MEDIDORES DE
TEMPERATURA
Exemplo de Temperaturas Típicas
FENÔMENO
Temperatura mínima alcançada pela evaporação rápida do hélio
à pressão de 0,01 mm de Hg
Mistura NaCl + gelo
Chama de bico de Bunsen com gás natural
Chama de oxiacetileno
Temperatura do filamento de tungstênio de uma lâmpada
incandescente de média potência
Ponto de fusão do molibdênio
Ponto de fusão do tungstênio
Arco elétrico de solda
Arco elétrico sob pressão
Fotosfera solar
Explosão de um fio metálico por meio de uma descarga elétrica
TEMPERATURA
0,71 K
-21o C
1800o C
2200o C
2800o C
2570o C
3380o C
4800º C
Até 7300o C
5700o C
10000o C
Faixa de abrangência dos principais
métodos de determinação de temperatura
Método
Faixa
oC
Termopares
Termômetros de bulbo preenchidos
Termômetros de resistência
Termístores
Pirômetros de Radiação
oF
-200
a
1700
-330
a
4000
-195
a
760
-320
a
1400
-250
a
650
-420
a
1200
-195
a
450
-320
a
840
-40
a
3000
-40
a
5400
Caracteristicas gerais de alguns elementos sensores de temperatura
Caracteristicas gerais de alguns elementos sensores de temperatura
Modalidade de Sensores – Quanto ao Princípio de Funcionamento
Expansão de um fluido –
 Sem mudança de estado físico
Leitura (direta) da altura da coluna líquida
Corpo - vidro
Fluidos de preenchimento : mercúrio, álcool ou tolueno (para temperaturas baixas),
mais freqüentes.
Outros: água, querosene, mais raramente
Quanto à calibração podem ser;
de imersão total ou parcial (referência na haste)
 Termômetros de Pressão – Classes I, II, III e V)
Medida (indireta) da pressão gerada, ou do deslocamento do fluido.
Componentes Básicos:
Um Bulbo, um Capilar , (um Bourdon, Fole ou Diafragma),
e um Elemento de transdução
(leitura, registro ou controle)
Tipos de termômetros de pressão
Classes I e V
- Totalmente preenchido com líquidos
Fluidos
Classe I - :
Querosene (-50 a + 315 º C)
Etilbenzeno (-85 a + 175 º C)
Éter etílico +20 a 90 oC
Naftaleno (-15 a + 260 º C)
Etanol (-130 a +50 º C)
Xileno -40 a 400 oC
Classe IV, somente com mercúrio
Identificação complementar
Letras A e B, (exceto para os de classe II), identificam se o dispositivo
tem compensação total para correção de temperatura (A), ou
(B) se parcial. Sub-classes presentes nas classes, I, III e V.
Compensação total – IA, IIIA e VA
Corresponde à presença de um conjunto similar, acoplado ao
conjunto, de medição exceto bulbo, estando este conjunto sujeito à
temperatura do ambiente.
Compensação parcial –IB, IIIB e VB
Apenas um compensador, baseado na dilatação de um conjunto
bimetálico, corrige os efeitos da variação de temperatura sobre o
sistema metálico elástico (espiral ou bourdon).
Na classe II, as letras identificam o termômetro segundo a faixa de
operação tendo como referência à temperatura ambiente.
A - acima da temperatura ambiente
B - abaixo “
“
“ “.
C - abaixo e acima da ambiente
D - abaixo, ambiente e acima.
Classe II
–
Parcialmente preenchido
 Classe II A - Um líquido volátil e vapor do mesmo líquido
 Classe II D - Preenchidos parcialmente com um fluido incompressível,
(capilar e fundo do bulbo), restante do bulbo líquido volátil
responsável pelo deslocamento do fluido no capilar.
Água (+100 a + 230 º C)
Fluidos
voláteis :
Ácetona (+ 65 a 200 º C)
Éter etílico (+ 40 a 185 º C)
Tolueno (+ 115 a + 315 º C)
Cloreto de metila (-10 a + 120 º C)
Butano (- 5 a 150 º C)
Propano (-40 a + 70 º C).
Classe III - Com um gás sob pressão
Fluidos:
Hélio
(-195 a - 130 º C)
Nitrogênio
(-130 a + 470 º C)
Argônio
(+ 470 a + 760 º C).
O fluido ao dilatar-se atua um dispositivo elástico, tipo bourdon, por
exemplo.
Existem ainda outros dispositivos para determinação de
temperatura, os quais se baseiam na mudança de estado físico
(fusão, cor, etc, muitos destes descartáveis. (One way)).
Bulbos com diferentes fluidos de preenchimento
Líquido volátil
Vapor
Gás
do líquido volátil
(III)
(II A)
T1
T2
T1
T2
Líquido não volátil
( II D )
Termômetros de classes I , III e V,
Sensores preenchidos com líquidos ( FTS) – Filled Thermal systems
Compensação para o capilar
Compensação com bimetal
Elemento de
Compensação
de movimento
bulbo
Compensação total
bulbo
Compensação na carcaça
(Parcial)
Características gerais dos termômetros de pressão
Classe I
Classe II
Classe III
Classe V
Enchimento
Xileno sobre
pressão
Líquido volátil
Gás inerte pressão
moderada
Mercúrio a
alta pressão
inicial
Escala
Volume do bulbo
Uniforme
Pequeno
Não Uniforme
Médio
Uniforme
Grande
Uniforme
Médio
Material do bulbo
Inox, latão e níquel
Aço, latão , níquel e bronze
Inox
-240 oC
540 oC
550 oC
50 oC
-38 oC
540 oC
550 oC
25 oC
Limite inferior da faixa
Limite superior da faixa
Faixa comercial máxima
Faixa comercial mínima
Coeficiente de atraso
Circulação rápida
Circulação lenta
-100 oC
400 oC
330 oC
22 oC
Água
6s
20 s
Ar
75 s
750s
Inox, latão e Bronze
-180 oC
379 oC
160 oC
50 oC
Água
4s
14s
Ar
50 s
500s
Água
7s
22s
Ar
85 s
850s
Água Ar
5s
60 s
17s
600s
Resumo da classificação de termômetros de bulbo de pressão
Classificação de termômetros de pressão ( preenchidos com fluido) FTS( filled thermal systems)
Prefixo
I
I
I
II
II
II
II
II
III
III
III
V
V
V
sufixo
A
B
A
B
C
D
A
B
A
B
Descrição
Bulbo com qualquer líquido exceto mercúrio (variação de volume)
Com compensação total
Com compensação apenas na carcaça
Líquido volátil – (variação da pressão) de vapor
Projetado para operação acima da temperatura ambiente
Projetado para operação abaixo da temperatura ambiente
Projetado para operação abaixo e acima da temperatura ambiente, (s/ambiente)
Projetado para operar desde abaixo até acima da temperatura ambiente
Bulbo preenchidos com gás (variação da pressão)
Com compensação total
Com compensação apenas na carcaça
Bulbo preenchidos com mercúrio (variação de volume)
Com compensação total
Com compensação apenas na carcaça
TERMÔMETROS BIMETÁLICOS
Usados na maioria das vezes apenas para indicação
As ligas mais empregadas:

Metal de baixo coeficiente de dilatação
INVAR
 Metais de elevado coeficiente de dilatação
Latão ou ligas de níquel
PONTEIRO
BUCHA
Helicóide
bimetálico
Espiral simples
Helicoidal múltipla
Haste
Helicóide simples
Termopares
Baseiam-se nos efeitos SEEBECK - (1821)
f.e.m. gerada
 Proporcional a diferença de temperatura
 Função da composição dos metais que formam o termopar
Características:
Baixo custo, precisos, estáveis e atendem ampla faixa de operação,
temperaturas elevadas e reduzidas (criogênicas)
Temperatura de referência – junta fria (0 º C)
Formas de correção da temperatura:
Resistência compensadora de ajuste (interna) do circuito da ponte)
Inserção da junta fria em banho de gelo
Medição e correção da temperatura via tabela
Junção quente
+
Junção fria
Banho de gelo
(0°C)
Curva de tensão x temperatura para diferentes termopares
TIPOS DE TERMOPARES
Composição, intervalo de temperatura e fem para termopares padrão
Tipo
B
R
S
J
K
T
E
Composição
Força
eletromotriz
mV*
Intervalo de temperatura
oC
Platina /6% Ródio x Platina /30% Ródio
Platina x Platina /13% Ródio
Platina x Platina /10% Ródio
Ferro x Constantan
Cromel x Alumel
Cobre x Constantan
Cromel x Constantan
* Valores com referência
0 a 1820
-50 a1768
-50 a 1768
-210 a 760
-270 a 1372
-270 a 400
-270 a 1000
0 a 13814
-0,226 a 21108
-0,236 a 18698
-8,096 a 42922
-6,458 a 54875
-6,258 a 20869
-9,835 a 76358
a junção fria a zero grau.
Limitações de condições ambientais de uso para diferentes termopares sem proteção
Tipo
Atmosfera
oxidante
Atmosfera
redutora
Atmosfera
inerte
Vácuo
Atmosfera
sulfurosa
Temperatura
abaixo de zero
Vapores
metálicos
B
R
S
J
K
OK
OK
OK
OK
OK*1
No
No
No
OK
No
OK
OK
OK
OK
OK
OK*2
No
No
OK
No
No
No
No
No*3
No
No
No
No
No
OK
No
No
No
OK
OK
T
E
OK
OK
OK
No
OK
OK
OK
No
No
No
OK
OK*4
OK
OK
*1 Melhor que os termopares tipo E, J ou T, para temperatura acima de 550o C
* 2 Para reduzido período de exposição
* 3 Não maior que 500o C
* 4 Mas satisfatório para temperaturas abaixo de zero.
Outras ligas mais recentes
Tipo N – nicrosil /nissil desempenho similar ao tipo K
Tipo Y – similar ao tipo J , opera em temperatura um pouco
superior ao tipo J
Cobre /Ouro-Cobalto - ideal para temperaturas criogênicas
Ouro-Ferro /Cromel pode operar até próximo o zero absoluto
Liga de Tungstênio / Rhenio - para elevadas temperaturas até
2300°C, se intermitente 2800°C
Faixa de temperatura de operação para diferentes tipos de termopares
Formas construtivas de termopares
Quanto ao isolamento, o terminal quente podem apresentar-se:
 Com proteção de vidro
 Anéis de material cerâmico
 Cerâmica compactada a base de óxidos; de Alumínio, de Magnésio,
de Berílio, etc,
 Ou nus no interior de um poço metálico.
Montagem em relação a bainha - corpo metálico
 Soldada a carcaça (ao poço)
 Isolada da carcaça
 Exposta, isto é, em contato direto com o fluido quente.
Configuração final do conjunto termopar
 Conexão flangeada
 Conexão rosqueada, etc.
Isolamento e
poços cerâmicos
Diferentes formas de junção
Bainha metálica
Isolamento cerâmico
Terminal quente isolada
Fios do termopar
Terminal quente aterrado
Terminal quente exposto -nú
Configuração final
do conjunto termopar
Terminais de ligação de termopares
Ligação entre termopares
 Em série
Soma-se a ddp.
 Ligação em paralelo
Obtem-se valor médio da temperatura
 Ligação em oposição
Tem-se a diferença de temperatura entre
dois termopares
Fios de extensão - (mesma liga)
Fios de compensação, ligas menos nobres ( para termopares
mais nobres), porém com comportamento termoelétrico similar na
temperatura de operação.
Arranjo de termopares
-
+
-
Paralelo
+
-
(DDP resultante Σ/n)
Em oposição
“Diferencial”
Série
( DDP resultante Σ )
+
Codificação de fios de extensão e de compensação
Termopar
FIO/CABO
ANSI
DIN
BS
JIS
Americana
Alemã
Britânica
Japonesa
CAPA
+
-
CAPA
+
-
CAPA
+
-
CAPA
+
-
------
----
----
------
----
----
-----
-----
-----
------
----
----
B
COMPENSAÇÃO
------
----
---
E
EXTENSÃO
-----
-----
----
J
EXTENSÃO
K
EXTENSÃO
k
COMPENSAÇÃO
R
COMPENSAÇÃO
S
COMPENSAÇÃO
T
EXTENSÃO
Disposição de termopares em um circuito
Um termopar, fazendo parte de uma ponte de Wheatstone pode ser
ligado:
 A dois fios
Circuito mais simples. Nesta forma de montagem é desconsiderada a
influência da variação da resistência dos fios de conexão do elemento
sensor ao dispositivo de medida.
A três fios
Tanto o condutor que alimenta a ponte, quanto o outro que conduz a resistência
que equilibra a ponte são estendidos até o corpo do dispositivo onde se
encontra a resistência (“medidora”), aquela que estará submetida à variação de
temperatura. Desta forma o fio conector da resistência de equilíbrio uma vez
sujeito também ao efeito térmico, mudará seu valor de resistividade, esta por
sua vez será computada ao ramo da resistência de equilíbrio, desta forma
compensando a resistência do condutor. Esta configuração possibilita o
emprego de fios longos desde que se empreguem fios idênticos e de
comprimentos iguais.
A quatro fios
Esta forma de ligação não se aplica em instalações industriais sendo
mais empregada para fins de calibração em laboratórios. São
necessárias duas determinações e a execução de um cálculo para daí
obter-se o valor da medida.
Termômetros de resistência –RTDVariação da resistência ôhmica pela mudança na temperatura.
Classe de resistores
 Metais - Faixa de operação de -250 a 850° C
Platina, Cobre, Níquel, - neste grupo, a resistência
aumenta com o aumento da temperatura.
Configuração : fio de resistência envolto por bainha de vidro, aço
inoxidável, ou mesmo cerâmica. Eventualmente pode estar o metal
na forma de fita ou mesmo um filme de reduzida espessura
depositado em suporte isolante.
RTD padrão - PT 100 ( 100 Ω a 0°), outros PT 500, PT 1000,…
Variação da resistência com a temperatura - Equação de Callendar e Van Dusen
De -200ºC a 0ºC

De 0ºC a 630ºC

Rt  R0 1  AT  BT  CT T 100
2
3

Rt  R0 1  AT  BT 2

Limites de Erros normalizados para os Pt 100
Classe A
EMáximo  0,15  0,002T C
Classe B
EMáximo  0,3  0,005T C
 Cerâmicas semicondutoras – Termistores
Misturas a base de óxidos metálicos (Mn, Co, Ni, etc), podendo
ainda serem dopados com gálio ou silício. Também os titanatos
apresentam características semicondutoras
Faixa de operação dos Termistores, de - 100
a + 300 º C.
Característica:
Apresentam elevada variação de resistência com a temperatura
Tipos:
NTC – Negative Termal Coeficient
Resistência decresce com o aumento da temperatura
PTC – Positive Termal Coeficient
Resistência aumenta com o aumento da temperatura
Obs. Estes sensores, apesar de boa precisão (na ordem de 0,5 %)
necessitam de freqüente aferição.
Termômetros de resistência
Bainha de vidro
Bainha de cerâmica
Termistor
SENSORES BASEADOS EM RADIAÇÃO
PIRÔMETROS
Intrumentos baseados na intensidade total de radiação emitida por um
corpo em uma faixa particular de comprimento de onda. O princípio de
aplicação é regido pela lei de Stephan-Boltzmann.
A intensidade de radiação emitida pela superfície de um corpo aumenta
proporcionalmente com a 4a potência da temperatura absoluta.
W    K T
4

emissividade do corpo,
K  constante
de Stephan-Boltzman
,
T
temperatura grau Kelvin
Faixa espectral empregada
.
Infravermelho de 0,72 a 100 µm
Radiação térmica de 0,1 a 100 µm
Visível de 0,3 a 0,72 µm
Espectro eletromagnético
Faixa de aplicação de pirômetros
Alta energia
Baixa energia
Espectro visível
400 nm
700 nm
espectro
Rádio
microondas
Infra
vermelho
visível
Frequência
(Hz)
109 (tera)
1012 (Giga)
1012
Compriment
o de onda
3x10-1m
3x10-4m
300μ
0,7 a 0,4 μ
Energia (eV)
<10-5
10-5 a 10-2
10-2 a 2,0
2a3
ultravioleta
1016
3x10-2μ
3 a 103
Raios X
Raios
gama
1016
300 A0
<10-1Ao
103 a 105
>105
Tipos de pirômetros:
 Pirômetros
óticos
Compara a intensidade de radiação a uma fonte de referência.
Opera com radiação no espectro visível. Para medidas acima de 500o
C (mínimo) até 2900 o C. Contendo filtros especiais pode–se medir até
5500 o C.
Um filtro monocromático de radiação 1,65 µm (radiação vermelha)
facilita o processo de comparação.
 Pirômetro infravermelho - Radiação total Mede radiação em todos os comprimentos de onda
Faixa de operação 0 ºC a 4000 ºC
Região do espectro: de 0,3 a 20 µm
(do visível ao infravermelho próximo)
Fontes de erro de medida, função da :
 Emissividade do corpo, forma, tipo de superfície
 Interferência do meio, corpos vizinhos
 Material de construção do dispositivo ótico/faixa de temperatura
medida,etc
Ex. Janela de abertura espectral para o vidro < 2,8 μm
quartzo < 4,0 μm
fluoreto de cálcio < 10 μm
iodeto de tálio < 30 μm
Filtro ótico 7,7 μm reduz a influência da radiação solar quando
medida temperatura de corpos quentes no meio ambiente
Pirômetro infravermelho
Tipos de pirômetros infravermelho
 Pirômetro de banda
Utiliza-se de filtro ótico e opera sobre uma banda selecionada de
comprimento de onda. É usado para medir temperatura de materiais
transparentes, onde a emissividade é alta somente em determinadas
temperaturas.
 Pirômetro de razão
Mede a intensidade em dois comprimentos de onda e usa a razão entre as
duas medidas, calculando daí a temperatura do objeto. Desta forma
elimina possíveis interferentes presentes entre o objeto e o pirômetro
(fumaça, poeira, etc.) que possam absorver ou emitir radiações em outras
faixas, minimizando assim erros de medida.
Radiância espectral
Banda 1
Banda 2
COMPONENTES DE UM PIRÔMETRO
 Sistema ótico
Lentes convergentes ou espelho côncavo - coleta e converge
o feixe ótico ao detector.
 Detetor – sistema sensor de radiação
Converte a radiação em sinal elétrico
 Sistema elétrico
 Sistema de indicação.
Categoria de detectores
 Detectores Quânticos (fotodetetores)
A radiação incidente, causa mudança nas propriedades elétricas do
material conduzindo á um efeito elétrico mensurável. Apresentam
constante de tempo na ordem de 1ms.
Tipos de detectores quânticos
 Fotovoltaico (emprega fotodiodos)
Uma diferença de potencial é gerada entre duas camadas de materiais
semicondutores diferentes, componentes de uma célula fotoelétrica
quando exposta à radiação.
Sensibilidade
Cobre as regiões do infravermelho próximo ,
visível e ultravioleta próximo
Exemplos de materiais componentes de células fotoelétricas:
Silício amorfo, monocristalino e policristalino, arseneto de gálio,
Seleneto de cobre e indio, telureto de cádmio e CIGS2 (Cu, In, Ga e
Se2 ), componentes estes usado também em monitores de plasma e
LCD.
 Fotocondutivos (foto-resistivos):
A radiação é medida pela variação da resistência.
É sensível na região espectral do infravermelho
Apresentam uma resistência elétrica que varia com o nível de radiação
incidente:
Composição: Sulfeto de chumbo (PbS) e seleneto de chumbo (PbSe).
Desvantagem : requerem resfriamento
Materiais de composição, metais alcalinos
Obs. Diferente do efeito fotoelétrico não ocorre energia suficiente para
liberar eletrons, apenas para levá-los da banda de valência para a banda de
condução
 Fotoeletromagnéticos
Utiliza o efeito Hall, Uma diferença de potencial é desenvolvida
através das extremidades de um cristal semicondutor sujeito a um
intenso campo magnético.
Efeito Hall Quântico
Quando ainda era um jovem estudante, em 1879, Edwin H. Hall descobriu um
fenômeno inesperado. Ele observou que se uma placa fina de ouro for
colocada em um campo magnético perpendicular à sua superfície, uma
corrente elétrica fluindo ao longo da placa pode causar uma diferença de
potencial em uma direção perpendicular tanto ao campo magnético quanto à
corrente (veja a figura 1). Este fenômeno, chamado de efeito Hall , acontece
porque as partículas eletricamente carregadas (neste caso, elétrons)
movendo-se em um campo magnético são influenciadas por uma força e
defletidas lateralmente.
Fig. 1.
Uma voltagem V dá origem a
uma corrente I na direção positiva
de x. A resitência ôhmica é V / I.
Um campo magnético na direção
positiva z deflete os portadores de
carga positiva na direção negativa
de y. isto gera um potencial de
Hall ( VH ) e uma resitência de Hall
(VH / I ) na direção de y.
Diagrama do efeito Hall, mostrando o fluxo de elétrons.
Legenda:
1. Elétrons (não a corrente convencional!)
2. O elemento Hall, ou sensor Hall
3. Imãs
4. Campo magnético
5. Fonte de alimentação
Descrição:
Na figura "A", o elemento Hall recebe uma
carga negativa na extremidade superior
(simbolizado pela cor azul) e uma positiva
na extremidade inferior (cor vermelha). Em
"B" e "C", tanto a corrente elétrica ou o
campo magnético são revertidos, causando
a polarização reversa. Invertendo ambas
corrente e campo magnético (figura "D") faz
com que o elemento Hall novamente
assuma a carga negativa na extremidade
superior.
 Detectores Térmicos
Respondem a energia de todo espectro. São elementos enegrecidos projetados
para absorver o máximo da radiação incidente em todos os comprimentos de
onda. A radiação absorvida aquece o detector até estabilização térmica. A
temperatura é medida empregando-se termômetros de resistência, ou
termopilhas (associação de termopares) acoplados ao sensor. O tempo de
resposta é relativamente grande, entre 1 a 2 s.
Tipos :
Termopilhas –associação de termopares
 De resistência
(se metais“bolômetros “ , se semicondutores, termistores)
Podem ser fios ou mesmo filmes metálicos ou termistores, estes,
composto de óxidos semicondutores de Ni, Zn e Co.
• Em geral os sensores térmicos não precisam de resfriamento e têm
menor custo.
 Piroelétricos:
Formação de potencial elétrico devido ao aquecimento. Este fenômeno
está presente em alguns minerais como quartzo e turmalina. Os materiais
piroelétricos apresentam algumas vezes características piezelétricos. Os
dois fenômenos estão relacionados. Exemplo de materiais piroelétricos
artificiais: nitrato de césio (CsNO3), nitreto de gálio (GaN), polifluoreto de
vinila e alguns outros compostos orgânicos.
Obs. Com a incidência da radiance, o consequente aumento da temperatura, gera
uma mudança discreta na carga elétrica superficial do elemento. Este funciona
então de forma equivalente a um capacitor.
Algumas leis dos termopares
Lei dos condutores intermediários: Se todas as junções em um determinado
ponto dos condutores estiverem a mesma temperatura, não haverá alteração
na ddp. Conseqüência, pode-se desta forma fazer a junção dos fios do
termopar (terminal quente) através do contato com o poço.
Obs. Não necessariamente ligados os fios diretamente entre si.
Redução do tempo de resposta, melhorando assim a condução
térmica),
OBS. Avaliar o risco ao aterramento da malha) se o poço ficar
eletricamente isolado, ótimo.
Efeito Peltier (bomba de calor)
Efeito Thompson
- Na ausência de corrente, a temperatura em diferentes pontos dos
condutores de um termopar, gera um gradiente de temperatura.
Referido em
http://www.las.inpe.br/~cesar/
Infrared/detectores.htm
Tabela 1 – Espectro Eletromagnético
Tipo
Região
Freq. Muito Baixas
Freq. Baixas
agnético
Faixa de
Frequência
(Hz)
Baixas
Freq. Altas - Ondas Curtas
Rádio
Frequência
Freq. Muito Altas (VHF, UHF, SHF) - TV
3 - 300 Hz
Microondas
xas
300 Hz - 300
kHz
as Curtas
300 kHz - 30
MHz
UHF, SHF) - TV
30 MHz - 30
GHz
Freq.: 100 GHz – 100 THz
Muito Distante (XIR)
Infravermelho
as
30 cm - 1 mm
/ 1 – 300 GHz
Distante (FIR)
Médio (MIR)
Próximo (NIR)
– 100 THz
e (XIR)
Comprimento
de onda
Freq.: > 200 THz
1000 – 15 mm
Vermelho
Laranja
15 - 6 mm
FIR)
Visível
R)
6 - 3 mm
NIR)
3 - 0.75 mm
Amarelo
Verde
Azul
THz
Violeta
Comprimento
de onda
o
Freq. : 1015 - 1016 Hz
770-622 nm
Ultravioleta
Laranja
o
622-597 nm
UV-C (Muito Nocivo, Absorvido pelo Ar)
597-577 nm
577-492 nm
492-455 nm
455-390 nm
1016 Hz
Comprimento
de onda
) – Luz Negra
400-315 nm
do por ozônio)
315-280 nm
bsorvido pelo Ar)
280-100 nm
Hz
10-9 - 10-11 m
Hz
10-11 - 10-13 m
UV-A (Pouco Nocivo) – Luz Negra
UV-B (Nocivo, Absorvido por ozônio)
Raios-X
Raios Gama
1017 - 1019 Hz
1019 - 1021 Hz
Faixa
de
Frequê
ncia
(Hz)
3 - 300
Hz
300 Hz 300 kHz
300 kHz
- 30
MHz
30 MHz
- 30
GHz
30 cm 1 mm /
1 – 300
GHz
Compri
mento
de
onda
1000 –
15 mm
15 - 6
mm
63 mm
30.75 m
m
Compri
mento
de
onda
770-622
nm
622-597
nm
597-577
nm
577-492
nm
492-455
nm
455-390
nm
Compri
mento
de
onda
400-315
nm
315-280
nm
280-100
nm
10-9 10-11 m
10-11 10-13 m
Região do espectro
Tipo
Rádio Frequência
Frequência(Hz)
Muito Baixas
Baixas
Altas (Ondas Curtas)
Muito Altas (VHF, UHF, SHF) - TV
Região do espectro
Tipo
Rádio Frequência
Microondas
Frequência GHz
(1 – 300)
3 - 300 Hz
300 Hz - 300 kHz
300 kHz - 30 MHz
30 MHz - 30 GHz
Comprimento de onda
30 cm - 1 mm
http://www.temperatures.com/tctables.html
http://www.sensorland.com/howPage017.html
Selecting temperature sensors, Chemical engineering, august 1983
http://www.honeywell.com http://sensing.honeywell.com……entre outros, termopares
http://www.meas.spec.com.............................. Sensores diversos
http://srdata.nist.gov/its90/main/.................................termopares
http://www.eeel.nist.gov/812/effe.htm …………………… sobre o (efeito Hall)
www.equipe-termopar.com.br
www.ecil.com.br
http://www.las.inpe.br/~cesar/ Infrared/detectores.htm
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