Preocupação do prefeito com segurança pública é louvável, tomara que seja viável São Paulo, 28 de fevereiro de 2013 O prefeito Fernando Haddad, em entrevista a órgãos de imprensa ontem, demonstrou preocupação com a segurança pública e indicou pontos que considero muito importantes para diminuir a violência e a sensação de insegurança na cidade de São Paulo: iluminação pública e Guarda Civil Metropolitana (GCM) nas ruas. É notório que o efetivo da GCM precisa ser ampliado e que a falta de iluminação adequada aumenta a criminalidade. No entanto, suas propostas são difíceis de serem atingidas. Prometer 3 mil agentes nas ruas, especialmente à noite, só vai acontecer depois de um processo de concurso público, que não é feito desde 2004. Hoje a GCM conta com cerca de 1,5 mil agentes nas ruas, e o restante do contingente total de 6,2 mil ou está em funções internas ou passando por um processo de readaptação às funções. Para prover um patrulhamento eficiente na cidade, seriam necessários 15 mil agentes. Com relação à Operação Delegada (função extraordinária de policiais militares paga pelo Município), acredito que se garantirmos um efetivo da GCM em número suficiente para dar conta de uma cidade de quase 11 milhões de habitantes e se seus salários forem justos, podemos dispensar essa Operação. Sou totalmente a favor do mapeamento dos pontos vulneráveis da cidade e da revisão da iluminação pública existente, já que muitas lâmpadas estão velhas e/ou fracas. A concessionária pública precisa ser cobrada e garantir que o serviço ao qual foi contratada seja condizente com as necessidades do município. Em paralelo, a prefeitura deve ter um processo de iluminação das calçadas, já que a iluminação pública hoje é totalmente voltada às ruas e aos veículos. Junto com a iluminação, esses locais devem receber câmeras de monitoramento e centrais de inteligência para acompanhar esse monitoramento. Vou acompanhar de perto esse processo e intervir quando julgar importante. Ari Friedenbach