Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Sistema de Partículas e Conservação da Quantidade de Movimento Linear Nota Alguns slides, figuras e exercícios pertencem às seguintes referências: HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física. V 1. 4a.Edição. Ed. Livro Técnico Científico S.A. 2002; TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física. Volume 1, 5a Ed, Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2006; da Silva, E. Z, et al., “Curso de Física Geral F-128”; 1 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Segunda Lei de Newton para sistemas: → centro de massa: ponto do sistema que se move como se toda a massa do sistema e todas as forças externas atuantes sobre o sistema estivessem concentradas nele. Teorema do impulso-quantidade de movimento: → conservação da quantidade de movimento linear - lei universal da física! Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quantidade_de_movimento_linear 2 Centro de Massa Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear • Considere duas partículas de massas m1 e m2 em uma dimensão: Definimos o centro de massa, xcm, por xCM m1 x1 m2 x2 m1 m2 m1 x1 m2 x2 M onde M=m1+m2 é a massa total do sistema. Exemplos: (a) (b) m1 m1 m2 m2 xCM xCM x1 x2 2 xCM x1 x x xCM Generalizando, para sistemas com duas partículas, o centro de massa é um ponto intermediário entre x1 e x2: x1 xCM x2 3 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Exemplo Considere que duas partículas, cujas massas são m1 e m2, estejam a uma distância d uma da outra, conforme figura abaixo. Calcule o centro de massa do sistema formado pelas duas partículas. Considere que a partícula de massa m1 esteja localizada na origem dos eixos cartesianos. xCM m1 x1 m2 x2 m1 m2 xCM xCM m2 d m1 m2 xCM m2 d m1 m2 xCM m2 d m1 m2 m2 d m1 m2 m2 m1 xCM d m2 m1 xCM 0 xCM d 2 m2 m1 m1 (0) m2 d m1 m2 m2 d M 4 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Centro de Massa O centro de massa é um ponto no espaço que movimenta-se como se fosse uma única partícula com massa igual à soma das massas das partículas do sistema e que estivesse sob a força externa resultante que atua sobre o sistema (soma das forças externas que atuam sobre todas as partículas do sistema). 5 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Generalização para N partículas: xCM m1 x1 m2 x2 mN x N m1 m2 mN 1 M N mi xi i 1 Generalização para 3 dimensões: xCM yCM zCM m1 x1 m2 x2 mN x N m1 m2 mN 1 M m1 y1 m2 y2 mN y N m1 m2 mN 1 M m1 z1 m2 z 2 mN z N m1 m2 mN 1 M N mi xi i 1 r CM xCM iˆ yCM ˆj zCM kˆ N mi yi i 1 N mi zi r CM 1 M N mi r i i 1 i 1 6 Exemplo Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Seja um sistema composto de 2 corpos contínuos uniforme, com massas mA = 2kg e mB = 3kg. Suponha que a posição do centro de massa de cada corpo seja conhecido, sendo rcm A ˆ ˆ 2mi 8mj; rcmB 9miˆ 7mˆj. Encontre o centro de massa do sistema. Podemos substituir o corpo A pela sua massa concentrada no seu CM, e o corpo B pela sua massa concentrada no seu CM e então calcular o centro de massa dessas duas “partículas equivalentes”. Ou seja, rcm rcm 1 2 3 rcm mArcm A mB rcm B mA mB 2 2iˆ 8 ˆj 3 9iˆ 7 ˆj 6,2miˆ 7,4mˆj 7 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Energia Potencial Gravitacional de um Sistema A energia potencial gravitacional de um sistema de partícula é igual à energia potencial gravitacional do centro de massa considerando que toda a massa do sistema esteja concentrada neste ponto. Considerando que a i-ésima partícula esteja posicionada a uma altura hi em relação a um nível qualquer de referência, a altura do centro de massa do sistema, por definição, será hCM 1 M mi hi i A energia potencial gravitacional do sistema será U mi ghi i g mi hi i U Mghcm 8 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Energia Potencial Gravitacional de um Sistema U Mghcm Este resultado pode ser utilizado para se encontrar a posição do centro de massa de um corpo sólido experimentalmente: a não ser que apoiemos o corpo exatamente no centro de massa, este corpo irá girar para atingir a menor energia potencial possível. Isto ocorre quando o centro de massa estiver na posição mais baixa possível daquela configuração. 9 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Centro de massa de corpos contínuos uniformes Se um corpo consiste de uma distribuição contínua de massa, podemos dividi-lo em porções infinitesimais de massa dm e a soma transforma-se numa integral: xCM yCM 1 M r cm r cm 1 M N 1 M mi xi i 1 ydm zCM xdm 1 M zdm xcmiˆ ycm ˆj ycmkˆ ˆi 1 xdm ˆj 1 ydm kˆ 1 zdm M M M 1 r cm (xiˆ yˆj zkˆ)dm M r CM 1 rdm M 10 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Centro de massa de corpos contínuos uniformes NOTA r CM 1 rdm M Para corpos cujas massas são distribuídas uniformemente: dl em 1D dm dA em 2D dV em 3D M L M A M V constante constante constante 11 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Obtenção do centro de massa por integração Barra Esbelta Uniforme r CM 1 rdm M r CM 1 L2 î M 2 L 1 ( xî)( dx) M 0 L 1 î xdx M 0 constante ( ) Como, neste caso, λ é constante, teremos λ = M/L, assim r CM 1 M L2 î M L 2 ( ) 1 Lî 2 cm 12 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Obtenção do centro de massa por integração x = R cos θ y = R sen θ Aro semicircular r CM r CM 1 1 rdm ( xiˆ yˆj )dm M M 1 R(cos iˆ sen ˆj ) Rd M 0 constantes 1 R 2 (cos M 0 iˆ sen ˆj )d Como λ é constante, teremos λ = M/πR. Assim r CM 1 M 2 R ( sen iˆ cos M R ˆj ) | 0 2R ˆ j 13 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Exercício 14 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear r CM Exercício 4R ˆ 4R ˆ i j 3 3 4R ˆ i 3 ˆj 15 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Movimento do centro de massa O movimento dos sistemas acima é muito complicado, mas o centro de massa descreve uma parábola como uma partícula. O cm segue a mesma trajetória parabólica que seria seguida por uma partícula que tivesse a massa total do sistema. Assim, vamos tratar o cm como sendo uma partícula de massa M (massa total do sistema ou do corpo sólido). 16 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Movimento do centro de massa Cálculo da aceleração do centro de massa: d 2 r CM M dt 2 d 2 r1 m1 2 dt d2r2 d2rN m2 mN 2 dt dt 2 M a CM d 2 ri mi 2 dt 1 N i mi a i i Mas, sabemos da 2ª Lei de Newton que F i ,res mi a i onde Fi,res é a somatória de todas as forças atuantes sobre a partícula (externas e internas ao sistema). Assim, M a CM F i ,res i F i ,int i F i ,ext i 17 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Movimento do centro de massa Mas, F i ,int 0 i pois, para cada força interna que atua sobre uma partícula, haverá um par açãoreação atuando em outra partícula do sistema, de forma que a soma de todas as forças internas será nula. Desta forma, F i ,ext ou M a CM i F res,ext M a CM O centro de massa de um sistema se move como uma partícula de massa M (soma das massas das partículas do sistema), sob a influência da força externa resultante atuando sobre o sistema. 18 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear vhB vh Exemplos vˆj vhB vB onde vhS é a velocidade do homen em relação ao solo e vBS é a velocidade do balão em relação ao solo. 19 Exemplos Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Como o conjunto homem + balão estava inicialmente em repouso e a resultante das forças externas é nula, então: vcm (M h M B )vcm M h (vhB vB 0 M h vh M B vB vB ) M B vB Mh vhB Mh MB de (a) vB 0 0 Mh v ˆj Mh MB E vh? 20 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Exemplos depois antes 21 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Exemplos 22 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Conservação da Quantidade de Movimento Linear A quantidade de movimento linear, p, de uma partícula é uma quantidade vetorial definida como: p mv A 2a lei de Newton pode ser escrita como: F res dv m dt dp dt Para objetos com massas diferentes, sabemos que, dentro de um dado intervalo de tempo, é mais fácil modificar o movimento do objeto com menor massa. Da mesma forma, para objetos com mesma massa, mas com velocidades diferentes, para um certo intervalo de tempo, será mais fácil modificar o movimento do objeto com menor velocidade. Assim, a quantidade de movimento linear é uma grandeza relacionada com o esforço necessário para se modificar o movimento de uma partícula. 23 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Conservação da Quantidade de Movimento Linear A quantidade de movimento linear de um sistema de partículas é a soma vetorial dos quantidades de movimentos lineares individuais: P sist p1 p2 pN m1v1 mN vN N P sist mi v i M v CM i 1 Diferenciando em relação ao tempo, teremos d P sist dt d v CM M dt M a CM F res,ext Como foi visto anteriormente, F res,ext d P sist dt M a CM 24 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Conservação da Quantidade de Movimento Linear F res,ext d P sist dt Quando a resultante das forças externas que atuam sobre um sistema for nula, não haverá variação da quantidade de movimento linear total do sistema ao longo do tempo, ou P sist mi vi M v cm constante se F res,ext 0 i Esta é a Lei da Conservação da Quantidade de Movimento. A aplicação desta lei vai além da aplicação da lei da conservação da energia mecânica, uma vez que esta segunda depende das forças internas serem conservativas. Observe que a relação acima é vetorial, assim, deve-se tratar o problema levando-se em conta as componentes dos vetores envolvidos. 25 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Exemplos 26 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Exemplos 27 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Exemplos Exercício 39 – Cap. 9, Halliday, et al., 6ª. edição Uma caldeira explode, partindo-se em três pedaços. Dois pedaços, de massas iguais, são arremessados em trajetórias perpendiculares entre si, com a mesma velocidade de 30 m/s. O terceiro pedaço tem uma massa três vezes a de um dos outros pedaços. Qual o módulo, direção e sentido de sua velocidade logo após a explosão? m y p1 = mv Note que Se não há força externa atuando, a quantidade de movimento linear do sistema de três pedaços irá se conservar; 3m Os vetores velocidade dos três pedaços estão todos num mesmo plano. p3 = 3mV θ3 θ1 x θ2 p2 = mv m Pegaremos o 1º pedaço como referência para o cálculo da direção e sentido da velocidade do 3º pedaço (ou seja, deveremos encontrar o valor de θ3). θ1 + θ2 = 90o 28 Exemplos Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear pcaldeira antes: mcaldeira vcaldeira 0 (caldeira em repouso) p1 depois: p2 p3 pcaldeira 0 (conservação da quant. de movimento) Em y: mvsen 1 2 1 Em x: mv cos V mvsen 1 2 1 2 90 o 1 v cos 45 45 2 o 3 mv cos o 2 2 180 o 45 o 3 135 o 3mV 14m / s 3 29 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Energia Cinética de um Sistema K sist mi vi2 1 2 Ki 1 2 mi (vi vi ) i i i A velocidade de cada partícula pode ser representada na forma vi v cm u i onde vcm é velocidade do centro de massa e ui é a velocidade da partícula em relação ao centro de massa. Assim, K 1 2 mi (vi vi ) i 1 2 mi v i K 1 2 mi (v cm u i ) (v cm u i ) i 2 cm 2 cm ( m )v i i 1 2 2 i 2v cm u i u v cm i m ui i 1 2 2 i i mu i 30 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Energia Cinética de um Sistema K 1 2 2 cm ( m )v i i v cm i m ui i 1 2 2 i i mu i Mas, da definição de centro de massa, teremos M u cm m ui i i 0 Pois ucm representa a velocidade do centro de massa em relação ao próprio centro de massa, ou seja, ucm = 0. Assim, K 1 2 2 cm Mv Krel onde Krel = ∑½miui2 é a energia cinética das partículas em relação ao centro de massa. Em um sistema isolado, Fres,ext = 0, de forma que vcm não varia. Nesta caso, apenas Krel pode variar. 31 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Colisões O que é uma colisão? Processo em que duas partículas são lançadas uma contra a outra e há troca de momentum linear e energia. Queremos estudar as possíveis situações finais depois que as partículas se afastam da região de interação. Partículas carregadas aceleradas pelas linhas de campo magnético terrestre criam a Aurora (Boreal ou Austral). A emissão é causada pela desexcitação de moléculas da atmosfera (tipicamente oxigênio – verde e vermelho - e nitrogênio vermelho) que foram ionizadas por colisões com as partículas aceleradas que se originam no vento solar. 32 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Colisões • Pode-se estudar os produtos das colisões e suas configurações finais com o intuito de investigar a natureza das forças. • Entretanto, existem características gerais que regem todas as colisões, que são consequências das leis de conservação de energia e quantidade de movimento linear. Vamos nos concentrar nessas características gerais. • Tipos de colisões: elásticas (Ki = Kf); inelástica (Ki ≠ Kf); perfeitamente inelástica (vf = vcm) → as partículas permanecem unidas após a colisão. • Se Fres,ext = 0, então, independente do tipo de colisão, deverá haver conservação da quantidade de movimento linear. 33 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Impulso e Força Média Exemplo das colisões de bolas de bilhar: as forças de contato são muito grandes e agem por curtíssimos intervalos de tempo. O impulso I da força é um vetor definido como tf I Fdt Impulso = área debaixo da curva ti Mas, para a resultante de forças sobre uma partícula, teremos, tf tf F res dt ti ti dp dt dt pf dp p f pi p pi 34 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Impulso Assim, I res p Teorema do Impulso – Quantidade de Movimento para uma Partícula Para um sistema de partículas, a resultante das forças externas é igual à derivada temporal da quantidade de movimento total do sistema e assim, tf I res,ext F res,ext dt P sis ti Teorema do Impulso – Quantidade de Movimento para um Sistema 35 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Força Média A força média é definida como tf 1 Fdt t ti F méd I t Fméd,x ou seja, I F méd t Impulso = área do retângulo O impulso fornecido pela força força média no intervalo ∆t. F ∆t é equivalente ao impulso fornecido pela Muitas vezes, o cálculo de F é complicado, mas é fácil se estimar o valor de Fmed através da variação temporal da quantidade de movimento linear quando se conhece o intervalo de tempo da colisão. 36 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Exemplo 37 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Exemplo 38 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Colisões em 1D Colisões, quando envolvem apenas forças internas, conservam o momentum linear. E a energia? Embora a energia TOTAL seja sempre conservada, pode haver transformação da energia cinética inicial (consideraremos que inicialmente só há energia cinética) em outras formas de energia (potencial, interna na forma de vibrações, calor, perdas por geração de ondas sonoras, etc.). Se a energia cinética inicial é totalmente recuperada após a colisão, a colisão é chamada de COLISÃO ELÁSTICA. Se não, a colisão é chamada de COLISÃO INELÁSTICA. 39 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Colisões Perfeitamente Inelásticas em 1D Depois Antes A partícula incidente “gruda” na partícula-alvo. Pode-se provar que essa situação representa a perda máxima de energia cinética numa colisão inelástica em uma dimensão. Da conservação do momentum linear, teremos: m1v1i m2 v2i m1 m2 v f vf m1v1i m2 v2i m1 m2 vCM Como o centro de massa coincide com as duas partículas “grudadas”, elas tem que se mover com a velocidade do centro de massa. A energia cinética final é a energia cinética associada ao movimento do CM. 40 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Exemplo: Pêndulo Balístico Exemplo 8-14 – Cap. 8 - Tipler, 5ª. Edição Em uma competição pública de tiro ao alvo, você atira um projétil (massa m1), contra um bloco de madeira pendurado (massa m2), conforme figura abaixo. O bloco, com o projétil cravado, oscila subindo até a posição mostrada com linhas tracejadas. Qual a velocidade com que o projétil foi lançado? Considere que bloco+projétil atinge altura h em relação à posição inicial. Durante a colisão: (1) (conservação do momentum, colisão perfeitamente inelástica) Após colisão: Subst. (2) em (1) (2) (conservação da energia mecânica) 41 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Colisões Elásticas em 1D Depois Antes m1v1i 1 2 m2 v2i m1v12i 1 2 m1v1 f m2 v22i 1 2 m2 v2 f m1v12f 1 2 Conservação do momentum linear m2 v22 f Das duas equações acima teremos v2 f v1 f v2 f (v2 i Conservação de energia cinética v2 i v1i v1 f ou v1i ) O lado direito da equação acima é a velocidade de aproximação dos corpos, enquanto o lado esquerdo equivale à velocidade de recessão. Assim, Em uma colisão elástica, a velocidade de aproximação deve ser igual à velocidade de recessão. 42 Exemplo Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Exercício 71 – Cap.8 - Tipler, 5ª. Edição (b) Colisões elásticas: v2 f P vp,i = 300m/s v2 i v1i v1 f NUC vnuc,i = 0 x Usando a eq. acima na eq. de conserv. de momentum: (a) Da definição de centro de massa: 43 Sist. Part e Cons. Quant. Mov. Linear Coeficiente de Restituição Normalmente uma colisão não será nem elástica nem totalmente inelástica. Para se medir a elasticidade de uma colisão, compara-se a velocidade de recessão com a velocidade de aproximação, através do coeficiente de restituição, definido como e v2 f v1 f v2i v1i Para colisões elásticas: e = 1 Para colisões perfeitamente inelásticas: e = 0 44 Exemplo Exercício 57 – Cap.8 - Tipler, 5ª. Edição: Um bloco de 3 kg se movimenta para a direita a 5 m/s e um segundo bloco de 3 kg se movimenta para a esquerda a 2 m/s. Considere um sistema formado pelos dois blocos. (a) Determine a energia cinética total do sistema. (b) Determine a velocidade do centro de massa do sistema. (c) Determine a velocidade de cada bloco em relação ao centro de massa do sistema. (d) Calcule a energia cinética do movimento dos blocos em relação ao centro de massa. (e) Mostre que a resposta para o item (a) é maior do que a do item (d) por uma diferença igual à energia associada ao movimento do centro de massa. Ou seja, mostre que (a) 2 v2 = 2 m/s 1 v1 = 5 m/s x 45 Exercício 57 – Cap.8 - Tipler, 5ª. Edição (b) (c) vi v cm u i ui vi v cm u1 5iˆ 1.5iˆ 3,5m / s iˆ u2 2iˆ 1.5iˆ 3,5m / s iˆ (d) (e) 1 2 K rel 2 i i mu 1 2 2 1 1 mu 1 2 2 2 2 mu i 2 v2 = 2 m/s 1 v1 = 5 m/s x 46