1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE ENGENHARIAS NÚCLEO DE MATEMÁTICA APLICADA Equações Diferenciais Professor: Guilherme J. Weymar Lista 06: Aplicações de Equações Diferenciais de Ordem superior 1. Uma massa pesando 1, 225N está conectada a uma mola cuja constante de mola é 16 N/m. Qual o perı́odo do movimento harmônico simples? 2. Uma massa m = 0, 5 kg é suspensa por uma mola que se deforma 0, 2 cm sob a influência do peso dessa massa. A massa é puxada para baixo e então solta. No tempo t = 0, observa-se que a massa passa pelo seu ponto estático de equilı́brio com velocidade de 10 m/s. Desprezando qualquer forma de arraste, determine a frequência natural, o perı́odo, amplitude e a função posição do movimento resultante. 3. Para a identidade que A cos(ωt − ϕ1 ) = B sin(ωt − ϕ2 ) seja mantida, determine B e ϕ2 em função de A e ϕ1 4. Uma massa de 20 quilogramas está conectada a uma mola. Se a frequência do movimento harmônico simples for de 2/π ciclos, qual é a constante da mola k? Qual é a frequência do movimento harmônico simples considerando que a massa original seja substituı́da por uma massa de 80 quilogramas? 5. Uma massa pesando 7, 35N, conectada à extremidade de uma mola, distende-a 0, 102083m. Inicialmente, a massa é liberada a partir do repouso de um ponto 1/4m acima da posição de equilı́brio Obtenha a equação do movimento. 6. Uma massa pesando 1, 225N está conectada a uma mola cuja constante é de 2 N/m. O meio oferece uma força de amortecimento que é numericamente igual à velocidade instantânea. A massa é inicialmente liberada a partir de um ponto 1m acima da posição de equilı́brio com uma velocidade para baixo de 8m/s. Determine o tempo no qual a massa passa pela posição de equilı́brio. Obtenha o tempo no qual a massa atinge seu deslocamento extremo em relação à posição de equilı́brio. E qual a posição da massa nesse instante? 7. Uma massa m = 1 kg é suspensa por uma mola que se deforma 1cm sob a influência do peso dessa massa. Uma força periódica externa F(t) = 200 cos ω0 t é aplicada à massa, que inicialmente se encontrava em equilı́biro estático. Desprezando qualquer forma de arraste, obtenha a relação do deslocamento da massa em função do tempo, x(t). 8. Uma massa m é suspensa por uma mola que tem uma constante de deformação k. Uma força periódica externa F(t) = F0 cos ωt + F1 é aplicada à massa, que inicialmente se encontrava em equilı́biro estático. Desprezando qualquer forma de arraste, obtenha a relação do deslocamento da massa em função do tempo, x(t). 2 9. Uma massa m = 5 kg é suspensa por uma mola que se deforma 2 cm sob a influência do peso dessa massa. A massa é então presa em um amortecedor com uma constante de amortecimento β = 200 Ns/m. A massa é puxada para baixo 1 cm e solta com uma velocidade inicial igual a zero. Determine a distância da massa, em relação ao ponto de equilı́brio estático, no tempo t = 0, 05s. 10. Uma massa m = 4 kg é suspensa por uma mola que se deforma 3 cm sob a influência do peso dessa massa. A massa é então presa a um amortecedor com uma constante de amortecimento β = 5000 Ns/m. A massa é puxada para baixo 5 cm e solta com uma velocidade de 30m/s, com o sentido ”para cima”. Determine a relação do deslocamento da massa em função do tempo, x(t). 11. Determine a carga no capacitor em um circuito série LRC em t = 0, 01s quando L = 0, 05h, R = 2Ω, C = 0, 01 f , E(t) = 0V, q(0) = 5C e i(0) = 0A. Determine o primeiro instante de tempo no qual a carga no capacitor é igual a zero. 12. Determine a carga no capacitor em um circuito série LRC quando L = 14 h, R = 20Ω, 1 C = 300 f , E(t) = 0V, q(0) = 4C e i(0) = 0A. A carga no capacitor é em algum momento igual a zero? 13. Nos problemas de (a)-(c) resolva a equação diferencial que modela a deflexão de uma viga sujeita às condições de contorno apropriadas. A viga tem comprimento L e ω0 é uma constante: EI d4 y = ω(x) dx4 (a) A viga está fixa em sua extremidade esquerda e livre na sua extremidade direita, e ω(x) = ω0 , 0 < x < L. (b) A viga está simplesmente apoiada em ambas as extremidades e ω(x) = ω0 , 0 < x < L. (c) A viga está fixa em sua extremidade esquerda e simplesmente apoiada na sua extremidade direita, e ω(x) = ω0 , 0 < x < L. 14. Determine a carga e a corrente de estado estacionário em um circuito LRC quando L = 1h, R = 2Ω, C = 0, 25 f e E(t) = 50 cos(t)V. 15. Determine a corrente de estado estacionário em um circuito série LRC quando L = 0, 5h, R = 20Ω, C = 0, 001 f e E(t) = 100 sin(60t) + 200 cos(40t)V. 16. Considere duas esferas concêntricas de raios r = a e r = b, a < b. Veja a figura abaixo. A temperatura T(r) na região entre as esferas é determinada a partir do problema de valor de contorno: d2 T dT + = 0, dr2 dr T(a) = T0 , T(b) = T1 , onde T0 e T1 são constantes. Resolva em relação a T(r). 3 Respostas: √ √ 1. x(t) = c1 cos(8 2t) + c2 sin(8 2t); T = √ 2π s 8 2. f = 31, 62 s−1 ; T = 0, 2 s; A = 0, 316m 3. 4. x(t) = c1 cos( 12 √ k t) 5 + c2 sin( 12 √ k t) 5 k = 320 N/m; f = 1/π ciclos/segundos. √ 5. x(t) = − 14 cos(4 6t) 6. 1 s; 12 s, 4 x( 12 ) = e−2 7. 8. 9. 42mm 10. 11. q(t) = e−20t (5 cos(40t) + 25 sin(40t)) = t ≈ 0, 0509s √ 25 + 25/4e−20t sin(40t + 1, 1071); q(0, 001) ≈ 4, 995C; 12. q(t) = 6e−20t − 2e−60t ; A carga não é 0 para t > 0 13. (a) y(x) = (b) y(x) = (c) y(x) = ω0 (6L2 x2 24EI ω0 (L3 x − 24EI ω0 (3L2 x2 48EI − 4Lx3 + x4 ) 2Lx3 + x4 ) − 5Lx3 + 2x4 )