DOS ARAUTOS DA GEOGRAFIA
À GEOGRAFIA ESCOLAR
Cristiane Carmo dos Santos ¹
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Resumo: O presente estudo enfatiza a dicotomia entre a fala acadêmica e a Geografia escolar,
conflito que tem corroborado para o descrédito da Geografia em quanto disciplina. Para respaldar
o presente trabalho foram ministradas aulas no 1º ano do ensino médio, no Instituto Educacional
Euclides Dantas - IEED, com conteúdos inerentes aos conceitos geográficos durante o período de
estagio supervisionado do curso de licenciatura em Geografia, onde foram aplicados questionários
em 42 discentes com objetivo de perceber a importância dada por eles a Ciência Geográfica.
Dentro das discussões emerge a importância do professor em quanto profissional mediador do
dos saberes, o qual deve estar atento as novas tecnologias e conhecimentos, para articulá-los a
realidade do estudante.
Palavras-chave: Professor, Educação, Geografia.
Introdução
É indiscutível a importância da Geografia na vida escolar dos estudantes, estudos
atuais revelam que os educandos têm suas capacidades intelectuais aumentadas com
auxilio dos estudos geográficos, tornando-os, cidadãos mais críticos e participativos. Ora,
é a Geografia a ciência capaz de transitar entre as Ciências naturais tais como Geologia,
Cartografia, Climatologia com as Ciências sociais como a Antropologia, Sociologia
transpondo estes saberes de modo acessível à realidade do estudante.
As mesmas têm sofrido um descaso por parte da sociedade quanto ao seu
verdadeiro valor, e isto se dá pela dicotomia existente na fala acadêmica e a geografia
praticada na sala de aula, Tal dicotomia entre tantos outros fatores ocorre pela
fragmentação de tal Ciência imersa no ostracismo onde um fragmento do saber não dá
conta da amplitude das inquietudes atuais. Assim, o discurso universitário hermético
parece, às vezes, não acompanhar a dinâmica escolar.
¹ Graduando em Geografia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB.
Discussões sobre o ensino de Geografia
O discurso Geográfico vem sempre permeado pela grande dicotomia existente
entre a fala acadêmica e a pratica escolar. As grandes modificações ocorridas do século
XX até os dias atuais alteraram a configuração socioespacial do globo. Ora, a Geografia
ciência que se ocupa de entender as inter-relações ocorridas sobre o espaço, se depara
com novas realidades oriundas da revolução técnico-científica-informacional, a qual exige
de cientistas, pesquisadores e educadores, uma revisão dos conceitos que sustentavam
suas práticas. Assim,
As mudanças culturais – decorrentes do progresso cientifico e tecnológico
– condicionaram profundas alterações na estrutura social. As ciências da
natureza alteraram o mundo físico, e as ciências do homem modificaram
as formas de convívio. Ambas, conjugadamente inovaram os processos e
as relações de trabalho. A vida familiar foi afetada pela técnica e abalada
por novas idéias de filósofos e pensadores. Idênticas perturbações podem
assinaladas no âmbito da religião, nas instituições políticas e nas relações
internacionais... É a idade da crise! (CARVALHO, 1979, p.VII)
Em frente a tais transformações, é indispensável pensar as conseqüências sobre o
ensino de Geografia, não só em relação aos métodos de abordagens utilizados, bem
como a relevância educativa dos conteúdos e temas a serem trabalhados.
Tornando assim factual refletir a respeito da necessidade de renovação curricular
da Geografia. E conseqüentemente repensar sobre a produção acadêmica e os
conteúdos escolares. Pois:
O fato de tal necessidade de renovação ser bastante forte na Geografia
pode ser explicado pela atual discussão teórico-metodológica que se trava,
academicamente, e que vem se refletindo na Geografia escolar como
esperança de que uma disciplina tradicionalmente considerada de segundo
escalão, rotulada no rol das matérias decorativas, vista como prima pobre
da História possa vir a ter um papel de maior importância na instituição
escolar. (CARVALHO, 1998, p. 19)
Frente a esta realidade o ensino de Geografia passa a ser questionado nos mais
diversos setores sociais: autoridades; educadores; pais de estudantes; e até pelos
próprios estudantes quanto à relevância do tipo de saber produzido, tendo em vista que a
geografia tradicional não demonstra uma utilidade imediata, e ainda é incipiente a
preocupação social com a construção de uma cidadania onde o sujeito se enxergue
enquanto engrenagem do processo de transformação social. Deste modo:
Pode-se dizer que a crise da Geografia... é a crise de sua finalidade.
Ensinamento com função ideológica sem eficácia se vê contestada por
discursos mais “modernos” (economia, sociologia, etc.). Marginalizadas no
momento da adaptação da escola ás necessidades profissionais, a
geografia está minada por sua aparente incapacidade de dar conta das
lutas onde o espaço está em jogo. (BRABANT, 1989 apud CARVALHO,
p.42).
Isto
porque
durante
algumas
décadas
a
Geografia
escolar
ocupava-se
simplesmente em decorar nomes de lugares, os países e suas respectivas capitais,
afluentes de rios e etc. A atividade de ensino-aprendizagem da Geografia, organizada
deste modo é insuficiente para o desenvolvimento de competências e habilidades
necessárias à formação de um cidadão crítico como proposto pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN):
O estudo de Geografia possibilita aos alunos a compreensão de sua
posição no conjunto de relações da sociedade com a natureza; como e por
que sua ação, individual ou coletiva, em relação aos valores humanos ou à
natureza, tem conseqüências (tanto para si quanto para a sociedade).
Permite também que adquiram conhecimentos de nação no mundo em que
vivem e percebem e a relevância de uma atitude de solidariedade e de
comprometimento com o destino das futuras gerações. (BRASIL, 1998, p.
29)
Para LIBANEO (1998), os questionamentos a cerca do modelo pré-estabelecido de
educação precisam se adaptar as necessidades atuais.
Pois, o mundo contemporâneo
exige uma geografia flexível que acompanhe os processos de transformação recentes
ocorridas na era da dita globalização. Com as novas tecnologias o mundo tem mudado
com uma velocidade assustadora, onde informação e conhecimento ocupam lugar
principal. Com isso em todos os setores surgem novas formas de trabalho, dentre elas: o
trabalho intelectual, trabalho interativo, trabalho comunicacional.
Essas transformações atingem a escola e o trabalho dos educadores em geral,
necessitando de complementos em seus papéis. Desta constatação, emerge a outra
vertente da geografia, aquela preocupada com as mudanças espaciais e suas
implicações, e em razão delas foram realizadas várias investigações cientificas buscando
aproximar o discurso acadêmico a práxis escolar, daí: “Faz-se necessário questionar os
conteúdos geográficos que estão sendo ensinados e os métodos utilizados perguntandose sempre se o saber transmitido está realmente a serviço do estudante.”
(PONTUSCHKA 2007, p.132).
Tais saberes devem aperfeiçoar as capacidades dos discentes no intuito de tornarlhes cidadãos capazes, ampliando sua visão de mundo, fazendo-os ver alem de o modelo
tradicionalista onde os saberes transmitidos são dissociados das suas realidades,
deixando-os assim, sem sentido para quem os apreende.
A Geografia, ciência capaz de despertar criticidade do indivíduo, libertando da
alienação midiática, jamais poderá aceitar o titulo de prima pobre de qualquer que seja a
ciência. Pois se busca nela a transformação social. Daí desponta o profissional
responsável pela mediação entre o saber acadêmico e o escolar: ”o professor”.
O professor como agente de transformação
Há uma pseudo idéia que o papel do professor cairá num obsoletismo, porém, tal
conceito se esvanece
diante da relevancia
deste profisional que contribui para o
aprimoramento de toda gama de outros profissionais.
Segundo LIBANEO (1998) A formação de professores passa na atualidade por uma
mudança de padrão. As novas tecnologias incorporadas à vivência cotidiana desafiam os
professores a se capacitar sempre mais, na tentativa de atender as novas necessidades.
Para tal os Geógrafos dispõe de três caminhos diferentes para entender e explicar o
mundo: Observar o espaço, refletir sobre ele, e representá-lo.
Cabe ao professor se servir dos recursos tecnológicos, sem jamais se esquecer
dos conteúdos procurando sempre transpor didaticamente a geografia acadêmica para o
aprendizado do ensino básico.
Ainda concordando com LIBANEO (1998) uma boa parte dos professores,
provavelmente a maioria, baseia sua prática em prescrições pedagógicas que viraram
senso comum, incorporadas quando de sua passagem pela escola ou transmitidas pelos
colegas mais velhos; entretanto, essa prática contém pressupostos teóricos implícitos. Por
outro lado, há professores interessados num trabalho docente mais consciente,
professores capazes de perceber o sentido mais amplo de sua prática e de explicitar suas
convicções. Inclusive há aqueles que se apegam à última tendência da moda, sem
maiores cuidados em refletir se essa escolha trará, de fato, as respostas que procuram.
Deve-se salientar, ainda, que os conteúdos dos cursos de licenciatura, ou não incluem o
estudo das correntes pedagógicas, ou giram em torno de teorias de aprendizagem e
ensino que quase nunca têm correspondência com as situações concretas de sala de
aula, não ajudando os professores a formar um quadro de referência para orientar sua
prática.
Assim, para se alcançar a tão almejada escola, aquela possibilite uma progressiva
mudança social é necessário uma reforma educacional efetiva e tal evento não será
possível sem professores, já que são eles os profissionais mais diretamente envolvidos
com os processos e resultados da aprendizagem escolar.
O discente e a construção do saber
Segundo Penteado (1998), o professor e o aluno são “sujeitos responsivos” que
interagem por meio de saberes e de vivências, “comunicam-se educacionalmente” e, ao
mesmo tempo, educam-se “comunicacionalmente”. Nesse processo, o professor deve
reconhecer o “outro”, o aluno, como alguém que possui objetivos, planos, opiniões,
saberes e um mundo vivido, vivenciado e partilhado com “outros” sujeitos e “outros”
saberes; enfim, um sujeito imerso no processo de interlocuções e de produção de novos
saberes. Para Freire: “A educação é comunicação, é diálogo, na medida em que não é a
transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam a
significação dos significados.” (1992, p. 69)
Reafirmando assim a importância vital da
educação para a humanidade, apontando a questão relacional como referencial das
práticas educativas e culturais. Dialogar segundo Freire é compreender essa realidade,
suas contradições e conflitos. O dialogo dessa forma, remete, necessariamente, à
igualdade e horizontalidade das relações humanas.
Na interseção desses conceitos, podemos reconhecer que através da interação
se constrói a realidade social e que a subjetividade e a interatividade revestem-se de
grande potencialidade no sentido das transformações das relações homem-homem e
homem-meio.
Figura 01: localização do instituto de educação Euclides Dantas. Fonte: JUNIOR, C. R. Pinto, 2010.
Metodologia
A presente pesquisa foi realizada na escola Normal como é conhecido o Instituto
de Educação Euclides Dantas (IEED), é a maior escola da DIREC 20. Situada no
município de Vitória da Conquista, possui atualmente um corpo discente de
aproximadamente 3.200 estudantes, oriundos tanto da zona urbana quanto da zona rural.
Na sua maioria proveniente da rede publica de ensino. Notadamente observa-se o
crescimento do número de estudantes procedentes também da rede pública de ensino.
Esta mudança de comportamento se deve além do fator econômico a qualidade do ensino
oferecido pelos professores qualificados que majoritariamente são pós-graduados e
mestres.
O IEED prepara-se para festejar o 60º aniversário no próximo ano, contudo sua
parte física mantém um bom estado de conservação disponibilizando de salas de aulas
amplas, auditório, quadra esportiva, cantina, uma grande sala de professores e sala de
reuniões, além de equipamentos modernos tais como: TVs pendrive, kits multimídia, sala
de leitura, biblioteca, sala de jogos (ludoteca), laboratório de informática com 20
computadores, sala de leitura, sistema de wireles por toda a escola.
Percebe-se uma agradável integração entre funcionários, diretores e professores
com o corpo discente do Instituto, o que ocasiona um ambiente favorável as trocas
necessárias ao processo ensino-aprendizagem. O IEED Possui um Projeto Político
Pedagógico (PPP) em construção, porém já contempla alguns objetivos importantes:
Possibilitar a interação que promovam o desenvolvimento do discente;
Estimular a participação dos docentes e discentes na avaliação institucional.
Desta maneira o IEED vem desempenhando seu papel como transformadora
social, cônscia que ainda há um longo caminho a seguir, e de todas as dificuldades que a
educação de um modo geral atravessa em um país que se preocupa muito mais com
índices de que com a qualidade do ensino.
Resultados
A turma 1º ano A do turno noturno do IEED é composta por 58 discentes
matriculados, porém no dia da aplicação dos questionários estavam presente 35 alunos o
que corresponde a 60% do total de matriculados. Com a faixa etária entre 17 a 24 anos
como se pode observar no gráfico abaixo. Por se tratar de uma turma do curso noturno é
unânime o numero discentes trabalhadores. Quando indagados sobre a escola a maioria
se diz satisfeitos tanto a estrutura física quanto com qualidade do ensino. No entanto
algumas reclamações foram mencionadas sempre no tocante a parte física da escola, a
quadra de esportes e aos banheiros, foram os mais citados. Porém quando questionados
quanto ao modelo de ensino adotado pelo IEED é a analise dos discentes foi positiva.
Merece destaque mencionar que existe uma grande parcela dos estudantes que
habitam distantes da escola, o que demonstra uma preocupação da parte delas com a
formação. São discentes oriundos de diversas zonas da cidade como demonstra os dados
abaixo.
Figura 04: Residência dos discentes.
Fonte: Questionário socioeconômico aplicado aos discentes do 1º Ano
IEED-2011
Muitos dos discentes abandonaram os estudos e retornaram a pouco tempo, de
acordo com as falas dos discentes no período de observação e co-participação muitos
deles se afastaram pela necessidade de trabalhar para manter-se e auxiliarem suas
famílias, são vários os casos de mulheres que saíram da escola após tornarem-se mães.
O gráfico abaixo demonstra um maior numero de discentes recentes na instituição.
Figura 05: Tempo dos discentes no IEED.
Fonte: Questionário socioeconômico aplicado aos discentes do 1º Ano
IEED-2011.
Segundo o questionário socioeconômico aplicado nos educandos do 1º Ano A do
noturno, a Geografia é uma disciplina fácil, relacionada efetivamente à natureza. Quando
investigados sobre a percepção da geografia em seus cotidianos 65% não conseguem ver
nenhum expressão da Geografia no espaço que os cercam, um dado contrastante com
outra pergunta do mesmo questionário, pois ao serem questionados se o professor de
Geografia contextualiza a disciplina com o cotidiano 86% responderam que sim, o
professor contextualiza o conteúdo geográfico com o dia-a-dia. Uma ambigüidade que
pode ser oriunda da pouca percepção do que realmente estuda a Ciência Geográfica.
Como se evidencia os dados abaixo:
Figura 06: Percepção dos discentes da Geografia em suas vidas.
Fonte: Questionário socioeconômico aplicado aos discentes do 1º
Ano IEED-2011
Percepção da contextualização feita pelo professor sobre
a Geografia no cotidiano
EDUCANDOS
%
SIM
29
86
NÃO
03
10
SEM RESPOSTA
03
5
TOTAL
10
35
Tabela 2: Percepção da contextualização feita pelo professor sobre a Geografia no cotidiano
Fonte: Questionário socioeconômico aplicado aos discentes do 1º Ano IEED-2011
0
O fato de tal divergência nas respostas dos discentes chama a atenção para aos
conteúdos estudados nas escolas e a importância direcionada a disciplina. Pode-se ainda
supor que a Geografia como é vista pelos educandos é apenas mais uma componente
sem sentidos dos currículos escolares incapaz de contribuir para o crescimento individual
e social.
Durante a aplicação do questionário os educandos sentiram muitas dificuldades para
responderem algumas perguntas as quais continham termos corriqueiros da Geografia,
não tinham conhecimento, por exemplo, do que se referia à palavra geomorfologia, e
demonstravam pouco conhecimento sobre o que significasse as bases físicas do Brasil.
No entanto,como demonstra a figura 08, declararam-se, na maioria, haver afinidades com
as Dinâmicas Climáticas já que era muito recente o episódio do terremoto seguido do
tsunami ocorrido em março de 2011 no Japão, e por este motivo circulava na mídia
muitas informações climáticas que levava todos buscar entender se tal fato acarretaria
variações climáticas.
Figura 08: Conteúdos
Fonte: Questionário socioeconômico aplicado aos discentes do 1º Ano IEED2011
Como foram demonstrados nos dados supracitados pelos alunos do 1º do IEED,
Geografia ainda tem muito a dar de se ,precisa fazer história sem ser História. Buscar
com as ferramentas oferecidas pelos conceitos geográficos: Espaço, Território Paisagem,
Região levar o discente a observar, refletir e se inserir como sujeita na sociedade.
Discussão
Percebe-se que apesar de todos os problemas encontrados na escola, ela continua
sendo espaço da esperança capaz de auxiliar o sujeito na busca de qualidade de vida.
Neste viés a Geografia corrobora para a integração do sujeito ao meio. O corpo docente
de Geografia do IEED busca trazer à tona a importância dessa disciplina essencial no
despertar da criticidade do educando.
Desta forma o estudante não obstante de suas dificuldades reconhece o papel da
escola como elemento fundamental para a transformação social.
Porém, carrega em si as seqüelas dos desencontros entre o discurso universitário
e a pratica escolar e não consegue enxergar na Geografia a relevância real. Para
transformar este quadro emerge a figura chave do Professor, tanto o acadêmico quanto o
escolar, não que ele seja o redentor de uma educação comprovadamente deficitária,
porem cabe a este profissional recordar-se de sua importância social. O professor deve
armar-se dos conceitos oferecidos pela Geografia bem como de todo aparato tecnocientifico fazendo o estudante ver além de sua realidade e sua realidade dentro do todo.
Considerações finais
Percebe-se que apesar do emaranhados de problemas apresentados na escola,
tanto na parte física da escola, quanto nas relações sociais travadas no ambiente escolar
este espaço ainda continua representando um espaço privilegiado e transformador.
Emerge aí a Geografia ciência capaz de interloquir com vários âmbitos das
ciências, e por esta razão dá-se sua importância, não podendo assim ser tratada como
uma disciplina de menor valor. Deste modo o professor tem grande relevância, não sendo
conivente com o descaso imputado a geografia. Tendo presente que a Geografia escolar
pode ser um dos instrumentos de concretização do ensino e da aprendizagem eficaz para
a formação e exercício da vida cidadã. Eis o desafio!
Referência
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: geografia. Brasília: MEC;SEF, 1998.
CARVALHO, M. I. Fim Século: a escola e a Geografia. 2. ed. Rio Grande do Sul:1998.
CARVALHO, Irene Melo. O processo Didático. 3 ed. Rio de janeiro:Fundação Getúlio
Vargas,1978.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 7. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 1998.
LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora: novas exigências educacionais e
profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.
PENTEADO, H. D. Pedagogia da comunicação: sujeitos comunicantes. In: Pedagogia da
comunicação: teorias e práticas. São Paulo: Cortez, 1998.
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Dos arautos da Geografia a Geografia escolar