PONTO DE VISTA
Tiago Barros Pontes e Silva*
Alexandre Magno Dias Silvino**
Maurício Miranda Sarmet*
Paula Pereira Scherre*
Juarez Solino de Carvalho Filho*
CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE INTERFACES
GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE INTRÍNSECA
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e-Revista Facitec ©2007 Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas
*Mestre em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela Universidade de Brasília
(ênfase em Ergonomia Cognitiva)
**Doutor em Psicologia pela Universidade de Brasília
(ênfase em Ergonomia Cognitiva)
CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE
INTERFACES
CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE
INTRÍNSECA
Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio
Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho
1. INTRODUÇÃO
Algumas evoluções relacionadas à internet, em pleno século XXI,
continuam a impressionar tanto pela inovação quanto pela aplicabilidade.
A WEB 2.0 se consolidou com o advento das redes sociais, emergindo o
que há de melhor e de pior no sentido de
de trocar informações.
A proliferação de blogs, sites e ambientes wiki contribui para a
promoção de espaços virtuais de discussão de ideias, conceitos e valores,
bem como para a oferta de produtos e serviços. Dessa forma, um
paradoxo se instala entre a quantidade
quantidade de informações disponibilizadas e
a sua apropriação para a construção do conhecimento.
O foco é, e nem poderia ser diferente, o conteúdo veiculado. A
facilidade de acesso aos dados, de navegação e de facilidade de uso do
aparato tecnológico são os elementos-chave
e
chave para que os potenciais
usuários sejam incluídos na sociedade digital.
Se assumida essa premissa como verdadeira, parece adequado
supor que a usabilidade deve ser uma preocupação central para quem
deseja garantir a facilidade na comunicação. Nessa esteira, o objetivo
deste trabalho é analisar os critérios de usabilidade mais conhecidos e
adotados atualmente e propor uma síntese que abarque os pontos mais
comuns e relevantes. Para tanto, é apresentado um referencial teórico
com conceitos centrais
is ao trabalho e uma breve contextualização dos dez
critérios sob análise: os critérios ergonômicos de Scapin e Bastien, as
heurísticas de Nielsen, as normas ISO 9241-10
9241
e 9241-12,
12, as oito regras
de ouro de Shneiderman, os princípios de design humano-interface
humano
da
Apple, os princípios de design de interação de Tognazzini, os princípios de
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Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio
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facilidade de uso IBM, os princípios de orientação de Norman e os
princípios de projetos centrados no usuário da Microsoft.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Incorporar o usuário na (re)concepção de interfaces gráficas é uma
necessidade cada vez mais demandada para agregar valor aos sistemas
informatizados. O entendimento sobre em que profundidade, em quais
momentos e como fazê-lo
fazê lo é objeto de discussão entre especialistas,
profissionais
is e acadêmicos.
Incorporar o usuário não significa somente prospectar qual a
melhor maneira de projetar para um grupo de pessoas. Não é apenas
lembrar constantemente que a interface é desenvolvida para outrem que,
na maioria das vezes, não possuem a competência
competência dos profissionais que
concebem. Ela implica mais; requer trazer o usuário final para o processo
de construção.
Isso significa não atentar apenas para características demográficas
(como sexo e idade), mas, principalmente, na interação com a interface
interfac
gráfica. Ao se adotar a atividade como elemento central da análise, é
possível recuperar as estratégias utilizadas para navegar, compreender
como determinada população estrutura os problemas e como é construída
a sua ação. Estas são características que compõem
compõem a competência do
usuário em agir. Esta competência é posta em prática em um ambiente
cuja inteligibilidade pode favorecer, ou não, a obtenção dos resultados
esperados. A navegabilidade, então, é compreendida em função da
usabilidade que o sítio apresenta, bem como pelas representações dos
usuários, suas estratégias de resolução de problemas e de como o
processo decisório é constituído.
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Usabilidade refere-se
refere se à facilidade ou dificuldade que um aparato
tem em ser operado. Um Terminal de Auto-Atendimento
Atendimento – TAA bancário,
por exemplo, realiza um conjunto de operações que facilitam a relação
instituição-cliente.
cliente. Ele pode fornecer dinheiro, receber depósitos, efetuar
pagamentos, imprimir cheques e até permitir a liberação de um
empréstimo pessoal.
oal. Mas, para funcionar é preciso que o TAA se
comunique
com
seu
usuário,
o
que
requer
uma
linguagem
operacionalizada pela interface da ferramenta.
A Figura 1 propõe uma articulação destes elementos de maneira a
definir uma interface gráfica que possa favorecer
favorecer a inclusão digital.
Estratégias
Operatórias
Competência
para ação
Usabilidade
Critérios
Ergonômicos
Representações
Definição da Interface Gráfica
Favorecer a navegabilidade
para Inclusão Digital
Figura 1 – Esquema conceitual de Navegabilidade
(Adaptado de: Silvino & Abrahão, 2003)
Para incorporar os usuários é condição sine qua non reconhecer
que eles possuem diferentes competências e experiências (a) na lida com
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tecnologias, (b) com Internet, (c) com serviços
serviços públicos e (d) como
consumidor, que compõem a base para sua ação inclusive no mundo
virtual.
Considerar
estas
competências
permite
acessar
suas
representações sobre o mundo, de modo a considerá-las
considerá las na reconcepção
da interface, buscando aproximá-la
aproximá
ao
o máximo do mundo ao qual ele está
familiarizado.
A definição de cada um desses conceitos pode ser encontrada no
artigo “Ergonomia, Cognição e Trabalho” de Abrahão, Silvino e Sarmet
(2005).
A usabilidade de uma interface gráfica, mesmo enfatizando sua
vocação
ção de linguagem, não está restrita às palavras e ícones adotados.
Ela abrange uma série de elementos que influenciam a interação homemhomem
artefato-tarefa.
tarefa. Interface Gráfica de acordo com Johnson (2001) é um
tradutor que media duas partes e que é regido por uma
uma relação semântica
– significado e expressão – representando a tecnologia em uma linguagem
que o usuário entenda.
Apesar
da
multiplicidade
de
variáveis
que
interferem
neste
processo de interação, duas dimensões se mostram pertinentes aos
objetivos deste trabalho: uma intrínseca, relativa à coerência interna da
aplicação, e uma extrínseca, na qual a ênfase é colocada na interação do
sujeito com o computador.
A procura por checklists elaborados com base em critérios
intrínsecos tem crescido. Se tal movimento
movimento denota a preocupação em
integrar o usuário, ele evidencia também a busca por um método rápido e
pouco dispendioso para a organização. Trata-se
Trata se de uma ilusão, uma vez
que a população alvo apresenta características que determinam a opção
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de uma configuração
o em detrimento de outra. Dito de outra forma, os
critérios per se são impessoais no sentido de apontar, por exemplo, a
necessidade de ícones, já que a maioria tem poder associativo (NELSON,
REED e MCEVOY 1977, em CAÑAS & WAERNS, 2001), ou salientar o papel
das metáforas na navegação (KIM e cols., 2004), mas não sugerem os
ícones mais apropriados nem as metáforas mais efetivas.
Os critérios intrínsecos, quando incorporados conceitualmente no
processo de concepção ou de avaliação
ava
de um sítio,, apoiados em dados
oriundos das características da população usuária, permitem identificar,
nas
diferentes
telas
de
acesso,
os
símbolos,
as
lógicas
de
funcionamento e os elementos que lhe são familiares, possibilitando
uma nova formulação
formulação e/ou correção. Esta construção será, então,
apoiada na lógica dos usuários e não somente na do projetista ou dos
programadores.
Estes critérios apresentam um diferencial não apenas como
norteadores da construção, o que obviamente lhes conferem atributos que
podem facilitar ou dificultar a navegação, mas, principalmente, por
constituírem variáveis factíveis de serem aferidas na avaliação de sítios.
De forma geral, tais critérios podem ser considerados como
indicadores de base para que o sítio possa ser utilizado
tilizado com menor
dificuldade pelos usuários. Não é o caso de negar a relevância dos
critérios,
pelo
contrário,
busca
busca-se
pontuá-los
los
como
“instrumento”
fundamental, reconhecendo seus limites e salientando a necessidade de
incorporar o usuário em outro nível.
nível. A subjetividade da análise continua
restrita ao pesquisador realizador da avaliação, no entanto, outros pontos
de vista podem auxiliá-lo
auxiliá lo quanto à apreensão da experiência de
navegação de seus usuários.
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Sob a égide desses argumentos, qual seja, o reconhecimento
reconhe
do
valor da análise intrínseca, são articulados como referência destacando o
número de dimensões que cada um sugere, os seguintes critérios para
análise:
Shneiderman
(1998)
descreve
oito
princípios
de
projeto
de
interfaces de sistemas interativos, aos quais também chama de oito
regras de ouro para o projeto de interfaces.
Nielsen (1990) apresenta um conjunto de dez princípios heurísticos
de usabilidade inspirados no que chamou de propriedades comuns
às interfaces usáveis.
Microsoft (1995) publica, em
em seu guia de recomendações, os
princípios que adota para o desenvolvimento de seus produtos
baseados no MSMS Windows. São chamados princípios de projeto
centrado no usuário.
IBM (1999) apresenta onze critérios relativos ao projeto de
interfaces centrado no usuário e à usabilidade, ou, como a própria
empresa chama, facilidade de uso.
Bastien e Scapin (1993) apresenta um trabalho bastante detalhado
e abrangente que sugere oito critérios ergonômicos para avaliação
de sistemas interativos, organizados em três níveis
n
distintos
totalizando vinte e cinco critérios.
ISO9241-10
10 (1996) descreve sete princípios de diálogos referentes
às interfaces de software, com seus respectivos sub-critérios,
sub
totalizando cinqüenta e nove itens.
ISO9241-11
11 (1998) contém sete recomendações
recomendações para a mensuração
das qualidades ergonômicas da interface.
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Norman (1988) descreve oito princípios de orientação e design para
concepção de produtos.
Apple (2006) apresenta treze princípios de design humano-interface.
humano
Tognazzini
(2003)
propõe
desesseis
desesseis
princípios
de
design
de
interação.
3. PERCURSO METODOLÓGICO
O percurso que conduziu à proposição dos critérios de usabilidade
intrínseca não foi um caminho rígido em termos metodológicos, mas
derivado da prática de análises de usabilidade em aplicações
aplicaçõ
desktop e
mobile e em sítios de internet por um grupo de 5 especialistas nos
Critérios Ergonômicos de Bastien e Scapin (1993) e nas Heurísticas de
Nielsen (1990) durante o período de 2 anos. Os especialistas possuem
formação nas áreas de Psicologia, Design
Design e Ergonomia, com experiência
em avaliação ergonômica de interfaces. O grupo conduziu avaliações em
conjunto com alunos de graduação e pós-graduação
pós graduação do laboratório de
ergonomia da Universidade de Brasília (UnB).
Durante esse período, os critérios foram discutidos repetidas vezes,
visando obter uma compreensão comum dos parâmetros de análise, assim
como contemplar questões aparentemente ainda não abordadas pelos
autores. Assim, foram utilizados como ponto de partida os critérios
propostos por Bastien e Scapin
Scapin na condução das investigações realizadas
pela equipe, complementados por critérios adicionais definidos pelo
próprio grupo.
Também foram realizadas intervenções nos critérios propostos
pelos referidos autores, visando desmembrar olhares distintos que
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coexistiam no mesmo critério. Por exemplo, o parâmetro condução era
compreendido como a indicação clara do contexto em que o usuário
usuá
se
encontra na navegação, acrescido de uma indicação explícita de todas as
possibilidades de ação disponíveis naquele contexto. Nesse caso, o critério
era sempre utilizado duas vezes com intensões distintas e, por isso, foi
decomposto.
A partir desse material, foi elaborada uma tabela constituída pela
revisão dos Critérios Ergonômicos, na qual cada critério foi descrito da
maneira mais simples possível, sem hierarquia. Nesse momento, foram
buscados na literatura outros parâmetros equivalentes utilizados
utilizado em
avaliações de usabilidade ou como considerações em processos de criação
de novas interfaces. Vale salientar que os guias voltados para concepção
de aplicações para iOS ou Android ainda não haviam sido publicados.
Assim, todo critério de cada um dos autores
autores supracitados foi
discutido e comparado à tabela. Nos casos em que o ponto de vista ainda
não havia sido contemplado pelos critérios de base, uma nova entrada era
inserida na tabela com uma breve descrição. Em caso contrário, apenas
uma referência era
a realizada no antigo critério.
Quando esse processo foi encerrado, os critérios remanescentes na
tabela foram revisitados de forma a verificar a sua pertinência e
singularidade,
assim
como
as
suas
descrições
foram
ajustadas,
pretendendo facilitar a sua posterior compreensão.
Destaca-se
se que não foi objetivo do grupo nesse momento eliminar
completamente as sobreposições entre os critérios, mas verificar se cada
critério proposto permite fornecer um olhar sobre uma questão específica
e pertinente. Dessa maneira,
m
acredita-se
se que haja uma certa redundância
em determinados aspectos dos critérios, mas a sua consideração em
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contextos específicos, como na gestão dos erros de navegação, por
exemplo, foi considerada como suficiente para a sua manutenção.
Também é importante esclarecer que os critérios podem, em
alguns momentos, transpor as fronteiras da usabilidade como um todo. No
entanto, entende-se
se que problemas de funcionalidade das interfaces,
como os links quebrados, ou de acessibilidade, como a incompatibilidade
incompatibil
com o dispositivo utilizado, por exemplo, possuem um impacto direto na
sua facilidade de uso, borrando os contornos entre tais conceitos
(SILVINO; SILVA & SARMET, 2008). Em todos esses casos os critérios
foram mantidos.
Outras vezes, os critérios apontavam
apontavam em direções distintas,
tornando-se
se antagônicos. Entende-se
Entende se que, nesses casos, o objetivo do
pesquisador ou projetista é o de compreender que ambos os extremos são
prejudiciais à navegação. Assim, busca-se
busca se um equilíbrio no diagnóstico,
compreendendo-se
se que, às vezes, uma solução proposta pode ocasionar
uma nova dificuldade sob a perspectiva de outro critério.
Como resultado, 28 critérios de usabilidade foram descritos na
tabela. Posteriormente, esses parâmetros foram apresentados a um grupo
de estudos
dos composto por 2 pesquisadores e 18 alunos de graduação do
curso de Desenho Industrial da Universidade de Brasília (UnB) com intuito
de avaliar a sua compreensão e relevância, validando os critérios. Em
seguida, foram conduzidos 28 processos de brainstorming
ming com o grupo de
estudos com objetivo de elaborar um nome para cada critério a partir da
compreensão de sua descrição. O nome de cada critério foi definido por
maioria em uma votação conjunta.
Dessa maneira foram concebidos os 28 critérios de usabilidade
usabilida
intrínseca, apresentados a seguir.
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4. RESULTADOS
A fim de
conferir
concisão
ao
documento, esta
seção está
organizada de forma a apresentar a denominação do critério, seguida da
sua definição. Na sequência, são citados os autores e os respectivos
critérios
érios de origem, que foram interpretados como relacionados de alguma
maneira ao parâmetro avaliado.
Os
critérios
são
apresentados
sem
uma
hierarquia
e
seu
ordenamento visa aproximar dimensões antagônicas quanto à natureza do
diagnóstico. Por exemplo, o número
número de passos para se atingir um
determinado conteúdo em uma página de internet geralmente possui
relação inversa quanto a quantidade de informações disponíveis em cada
página. Para atender a ambos os critérios, a solução seria reduzir o
volume informacional
nal de todo o sítio de internet. Portanto, o que se
espera nesses casos é um equilíbrio entre os parâmetros, de maneira que
o diagnóstico consista em uma solução de compromisso entre o avaliador
e o projetista, visando viabilizar uma proposta coerente de reformulação
r
da página.
Espera-se
se ainda, que os critérios não sejam utilizados apenas como
fonte de avaliações negativas das interfaces analisadas. Pontos positivos
em todos os critérios podem ser identificados para que não sejam
substituídos e possam gerar estratégias coerentes em termos de
prescrições de navegação e tratamento da informação na interface em
foco. Além disso, projetistas, como designers e arquitetos da informação,
podem utilizar esses parâmetros como requisitos a serem atingidos em
um
sistema
a
ainda
em
elaboração.
Eles
podem
ser
considerados
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individualmente como foco de processos de geração de alternativas para,
posteriormente, se tornarem vantagens nas soluções de design propostas
que justificam as soluções formais apresentadas em termos de facilidade
f
de uso da interface.
Ao todo são 28 critérios propostos a partir da análise dos originais. A
ISO 9241-12
12 (10 casos) e os Princípios do Norman (8) foram os que
menos se repetiram. Os mais freqüentes foram os Critérios Ergonômicos
de Scapin e Bastien
en e as Heurísticas de Nielsen – 19 vezes cada.
4.1 Indicação de Localização
Diz respeito à qualidade da interface de informar ao usuário o
contexto local e global em que se encontra, permitindo que o mesmo se
localize, como, por exemplo, os títulos, marcações
marcações no menu e as trilhas de
percursos.
Scapin e Bastien
Condução e Presteza
Nielsen
Visibilidade do Status do Sistema
Tognazzini
Autonomia
IBM
Suporte
4.2 Indicação das Opções de Ação
Relativo à qualidade da interface de informar ao usuário as
possibilidades de ação disponíveis no contexto atual, em termos de
movimentação, busca pela interface e tratamento de informações.
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Condução/presteza
Nielsen
Visibilidade do Status do Sistema
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ISO 9241-10
9241
Auto-Descrição/Informações
Descrição/Informações sobre
a entrada esperada
Conformidade com as expectativas
do usuário/Cursor na entrada
necessária
Norman
Visibilidade
Restrições
Tognazzine
Autonomia
Interfaces exploráveis
Redução de latência
Navegação visível
Shneiderman
Diálogos com encerramento
evidente
Microsoft 1995
Objetividade
Apple
Refletir o modelo mental dos
usuários/incentivar a descoberta
Ações explícitas e implícitas
4.3 Densidade de Informação
Qualidade da interface relacionada à adequação da quantidade de
informações
disponibilizadas
em
um
espaço
delimitado,
que
abranger a página inteira ou somente uma parte dela.
Scapin e Bastien
Carga de Trabalho/Densidade
Informacional
Norman
Restrições
Tognazzine
Interfaces exploráveis
Shneiderman
Redução da carga de memória de
curto prazo
Microsoft 1995
Simplicidade
IBM
Simplicidade
Apple
Refletir o modelo mental dos
usuários/simplicidade
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4.4 Passos Mínimos
Este critério diz respeito ao número de passos mínimos necessários
para atingir um conteúdo específico e/ou executar uma operação, como
salvar, imprimir, preencher formulário, realizar busca, entre outros.
Scapin e Bastien
Carga de
Trabalho/Brevidade/Ações
Mínimas
ISO 9241--10
Adequação à Tarefa/Evitar
execução de passos
desnecessários
Tognazzine
Lei de Fitts
Shneiderman
Redução da carga de memória de
curto prazo
Apple
Refletir o modelo mental dos
usuários/disponibilidade
4.5 Concisão e Objetividade da Informação
Qualidade da interface de transmitir as informações de forma
sistemática, com a utilização do menor número de signos possível, sem
prejudicar a sua compreensão.
Scapin e Bastien
Carga de
Trabalho/Brevidade/Concisão
Nielsen
Estética e Design Minimalista
ISO 9241--10
Adequação à Tarefa/Apresentar
somente informações pertinentes
Auto-Descrição/Mensagens
objetivas, compreensível,
consistentes e construtivas
ISO 9241--12
Concisão
Shneiderman
Redução da carga de memória de
curto prazo
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Microsoft 1995
Objetividade
Simplicidade
IBM
Simplicidade
Apple
Gerência de complexidade
4.6 Uniformidade e Coerência
Relativa à qualidade da interface de apresentar informações de
forma semelhante em contextos semelhantes e diferentes em contextos
diferentes, em termos de formatos de apresentação de conteúdos,
procedimentos e elementos de navegação.
Scapin e Bastien
Homogeneidade e Consistência
Nielsen
Consistência e Padrões
ISO 9241--10
Conformidade com as expectativas
do usuário/Comportamento e
aparência de diálogos consistentes
Conformidade com as expectativas
do usuário/Ações de mudança de
estado consistentes
Conformidade com as expectativas
do usuário/Diálogos similares para
tarefas similares
Adequação ao
aprendizado/proporcionar meios de
familiarização
ISO 9241--12
Consistência
Norman
Consistência
Tognazzine
Consistência
Navegação visível
Shneiderman
Consistência
Microsoft 1995
Consistência
Apple
Consistência interna
Estabilidade percebida
4.7 Agrupamento de Itens
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Qualidade da interface de apresentar as informações agrupadas em
categorias de fácil reconhecimento pelos usuários, utilizando-se
utilizando
de
recursos como cor,
r, localização, forma, tamanho, função ou conteúdo.
ISO 9241--12
Detectabilidade
Norman
Visibilidade
Mapeamento
Tognazzine
Cores (Color Blindness)
Microsoft 1995
Simplicidade
Apple
Refletir o modelo mental dos
usuários/disponibilidade
4.8 Formato Adequado da Apresentação do Conteúdo
Referente à adequação do conteúdo às características do públicopúblico
alvo, considerando seu formato, como infográficos, ilustrações, tabelas ou
textos, assim como a linguagem adotada.
ISO 9241--10
Auto-Descrição/Feedback e
explicações por conhecimento do
usuário
Controlabilidade/Formato de
entradas e saídas
Adequação e
individualização/permitir
representações alternativas de
conteúdo
Adequação ao aprendizado/regras
e conceitos úteis ao aprendizado
disponíveis
ISO 9241--12
Clareza
Microsoft 1995
Objetividade
4.9 Discriminação e Reconhecimento de Objetos ou Legibilidade
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CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE
INTERFACES
CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE
INTRÍNSECA
Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio
Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho
Qualidade da interface de permitir que o usuário distinga e
reconheça os objetos, como textos, figuras e outros elementos visuais, do
contexto no qual se encontra.
Scapin e Bastien
Condução/Legibilidade
ISO 9241--12
Discriminação
Detectabilidade
Legibilidade
Norman
Visibilidade
Tognazzine
Leiturabilidade
4.10 Representatividade dos Signos
Qualidade
da
interface
de
apresentar
signos
que
sejam
representativos para os usuários nas situações em que estão inseridos e
suas relações com os respectivos contextos.
Scapin e Bastien
Significado dos Códigos e
Denominações
Nielsen
Compatibilidade entre o sistema e
o mundo real
ISO 9241--10
Auto-Descrição/Explicações
Consistentes
ISO 9241--12
Clareza
Norman
Disponibilidade (Affordance)
Tognazzine
Interfaces exploráveis
IBM
Obviedade
Apple
Metáforas
4.11 Consideração das Competências do Usuário
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INTERFACES
CES GRÁFICAS: PARÂMETROS DE USABILIDADE
INTRÍNSECA
Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio
Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho
Referente à adequação da interface aos conhecimentos, habilidades
e experiência dos usuários na adequação dos seus elementos de
navegação como, por exemplo, na definição de teclas de atalho.
Scapin e Bastien
Adaptabilidade/Consideração da
Experiência do Usuário
Nielsen
Compatibilidade entre o sistema e
o mundo real
Flexibilidade e eficiência de uso
ISO 9241--10
Adequação à Tarefa/Considerar as
habilidades e experiência do
usuário
Adequação à Tarefa/Formatos de
entrada e saída apropriados
Auto-Descrição/Feedback e
explicações por conhecimento do
usuário
Controlabilidade/Diferentes níveis
e métodos de intareção
Conformidade com as expectativas
do usuário/Feedback apropriado às
expectativas do usuário
Adequação e
individualização/permitir adaptação
de diálogo
Adequação e
individualização/quantidade de
explicações modificável
Tognazzine
Eficiência do usuário
Interfaces exploráveis
Objetos humano-interface
Aprendizagem
Shneiderman
Habilitação de atalhos para
usuários experientes
IBM
Suporte
Familiaridade
Afinidade
Apple
Refletir o modelo mental dos
usuários
Ações explícitas e implícitas
Consistências com os padrões
Gerência de complexidade
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INTERFACES
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Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio
Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho
4.12. Obediência às Solicitações do Usuário
Para atender a esse critério, todas as entradas e saídas de
informação mediadas pela interface deverão ocorrer somente por meio de
uma ação solicitada por parte do usuário. Dito de outra forma, a interface
só deve executar os comportamentos solicitados pelos usuários.
Scapin e Bastien
Controle Explícito/Ações Explícitas
Nielsen
ISO 9241--10
Controlabilidade/controle do
usuário
Controlabilidade/Formato de
entradas e saídas
Tolerãncia a erros/Informar sobre
correções automáticas
Shneiderman
Suporte ao controle por parte do
usuário
Microsoft 1995
Usuário no Controle
IBM
Suporte
Apple
Resposta Imediata
Controle do usuário
4.13. Controle Contínuo da Navegação
Qualidade do sistema de permitir que o usuário exerça controle
sobre a execução das funções disponíveis via interface. Dito de outra
forma, a interface deve permitir que o usuário esteja no controle da ação
todo o tempo.
Scapin e Bastien
Controle Explícito/Controle do
Usuário
Nielsen
Controle e liberdade do usuário
ISO 9241--10
Controlabilidade/Controle da
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Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio
Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho
navegação em conteúdo extenso
Tolerância a erros/controle do
momento da correção do erro
Shneiderman
Suporte ao controle por parte do
usuário
Microsoft 1995
Usuário no Controle
IBM
Suporte
Apple
Controle do usuário
Desabituação
4.14 Resposta Imediata
Qualidade
da
interface
de
responder
no
tempo
apropriado
(imediatamente) as solicitações dos usuários.
Scapin e Bastien
Condução/Feedback Imediato
Nielsen
Visibilidade do Status do Sistema
ISO 9241--10
Auto-descrição/Proporcionar
feedback e requerer confirmação
Auto-descrição/Informar
descrição/Informar mudanças
no estado do sistema
Conformidade com as expectativas
do usuário/Feedback apropriado às
expectativas do usuário
Conformidade com as expectativas
do usuário/Informar usuário o
tempo de resposta
Norman
Feedback
Shneiderman
Feedback informativo
Diálogos com encerramento
evidente
Microsoft 1995
Feedback
IBM
Satisfação
Apple
Manipulação direta
Feedback e comunicação
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Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho
4.15 Antecipação da Ação do Usuário
Trata-se
se da qualidade da interface de antecipar uma provável ação
do usuário com base em uma ação anterior (heurística de disponibilidade),
fornecendo elementos para o processo decisório.
Nielsen
Prevenção de Erros
ISO 9241--10
Adequação à Tarefa/O diálogo
deve apoiar tarefas recorrentes
Adequação à Tarefa/Automatizar
valores default
Auto-descrição/Proporcionar
feedback e requerer confirmação
Auto-descrição/Default
descrição/Default disponíveis
Tognazzine
Antecipação
Defaults
Redução de latência
IBM
Encorajamento
Apple
Consistência com as expectativas
do usuário
4.16 Prevenção de Erros
Qualidade da interface de antecipar e fornecer elementos que
reduzam a probabilidade de erro por parte do usuário em termos de
busca,
tratamento
e
entrada
de
informações,
assim
como
movimentação pela interface.
Scapin e Bastien
Gestão de Erros/Proteção contra
erros
Nielsen
Prevenção de Erros
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Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho
ISO 9241--10
Auto-descrição/Proporcionar
feedback e requerer confirmação
Auto-descrição/Feedback e
explicações de acordo com o
contexto
Tolerância a erros/Apoiar detecção
e prevenção de erros
Tognazzine
Interfaces exploráveis
Shneiderman
Prevenção e tratamento
simplificado de erro
Microsoft 1995
Tolerância (forgiveness)
Apple
Segurança
4.17 Clareza na Mensagem de Erro
Relativo à clareza da mensagem de erro, informando ao usuário o
tipo de erro cometido, as suas consequências e possibilidades de correção.
Scapin e Bastien
Gestão de Erros/Qualidade da
Mensagem de Erro
Nielsen
Ajudar os usuários a reconhecer,
diagnosticar e resolver erros
ISO 9241--10
Tolerância a erros/Explicar erros
Tolerância a erros/Apresentação
de situações de erro
Shneiderman
Prevenção e tratamento
simplificado de erro
Apple
Feedback e comunicação
4.18 Correção de Erros
Qualidade da interface que possibilita ao usuário a correção de
erros durante o processo de navegação.
Scapin e Bastien
Gestão de Erros/Correção dos
Erros
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Nielsen
Ajudar os usuários a reconhecer,
diagnosticar e resolver erros
Controle e liberdade do usuário
ISO 9241--10
Adequação à Tarefa/Manter dados
originais à disposição do usuário
Controlabilidade/retomar no ponto
em que a tarefa foi interrompida
Controlabilidade/desfazer últimos
passos
Tolerância a erros/controle do
momento da correção do erro
Tolerância a erros/confirmação de
ações importantes
Tolerância a erros/possibilidade de
correção na própria mensagem de
erro
Tognazzine
Interfaces exploráveis
Shneiderman
Prevenção e tratamento
simplificado de erro
Fácil reversão das ações
Microsoft 1995
Tolerância (forgiveness)
IBM
Encorajamento
Apple
Reversibilidade das ações
4.19 Erro de Sistema ou Bug
Refere-se
se à probabilidade de ocorrência de incidentes críticos
relacionados a falhas na implementação do sistema, como a presença de
links quebrados.
4.20 Presença de Tutoriais e Ajudas
Refere-se
se à presença de elementos na própria interface que
esclareçam a sua lógica de funcionamento e sistemas de navegação.
Nielsen
Ajuda e Documentação
ISO 9241--10
Adequação à Tarefa/Informações
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Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho
de Ajuda
Auto-descrição/Feedback e
explicações disponíveis em
diferentes formatos
Tolerância a erros/explicações
adicionais de mensagens de erro
Adequação ao
aprendizado/estratégias de
aprendizados relevantes
disponíveis
Adequação ao
aprendizado/fornecer facilidade de
reaprendizado
IBM
Segurança
4.21 Personalização
Qualidade
da
interface
de
permitir
sua
personalização,
transformando-se
se de acordo com as preferências e necessidades dos
usuários, podendo ocorrer por meio de sua ação direta ou pelo próprio
sistema como, por exemplo, as hipermídias adaptativas.
Scapin e Bastien
Adaptabilidade/Flexibilidade
ISO 9241--10
Controlabilidade/Formato de
entradas e saídas
Adequação e
individualização/permitir adaptação
de diálogo
Adequação e
individualização/permitir
representações alternativas de
conteúdo
Adequação e
individualização/quantidade de
explicações modificável
Adequação e
individualização/inclusão de
vocabulário e comandos
individualizados
Adequação e
individualização/configuração de
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parâmetros de ação
Adequação e
individualização/diferentes técnicas
de diálogo para diferentes tarefas
IBM
Personalização
4.22 Redundância Positiva ou Flexibilidade
Característica da interface de disponibilizar diferentes recursos,
caminhos ou procedimentos para que o usuário cumpra um mesmo
objetivo.
Scapin e Bastien
Adaptabilidade/Flexibilidade
Nielsen
Flexibilidade e eficiência de uso
ISO 9241--10
Controlabilidade/Diferentes níveis
e métodos de intareção
Controlabilidade/Opção de escolha
de dispositivos de entrada e saída
IBM
Versatilidade
4.23 Compatibilidade de Artefatos (Hardware)
(
Refere-se
se qualidade da interface de ser acessada por meio de
diferentes equipamentos e dispositivos, incluindo os equipamentos de
auxílio a portadores de necessidades especiais, como os sintetizadores de
voz, por exemplo.
Scapin e Bastien
Compatibilidade
IBM
Acessibilidade
4.24 Compatibilidade de Aplicativos (Software)
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Tiago Barros Pontes e Silva; Alexandre Magno Dias Silvino; Mauricio
Miranda Sarmet; Paula Pereira Scherre; Juarez Solino de Carvalho Filho
Refere-se
se à qualidade da interface de ser acessada por meio de
diferentes sistemas operacionais, aplicativos, navegadores e plug-ins
necessários para a visualização dos conteúdos.
Scapin e Bastien
Compatibilidade
ISO 9241--10
Adequação e
individualização/permitir adaptação
de diálogo
Tognazzine
Cores (Color Blindness)
IBM
Acessibilidade
Apple
Consistência com versões
anteriores
4.25 Segurança da Informação
Qualidade da interface de oferecer proteção às informações
inseridas pelo usuário e disponibilizadas pela interface.
Tognazzine
Proteger o trabalho do usuário
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4.26 Estética Funcional
Abordar o uso de imagens, formas, cores com enfoque funcional,
ou seja, definir a identidade visual da interface vinculada aos mecanismos
de localização, navegação e de apresentação de conteúdos.
Nielsen
Estética e Design Minimalista
Microsoft 1995
Estética
IBM
Afinidade
4.27 Ações Automáticas
Favorecer as ações automáticas dos usuários aprendidas em
contextos similares e evocadas para a realização de uma ação na
interface.
ISO 9241--10
Adequação à Tarefa/Ação
automática sem o
envolvimento do usuário
Tognazzine
Autonomia
Redução de latência
4.28 Reconhecimento antes da lembrança
Permitir que os usuários realizem ações de identificação e
reconhecimento em vez de ter que evocar informações pertinentes ao
contexto de navegação, como nos links já navegados em roxo.
Nielsen
Reconhecimento em vez de
recuperação
Norman
Disponibilidade (affordance)
IBM
Segurança
Apple
Ações explícitas e implícitas
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em se tratando de informática, em poucos anos, houve um avanço
considerável nas formas de interação homem-computador,
homem computador, principalmente
na
passagem
dos
comandos
obscuros
em
forma
de
caracteres
alfanuméricos para a tentativa de um sistema dito mais amigável, onde a
melhor manifestação é a interface “Windows,
“
Icons, Mouse e Pull-Down
Menus” – WIMP (EASON, 1991). Para o autor, a intenção desta
abordagem é reduzir o efeito do fator experiência, e também a
necessidade
dade de treinamento prévio. Contudo, devido à sofisticação dessas
máquinas, a maioria dos usuários utilizam somente uma pequena parte do
seu potencial.
Um exemplo pode ser a adoção de provas eletrônicas, tanto na
Educação a Distância quanto no ensino presencial.
presencial. Para Ricketts e Wilks,
(2002), que avaliaram o impacto de diferentes fatores ao testar provas
aplicadas em suporte papel e provas realizadas adotando computador
como mediador, a usabilidade talvez seja o fator mais importante para o
desempenho do aluno.
uno. Nesses casos, toda a carga de trabalho cognitiva
dispensada na compreensão dos mecanismos de navegação dessas
interfaces é deixada de ser utilizada nos processos de aprendizagem do
conteúdo em questão.
Outras formas de interface têm sido pesquisadas intensamente.
i
A
introdução de capacetes com sensores para movimento da cabeça e dos
olhos, o desenvolvimento de softwares sensíveis ao toque na tela do
monitor e, mais de perto, a utilização de ambientes de realidade virtual
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para simulação de diferentes tarefas, são exemplos desta evolução
tecnológica.
Segundo Eason (1991), é preciso determinar o quanto cada
evolução e mudança em um sistema pode contribuir para tarefas
específicas, ou seja, é fundamental definir quais facilidades de interação
são mais adequadas
quadas considerando a atividade desenvolvida, os usuários e
as circunstâncias ambientais. Se cada contexto possui suas exigências
próprias, a tentativa de estabelecer regras universais para facilitar a
comunicação (interface) usuário/sistema informatizado – torna-se de
difícil operacionalização.
Este quadro é ainda mais agravado dada a velocidade de evolução
da telemática e sua apropriação como instrumento de uso cotidiano que
aponta para a necessidade de estudos que favoreçam a utilização deste
artefato porr diferentes camadas da população.
O design de interface gráfica, por isso, não é uma mera questão de
estética ou maquiagem, embora não se trate de desprezar a estética dado
o poder atrativo a ela vinculado (LAVIE; TRACTINSKY, 2004). A metáfora
da mesa de escritório (desktop)
(
) revolucionou a informática, segundo
Johnson
(2001),
porque
possibilita
uma
navegação
intuitiva,
de
manipulação direta (pois dava a impressão ao usuário de poder arquivar
um documento em vez de mandar o computador fazê-lo).
fazê lo).
O contexto da Internet leva essa discussão a outro nível. A
informação está a um clique do usuário, mas clicar onde? As metáforas
amigáveis
proliferaram
e/ou
ganharam
novas
formas
na
mesma
proporção em que o número de sítios é ampliado. Esse é um movimento
atual, respaldado
paldado pela liberdade de expor, e sobre a forma como expor.
Para aqueles que detêm certo conhecimento, o navegador é uma espécie
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de porto seguro nessa diversidade. Para os analfabetos digitais resta
tentar traduzir a linguagem criada pelos diferentes projetistas
projetistas de páginas
de Internet.
Como, em meio a esta “anarquia” virtual, garantir que as pessoas
naveguem de forma efetiva e agradável? Há preceitos gerais que podem
ser seguidos para atingir tais metas? Os principais problemas detectados
por usuários distintos
intos podem ser formatados em termos de propostas que
dão suporte à concepção e/ou reconcepção de interfaces gráficas em
ambientes virtuais?
Uma proposta é a adoção dos critérios propostos como síntese no
presente trabalho: Indicação de Localização; Indicação
Indicação das Opções de
Ação; Densidade de Informação; Passos Mínimos; Concisão e Objetividade
da Informação; Uniformidade e Coerência; Agrupamento de Itens;
Formato Adequado de Apresentação do Conteúdo; Discriminação e
Reconhecimento
de
Objetos;
Representatividade
Representatividade
dos
Signos;
Consideração das Competências do Usuário; Obediência às solicitações do
Usuário;
Controle
Contínuo
da
Navegação;
Resposta
Imediata;
Antecipação da Ação do Usuário; Prevenção de Erros; Clareza na
Mensagem de Erro; Correção de Erros; Erros de Sistema; Presença de
Tutoriais e Ajudas; Personalização; Redundância Positiva; Compatibilidade
de Artefatos (Hardware); Compatibilidade de Aplicativos (Software);
Segurança da Informação; Estética Funcional; Reconhecimento Antes da
Lembrança; e Ações Automáticas.
Auto
Esses critérios têm sido utilizados nos últimos 5 anos por alunos de
graduação e pós-graduação
graduação de diversas áreas, como design, ergonomia,
ciência
da
computação,
ciência
da
informação
e
arquitetura
da
informação: (a) em processos de avaliação intrínseca
intrínseca de usabilidade de
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aplicações, páginas de internet, jogos, interfaces mobile de celulares e
tablets,, interfaces de produtos interativos, entre outros; (b) na elaboração
de hipóteses quanto aos problemas de usabilidade a serem investigados
em uma avaliação
iação extrínseca que envolva a observação da navegação dos
usuários nessas interfaces; (c) como requisitos em processos de geração
de alternativas na concepção de novas interfaces, sejam por toque,
gestuais ou mediadas por computador; (d) como justificativas
justificativ
das
decisões de design quanto à facilitação do uso da interface proposta,
decomposta nos 28 parâmetros apresentados.
A partir dessa prática percebe-se
percebe se que alguns parâmetros possuem
uma relevância acentuada quando comparados aos outros, pela frequência
com
om que são utilizados ou pela gravidade das consequências de sua não
consideração. Ainda, nota-se
nota se que nem todos os critérios são pertinentes a
todos os contextos avaliados devido à diversidade da natureza dos
dispositivos e interfaces investigados. Ainda assim,
assim, entende-se
entende
que a
presença de todos é considerada como relevante enquanto proposição.
A literatura tem sido relativamente fecunda em apontar os grandes
problemas da não consideração da usabilidade. Por um lado tem-se
tem
o
avanço da tecnologia, que propicia
propic
o uso celulares, tablets,
tablets carros ou
tocadores de música cada vez mais inteligentes, com sensores como o
GPS, acelerômetro, magnetômetro, sensores de toques, multi-toques
multi
ou
gestuais. Por outro, os serviços governamentais, os terminais de
autoatendimento bancários e os processos de compra mediados pelo
computador se apresentam como obstáculos para o processo de Inclusão
Digital e Social. Sob essa perspectiva, Programas e Políticas Públicas,
como o Um Computador Por Criança (UCPC), podem sofrer o impacto
negativo
egativo da não consideração da usabilidade.
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Nesse sentido, entende-se
entende se que ainda não foram esgotadas as
discussões sobre os fundamentos teóricos acerca da usabilidade, assim
como não há sinergia entre as metodologias e tecnologias para avaliação
de interfaces.
ces. Acredita-se
Acredita se que os critérios propostos têm o potencial de
contribuir para mitigar essas dificuldades.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAHÃO, J.; SILVINO, A. M. D.; SARMET, M. M.. Ergonomia, cognição e
trabalho informatizado. Psicologia: Teoria e Pesquisa.. Brasília, v.21, n.2,
p. 163-171,
171, maio/ago. 2005.
APPLE. The Apple Computer guidelines for Human Interface Design. EUA:
Apple Computer, 2006.
BASTIEN, C.; SCAPIN, D. . Ergonomic criteria for the evaluation of
human- computer interfaces. INRIA Rapport technique: programme 3,
intelligence artificielle, systèmes cognitifs et interaction homme-machine,
homme
n.156, jun, 1993.
Cañas, J. J.,; Waerns, Y.. Ergonomía Cognitiva. Aspectos Psicológicos de
la Interacción de las Personas con la Tecnología de la Información.
Madrid: Editorial Medica Panamericana, 2001.
BM. Principles for well-designed
well
user interfaces.. EUA: IBM, 1999.
Disponível
em
<http://www.ibm.com/ibm/easy/design/lower/f010402.html> Acesso em
12/05/1999.
ISO. ISO 9241-10: ergonomic requirements for office work with visual
display terminals (VDTs) – dialogue principles.. Genebra, 1996.
ISO. ISO 9241-11: ergonomic requirements for office work with visual
display terminals (VDTs) – guidance on usability. Genebra, 1998.
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ISO. ISO/FDIS 9241-12:
9241
ergonomic requirements for office work with
visual display terminals (VDTs) – presentation of information. Genebra,
1998.
ISO. ISO 9241-13: ergonomic requirements for office work with visual
display terminals (VDTs) – user guidance. Genebra, 1998.
8.
ISO. ISO 9241-14: ergonomic requirements for office work with visual
display terminals (VDTs) – menu dialogues. Genebra, 1997.
ISO. ISO 9241-15: ergonomic requirements for office work with visual
display terminals (VDTs) – command dialogues. Genebra,, 1997.
ISO. ISO/DIS 9241--16: ergonomic requirements for office work with
visual display terminals (VDTs) – direct manipulation dialogues. Genebra,
1997.
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CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E (RE)CONCEPÇÃO DE
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