PONTO DE VISTA Tiago Barros Pontes e Silva* Alexandre Magno Dias Silvino** Maurício Miranda Sarmet* Paula Pereira Scherre* Juarez Solino de Carvalho Filho* CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Todos os direitos, inclusive de tradução, são reservados. É permitido citar parte de artigos sem autorização prévia desde que seja identificada a fonte. A reprodução total de artigos é proibida. Os artigos só devem ser usados para uso pessoal e não comercial. Em caso de dúvidas, consulte a redação: [email protected]. A e-Revista Facitec é a revista eletrônica da FACITEC, totalmente aberta, inaugurada em Janeiro de 2007, com perfil acadêmico, é dedicada a professores, pesquisadores e estudantes. Para mais informações consulte o site www.facitec.br/erevista. e-Revista Facitec ©2007 Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas *Mestre em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela Universidade de Brasília (ênfase em Ergonomia Cognitiva) **Doutor em Psicologia pela Universidade de Brasília (ênfase em Ergonomia Cognitiva) CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho 1. INTRODUÇÃO Algumas evoluções relacionadas à internet, em pleno século XXI, continuam a impressionar tanto pela inovação quanto pela aplicabilidade. A WEB 2.0 se consolidou com o advento das redes sociais, emergindo o que há de melhor e de pior no sentido de de trocar informações. A proliferação de blogs, sites e ambientes wiki contribui para a promoção de espaços virtuais de discussão de ideias, conceitos e valores, bem como para a oferta de produtos e serviços. Dessa forma, um paradoxo se instala entre a quantidade quantidade de informações disponibilizadas e a sua apropriação para a construção do conhecimento. O foco é, e nem poderia ser diferente, o conteúdo veiculado. A facilidade de acesso aos dados, de navegação e de facilidade de uso do aparato tecnológico são os elementos-chave e chave para que os potenciais usuários sejam incluídos na sociedade digital. Se assumida essa premissa como verdadeira, parece adequado supor que a usabilidade deve ser uma preocupação central para quem deseja garantir a facilidade na comunicação. Nessa esteira, o objetivo deste trabalho é analisar os critérios de usabilidade mais conhecidos e adotados atualmente e propor uma síntese que abarque os pontos mais comuns e relevantes. Para tanto, é apresentado um referencial teórico com conceitos centrais is ao trabalho e uma breve contextualização dos dez critérios sob análise: os critérios ergonômicos de Scapin e Bastien, as heurísticas de Nielsen, as normas ISO 9241-10 9241 e 9241-12, 12, as oito regras de ouro de Shneiderman, os princípios de design humano-interface humano da Apple, os princípios de design de interação de Tognazzini, os princípios de © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho facilidade de uso IBM, os princípios de orientação de Norman e os princípios de projetos centrados no usuário da Microsoft. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Incorporar o usuário na (re)concepção de interfaces gráficas é uma necessidade cada vez mais demandada para agregar valor aos sistemas informatizados. O entendimento sobre em que profundidade, em quais momentos e como fazê-lo fazê lo é objeto de discussão entre especialistas, profissionais is e acadêmicos. Incorporar o usuário não significa somente prospectar qual a melhor maneira de projetar para um grupo de pessoas. Não é apenas lembrar constantemente que a interface é desenvolvida para outrem que, na maioria das vezes, não possuem a competência competência dos profissionais que concebem. Ela implica mais; requer trazer o usuário final para o processo de construção. Isso significa não atentar apenas para características demográficas (como sexo e idade), mas, principalmente, na interação com a interface interfac gráfica. Ao se adotar a atividade como elemento central da análise, é possível recuperar as estratégias utilizadas para navegar, compreender como determinada população estrutura os problemas e como é construída a sua ação. Estas são características que compõem compõem a competência do usuário em agir. Esta competência é posta em prática em um ambiente cuja inteligibilidade pode favorecer, ou não, a obtenção dos resultados esperados. A navegabilidade, então, é compreendida em função da usabilidade que o sítio apresenta, bem como pelas representações dos usuários, suas estratégias de resolução de problemas e de como o processo decisório é constituído. © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho Usabilidade refere-se refere se à facilidade ou dificuldade que um aparato tem em ser operado. Um Terminal de Auto-Atendimento Atendimento – TAA bancário, por exemplo, realiza um conjunto de operações que facilitam a relação instituição-cliente. cliente. Ele pode fornecer dinheiro, receber depósitos, efetuar pagamentos, imprimir cheques e até permitir a liberação de um empréstimo pessoal. oal. Mas, para funcionar é preciso que o TAA se comunique com seu usuário, o que requer uma linguagem operacionalizada pela interface da ferramenta. A Figura 1 propõe uma articulação destes elementos de maneira a definir uma interface gráfica que possa favorecer favorecer a inclusão digital. Estratégias Operatórias Competência para ação Usabilidade Critérios Ergonômicos Representações Definição da Interface Gráfica Favorecer a navegabilidade para Inclusão Digital Figura 1 – Esquema conceitual de Navegabilidade (Adaptado de: Silvino & Abrahão, 2003) Para incorporar os usuários é condição sine qua non reconhecer que eles possuem diferentes competências e experiências (a) na lida com © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho tecnologias, (b) com Internet, (c) com serviços serviços públicos e (d) como consumidor, que compõem a base para sua ação inclusive no mundo virtual. Considerar estas competências permite acessar suas representações sobre o mundo, de modo a considerá-las considerá las na reconcepção da interface, buscando aproximá-la aproximá ao o máximo do mundo ao qual ele está familiarizado. A definição de cada um desses conceitos pode ser encontrada no artigo “Ergonomia, Cognição e Trabalho” de Abrahão, Silvino e Sarmet (2005). A usabilidade de uma interface gráfica, mesmo enfatizando sua vocação ção de linguagem, não está restrita às palavras e ícones adotados. Ela abrange uma série de elementos que influenciam a interação homemhomem artefato-tarefa. tarefa. Interface Gráfica de acordo com Johnson (2001) é um tradutor que media duas partes e que é regido por uma uma relação semântica – significado e expressão – representando a tecnologia em uma linguagem que o usuário entenda. Apesar da multiplicidade de variáveis que interferem neste processo de interação, duas dimensões se mostram pertinentes aos objetivos deste trabalho: uma intrínseca, relativa à coerência interna da aplicação, e uma extrínseca, na qual a ênfase é colocada na interação do sujeito com o computador. A procura por checklists elaborados com base em critérios intrínsecos tem crescido. Se tal movimento movimento denota a preocupação em integrar o usuário, ele evidencia também a busca por um método rápido e pouco dispendioso para a organização. Trata-se Trata se de uma ilusão, uma vez que a população alvo apresenta características que determinam a opção © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho de uma configuração o em detrimento de outra. Dito de outra forma, os critérios per se são impessoais no sentido de apontar, por exemplo, a necessidade de ícones, já que a maioria tem poder associativo (NELSON, REED e MCEVOY 1977, em CAÑAS & WAERNS, 2001), ou salientar o papel das metáforas na navegação (KIM e cols., 2004), mas não sugerem os ícones mais apropriados nem as metáforas mais efetivas. Os critérios intrínsecos, quando incorporados conceitualmente no processo de concepção ou de avaliação ava de um sítio,, apoiados em dados oriundos das características da população usuária, permitem identificar, nas diferentes telas de acesso, os símbolos, as lógicas de funcionamento e os elementos que lhe são familiares, possibilitando uma nova formulação formulação e/ou correção. Esta construção será, então, apoiada na lógica dos usuários e não somente na do projetista ou dos programadores. Estes critérios apresentam um diferencial não apenas como norteadores da construção, o que obviamente lhes conferem atributos que podem facilitar ou dificultar a navegação, mas, principalmente, por constituírem variáveis factíveis de serem aferidas na avaliação de sítios. De forma geral, tais critérios podem ser considerados como indicadores de base para que o sítio possa ser utilizado tilizado com menor dificuldade pelos usuários. Não é o caso de negar a relevância dos critérios, pelo contrário, busca busca-se pontuá-los los como “instrumento” fundamental, reconhecendo seus limites e salientando a necessidade de incorporar o usuário em outro nível. nível. A subjetividade da análise continua restrita ao pesquisador realizador da avaliação, no entanto, outros pontos de vista podem auxiliá-lo auxiliá lo quanto à apreensão da experiência de navegação de seus usuários. © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho Sob a égide desses argumentos, qual seja, o reconhecimento reconhe do valor da análise intrínseca, são articulados como referência destacando o número de dimensões que cada um sugere, os seguintes critérios para análise: Shneiderman (1998) descreve oito princípios de projeto de interfaces de sistemas interativos, aos quais também chama de oito regras de ouro para o projeto de interfaces. Nielsen (1990) apresenta um conjunto de dez princípios heurísticos de usabilidade inspirados no que chamou de propriedades comuns às interfaces usáveis. Microsoft (1995) publica, em em seu guia de recomendações, os princípios que adota para o desenvolvimento de seus produtos baseados no MSMS Windows. São chamados princípios de projeto centrado no usuário. IBM (1999) apresenta onze critérios relativos ao projeto de interfaces centrado no usuário e à usabilidade, ou, como a própria empresa chama, facilidade de uso. Bastien e Scapin (1993) apresenta um trabalho bastante detalhado e abrangente que sugere oito critérios ergonômicos para avaliação de sistemas interativos, organizados em três níveis n distintos totalizando vinte e cinco critérios. ISO9241-10 10 (1996) descreve sete princípios de diálogos referentes às interfaces de software, com seus respectivos sub-critérios, sub totalizando cinqüenta e nove itens. ISO9241-11 11 (1998) contém sete recomendações recomendações para a mensuração das qualidades ergonômicas da interface. © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho Norman (1988) descreve oito princípios de orientação e design para concepção de produtos. Apple (2006) apresenta treze princípios de design humano-interface. humano Tognazzini (2003) propõe desesseis desesseis princípios de design de interação. 3. PERCURSO METODOLÓGICO O percurso que conduziu à proposição dos critérios de usabilidade intrínseca não foi um caminho rígido em termos metodológicos, mas derivado da prática de análises de usabilidade em aplicações aplicaçõ desktop e mobile e em sítios de internet por um grupo de 5 especialistas nos Critérios Ergonômicos de Bastien e Scapin (1993) e nas Heurísticas de Nielsen (1990) durante o período de 2 anos. Os especialistas possuem formação nas áreas de Psicologia, Design Design e Ergonomia, com experiência em avaliação ergonômica de interfaces. O grupo conduziu avaliações em conjunto com alunos de graduação e pós-graduação pós graduação do laboratório de ergonomia da Universidade de Brasília (UnB). Durante esse período, os critérios foram discutidos repetidas vezes, visando obter uma compreensão comum dos parâmetros de análise, assim como contemplar questões aparentemente ainda não abordadas pelos autores. Assim, foram utilizados como ponto de partida os critérios propostos por Bastien e Scapin Scapin na condução das investigações realizadas pela equipe, complementados por critérios adicionais definidos pelo próprio grupo. Também foram realizadas intervenções nos critérios propostos pelos referidos autores, visando desmembrar olhares distintos que © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho coexistiam no mesmo critério. Por exemplo, o parâmetro condução era compreendido como a indicação clara do contexto em que o usuário usuá se encontra na navegação, acrescido de uma indicação explícita de todas as possibilidades de ação disponíveis naquele contexto. Nesse caso, o critério era sempre utilizado duas vezes com intensões distintas e, por isso, foi decomposto. A partir desse material, foi elaborada uma tabela constituída pela revisão dos Critérios Ergonômicos, na qual cada critério foi descrito da maneira mais simples possível, sem hierarquia. Nesse momento, foram buscados na literatura outros parâmetros equivalentes utilizados utilizado em avaliações de usabilidade ou como considerações em processos de criação de novas interfaces. Vale salientar que os guias voltados para concepção de aplicações para iOS ou Android ainda não haviam sido publicados. Assim, todo critério de cada um dos autores autores supracitados foi discutido e comparado à tabela. Nos casos em que o ponto de vista ainda não havia sido contemplado pelos critérios de base, uma nova entrada era inserida na tabela com uma breve descrição. Em caso contrário, apenas uma referência era a realizada no antigo critério. Quando esse processo foi encerrado, os critérios remanescentes na tabela foram revisitados de forma a verificar a sua pertinência e singularidade, assim como as suas descrições foram ajustadas, pretendendo facilitar a sua posterior compreensão. Destaca-se se que não foi objetivo do grupo nesse momento eliminar completamente as sobreposições entre os critérios, mas verificar se cada critério proposto permite fornecer um olhar sobre uma questão específica e pertinente. Dessa maneira, m acredita-se se que haja uma certa redundância em determinados aspectos dos critérios, mas a sua consideração em © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho contextos específicos, como na gestão dos erros de navegação, por exemplo, foi considerada como suficiente para a sua manutenção. Também é importante esclarecer que os critérios podem, em alguns momentos, transpor as fronteiras da usabilidade como um todo. No entanto, entende-se se que problemas de funcionalidade das interfaces, como os links quebrados, ou de acessibilidade, como a incompatibilidade incompatibil com o dispositivo utilizado, por exemplo, possuem um impacto direto na sua facilidade de uso, borrando os contornos entre tais conceitos (SILVINO; SILVA & SARMET, 2008). Em todos esses casos os critérios foram mantidos. Outras vezes, os critérios apontavam apontavam em direções distintas, tornando-se se antagônicos. Entende-se Entende se que, nesses casos, o objetivo do pesquisador ou projetista é o de compreender que ambos os extremos são prejudiciais à navegação. Assim, busca-se busca se um equilíbrio no diagnóstico, compreendendo-se se que, às vezes, uma solução proposta pode ocasionar uma nova dificuldade sob a perspectiva de outro critério. Como resultado, 28 critérios de usabilidade foram descritos na tabela. Posteriormente, esses parâmetros foram apresentados a um grupo de estudos dos composto por 2 pesquisadores e 18 alunos de graduação do curso de Desenho Industrial da Universidade de Brasília (UnB) com intuito de avaliar a sua compreensão e relevância, validando os critérios. Em seguida, foram conduzidos 28 processos de brainstorming ming com o grupo de estudos com objetivo de elaborar um nome para cada critério a partir da compreensão de sua descrição. O nome de cada critério foi definido por maioria em uma votação conjunta. Dessa maneira foram concebidos os 28 critérios de usabilidade usabilida intrínseca, apresentados a seguir. © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho 4. RESULTADOS A fim de conferir concisão ao documento, esta seção está organizada de forma a apresentar a denominação do critério, seguida da sua definição. Na sequência, são citados os autores e os respectivos critérios érios de origem, que foram interpretados como relacionados de alguma maneira ao parâmetro avaliado. Os critérios são apresentados sem uma hierarquia e seu ordenamento visa aproximar dimensões antagônicas quanto à natureza do diagnóstico. Por exemplo, o número número de passos para se atingir um determinado conteúdo em uma página de internet geralmente possui relação inversa quanto a quantidade de informações disponíveis em cada página. Para atender a ambos os critérios, a solução seria reduzir o volume informacional nal de todo o sítio de internet. Portanto, o que se espera nesses casos é um equilíbrio entre os parâmetros, de maneira que o diagnóstico consista em uma solução de compromisso entre o avaliador e o projetista, visando viabilizar uma proposta coerente de reformulação r da página. Espera-se se ainda, que os critérios não sejam utilizados apenas como fonte de avaliações negativas das interfaces analisadas. Pontos positivos em todos os critérios podem ser identificados para que não sejam substituídos e possam gerar estratégias coerentes em termos de prescrições de navegação e tratamento da informação na interface em foco. Além disso, projetistas, como designers e arquitetos da informação, podem utilizar esses parâmetros como requisitos a serem atingidos em um sistema a ainda em elaboração. Eles podem ser considerados © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho individualmente como foco de processos de geração de alternativas para, posteriormente, se tornarem vantagens nas soluções de design propostas que justificam as soluções formais apresentadas em termos de facilidade f de uso da interface. Ao todo são 28 critérios propostos a partir da análise dos originais. A ISO 9241-12 12 (10 casos) e os Princípios do Norman (8) foram os que menos se repetiram. Os mais freqüentes foram os Critérios Ergonômicos de Scapin e Bastien en e as Heurísticas de Nielsen – 19 vezes cada. 4.1 Indicação de Localização Diz respeito à qualidade da interface de informar ao usuário o contexto local e global em que se encontra, permitindo que o mesmo se localize, como, por exemplo, os títulos, marcações marcações no menu e as trilhas de percursos. Scapin e Bastien Condução e Presteza Nielsen Visibilidade do Status do Sistema Tognazzini Autonomia IBM Suporte 4.2 Indicação das Opções de Ação Relativo à qualidade da interface de informar ao usuário as possibilidades de ação disponíveis no contexto atual, em termos de movimentação, busca pela interface e tratamento de informações. Scapin e Bastien Condução/presteza Nielsen Visibilidade do Status do Sistema © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho ISO 9241-10 9241 Auto-Descrição/Informações Descrição/Informações sobre a entrada esperada Conformidade com as expectativas do usuário/Cursor na entrada necessária Norman Visibilidade Restrições Tognazzine Autonomia Interfaces exploráveis Redução de latência Navegação visível Shneiderman Diálogos com encerramento evidente Microsoft 1995 Objetividade Apple Refletir o modelo mental dos usuários/incentivar a descoberta Ações explícitas e implícitas 4.3 Densidade de Informação Qualidade da interface relacionada à adequação da quantidade de informações disponibilizadas em um espaço delimitado, que abranger a página inteira ou somente uma parte dela. Scapin e Bastien Carga de Trabalho/Densidade Informacional Norman Restrições Tognazzine Interfaces exploráveis Shneiderman Redução da carga de memória de curto prazo Microsoft 1995 Simplicidade IBM Simplicidade Apple Refletir o modelo mental dos usuários/simplicidade © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista pode CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho 4.4 Passos Mínimos Este critério diz respeito ao número de passos mínimos necessários para atingir um conteúdo específico e/ou executar uma operação, como salvar, imprimir, preencher formulário, realizar busca, entre outros. Scapin e Bastien Carga de Trabalho/Brevidade/Ações Mínimas ISO 9241--10 Adequação à Tarefa/Evitar execução de passos desnecessários Tognazzine Lei de Fitts Shneiderman Redução da carga de memória de curto prazo Apple Refletir o modelo mental dos usuários/disponibilidade 4.5 Concisão e Objetividade da Informação Qualidade da interface de transmitir as informações de forma sistemática, com a utilização do menor número de signos possível, sem prejudicar a sua compreensão. Scapin e Bastien Carga de Trabalho/Brevidade/Concisão Nielsen Estética e Design Minimalista ISO 9241--10 Adequação à Tarefa/Apresentar somente informações pertinentes Auto-Descrição/Mensagens objetivas, compreensível, consistentes e construtivas ISO 9241--12 Concisão Shneiderman Redução da carga de memória de curto prazo © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho Microsoft 1995 Objetividade Simplicidade IBM Simplicidade Apple Gerência de complexidade 4.6 Uniformidade e Coerência Relativa à qualidade da interface de apresentar informações de forma semelhante em contextos semelhantes e diferentes em contextos diferentes, em termos de formatos de apresentação de conteúdos, procedimentos e elementos de navegação. Scapin e Bastien Homogeneidade e Consistência Nielsen Consistência e Padrões ISO 9241--10 Conformidade com as expectativas do usuário/Comportamento e aparência de diálogos consistentes Conformidade com as expectativas do usuário/Ações de mudança de estado consistentes Conformidade com as expectativas do usuário/Diálogos similares para tarefas similares Adequação ao aprendizado/proporcionar meios de familiarização ISO 9241--12 Consistência Norman Consistência Tognazzine Consistência Navegação visível Shneiderman Consistência Microsoft 1995 Consistência Apple Consistência interna Estabilidade percebida 4.7 Agrupamento de Itens © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho Qualidade da interface de apresentar as informações agrupadas em categorias de fácil reconhecimento pelos usuários, utilizando-se utilizando de recursos como cor, r, localização, forma, tamanho, função ou conteúdo. ISO 9241--12 Detectabilidade Norman Visibilidade Mapeamento Tognazzine Cores (Color Blindness) Microsoft 1995 Simplicidade Apple Refletir o modelo mental dos usuários/disponibilidade 4.8 Formato Adequado da Apresentação do Conteúdo Referente à adequação do conteúdo às características do públicopúblico alvo, considerando seu formato, como infográficos, ilustrações, tabelas ou textos, assim como a linguagem adotada. ISO 9241--10 Auto-Descrição/Feedback e explicações por conhecimento do usuário Controlabilidade/Formato de entradas e saídas Adequação e individualização/permitir representações alternativas de conteúdo Adequação ao aprendizado/regras e conceitos úteis ao aprendizado disponíveis ISO 9241--12 Clareza Microsoft 1995 Objetividade 4.9 Discriminação e Reconhecimento de Objetos ou Legibilidade © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho Qualidade da interface de permitir que o usuário distinga e reconheça os objetos, como textos, figuras e outros elementos visuais, do contexto no qual se encontra. Scapin e Bastien Condução/Legibilidade ISO 9241--12 Discriminação Detectabilidade Legibilidade Norman Visibilidade Tognazzine Leiturabilidade 4.10 Representatividade dos Signos Qualidade da interface de apresentar signos que sejam representativos para os usuários nas situações em que estão inseridos e suas relações com os respectivos contextos. Scapin e Bastien Significado dos Códigos e Denominações Nielsen Compatibilidade entre o sistema e o mundo real ISO 9241--10 Auto-Descrição/Explicações Consistentes ISO 9241--12 Clareza Norman Disponibilidade (Affordance) Tognazzine Interfaces exploráveis IBM Obviedade Apple Metáforas 4.11 Consideração das Competências do Usuário © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho Referente à adequação da interface aos conhecimentos, habilidades e experiência dos usuários na adequação dos seus elementos de navegação como, por exemplo, na definição de teclas de atalho. Scapin e Bastien Adaptabilidade/Consideração da Experiência do Usuário Nielsen Compatibilidade entre o sistema e o mundo real Flexibilidade e eficiência de uso ISO 9241--10 Adequação à Tarefa/Considerar as habilidades e experiência do usuário Adequação à Tarefa/Formatos de entrada e saída apropriados Auto-Descrição/Feedback e explicações por conhecimento do usuário Controlabilidade/Diferentes níveis e métodos de intareção Conformidade com as expectativas do usuário/Feedback apropriado às expectativas do usuário Adequação e individualização/permitir adaptação de diálogo Adequação e individualização/quantidade de explicações modificável Tognazzine Eficiência do usuário Interfaces exploráveis Objetos humano-interface Aprendizagem Shneiderman Habilitação de atalhos para usuários experientes IBM Suporte Familiaridade Afinidade Apple Refletir o modelo mental dos usuários Ações explícitas e implícitas Consistências com os padrões Gerência de complexidade © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho 4.12. Obediência às Solicitações do Usuário Para atender a esse critério, todas as entradas e saídas de informação mediadas pela interface deverão ocorrer somente por meio de uma ação solicitada por parte do usuário. Dito de outra forma, a interface só deve executar os comportamentos solicitados pelos usuários. Scapin e Bastien Controle Explícito/Ações Explícitas Nielsen ISO 9241--10 Controlabilidade/controle do usuário Controlabilidade/Formato de entradas e saídas Tolerãncia a erros/Informar sobre correções automáticas Shneiderman Suporte ao controle por parte do usuário Microsoft 1995 Usuário no Controle IBM Suporte Apple Resposta Imediata Controle do usuário 4.13. Controle Contínuo da Navegação Qualidade do sistema de permitir que o usuário exerça controle sobre a execução das funções disponíveis via interface. Dito de outra forma, a interface deve permitir que o usuário esteja no controle da ação todo o tempo. Scapin e Bastien Controle Explícito/Controle do Usuário Nielsen Controle e liberdade do usuário ISO 9241--10 Controlabilidade/Controle da © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho navegação em conteúdo extenso Tolerância a erros/controle do momento da correção do erro Shneiderman Suporte ao controle por parte do usuário Microsoft 1995 Usuário no Controle IBM Suporte Apple Controle do usuário Desabituação 4.14 Resposta Imediata Qualidade da interface de responder no tempo apropriado (imediatamente) as solicitações dos usuários. Scapin e Bastien Condução/Feedback Imediato Nielsen Visibilidade do Status do Sistema ISO 9241--10 Auto-descrição/Proporcionar feedback e requerer confirmação Auto-descrição/Informar descrição/Informar mudanças no estado do sistema Conformidade com as expectativas do usuário/Feedback apropriado às expectativas do usuário Conformidade com as expectativas do usuário/Informar usuário o tempo de resposta Norman Feedback Shneiderman Feedback informativo Diálogos com encerramento evidente Microsoft 1995 Feedback IBM Satisfação Apple Manipulação direta Feedback e comunicação © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho 4.15 Antecipação da Ação do Usuário Trata-se se da qualidade da interface de antecipar uma provável ação do usuário com base em uma ação anterior (heurística de disponibilidade), fornecendo elementos para o processo decisório. Nielsen Prevenção de Erros ISO 9241--10 Adequação à Tarefa/O diálogo deve apoiar tarefas recorrentes Adequação à Tarefa/Automatizar valores default Auto-descrição/Proporcionar feedback e requerer confirmação Auto-descrição/Default descrição/Default disponíveis Tognazzine Antecipação Defaults Redução de latência IBM Encorajamento Apple Consistência com as expectativas do usuário 4.16 Prevenção de Erros Qualidade da interface de antecipar e fornecer elementos que reduzam a probabilidade de erro por parte do usuário em termos de busca, tratamento e entrada de informações, assim como movimentação pela interface. Scapin e Bastien Gestão de Erros/Proteção contra erros Nielsen Prevenção de Erros © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista de CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho ISO 9241--10 Auto-descrição/Proporcionar feedback e requerer confirmação Auto-descrição/Feedback e explicações de acordo com o contexto Tolerância a erros/Apoiar detecção e prevenção de erros Tognazzine Interfaces exploráveis Shneiderman Prevenção e tratamento simplificado de erro Microsoft 1995 Tolerância (forgiveness) Apple Segurança 4.17 Clareza na Mensagem de Erro Relativo à clareza da mensagem de erro, informando ao usuário o tipo de erro cometido, as suas consequências e possibilidades de correção. Scapin e Bastien Gestão de Erros/Qualidade da Mensagem de Erro Nielsen Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e resolver erros ISO 9241--10 Tolerância a erros/Explicar erros Tolerância a erros/Apresentação de situações de erro Shneiderman Prevenção e tratamento simplificado de erro Apple Feedback e comunicação 4.18 Correção de Erros Qualidade da interface que possibilita ao usuário a correção de erros durante o processo de navegação. Scapin e Bastien Gestão de Erros/Correção dos Erros © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho Nielsen Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e resolver erros Controle e liberdade do usuário ISO 9241--10 Adequação à Tarefa/Manter dados originais à disposição do usuário Controlabilidade/retomar no ponto em que a tarefa foi interrompida Controlabilidade/desfazer últimos passos Tolerância a erros/controle do momento da correção do erro Tolerância a erros/confirmação de ações importantes Tolerância a erros/possibilidade de correção na própria mensagem de erro Tognazzine Interfaces exploráveis Shneiderman Prevenção e tratamento simplificado de erro Fácil reversão das ações Microsoft 1995 Tolerância (forgiveness) IBM Encorajamento Apple Reversibilidade das ações 4.19 Erro de Sistema ou Bug Refere-se se à probabilidade de ocorrência de incidentes críticos relacionados a falhas na implementação do sistema, como a presença de links quebrados. 4.20 Presença de Tutoriais e Ajudas Refere-se se à presença de elementos na própria interface que esclareçam a sua lógica de funcionamento e sistemas de navegação. Nielsen Ajuda e Documentação ISO 9241--10 Adequação à Tarefa/Informações © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho de Ajuda Auto-descrição/Feedback e explicações disponíveis em diferentes formatos Tolerância a erros/explicações adicionais de mensagens de erro Adequação ao aprendizado/estratégias de aprendizados relevantes disponíveis Adequação ao aprendizado/fornecer facilidade de reaprendizado IBM Segurança 4.21 Personalização Qualidade da interface de permitir sua personalização, transformando-se se de acordo com as preferências e necessidades dos usuários, podendo ocorrer por meio de sua ação direta ou pelo próprio sistema como, por exemplo, as hipermídias adaptativas. Scapin e Bastien Adaptabilidade/Flexibilidade ISO 9241--10 Controlabilidade/Formato de entradas e saídas Adequação e individualização/permitir adaptação de diálogo Adequação e individualização/permitir representações alternativas de conteúdo Adequação e individualização/quantidade de explicações modificável Adequação e individualização/inclusão de vocabulário e comandos individualizados Adequação e individualização/configuração de © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho parâmetros de ação Adequação e individualização/diferentes técnicas de diálogo para diferentes tarefas IBM Personalização 4.22 Redundância Positiva ou Flexibilidade Característica da interface de disponibilizar diferentes recursos, caminhos ou procedimentos para que o usuário cumpra um mesmo objetivo. Scapin e Bastien Adaptabilidade/Flexibilidade Nielsen Flexibilidade e eficiência de uso ISO 9241--10 Controlabilidade/Diferentes níveis e métodos de intareção Controlabilidade/Opção de escolha de dispositivos de entrada e saída IBM Versatilidade 4.23 Compatibilidade de Artefatos (Hardware) ( Refere-se se qualidade da interface de ser acessada por meio de diferentes equipamentos e dispositivos, incluindo os equipamentos de auxílio a portadores de necessidades especiais, como os sintetizadores de voz, por exemplo. Scapin e Bastien Compatibilidade IBM Acessibilidade 4.24 Compatibilidade de Aplicativos (Software) © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho Refere-se se à qualidade da interface de ser acessada por meio de diferentes sistemas operacionais, aplicativos, navegadores e plug-ins necessários para a visualização dos conteúdos. Scapin e Bastien Compatibilidade ISO 9241--10 Adequação e individualização/permitir adaptação de diálogo Tognazzine Cores (Color Blindness) IBM Acessibilidade Apple Consistência com versões anteriores 4.25 Segurança da Informação Qualidade da interface de oferecer proteção às informações inseridas pelo usuário e disponibilizadas pela interface. Tognazzine Proteger o trabalho do usuário © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho 4.26 Estética Funcional Abordar o uso de imagens, formas, cores com enfoque funcional, ou seja, definir a identidade visual da interface vinculada aos mecanismos de localização, navegação e de apresentação de conteúdos. Nielsen Estética e Design Minimalista Microsoft 1995 Estética IBM Afinidade 4.27 Ações Automáticas Favorecer as ações automáticas dos usuários aprendidas em contextos similares e evocadas para a realização de uma ação na interface. ISO 9241--10 Adequação à Tarefa/Ação automática sem o envolvimento do usuário Tognazzine Autonomia Redução de latência 4.28 Reconhecimento antes da lembrança Permitir que os usuários realizem ações de identificação e reconhecimento em vez de ter que evocar informações pertinentes ao contexto de navegação, como nos links já navegados em roxo. Nielsen Reconhecimento em vez de recuperação Norman Disponibilidade (affordance) IBM Segurança Apple Ações explícitas e implícitas © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em se tratando de informática, em poucos anos, houve um avanço considerável nas formas de interação homem-computador, homem computador, principalmente na passagem dos comandos obscuros em forma de caracteres alfanuméricos para a tentativa de um sistema dito mais amigável, onde a melhor manifestação é a interface “Windows, “ Icons, Mouse e Pull-Down Menus” – WIMP (EASON, 1991). Para o autor, a intenção desta abordagem é reduzir o efeito do fator experiência, e também a necessidade dade de treinamento prévio. Contudo, devido à sofisticação dessas máquinas, a maioria dos usuários utilizam somente uma pequena parte do seu potencial. Um exemplo pode ser a adoção de provas eletrônicas, tanto na Educação a Distância quanto no ensino presencial. presencial. Para Ricketts e Wilks, (2002), que avaliaram o impacto de diferentes fatores ao testar provas aplicadas em suporte papel e provas realizadas adotando computador como mediador, a usabilidade talvez seja o fator mais importante para o desempenho do aluno. uno. Nesses casos, toda a carga de trabalho cognitiva dispensada na compreensão dos mecanismos de navegação dessas interfaces é deixada de ser utilizada nos processos de aprendizagem do conteúdo em questão. Outras formas de interface têm sido pesquisadas intensamente. i A introdução de capacetes com sensores para movimento da cabeça e dos olhos, o desenvolvimento de softwares sensíveis ao toque na tela do monitor e, mais de perto, a utilização de ambientes de realidade virtual © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho para simulação de diferentes tarefas, são exemplos desta evolução tecnológica. Segundo Eason (1991), é preciso determinar o quanto cada evolução e mudança em um sistema pode contribuir para tarefas específicas, ou seja, é fundamental definir quais facilidades de interação são mais adequadas quadas considerando a atividade desenvolvida, os usuários e as circunstâncias ambientais. Se cada contexto possui suas exigências próprias, a tentativa de estabelecer regras universais para facilitar a comunicação (interface) usuário/sistema informatizado – torna-se de difícil operacionalização. Este quadro é ainda mais agravado dada a velocidade de evolução da telemática e sua apropriação como instrumento de uso cotidiano que aponta para a necessidade de estudos que favoreçam a utilização deste artefato porr diferentes camadas da população. O design de interface gráfica, por isso, não é uma mera questão de estética ou maquiagem, embora não se trate de desprezar a estética dado o poder atrativo a ela vinculado (LAVIE; TRACTINSKY, 2004). A metáfora da mesa de escritório (desktop) ( ) revolucionou a informática, segundo Johnson (2001), porque possibilita uma navegação intuitiva, de manipulação direta (pois dava a impressão ao usuário de poder arquivar um documento em vez de mandar o computador fazê-lo). fazê lo). O contexto da Internet leva essa discussão a outro nível. A informação está a um clique do usuário, mas clicar onde? As metáforas amigáveis proliferaram e/ou ganharam novas formas na mesma proporção em que o número de sítios é ampliado. Esse é um movimento atual, respaldado paldado pela liberdade de expor, e sobre a forma como expor. Para aqueles que detêm certo conhecimento, o navegador é uma espécie © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho de porto seguro nessa diversidade. Para os analfabetos digitais resta tentar traduzir a linguagem criada pelos diferentes projetistas projetistas de páginas de Internet. Como, em meio a esta “anarquia” virtual, garantir que as pessoas naveguem de forma efetiva e agradável? Há preceitos gerais que podem ser seguidos para atingir tais metas? Os principais problemas detectados por usuários distintos intos podem ser formatados em termos de propostas que dão suporte à concepção e/ou reconcepção de interfaces gráficas em ambientes virtuais? Uma proposta é a adoção dos critérios propostos como síntese no presente trabalho: Indicação de Localização; Indicação Indicação das Opções de Ação; Densidade de Informação; Passos Mínimos; Concisão e Objetividade da Informação; Uniformidade e Coerência; Agrupamento de Itens; Formato Adequado de Apresentação do Conteúdo; Discriminação e Reconhecimento de Objetos; Representatividade Representatividade dos Signos; Consideração das Competências do Usuário; Obediência às solicitações do Usuário; Controle Contínuo da Navegação; Resposta Imediata; Antecipação da Ação do Usuário; Prevenção de Erros; Clareza na Mensagem de Erro; Correção de Erros; Erros de Sistema; Presença de Tutoriais e Ajudas; Personalização; Redundância Positiva; Compatibilidade de Artefatos (Hardware); Compatibilidade de Aplicativos (Software); Segurança da Informação; Estética Funcional; Reconhecimento Antes da Lembrança; e Ações Automáticas. Auto Esses critérios têm sido utilizados nos últimos 5 anos por alunos de graduação e pós-graduação graduação de diversas áreas, como design, ergonomia, ciência da computação, ciência da informação e arquitetura da informação: (a) em processos de avaliação intrínseca intrínseca de usabilidade de © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho aplicações, páginas de internet, jogos, interfaces mobile de celulares e tablets,, interfaces de produtos interativos, entre outros; (b) na elaboração de hipóteses quanto aos problemas de usabilidade a serem investigados em uma avaliação iação extrínseca que envolva a observação da navegação dos usuários nessas interfaces; (c) como requisitos em processos de geração de alternativas na concepção de novas interfaces, sejam por toque, gestuais ou mediadas por computador; (d) como justificativas justificativ das decisões de design quanto à facilitação do uso da interface proposta, decomposta nos 28 parâmetros apresentados. A partir dessa prática percebe-se percebe se que alguns parâmetros possuem uma relevância acentuada quando comparados aos outros, pela frequência com om que são utilizados ou pela gravidade das consequências de sua não consideração. Ainda, nota-se nota se que nem todos os critérios são pertinentes a todos os contextos avaliados devido à diversidade da natureza dos dispositivos e interfaces investigados. Ainda assim, assim, entende-se entende que a presença de todos é considerada como relevante enquanto proposição. A literatura tem sido relativamente fecunda em apontar os grandes problemas da não consideração da usabilidade. Por um lado tem-se tem o avanço da tecnologia, que propicia propic o uso celulares, tablets, tablets carros ou tocadores de música cada vez mais inteligentes, com sensores como o GPS, acelerômetro, magnetômetro, sensores de toques, multi-toques multi ou gestuais. Por outro, os serviços governamentais, os terminais de autoatendimento bancários e os processos de compra mediados pelo computador se apresentam como obstáculos para o processo de Inclusão Digital e Social. Sob essa perspectiva, Programas e Políticas Públicas, como o Um Computador Por Criança (UCPC), podem sofrer o impacto negativo egativo da não consideração da usabilidade. © e-Revista Revista Facitec - ISSN 1981-3511, v.6, n.1, Ponto de Vista, jan-jul jan 2011 www.facitec.br/erevista CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho Nesse sentido, entende-se entende se que ainda não foram esgotadas as discussões sobre os fundamentos teóricos acerca da usabilidade, assim como não há sinergia entre as metodologias e tecnologias para avaliação de interfaces. ces. Acredita-se Acredita se que os critérios propostos têm o potencial de contribuir para mitigar essas dificuldades. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAHÃO, J.; SILVINO, A. M. D.; SARMET, M. M.. Ergonomia, cognição e trabalho informatizado. Psicologia: Teoria e Pesquisa.. Brasília, v.21, n.2, p. 163-171, 171, maio/ago. 2005. APPLE. The Apple Computer guidelines for Human Interface Design. EUA: Apple Computer, 2006. BASTIEN, C.; SCAPIN, D. . Ergonomic criteria for the evaluation of human- computer interfaces. INRIA Rapport technique: programme 3, intelligence artificielle, systèmes cognitifs et interaction homme-machine, homme n.156, jun, 1993. Cañas, J. J.,; Waerns, Y.. Ergonomía Cognitiva. Aspectos Psicológicos de la Interacción de las Personas con la Tecnología de la Información. Madrid: Editorial Medica Panamericana, 2001. BM. Principles for well-designed well user interfaces.. EUA: IBM, 1999. Disponível em <http://www.ibm.com/ibm/easy/design/lower/f010402.html> Acesso em 12/05/1999. 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