METAIS ALCALINO
TERROSOS
Grupo 2A
Prof. Ronaldo Costa
Propriedades dos Metais Alcalino Terrosos
PONTO DE FUSÃO E DE EBULIÇÃO
 Os valores dos pontos de fusão e ebulição dos
metais alcalinos terrosos são maiores do que
dos metais alcalinos.
PONTO DE FUSÃO E DE EBULIÇÃO
 O ponto de fusão varia dentro do grupo de modo
irregular, devido às diferenças entre as estruturas
cristalinas que cada metal assume:
Be e Mg - hexagonal compacta
Ca e Sr - cúbica de face centrada
Ba - cúbica de corpo centrado
HCP
CCC
CFC
Propriedades dos Metais Alcalino Terrosos
ENERGIA DE IONIZAÇÃO
 É maior que no grupo IA. A segunda energia de ionização, em
relação à primeira, é quase o dobro do seu valor, mas menor do
que no grupo IA.
 A energia de ionização para o Be2+ é alta, e seus compostos são
tipicamente covalentes.
Energias de hidratação
 Cerca de quatro vezes maior que as dos íons do
grupo IA.
 Cátions menores e de maior carga, geram um
campo elétrico maior, que envolve maior
quantidade de moléculas de água.
POTENCIAL DE ELETRODO PADRÃO (volt a 250C)
Elemento
E0
Be2+/Be
- 1,85
Mg2+/Mg
- 2,37
Ca2+/Ca
- 2,87
Sr2+/Sr
- 2,89
Ba2+/Ba
- 2,90
E0 = ∆Hs + I + ∆Hh
São metais bastante eletropositivos, com
facilidade de redução de seus íons
metálicos
ENERGIA RETICULAR
 O fato de se formarem compostos iônicos mostra que a
energia liberada quando se forma o retículo cristalino
compensa a energia gasta para produzir os íons M2+.
As energias reticulares são muito maiores que os valores dos
correspondentes do grupo IA, por causa do efeito do aumento da carga.
Eletronegatividade e tipos de ligação
 Os valores dos metais do grupo IIA são pequenos,
porém, maiores que os do grupo IA. O valor para o Be é o
mais elevado do grupo.
DUREZA DOS METAIS ALCALINOS TERROSOS
 São divalentes, o que leva a uma maior eficiência da
ligação e, consequentemente, uma maior dureza do metal
e uma maior energia de coesão.
 Além disso, o menor tamanho dos átomos gera uma
ligação mais curta, e, por isso, mais forte. Mas apesar
disso, os metais do grupo IIA ainda são relativamente
moles.
BERÍLIO
 Compostos de caráter covalente
 Alto ponto de fusão
 Encontrado em diferentes minerais
 Alta condutividade térmica
Berilo(esmeralda)
 Pouco reativo, em relação aos demais do grupo
Berilo (água-marinha)
USOS DO BERÍLIO
Reator nuclear
 Em reatores nucleares e armas nucleares
 Produção de ligas com cobre e com níquel
 Fabricação de janelas para tubos de raio X
Comportamento anômalo do berílio
 Átomo extremamente pequeno
 Possui eletronegatividade relativamente elevada
 Pode formar, no máximo quatro ligações covalentes
BERÍLIO
BERÍLIO
BERÍLIO
BERÍLIO
MAGNÉSIO
 Um metal bastante duro e leve
 Metal mais reativo do que o berílio
 Quando pulverizado, entra facilmente em ignição com
aquecimento
 É o 60 elemento mais abundante da crosta terrestre
 Os principais minerais são magnesita e dolomita
USOS DO MAGNÉSIO
 Flashes fotográficos e pirotecnia
 Em diversas ligas leves para construção de avião
 Utilizado por ginastas, alpinistas e levantadores de peso
para eliminar o suor das mãos
 O hidróxido, o cloreto e sulfato são empregados na
medicina
 Componente da clorofila
CÁLCIO
 Altamente reativo
Conchas: ricas em Ca
 Não é encontrado no estado nativo
 Constituinte de rochas e minerais de grande interesse
industrial, como: mármore, gesso e granito
USOS DO CÁLCIO
 O metal é utilizado como agente redutor na preparação de






outros metais, como: tório, zircônio e urânio
CaCO3 é usado como giz
CaO em suspensão é usado como tinta de baixo custo
CaO em curtição de couro, refino de petróleo e composição
do vidro (11%)
Alguns compostos utilizados como fertilizantes
CaSO4 hidratado para produção de gesso
Essencial ao ser vivo (composição óssea, coagulação do
sangue, contração muscular, produção do líquido linfático,
etc
ESTRÔNCIO
 Abundante na forma de sulfatos (celestina) e
carbonatos (estrocionita)
 Pouco maleável e rapidamente se oxida na presença do
ar adquirindo tonalidade amarelada
 O metal puro é altamente reativo, considerado um
agente causador de incêndio
USOS DO ESTRÔNCIO
 Refino do zinco
 Sais de estrôncio, Sr(NO3)2, usados em fogos de
artifício
 O SrCl2 é usado em alguns cremes dentais
 O isótopo radioativo 89Sr é usado na terapia do
câncer, o 85Sr se tem usado em radiologia e o
90Sr em geradores de energia.
BÁRIO
 Tóxico e macio
Mineral Barita
 Quimicamente semelhante ao cálcio
 Oxida-se facilmente quando exposto ao ar
 Extraído da barita
USOS DO BÁRIO
 BaCO3: veneno para ratos, fabricação de vidros e tijolos
 Ba(NO3)2 e BaCl2 e BaCO3: em foguetes pirotécnicos
 BaSO4: pigmento branco para pinturas e em vidros
 Ba(OH)2: fabricação de borracha
 Velas para motores e ignição.
Velas para motores
RÁDIO
 Ocorre em alguns minerais, porém, sempre em quantidades
mínimas
 Principal fonte de minério é o urânio
 Emite partículas alfa e radiação gama, convertendo em
vários elementos radioativos
USOS DO RÁDIO
 Como elemento emissor de partículas alfa, beta e
gama, o rádio é usado em medicina,
principalmente em oncologia, pela sua ação sobre
as células cancerosas.
ÍONS CÁLCIO E MAGNÉSIO
Na água utilizada industrialmente, a presença de íons cálcio e
magnésio provoca incrustações em caldeiras e tubulações e,
em conseqüência, a sua rápida deterioração.
A dureza da água
Definida em termos da concentração dos cátions cálcio e
magnésio, normalmente acompanhados pelos ânions
carbonato, bicarbonato, cloreto e ou sulfato
•duras (teores acima de 150 mg/L);
•moles (teores abaixo de 75 mg/L);
•moderadas (entre 75 e 150 mg/L)
ÍONS CÁLCIO E MAGNÉSIO
A presença de sais de cálcio e magnésio provoca
reações entre o sabão e os íons, produzindo sais orgânicos
(os sabões geralmente são sais alcalinos de ácidos graxos,
especialmente o estearato e o palmitato de sódio).
A perda de sabão nas reações com os íons Ca2+ e Mg2+
acaba onerando o custo industrial a um ponto quase
intolerável.
Algumas Reações do Metais Alc. Terrosos
Algumas Reações do Metais Alc. Terrosos
OBTENÇÃO DOS METAIS ALCALINOS TERROSOS
 BERÍLIO: redução química ou redução eletrolítica do
sal;
 MAGNÉSIO: redução química do óxido, decomposição
térmica do minério ou eletrólise ígnea do sal;
 CÁLCIO: eletrólise do sal;
 ESTRÔNCIO E BÁRIO: eletrólise ígnea ou redução
química com alumínio;
 RÁDIO: 227Ac → 227Th → 223Fr → 223Ra
Berílio X outros metais do grupo IIA
 É anfótero
 É passivo, quando tratado com HNO3
 Sais de berílio sofrem hidrólise acentuada e são
bastante solúveis
 Forma muitos complexos
 Forma compostos covalentes, pela regra de Farjans
Compostos dos metais do grupo IIA








Sulfatos
Nitratos
Hidretos
Haletos
Carbetos
Nitretos
Compostos organometálicos
Complexos
DETERMINAÇÃO DA DUREZA
 Emprego do sal sódico do ácido etileno diaminotetracético (EDTA),
que dá complexos solúveis com os íons Ca2+ e Mg2+
 Usando indicadores adequados, pode-se titular as quantidades desses
íons presentes na água.
 A água é tamponada com cloreto de amônio e hidróxido de amônio, até
pH = 10
 Adiciona-se o indicador negro de eriocrome T, que, nesse pH, tem
coloração azul. Em presença de íons cálcio e magnésio, dá uma
coloração vermelho-vinho, em virtude da formação de complexos
 Adiciona-se então a solução de sal de EDTA, que se combina com os
íons cálcio e magnésio presentes, destruindo os sais formados pelo
indicador com os metais
 O indicador readquire, assim, sua coloração azul, que corresponde à
sua forma livre.
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