Fundamento Macroeconômico para escolha da inflação esperada e transformação da variável projetada nominal em variável real “ex-ante” WACC Nominal Inflação Esperada ( e ) WACC Real Sumário 1. Demanda Agregada e IS............................................................................................................ 2 2. Expectativas Inflacionárias ( πe ) ................................................................................................ 2 3. Principais funções da moeda. ................................................................................................... 3 4. Curva de Phillips e Oferta Agregada .......................................................................................... 4 5. Hiato do produto, Utilização da Capacidade Instalada e Nível de Ociosidade............................ 4 6. Expectativas Inflacionárias Americana Atual (FED) ................................................................... 5 7. Indicador de inflação melhor deflator PCE x CPI........................................................................ 5 8. Compatibilização PCE x CPI ...................................................................................................... 6 9. Comparação das escolhas de Expectativas Inflacionárias ( πe ) ................................................ 6 10. Simulação dos dados................................................................................................................. 7 11. Conclusões ................................................................................................................................ 9 Anexo I – Projeções FOMC ............................................................................................................ 10 Anexo II - Tabela de Capacidade Instalada .................................................................................... 13 1. Demanda Agregada e IS Quando necessitamos estimar uma variável real que será utilizada no futuro para determinar os reajustes de contratos e decisões de investimentos, temos que nos preocupar com as expectativas inflacionárias, para ajustar a variável nominal ao valor real esperado de forma a viabilizar o nível de investimentos futuro e assim a qualidade dos produtos ofertados hoje e no espaço de tempo que vigorará a variável relevante para ajuste dos contratos. As expectativas inflacionárias ou a inflação esperada no futuro afeta a decisão de investimentos, via a equação da demanda agregada e ou a equação IS, que dá o equilíbrio no mercado de bens e serviços. Esta expectativa inflacionária que entra nos modelos dos Bancos Centrais espalhadas pelo mundo, também precisa ser usada de forma idêntica nos modelos de contratos regulados por Agências Governamentais. IS ---- Y = C(Y-T) + I (r- e ) + G + (X – M) ----- Y = produto; C Consumo (Y-T) renda disponível, I Investimento, G Gasto do governo e (X-M) exportações liquidas As expectativas inflacionárias são fundamentais nos modelos macroeconômicos definindo as equações de oferta agregada e demanda agregada e são estas expectativas inflacionárias usadas nos modelos macroeconômicos mais avançados para controlar a inflação e levar a produção para o produto potencial de pleno emprego que devem ser empregadas nos modelos microeconômicos de forma a não afetar a decisão de investimentos e qualidade dos produtos correntes via redução de custos de manutenção preventiva e corretiva a partir da decisão equivocada dos órgãos de regulação governamentais . Hoje, faz-se necessário uma maior integração dos órgãos de regulação com as autoridades monetárias de forma a entender os modelos que definem o processo de decisão do Banco Central e as variáveis que afetam os modelos de regulação. A expectativa inflacionária é a mais relevante e uma das variáveis que precisam ser entendidas de forma mais ampla e clara pelo regulador e ter maior relevância nos seus modelos. Parece simples, mas é fundamental e extremamente complexo sua definição e sua determinação. 2. Expectativas Inflacionárias ( πe ) Nos modelos macroeconômicos existem diversas tipos de expectativas inflacionárias, vou citar as principais e quando pode ser usada cada uma delas sem afetar de forma relevante as empresas e os serviços regulados. i) Expectativa Estática. A inflação esperada hoje é calculado pela inflação passada imediatamente anterior ou uma média aritmética ou ponderada de inflação passadas. Usadas na maioria dos casos pelos órgãos reguladores para reajustes anuais de preços dos serviços públicos e na revisão de períodos em períodos para ajustar empresas de referência, custo de capital das empresas, repartição dos ganhos de produtividade para o consumidor, investimentos para suportar ampliação e melhoria dos serviços e repasses autônomos de custos, que não dependem da operação do serviço concedido e regulado. Sistema simples de expectativas, que pode cumprir bem o interesse do regulador, mas que não retratam de forma fidedigna os modelos que tentam enxergar o futuro como cenário relevante para determinar as variáveis que influenciarão o futuro das empresas reguladas. ii) Expectativa Extrapolativa A inflação esperada hoje é expressa pela inflação passada imediatamente anterior mais um percentual da diferenças das inflações passadas imediatas. Utilizados para explicar modelos de aceleração inflacionária, muito comum no longo período que não conseguíamos livrar da elevação de preços constantes ocorrido antes do plano Real. iii) Expectativa Adaptativa. A inflação esperada hoje é fornecida pela inflação esperada anterior mais um percentual do erro de previsão da inflação passada. Muito utilizada nos modelos macroeconômicos atuais onde mescla uma visão de futuro com o passado recente. iv) Expectativa Racionais. A inflação corrente é fornecida pela inflação esperada hoje. Supõe que os indivíduos são racionais conhecem modelo macroeconômico e tem o mesmo conjuntos de informação. Este modelo sugere que o passado não importa. O que vale é o conjunto de informações idêntico para todos agentes econômicos e as expectativas para frente da inflação. 3. Principais funções da moeda. i) Unidade de Troca. Funciona como meio de intermediação de mercadorias no dia a dia. ii) Unidade de Conta. Fixação de preços de mercadorias constante no tempo. iii) Reserva de Valor. Retenção, preserva o poder de compra, moedas internacional. Pode-se dizer que a implementação do plano Real utilizou de forma brilhante os dois últimos conceitos de expectativas inflacionárias para derrubar e manter a inflação para níveis extremamente baixos, dado a realidade anterior, que não permitia o país sonhar e planejar seu futuro. No primeiro passo, sabendo da inflação galopante que convivia o Brasil, a equipe econômica sugeriu uma super-indexação. A moeda tem várias funções, o primeiro da unidade de troca, que continuava existindo para transações no dia a dia, mas a segunda função de unidade de conta estava quase morta e a terceira função de reserva de valor inexistia. Criou-se a URV (Unidade de Referencia de Valor), baseado na função da unidade de conta da moeda. A unidade de conta referenciava todos os contratos e uniformizava as expectativa inflacionária baseado nas expectativas adaptativas combinando a expectativa de inflação, com o erro de previsão. Este processo não podia durar para sempre, porque levaria a economia a hiperinflação com a perda da unidade de conta, mas servia para alinhar as expectativas e jogar com o modelo das expectativas racionais. No momento adequado veio o segundo passo transformando a URV em uma moeda que recuperava a unidade de conta, chamada de Real, eliminando praticamente toda a indexação que deteriorava sociedade brasileira. Hoje, já circula no mercado financeiro mundial o Real, significando dizer que a terceira função de reserva de valor começa a ser incorporada a nossa moeda. Se a visão do processo econômico, restringisse a ajustar o futuro pelas depreciações e desajustes do passado, não estaríamos discutindo aqui modelos para determinação de preços regulados, pois a instabilidade da moeda impossibilitaria quaisquer regra de fixação nominal de preços num espaço menor que um mês. Dessa forma acredito que as expectativas inflacionárias quando bem conduzidas levam ao equilíbrio macroeconômico e microeconômico, para um patamar extremamente superior de produto e satisfação do consumidor, nível de produção crescente e inflação baixa e controlada. Falta muito passos ainda para o Brasil chegar a ser um país considerado desenvolvido, mas é esse que os brasileiros devem fazer, melhorar e conduzir. 4. Curva de Phillips e Oferta Agregada Dado os principais tipos de expectativas inflacionárias, e o emprego nem sempre adequado, podemos discutir um pouco a equação de Phillips e ou oferta agregada, que mostra como a inflação é determinada pela expectativas inflacionárias e o hiato do produto. Uma variável que fecha o modelo macroeconômico mínimo necessário, que as agências reguladoras devem considerar. O que vem a ser o hiato do produto; é a diferença entre o produto potencial agregado da economia e o nível de produção atual. Equação de Phillips simplificada. π = πe + γh, γ > 0 ; onde h = γ – ȳ ; h é o hiato do produto; y produto; ȳ produto potencial A equação de Phillips é extremamente importante relaciona a inflação a sua expectativa, valor esperado e o desvio do produto. 5. Hiato do produto, Utilização da Capacidade Instalada e Nível de Ociosidade O hiato do produto relaciona a folga da capacidade produtiva, pode ser visualizado de forma alternativa pela lei de Okun, pelo nível de emprego e ou taxa de desemprego e tem correlação total com crescimento do produto ou o nível de utilização da capacidade produtiva. Pode ser visualizado pela folga de utilização da capacidade instalada. O nível de 83% a 85% da capacidade instalada representa o intervalo que inverte a folga do hiato, para o seu esgotamento. Este patamar representa uma folga mínima de 15%, mas a prática mostra que alguns setores já encontram-se a 100% de utilização, provocando estrangulamento e sinalização de elevação de preços setoriais que deve ser evitado. A utilização da capacidade instalada é o somatório de utilização de capacidade de diversos setores. Este entendimento é vital para o correto emprego do arcabouço macroeconômico inflação e hiato do produto na modelagem microeconômica por parte dos órgãos reguladores. 6. Expectativas Inflacionárias Americana Atual (FED) Como passar desse arcabouço relativamente simples ao quadro atual, para definir o nível de inflação projetada no futuro, a ser utilizado na transformação de variáveis nominais em valores reais ―ex-ante‖. Como chegar ao WACC real tendo calculado o WACC nominal. O WACC é Custo Médio Ponderado de Capital. Ele é calculado partindo de algumas hipóteses de estruturas de capital das empresas reguladas, da utilização do ―CAPM‖, das alíquotas de impostos e nível de risco e prêmio país. Analisando o caso particular do setor elétrico brasileiro, que é regulado pela agência Aneel, vê-se que o setor de distribuição passa pela adaptação do modelo regulador, chamado de terceiro ciclo de revisão tarifária. A agência reguladora, considera que não existe dados suficientes para calcular o WACC em reais das empresas brasileiras de distribuição de energia elétrica e dessa forma, apura para as empresas similares americanas e ajusta os valores para as empresas brasileiras. Encontra-se WACC um valor nominal de 9,81% e o deflaciona pela taxa média anual dos EUA, no período de 1995-2010 media de 2,48%, obtendo um valor de 7,81% em termos reais, sem levar em consideração o momento atual da economia americana. Emprega expectativas inflacionárias estáticas, olhando completamente para os anos anteriores. Utilizou o mesmo modelo da segunda etapa de revisão tarifária, deixando de considerar que o quadro macroeconômico atual, rejeita a visão anterior. Porque esta situação atual é diametralmente diferente do mundo em 2006/2007. Primeiro, ocorreu em meados do segundo semestre do ano de 2008, a segunda maior crise econômica da história mundial e dos EUA. Esta crise produziu uma profunda transformação das condições macroeconômicas americanas atuais ―vis a vis‖ ao quadro das revisões anteriores. Segundo, esta mudança alterou o nível de utilização da capacidade instalada americana, saindo de 82% para o nível de 74% atualmente. Terceiro elevou o nível de desemprego de 4,8% para o nível de 9,8%. Quarto, o quadro representa recursos disponíveis em abundância, para crescer nos próximos anos de 3% a 4%, sem se preocupar com o nível de inflação, este não era o quadro na segunda revisão. Quinto, o ―FED‖ Banco Central Americano continua lutando para combater a deflação e estagnação americana, com recursos nunca antes imaginados, levando a taxa de juros de curto prazo a zero e inundando o mercado de trilhões de dólares norte-americanos. Sexto, as previsões utilizadas pelo ―FED‖ para a inflação americana é compatível com este quadro. Sétimo, o FED (Banco Central Americano) trabalha preferencialmente com o PCE ―personal consumption expenditures (PCE) price index‖, para indicador de inflação relevante. Este indicador de inflação acompanha as mudanças de habito do consumidor. O FED começou a utilizar este indicador a partir de fevereiro de 2000, como principal indicador de inflação. 7. Indicador de inflação melhor deflator PCE x CPI Como assinalado acima, O FED começou a utilizar o PCE, como o indicador preferencial de inflação a partir de fev/2000. Este indicador atualiza instantaneamente a mudança de hábitos, captando melhor o efeito substituição. O CPI é calculado pelo ―Bureau of Labor Statistics, BLS‖ enquanto o PCE é preparado pelo ―Bureau of Economic Analysis, BEA‖. 8. Compatibilização PCE x CPI Para maior detalhes das diferenças ver o texto preparado em conjunto pelo ―BLS, BEA‖. ―A Reconciliation between the Consumer Price Index and the Personal Consumption Expenditures Price Index,September 2007, Clinton P. McCully, Brian C. Moyer, and Kenneth J. Stewart‖. ―There are several factors that explain the differences in growth rates between the CPI and the PCE price index. First, the indexes are based on difference index-number formulas. The CPI-U is based on a Laspeyres index; the PCE price index is based on a Fisher-Ideal index. Second, the relative weights assigned to the detailed item prices in each index are different because they are based on different data sources. The weights used in the CPIU are based on a household survey, while the weights used in the PCE price index are based on business surveys. Third, there are scope differences between the two indexes— that is, there are items in the CPI-U that are out-of-scope of the PCE price index, and there are items in the PCE price index that are outof-scope of the CPI-U. And finally, there are differences in the seasonal-adjustment routines and in the detailed price indexes used to construct the two indexes.‖ 9. Comparação das escolhas de Expectativas Inflacionárias ( πe ) Analisando os dados anuais, considerando os dados mensais a partir de 2002, vemos uma convergência entre os dois índices. O PCE acumulado até Nov/2010 alcança 22,44%, enquanto o CPI chega a 23,75%. A média anual é de 2,36% para o PCE e 2,47% para o CPI. A mediana mostra uma igualdade de taxa anual de 2,62%. Como o fundamento diz que eu não posso misturar dados com situações econômicas completamente diferentes, antagônicas, onde o nível de atividade é o determinante para separação das séries, chegamos aos seguintes resultados. O CPI utilizando dados até o fim de 2008 é superior ao PCE. O CPI utilizando dados de 2009 em diante é inferior ao PCE. 2002 Até dez/07 Media nov/10 Mediana 2009 Até nov/10 Media dez/07 dez/08 Mediana Media dez/08 dez/09 Mediana Media dez/09 nov/10 Mediana Media nov/10 Mediana 2,70% 2,87% 2,73% 2,83% 2,80% 3,03% 2,83% 2,99% 2,42% 2,57% 2,63% 2,78% 2,36% 2,47% 2,63% 2,62% 0,98% 0,71% 1,41% 1,21% 0,16% 0,10% 0,23% 0,19% 0,14% 0,10% 0,11% 0,00% -0,26% -0,22% 2010 6 1,51% 1,21% 2010 7 1,61% 1,41% 2010 8 1,51% 1,31% 2010 9 1,51% 1,21% 2010 10 1,41% 1,21% 2010 11 1,31% 1,10% 0,30% 0,20% 0,20% 0,30% 0,20% 0,20% PCE CPI Diferença A partir de 2009, absorvendo a queda dramática da atividade econômica, uso da capacidade instalada e aumento significativo do desemprego invertem a tendência do PCE x CPI. A diferença em favor do PCE em relação ao CPI para media é 0,26% e mediana é 0,22%. O melhor indicador para deflacionar a variável nominal é o PCE, para o período demandado de 2011 a 2015/2016, e deverá suplantar o CPI no período de 2011/2013, igualar no ano de 2014 e ser inferior no período de 2015/2016. Olhando a microeconomia e a teoria do consumidor pode-se afirmar que: A queda da renda ocorrida pela crise, leva o efeito renda a suplantar o efeito substituição, este é magnificado no PCE, quando a atividade econômica roda próximo da capacidade potencial, entre o nível de 83% a 85% da capacidade instalada. O significado dessa informação é que o PCE será maior que CPI até os anos de 2013/2014. Como a economia americana está utilizando 75% da capacidade produtiva, levará aproximadamente 4 anos para retornar ao nível desejado, (1+75%)*(1+4%)-1=82,00%, próximo ao esgotamento de alguns fatores de produção. Assim, podemos utilizar o PCE estimado para o período de 2011/2015-2016, porque ele representa um limite superior par a melhor estimativa do CPI. 10. Simulação dos dados Considerando as ultimas projeções, divulgadas na ata do encontro do ―FOMC-FED‖ realizado em 02/03 de novembro de 2010, vemos as projeções do PCE para o período de 2010/2013 como transitórias para o nível de 2014, onde acredita-se que a economia chegará próximo do nível ideal da atividade econômica (83% a 85%), projeções de longo prazo. Esse cenário é corroborado pela taxa de desemprego estimado para o ano de 2014 entre 5,0% e 6,3%. Assim podemos utilizar o limite do PCE descontado de 0,10% para o limite superior do CPI, o que corroborado pelos dados até novembro de 2010. Os valores calculados suportam que a melhor estimativa para a inflação esperada americana, para o período de 2011/2015, tanto para o PCE quanto PCE está na faixa de 1,80% a 2,00%. Isto posto acredito que a média de 1,92% é a melhor estimativa para ( πe ) no período. 0,10% Limite Superior PCE CPI 2010 1,40% 2011 1,70% 2012 1,80% 2013 2,00% 2014 2,00% 2015 2,00% 2016 2,00% 1,30% 1,60% 1,70% 1,90% 1,90% 2,20% 2,20% Media Mediana Media geométrica 2010/16 2011/16 2011/15 2010/16 2011/16 2011/15 2010/16 2011/16 2011/15 Limite Superior PCE CPI 1,84% 1,92% 1,92% 2,00% 2,00% 2,00% 1,82% 1,90% 1,90% 1,83% 1,92% 1,92% 1,90% 1,90% 1,90% 1,74% 1,86% 1,86% Minutes of the Federal Open Market Committee November 2–3, 2010 A meeting of the Federal Open Market Committee was held in the offices of the Board of Governors in Washington, D.C., on Tuesday, November 2, 2010, at 1:00 p.m. and continued on Wednesday, November 3, 2010, at 9:00 a.m. Summary of Economic Projections Table 1. Economic projections of Federal Reserve Governors and Reserve Bank presidents, November 2010 Percent Central tendency1 Variable Change GDP 2010 in real 2.4 2011 Range2 2012 Longer run 2013 2.5 to 3.0 3.6 to 3.6 4.5 to 3.5 4.6 3.0 3.5 to 3.5 4.2 to 3.5 4.5 to 9.5 Unemployment rate 9.7 to 8.9 9.1 9.2 9.5 2010 2011 2012 to 2.5 2.8 to 2.3 2.5 to 2.5 4.0 to 2.6 4.7 to 3.0 5.0 2.5 2.8 to 2.9 3.8 to 2.9 4.5 to 2.8 5.0 to n.a. to 7.7 8.2 to 6.9 7.4 to 5.0 6.0 to 9.4 9.8 to 8.2 9.3 to 8.3 8.7 to 7.1 7.5 to n.a. 5.0 5.3 to 9.0 9.9 1.2 1.4 to 1.1 1.7 to 1.1 1.8 to 1.2 2.0 to 1.6 2.0 1.0 1.1 to 1.1 1.6 to 1.0 1.7 to 1.7 2.0 1.0 Core PCE inflation3 1.1 to 0.9 1.6 to 1.0 1.6 to 1.1 2.0 0.8 1.0 to 0.9 1.3 to 1.0 1.5 to June projection June projection PCE inflation June projection June projection n.a. n.a. to Longer run 2013 to 2.4 3.0 to 2.4 3.0 to n.a. to 7.0 8.7 to 5.9 7.9 to 5.0 6.3 to to 7.6 8.9 to 6.8 7.9 to 5.0 6.3 to n.a. to 1.1 1.5 to 0.9 2.2 to 0.6 2.2 to 0.4 2.0 to 1.5 2.0 to to 0.9 1.8 to 0.8 2.4 to 0.5 2.2 to 1.5 2.0 to 0.9 1.4 to 0.7 2.0 to 0.6 2.0 to 0.5 2.0 0.7 1.5 to 0.6 2.4 to 0.4 2.2 to n.a. n.a. to 11. Conclusões Os fundamentos macroeconômicos dão o contorno para a modelagem microeconômica. As principais variáveis têm que ser sustentadas por hipóteses realistas de cenário, modelo macroeconômico, incluindo aí o nível do produto, a inflação, a inflação esperada, a taxa de desemprego, a utilização da capacidade instalada e a taxa de juros nominais. As poucas linhas destinadas a estimativas da inflação esperada para o período 2011 a 2015/2016, mostra a falta de fundamento macroeconômico para a determinação da variável. No segundo ciclo de revisão tarifária utilizou expectativas estáticas, apesar de não ser a melhor forma de fazer, não trouxe diferenças significativas, entre a grandeza estimada e a realizadas. A economia americana estava próximo do pleno emprego, não tinha recursos ociosos e não enxergava mudanças macroeconômicas significativas no horizonte. Mesmo com a crise o CPI médio no período foi de 2,31%. A mera transposição do cenário do segundo ciclo para o terceiro ciclo não é razoável macroeconomicamente. O mundo mudou, os Estados Unidos opera com grande capacidade ociosa e monumental taxa de desemprego e o presidente do ―FED‖, afirma que este quadro levará de 3 a 5anos para esgotar-se. Isto posto, a estimativa conservadora para a inflação esperada é de (πe) = 1,92%a.a para o período de 2011 a 2016. Anexo I – Projeções FOMC Anexo II - Tabela de Capacidade Instalada Percent of capacity Avera ge 1988- 1972- 89 91 95 9 2009 2009 high low high low Nov. June [r] 71.1 74.2 74.8 75.0 75.1 74.9 74.2 74.8 74.9 74.8 74.8 71.8 72.3 72.3 72.4 72.6 71.7 72.2 72.2 72.3 72.7 1990- 1994- 2008- Capacity utilization Total industry 80.6 85.2 78.7 85.1 68.2 Previous estimates Manufacturing () 79.2 85.6 77.2 84.6 65.4 69.0 Previous estimates 2010 July[ Aug.[ Sept. Oct. Nov.[ r] r] [r] [r] p] 75.2 72.8 Mining 87.4 86.4 83.6 88.9 79.6 82.4 85.2 86.3 88.1 89.0 88.8 88.7 Utilities 86.7 92.9 84.3 93.3 77.6 77.6 81.5 82.1 81.1 80.0 76.9 78.4 Crude 86.5 87.8 84.2 90.0 78.3 81.7 84.6 85.7 87.1 88.4 88.2 88.6 Primary and semifi nished 81.6 86.6 77.9 87.9 65.7 68.2 72.0 72.2 72.0 71.6 70.9 71.6 Finished 77.5 83.4 77.3 80.5 67.5 71.1 73.2 73.9 74.0 74.1 74.6 74.3 Stage-ofprocess groups