“GERAÇÃO CANGURU”: UMA NOVA CONFIGURAÇÃO DA
FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA
Bruna Gonzalez Machado 1
Juliana Carmona Predebon 2
RESUMO
O presente artigo aborda o tema da “Geração Canguru” com o objetivo de conhecer
os principais fatores familiares, sociais e emocionais que explicam a permanência de jovens
adultos morando com a família de origem. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de campo,
qualitativa do tipo exploratória. Foram entrevistadas três famílias nucleares tradicionais de
nível sócio-econômico médio, com filhos adultos jovens, de 26 anos ou mais, residindo com a
família de origem e tendo concluído o curso de graduação.
Palavras-chave: Psicologia; Família; Adulto Jovem; Geração Canguru.
A “Geração Canguru” caracteriza-se predominantemente por jovens adultos, de ambos
os sexos, oriundos de famílias urbanas de nível econômico médio que, apesar de considerados
aptos para a vida profissional, parecem ainda não estarem prontos para a vida fora dos limites
da casa dos pais.
Os pais, muitas vezes, vivenciam como uma crise a saída dos filhos de casa não só
pela separação física dos mesmos, mas pela tomada de consciência de que sua função parental
já não é tão necessária. Por outro lado, os filhos que ainda não conseguiram finalizar o
processo de individuação que envolve a separação das figuras parentais e a vivência dos lutos
que fazem parte desse processo podem apresentar muitas dificuldades para saírem da casa da
família de origem (HENRIQUES, JABLONSKI E FERES-CARNEIRO, 2004).
Uma outra influência significativa nesse processo é a demanda da sociedade atual,
influenciada pelos meios de comunicação nos quais a felicidade é vinculada à obtenção de
bens materiais (WENDLING E WAGNER, 2005). Nesse sentido, muitos jovens adultos
acabam retardando a saída da casa dos pais porque ainda não conseguiram obter todos os bens
1
Autora
2
Professora Orientadora
materiais que possuem, como por exemplo: casa própria, carro, eletrodomésticos de última
geração, entre outros.
Com o objetivo de conhecer os principais fatores familiares, sociais e emocionais que
explicam a permanência de jovens adultos morando com a família de origem, realizou-se uma
pesquisa de campo, qualitativa do tipo exploratória. Para a pesquisa foram entrevistadas três
famílias nucleares tradicionais de nível sócio-econômico médio, com filhos adultos jovens, de
26 anos ou mais, residindo com a família de origem e tendo concluído o curso de graduação.
Como instrumento de coleta de dados, foi utilizada uma entrevista semi-estruturada realizada,
em um primeiro momento, com o adulto jovem e, posteriormente, com os pais. Os resultados
obtidos na pesquisa anteriormente citada serão apresentados e discutidos a seguir.
Com relação às vantagens econômicas, emocionais e sociais dos filhos permanecerem
morando com os pais, Henriques, Jablonski e Feres-Carneiro (2004) apontam que a
permanência na casa paterna por opção do jovem adulto, seria uma forma de evitar possíveis
conflitos diante das incertezas frente ao mundo do trabalho, das experiências afetivas e do
mundo social.
Em uma ampla pesquisa sobre a adolescência brasileira, realizada para a MTV,
constatou-se que “em grandes segmentos dos jovens brasileiros de classe média e média alta,
há um sentimento de bem-estar e segurança na casa dos pais, não havendo uma vontade de
sair dela”. (ROCCA, 1999 apud LEVY in EIZIRIK, KAPCZINSKI E BASSOLS, 2001,
p.139)
Esses aspectos foram observados nas três famílias pesquisadas. Duas das três adultas
entrevistadas apontaram a comodidade de morar com os pais como um dos aspectos
vantajosos desta permanência. “É mais cômodo porque a gente deixa de assumir certas
responsabilidades que se a gente morasse sozinho teria que assumir.”
Duas das três entrevistadas apontaram como vantagem a companhia e a amizade dos
pais. “A gente se faz companhia, se ajuda bastante”. O fato de os filhos sentirem como
vantagem a companhia dos pais pode ser explicado, segundo Levy (2001), por características
próprias do nosso tempo das interações familiares. Para ele, a diferença entre gerações era
claramente marcada há alguns anos, diferentemente da situação atual.
O mesmo autor aponta a existência de um fenômeno que influencia a “geração
canguru” que é a coexistência de ídolos atuais e ídolos da geração anterior. Uma das
conseqüências deste fenômeno é a aproximação de pais e filhos, gerando interesses,
linguagens e valores em comum o que, para o autor, dificulta a necessária diferenciação entre
as gerações no processo de separação e diferenciação (LEVY, 2001).
Em relação às mesmas vantagens econômicas, emocionais, e sociais que os pais
observam no prolongamento da permanência de seus filhos em casa, duas das três famílias
referiram a questão da mútua ajuda em relação ao cuidado da casa, da segurança. Ou seja, a
possibilidade de um maior convívio com os filhos , de ter a companhia deles e saber que estão
bem.
Osório (2001), a fim de facilitar a compreensão das exigências desta fase, também
aponta a necessidade de uma ruptura, segundo ele, mais interna do que externa, do adulto
jovem com seus pais. A independência emocional (e sócio-econômica, muitas vezes) em
relação aos pais é um fenômeno muito diferente da desidealização dos pais ocorrida na
adolescência, que pode incluir conflitos, discussões, rompimentos.
Os conflitos referidos por Osório (2001) puderam ser observados quando os adultos
jovens entrevistados relataram as desvantagens sentidas pelo fato de morarem com os pais,
embora os conflitos referidos sejam sentidos sem serem discutidos com os pais. Duas das três
entrevistadas relataram sentir dificuldades em relação à privacidade. Entretanto, uma delas
relatou não sentir dificuldade alguma, somente vantagens na permanência na casa paterna.
Em relação aos pais, Aberastury e Knobel (1970) postulam que, na medida em que
esses têm a capacidade de elaborarem o luto da infância dos filhos, contribuem para que se
estabeleça o término da adolescência e a inserção na vida adulta. Essa separação é um dos
aspectos fundamentais para o alcance da maturidade emocional dos adultos jovens
(HENRIQUES, JABLONSKI E FERES-CARNEIRO, 2004).
Evidenciou-se a dificuldade nessa separação nas respostas dos pais das famílias
entrevistadas em relação às possíveis desvantagens percebidas por eles na permanência dos
filhos adultos jovens em casa. As três famílias foram unânimes em afirmar que não existem
desvantagens em sua convivência.
Henriques, Jablonski e Feres-Carneiro (2004) afirmam que os jovens considerados
pertencentes à “geração canguru”, apesar de considerados aptos para a vida profissional (em
vista de já terem alcançado uma faixa etária identificada com a conclusão dos estudos de
graduação universitária) parecem, ainda, não estarem prontos para a vida fora dos limites da
casa dos pais. Somado a isso, são jovens que além de já terem concluído seus estudos, são
independentes financeiramente e possuem condições suficientes para assumir moradia própria
mas, mesmo assim, preferem continuar vivendo com os pais. Esse dado se evidencia, nos
depoimentos das adultas entrevistadas, com relação à participação nas decisões em casa e a
divisão de despesas.
Quanto a esse aspecto, todas as entrevistadas relataram prevalecer a vontade dos pais,
embora pudessem opinar em algumas decisões, afirmam ser, a palavra final, a deles. Em
relação à divisão de gastos com despesas do lar, duas das três entrevistadas relataram ter seu
salário inteiramente para seus próprios gastos, não contribuindo com as despesas da casa.
Entretanto, uma delas afirmou compartilhar as despesas.
Este resultado também é referido na literatura consultada, quando Dolto (1988) afirma
que a adolescência é um estado psíquico amplamente influenciado por fatores psicológicos e
sócio-culturais, podendo ser prolongada em função das projeções que os adultos e a sociedade
lhe direcionam. “O papel de adolescente tardio é assumido a partir de uma imposição dos
adultos e das restrições que lhe são feitas pelos mesmos, para a sua atuação na rede social”
(DOLTO in HENRIQUES, JABLONSKI E FERES-CARNEIRO, 2004, p.3).
Foi possível observar o papel de adolescente tardio também no que diz respeito às
combinações relacionadas a levar amigos e namorados para casa. Foram referidas situações
semelhantes nas três famílias. Em relação aos amigos, as entrevistadas afirmaram não
existirem restrições. “Em termos de amizade, a casa é minha.” “ Amigos sem problema. Só,
claro, avisar antes(...)” “Eu aviso eles. Tal dia a gente vai fazer uma reunião com os amigos
aqui em casa. Eles nunca se opuseram.”
No que diz respeito aos namorados, as regras são mais restritas. Uma das entrevistadas
relatou que o noivo pode dormir em sua casa, mas que isso não é aceito todos os dias “Ele
dorme aqui em casa nos finais de semana, geralmente (...) mas em outro dia da semana não
seria aceito.”
Alguns dos resultados obtidos em pesquisa realizada por Henriques (2003) sobre a
permanência de jovens adultos na família de origem, também puderam ser observados a partir
dos depoimentos dos entrevistados na presente pesquisa. Dentre eles o conforto e o padrão de
vida usufruídos na convivência familiar, as escolhas profissionais buscando manter esse
padrão de vida e a dificuldade de separação entre pais e filhos.
Em relação à forma como os pais explicam a permanência de seus filhos adultos
jovens morando com suas famílias de origem, a principal razão atribuída para essa
permanência foi a dificuldade de se conseguir um trabalho através do qual os filhos
continuem tendo as mesmas condições de vida que possuem na casa dos pais.
As três famílias atribuírem essa permanência, também, à um certo comodismo, que
pode ser relacionado ao fato de os adultos jovens não pensarem em diminuir os padrões de
vida que possuem atualmente para ter o seu espaço próprio, sua casa. “(...) as pessoas já estão
ficando em casa porque não conseguem um trabalho. Um pouco é do emprego. Outro pouco é
comodismo. (...) a própria sociedade não dá condições pra que haja aquele desligamento. Não
consegue um bom trabalho, não pode casar, não pode constituir família(...)” “A vida
melhorou bastante, tu tem condições de dar mais pra eles e eles entram em fase adulta e a
gente continua apoiando(...)”
Esse resultado também é referido pela literatura, uma vez que alguns autores
relacionam essa tendência do prolongamento da adolescência às transformações ocorridas na
sociedade atual, indicando a complexa demarcação do seu término. A imprecisão da
delimitação do seu término e do seu prolongamento ocorre devido à fatores relacionados à
vivência de sua fase final (ABERASTURY e KNOBEL, 1970; BLOS, 1979; HENRIQUES,
JABLONSKI e FERES-CARNEIRO, 2004).
Duas das três famílias entrevistadas também referiram como razão da permanência dos
filhos adultos jovens na casa paterna a questão da proximidade e da afetividade. “Pela
proximidade, a gente fica bem.” “É opção deles. Nunca ninguém se preocupou de querer
morar sozinho. Eles ficam mais com a gente e a gente gosta.”
Aylmer (1995) afirma que o sucesso ao sair da família de origem e começar a
estabelecer uma identidade no mundo do trabalho e dos relacionamentos íntimos é,
provavelmente, mais determinado pela forma como são renegociados os relacionamentos
familiares originais (com pais, irmãos e outros parentes) do que qualquer outro fator.
Do ponto de vista individual, salienta-se a importância da independência em relação à
família de origem. Aylmer (1995) afirma que, do ponto de vista do sistema familiar, seriam
necessários para uma transição satisfatória da adolescência para o mundo adulto, a capacidade
de tolerar essa separação e independência, a tolerância em relação a qualidade diferente na
identidade profissional dos filhos adultos e a aceitação do seu estilo de vida fora da família de
origem.
Quanto aos projetos de vida futura das entrevistadas em relação a deixar a casa paterna
e constituírem suas próprias famílias, duas das entrevistadas afirmaram já ter pensado em sair
de casa, porém uma delas, posteriormente, percebeu que esta não seria a melhor opção para
ela. Já uma terceira entrevistada afirmou não ser, atualmente, um projeto de vida sair da casa
dos pais.
Em relação à como os filhos pensam que os pais reagiriam com a sua saída de casa, as
três entrevistadas referiram que seus pais sentiriam bastante sua saída de casa, mas não
dificultariam essa saída. As respostas dos filhos se aproximaram da forma como seus pais
responderam quando questionados sobre como pensam que vivenciarão o momento no qual
seus filhos deixarão a casa paterna.
As três famílias afirmaram que sentirão muita falta e, possivelmente, esse será um
momento difícil, mas sabem que não poderão impedí-los de seguirem seu caminho e
constituírem suas próprias famílias. “(...) a ausência a gente vai sentir, mas em contrapartida,
ficarei feliz em saber que uma filha conseguiu dar mais um passo, constituindo uma nova
família.” “(...) Adultos, né? Tem que levantar as asas um dia.”
Essas famílias encontram-se na fase denominada por Carter e McGoldrick “lançando
os filhos e seguindo em frente”, a fase mais nova, a mais longa e a mais difícil no ciclo de
vida familiar (CARTER e MCGOLDRICK, 1995; CERVENY e BERTHOUD, 1997). Nesse
momento, segundo Predebon (2003) é necessário aceitar as várias saídas e entradas no sistema
familiar. Quando a família encontra-se neste estágio do ciclo vital, uma de suas tarefas básicas
é “preparar os filhos adultos jovens para saírem de casa com senso de independência,
individuação e capacidade de constituir uma nova família” (PREDEBON, 2003, p.35). No
entanto, dependendo da representação de ninho vazio que o casal possui, podem haver
dificuldades ao vivenciarem este distanciamento.
Foi possível observar que essa ambivalência referida na literatura é também
vivenciada pelas famílias entrevistadas. Ambas as gerações sabem que a saída dos filhos de
casa é necessária para o seu desenvolvimento, crescimento e felicidade. Porém, existem
muitas vantagens nessa permanência, tanto para os filhos, quanto para os pais, que acabam
por prolongá-la.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa desenvolvida com filhos adultos jovens que ainda permanecem morando
na casa de seus pais confirmou, de modo geral, o que a literatura destaca sobre esse
fenômeno. As três famílias entrevistadas ilustraram que a permanência na casa paterna por
opção do jovem adulto, seria uma forma de evitar possíveis conflitos diante das incertezas
frente ao mundo do trabalho, das experiências afetivas e do mundo social.
Além das dificuldades dos filhos, ficaram evidentes as dificuldades do subsistema
parental em permitir a saída desses, uma vez que os três casais entrevistados referiram não
sentir dificuldades em morar com os filhos, considerando essa opção normal e desejada por
eles. As três famílias referiram vantagens de ter os filhos por perto, ou seja, a possibilidade de
um maior convívio, de ter a companhia deles e saber que estão bem.
Ao se analisar as vantagens encontradas por jovens adultos para não saírem da casa
dos pais estes referiram a comodidade, a amizade dos pais, a liberdade de gastar o seu
dinheiro exclusivamente com gastos pessoais, a não responsabilidade para tomar as decisões
familiares. Todos esses relatos apontam para uma dificuldade emocional significativa dos
jovens, visto que postergam a entrada no mundo adulto, com suas obrigações, deveres,
conquistas e independização plena dos pais.
Esse aspecto é confirmado quando se questionou sobre as desvantagens sentidas pelo
fato de morar com os pais. Duas, das três entrevistadas, relataram sentir dificuldades em
relação à privacidade e uma delas referiu não perceber desvantagens em morar com os pais.
Além disso, duas das entrevistadas afirmaram já ter pensado em sair de casa, porém uma
delas, posteriormente, percebeu que esta não seria a melhor opção para ela.
Percebeu-se que tanto as dificuldades dos pais quanto dos filhos parecem estar
“disfarçada” atrás de um discurso que prioriza as dificuldades sociais e econômicas. Isso
porque, quando questionados sobre como os pais explicam a permanência de seus filhos
adultos jovens morando em casa, a principal razão atribuída pelos pais para essa permanência
foi a dificuldade de se conseguir um trabalho que permita aos filhos continuar tendo as
mesmas condições de vida que possuem na casa dos pais.
Felizmente, quando questionados sobre como os pais pensam que vivenciarão o
momento em que seus filhos deixarem a casa paterna, as três famílias afirmaram que sentirão
muita falta, que possivelmente este será um momento difícil, mas sabem que não poderão
impedí-los de seguirem seu caminho e constituírem suas próprias famílias, o que nos faz
supor que esse processo não será vivenciado de forma patológica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. Adolescência normal.
Porto Alegre: Artes
Médicas, 1970.
AYLMER, R. C. O Lançamento do Jovem Adulto Solteiro. In CARTER, B.;
MCGOLDRICK, M. As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia
familiar. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. p. 169-183.
BLOSS, P. Transição adolescente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1979.
CARTER, B.; MCGOLDRICK, M. (1995). As mudanças no ciclo de vida familiar:
uma estrutura para a terapia familiar. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
CERVENY, C. M. O.; BERTHOUD, C. M. E. Família e ciclo vital: nossa realidade
em pesquisa. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.
DOLTO, F. A causa dos adolescentes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.
HENRIQUES, C. R.; JABLONSKI, B.; FERES-CARNEIRO, T. A "Geração
Cangurú": algumas questões sobre o prolongamento da convivência familiar. Psico, 35 (2),
2004. p.195-205.
KNOBEL, M. A síndrome da adolescência normal. In: ABERASTURY, A.
KNOBEL, M. Adolescência normal. 9. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1970. p. 24-62
LEVY, R. O Adolescente. In: EIZIRIK, C. L.; KAPCZINSKI F.; BASSOLS A. M.
S. (Orgs.). O ciclo da vida humana: uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed,
2001. p.127-140.
OSÓRIO, C. M. S. Adultos jovens, seus scripts e cenários. In: EIZIRIK, C. L.;
KAPCZINSKI F.; BASSOLS A. M. S. (Orgs.). O ciclo da vida humana: uma perspectiva
psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2001. p.141-158.
PREDEBON, J. C. Prevenir para não remediar... Reflexões sobre a tarefa de
educar. Porto Alegre: PUCRS, 2003. Ensaio Temático (Doutorado em Psicologia). Faculdade
de Psicologia Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2003.
WENDLING, M. I.; WAGNER, A. Saindo da casa dos pais: a construção de uma
nova identidade familiar. In: WAGNER, A. (coord.) Como se perpetua a família? A
transmissão dos modelos familiares. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005. p. 123-134.
Download

“geração canguru”: uma nova configuração da família