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Qualidade de vida em dependentes químicos de crack
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Rosimeire Soares Alencar, Tathiana Lindemberg Ferreira Macedo, Karla Luciana Magnani, Adriana
Gomes Magalhães, Sílvia Angélica da Conceição Brilhante Jacques, Thaisa Teixeira Xavier
Contextualização: O uso crônico de crack provoca inúmeras alterações sistêmicas
(cardiovasculares, pulmonares, entre outras), propiciando sérios riscos à saúde. O péssimo estilo de
vida e os efeitos deletérios da droga aumentam a probabilidade do desenvolvimento de inúmeras
doenças, afetando a qualidade de vida. Objetivo: avaliar a qualidade de vida em dependentes
químicos de crack. Método: Através da aplicação do questionário SF-36 em dois grupos: grupo de
dependentes químicos de crack (53 indivíduos) e um grupo controle, 20 indivíduos não-usuários de
drogas ilícitas. Em relação ao consumo de crack foi pesquisado o tempo de dependência,
quantidade e frequência do consumo e sinais e sintomas relacionados; além do consumo de tabaco e
álcool, já que é frequente a associação destes com o consumo de drogas ilícitas. Os participantes
assinaram um termo de consentimento e a pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Instituição
em que foi desenvolvida. Resultados: Houve comprometimento das subcategorias do SF36: saúde
mental e limitações por aspectos físicos e emocionais no grupo dos dependentes químicos. O
número de etilistas, o consumo diário de álcool, e do cigarro foi maior no grupo dos dependentes
químicos. Os principais sinais e sintomas relatados pelos integrantes do grupo dos dependentes
químicos foram: tosse, vertigem e cefaléia. Conclusão: o consumo do crack interferiu
negativamente nos aspectos que constituíram escala de humor e bem-estar, desempenho físico e o
reflexo das condições emocionais no desempenho das atividades diárias e/ou profissionais na
população estudada.
Palavras-chave: cocaína crack; qualidade de vida; dependentes químicos.
Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 538