Motor de passo: Comunica-se com o PIC por intermédio de um CI que atua como driver de potência, o ULN2003. Tem a velocidade e o sentido de rotação controlados pelo PIC e serve para empurrar/puxar, por meio de uma barra roscada, um êmbolo de cortiça e miolo com porcas. Bomba de água de pára-brisas: Tem a função de alimentar o reservatório de água com potência máxima ou potência de refluxo, ou deixar que a água saia do mesmo. Para tanto, é necessário que a bomba opere em três valores de tensão diferentes: 0V, na qual a água pode fluir para o lado externo livremente, 12V, na qual a água é impulsionada com potência máxima para o interior do resrvatório e Tensão de Refluxo, a ser determinada, na qual a bomba não permite que a água saia do reservatório, mas também não tem potência suficiente para alimentar o mesmo. Conjunto êmbolo de cortiça-guia: Possui um miolo com porcas para poder transladar dentro da guia que liga o motor de passo ao reservatório de ar comprimido. A guia possui paredes de vidro, além de uma alimentação de ar para o reservatório de água e uma linha admissão-exaustão que se comunica com o reservatório de água para poder liberar o ar do mesmo, para fora do submarino. O conjunto êmbolo-guia atua em três estágios diferentes, a saber- estágio inerte, estágio ativo, estágio passivo. O estágio inerte não permite que o ar comprimido seja liberado do reservatório de ar comprimido pela alimentação e também não permite que o ar do reservatório seja expulso do submarino pela linha admissão-exaustão. O estágio ativo permite que o reservatório de água seja alimentado por ar comprimido , pela alimentação, mas não permite que o ar do reservatório seja expulso pela linha admissão-exaustão. O estágio passivo permite que o ar seja expulso do reservatório de água, mas não permite a alimentação. Os estágios são obtidos pela posição do êmbolo de cortiça no fuso, ora fechando, ora abrindo as linhas de comunicação de ar. Reservatório de água: Serve para receber água da bomba de pára-brisas e, por conseqüencia, aumentar o peso próprio do submarino, fazendo com que o mesmo afunde. Outra função é receber ar comprimido pela linha de alimentação, fazendo com que seu êmbolo de posição desça e expulse a água. Isso reduz o peso próprio do submarino, fazendo com que ele possa emergir. Sensor de posição: O êmbolo de posição fica no interior do reservatório de água e indica para o PIC qual a quantidade de água existente no reservatório. Desta forma o PIC pode controlar os atuadores convenientemente, de acordo com a função que o submarino deve exercer. Reservatório de ar comprimido: Tem a função de alimentar o reservatório de água quando o PIC decidir. É ativado pelo conjunto êmbolo de cortiça-guia, mais especificamente por um botão acionador que é empurrado pelo êmbolo de cortiça. Possuirá uma mola em seu bico, que tem a função de forçar o botão acionador para fora do bico, sempre que o ar comrpimido não for mais necessário. Sensor de pressão: Possui dois vasos de comunicação e fornece uma tensão de saída proporcional à diferença de pressão entre os dois vasos. Assim, para que o PIC saiba qual a profundidade do submarino, o sensor de pressão deverá estar em contato com a água do tanque que contém o submarino, por meio de um vaso comunicante, enquanto o outro vaso comunicante deve fornecer uma pressão de referência constante, que pode ser tomada como a pressão interna do ar do submarino, já que este ar não sofre variação de pressão considerável. Uma vez descritos os principais componentes atuadores, precisamos ter em mente como e quando eles atuam para realizar algumas etapas das funções. Uma lista das etapas essenciais e suas descrições seguem abaixo: -Submergir -Emergir -Oscilar Submergir: Durante a submersão o motor de passo deve prover ao conjunto êmbolo-guia a posição de estágio passivo, no qual o ar do reservatório de água pode ser expulso, dando lugar à água; A bomba de água deve ser ativada em potência máxima; O sensor de pressão deve informar constantemente ao PIC qual a pressão hidrostática da coluna de água; O reservatório de água deve aumentar o peso próprio do submarino, pela admissão de água; O sensor de posição deve informar constantemente ao PIC qual a quantidade de água existente no reservatório; O reservatório de ar comprimido de ficar inerte durante esta etapa. Emergir: Durante a emersão o motor de passo deve prover ao conjunto êmbolo-guia a posição de estágio ativo, mo qual o ar do reservatório de água não pode ser expulso, e o ar do reservatório de ar comprimido alimentará o reservatório de água; A bomba de água estará em 0V, permitindo a saída de água do submarino; O sensor de posição deve informar constantemente ao PIC a quantidade de água existente no reservatório; O sensor de pressão deve informar constantemente ao PIC qual a pressão hidrostática da coluna de água; O reservatório de água deve reduzir o peso próprio do submarino, pela redução da massa de água. Oscilar: Durante a oscilação do submarino, em torno de uma dada profundidade, o sensor de pressão fornecerá ao PIC leituras oscilantes de pressão hidrostática; Se a coluna de água associada à pressão for menor do que a desejada, o PIC executa a etapa de submersão e, se for maior, executa a etapa de emersão; Quando a diferença entre valores de pressão da última emersão e da última submersão forem menores que um valor de erro pré-determinado, estabeleceremos que o submarino entrou em regime inerte, ou seja, deixou de ter oscilações significantes e está atualmente em estado de repouso. Caso saia do estado de repouso, a etapa de oscilação é retomada. O etapa de oscilação deve ocorrer por um intervalo de tempo pré-determinado. De posse de todas as descrições acima, estamos aptos a iniciar o programa de controle.