Algumas orientações para uma boa convivência funcional, que devem ser observadas por chefias, subordinados e colegas (pares): Respeitar para ser respeitado: Seja ético e respeite o chefe imediato, colegas, subordinados, clientes, organogramas hierárquicos e fluxogramas de funcionamentos – lembre-se que é parte de uma organização. Você, nesse contexto, não é um profissional liberal e nem trabalha sozinho, não está na sua casa. No seu local de trabalho, você está o tempo todo numa relação de interação profissional. Falar somente o necessário e com segurança é sempre mais agradável: Evite ironias e deboches, seja claro e objetivo na comunicação, use um tom de voz moderado. Saber ouvir é uma arte! Não corte a palavra de quem fala, não interrompa o discurso – controle sua ansiedade, seja educado. Controlar emoções é fundamental: Evite ter reações agressivas e violentas. Perceba-se melhor. Se estiver sentindo irritabilidade com frequência, busque as causas e a orientação de um profissional da área da saúde mental. Conhecer a si mesmo é básico para o trabalho harmonioso e produtivo: Ter maior sintonia com uma pessoa e menor com outra é natural. Porém, antipatia “feroz/ferrenha” contra uma ou mais pessoas requer atenção: procure a causa das antipatias e trabalhe-as em si para vencê-las – autoconhecimento, palavra chave para inter-relações de qualidade. A maneira como você diz algo é mais importante do que aquilo que você diz: Você pode divergir de uma ideia, de uma atitude, mas com educação e respeito. Você pode expor o que pensa e o que deseja das outras pessoas, mas não tente impor o seu ponto de vista “na marra”, não tente ganhar uma discussão no “grito”, não profira ameaças, não constranja, não exerça coerção e repressão, pois, desse modo, somente estará expondo alguma fragilidade. Elogiar: Conquistar e cativar pessoas. Aprenda a reconhecer e enaltecer as qualidades das pessoas através do elogio sincero. Se não for sincero, prefira ficar quieto. Elogie! A simpatia atrai simpatizantes: Procure manter um semblante alegre, não economize no sorriso – sorrir, de forma natural, contagia favoravelmente o ambiente (sorrir é diferente de rir e muito menos de gargalhar). Amigável sim, invasivo não! Mostre interesse pelos outros sem ser invasivo. As pessoas gostam e precisam de atenção. Seja empático, seja solidário. Aplicar corretamente “normas” de etiqueta social: Diga obrigado (a), por favor, com licença, etc. Valorizar cada pessoa é uma questão de respeito: Dê importância a todas as pessoas, independentemente de títulos, do cargo que ocupe ou da função que exerça – “não somos nossas funções, nossos cargos, nossas profissões, estamos apenas exercendo-as”. Aprender é descobrir as suas próprias ignorâncias: Lembre-se sempre que ninguém nasce sabendo. O que já sabe, compartilhe. O que ainda não sabe, seja então humilde para assumir que não sabe, peça ajuda. A vida é um permanente processo de aprendizagem-ensino-aprendizagem, exatamente nessa ordem. Elis Regina Pôncio Analista: Psicóloga | Departamento de Recursos Humanos Setor de Desenvolvimento e Qualificação de Pessoas