Administração rejeita que seja necessário reforçar o número de profissionais nas Urgências, tal como exige o Sindicato dos Enfermeiros. O Centro Hospitalar do Oeste rejeita as acusações do Sindicato dos Enfermeiros e alega que em qualquer urgência é inevitável que os doentes estejam em contacto. “O problema neste momento não é incapacidade de dar resposta aos pedidos ou às pessoas que recorrem à Urgência, mas de reduzir o tipo de permanência de doentes, que na grande generalidade dos casos já não precisava de lá estar. Não é, portanto, um problema que se resolva com mais enfermeiros ou profissionais, mas iminentemente social”, afirma à Renascença o presidente do conselho de administração, Carlos Sá. O responsável acrescenta que o reforço do número de camas está em curso O Sindicato dos Enfermeiros fez um ultimato ao conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO – que junta os hospitais das Caldas, Peniche e Torres Vedras) por causa da falta de camas nas urgências do Hospital das Caldas Foi dado um prazo à administração (até 30 de Abril) para tomar três medidas: disponibilizar mais 30 camas no hospital de Peniche, transferir para o serviço de urgência das Caldas todas as camas disponíveis noutros serviços do hospital e admitir mais funcionários Se a resposta for negativa, os enfermeiros do hospital prometem entrar em vigília por tempo indeterminado, de modo a denunciar aquilo que dizem ser a falta de condições de segurança no serviço de urgência A sindicalista Guadalupe Simões critica, em especial, a colocação de pessoas imunodeprimidas junto a doentes com doenças infecto-contagiosas, uma decisão que só compreende se o objectivo do Ministério da Saúde for “aumentar o número de mortos nas urgências do hospital porque, como diz alguém, temos que acabar com os velhos”. http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=31&did=144224