O que eles apresentam de diferente
Angela Amin
Ideli Salvatti
(PP)
Raimundo Colombo
(PT)
(DEM)
Número de páginas: 22
Número de páginas: 22
Número de páginas: 32
A proposta destaca uma meta com
dados precisos. Aponta uma partida, com
informações de 2010 sobre população
total, população economicamente ativa,
PIB global, PIB per capita, exportações e
indice de desenvolvimento humano (IDH).
Em seguida, traz o ponto de chegada
com a evolução dos mesmos números. A
população de 6 milhões de pessoas, em
2010, chegaria a 7,4 milhões em 2020. Já
a parcela economicamente ativa que hoje
tem 3,5 milhões de pessoas chegaria a 3,9
milhões. A meta de exportações é passar
de US$ 6,4 bilhões para US$ 30,4 bilhões.
O PIB global subiria dos atuais R$ 119
bilhões/ano para US$ 152,1 bilhões/ano.
Angela divide seu programa em seis
dimensões: pessoas, oportunidades,
institucional, ambiental, infraestrutura e
global. Para cada dimensão, a candidata
estabelece uma lista de compromissos
assumidos. Não há um detalhamento sobre
como alcançar cada objetivo. São tópicos
com não mais de duas linhas cada um.
A ligação com o governo Lula e com o
projeto Dilma Rousseff é constante no
programa do PT. As conquistas do governo
Lula aparecem como desejos a serem
alcançados no governo catarinense. Logo
no início, destaca-se que “o governo
do presidente Lula, que é referência
mundial, também será referência para
nós, especialmente pela forma como
combina políticas econômicas eficazes com
sustentabilidade ambiental social”.
Um dos capítulos do programa é Nosso
Modelo de Governar, para o qual são
dedicados cinco páginas sobre características
da gestão petista. Tem espaço prioritário o
orçamento participativo e regionalizado. E há
uma crítica ao governo estadual. A promessa
é “mudar” a orientação do orçamento, que
hoje seria “uma simples reprodução do
padrão histórico dos gastos públicos pouco
condizentes com o interesse público”. O PT
promete fazer o orçamento regionalizado
com cada região participando da decisão de
escolher para onde vai o dinheiro público.
O que eles têm em comum
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Nenhuma das três coligações entregou o plano completo, mas
resumos, que no caso do candidato Raimundo Colombo leva o
nome de linhas básicas do programa. Para Angela Amin (PP), são
compromissos, e Ideli Salvatti (PT) define como diretrizes.
Em geral, os três documentos destacam o que os governos
prometem fazer, mas não explica como, nem quando. Há pouco
detalhamento nos três casos. A linguagem não é fácil para o
eleitor comum. As propostas trazem linhas gerais, que são
subdivididas em tópicos e depois em itens ainda menores, o
que torna o material confuso em alguns momentos. Dificilmente
será atingido o objetivo da Justiça Eleitoral de ajudar o eleitor a
escolher seu candidato, disponibilizando as propostas na internet.
Todos focam o plano nas pessoas. Colombo vai mais longe dando
o nome ao documento, As Pessoas em Primeiro Lugar – título
também da sua coligação. Os três apelam para a participação da
população, para um governo que será feito para as pessoas. Esse
discurso destaca-se nos três planos.
Sustentabilidade, a palavrinha superatual é comum nos três
programas. Acompanhando uma tendência da sociedade pelo
desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente, os
três candidatos prometem ter a sustentabilidade como prioridade
em seus governos. Pouco aprofundam sobre como vão manter o
desenvolvimento combinado com a preservação ambiental.
A proposta destaca que o governo terá
programas prioritários, com gestores próprios
para cada um e com metas específicas. A
Secretaria de Planejamento seria a supervisora
dos programas. Mas os temas de cada
programa não foram definidos.
O documento traz ainda dois capítulos bem
diferentes do dos outros concorrentes. Em
três páginas, descreve-se a situação atual do
desenvolvimento catarinense e elencam-se
números que colocam SC em boa condição
de desenvolvimento. É um capítulo que
esboça realizações do último governo, aliado
de Colombo na eleição.
O outro capítulo é a apresentação de
demandas que seriam de responsabilidade
do governo federal. Dividido em seis
tópicos, o capítulo lista obras necessárias
a cada uma das cinco regiões, da Grande
Florianópolis ao Norte do Estado, e um
último item com construções comuns
a todas elas. No caso da Grande
Florianópolis, cita a construção do novo
aeroporto para a Capital.
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