CONCLUSÕES || Seminário Internacional de Saúde GS1 Portugal | João de Castro Guimarães. 25 de junho. • Da promessa à Ação. Foi este o desafio que nos trouxe a todos, hoje, ao infarmed (mais de 160 participantes de toda a cadeia de valor da Saúde, segundo fui informado!), para mais um – espero que intenso e proveitoso – Seminário Internacional de Saúde: Da Promessa à Ação: Os standards globais na Saúde. • Pelas temáticas abordadas e os estudo de caso apresentados ao longo do dia, acredito que ficou demonstrado o nosso nobre propósito de, num setor que lida com vidas humanas e com constrangimentos financeiros e de sustentabilidade não são negligenciáveis, replicar na Saúde uma experiência de rastreabilidade com mais de 4 décadas no Setor dos Bens de Consumo e, assim, assegurar os 5 direitos do paciente (Paciente certo, Medicamento correto, Dose adequada, Via apropriada, Momento exato). • Direitos do paciente, rastreabilidade e eficiência foram, sem dúvida, os temas do dia. E, à semelhança do que acontece há 40 anos com uma pastilha elástica ou uma lata de coca-­‐cola, conforme aqui foi dito, também um medicamento ou um dispositivo médico deveriam estar identificados com standards globais. Pelos pacientes e pela sustentabilidade da Saúde. • Nesse sentido, não posso deixar de voltar a agradecer – de forma muito veemente – o apoio inestimável de S. Exa. o Sr. Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira, ao nosso ambicioso projeto para a Saúde; mas também ao infarmed, nas pessoas do seu presidente, Dr. Eurico Castro Alves, e do seu vice-­‐presidente, Prof. Hélder Mota Filipe, por acolherem a nossa iniciativa; aos oradores e intervenientes de hoje, com um agradecimento especial a Ulrike Kreysa, Vice-­‐Presidente da GS1 Healthcare, impulsionadora de todo este projeto a nível global, ao Dr. Nuno Loureiro, do Centro Hospitalar Lisboa Norte, e a Maria Ramirez, do Serviço Andaluz de Saúde; e aos mais de 160 participantes aqui presentes. • “O título deste seminário é particularmente bem encontrado, pois aquilo que era apenas uma promessa na Saúde, começa a ser uma realidade em Portugal e noutros países”, afirmou na abertura S. Exa. o Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira, que assegurou ainda que “Sem a boa inovação (disruptiva), os sistemas de Saúde não são sustentáveis”. Não posso concordar mais e acredito e acredito que a nossa solução está à altura desse desafio. • Entrando nas temáticas em discussão, tivemos, no primeiro painel, Ulrike Kreysa, Vice-­‐
Presidente, GS1 Healthcare, e Gonçalo Caetano, Consultor da AVALOR, que abordaram as variáveis de enquadramento sobre a adoção de standards globais. E, se Ulrike Kreysa, a grande impulsionadora deste projeto a nível global, afirmou que “as entidades de regulação necessitam abordar as questões de Saúde Pública –contrafação de medicamentos, erros de medicação, rastreabilidade e custos crescentes”, tendo em conta “a segurança e visibilidade da cadeia de valor com forma de enfrentar essas questões”. CONCLUSÕES || Seminário Internacional de Saúde GS1 Portugal | João de Castro Guimarães. 25 de junho. • E, apresentando os casos de sucesso da Argentina e da Turquia, Ulrike Kreysa garantiu ainda que, “na Turquia, o ministro da Saúde desse país reconheceu já à GS1 as progressivas vantagens em sequência da adoção dos standards GS1”. • Já Gonçalo Caetano, que foi também a pessoa responsável pela coordenação do estudo Impactos da adoção de Standards Globais no setor da Sáude em Portugal, desenvolvido pela consultora Augusto Mateus & Associados, relembrou as conclusões dessa análise de referência para a realidade portuguesa. • “Estamos aqui a falar de algo que melhora a qualidade de vida dos pacientes, mas também de ganhos de eficiência que aumentam a competitividade. E, além destes ganhos de eficiência não se fazerem à custa da menor qualidade do serviço prestados, a adoção de standards globais permite internacionalizar o negócio e assegurar a sustentabilidade do setor da Saúde”, relembrou Gonçalo Caetano. • Nos painéis seguintes, dedicados, respetivamente, à Rastreabilidade de Medicamentos em Ambiente Hospitalar e à Identificação na Gestão Logística de Dispositivos Médicos, foram analisados em detalhe casos práticos no que respeita às funcionalidades e potencialidades de uma codificação normalizada e global em produtos e na cadeia de valor da Saúde. • No primeiro destes painéis, Viggo Nielsen, Helena Direito e Sofia Valongo fizeram exposições muito interessantes sobre as consequências práticas da rastreabilidade na cadeia logística e em ambiente hospitalar. Neste último caso, na unidade de Cascais da Lusíadas Saúde, a adoção de códigos de barras (a partir de 2010) e do Sistema de Normas GS1 (já em 2015) conduziu a “o aumento da qualidade e da segurança dos serviços prestados”, sendo que, entre o antes e o depois, “assistimos a uma diminuição de 41% nos erros de administração. • No segundo painel, além dos resultados do projeto-­‐piloto conduzido no Centro Hospitalar Lisboa Norte, destacados na minha alocução inicial e explicados num destes painéis pelo Dr. Nuno Loureiro, do CHLN, que relembrou que “Os hospitais precisam de reduzir os custos relativos à sua atividade, mas sem por em causa a qualidade dos cuidados de saúde prestados, pelo que os standards ajudam a atingir esses dois objetivos”... • Maria Ramirez, Coordenadora de Garantia de Qualidade do SAS (na Andaluzia), recorrendo a uma analogia muito divertida sobre o novo restaurante #1 do mundo, em Espanha, abordou os passos que levaram à implementação do EDI e dos standards GS1 na Andaluzia, sublinhando, para finalizar, que “O inconformismo é a receita do êxito. E, para caraterizar o processo de implementação dos standards, na Anduluzia costumamos dizer e porque não?”. • O painel terminou com uma apresentação de Patrícia Ruivo, da B. Braun, sobre rastreabilidade de instrumentos cirúrgicos e a criação de uma função de consultoria junto dos hospitais para inventariar os instrumentos cirúrgicos”. CONCLUSÕES || Seminário Internacional de Saúde GS1 Portugal | João de Castro Guimarães. 25 de junho. • Patrícia Ruivo terminou com uma referência aos objetivos desta identificação: garantir um controlo do processo de reprocessamento (já em 4 hospitais e com um piloto em breve no Santa Maria)”. • Durante a tarde, esteve de novo em foco o piloto sobre Rastreabilidade de Dispositivos Médicos no CHLN, sendo ainda feito um enquadramento sobre os normativos europeus – aproveito aqui para a agradecer a Jenny Gough e Andreas Walter a presença e os insights – terminando a sessão com uma apresentação dedicada à Partilha de Dados na Saúde: uma perspetiva internacional e à Plataforma Sync PT. • Para finalizar, gostaria apenas de relembrar que somos uma Entidade de Utilidade Pública, com uma postura de neutralidade, equidistância e Industry Engagement, líder mundial em soluções de codificação normalizadas, que contribui para a implementação COLABORATIVA de projetos entre Parceiros de Negócio e para a visibilidade das cadeias de valor. • Estamos aqui para ajudar. Utilizem os nossos standards e as nossas soluções! • Utilizem a Linguagem Global de Negócios!... 
Download

• Da promessa à Ação. Foi este o desafio que nos