Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos 23 à dieta aproteica 1 Introdução A evolução das ciências médicas fez o cirurgião adotar uma postura holística, ao deixar de se preocupar apenas com o ato operatório em si, dirigindo sua atenção também para outros aspectos que possam interferir e/ou influenciar nos resultados do tratamento. Dentre esses, destaca-se o estado nutricional do paciente o qual vai intervir na sua recuperação clínica e/ou no pós-operatório. A desnutrição protéico-calórica ainda é uma das desordens que mais aflige o cirurgião do aparelho digestivo em decorrência das inúmeras complicações que poderão surgir no pós-operatório de pacientes que se encontram neste estado, considerando que, normalmente, apresentam elevadas taxas de morbi-mortalidade (CORREIA, 2001). Esta ocorrência também pode se manifestar por diversos fatores a começar pela qualidade de vida, onde são identificadas as deficiências nutricionais prévias, desencadeadas pela má-nutrição habitual ou pela precária condição sócio-econômica da família e ainda em decorrência de doenças e problemas psicológicos. Já em paciente hospitalizado pode ser ocasionada pelo tempo de permanência acamado, pelo longo período de jejum para realização de procedimentos no tratamento, ou ainda, pela falta de reconhecimento por parte da equipe médica responsável quanto a avaliação das necessidades nutricionais e a real importância da terapia nutricional (CORREIA, 2001). Uma das alterações metabólicas que a desnutrição pode provocar é o estresse oxidativo o qual pode ser conceituado como condição biológica onde se formam muitos radicais livres, que poderão ser lesivos ao organismo. Estes radicais poderão comprometer a estrutura do DNA, dos carboidratos, das proteínas e lipídios. Dentre os danos que poderão ocasionar destaca-se a peroxidação lipídica como principal 24 Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos à dieta aproteica Introdução responsável pelas alterações da permeabilidade da membrana celular (PERCÁRIO et al., 1994). KERRIGAN em 1993, relatou vários fatores que poderão, sistematicamente, prejudicar as anastomoses no tubo digestivo. Dentre estes se identificam como extrínsecos a infecção, a hipotensão, a desnutrição e outros. Já como fatores intrínsecos pode-se considerar a tensão na sutura, a trombose dos pedículos vasculares das alças anastomosadas, a compressão e os hematomas. Todos estes são agressivos e acabam gerando complicações ocasionadas pela intensa formação de radicais livres no local. Além da avaliação do estado nutricional a utilização de uma técnica cirúrgica adequada é necessária para prevenir a formação de fístulas e assegurar uma cicatrização completa. Daí a necessidade do cirurgião ampliar o seu conhecimento na biologia molecular para controlar todas as fases deste processo. A preocupação com a fístula digestiva data de muitos anos e continua repercutindo nos dias atuais, tanto que ainda é utilizado dreno temporário como vigilante durante o processo cicatricial interno. Esta ainda é uma conduta preventiva adotada pela maioria dos profissionais. Atualmente, observa-se cada vez mais que, com os avanços da biologia molecular, os radicais livres vêm sendo dosados pelas análises bioquímicas tanto para pesquisa científica como também para fins terapêuticos (PERCÁRIO et al., 1994). Portanto, decidiu-se estudar, experimentalmente, as repercussões do estresse oxidativo pela dosagem do malondialdeido (MDA) em anastomose intestinal de animais submetidos à dieta aproteica, para se poder avaliar o grau do comprometimento que estes teriam durante o processo de cicatrização, trazendo, dessa forma, uma contribuição futura para minimizar o aparecimento das possíveis fístulas na cirurgia digestiva. Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos 25 à dieta aproteica 2 Revisão da literatura 2.1 Desnutrição Diversos estudos experimentais como os realizados por IRVIN, em 1978 e GREENHALGH et al. (1987), têm demonstrado o efeito da desnutrição protéicocalórica e suas conseqüências na cicatrização da ferida operatória. Entretanto a preocupação com o envolvimento da desnutrição ao metabolismo oxidativo, foram descritos em trabalhos experimentais realizados por PÉLISSIER et al. (1993) e DARMON et al. no mesmo ano, onde relataram que o intestino delgado é o órgão mais susceptível na ocorrência desses eventos diante da desnutrição protéico-calórica. Outras pesquisas, como as de HUANG et al. (1993) evidenciam que os efeitos da desnutrição protéica podem ocorrer em diversos graus, ou seja, quanto mais acentuada a perda protéica maior é a elevação dos níveis de MDA dosados por meio das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (thiobarbituric acid-reactive substances, TBAR). Esta ocorrência foi confirmada pela diminuição acentuada das enzimas antioxidantes provocada pela dieta pobre em proteínas. DARMON no mesmo ano, também, descreve que a desnutrição provoca a atrofia da mucosa intestinal, induzindo a redução da enzima antioxidante – glutationa peroxidase – favorecendo cada vez mais à injúria oxidativa dos radicais livres no local, além de contribuir para sua disfunção. Relatos dessa natureza também foram referidos, por JONAS et al. no ano de 2000. Mais recentemente, pesquisas realizadas em suínos, comprovaram que o estresse oxidativo encontra-se elevado na mucosa jejunal, independente do tipo da Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos 26 à dieta aproteica Revisão da literatura desnutrição e observaram elevação do MDA, também, dosado por meio do TBAR (PÉLISSIER et al., 2002). 2.2 Radicais livres Segundo HALLIWELL (1996), os radicais livres, são substâncias químicas em que seus grupos de átomos ou moléculas apresentam um elétron solitário ou desemparelhado em seu orbital mais externo (Figura 1). + – Figura 1 – Átomo com elétron solitário ou desemparelhado na camada mais externa. Este elétron cria um campo magnético que o leva a instabilidade e meia vida curta extremamente reativo, com potencialidade capaz de oxidar compostos orgânicos e inorgânicos, como: proteínas, lipídios, carboidratos, as organelas citoplasmáticas e até material genético, levando a sua destruição (HALLIWELL e GUTTERIDGE, 2000). Os avanços do conhecimento da bioquímica e da biossíntese dos radicais livres, assim como as suas relações com as variadas doenças orgânicas, principalmente com as do tipo crônico-degenerativas, têm mostrado a necessidade de se implementar e difundir as informações pertinentes a essas moléculas, assim como as suas repercussões sistêmicas e aplicações no campo terapêutico (DASGUPTA et al., 1997; DRURY et Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos 27 à dieta aproteica Revisão da literatura al.,1998; JARENO et al., 1998; McLEMORE et al., 1998; NAGYOVÁ et al., 1998; CHILD et al., 1999). As alterações do metabolismo oxidativo têm merecido, por parte dos pesquisadores, enorme interesse que se traduz pelo significativo aumento na produção científica nos últimos anos com destaque para as situações orgânicas agudas conforme referidas por CYMROT (1999); OKAMOTO (2001); BARROSO (2001); FREIRE (2002); BOGACZ (2002); TARDINI, et al. (2003) e ABE et al. (2004). RICHTER-LANDSBERG e VOLLGRAF (1998), assim como GATÉ et al. (1999) e HALLIWELL e GUTTERIDGE (2000) evidenciaram que dentre os elementos químicos conhecidos, o oxigênio (O2) é o gás que está presente em todos os seres vivos aeróbicos, em permanente contato com células, tecidos, órgãos e sistemas, e que possui a capacidade de oxidar vários componentes celulares. Segundo BOVERIS e CHANCE, (1973) e outros autores como DEL MAESTRO (1980) e FRIDOVICH (1983) o O2 é o maior responsável pela formação dos radicais livres também conhecidos como espécie reativa tóxica de oxigênio (ERTO), que pode sofrer uma rápida reação de óxido-redução. DEL MAESTRO (1980) enfatizou que no interior da mitocôndria, o processo de respiração celular por meio da fosforilação oxidativa requer O2 para produção de adenosina trifosfato (Adenosine Triphosphate, ATP). Durante este mecanismo fisiológico, ocorre a redução completa da molécula de O2 que necessita do ganho de quatro elétrons – redução tetravalente – levando a formação de água (H2O) como produto final (Figura 2). Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos 28 à dieta aproteica Revisão da literatura O2 +e - .- O2 - -e 2H+ H2O2 +e - .- OH +e - H2O Figura 2 – Redução tetravalente do oxigênio no interior da mitocôndria. HALLIWELL e GUTTERIDGE (2000) afirmaram que esta reação acontece com 95% das moléculas de O2 e que chegam à mitocôndria pela fosforilação oxidativa. Entretanto, BOVERIS e CHANCE (1973), reconhecem que algumas vezes poderá ocorrer a desativação deste sistema provocando erros na redução do O2 o qual passa a receber menos de quatro elétrons, formando compostos intermediários que são .- agressores ao próprio organismo. São eles o superóxido (O2 ) e peróxido de hidrogênio (H2O2) respectivamente. O H2O2, também poderá ser reduzido com formação do radical hidroxila (OH• –) como ilustrado na figura 2. 2.3 Estresse oxidativo Estes compostos quando formados são muito reativos e podem agir de variadas formas provocando alterações na função e estrutura celular levando ao sofrimento e/ou a morte. Segundo FRIDOVICH (1975) a este fenômeno denomina-se estresse oxidativo. E BAST et al. (1991) ressaltam ser este o responsável pela geração de mecanismos patológicos. Diversas situações que predispõem a formação de radicais livres e seus efeitos na fisiopatologia das lesões celulares foram demonstradas em outras pesquisas como pode ser observado a seguir. Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos 29 à dieta aproteica Revisão da literatura ANGEL et al. (1986); CINO e DEL MAESTRO (1989) e DOWNEY (1990) relatam suas experiências relacionando os radicais com a isquemia e reperfusão. Ainda em estudos similares CYMROT (1999); OKAMOTO, (2001); BOGACZ (2002) e FREIRE (2002) enfatizam sua ação em retalhos cutâneos no dorso de ratos. Inúmeras pesquisas experimentais vem sendo publicadas a respeito deste assunto nestes últimos anos, conforme evidenciados nos trabalhos de TARDINI et al. (2003) e ABE et al. (2004). Quanto à desnutrição merecem destaque os trabalhos de GODIN e WOHAIEB, em 1998 os quais evidenciaram que a deficiência nutricional reduz as enzimas antioxidantes nos tecidos causando maior produção de radicais livres, favorecendo cada vez mais o estresse oxidativo e o aparecimento de doenças. PELISSIER et al. (1993), investigaram a influência da restrição protéica no estresse oxidativo e no sistema de defesa antioxidante do intestino delgado e fígado de ratos jovens e concluíram que o MDA dosado pelo TBAR foi mais elevado na mucosa intestinal do que no tecido hepático. DARMON et al. (1993), também, em estudos similares observaram que a desnutrição induz a mucosa intestinal a maior agressão oxidativa, contribuindo para o mal funcionamento do trato digestório. Estas mesmas observações foram feitas por PÉLISSIER et al. (2002), nos estudos realizados em suínos. Na seqüência desses registros são encontrados na literatura relatos como os de HARMAN (1991) que associa o estresse ao envelhecimento e ainda CARVALHOGOMES et al. (1994) que destacam em suas pesquisas que o tabagismo também é um outro fator que predispõe a formação de radicais. Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos 30 à dieta aproteica Revisão da literatura 2.4 Peroxidação lipídica Em condições normais a produção de radicais livres acaba sendo compensada pelos agentes antioxidantes como as vitaminas A, E, C, riboflavinas, betacarotenos e as enzimas endógenas: superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase. No entanto, quando ocorre o desequilíbrio no sistema antioxidante do organismo, os radicais livres na tentativa de estabilização, roubam elétrons de outras moléculas, desestruturando-as conforme descrito por HALLIWELL (1996). ARUOMA (1994) relata que um dos alvos preferidos dos radicais livres é o ácido graxo insaturado sendo encontrado na dupla camada lipídica da membrana celular e vital para o bom funcionamento da célula. Quando os radicais livres escapam do sistema antioxidante e atacam os ácidos graxos insaturados na dupla ligação entre alguns átomos de carbono ocorre o início de uma reação em cadeia que irá alterar a estrutura da membrana. A esta reação se denomina peroxidação lipídica que segundo ARUOMA (1994) é intensamente deletéria ao organismo. A peroxidação lipídica é uma das reações mais utilizadas para a avaliação do estresse oxidativo, sendo considerada como um indicador indireto da ação dos radicais livres (GUTTERIDGE e HALLIWELL, 1990). De acordo com HERSHKO (1989) sua complexidade desencadeia várias reações químicas secundárias e como conseqüência ocorre a perda da seletividade na troca iônica e liberação do conteúdo de organelas – enzimas hidrolíticas dos lisossomas – e formação de produtos citotóxicos – MDA – culminando com a morte celular. Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos 31 à dieta aproteica Revisão da literatura 2.4.1 Técnicas de dosagem de MDA Em 1978, UCHIYAMA e MIHARA afirmaram que estas dosagens poderiam ser realizadas em soro, plasma, líquidos corporais, e homogeneizados do tecido orgânico. Os métodos mais utilizados para aferição do estresse oxidativo são os espectrofotométricos e cromatométricos, que medem a atividade enzimática, concentração de tripeptídeos e aldeídos (FERREIRA e MATSUBARA, 1997). Para SLATER (1984) a quantificação da peroxidação lipídica pode ser feita por meio da dosagem do MDA, que é um aldeído formado durante este processo. Já PERCÁRIO et al. (1994) utilizaram o método indireto empregando o TBAR. 2.4.1.1 Ácido tiobarbitúrico CYMROT (1999) e mais recentemente, HALLIWELL e GUTTERIDGE (2000) e OKAMOTO (2001) relataram que de todos os produtos e subprodutos intermediários, a dosagem do MDA por meio do TBAR é a mais antiga e utilizada técnica de avaliação do processo metabólico que envolve a peroxidação lipídica, principalmente nas ocorrências de isquemia e reperfusão. Em estudos clínicos RAMOS et al. (2000) investigaram o nível de agressão oxidativa no sangue de pacientes portadores de artrite reumatóide juvenil e concluíram que a dosagem se mostrou elevada. Na seqüência das pesquisas experimentais OKAMOTO (2001) evidenciou que logo após a elevação do retalho cutâneo isquêmico o aumento do MDA no sangue Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos 32 à dieta aproteica Revisão da literatura ocorreu aos 5 min, porém quanto às amostras teciduais observou que a elevação deste nível foi imediata.1 E mais recentemente TARDINI et al. (2003) ao avaliarem dois modelos experimentais realizados com isquemia e reperfusão cerebral, concluíram neste estudo que o MDA não apresentou alterações significativas como marcadores de lesão cerebral. Este método, embora simples, pode algumas vezes se tornar pouco específico, levando a resultados díspares apesar de metodologias bem elaboradas. 2.4.1.2 Cromatografia líquida de alta precisão (HPLC) Dentre outros métodos de dosagem do MDA mais diretos e específicos destaca-se a HPLC que vem sendo utilizada com maior freqüência nos estudos de tecidos e líquidos corporais, conforme descrito por diversos autores como ESTERBAUER et al. (1984); TOMITA e OKUYAMA (1990), assim como por GUTTERIDGE e HALLIWELL (1990); BEHRENS e MADÈRE (1991) e mais recentemente WATERFALL et al., em 1996. 1 Corresponde ao período de 24h do pós-operatório (SANTOS, 2003). Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos 74 à dieta aproteica. Referências bibliográficas ABE, T.; UNNO M.; TAKEUCHI H.; KAKITA T.; KATAYOSE Y.; RIKIYAMA T.; MORIKAWA T.; SUZUKI M.; MATSUNO S. A new free radical scavenger, edaravone, ameliorates oxidative liver damage due to ischemia-reperfusion in vitro and in vivo. J Gastrointest Surg, 8(5): 604-15, 2004. ANGEL, M. F.; NARAYANAN, K.; SWARTZ, W. M.; RAMASASTRY, S. S.; KUHNS, D. B.; BASFORD, R. E.; FUTRELL, J. W. Deferoxamine increases skin flap survival: additional evidence of free radical involvement in ischaemic flap surgery. Br J Plast Surg, 39: 469-72, 1986. ARUOMA, O. I. Nutrition and health aspects of free radicals and antioxidants. Food Chem Toxic, 32(7): 671-83, 1994. 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Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos à dieta aproteica Anexo B – Informação nutricional das dietas Quantidade por porção de 40g Valor calórico %VD* 180 Kcal 7% 34g 9% Proteínas – – Gorduras totais 5g 6% Gorduras saturadas – – 5mg 2% 1g 3% Cálcio 22,5mg 3% Ferro 0,1mg 1% Sódio 250mg 10% Carboidratos Colesterol Fibra alimentar Quadro 1 – Composição do biscoito de polvilho. *VD − Valores diários de referência como base de uma dieta com 2500 kcals. Distribuição dos macronutrientes da dieta normoproteica Valor calórico total 3,2 Kcal/g Carboidratos 63,4% Proteína bruta 22% Lipídios 11% Fibra 8% Quadro 2 – Composição da ração Nuvilab CR 1 de acordo com o fabricante. 89 Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos à dieta aproteica Anexo C – Preparação da Solução Tampão – fase móvel Técnica de ESTERBAUER et al. (1984). Por meio da diluição de 3,6 g do tampão TRIZMA-BASE (SIGMA) em 1 litro de água bidestilada (milli-Q). Desta preparação, foi retirado 900ml e adicionado 100ml de acetonitrila para cromatografia líquida de alta precisão (HPLC /UV), correspondendo uma relação 9:1. Em seguida esta solução foi filtrada utilizando-se unidade filtrante 47mm e 0,45µm de poro (ZETAPOR). A solução permaneceu armazenada em frasco de vidro de 1 litro à temperatura ambiente validada até uma semana. 90 Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos à dieta aproteica Anexo D Preparação da Solução Padrão / Curva de calibração Em um frasco de vidro com 99ml de água deionizada (milli-Q), foi adicionado 1ml de ácido sulfúrico a 1%. Em seguida, 239µl da solução de malondialdeído diacetal (SIGMA). O frasco foi envolvido com papel laminado e mantido em temperatura ambiental pelo tempo de 2 horas, onde neste período foi agitada por 2 vezes e armazenada sobre refrigeração com validação até uma semana. Alíquotas desta solução foram diluídas para se construir uma curva de calibração entre 1µM e 200µM de malondialdeído. O coeficiente de correlação para a curva de calibração foi de 0,99. Gráfico 1 – Curva de calibração 91 Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos à dieta aproteica Anexo E – Preparação da solução de butil hidroxi tolueno (BHT) Consistiu na diluição de 4mg de BHT em 2ml de etanol à 96%. Armazenada em frasco de vidro e conservada em refrigeração com validação até uma semana. Apêndice 93 Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos à dieta aproteica Apêndice Peso 21dias Peso 25 dias Albuminemia MDA sangue Subgrupos Rato MDA / 1000 Peso do tecido (g) (g) (g/dl) (µM) peso do tecido mg (mg) A 1 214,5 224 1,6 11,36 592,00 85 DA 1 95 96,5 1 6,07 357,26 84 A 2 216,5 2235 1,6 9,87 527,29 85 P 1 274 274 2 2,21 608,66 82 P 2 263,5 279 2 3,08 732,44 82 D 1 91 92,5 1,6 5,59 701,63 80 D 2 95,5 91,5 1,8 4,62 463,78 82 DC 1 89 105 2,1 15,01 517,35 83 A 3 227,5 261,5 1,8 2,56 853,53 85 DA 2 88 85 1,4 3,34 384,53 78 DAC 2 104 112,5 1,6 2,14 610,37 82 A 4 230 229 2,1 2,51 643,57 84 P 3 224 238,5 2,1 7,48 940,80 87 P 4 240,5 240,5 2,3 7,63 1083,10 84 D 3 91 89 1,8 2,38 478,50 80 D 4 115 118 2,5 2,79 757,90 81 DC 3 93 113,5 1,6 8,19 590,35 85 DC 4 103 122,5 2,1 4,26 413,07 88 A 5 290 305 3,9 9,46 1028,75 80 DA 3 95 120 2,7 3,69 353,57 84 DAC 3 109 101,5 1,8 4,27 156,34 82 A 6 198 207,5 2,7 6,44 635,48 84 (continua) Quadro 1 – Registro das variáveis encontradas nos animais pesquisados. 94 Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos à dieta aproteica Peso 21dias Peso 25 dias Albuminemia MDA sangue Subgrupos Rato MDA /1000 Peso do tecido (g) (g) (g/dl) (µM) peso do tecido mg (mg) P 5 272,5 290 3 5,25 972,05 83 P 6 236 251 2,7 4,76 998,86 88 D 5 95,5 100 1,8 0 837,01 87 D 6 105 114 2,3 3,1 578,35 85 DC 5 116 158 2,5 4,29 855,86 87 DC 6 114 153 2,8 0 1193,57 84 DA 4 108 104 1,2 0 652,03 79 DAC 4 100,5 114,5 1,9 7,43 748,40 81 DA 5 120,5 115 1,9 1,5 280,62 81 DA 6 124 115,5 2,1 8 591,92 78 DAC 5 116 128 2,1 0 1021,13 80 DA 7 110 166 1,9 3,24 825,93 81 DAC 7 128 139 2,3 9,02 1052,50 85 A 7 236 245 1,9 8,88 788,82 85 DC 7 118 116,5 2,3 2,73 1101,18 85 P 7 259 298 2,1 0 1283,72 85 P 8 234 260,5 2,3 0 766,71 85 D 9 143 143,5 1,8 0,45 506,05 81 DC 9 160 165,5 1,8 5,35 1820,98 82 A 8 217,5 214 1,9 0 368,59 85 D 10 153 154 2,8 2,98 1104,53 86 D 7 119 118,5 2,3 1,18 818,97 87 DC 10 153 154 2,7 0,96 1094,82 83 (continuação) Quadro 1 – Registro das variáveis encontradas nos animais pesquisados. 95 Mauro Pantoja. Estresse oxidativo no sangue e na anastomose ileal de ratos submetidos à dieta aproteica Peso 21dias Peso 25 dias Albuminemia MDA sangue MDA /1000 Peso do tecido Subgrupos Rato (g) (g) (g/dl) (µM) peso do tecido mg (mg) A 9 267,5 257 2,1 3,83 1187,83 83 A 10 296 267 2,1 2,17 975,98 87 DA 10 130,5 126,5 1,6 0,79 412,87 87 DC 2 150 156 1,8 0,77 829,29 85 DAC 9 120,5 141,5 3 6,66 765,75 87 DAC 10 106,5 115 2,7 1,01 1153,64 88 DAC 1 111,5 119 2,1 1,96 660,90 78 P 9 235 250 2,5 2,32 1187,90 81 P 10 250 272 2,3 1,32 1238,31 83 D 8 127 127,5 1,8 1,56 839,62 78 DC 8 124 126,5 1,8 2,05 648,86 88 DA 8 113 107,5 1,9 2,56 562,84 88 DA 9 150,5 117 1,9 3,25 921,38 80 DAC 6 115,5 118 3 0,33 870,73 82 DAC 8 107 120 2,3 2,56 946,93 88 (conclusão) Quadro 1 – Registro das variáveis encontradas nos animais pesquisados.