MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO
RIO GRANDE DO SUL
CAMPUS PORTO ALEGRE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO
ESCOLA GHC - CENTRO DE
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E
PESQUISA EM SAÚDE
UNIDADE REMOTA DO INSTITUTO
FEDERAL – CAMPUS PORTO
ALEGRE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO
Julho de 2010
1
1 – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO (GHC – CONV. 64/2010)
DADOS GERAIS
Tipo: ( ) Bacharelado
( ) Seqüencial
( ) Licenciatura
( ) Curso Superior de Tecnologia
(X) outros
Técnico: ( ) Integrado
( ) Concomitante Interno
( ) Concomitante Externo
( ) subseqüente
( ) outros
Modalidade: (X ) presencial
( ) a distância
Código do curso antigo: Não se aplica
Código de habilitação antigo: Não se aplica
Denominação do Curso: Curso de Especialização em Gestão da Atenção à
Saúde do Idoso
Habilitação: Pós-Graduação Lato Sensu
Local de oferta: Unidade Remota do Campus Porto Alegre do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Escola GHC
Turno de funcionamento: Manhã, Tarde e Vespertino, quinzenalmente as
sextas-feiras e sábados.
Nº de vagas:30 vagas
Periodicidade de oferta: Uma turma do Curso de Gestão do Cuidado à Saúde do
idoso, conforme Convênio GHC – 64/2010. O curso será realizado durante dois
semestres.
Carga horária total: 360 horas
Mantida: Não se aplica, por tratar-se de Unidade Remota do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Porto Alegre
Corpo dirigente do IFRS- Campus Porto Alegre:
Reitora:
Cláudia Schiedeck Soares de Souza
Pró-Reitor de Ensino
Sérgio Wortmann
Diretor do Campus:
Paulo Roberto Sangoi
Vice-Diretor do Campus:
Júlio Xandro Heck
Endereço:
Rua Ramiro Barcelos, nº 2777
Bairro Santana
Porto Alegre, RS
CEP: 90035-007
Site:
http://www.ifrspoa.edu.br
Corpo dirigente da Escola GHC – Unidade Remota do IFRS – Campus Porto
Alegre:
Diretor-Superintendente:
Néio Lúcio Fraga Pereira
Diretor Técnico:
Alexandre Paulo Machado de Britto
Diretor Administrativo e Financeiro:
Gilberto Barichello
Gerente de Ensino e Pesquisa:
Lisiane Boer Possa
Coordenação de Ensino
Marta Helena Buzati Fert
Assistentes de coordenação de Ensino:
Vanderléia Laodete Pulga Daron
Vera Lúcia Pasini
3
Endereço:
Rua Francisco Trein, 596 – 3º andar – bloco H
Bairro Cristo Redentor
Porto Alegre, RS
CEP: 91350-200
Site:
http://www.ghc.com.br
Comissão Elaboradora do Projeto Pedagógico:
Julio Baldisserotto
Maria Helena Schmidt
Sérgio Sirena
Ananyr Porto Fajardo
Vera Lúcia Pasini
Data: 12/07/2010
4
2 – SUMÁRIO
3 – APRESENTAÇÃO...............................................................................................7
4 – CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS PORTO ALEGRE E DA ESCOLA GHC –
UNIDADE REMOTA DO CAMPUS PORTO ALEGRE.............................................8
4.1. – INSTITUTO FEDERAL RIO GRANDE DO SUL – CAMPUS PORTO
ALEGRE.................................................................................................................8
4.2. – ESCOLA GHC – CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E
PESQUISA EM SAÚDE – UNIDADE REMOTA DO IFRS CAMPUS PORTO
ALEGRE...............................................................................................................12
6.1 – OBJETIVO GERAL.....................................................................................19
6.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................20
9 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO.........................23
11 – FREQÜÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA........................................................24
12 – PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR................................25
12.1 – MATRIZ CURRICULAR............................................................................26
13 – PROGRAMAS POR DISCIPLINAS (EIXOS E UNIDADES TEMÁTICAS).....27
13.1 – EIXO 1 – ENVELHECIMENTO, GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS.....27
13.2 – EIXO 2 – A INTEGRALIDADE NA ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO.....32
13.3 – EIXO 3 – FORMAÇÃO EM SERVIÇO......................................................37
13.4 – EIXO 4 – APOIO METODOLÓGICO........................................................42
14 – CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE
CONHECIMENTOS ANTERIORES........................................................................46
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15 – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM................................................................46
Apresentação dos conceitos e pontuações respectivas previstas para avaliação
dos estudantes.....................................................................................................47
15.3 Da Recuperação..........................................................................................47
16 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO................................48
17 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES..............................................................49
18 – ESTÁGIO CURRICULAR...............................................................................49
19 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO...................................................49
20. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECAS ....................................50
21 – PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO................................70
22 – CERTIFICADOS E DIPLOMAS .....................................................................71
23 – CASOS OMISSOS..........................................................................................71
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3 – APRESENTAÇÃO
O crescimento mundial da população de idosos é um fenômeno
perceptível e acelerado, estando projetada uma equivalência entre esse grupo
populacional e o contingente de crianças entre 0 e 14 anos de idade em 2050
(IBGE, 2002). O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estimou
que a população de 60 anos ou mais de idade é a faixa etária com maior
crescimento no Brasil, sendo a Região Sul a que possui a mais alta
expectativa de vida no país – 71,4 anos (IBGE, 2002). Está previsto que no
ano de 2020 existirão 34 milhões de brasileiros com mais de 60 anos de idade
(MINAYO e COIMBRA Jr., 2002).
Para enfrentar tais desafios, a qualificação de equipes interdisciplinares
tornou-se uma necessidade no sentido de proporcionar uma atenção
qualificada aos usuários e atender às dúvidas de cuidadores e familiares dos
cidadãos nesse ciclo da vida.
Esta premência também é devida ao reconhecimento de singularidades
no envelhecimento de cada indivíduo em relação ao seu tempo e ao seu lugar
(UCHÔA, FIRMO e LIMA-COSTA, 2002), além do incremento de sentimentos
como medo, insegurança, perda de direitos e outros que permeiam a vida dos
idosos à nossa volta (ECKERT, 2002).
Desta forma este projeto de curso Lato Sensu tem como meta especializar
profissionais da área de saúde que atuem ou planejam atuar na rede de atenção
e gestão para o cuidado das pessoas e população idosa e para o planejamento
de estratégias de intervenção em saúde do idoso no contexto do SUS nos níveis
federal, estadual e municipal. Também capacitar para atuar nas áreas da gestão,
atenção e processos de formação nesta área. O curso está organizado de forma
que facilite o acesso de profissionais que atuem na rede SUS tanto da capital
quanto do interior. O processo didático-pedagógico prevê a participação ativa
entre corpo docente e discente com dinâmicas diferentes aos longo dos encontros
7
e está organizado com duração 360 horas presenciais, com a realização de 280
horas de concentração para o conjunto de alunos em momentos de reflexão, além
de 80 horas de dispersão em um módulo organizado por núcleo profissional
promovido em ambulatórios e serviços diversos.
4 – CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS PORTO ALEGRE E DA ESCOLA GHC –
UNIDADE REMOTA DO CAMPUS PORTO ALEGRE
4.1. – INSTITUTO FEDERAL RIO GRANDE DO SUL – CAMPUS PORTO
ALEGRE
A Escola Técnica que deu origem ao Campus Porto Alegre do Instituto
Federal Rio Grande do Sul completou seus 100 anos de existência. Ao longo de
sua histórica a Escola foi crescendo e contribuindo com a educação profissional
do Rio Grande do Sul.
Fundada em 26 de novembro de 1909 na 66 a reunião da Congregação da
Faculdade Livre de Direito de Porto Alegre a Escola de Comércio inicialmente era
constituída por dois níveis de ensino. Ensino Geral e Ensino superior, ambos de
dois anos de duração. O curso geral entrou em funcionamento em 1910 e a
primeira turma conclui esse nível ao final de 1911. O curso superior inicia suas
atividades em 1912. Diplomando o primeiro grupo no final de 1912. O curso geral
habilitava aos cargos da Fazenda, sem concurso 1, e às funções de guarda-livros e
perito judicial. O curso superior habilitava o acesso, sem concurso, aos cargos do
Ministério das relações Exteriores, Corpo Consular, Atuário de Companhias,
Chefe de contabilidade de empresas bancárias e grandes casas comerciais.
Em 1931, no rastro da revolução de 30, o decreto 20.158 de 30 de junho
reorganiza o ensino comercial no Brasil 2 exigindo uma profunda reestruturação da
1
Lembre-se, estamos na década de 1910.
Organizou o ensino comercial, que incluía cursos técnicos de secretário, guarda-livros,
administrador-vendedor, atuário, e perito-contador e, ainda, curso superior de administração e
2
8
escola.
Em 1934 foi criada a Universidade de Porto Alegre que integrou a
Faculdade Livre de Direito e a Escola de Comércio que deixaram de ser livre
sendo, desde então, custeadas pelo Estado.
No ano de 1945 o decreto–lei 789 de 11 de maio transforma a Escola de
Comércio da Universidade de Porto Alegre em Faculdade de Economia e
Administração. A ação organizada dos professores de então permite que o curso
técnico-perito contador continue sendo oferecido nos moldes do ensino da escola.
Passam a lecionar sem auferir rendimento e pela cobrança de taxa de matrícula
pagam os professores do ensino geral que não faziam parte dos quadros da
Universidade.
Em 4 de dezembro de 1950 a Universidade passou a ser administrada pelo
Governo Federal, com o nome de Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS. A Faculdade de Economia e Administração e, respectivamente, a Escola
de Comércio, agora denominada Escola Técnica de Comércio, passaram a
integrar o sistema federal.
Em 1954 é criado o Curso Técnico de Administração e, em 1958, o Curso
Técnico de Secretariado.
Com o advento da Lei 5.692, de 11/08/71, que fixa as diretrizes e bases
para o ensino de 1º e 2º graus, foram criados os seguintes cursos: Técnico em
Operador de Computador (1975), transformado para Técnico em Processamento
de Dados (1989), e para Técnico em Informática (1999); Técnico em Transações
Imobiliárias (1976); Técnico em Comercialização e Mercadologia (1979);
Suplementação em Contabilidade (1987); Técnico em Segurança do Trabalho e
de Suplementação em Transações Imobiliárias (ambos em 1989).
Até fevereiro de 1994, a sede da Escola Técnica de Comércio manteve-se
nos fundos do prédio da Faculdade de Ciências Econômicas, no centro de Porto
Alegre.. Com a expansão da oferta de cursos técnicos, início dos concursos
finanças.
9
públicos para docentes3, ingresso de mais servidores técnico-administrativos, a
luta pela obtenção de uma sede própria e nova, ganhou mais força.
Um terreno localizado na Rua Ramiro Barcelos, ao lado do Planetário da
Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, ambos da UFRGS, foi definido
para construção da Escola, em novembro de 1989. A nova sede da escola é
inaugurada em 19 de maio de 1994.
No ano de 1996 entraram em funcionamento os cursos regulares de
Técnico em Biotecnologia e Técnico em Química e os Cursos Pós-Técnicos de
Controle e Monitoramento Ambiental, Redes de Computadores e Suplementação
em Processamento de Dados. Mais tarde, em 1997, o curso de Suplementação
em Secretariado. Com seus novos cursos e sua nova visão da educação técnica,
em 1996 a Escola Técnica de Comércio da UFRGS passou a se chamar Escola
Técnica da UFRGS.
Devido às reformulações das legislações da educação técnica no ano de
1996, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e os
demais diplomas legais, a Escola Técnica passa a ministrar, no ano de 1999,
somente cursos de educação profissional, tendo como pré-requisito para ingresso
a conclusão do ensino médio, antigo 2º grau.
Em 1999 a Escola Técnica firmou o convênio com o Ministério da
Educação, o Ministério do Trabalho e o Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID, no sentido de executar o Programa de Expansão da
Educação Profissional – PROEP, Coordenado pela Secretaria de Ensino Médio e
Tecnológico do MEC.
Este convênio permitiu que fosse investido na expansão da Escola
Técnica, o valor de R$ 1.883.512,55 (um milhão, oitocentos e oitenta e três mil,
quinhentos e doze reais cinqüenta e cinco centavos). Estes investimentos foram
projetados para obra física, aquisição de equipamentos laboratoriais e
administrativos e materiais de apoio ao ensino aprendizagem.
3
Até esta época os professores da Escola eram nomeados sem concurso público.
10
O projeto de obra física permitiu a construção, em forma de anexo ao
prédio central, de mais 2.700m² traduzidos em 4 (quatro) pisos, com 20 (vinte)
novos laboratórios e salas de apoio.
A Escola Técnica passou a utilizar, como frutos destes investimentos, 29
laboratórios, permitindo a expansão e melhor qualificação nas áreas de Química,
física, Biologia, Informática, Segurança do Trabalho e Língua Estrangeira. Como
contra partida destes investimentos a Escola Técnica se comprometeu com o
aumento de matrículas nos diversos cursos da educação profissional.
Em 2008 o Governo Federal promulga a Lei 11.892, em 29 de dezembro
de 2008 criado os Institutos Federais. No ano 2009, a Escola Técnica da UFRGS
desvincula-se da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e integra-se ao
Instituto Federal Rio Grande do Sul.
O campus Porto Alegre do IFRS conta atualmente com 11 Cursos
Técnicos, todos na modalidade subseqüente ao ensino médio: Administração,
Biblioteconomia, Biotecnologia, Contabilidade, Informática, Meio Ambiente,
Química, Redes de Computadores, Secretariado, Segurança do Trabalho,
Transações Imobiliárias. Além desses cursos, o campus oferece também um
programa destinado a alunos que possuem apenas o ensino fundamental o
PROEJA, no qual o aluno cursa as disciplinas do Núcleo de Formação Geral e
posteriormente faz opção por qualquer um dos Cursos Técnicos oferecidos no
campus. Cabe ressaltar que o total de alunos matriculados nos cursos acima
citados chega a 1300. Outra modalidade de ensino ofertada pelo campus é a
Formação Inicial e Continuada (FIC), desenvolvida no chamado “Projeto Prelúdio”,
no qual cerca de 350 crianças e adolescentes, entre 4 e 17 anos, participam de
atividades de iniciação musical.
A comunidade escolar é constituída atualmente por 88 docentes e 37
técnico-administrativos. Mais de 90% do corpo docente possui curso de pósgraduação
(Especialização,
Mestrado
ou
Doutorado);
entre
os
técnico-
administrativos também se destaca a elevada qualificação profissional, uma vez
que a grande maioria possui curso superior e muitos possuem pós-graduação.
11
Em se tratando de estrutura física o campus possui 22 salas de aula, 21
laboratórios de aulas práticas (Biotecnologia, Química, Meio Ambiente e
Biblioteconomia), 8 laboratórios de Informática, 2 auditórios e uma biblioteca, o
que atende plenamente as atuais necessidades do campus, sendo necessário,
obviamente, um aumento de estrutura humana e física para contemplar as
políticas de expansão do campus.
Em 02 de julho de 2010 o IFRS realizou um convênio com o Grupo
Hospitalar Conceição (GHC – CONV. 64/2010)
para o desenvolvimento de
atividades de ensino, desta forma tornando-se uma Unidade Remota do IFERS –
Campus Porto Alegre, que passa a ser configurada a seguir.
4.2. – ESCOLA GHC – CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA
EM SAÚDE – UNIDADE REMOTA DO IFRS CAMPUS PORTO ALEGRE
O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) é um complexo de atenção à saúde
localizado na região sul do Brasil, vinculado ao Ministério da Saúde (MS) e que
disponibiliza 1.572 leitos para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O
grupo é constituído por quatro hospitais, sendo eles: o Nossa Senhora da
Conceição, hospital geral direcionado para atendimento de adultos; o Hospital da
Criança Conceição, hospital pediátrico que possui uma unidade anexa, o Instituto
da Criança com Diabetes (ICD), um hospital-dia multidisciplinar de assistência e
capacitação de equipes e familiares para o atendimento a crianças com diabetes;
o Cristo Redentor, hospital de atendimento ao trauma, considerado o pronto
socorro da zona norte de Porto Alegre; e o Fêmina, hospital voltado para a saúde
da mulher.
Além das unidades hospitalares, o GHC possui um Serviço de Saúde
Comunitária (SSC), com 12 unidades de atenção primária a saúde, e dois Centros
de Atenção Psicossocial (CAPS). E para manter todo esse complexo funcionando
e atender adequadamente a população segundo os princípios do SUS, conta
atualmente, segundo estatísticas da Gerência de Recursos Humanos do GHC no
mês de junho de 2009, com 7.436 trabalhadores.
12
Atualmente, as empresas do GHC possuem, formalmente, a natureza
jurídica de sociedades de economia mista, cujo controle acionário é exercido pela
União Federal. De acordo com os termos do Decreto n° 6.860, de 27/05/2009,
Anexo I, art. 2°, IV, c, 1, 2 e 3 os hospitais do GHC integram a estrutura
regimental do Ministério da Saúde e, dada sua condição de hospitais públicos,
atendem exclusivamente através do Sistema único de Saúde (SUS). Na Lei
8.080/90, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências, no artigo 5º estabelece os objetivos do
sistema e no artigo 6º inciso III, afirma que estão incluídas no campo de atuação
do SUS a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde. O
resultado dessa confluência de objetivos comuns e voltados para a educação, fez
com que, recentemente, fosse aprovada pelo Conselho de Administração do GHC
a criação do Centro Federal de Educação e Pesquisa em Saúde através da
Resolução 012/09.
A missão do GHC é “desenvolver ações de atenção integral à saúde para a
população, com excelência e eficácia organizacional, através de seus recursos
tecnológicos e humanos, programas de ensino e pesquisa, atuando em parcerias
com outras entidades, fortalecendo o Sistema Único de Saúde e cumprindo,
assim a função social”. Sendo assim, para reforçar a missão institucional, a
Gerência de Ensino e Pesquisa, a qual será o Centro Federal de Educação e
Pesquisa em Saúde, possui a missão de “desenvolver políticas e ações de
ensino, pesquisa, extensão, cooperação técnico-científica, produção e divulgação
de informação científica, tecnológica e de inovação no campo da saúde,
articulando as atividades desta área no GHC e no SUS com o objetivo de
qualificar a atenção, a gestão, a educação e a participação social no SUS e a
ampliação das possibilidades de inclusão e desenvolvimento social e econômico”.
Da mesma forma, esta gerência atua com a visão de “ser centro de
excelência na formação de trabalhadores de saúde, no desenvolvimento
científico, tecnológico, inovação e de produção de tecnologias de gestão, atenção
e educação respondendo aos desafios e necessidades do SUS”. O Estatuto
13
Social do GHC, no artigo 2º, afirma que “A sociedade tem por objetivo a
manutenção e administração de estabelecimentos hospitalares, ações e serviços
de atenção, ensino e pesquisa em saúde, em Porto Alegre”.
A instituição é um pólo de formação para Residência Médica há mais de
três décadas e em 2004 constituiu a Residência Integrada em Saúde para
assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, odontólogos,
psicólogos
e
terapeutas
ocupacionais.
Recentemente
foram
incluídos
fonoaudiólogos e nutricionistas como residentes. Além disso, é campo de estágio
para diversos cursos de nível superior e de nível médio, além de pós-graduandos,
totalizando cerca de mil estagiários por mês. A certificação das unidades do
Grupo Hospitalar Conceição como Hospital de Ensino foi concedida em 2004 e
renovada em 2009 pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde,
reconhecendo o caráter formador de profissionais de saúde do GHC, fortalecendo
o compromisso com a manutenção de atividades integradas de ensino, pesquisa
e assistência, objetivando alcançar um alto nível de integralidade na atenção à
saúde dos usuários.
5 – JUSTIFICATIVA
Estudo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
estimou que a população de 60 anos ou mais de idade é a faixa etária com maior
crescimento no Brasil, sendo a Região Sul a que possui a mais alta expectativa
de vida no país – 71,4 anos (IBGE, 2002). Está previsto que no ano de 2020
existirão 34 milhões de brasileiros com mais de 60 anos de idade (MINAYO e
COIMBRA Jr., 2002).
A pesquisa intitulada “Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios no
Brasil: 2000”, derivada do Censo Demográfico 2000 para o universo da população
brasileira, traz informações sobre o perfil dos idosos responsáveis por domicílios
nos 5.507 municípios brasileiros existentes em 1º de agosto de 2000, data de
referência da mesma. Os resultados referem-se, principalmente, à condição no
14
domicílio, à situação educacional e ao rendimento mensal do idoso brasileiro
(BRASIL, 2002).
Os dados coletados indicavam a existência de cerca de 15 milhões de
pessoas idosas no país e projetavam 100% de aumento nessa taxa até o ano
2020, quando constituiriam 13% da população brasileira. Outra comprovação
deste fato é que, enquanto em 1980 havia 16 idosos para 100 crianças no Brasil,
no ano 2000 a proporção aumentou para 30 idosos para 100 crianças. Na própria
faixa etária dos idosos o segmento que mais cresceu foi aquele acima dos 75
anos de idade.
Comparando as capitais brasileiras, Porto Alegre possuía a segunda maior
proporção de idosos responsáveis por domicílio, correspondendo a 62,4%, sendo
que 11,8% da população da capital gaúcha era constituída por idosos, os quais
possuíam a segunda média mais alta de número de anos de estudo no país.
Dentre os idosos responsáveis da cidade, 27,1% moravam sozinhos, sendo que
as mulheres constituíam a maioria. Dentre os domicílios com mais de um morador
e sob a responsabilidade de idosos, mais da metade deles residia com filhos,
proporção maior do que no caso de idosas.
Tanto a feminização como a urbanização dessa parcela da população são
significativas, correspondendo em 2000 a 55,1% de mulheres e 81% da
população idosa nas zonas urbanas brasileiras. Cerca de 20% dos domicílios
brasileiros estavam sob responsabilidade de idosos, cuja idade média era de
cerca de 70 anos. Aproximadamente 18% dos domicílios eram unipessoais,
sendo a maioria ocupada por mulheres.
Resumidamente, Porto Alegre se destaca entre as capitais brasileiras pela
proporção da população residente com 60 anos ou mais de idade (2ª posição);
pela proporção de domicílios unipessoais sob responsabilidade de pessoas de 60
anos ou mais de idade (mais alta); pela média de anos de estudo das pessoas de
60 anos ou mais de idade responsáveis pelo domicílio (2° lugar); e pelo
rendimento nominal médio mensal das pessoas de 60 anos ou mais de idade
responsáveis pelo domicílio (4ª posição).
15
Já o Rio Grande do Sul é destaque entre os estados do país em termos
de média de anos de estudo das pessoas de 60 anos ou mais de idade
responsáveis pelo domicílio (4° lugar); de proporção de pessoas de 60 anos ou
mais de idade responsáveis pelo domicílio, com até 3 anos de estudo (3ª melhor
posição); diferencial urbano-rural dos rendimentos médios das pessoas de 60
anos ou mais de idade responsáveis pelo domicílio (posição intermediária); e de
rendimento nominal médio mensal das pessoas de 60 anos ou mais de idade
responsáveis pelo domicílio (4° lugar).
O fato da maioria da população idosa brasileira ser constituída de
mulheres, sozinhas, em domicílio unipessoal, menos alfabetizadas e com
expectativa de vida em média oito anos mais longa que os homens permite
prever a necessidade de qualificar a compreensão das questões subjacentes a
esse ciclo da vida e a atenção às mesmas. Todas essas características refletem
o efeito das diferenças de gênero, nível de escolaridade e renda sobre a
qualidade de vida e saúde dos idosos brasileiros.
O aumento da população idosa está associado ao controle das doenças
infecciosas e à redução da fertilidade, sendo pequeno o efeito da atenção à saúde
da população idosa na explicação dos atuais níveis de longevidade da população.
Além disso, ao mesmo tempo, está ocorrendo uma mudança nos hábitos de vida
da população ao consumir uma dieta com alto teor de gordura e baixo teor de
fibras. Aliada ao sedentarismo, essas transformações aumentam o risco de
desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas e de exposição a riscos,
aumentando a demanda por serviços de saúde, inclusive devido ao isolamento
em que se colocam os idosos (MENÉNDEZ et al., 2005). Ou seja, o padrão atual
de envelhecimento da população desafia o sistema de saúde em decorrência da
evidência do baixo efeito da atenção à saúde oferecida para a explicação do
aumento da longevidade e pelas demais mudanças associadas aos padrões
culturais que explicitam demandas de cuidado em outros patamares de qualidade
e resolutividade.
Além de pressionar o sistema previdenciário e da assistência social,
essa mudança no perfil epidemiológico configura um desafio para o campo da
16
saúde, pois acarreta um aumento nas despesas com tratamentos médicos e
hospitalares devido à maior freqüência das internações e à sua duração mais
prolongada nesse grupo populacional. Geralmente as doenças dos idosos são
crônicas e múltiplas, perduram por vários anos e exigem acompanhamento de
equipes multidisciplinares permanentes e com capacidade de intervenção
continuada. As comorbidades constituem outra característica dessa faixa
etária, podendo a interação e a duplicidade das terapêuticas desafiar a
compreensão de cada problema em sua integralidade (Ministério da Saúde,
1999).
Para enfrentar tais desafios, a qualificação de equipes interdisciplinares
tornou-se uma necessidade no sentido de proporcionar uma atenção
qualificada aos usuários e atender às dúvidas de cuidadores e familiares dos
cidadãos nesse ciclo da vida.
Esta premência também é devida ao reconhecimento de singularidades
no envelhecimento de cada indivíduo em relação ao seu tempo e ao seu lugar
(UCHÔA, FIRMO e LIMA-COSTA, 2002), além do incremento de sentimentos
como medo, insegurança, perda de direitos e outros que permeiam a vida dos
idosos à nossa volta (ECKERT, 2002).
O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) é uma instituição vinculada ao
Ministério da Saúde e, portanto, suas diretrizes estão em consonância com as
do Sistema Único de Saúde (SUS). Estas permeiam o processo de mudanças
na formação e na assistência ao usuário para a efetiva consolidação do SUS
no Rio Grande do Sul. Integralidade, universalidade e eqüidade constituem o
eixo para todo o desenvolvimento de pessoal no GHC, representando
componentes essenciais do cuidado e da pesquisa realizados.
A instituição é um pólo de formação para Residência Médica há mais de
três décadas e em 2004 constituiu a Residência Integrada em Saúde para
assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, odontólogos,
psicólogos
e
terapeutas
ocupacionais.
Recentemente
foram
incluídos
fonoaudiólogos e nutricionistas como residentes.
17
Além disso, é campo de estágio para diversos cursos de nível superior e
de nível médio, além de pós-graduandos, totalizando cerca de mil estagiários
por mês. Três dos quatro hospitais que compõem o GHC atendem pacientes
idosos - o Hospital Cristo Redentor atende trauma, o Hospital Conceição é um
hospital geral de alta complexidade e o Hospital Fêmina é especializado em
gineco-obstetrícia. O Serviço de Saúde Comunitária, constituído por doze
unidades de saúde, oferece atenção no primeiro nível de referência e mantém
grupos com idosos e com cuidadores.
A certificação das unidades do Grupo Hospitalar Conceição como
Hospital de Ensino foi concedida em 2004 e renovada em 2009 pelo Ministério
da Educação e pelo Ministério da Saúde, reconhecendo o caráter formador de
profissionais de saúde do GHC, fortalecendo o compromisso com a
manutenção de atividades integradas de ensino, pesquisa e assistência,
objetivando alcançar um alto nível de integralidade na atenção à saúde dos
usuários.
Do total de 24.978 pessoas internadas no Hospital Nossa Senhora da
Conceição ao longo do ano de 2005, 6.527 (26,13%) tinham 60 anos ou mais de
idade. Dentre estes idosos, 1.172 (17,95%) foram reinternados devido a
intercorrência clínica, tratamento clínico de AVC isquêmico ou hemorrágico,
doença pulmonar obstrutiva, pneumonia em adulto e insuficiência cardíaca como
as cinco primeiras causas.
De um total de 6.455 pacientes internados nessa mesma unidade
hospitalar no primeiro trimestre de 2006, 1.632 eram idosos (25,28%), dos quais
135 (8,27%) foram reinternados pelas mesmas cinco primeiras causas de 2005
para essa faixa etária.
Dentre os 288.328 atendimentos do serviço de
emergência do Hospital Conceição no ano de 2005, 51.703 foram a idosos,
equivalendo a 17,93% do total. O atendimento ambulatorial (consultas
programadas) recebeu um total de 446.496 pacientes; destes, 139.106 (31,15%)
eram idosos. Além disso, as doze unidades do Serviço de Saúde Comunitária do
18
GHC têm sob sua responsabilidade, conforme o Censo de 2000 do IBGE, um total
de 12.364 usuários acima dos 60 anos de idade.
Neste sentido, a oferta de um Curso de Especialização com base na
gerontologia, uma ciência que estuda o processo do envelhecimento do ser
humano sob um olhar biológico, clínico, histórico, psicológico e socioeconômico
na sua interação com o ambiente, constitui uma oportunidade para avançar da
importante assistência ao paciente idoso rumo a um cuidado integral de suas
necessidades sob os mais diversos aspectos.
Assim, o GHC propõe-se a promover o cumprimento desses preceitos ao
sensibilizar e capacitar profissionais de saúde para a qualificação da atenção à
saúde neste ciclo de vida, bem como promover a recuperação integral dos
idosos internados e seu bem estar fora do ambiente hospitalar vinculados a uma
rede de cuidados de qualidade.
Desta forma, a instituição considera ser primordial a produção de
tecnologia e de estratégias que respondam às necessidades epidemiológicas
decorrentes da transição demográfica da população brasileira. É necessário
atuar no presente com uma visão de futuro.
6 – OBJETIVOS
6.1 – OBJETIVO GERAL
Especializar profissionais da área de saúde que atuem ou planejam atuar na rede
de atenção e gestão para o cuidado das pessoas e população idosa e para o
planejamento de estratégias de intervenção em saúde do idoso no contexto do
SUS. Promover a reflexão sobre o processo de envelhecimento e o
desenvolvimento de intervenções interdisciplinares qualificadas, bem como ações
clínicas e de promoção de saúde com base nos princípios da integralidade, da
universalidade e da eqüidade.
19
6.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•
ampliar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre o processo de
envelhecimento dos diversos grupos e subgrupos populacionais e seu impacto
sobre a situação de vida e saúde da população;
•
ampliar a capacidade dos trabalhadores dos serviços de saúde de produção e
utilização de conhecimentos úteis à qualificação da atenção ao idoso, com
base nos princípios e diretrizes do SUS e de suas políticas;
•
capacitar profissionais de saúde para responder a questões referentes à
atenção à saúde do idoso em caráter interdisciplinar;
•
favorecer a criação de propostas viáveis de atenção à saúde do idoso sob a
perspectiva da integralidade, universalidade e eqüidade, por meio da atuação
dos trabalhadores no contexto dos serviços e instituições do SUS;
•
qualificar a prática profissional e institucional em relação à saúde do idoso em
relação ao trabalho em equipe e à adequação física dos espaços;
•
produzir novos conhecimentos e tecnologias adequadas à realidade e
necessidades do SUS para o cuidado das população idosa com uma visão de
futuro.
•
proporcionar reflexão e atualização conceitual, metodológica e de instrumental
para o desenvolvimento de pesquisa e novas tecnologias na área da saúde do
idoso.
7 – PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO
Espera-se que o especialista em gestão da atenção à saúde do idoso
esteja qualificado para o cuidado das pessoas idosas no âmbito individual e
coletivo e contribua para o aprimoramento do desempenho das instituições
integrantes do SUS e daquelas voltadas para a atenção à saúde desta população.
20
Além disso, que seja um sujeito sensível à realidade dos territórios onde vier a
atuar, favorecendo a superação de problemas gerenciais, organizacionais e
operacionais; que tenha compromisso profissional, ético e social; que saiba
trabalhar em equipe; e que tenha autonomia na resolução de problemas e
desenvolvimento de pesquisa sobre saúde do idoso relevante para o SUS.
8 – PERFIL DO CURSO
O desafio colocado pela proposta do Curso de Especialização em Gestão
da Saúde do Idoso é a transformação dos modos de fazer, de trabalhar, de
produzir no campo da saúde. Sintonizar “o que fazer” com o “como fazer”, o
conceito com a prática, o conhecimento com a transformação da realidade. A
construção de uma proposta inovadora exige a permanente revisão de conceitos e
práticas, a fim de que os saberes formalmente constituídos na área da saúde,
independente do nível de sofisticação tecnológica do serviço prestado e do
profissional que executa as ações previstas e necessárias, possam ser revistos a
partir da integralidade e também da capacidade de convivência e aprendizado com
os diferentes atores deste processo.
Neste sentido, a constante reflexão sobre a prática será o eixo estruturante
do processo educativo. Repensar o contexto, nossas ações e realidades,
possibilitando a construção de novas práticas com o objetivo de promovermos
mudanças significativas para a transformação social e, consequentemente, o
fortalecimento do Sistema Único de Saúde.
Um processo de ensino e aprendizagem significativo somente pode ocorrer
a partir de um movimento de ressignificação do processo de trabalho, que
considere a potencialidade de cada um de aprender e de construir novos
conhecimentos, transversalizados pelas histórias de vida e pela diversidade
sociocultural dos participantes.
Este processo deverá favorecer um sistema de troca, diálogo e interação
entre
os
diferentes
atores
da
ação
pedagógica
(docentes,
estudantes,
21
trabalhadores e usuários). É pensar o ensino como um processo de construção e
de reconstrução de conhecimentos e valores que ganha significado na articulação
dialética com o processo de aprendizagem (RIOS, 2008).
O curso está organizado com 280 horas de concentração para o conjunto
de alunos em momentos de reflexão e de 80 horas de dispersão em um módulo
organizado por núcleo profissional promovido em ambulatórios e serviços
diversos, e será desenvolvido nas dependências do Grupo Hospitalar Conceição
e instituições conveniadas.
O programa será desenvolvido através de aulas expositivas, seminários
temáticos, visitas orientadas, leituras dirigidas, discussões de casos sempre
contando com o diálogo interdisciplinar, característico do mesmo. Serão
propostas visitas orientadas a serviços e o desenvolvimento de um módulo de
núcleo profissional para experienciar atividades de cunho específico por profissão
ou área de interesse com o objetivo de oferecer cenários diferenciados em serviço
nos âmbitos da atenção primária, em nível ambulatorial e hospitalar.
O curso estrutura-se a partir de uma temática central, que é o
envelhecimento ativo. Com a intenção de aproximar-se desse eixo central, as
atividades formativas dos eixos transversais abordam, em um primeiro momento,
a compreensão do envelhecimento articulado com a gestão e as políticas públicas
em saúde para essa população. Progressivamente em seu itinerário formativo, o
aluno é apresentado às temáticas da integralidade do cuidado na atenção ao
idoso e, finalmente, às possibilidades de vivências profissionais a partir dessa
perspectiva, por núcleos profissionais específicos. Cabe destacar que a
abordagem de todos os eixos transversais deve considerar a atenção à saúde do
idoso no conjunto da rede de serviços de saúde existentes no Sistema Único de
Saúde.
22
9 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO
23
10 – REQUISITOS DE INGRESSO
O público em potencial para este curso será constituído por portadores de
diploma de nível superior – graduação concluída – primordialmente nas áreas da
saúde e da educação. Considerando as características e objetivos do curso,
serão valorizados, no processo de seleção e ingresso, aspectos como experiência
profissional relacionada ao sistema de saúde em seus diferentes níveis e
implicação com a temática da Saúde do Idoso, seja na gestão ou na atenção.
11 – FREQÜÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA
A freqüência mínima exigida para aprovação é de 75% de presença. O
aluno que ultrapassar o percentual de 25% de faltas em uma determinado eixo
temático será considerado reprovado na mesma. O controle de freqüência é
realizado pelo professor em sala de aula, através de registro de presenças e
faltas nos diários de classe.
O aluno poderá justificar ou abonar as faltas, desde que estas sejam
registradas na Coordenadoria de Ensino. Documentos aceitos para fins de abono
de faltas: 1) Atestado de Serviço Militar; 2) Gestação (a partir do 8º mês e durante
03 meses a estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de
exercícios domiciliares. O início e o fim do afastamento serão determinados por
atestado médico.
Documentos aceitos para fins de justificativa de faltas: 1) Atestado: médico,
dentista, psicólogo, psiquiatra, etc., devendo constar o respectivo Registro
Profissional. 2) Atestado de trabalho: em papel timbrado, com carimbo e
assinatura do responsável; 3) Atestado de óbito: parente próximo: pai, mãe,
irmão, filho, avós.
24
12 – PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A proposta institucional entende a organização curricular do processo
formativo como um campo ético-político, configurado por opções feitas segundo
referências teóricas e práticas cotidianas. Assim, por se tratar de formação em
saúde, de acordo com os princípios do SUS, a construção de currículos necessita
estar comprometida com o campo da atenção à saúde, considerando o trabalho
em equipe, a integralidade da atenção e a participação na gestão e no cuidado.
Os currículos das atividades formativas, portanto, deverão ter como
características a dinamicidade e a contextualização nas realidades vivenciadas,
além da relevância social, implicação com a transformação das práticas e saberes
em saúde, pela formação de profissionais capazes de atuar de maneira
comprometida com os desafios colocados à proposta do SUS.
Nesse contexto, propõe-se a construção de um currículo integrado,
organizado a partir de eixos transversais, estratégicos para potencializar a
aproximação de diferentes áreas de conhecimento. Esses eixos têm como
fundamento as diretrizes especificas de organização de serviços do GHC
convertidas em experimentação pedagógica, quais sejam: (1) Integralidade da
atenção, (2) Participação na gestão e (3) Educação Permanente em Saúde.
A transversalidade desses conceitos permite a coerência e a consistência
necessárias aos processos formativos, sem retirar a flexibilidade e a
adaptabilidade aos desenhos específicos de cada curso, nas diferentes
modalidades de formação.
Além disto, será de fundamental importância incorporar, na organização
curricular dos cursos e programas desenvolvidos no âmbito do CFETPS/GHC, as
atividades e conceitos concernentes às políticas afirmativas já desenvolvidas pelo
GHC, tal como descrito na Seção 9 deste Documento.
A ênfase interdisciplinar da organização curricular nos permite estabelecer
relações entre diferentes temas, contribuindo para evitar a fragmentação dos
25
conhecimentos e para se pensar novas relações na atuação em saúde. Nesta
perspectiva, as atividades desenvolvidas estarão voltadas para o trabalho em
equipe multiprofissional, levando em consideração as necessidades e as
demandas do SUS. Assim, a orientação do currículo no CFETPS/GHC reforça
seu compromisso na problematização de conceitos subjacentes às práticas de
atenção, gestão e participação, valorizando o cotidiano de construção de uma
prática crítico-reflexiva em saúde.
12.1 – MATRIZ CURRICULAR
O Curso está organizado em Eixo e Unidades temáticas apresentadas a seguir:
Eixos e Unidades Temáticas
Carga horária
por unidade
temática
O Processo de Envelhecimento
20h
Processos de Gestão na atenção a saúde do
idoso
Epidemiologia do Envelhecimento
Políticas Públicas na Saúde do Idoso
Aspectos
de
Gênero
Envelhecimento
Bioética e envelhecimento
e
Carga
horária Total
Etnias
20h
15h
15h
no
Aspectos econômicos e sócio-culturais do
envelhecimento
Atenção interdisciplinar ao idoso: trabalho em
equipe
Gestão do cuidado e clínica ampliada
Integralidade e Humanização da Atenção –
Linha de Cuidado
Promoção do envelhecimento saudável e
prevenção de doenças e agravos
Abordagem da pessoa idosa e avaliação
multidimensional
O idoso, o Cuidador e a Família – Suporte
Social e redes de cuidado
110 horas
10h
15h
15h
15h
15h
10h
20h
100 horas
20h
20h
26
Vivência Profissional em Serviço
50h
Atividades Temáticas de Núcleos
30h
Apoio à elaboração de trabalho de conclusão
30h
Pesquisas com Idosos no Brasil
10h
Metodologias e ferramentas de pesquisa
25h
Busca de informações científicas
5h
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
80 horas
por núcleo
profissional
70 horas
360 horas
13 – PROGRAMAS POR DISCIPLINAS (EIXOS E UNIDADES TEMÁTICAS)
13.1 – EIXO 1 – ENVELHECIMENTO, GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS
13.1.1. Carga horária
Este módulo será desenvolvido com carga horária para reflexão de 110 horas.
13.1.2. Ementa
Este módulo visa dar subsídios à compreensão do processo de envelhecimento
da sociedade no Brasil e no mundo, entendendo o processo histórico e social da
construção da velhice e as alternativas de políticas públicas que procuram dar
respostas as questões que se colocam na contemporaneidade em relação ao
envelhecimento da população. Aprofunda ainda, aspectos do processo de
envelhecimento do ponto de vista biológico, psicológico, sociológico e
antropológico, e das diferentes teorias explicativas. Discutir esta situação da
transição demográfica sob a perspectiva das políticas públicas no Brasil e as
implicações
éticas
da
abordagem
integral
da
saúde
no
processo
de
27
envelhecimento. Discussão dos diferentes processos de gestão nos diferentes
níveis do sistema de saúde.
Metodologia
Seminários interativos com leitura prévia de material selecionado da literatura
científica abordando os diferentes temas propostos pelo módulo. Aulas
expositivas, exercícios em grupo e individual. Seminários avançados temáticos
para os estudantes e abertos para os interessados em geral.
Unidades Temáticas do Eixo
a) O Processo de Envelhecimento
Ementa: Aborda questões relativas aos aspectos demográficos e sociais do
envelhecimento das populações e as alterações no nível individual e social
decorrentes deste processo. Discute as diferentes teorias do processo de
envelhecimento, os aspectos econômicos e culturais decorrentes e o impacto do
envelhecimento sobre a estrutura social do país.
Carga horária: 30 horas
b) Processos de Gestão na Atenção a Saúde do Idoso
Ementa: Aborda como planejar, organizar e controlar a gestão de serviços aos
idosos, considerando suas características múltiplas: econômicas, demográficas,
sociais. A organização dos serviços de saúde, a atenção na APS, atenção
domiciliar, hospitalar Discussão sobre o papel do Estado e das políticas públicas
voltadas ao idoso. O papel do terceiro setor, ONGs e redes sociais.
Desenvolvimento de novas tecnologias e protocolos assistenciais de pessoas
idosas. Gestão de recursos materiais, institucionais e de pessoas. Gestão do
conhecimento e de avaliação de tecnologias relativos ao envelhecimento.
Carga horária: 25 horas
c) Epidemiologia do Envelhecimento
28
Ementa: Aprofunda aspectos decorrentes do envelhecimento das populações no
que se refere as modificações paradigmáticas produzidas no campo do cuidado
em saúde, que envolvem o envelhecimento saudável e o envelhecimento
patológico, através de estudo epidemiológicos.
Carga horária: 15 horas
d) Políticas Públicas na Saúde do Idoso
Ementa: Discute as Políticas Públicas na área do idoso a nível nacional, estadual
e municipal e a implantação de modelos de atenção ao idoso no âmbito da saúde,
educação, assistência social, trabalho, transporte, cultura e esporte. Também
trata do estudo e discussão de conceitos e interrelações existentes entre Ética,
Moral e Direito, refletindo sobre aspectos éticos e bioéticos que envolvam os
modos de vida e o processo de envelhecimento. Qualidade de vida e
envelhecimento.
Carga horária: 30 horas
e) Aspectos de Gênero e Etnias no Envelhecimento
Ementa: Objetiva oferecer elementos de teoria e método para a análise da
diferenciação/articulação das relações de gênero, raça/etnia na sociedade
brasileira, tanto através da história quanto na atualidade e seus efeitos no
processo de envelhecimento. Busca-se entender as diferentes trajetórias de vida
percorridas socialmente de acordo com determinadas condições relacionadas a
estas categorias, que interferem na forma de viver o processo de envelhecimento
e evidenciam a necessidade de políticas e programas sociais adequados diante
das transformações econômicas e sociais que vem ocorrendo em nosso país nas
últimas décadas.
Carga horária: 10 horas
Avaliação
29
O processo de avaliação dos participantes dar-se-á no decorrer do
módulo em cada unidade temática desenvolvida. Será considerada a
participação nas aulas, o aproveitamento dos conteúdos discutidos e o
desenvolvimento de resenha crítica de artigo a ser definido e entregue
individualmente ao final do módulo. Será exigida a freqüência mínima de 75%
em cada uma das unidades temáticas.
13.1.3 Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/2528%20aprova%20a%20politica
%20nacional%20de%20saude%20da%20pessoa%20idosa.pdf
BRASIL, Leis etc. Idosos: legislação. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados,
Coordenação de Publicações, 1999.
CAMARANO AA Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60? Rio de Janeiro,
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2004.
DOLL J; GOMES A; HOLLERWEGER L; PECOITS RM; ALMEIDA ST de
Atividade, desengajamento, modernização: teorias sociológicas clássicas sobre o
envelhecimento. Estudos interdisciplinares sobre o envelhecimento. Porto Alegre,
v. 12, p. 7-33, 2007.
HAYFLICH L Como e por quê envelhecemos. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
13.1.4 Bibliografia complementar
ARKING R Biology of aging: observations and principles. 2. ed. Massachusetts:
Sinauer Associates,1998.
BRASIL. Estatuto do Idoso (2003). Vida longa e cidadania: conheça o estatuto do
idoso. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2004.
FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
GREENBERG RS, DANIELS SR, FLANDERS WD, ELEY JW, BORING JR
Epidemiologia clínica. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
30
GRANJÃO, ACC A situação dos Idosos no Brasil: aspectos de política social e
demografia. Cadernos Cedope. São Leopoldo, Universidade do Vale do Rio dos
Sinos, Centro de Documentação e Pesquisa. Série Ecologia, população e família,
ano 6, n.09, 1994.
HEREDIA, OC Características demográficas da terceira idade na América Latina
e no Brasil. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, vol.2, 1999, p. 722.
MEDRONHO RA Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002.
MINAYO MC de S; COIMBRA JUNIOR CEA (Orgs.) Antropologia, Saúde e
Envelhecimento. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002.
NETTO MP Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São
Paulo: Atheneu,1999
NEGREIROS TC de GM Sexualidade e gênero no envelhecimento. In: ALCEU v.5 - n.9 - p. 77 a 86 - jul./dez. 2004.
PAPALIA DE, SALLY WO Desenvolvimento humano. 7. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
PINHEIRO R, MATTOS RA (Orgs) Os sentidos da integralidade na atenção e no
cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS-UERJ-ABRASCO, 2001.
STEDILE, NLR; CECCIM, RB (Orgs.). Ensino e atenção à saúde da mulher.
Caxias do Sul, EDUCS, 2007.
Sites relacionados:
Centro
de
Estudos
do
www.epm.br/medicina/geriatria
Envelhecimento
Centro
de
Informação
www.pucrs.br/igg/cies
Envelhecimento
do
-
UNIFESP/EPM
Saudável
-
-
CIES
-
Centro de Referência e Documentação sobre Envelhecimento - www.unati.uerj.br
CNPq - www.cnpq.br
Geriatria y Gerontologia- Universidad de Santiago de Compostela / Espanha www.usc.es/jmmay
Gerontological Society of America - www.geron.org
Global Action on Aging - www.globalaging.org
Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS – www.pucrs.br/igg
Instituto de Gerontologia
http://ger.mt.unifi.it
e
Geriatria-
Universitá
di
Firenze
-
Itália
-
31
Instituto Internacional da Terceira Idade - ONU - www.inia.org.mt
International Federation on Ageing - www.ifa-fiv.org
Michigan Center for Urban
http://mcuaaar.iog.wayne.edu
African
American
Aging
Research
-
USA
Organização
Mundial
da
Saúde
–
http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agespec/oms/
Organização Panamericana da Saúde - www.opas.org.br
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SP - www.sbgg-sp.com.br
Universidade Aberta da Terceira Idade - UERJ - www.unati.uerj.br
Universidade
Aberta
para
www.usp.br/geral/cultura/3idade.br
a
Terceira
Idade
-
USP
-
13.2 – EIXO 2 – A INTEGRALIDADE NA ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO
13.2.1. Carga horária
Este módulo será desenvolvido com carga horária para reflexão de 110 horas.
13.2.2. Ementa
Este módulo tem por objetivo desenvolver o conceito de integralidade como eixo
norteador da atenção ao indivíduo, das práticas de saúde e no trabalho em equipe
multiprofissional na perspectiva do Sistema Único de Saúde. O processo de
implementação e incorporação da integralidade nas práticas em saúde, além de
princípio constitucional, constitui-se em desafio estratégico na qualificação da
formação de profissionais para atuação no SUS. A integralidade vista como modo
de organizar o processo de trabalho em saúde, concebendo as práticas em saúde
através da integração dos serviços e trabalho em equipe multiprofissional, aliado
ao entendendo de que a integralidade no cuidado de pessoas, grupos e
32
coletividade devem perceber o usuário como sujeito histórico, social e político,
articulado ao seu contexto familiar, ao meio ambiente e à sociedade na qual se
insere.
Metodologia
Seminários interativos com leitura prévia de material selecionado da literatura
científica abordando os diferentes temas propostos pelo módulo. Aulas
expositivas, exercícios em grupo e individual.
Unidades Temáticas
a) Atenção Interdisciplinar ao Idoso: trabalho em equipe
Promoção de compreensão da construção de práticas integradas em saúde a
partir do trabalho desenvolvido por equipes numa perspectiva inter/transdisciplinar
articuladas num contexto de vida e saúde.
Carga horária: 15 horas
b) Integralidade e Humanização da Atenção: linha de cuidado
Abordagem de conceitos de integralidade aplicados a modelos assistenciais; o
cuidado centrado na pessoa.
Carga horária: 10 horas
c) Promoção do Envelhecimento Saudável
Estudo de questões relacionadas à qualidade de vida do idoso; o processo
saúde/doença e o envelhecimento; análise crítica do conceito de Qualidade de
Vida; prevenção de agravos que afetam sua saúde física e mental
Carga horária: 20 horas
d) Abordagem da Pessoa Idosa e Avaliação Multidimensional
33
Compreensão de morbidade; avaliação multidimensional do idoso; estratégias de
avaliação sistemática.
Carga horária: 20 horas
e) O Idoso, o Cuidador e Família
Abordagem do cuidador: Abordagem da família do idoso; Morte e Luto; Suporte
Social e Formação de Rede de Cuidado; Institucionalização do Idoso
Carga horária: 20 horas
f) Gestão do Cuidado e Clinica Ampliada
Discussão dos diferentes modelos assistenciais e suas repercussões na saúde do
idoso.
Estratégias e programas tendo como eixo a promoção de saúde e
prevenção de agravos. Conceito de clínica ampliada.
Carga horária: 15 horas
Avaliação
A avaliação deste módulo dar-se-á pela presença de no mínimo 75% das
atividades e pela produção de monografia relacionada ao tema: Integralidade e
Atenção ao Idoso.
13.2.3. Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/2528%20aprova%20a%20politica
%20nacional%20de%20saude%20da%20pessoa%20idosa.pdf
DIOGO MJD Modalidades de assistência ao idoso e à família: impacto sobre a
qualidade de vida. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e
gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 1065-1068.
HEREDIA, VBM; LORENZI, DRS; FERLA, AA (Orgs.). Envelhecimento, saúde e
políticas públicas. Caxias do Sul: EDUCS, 2007.
34
LEIBING A Memória, velhice e sociedade. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs)
Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P.
1061-1064.
MINAYO MCS, HARTZ ZMA, BUSS PM Qualidade de vida e saúde: um debate
necessário. Ciência & saúde coletiva, 2000, vol. 5(1):7-18.
13.2.4. Bibliografia complementar
BOSI E Memória e sociedade. 7 ed. São Paulo: Companhia das letras, 1999.
NERI AL Qualidade de vida e idade madura. Campinas: Papirus, 1995.
NERI Al, CARVALHO VAML O bem estar do cuidador: aspectos psicossociais. In:
FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 778-789.
PASCHOAL SMP Qualidade de vida na velhice. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL
(Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002 P. 79-84.
VALLA VV (Org) Saúde e educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
CABREIRA M Integração educação/assistência. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL
(Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002. P. 1135-1138.
PALMA LS, CACHIONI M Educação permanente: perspectiva para o trabalho
educacional com o adulto maduro e o idoso. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL
(Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002. P. 1101-1109.
PINHEIRO R, MATTOS RA (Orgs) Construção da integralidade: cotidiano,
saberes e prática em saúde. Rio de Janeiro: UERJ-IMS-ABRASCO, 2003.
PINHEIRO R, MATTOS RA (Orgs) Construção social da demanda: direito à
saúde, trabalho em equipe e participação e espaços públicos. Rio de Janeiro:
HUCITEC / ABRASCO, 2005.
PINHEIRO R, MATTOS RA (Orgs) Cuidado: as fronteiras da Integralidade. Rio de
Janeiro: Hucitec, 2004.
PINHEIRO R, MATTOS RA (Orgs) Os sentidos da integralidade na atenção e no
cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS-UERJ-ABRASCO, 2001.
Sites relacionados:
Centro
de
Estudos
do
www.epm.br/medicina/geriatria
Envelhecimento
-
UNIFESP/EPM
-
35
Centro
de
Informação
www.pucrs.br/igg/cies
do
Envelhecimento
Saudável
-
CIES
-
Centro de Referência e Documentação sobre Envelhecimento - www.unati.uerj.br
CNPq - www.cnpq.br
Geriatria y Gerontologia- Universidad de Santiago de Compostela / Espanha www.usc.es/jmmay
Gerontological Society of America - www.geron.org
Global Action on Aging - www.globalaging.org
Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS – www.pucrs.br/igg
Instituto de Gerontologia
http://ger.mt.unifi.it
e
Geriatria-
Universitá
di
Firenze
-
Itália
-
Instituto Internacional da Terceira Idade - ONU - www.inia.org.mt
International Federation on Ageing - www.ifa-fiv.org
Michigan Center for Urban
http://mcuaaar.iog.wayne.edu
African
American
Aging
Research
-
USA
Organização
Mundial
da
Saúde
–
http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agespec/oms/
Organização Panamericana da Saúde - www.opas.org.br
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SP - www.sbgg-sp.com.br
Universidade Aberta da Terceira Idade - UERJ - www.unati.uerj.br
Universidade
Aberta
para
www.usp.br/geral/cultura/3idade.br
a
Terceira
Idade
-
USP
-
13.3 – EIXO 3 – FORMAÇÃO EM SERVIÇO
13.3.1. Carga horária
Esta unidade temática será desenvolvida com carga horária para reflexão de 30
horas e carga horária de atividades em serviço de 50 horas, compondo um total
de 80 horas.
36
13.3.2. Ementa
Esta unidade tem como objetivos discutir temas específicos e relevantes a prática
dos núcleos profissionais; oportunizar a vivência de práticas de atenção a saúde
do idoso em diferentes cenários do Grupo Hospitalar Conceição; e experienciar o
processo de trabalho nas equipes de saúde e suas diferentes formas de
organização e gestão referente a saúde do idoso.
Metodologia
A vivência em serviço será realizada através de visitas aos diferentes cenários
sob tutoria local e de professores do curso. Realização de atividades
observacionais e de intervenção de acordo com cada situação. Participação nas
atividades ambulatoriais e comunitárias. Acompanhamento do cuidado da pessoa
idosa conforme a Linha de Cuidado do GHC.
Seminários de discussões de temas específicos por núcleo profissional e em
grande grupo.
Unidades Temáticas
a) Atividades Temáticas de Núcleo Profissional
Ementa: Oportunizar aos diferentes profissionais da saúde a discussão
de temas e ações de atenção à saúde do idoso baseado nas melhores
evidências científicas, na realidade de vida e trabalho e em recursos possíveis e
disponíveis. Os temas abordados serão os seguintes: atenção à saúde do idoso,
gestão do cuidado na perspectiva do núcleo profissional, acolhimento e clínica
ampliada, ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, atenção
domiciliar, relação interdisciplinar, o idoso institucionalizado e a família e apoio
social
Carga horária: 30 horas. Será desenvolvido de forma transversal ao
módulo.
37
b) Vivência em serviço
Ementa: promover a vivência em serviço das ações específicas por
núcleos profissionais envolvidos no programa de Especialização e oportunizar a
troca de experiências na perspectiva do trabalho em equipe de saúde.
Carga horária: 50 horas
Avaliação
A avaliação será feita com base no relatório elaborado pelo estudante, constando
de um diário das atividades de campo com reflexões sobre as experiências
vivenciadas durante o módulo. Esse relatório deverá ser entregue até 30 dias
após a conclusão do mesmo. Será considerada também a participação ativa nos
encontros e a frequência de, no mínimo, 75%.
13.3.3. Bibliografia básica
ARAÚJO SSC, FREIRE DB, PADILHA DMP, BALDISSEROTO J Suporte social,
promoção de saúde e saúde bucal na população idosa no Brasil. Interface –
Comunicação, Saúde, Educação, v.10, n 19, p 203-216, jan/jun 2006.
ARKING R Biology of aging: observations and principles. 2. ed. Massachusetts:
Sinauer Associates,1998.
BELLINO F Fundamentos de bioética. Bauru: EDUSC, 1997.
BOSI MLM, MERCADO FJ (Orgs) Pesquisa qualitativa de serviços de saúde.
Petrópolis: Vozes, 2004.
BRANDÃO AP, BRANDÃO AA, FREITAS EV, MAGALHÃES MEC, POZZAN R
Hipertensão arterial no idoso. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de
geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 249-262.
13.3.4. Bibliografia complementar
BRUNETTI RF, MONTENEGRO FLB Odontogeriatria: noções de interesse
clínico. São Paulo: Artes Médicas, 2002.
CLOTET J Bioética: uma aproximação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
38
CLOTET J, GOLDIM JR, FRANCISCONI CF Consentimento informado e a sua
prática na assistência e pesquisa no Brasil. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
CORTÊS SMV, CASTRO JD, DRACHLER ML Proposta de metodologia para
selecionar indicadores de desigualdade em saúde visando definir prioridades de
políticas públicas no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p.
461-470, 2003.
DIOGO MJD Modalidades de assistência ao idoso e à família: impacto sobre a
qualidade de vida. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e
gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 1065-1068.
DIOGO MJD, DUARTE YAO Cuidados em domicílio: conceitos e práticas. In:
FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 762-767.
DUARTE YAO, DIOGO MJD Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico.
São Paulo: Atheneu, 2000.
FIGUEIREDO SCS, WAGNER EAM, CANÇADO FAX Saúde mental e
envelhecimento. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e
gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 808-812.
FREITAS EV, MIRANDA LD, NERY MR Parâmetros clínicos do envelhecimento e
avaliação geriátrica global. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de
geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 609-617.
FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
GIACOMINI KC Demências vasculares. FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs)
Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P.
151-160.
HAMILTON IS A psicologia do envelhecimento: uma introdução. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
HAYFLICH L Como e por quê envelhecemos. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
HEBLING E Prevenção em odontogeriatria. In: PEREIRA AC (Org) Odontologia
em saúde coletiva: planejando ações e promovendo saúde. Porto Alegre: Artmed,
2003. Cap. 26: p. 426-437.
LEIBING A Memória, velhice e sociedade. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs)
Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P.
1061-1064.
MACHADO JCB Doença de Alzheimer. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs)
Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P.
133-147.
39
MENEZES AK Cuidados à pessoa idosa: reflexões gerais. Rio de Janeiro:
Caminhos do envelhecer, p. 45-56, 1994.
MINAYO MCS, HARTZ ZMA, BUSS PM Qualidade de vida e saúde: um debate
necessário. Ciência & Saúde Coletiva, 2000: v.5:7-18.
NASRI F Diabetes mellitus no idoso. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs)
Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P.
496-501.
NERI Al, CARVALHO VAML O bem estar do cuidador: aspectos psicossociais. In:
FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 778-789.
PALMA LS, CACHIONI M Educação permanente: perspectiva para o trabalho
educacional com o adulto maduro e o idoso. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL
(Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002. P. 1101-1109.
PASCHOAL SMP Qualidade de vida na velhice. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL
(Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002 P. 79-84.
PEDERSEN PH, LÖE H Geriatric dentistry. Kopenhagen: Munksgaard, 1986.
PINHEIRO R, MATTOS RA (Orgs) Construção da integralidade: cotidiano,
saberes e prática em saúde. Rio de Janeiro: UERJ, IMS: ABRASCO, 2003.
ROSSI E, SADER CS Envelhecimento do sistema osteoarticular. In: FREITAS EV,
PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002. P. 508-514.
SIRENA SA Problemas funcionais que mais afetam a qualidade de vida do idoso:
uma abordagem em atenção primária à saúde. Porto Alegre: Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul / Programa de Pós-Graduação em
Clínica Médica, 2002. Tese de Doutorado em Clínica Médica.
TERRA NL (Org.) Entendendo as queixas dos idosos. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2003.
TERRA NL, DORNELLES B (Orgs) Envelhecimento bem sucedido. 2. ed. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2003.
TORRES SVS Saúde bucal: alterações fisiológicas e patológicas do
envelhecimento. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e
gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 828-837.
YASSUDA MS Memória e envelhecimento saudável. In: FREITAS EV, PY L, NERI
AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002. P. 914-919.
ZANINI AC, OGA S Farmacologia aplicada. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 1994.
40
Sites relacionados:
Centro
de
Estudos
do
www.epm.br/medicina/geriatria
Envelhecimento
Centro
de
Informação
www.pucrs.br/igg/cies
Envelhecimento
do
-
UNIFESP/EPM
Saudável
-
-
CIES
-
Centro de Referência e Documentação sobre Envelhecimento - www.unati.uerj.br
CNPq - www.cnpq.br
Geriatria y Gerontologia- Universidad de Santiago de Compostela / Espanha www.usc.es/jmmay
Gerontological Society of America - www.geron.org
Global Action on Aging - www.globalaging.org
Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS – www.pucrs.br/igg
Instituto de Gerontologia
http://ger.mt.unifi.it
e
Geriatria-
Universitá
di
Firenze
-
Itália
-
Instituto Internacional da Terceira Idade - ONU - www.inia.org.mt
International Federation on Ageing - www.ifa-fiv.org
Michigan Center for Urban
http://mcuaaar.iog.wayne.edu
African
American
Aging
Research
-
USA
Organização
Mundial
da
Saúde
–
http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agespec/oms/
Organização Panamericana da Saúde - www.opas.org.br
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SP - www.sbgg-sp.com.br
Universidade Aberta da Terceira Idade - UERJ - www.unati.uerj.br
Universidade
Aberta
para
www.usp.br/geral/cultura/3idade.br
a
Terceira
Idade
-
USP
-
13.4 – EIXO 4 – APOIO METODOLÓGICO
13.4.1. Carga horária
41
Esta unidade de ensino-aprendizagem será desenvolvida transversalmente ao
longo do curso, compondo um total de 70 horas.
13.4.2. Ementa
Oferecer aos discentes a oportunidade de desenvolver um trabalho investigativo
que reflita as informações e discussões promovidas durante o curso e que seja
sustentado pela apropriação de diferentes metodologias e ferramentas de
pesquisa e seus usos em potencial.
Metodologia
Seminários interativos com leitura prévia de material abordando o tema da
pesquisa científica, exercícios práticos e discussão de possibilidades de
investigação no tema do curso.
Unidades Temáticas
a) Pesquisa sobre a vida e a saúde da população idosa brasileira
Ementa: Apresentar investigações já desenvolvidas sobre o tema,
propiciando o debate sobre sua relevância para a construção coletiva do saber,
além de discutir sua pertinência ao âmbito das políticas nacionais de saúde e
bem estar social.
Carga horária: 10 horas transversais ao curso.
b) Metodologias e ferramentas de pesquisa
Ementa: Apresentar e discutir as diversas formas e instrumentos
existentes para desenvolvimento de uma investigação científica sob metodologia
qualitativa e quantitativa, estimulando os discentes a expressarem sua
experiência e expectativas a seu respeito ao se defrontarem com a
complementaridade e as especificidades de cada uma. Noções de Bioestatística
aplicada.
42
Carga horária: 25 horas transversais ao curso.
c) Busca de informações científicas e divulgação da produção
científica
Ementa: Promover a reflexão a respeito da produção e divulgação de
informações científicas em saúde da população idosa, informando sobre
métodos de busca eficientes e relevantes.
Carga horária: 5 horas transversais ao curso.
d) Apoio à elaboração do trabalho de conclusão do curso
Ementa: Facilitar a elaboração de um trabalho de conclusão que seja
investigativo, descritivo ou reflexivo, orientando para seus possíveis formatos e a
comunicação de seus resultados ou encaminhamentos.
Carga horária: 30 horas transversais ao curso.
Avaliação
Continuada mediante reflexão dos discentes acerca de seu próprio
aproveitamento e da sua participação ativa nos encontros. A aprovação nesta
unidade de ensino-aprendizagem está condicionada à frequência de, no mínimo,
75% das aulas e à elaboração de um trabalho de conclusão do curso que atenda
aos critérios de apresentação, a saber: clareza, coerência metodológica e
referencial atualizado.
13.4.3. Bibliografia básica
BOSI MLM, MERCADO FJ (Orgs.) Pesquisa qualitativa de serviços de saúde.
Petrópolis: Vozes, 2004.
CALLEGARI-JACQUES SM Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
43
CLOTET J, GOLDIM JR, FRANCISCONI CF Consentimento informado e a sua
prática na assistência e pesquisa no Brasil. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
GREENHALGH T Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada
em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
MINAYO
MCS, SANCHES O Quantitativo-qualitativo:
oposição
complementaridade? Cadernos de Saúde Pública, 9(3):239-262, 1993.
ou
13.4.4. Bibliografia complementar
CLOTET J Bioética: uma aproximação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
CORTÊS SMV, CASTRO JD, DRACHLER ML Proposta de metodologia para
selecionar indicadores de desigualdade em saúde visando definir prioridades de
políticas públicas no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p.
461-470, 2003.
CORTÊS SMV Avaliando desigualdades e promovendo equidade em saúde.
Revista do NIPESC, Porto Alegre, v. 3/4, p. 39-54, 1999.
COSTA MV, BUJES MIE (Org.) Caminhos investigativos III: riscos e
possibilidades de pesquisar nas fronteiras. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
DAHER DV, SANTO FHE, ESCUDEIRO CL Cuidar e pesquisar: práticas
complementares ou excludentes? Revista Latino-americana de Enfermagem,
10(2):145-150, mar./abr. 2002.
GÜNTHER H Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão?
Psicologia: teoria e pesquisa, 22(2):201-210, 2006.
HULLEY SB et al. Delineando a pesquisa clínica. 2. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2003.
LEFÈVRE F, LEFÈVRE AMC O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em
pesquisa qualitativa (desdobramentos). Caxias do Sul: EDUCS, 2003.
MACHADO LD O desafio ético da escrita. Psicologia e Sociedade, 16(1): 146-150,
n° especial, 2004.
MEDRONHO RA Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002.
MERCADO FJ, GASTALDO D, CALDERÓN C (Orgs.) Investigación cualitativa en
salud em Iberoamérica: métodos, análisis y ética. Guadalajara: Universidad
Guadalara, 2002.
MINAYO MCS, ASSIS SG, SOUZA ER Avaliação por triangulação de métodos:
abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.
MINAYO MCS, DESLANDES SF (Orgs.) Caminhos
epistemologia e método. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.
do
pensamento:
44
MORAES RV Por uma pesquisa imaginativa na formação do jovem pesquisador.
Interface: Comunicação, Saúde, Educação, 11(21):105-118, jan./abr. 2007.
PEREIRA JCR Análise de dados qualitativos. São Paulo: EDIUSP, 1999.
PEREIRA MG Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1995.
PETROIANU A Autoria de um trabalho científico. Revista da Associação Médica
Brasileira, 48(1):60-65, 2002.
POPE C, MAYS N Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
SACKETT DL, STRAUS SE, RICHARDSON WS, ROSENBERG W, HAYNES RB
Medicina baseada em evidências: prática e ensino. 2. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2003.
SANTOS FILHO JC, GAMBOA SS (Orgs) Pesquisa educacional: quantidadequalidade. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
SCHMIDT DF Agindo com o pensando e pensando com a pesquisa. Estudos
Leopoldenses, 3(5):119-132, 1999.
SERAPIONI M Métodos qualitativos e quantitativos na pesquisa social em saúde:
algumas estratégias para a integração. Ciência e Saúde Coletiva, 5(1): 187-192,
2000.
VÍCTORA CG, KNAUTH DR, HASSEN MNA Pesquisa qualitativa em saúde: uma
introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo,2000.
14 – CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE
CONHECIMENTOS ANTERIORES
Não se aplica.
15 – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação como acompanhamento e dispositivo de aprendizagem identificará
conquistas e problemas individuais e coletivos em seu desenvolvimento, não
45
levando em conta apenas o resultado do trabalho realizado, mas também o que
ocorreu no caminho. Dessa forma, tem o caráter investigativo e processual. Não
está a serviço da nota ou do conceito, mas contribui com a função de promover a
construção do conhecimento e sua aplicabilidade.
O processo avaliativo terá a função de orientar os procedimentos de
aprendizagem. Através dela cada educador/docente obterá informações que o
levarão a reprogramar suas atividades para atingir os seus objetivos,
transformando os erros dos estudantes em situações de aprendizagem. A
interdisciplinaridade
e
a
articulação
dos
temas
deverá
ser
observada,
considerando, portanto, as unidades de aprendizagem como recortes do
conhecimento e, sob essa perspectiva, servirão de instrumental à construção do
conhecimento, associada à contextualização do processo de aprendizagem.
15.1 Avaliação dos estudantes
A avaliação dos participantes será processual, no decorrer do curso ao longo das
diferentes unidades temáticas, sendo considerada a participação nas aulas, o
aproveitamento dos conteúdos discutidos e o desenvolvimento de um trabalho de
conclusão. Para aprovação será exigida uma freqüência mínima de 75%, no
mínimo conceito C em cada uma das unidades temáticas propostas e no trabalho
de conclusão.
O quadro a seguir mostra os conceitos que serão atribuídos aos estudantes
conforme seu aproveitamento ao longo do curso.
Conceito
Excelente
Muito Bom
Bom
Regular
Insuficiente
Falta de freqüência
Conceito
A
B
C
D
E
FF
46
Apresentação dos conceitos e pontuações respectivas previstas para avaliação
dos estudantes
15.2 Avaliação dos Docentes
A avaliação dos docentes do curso deverá ser realizada em dois momentos: pelos
estudantes levando em consideração a sua auto-avaliação e pelo seu gestor na
equipe da qual faz parte. Cabe destacar que esta avaliação comporá a avaliação
institucional como trabalhador do Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa
em Saúde.
15.3 Da Recuperação
Os alunos com dificuldades de desenvolvimento poderão realizar
atividades alternativas de aprendizagem, com o acompanhamento do docente. O
acompanhamento dos alunos e de suas dificuldades será efetuado pelos
professores, durante as reuniões de curso.
O aluno que, ainda assim, for considerado insuficiente em alguma unidade
ou eixo Temático, pode prosseguir seus estudos, desde que, demonstre
disponibilidade para realização das atividades pactuadas de recuperação com o
docente.
Os docentes deverão efetuar todos os registros das avaliações realizadas,
atividades alternativas, peso de cada atividade, resultado final das avaliações,
freqüência dos alunos e entregá-los ao Coordenador do Curso, juntamente com o
plano de ensino da disciplina. Estas informações também deverão ser trazidas
nas reuniões de curso, com o objetivo de fornecer subsídios para a discussão de
assuntos didático-pedagógicos e o processo ensino-aprendizagem.
47
16 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
A avaliação do curso será realizada de forma processual e permanente, sendo
sistematizada anualmente nos respectivos Colegiados, conforme critérios
definidos
em
documentos
específicos.
Servirá
de
subsídio
para
o
acompanhamento das necessidades dos estudantes e do próprio processo de
ensino e de aprendizagem. Será levada em consideração as impressões de
alunos, professores e coordenação com relação à satisfação com a infra-estrutura
oferecida, a metodologia de ensino, o material de apoio. Além desses itens, os
discentes poderão opinar sobre a correspondência de suas expectativas com o
curso e a atuação do corpo docente. A quantidade de alunos egressos em relação
ao número de ingressos também será parte da avaliação do curso.
17 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Não se aplica.
18 – ESTÁGIO CURRICULAR
Não se aplica.
48
19 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
O trabalho deverá abordar um tema relevante à saúde do idoso, no contexto do
SUS. Poderá ser desenvolvido em associação de no máximo quatro estudantes,
sendo que cada grupo contará com um orientador e eventual co-orientação ao
longo da elaboração do projeto.
A apresentação do trabalho de conclusão deverá ser individual em formato de
artigo científico, a ser apresentado em um evento no final do curso para os
colegas, professores e a comunidade interessada, visando a discussão e
avaliação dos mesmos.
49
20. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECAS
Infraestrutura Física e Acadêmica
Quadro 1 - Infraestrutura existente e disponível (ambientes acadêmicos)
Sede Principal
Área Construída Existente Área a ser Construída
(HNSC)
Descrição do Ambiente
Área Total
(TEVAH)
Nº
M2
Nº
M2
Nº
M2
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Sala de Aula Pequena
0
0
1
50
1
50
Sala de Aula Média
1
36
4
80
5
116
Sala de Aula Grande
0
0
1
135
1
135
Sala
de
Aula
Conjugada Reversível4
2
52
2
164
2
216
Ambientes
Acadêmicos
4
Sala se transforma em duas de 26m2 cada.
Auditório
2
200
1
202
3
402
Biblioteca com sala de
leitura e consulta na
Internet
1
60
1
243
2
303
(Continuação Quadro 1)
Sala de Professores
0
0
1
24
1
24
Sala pós-graduação
0
0
3
64
3
64
Apoio Pedagógico
1
12
4
38
5
50
0
0
1
36
1
36
Laboratório de Práticas
0
0
8
200
8
200
Laboratório de Informática
1
13
1
65
2
78
Sanitários Masculino p/ 4
pessoas + 1 p/ portador de
necessidades especiais
0
0
1
35
1
35
Sanitários Feminino p/ 4
pessoas + 1 p/ portador de
necessidades especiais
0
0
1
33
1
33
Sanitários Masculino p/ 2
pessoas
1
8
2
16
3
24
Sanitários Feminino p/ 2
pessoas
1
8
2
16
3
24
Sala
para
conferência
vídeo
51
Sanitário M/F p/2 + 1 p/
portador de necessidades
especiais
0
0
1
14
1
14
Subtotal
10
389
34
1401
44
1790
Quadro 2 – Infraestrutura existente e disponível (ambientes administrativos)
Sede Principal
Área Construída
Existente
Área a ser Construída
(TEVAH)
(HNSC)
Descrição do Ambiente
Área Total
Nº
M2
Nº
M2
Nº
M2
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Ambientes
Administrativos
52
Salas de Direção Geral
1
13
1
26
2
39
Salas de Assessoria
2
31
1
18
3
49
Salas de Coordenação
1
16
1
24
2
40
Sala de Técnicos
1
10
3
41
4
51
Secretaria Administrativa
1
7
1
38
2
45
Salas de Reunião
1
14
2
35
3
49
Secretaria Acadêmica
1
17
1
16
2
33
Arquivo/Apoio
0
0
2
77
2
77
Recepção
1
12
1
18
2
30
Sanitários Masculino p/ 2
pessoas
1
8
1
8
2
16
Sanitários Feminino p/ 2
pessoas
1
8
1
8
2
16
Subtotal
11
136
15
309
26
445
Quadro 3 – Infraestrutura existente e disponível (ambientes de convívio)
Sede Principal
Descrição do Ambiente
Área Construída
Existente
Área a ser Construída
Área Total
53
(HNSC)
(TEVAH)
Nº
M2
Nº
M2
Nº
M2
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Cantina
1
12
2
23
3
35
Lazer/Convívio
0
0
1
18
1
18
Circulação
1
20
6
150
7
170
Subtotal
1
12
9
191
10
203
Total Geral
22
537
58
1901
80
2438
Ambientes de Convívio
54
Quadro 4 – Área construída existente – Núcleos descentralizados (ambientes acadêmicos)
Núcleos Descentralizados
Área Construída
Existente
Área Construída
Existente
Área Construída
Existente
(HNSC)
(Hospital Fêmina)
(Núcleos
Descentralizados)
Descrição do Ambiente
Nº
M2
Nº
M2
Nº
M2
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Sala de Aula Pequena
0
0
0
0
0
0
Sala de Aula Média
1
38
0
0
1
38
Sala de Aula Grande
Sala de Aula Conjugada
Reversível
Auditório
Biblioteca com sala de
leitura
Sala de Professores
0
0
1
106
1
106
0
0
0
0
0
0
1
135
0
0
1
135
1
51
1
17
2
68
0
0
0
0
0
0
Laboratório de Práticas
0
0
0
0
0
0
Laboratório de Informática
1
19
0
0
1
19
Sanitários Masculino
0
0
0
0
0
0
Sanitários Feminino
0
0
0
0
0
0
Ambientes Acadêmicos
55
Sanitários
Masculino/Feminino
Subtotal
1
11
1
10
2
21
5
254
3
133
8
387
Quadro 5 – Área construída existente – Núcleos descentralizados (ambientes administrativos)
Núcleos Descentralizados
Área Construída
Existente
Área Construída
Existente
Área Construída
Existente
(HCR)
(Hospital Fêmina)
(Núcleos
Descentralizados)
Descrição do Ambiente
Nº
M2
Nº
M2
Nº
M2
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Ambientes Administrativos
Salas de Direção Geral
0
0
0
0
0
0
Salas de Assessoria
0
0
0
0
0
0
Salas de Coordenação
0
0
0
0
0
0
Sala de Técnicos
0
0
1
4
1
4
Secretaria Administrativa
1
12
1
8
2
20
Salas de Reunião
1
21
0
0
1
21
Secretaria Acadêmica
0
0
0
0
0
0
Recepção
1
7
0
0
1
7
Sanitários Masculino
0
0
0
0
0
56
Sanitários Feminino
0
0
0
0
0
0
Sanitários
Masculino/Feminino
0
0
1
11
1
11
Subtotal
3
40
3
23
6
63
57
Quadro 6 – Área construída existente – Núcleos descentralizados (áreas de convívio)
Núcleos Descentralizados
Área Construída
Existente
Área Construída
Existente
Área Construída
Existente
(HCR)
(Hospital Fêmina)
(Núcleos
Descentralizados)
Descrição do Ambiente
Nº
M2
Nº
M2
Nº
M2
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Ambientes
Total
Cantina
0
0
0
0
0
0
Lazer/Convívio
0
0
0
0
0
0
Subtotal
0
0
0
0
0
0
Total Geral
8
294
6
156
14
450
Ambientes de Convívio
58
Centro de Documentação do CETPS/GHC
O Centro de Documentação do CETPS/GHC tem como finalidade apoiar
as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela Instituição e
destina-se a consultas, estudo, leitura e pesquisas.
Política de Atualização de Acervo
É política do CETPS/GHC a atualização constante do seu acervo com o
intuito de embasar o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e
extensão da Instituição, cujas solicitações são provenientes das coordenações
de cursos e também da equipe docente, discente e do próprio Centro de
Documentação. A ampliação e a atualização do acervo serão realizadas
através da compra, doação e/ou permuta. As doações serão incorporadas após
a análise de seu conteúdo e estado físico.
Horário de Funcionamento
O horário de funcionamento externo do Centro de Documentação será
das 8h às 22:30h, de segundas a sextas-feiras, nos dias letivos, e nos horários
de funcionamento da Instituição, quando em período de recesso escolar.
Serviços
Os serviços atualmente oferecidos pelo Centro de Documentação e que
serão ampliados ao longo do tempo, de acordo com as demandas vindouras,
são:
• Consulta local;
• Empréstimo domiciliar (somente para usuários vinculados à instituição,
servidores e discentes regularmente matriculados);
• Levantamento bibliográfico;
• Orientação e normalização de trabalhos escolares e técnico-científicos;
• Pesquisas e busca de artigos na BIREME;
• Pesquisas na Internet;
• Treinamento de acesso a Bases de Dados na Área de Saúde;
• Boletim Informativo mensal;
• Catalogação na fonte;
• Solicitação de ISBN e ISSN;
• Acesso aos Portais CAPES, PROQUEST, Doyma e Up to Date;
• Disponibilização de computadores para pesquisa e digitação;
• Videoteca.
Acervo
O acervo atual do Centro de Documentação está abaixo descrito, nas
Tabelas subseqüentes, de acordo com o tipo de documento, por local e por
área de conhecimento:
Quadro 7 - Número e tipo de documentos disponíveis no Centro de
Documentação no Hospital Nossa Senhora da Conceição
Tipo de Documento
Livros
Quantidade (Número de exemplares)
8.178
Periódicos
242
Vídeos, DVD´s, CD´s, CD-Room
549
Assinaturas de revistas e jornais
-
Obras Clássicas
-
Dicionários
19
60
Enciclopédias
-
Assinaturas Eletrônicas - Portais
4
Total
8.992
Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009)
Quadro 8 - Número de documentos disponíveis no Centro de Documentação
no Hospital Nossa Senhora da Conceição, por área de conhecimento
Livros
(Nº de
Títulos)
Periódicos
Outros
materiais
impressos
Administração
121
-
-
Administração
Hosp.
126
-
-
2
Anatomia
71
-
-
1
Anestesia
28
-
-
Bacteriologia
5
-
-
Bioética
71
-
-
Biologia
11
-
-
Bioquímica
12
-
-
Cardiologia
123
-
-
2
Cirurgia
116
-
-
2
-
-
-
Dermatologia
39
-
-
Dicionários
31
-
-
2
Direito
121
-
-
-
Economia
129
-
-
-
Educação
96
-
-
2
Endocrinologia
22
-
-
1
Enfermagem
161
-
-
-
Epidemiologia
64
-
-
3
Ética
110
-
-
-
Farmacologia
117
-
-
4
7
-
-
-
ÁREAS
Cirurgia Plástica
Física
Multimídia
CD/DVD
61
Fisiologia
23
-
-
-
Fisioterapia
29
-
-
1
Fonoaudiologia
27
-
-
-
Gastroenterologia
96
-
-
1
Geriatria
23
-
-
23
Ginecologia
86
-
-
1
Hematologia
53
-
-
1
Homeopatia
7
-
-
-
Imunologia
17
-
-
-
Infecção Hospitalar
34
-
-
-
Medicina Clínica
386
-
-
5
Metodologia
Científica
47
-
-
1
Microbiologia
13
-
-
-
Nefrologia
16
-
-
1
Neonatologia
17
-
-
-
Nutrição
101
-
-
-
Neurologia
56
-
-
-
-
-
-
1
Obstetrícia
40
-
-
-
Odontologia
127
-
-
1
Oftalmologia
29
-
-
1
Oncologia
83
-
-
-
Ortopedia/Traumato
logia
-
-
-
-
Otorrinolaringologia
28
-
-
2
Pediatria
122
-
-
1
Pneumologia
134
-
-
3
Políticas
113
-
-
-
Psicologia/Psiquiatri
a
844
-
-
-
Química
03
-
-
-
Radiologia
30
-
-
-
Reumatologia
13
-
-
-
Neurocirurgia
62
Saúde Pública
331
-
345 Teses
115
6
-
-
-
Serviço Social
103
-
-
-
Urologia
66
-
-
8
Banners
-
-
155
-
Filmes/Cinema
-
-
-
364
Segurança
Trabalho
do
Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009)
Quadro 9 - Número e tipos de documentos disponíveis no Centro de
Documentação no Hospital Fêmina
Tipo de Documento
Quantidade (Número de exemplares)
Livros
1.037
Periódicos
3
Vídeos, DVD´s, CD´s, CD-Room
15
Assinaturas de revistas e jornais
-
Obras Clássicas
-
Dicionários
1
Enciclopédias
-
Assinaturas Eletrônicas- Portais
4
Total
1.060
Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009)
63
Quadro 10 - Número de documentos disponíveis no Centro de Documentação
no Hospital Fêmina, por área de conhecimento
Livros
ÁREAS
(Nº de
Outros
Periódicos
Títulos)
Multimídia
materiais
impressos
CD/DVD
Administração
52
-
-
-
Administração
Hosp.
46
-
-
-
Anatomia
10
-
-
-
Anestesia
-
-
-
-
Bacteriologia
-
-
-
-
Bioética
18
-
-
-
Biologia
1
-
-
-
Bioquímica
-
-
-
-
Cardiologia
13
-
-
-
Cirurgia
15
-
-
-
Cirurgia Plástica
-
-
-
-
Dermatologia
2
-
-
-
Dicionários
10
-
-
-
Direito
-
-
-
-
Economia
-
-
-
-
Educação
5
-
-
-
Endocrinologia
1
-
-
-
Enfermagem
9
-
-
-
Epidemiologia
5
-
-
-
Ética
10
-
-
10
Farmacologia
22
-
-
-
Física
-
-
-
-
Fisiologia
6
-
-
-
Fisioterapia
1
-
-
-
Fonoaudiologia
1
-
-
64
Gastroenterologia
6
-
-
-
Geriatria
1
-
-
-
Ginecologia
77
-
-
-
Hematologia
5
-
-
-
Homeopatia
-
-
-
-
Imunologia
2
-
-
-
Infecção Hospitalar
12
-
-
-
Medicina Clínica
66
-
-
-
Metodologia
Científica
10
-
-
-
Microbiologia
3
-
-
-
Nefrologia
3
-
-
-
Neonatologia
11
-
-
-
Nutrição
21
-
-
-
Neurologia
4
-
-
-
Neurocirurgia
-
-
-
-
Obstetrícia
52
-
-
-
Odontologia
-
-
-
-
Oftalmologia
-
-
-
-
16
-
-
-
Ortopedia/Traumato
logia
-
-
-
-
Otorrinolaringologia
-
-
-
-
23
-
-
-
-
-
-
Oncologia
Pediatria
Pneumologia
Políticas
3
-
-
-
Psicologia/Psiquiatri
a
14
-
-
-
Química
-
-
-
-
Radiologia
3
-
-
-
Reumatologia
-
-
-
-
Saúde Pública
37
-
-
5
-
-
-
-
Segurança
Trabalho
do
65
Serviço Social
-
-
-
-
Urologia
5
-
-
-
Filmes/ Cinema
-
-
-
22
Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009)
Quadro 11 - Número e tipos de documentos disponíveis no Centro de
Documentação no Hospital Cristo Redentor
Tipo de Documento
Quantidade (Número de
Exemplares)
Livros
Periódicos
1.245
43
Vídeos, DVD´s, CD´s, CD-Room
-
Assinaturas de revistas e jornais
-
Obras Clássicas
-
Dicionários
1
Enciclopédias
-
Assinaturas Eletrônicas - Portais
4
Total
1.293
Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009)
66
Quadro 12 - Número de documentos disponíveis no Centro de Documentação
no Hospital Cristo Redentor, por área de conhecimento
Livros
ÁREAS
(Nº de
Outros
Periódicos
Títulos)
Multimídia
materiais
impressos
CD/DVD
Administração
14
-
-
-
Administração
Hosp.
22
-
-
-
Anatomia
25
-
-
-
Anestesia
-
-
-
-
Bacteriologia
-
-
-
-
Bioética
16
-
-
-
Biologia
1
-
-
-
Bioquímica
-
-
-
-
Cardiologia
-
-
-
-
Cirurgia
50
-
-
-
Cirurgia Plástica
16
-
-
-
Dermatologia
3
-
-
-
Dicionários
7
-
-
-
Direito
6
-
-
-
Economia
-
-
-
-
Educação
7
-
-
-
Endocrinologia
2
-
-
-
Enfermagem
25
-
-
-
Epidemiologia
5
-
-
-
Ética
12
-
-
-
Farmacologia
29
-
-
-
Física
-
-
-
-
Fisiologia
6
-
-
-
Fisioterapia
3
-
-
-
Fonoaudiologia
1
-
-
67
Gastroenterologia
11
-
-
-
Geriatria
1
-
-
-
Ginecologia
4
-
-
-
Hematologia
16
-
-
-
Homeopatia
-
-
-
-
Imunologia
5
-
-
-
Infecção Hospitalar
2
-
-
-
Medicina Clínica
89
-
-
-
Metodologia
Científica
6
-
-
-
Microbiologia
1
-
-
-
Nefrologia
3
-
-
-
Neonatologia
-
-
-
-
Nutrição
4
-
-
-
Neurologia
19
-
-
-
Neurocirurgia
-
-
-
-
Obstetrícia
3
-
-
-
Odontologia
39
-
-
-
Oftalmologia
1
-
-
-
Oncologia
9
-
-
-
Ortopedia/Traumato
logia
44
-
-
-
Otorrinolaringologia
-
-
-
-
Pediatria
21
-
-
-
Pneumologia
12
-
-
-
Políticas
2
-
-
-
Psicologia/Psiquiatri
a
18
-
-
-
Química
-
-
-
-
Radiologia
7
-
-
-
Reumatologia
1
-
-
-
Saúde Pública
65
-
-
-
1
-
-
-
Segurança
Trabalho
do
68
Serviço Social
2
-
-
-
Química
-
-
-
-
Urologia
3
-
-
-
Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009)
69
70
21 – PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
A estrutura do corpo docente será constituída por docentes, docentes
colaboradores e docentes convidados de reconhecida competência técnica,
profissionais do GHC ou de instituições de ensino conveniadas com o GHC ou
professores do quadro do GHC selecionados especificamente para essa
atividade. Também é facultado à instituição o convite de profissionais para o
exercício da docência com a formação ou notório saber no campo da saúde
com relação área de informação, informática, gestão e atenção. Todo ao
exercício da docência em nível de curso técnico exige formação adequada para
a execução de tal função. Poderão atuar como tutores, facilitadores de
aprendizagem ou orientadores do trabalho de conclusão, além de exercerem a
docência em atividades de concentração e dispersão. O Centro de Educação
Tecnológica e Pesquisa em Saúde/GHC tem um coordenador de implantação
do curso.
Para o desenvolvimento das atividades educativas, teórico-práticas,
reflexão teórica e supervisão de vivências em serviço contar-se-á com
docentes de concentração, para atividades de reflexão teórica, e docentes com
formação específica, para atividades de campo nos serviços, representando as
interfaces entre informação, atenção, gestão, ensino e pesquisa em saúde.
O exercício da atividade docente requer habilidade pedagógica,
capacidade de mediar à construção do conhecimento, análise crítica do
processo
pedagógico,
além
de
competências
técnicas
específicas.
Considerando que uma das dificuldades na formação da força de trabalho no
setor saúde tem sido a carência de profissionais qualificados para o exercício
da função pedagógica, torna-se necessária a organização de um processo de
capacitação
para
instrumentalizar
didático-pedagogicamente
o
pessoal
responsável pelo desenvolvimento da atividade docente tanto em sala de aula
como nos serviços onde os discentes desenvolverão seu processo de ensino e
aprendizagem.
Os docentes de dispersão, que são profissionais dos serviços onde os
estágios e vivências serão desenvolvidos, realizarão um programa de
capacitação pedagógica voltado para a proposta do curso, ressaltando o
70
71
referencial pedagógico utilizado, devendo atender à uma proporção para cada
profissional.
O apoio administrativo e secretaria acadêmica são compostos por uma
equipe de 4 técnicos de educação e 5 auxiliares administrativos.
22 – CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Fará jus ao Diploma de Especialista em Gestão da Atenção à Saúde do
Idoso, o aluno que for aprovado em todas as disciplinas do Curso e
desenvolvido o Trabalho de Conclusão de Curso.
Os diplomas serão emitidos pela Secretaria Escolar do Campus Porto
Alegre do IFRS.
23 – CASOS OMISSOS
Os casos não previstos neste plano de ensino serão resolvidos em
reunião ordinária ou extraordinária do corpo docente, juntamente com a
Coordenação de Ensino.
71
Download

Plano do Curso de Saúde do Idoso