CITOLOGIA CLÍNICA
CITOLOGIA CERVICAL
Narcizo A. Tonet
Citologia cervical
Sinônimos: citologia cérvico-vaginal,
citologia esfoliativa, colpocitologia,
Papanicolau, exame preventivo.
Finalidade: identificar lesões em fase
inicial
Não é diagnóstico definitivo
Teste de triagem
Não é exame bacteriológico
REVISÃO ANATÔMICA DO APARELHO GENITAL
FEMININO
REVISÃO ANATÔMICA DO APARELHO
GENITAL FEMININO
ORGÃOS DO APARELHO GENITAL FEMININO
Vulva
Vagina
Útero
Trompas de Falópio
Ovário
Vulva
Grandes lábios
Pequenos lábios
Clítoris
Hímen
Glândulas vestibulares
Grandes lábios
duas pregas salientes
ângulo superior : monte de vênus
ângulo inferior : fúrcula vaginal
Pequenos lábios
Ninfas
Duas pregas longitudinais
Epitélio de transição
Clítoris
Projeção ímpar
Erétil
Situada na junção dos
pequenos lábios
Vestíbulo vulvar
Limitado pelos pequenos lábios, clítoris e
fúrcula vaginal.
Nele, desembocam a uretra e as glândulas
vestibulares
- Ductos de Skene
- Glândulas de Bartholine
Hímen
Membrana que fecha parcialmente a entrada
da vagina
Vagina
Canal curvo
6 a 9 cm de comprimento
comunica a vulva com o colo uterino
Parte anterior : pórtio vaginalis
Parte posterior
- fundo de saco posterior (sobre o
reto)
- fundo de saco anterior (sob a
bexiga)
- fundo de saco laterais
Útero
Órgão musculoso
Oco
Função: a) receber o ovo fertilizado
b) desenvolvimento do embrião e feto
Forma : Pêra virada para baixo,
achatada
Tamanho : mulher adulta : 7 a 8 cm
comp, 4 a 5 cm largura e 2,5 espessura.
Revestido por células endometriais
Útero
Divide-se em duas partes
Corpo: miométrio, revestido por
mucosa endometrial.
Colo: mede aprox. 3 cm, revestido
por mucosa endocervical
Porção supravaginal, árvore da vida.
Trompas de Falópio
Canal duplo simétrico
Paredes musculares
6 a 8 cm de comprimento
Ovário
Órgão duplo
Glândula de reprodução
Forma ovóide
Tamanho oscila muito
Histologia e Citologia Cérvicovaginal
Histologia e Citologia Cérvicovaginal
VAGINA E ECTOCÉRVICE DO COLO :
Epitélio pavimentoso pluriestratificado
(escamoso)
Protege de influências químicas, biológicas e
mecânicas.
CANAL ENDOCERVICAL:
Epitélio glandular (colunar)
Histologia e Citologia Cérvicovaginal
EPITÉLIO ESCAMOSO
EPITÉLIO ESCAMOSO
Apresenta 4 camadas de células diferenciadas :
Células basais
Células parabasais
Células intermediárias
Células superficiais
Possui receptores para hormônios ovarianos
Células basais
Fileira única de células
Tamanho: 13 a 20 micra
Forma: redonda ou ovalada
Coloração: intensamente basofílica (azul ou verde)
Núcleo: relativamente grande (2/3 citoplasma)
Forma do núcleo: redondo ou oval, cromatina
uniforme finamente granulosa
Grande capacidade de reprodução
Raramente descamam
Células basais
Células parabasais
Duas ou mais camadas de células
Tamanho: 16 a 28 micra
Forma: redonda ou ovalada
Coloração: basófila (azul ou verde)
Núcleo: menos volumoso que a basal
Forma do núcleo: redondo ou oval, cromatina
uniforme finamente granulosa
Mais mitoses que as células basais
Ambas são encontradas no epitélio atrófico ou em
casos de erosão.
Células parabasais
Células Intermediárias
Camada mais espessa de todas
Tamanho: 30 a 40 micra
Forma: poligonal com borda citoplasmática pouco
nítida. Isoladas ou em grupos.
Coloração: basófila (azul ou verde) embora possam
aparecer eosinófilas .
Núcleo: pequeno e centralizado
Forma do núcleo: redondo ou oval, cromatina em
grânulos finos e uniforme. Membrana nuclear bem
definida. Cromocentros e sexo cromático.
Não se dividem
Células intermediárias
Células Superficiais
Menos espessa que a precedente
Tamanho: 40 a 60 micra
Forma: poligonal com borda citoplasmática bem
nítida. Geralmente isoladas
Coloração: eosinófilas (rosa) podendo ser levemente
azul ou verde.
Núcleo: picnótico e centralizado
Não se dividem
Aparecem por estímulo estrógeno
Células superficiais
Histologia e Citologia Vaginal
JUNÇÃO ESCAMO-COLUNAR (JEC)
Reversão ou entropia
Classificação : 0, -1, -2, -3, -4
Eversão, ectropia ou ectopia
JUNÇÃO ESCAMOCOLUNAR (JEC)
ENDOCÉRVICE
Mucosa que reveste internamente o canal cervical
Constituído de epitélio colunar simples e estroma frouxo
Uma camada de células de reserva
Uma camada de células cilíndricas (pseudo estratificado)
Células Endocervicais
Tamanho: 8 a 20 micra de comprimento
Parte superior mais larga (placa terminal com
cílios)
Núcleo basal
Citoplasma de densidade irregular
Podem assumir forma redonda ou oval (não
confundir com cél. Parabasal ou Histiócitos)
Coloração: basofílica ou eosinofílica
Dividem-se em céls. Secretoras (Mucíparas) e
céls. Ciliadas.
Células Endocervicais
Núcleos: anisocariose moderada com pouco
pleomorfismo
Ovais, cromatina finamente granular,
cromocentros, nucléolos
Geralmente agrupadas: paliçada, favo de
mel, colméia, etc.
Célula endocervical ciliada
Célula endocervical agrupada
Células de Reserva
Localizam-se abaixo das células
Endocervicais
Comumente agrupadas
São chamadas de “células de recuperação”
Não são visualizadas em circunstâncias
normais.
Células endocervicais e de
reserva
Células Endometriais
Degeneram facilmente
Grupos pequenos com muita sobreposição
nuclear
Podem aparecer espontaneamente até o 10
ou 12 dia do ciclo menstrual
2 grupos: mucíparas e ciliadas
Células endometriais
Células endometriais
Diferenciação entre células
endometriais e endocervicais
Endocervicais
Endometriais
Grandes grupos
Grandes núcleos
Grande anisocariose
Pequena superposição
nuclear
Forma oval predominante
Membrana nuclear pouco
delineada
Nucléolos proeminentes
Pequenos grupos
Pequenos núcleos
Pequena anisocariose
Grande superposição
nuclear
Forma redonda
predominante
Membrana nuclear bem
definida
Nucléolos raros ou
ausentes
Elementos mesoteliais e anormais
eritrócitos
Histiócitos e histiócito gigante
muco
muco
linfócitos
Neutrófilos
espermatozóides
parasitos
Indução celular hormonal
Ação hormonal sobre aparelho
reprodutor
AS CÉLULAS DO EPITÉLIO CÉRVICOVAGINAL POSSUEM RECEPTORES
HORMONAIS
A AÇÃO HORMONAL RESPONDE
PELA DIFERENCIAÇÃO DO EPITÉLIO
EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO E
OVARIANO
HIPOTÁLAMO
GnRH E LHRH
Hormônios Liberadores
de Gonadotrofina e LH
HIPÓFISE:
FSH
Hormônio Estimulante de
Folículo
LH
Hormônio Luteinizante
OVÁRIO
ESTROGÊNIO
PROGESTERONA
VARIAÇÕES HORMONAIS NO
CICLO MENSTRUAL
Fases hormonais
 PRÉ- PUBERTÁRIO E PUBERDADE:



PRIMEIROS DIAS DE VIDA – MÃE
15.°DIA: TIPO ATRÓFICO
A PARTIR DOS 4 ANOS: PROCESSO GRADATIVO
DE AMADURECIMENTO
Fases hormonais
TEM INÍCIO A MENACME (13 anos)


MÁXIMA DIFERENCIAÇÃO DO EPITÉLIO ESCAMOSO
ESPESSAMENTO DAS CAMADAS PARABASAIS E
INTERMEDIÁRIAS





N.° CÉLULAS
N.° CAMADAS
VOLUME
TENDÊNCIA EOSINOFÍLICA
PRESENÇA DE GLICOGÊNIO
Fases hormonais
FASE MENSTRUAL (1.° ao 5.° dia):







ESFREGAÇOS HEMORRÁGICOS
CÉL. INTERMEDIÁRIAS – MAIORIA
RESTOS CELULARES
LEUCÓCITOS
HISTIÓCITOS
CÉL. ENDOCERVICAIS
CÉL. ENDOMETRIAIS
Fases hormonais
FASE ESTROGÊNICA (6.°ao 14.°dia):






AGLOMERADOS DE CÉLULAS SUPERFICIAIS E
INTERMEDIÁRIAS
AUMENTO DO N.° DE CÉL. SUPERFICIAIS
AUMENTO DA EOSINOFILIA E DA CARIOPICNOSE
DESAPARECIMENTO DE LEUCÓCITOS, HISTIÓCITOS E
HEMÁCIAS
CÉLULAS ENDOMETRIAIS PODEM APARECER ATÉ O 10.°-12.°
DIA
CÉLULAS ENDOCERVICAIS
Fases hormonais
FASE OVULATÓRIA
(14.°-16.°dia):
 CÉLULAS SUPERFICIAIS
 GRÂNULOS QUERATO-HIALINOS
 LEUCÓCITOS RAROS
 MUCO
 CÉLULAS ENDOCERVICAIS
LIGEIRAMENTE MAIORES, ABUNDÂNCIA
DE CITOPLASMA
Fases hormonais
FASE LÚTEA OU PROGESTACIONAL (16.°ao
28.°dia):








CÉLULAS SUPERFICIAIS DIMINUEM
CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS ABUNDANTES
MUCO E LEUCÓCITOS
PRESENÇA DE GLICOGÊNIO
DEGENERAÇÃO CELULAR
CITÓLISE – LACTOBACILOS (FLORA)
ASPECTO DE “SUJO”
CÉLULAS ENDOCERVICAIS
Fases hormonais
PERÍODO PRÉ- MENOPAUSA:






MENSTRUAÇÕES IRREGULARES
PROGRESSÃO PARA A FASE INFÉRTIL
ESFREGAÇO HIPOTRÓFICO
AUSÊNCIA DE CÉLULAS SUPERFICIAIS (RARAS)
PREDOMÍNIO DE CÉLULAS PROFUNDAS
PRESENÇA DE CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS
Fases hormonais
PÓS- MENOPAUSA:





AUSÊNCIA DE MATURAÇÃO
CELULAR
PREDOMÍNIO DE CÉLULAS
PARABASAIS
DIMINUIÇÃO DO N.° DE
CAMADAS
DIMINUIÇÃO DO N.° DE
CÉLULAS
EPITÉLIO MAIS DELGADO
Fases hormonais
 GRAVIDEZ:
 AUMENTO DO N.° CÉLULAS
INTERMEDIÁRIAS
 ABUNDÂNCIA DE
VACÚOLOS DE
GLICOGÊNIO
 CÉL. NAVICULARES
 PODE APRESENTAR
CÉLULAS DECIDUAIS
(PLACENTA)
Processos Inflamatórios
Citologia da inflamação
Alterações inflamatórias
celulares
INFLAMAÇÃO
Lesão
Reação
Agentes : físicos, químicos e biológicos
Alterações celulares :
- específicas
- inespecíficas
Alterações inflamatórias
celulares
NÚCLEO
Multinucleação com ou sem amoldamento
Aumento discreto
Leve alteração no bordo nuclear
“ engrossamento “ da carioteca
Cromatina homogênea
Distribuição uniforme da cromatina
Leve hipercromasia
Inclusões nucleares
Alterações inflamatórias
celulares
Alterações inflamatórias
celulares
CITOPLASMA
Aumento do tamanho
Perda de definição de borda
Vacuolização
Inclusões
Halo perinuclear
Alterações reativas
Alterações fisiológicas celulares
e degenerativas
Estágio inicial
Aumento nuclear
Espessamento da
carioteca
Hipocromasia nuclear
Dilatação nucleolar
Vacuolização, mitoses
anormais
Estágio final
Cariorréxis
Cariopicnose
Cariólise
Coagulação do
citoplasma
Multinucleação,
acidofilia ou liquefação
Alterações degenerativas, inflamatórias,
reparadoras e neoplásicas
Flora bacteriana vaginal normal
MICROBIOTA NORMAL DO COLO
UTERINO E DA VAGINA
Lactobacilos
Diphteroides
Staphylococcus sp
Streptococcus sp
Enterobacter sp
Gardnerella vaginalis
Bacteroides sp
Peptococcus sp
Peptoestreptococcus spp
Fusobacterium spp
Bifidobacterium spp
MICROBIOTA NORMAL DO COLO
UTERINO E DA VAGINA
Lactobacilos presentes em 50% das mulheres com
boa higiene vaginal e em menos de 20% das
mulheres sem higiene e com altos índices de
exposição sexual;
Gardnerella vaginalis presente em 6% das
adolescentes, algumas com infecção.
Bacilos de Doderlein
Bacilos gram positivos
Transformam o glicogênio intracelular em ácido
lático e peróxido de hidrogênio
Leucorréia com ou sem prurido. Podem provocar
leucorréias crônicas.
Tratamento : embrocação vaginal com
bicarbonato de sódio a 3%, nistatina,
griseofulvina
BACILOS DE DÖDERLEIN
Citólise de células que contêm glicogênio
Predomínio de células intermediárias como a fase prémenstrual do ciclo, gravidez e início da menopausa.
Principais Agentes Etiológicos
Processo Inflamatório do Trato
Genital Feminino
Considerações
Causa mais frequente da visita ao Médico
Ginecologista
Principal sintoma : leucorréia
Exame à fresco
Visualização dos agentes e alterações
celulares pela coloração de Papanicolaou
INCIDÊNCIA DE ORGANISMOS NO
COLO UTERINO E NA VAGINA
AUTOR
MORAES
(Curitiba)
Longatto
Filho
(São Paulo)
HPV
(%)
HSV
(%)
Gardnerella
(%)
Leptothrix
(%)
Trichomonas
Chlamydia
0,75
1,29
Mobiluncus
(%)
Actinomyces
(%)
(%)
0,05
16,0
0,07
4,20
0,05
0,004
-
3,05
0,02
14,37
0,1
4,61
0,67
0,03
0,01
3,69
(%)
Candida
(%)
Bactérias anaeróbicas
Flora mista
Este termo é empregado quando se encontra uma mistura
de formas cocóides e bacilares em toda a lâmina.
Não é possível se referir a possíveis agentes, mas
representa sim uma alteração da microbiota normal que
deve ser registrada e pode ser responsável por alterações
reativas e degenerativas das células epiteliais.
Flora mista
Gardnerella vaginalis
Bacilos pleomórficos, imóveis, gram negativos,
não encapsulados
Produzem ácido acético como metabólito final
Clue cell
Leucopenia
Picnose
Corrimento acinzentado fétido, bolhoso, teste do
KOH positivo, não pruriginoso
Tratamento : metronidazol 400mg 8/8h 7 dias
Gardnerella vaginalis
Mobiluncus sp
Bacilo curvo alongado, gram negativo e móvel
Produzem citrulina, ornitina e amônia
Comma cell
Corrimento amarelado, bolhoso, fétido, não
pruriginoso
Tratamento : Amoxacilina e Vancomicina 500mg
8/8 h 7 dias
Mobiluncus sp
Actinomyces sp
Bactéria cujo “fillum” se desenvolveu paralelamente aos
fungos e leveduras
Filamentosos, gram positivos, em forma de tufos (bola de
algodão)
Habitam normalmente a cavidade oral e trato
gastrointestinal
Podem causar endometrite. É possível o comprometimento
abdominal e toráxico.
Corrimento amarelado, leitoso e fétido
Tratamento : metronidazol 400mg 8/8 h 7 dias ou
antibióticoterapia
Pacientes portadoras de DIU
Actinomyces sp
Leptotrix vaginalis
Longo bacilo que lembra letras (S,U,C)
Gram negativos
80 % de associação com Trichomonas vaginalis
Leucorréia inespecífica
Tratamento : metronidazol ou antibióticoterapia
local
Leptotrix vaginalis
Fusobacterium sp
Bacilos gram negativos
Leucorréias rebeldes à terapêutica antibiótica
Corrimento amarelo esbranquiçado, pouco odor e
não pruriginoso
Tratamento : o mesmo para anaeróbios
Fusobacterium sp
Bactérias aeróbicas
Enterobactérias
Bacilos curtos, grossos, gram negativos,
frequentemente aos pares, unidos pelas
extremidades
Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, Aerobacter,
etc
Corrimento amarelado, odor moderado
Tratamento : aminoglicosídeos
Cocos
Com exceção da Neisseria gonorrhoeae,
dificilmente são causa de corrimento
vaginal
Como germes piogênicos dão corrimento
profuso, purulentos de moderado odor
Tratamento : penicilinas
Bacilos difteróides
Bacilos gram positivos, semelhante ao
Doderlein
Espessamento das extremidades (haltere)
Flora normal na infante e menopausada
Em mulheres menacmes estão associados a
corrimento inespecífico
Tratamento : tetraciclinas
Bacilos difteróides
Protozoários
Trichomonas vaginalis
Estrutura arredondada, ovalada ou piriforme
Cora-se em verde azulado
Citoplasma finamente vacuolizado
Núcleo borrado
Podem formar estruturas “ em banquete “
Corrimento abundante, amarelo esverdeado,
purulento, fétido, bolhoso e pruriginoso
Tratamento : Metronidazol 400 mg 8/8 h 7 dias
Trichomonas vaginalis
Fungos e leveduras
Cândida albicans
Fungo leveduriforme. Estruturas alongadas, septadas,
com ou sem esporos, coradas de marrom ou rosa.
28,5% das vaginoses
Corrimento branco (leite coalhado), inodoro e
pruriginoso
Macroscopicamente fissuras na mucosa vaginal e vulva.
Ardor genital
Tratamento : Cetoconazol, Miconazol, Clotrimazol,
Iconazol em aplicação local por 2 semanas
Tratamento oral apenas, é insuficiente
Cândida albicans
Torulopsis glabrata
Fungos imperfeitos. Não formam endósporos e
nem micélios “ in vivo”
Diminutos esporos arredondados, geralmente em
grupos, de coloração rosa ou marrom
Vaginose menos agressiva que a de outros fungos
Tratamento : o mesmo para C. albicans
Resistente a nistatina
Torulopsis glabrata
Geotrichum candido
Artrósporos (levedura) unidos entre si
Lembram patas de insetos
Semelhante à Cândida
É resistente à dose única
Geotrichum candido
Vírus
Herpes simples
Visualiza-se apenas o efeito citopático
Células epiteliais gigantes, com multinucleação
Núcleos amoldados, cromatina rarefeita e condensação
na carioteca
Inclusões eosinofílicas típicas (diagnóstico definitivo)
Colpite vesiculosa, rara de ser vista
Ardor e prurido
Tratamento : ác. Metacresolsulfônico líquido por 2 a 3
minutos. Rifocina em embrocações.
Cura espontânea
Herpes simples
Papiloma Vírus Humano
Visualiza-se apenas o efeito citopático
Frequentemente associado com displasias e
carcinomas
Condiloma acuminado : crescimento
papilomatoso
Condiloma invertido ou endofítico : o crescimento
se faz no sentido do tecido conjuntivo. Baixa
incidência
Coilocitose, discariose e disceratose
Papiloma Vírus Humano
Chlamydia
Bedsonia, Rickettsia Trachomatis, Prowazekia
Chlamydia
Considerada inicialmente como grandes vírus
Possuem RNA e DNA, contém parede celular e
ribossomas, dividem-se por fissão binária e sensíveis a
certos antibióticos
Duas formas : corpos elementares (CE) e corpos
reticulares (CR)
Visíveis na vacuolização citoplasmática
Uretrite, prostatite e epididimite (homem)
Cervicite, endometrite, salpingite, infertilidade, displasia,
uretrite (mulher)
Conjuntivite, otite média, faringite, pneumonia e
gastroenterite (RN)
Tratamento : Azitromicina 1g mg VO dose única
Chlamydia
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citologia cervical