I JORNADA PREPARATÓRIA:
Políticas Preventivas sobre Drogas e a Realidade Brasileira
“Quem são
e o que nos dizem as famílias brasileiras?”
Helena T.Sakiyama
Psicologa Clinica/Pesquisadora Uniad/Inpad
METODOLOGIA: Estudo de corte transversal.
Amostra conveniência: 3.142 famílias
Todas as regiões do Brasil.
Coleta em: Clinicas de Internação, CT, Grupos AE, Nar Anon,
Al Alanon e Pastorais da Sobriedade
Período: junho 2012 a julho 2013
Instrumentos: Questionários adaptado Estudo Britânico (*)
(*) Orford J. et al, Addiction, 2005.
Perfil das Famílias Brasileiras, com parente
DQ, buscam ajuda:
Idade
Missing: 16
Perfil das Famílias Brasileiras com parente
DQ, buscam ajuda:
Missing:22 e 15
Quem da família (parentesco com o
DQ) mais busca ajuda ?
Da Família, a mulher (80%)e o homem (20%) buscam
ajuda para quem?
Quem são os usuários?
Idade
De 12 a 83 anos
Média 31.8 +- 11
Missing: 0
Quem são os usuários?
Sobre o usuário e o consumo
Sobre o Usuário e o consumo
Só Crack ou Cocaína
8%
Só Álcool
13%
73%
Poli-usuários
Só Maconha
6%
Possui Outros Familiares Usuários
NÃO,
38.4%
SIM,
61.6%
Pertence ao Núcleo
Familiar
SIM,
57.6%
NÃO,
42.9%
Sobre a descoberta do uso
• 44.3% Comportamento mudou: ficou mais agressivo/alienado e
indiferente;
• 15% Viu usando fora de casa;
• 8,2% Descobriu quando usava em casa;
• 8,4% Chegou em casa embriagado e alterado;
Sobre o tempo médio de consumo de substâncias
Tempo médio de uso
de álcool e drogas
57% maes
13 anos
Tempo médio que
Ficou sabendo do
uso
8,8 anos
Tempo médio para buscar ajuda= 37 meses
Para cocaina,crack = 2,5 anos
Para álcool = 7,3 anos
Tempo médio que a familia levou para buscar ajuda
(meses) conforme grau de parentesco
Pai ou mãe
Filho ou filha
Outro parentesco
25 meses
72 meses
55 meses
Pai = 15.5
Mãe = 27.4
Por que levou esse tempo para buscar ajuda?
Pensamentos comuns às famílias que não
procuraram ajuda imediatamente:
40,6% porque pensei que fosse um problema
transitório, resolveria por si só;
29,7% não sabia onde buscar ajuda;
12,7% usuário não aceitou tratamento;
4% família ausente/indiferente
O que levou o parente a usar álcool/drogas?
Famílias atribuíram o uso de drogas do seu parente às:
•
•
•
•
•
•
46.8% - Andava com más companhias;
26,2% - Baixa auto-estima;
25.9% - Na família outras pessoas também usam;
18.3% - Para se enturmar/soltar-se;
11.1% - Era revoltado/indiciplinado;
10.3% - Nasceu assim/genético.
61.6% declararam que existem pessoas da família com problemas
de álcool e/ou drogas (57.6% era família nuclear)
Histórico de Tratamentos
O paciente já foi internado?
15.5% NUNCA
31.3% SIM, JA FOI INTERNADO
53.2% ESTÁ INTERNADO ATUALMENTE
62% em comunidades
terapêuticas
33% em clínica/hospital dia
5% Outra
Média de internações: 2.7 vezes
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Impacto Financeiro
Como foi paga a internação
58
50
40
30
5,9
5,6
4,5
4
1
0,8
0
Impacto Financeiro
O quanto afetou as finanças da família
19,3
45,4
7
28,2
Muito/Dras camente
Um pouco
Muito pouco
Nada
Sobre o Tratamento
Sabe o que é o CAPS-AD?
NÃO
50%
SIM
50%
Já procurou o CAPS-AD?
SIM
54%
NÃO
46%
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Sobre o Tratamento
O que achou do CAPS-AD?
31
24
5,3
0
Impacto na saúde da família
47% - o parente incomoda e atrapalha sua vida social,
29% - está pessimista e desesperançada,
26% - o parente rouba ou pede dinheiro emprestado e
nao devolve,
21% - teme pelo parente, que vá beber e drogar até o
fim da vida,
12% - já foram ameaçados pelo parente dependente.
Candido Portinari
Retirantes - 1944
Candido Portinari – Retirantes 1944
I JORNADA PREPARATÓRIA:
Políticas Preventivas sobre Drogas e a Realidade Brasileira
“Quem são
e o que nos dizem as famílias brasileiras?”
Helena T.Sakiyama – [email protected]
MUITO GRATA
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