MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS PORTO ALEGRE MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO ESCOLA GHC - CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA EM SAÚDE UNIDADE REMOTA DO INSTITUTO FEDERAL – CAMPUS PORTO ALEGRE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO Julho de 2010 1 1 – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO (GHC – CONV. 64/2010) DADOS GERAIS Tipo: ( ) Bacharelado ( ) Seqüencial ( ) Licenciatura ( ) Curso Superior de Tecnologia (X) outros Técnico: ( ) Integrado ( ) Concomitante Interno ( ) Concomitante Externo ( ) subseqüente ( ) outros Modalidade: (X ) presencial ( ) a distância Código do curso antigo: Não se aplica Código de habilitação antigo: Não se aplica Denominação do Curso: Curso de Especialização em Gestão da Atenção à Saúde do Idoso Habilitação: Pós-Graduação Lato Sensu Local de oferta: Unidade Remota do Campus Porto Alegre do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Escola GHC Turno de funcionamento: Manhã, Tarde e Vespertino, quinzenalmente as sextas-feiras e sábados. Nº de vagas:30 vagas Periodicidade de oferta: Uma turma do Curso de Gestão do Cuidado à Saúde do idoso, conforme Convênio GHC – 64/2010. O curso será realizado durante dois semestres. Carga horária total: 360 horas Mantida: Não se aplica, por tratar-se de Unidade Remota do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Porto Alegre Corpo dirigente do IFRS- Campus Porto Alegre: Reitora: Cláudia Schiedeck Soares de Souza Pró-Reitor de Ensino Sérgio Wortmann Diretor do Campus: Paulo Roberto Sangoi Vice-Diretor do Campus: Júlio Xandro Heck Endereço: Rua Ramiro Barcelos, nº 2777 Bairro Santana Porto Alegre, RS CEP: 90035-007 Site: http://www.ifrspoa.edu.br Corpo dirigente da Escola GHC – Unidade Remota do IFRS – Campus Porto Alegre: Diretor-Superintendente: Néio Lúcio Fraga Pereira Diretor Técnico: Alexandre Paulo Machado de Britto Diretor Administrativo e Financeiro: Gilberto Barichello Gerente de Ensino e Pesquisa: Lisiane Boer Possa Coordenação de Ensino Marta Helena Buzati Fert Assistentes de coordenação de Ensino: Vanderléia Laodete Pulga Daron Vera Lúcia Pasini 3 Endereço: Rua Francisco Trein, 596 – 3º andar – bloco H Bairro Cristo Redentor Porto Alegre, RS CEP: 91350-200 Site: http://www.ghc.com.br Comissão Elaboradora do Projeto Pedagógico: Julio Baldisserotto Maria Helena Schmidt Sérgio Sirena Ananyr Porto Fajardo Vera Lúcia Pasini Data: 12/07/2010 4 2 – SUMÁRIO 3 – APRESENTAÇÃO...............................................................................................7 4 – CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS PORTO ALEGRE E DA ESCOLA GHC – UNIDADE REMOTA DO CAMPUS PORTO ALEGRE.............................................8 4.1. – INSTITUTO FEDERAL RIO GRANDE DO SUL – CAMPUS PORTO ALEGRE.................................................................................................................8 4.2. – ESCOLA GHC – CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA EM SAÚDE – UNIDADE REMOTA DO IFRS CAMPUS PORTO ALEGRE...............................................................................................................12 6.1 – OBJETIVO GERAL.....................................................................................19 6.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................20 9 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO.........................23 11 – FREQÜÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA........................................................24 12 – PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR................................25 12.1 – MATRIZ CURRICULAR............................................................................26 13 – PROGRAMAS POR DISCIPLINAS (EIXOS E UNIDADES TEMÁTICAS).....27 13.1 – EIXO 1 – ENVELHECIMENTO, GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS.....27 13.2 – EIXO 2 – A INTEGRALIDADE NA ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO.....32 13.3 – EIXO 3 – FORMAÇÃO EM SERVIÇO......................................................37 13.4 – EIXO 4 – APOIO METODOLÓGICO........................................................42 14 – CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS ANTERIORES........................................................................46 5 15 – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM................................................................46 Apresentação dos conceitos e pontuações respectivas previstas para avaliação dos estudantes.....................................................................................................47 15.3 Da Recuperação..........................................................................................47 16 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO................................48 17 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES..............................................................49 18 – ESTÁGIO CURRICULAR...............................................................................49 19 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO...................................................49 20. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECAS ....................................50 21 – PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO................................70 22 – CERTIFICADOS E DIPLOMAS .....................................................................71 23 – CASOS OMISSOS..........................................................................................71 6 3 – APRESENTAÇÃO O crescimento mundial da população de idosos é um fenômeno perceptível e acelerado, estando projetada uma equivalência entre esse grupo populacional e o contingente de crianças entre 0 e 14 anos de idade em 2050 (IBGE, 2002). O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estimou que a população de 60 anos ou mais de idade é a faixa etária com maior crescimento no Brasil, sendo a Região Sul a que possui a mais alta expectativa de vida no país – 71,4 anos (IBGE, 2002). Está previsto que no ano de 2020 existirão 34 milhões de brasileiros com mais de 60 anos de idade (MINAYO e COIMBRA Jr., 2002). Para enfrentar tais desafios, a qualificação de equipes interdisciplinares tornou-se uma necessidade no sentido de proporcionar uma atenção qualificada aos usuários e atender às dúvidas de cuidadores e familiares dos cidadãos nesse ciclo da vida. Esta premência também é devida ao reconhecimento de singularidades no envelhecimento de cada indivíduo em relação ao seu tempo e ao seu lugar (UCHÔA, FIRMO e LIMA-COSTA, 2002), além do incremento de sentimentos como medo, insegurança, perda de direitos e outros que permeiam a vida dos idosos à nossa volta (ECKERT, 2002). Desta forma este projeto de curso Lato Sensu tem como meta especializar profissionais da área de saúde que atuem ou planejam atuar na rede de atenção e gestão para o cuidado das pessoas e população idosa e para o planejamento de estratégias de intervenção em saúde do idoso no contexto do SUS nos níveis federal, estadual e municipal. Também capacitar para atuar nas áreas da gestão, atenção e processos de formação nesta área. O curso está organizado de forma que facilite o acesso de profissionais que atuem na rede SUS tanto da capital quanto do interior. O processo didático-pedagógico prevê a participação ativa entre corpo docente e discente com dinâmicas diferentes aos longo dos encontros 7 e está organizado com duração 360 horas presenciais, com a realização de 280 horas de concentração para o conjunto de alunos em momentos de reflexão, além de 80 horas de dispersão em um módulo organizado por núcleo profissional promovido em ambulatórios e serviços diversos. 4 – CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS PORTO ALEGRE E DA ESCOLA GHC – UNIDADE REMOTA DO CAMPUS PORTO ALEGRE 4.1. – INSTITUTO FEDERAL RIO GRANDE DO SUL – CAMPUS PORTO ALEGRE A Escola Técnica que deu origem ao Campus Porto Alegre do Instituto Federal Rio Grande do Sul completou seus 100 anos de existência. Ao longo de sua histórica a Escola foi crescendo e contribuindo com a educação profissional do Rio Grande do Sul. Fundada em 26 de novembro de 1909 na 66 a reunião da Congregação da Faculdade Livre de Direito de Porto Alegre a Escola de Comércio inicialmente era constituída por dois níveis de ensino. Ensino Geral e Ensino superior, ambos de dois anos de duração. O curso geral entrou em funcionamento em 1910 e a primeira turma conclui esse nível ao final de 1911. O curso superior inicia suas atividades em 1912. Diplomando o primeiro grupo no final de 1912. O curso geral habilitava aos cargos da Fazenda, sem concurso 1, e às funções de guarda-livros e perito judicial. O curso superior habilitava o acesso, sem concurso, aos cargos do Ministério das relações Exteriores, Corpo Consular, Atuário de Companhias, Chefe de contabilidade de empresas bancárias e grandes casas comerciais. Em 1931, no rastro da revolução de 30, o decreto 20.158 de 30 de junho reorganiza o ensino comercial no Brasil 2 exigindo uma profunda reestruturação da 1 Lembre-se, estamos na década de 1910. Organizou o ensino comercial, que incluía cursos técnicos de secretário, guarda-livros, administrador-vendedor, atuário, e perito-contador e, ainda, curso superior de administração e 2 8 escola. Em 1934 foi criada a Universidade de Porto Alegre que integrou a Faculdade Livre de Direito e a Escola de Comércio que deixaram de ser livre sendo, desde então, custeadas pelo Estado. No ano de 1945 o decreto–lei 789 de 11 de maio transforma a Escola de Comércio da Universidade de Porto Alegre em Faculdade de Economia e Administração. A ação organizada dos professores de então permite que o curso técnico-perito contador continue sendo oferecido nos moldes do ensino da escola. Passam a lecionar sem auferir rendimento e pela cobrança de taxa de matrícula pagam os professores do ensino geral que não faziam parte dos quadros da Universidade. Em 4 de dezembro de 1950 a Universidade passou a ser administrada pelo Governo Federal, com o nome de Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS. A Faculdade de Economia e Administração e, respectivamente, a Escola de Comércio, agora denominada Escola Técnica de Comércio, passaram a integrar o sistema federal. Em 1954 é criado o Curso Técnico de Administração e, em 1958, o Curso Técnico de Secretariado. Com o advento da Lei 5.692, de 11/08/71, que fixa as diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus, foram criados os seguintes cursos: Técnico em Operador de Computador (1975), transformado para Técnico em Processamento de Dados (1989), e para Técnico em Informática (1999); Técnico em Transações Imobiliárias (1976); Técnico em Comercialização e Mercadologia (1979); Suplementação em Contabilidade (1987); Técnico em Segurança do Trabalho e de Suplementação em Transações Imobiliárias (ambos em 1989). Até fevereiro de 1994, a sede da Escola Técnica de Comércio manteve-se nos fundos do prédio da Faculdade de Ciências Econômicas, no centro de Porto Alegre.. Com a expansão da oferta de cursos técnicos, início dos concursos finanças. 9 públicos para docentes3, ingresso de mais servidores técnico-administrativos, a luta pela obtenção de uma sede própria e nova, ganhou mais força. Um terreno localizado na Rua Ramiro Barcelos, ao lado do Planetário da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, ambos da UFRGS, foi definido para construção da Escola, em novembro de 1989. A nova sede da escola é inaugurada em 19 de maio de 1994. No ano de 1996 entraram em funcionamento os cursos regulares de Técnico em Biotecnologia e Técnico em Química e os Cursos Pós-Técnicos de Controle e Monitoramento Ambiental, Redes de Computadores e Suplementação em Processamento de Dados. Mais tarde, em 1997, o curso de Suplementação em Secretariado. Com seus novos cursos e sua nova visão da educação técnica, em 1996 a Escola Técnica de Comércio da UFRGS passou a se chamar Escola Técnica da UFRGS. Devido às reformulações das legislações da educação técnica no ano de 1996, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e os demais diplomas legais, a Escola Técnica passa a ministrar, no ano de 1999, somente cursos de educação profissional, tendo como pré-requisito para ingresso a conclusão do ensino médio, antigo 2º grau. Em 1999 a Escola Técnica firmou o convênio com o Ministério da Educação, o Ministério do Trabalho e o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, no sentido de executar o Programa de Expansão da Educação Profissional – PROEP, Coordenado pela Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico do MEC. Este convênio permitiu que fosse investido na expansão da Escola Técnica, o valor de R$ 1.883.512,55 (um milhão, oitocentos e oitenta e três mil, quinhentos e doze reais cinqüenta e cinco centavos). Estes investimentos foram projetados para obra física, aquisição de equipamentos laboratoriais e administrativos e materiais de apoio ao ensino aprendizagem. 3 Até esta época os professores da Escola eram nomeados sem concurso público. 10 O projeto de obra física permitiu a construção, em forma de anexo ao prédio central, de mais 2.700m² traduzidos em 4 (quatro) pisos, com 20 (vinte) novos laboratórios e salas de apoio. A Escola Técnica passou a utilizar, como frutos destes investimentos, 29 laboratórios, permitindo a expansão e melhor qualificação nas áreas de Química, física, Biologia, Informática, Segurança do Trabalho e Língua Estrangeira. Como contra partida destes investimentos a Escola Técnica se comprometeu com o aumento de matrículas nos diversos cursos da educação profissional. Em 2008 o Governo Federal promulga a Lei 11.892, em 29 de dezembro de 2008 criado os Institutos Federais. No ano 2009, a Escola Técnica da UFRGS desvincula-se da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e integra-se ao Instituto Federal Rio Grande do Sul. O campus Porto Alegre do IFRS conta atualmente com 11 Cursos Técnicos, todos na modalidade subseqüente ao ensino médio: Administração, Biblioteconomia, Biotecnologia, Contabilidade, Informática, Meio Ambiente, Química, Redes de Computadores, Secretariado, Segurança do Trabalho, Transações Imobiliárias. Além desses cursos, o campus oferece também um programa destinado a alunos que possuem apenas o ensino fundamental o PROEJA, no qual o aluno cursa as disciplinas do Núcleo de Formação Geral e posteriormente faz opção por qualquer um dos Cursos Técnicos oferecidos no campus. Cabe ressaltar que o total de alunos matriculados nos cursos acima citados chega a 1300. Outra modalidade de ensino ofertada pelo campus é a Formação Inicial e Continuada (FIC), desenvolvida no chamado “Projeto Prelúdio”, no qual cerca de 350 crianças e adolescentes, entre 4 e 17 anos, participam de atividades de iniciação musical. A comunidade escolar é constituída atualmente por 88 docentes e 37 técnico-administrativos. Mais de 90% do corpo docente possui curso de pósgraduação (Especialização, Mestrado ou Doutorado); entre os técnico- administrativos também se destaca a elevada qualificação profissional, uma vez que a grande maioria possui curso superior e muitos possuem pós-graduação. 11 Em se tratando de estrutura física o campus possui 22 salas de aula, 21 laboratórios de aulas práticas (Biotecnologia, Química, Meio Ambiente e Biblioteconomia), 8 laboratórios de Informática, 2 auditórios e uma biblioteca, o que atende plenamente as atuais necessidades do campus, sendo necessário, obviamente, um aumento de estrutura humana e física para contemplar as políticas de expansão do campus. Em 02 de julho de 2010 o IFRS realizou um convênio com o Grupo Hospitalar Conceição (GHC – CONV. 64/2010) para o desenvolvimento de atividades de ensino, desta forma tornando-se uma Unidade Remota do IFERS – Campus Porto Alegre, que passa a ser configurada a seguir. 4.2. – ESCOLA GHC – CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA EM SAÚDE – UNIDADE REMOTA DO IFRS CAMPUS PORTO ALEGRE O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) é um complexo de atenção à saúde localizado na região sul do Brasil, vinculado ao Ministério da Saúde (MS) e que disponibiliza 1.572 leitos para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O grupo é constituído por quatro hospitais, sendo eles: o Nossa Senhora da Conceição, hospital geral direcionado para atendimento de adultos; o Hospital da Criança Conceição, hospital pediátrico que possui uma unidade anexa, o Instituto da Criança com Diabetes (ICD), um hospital-dia multidisciplinar de assistência e capacitação de equipes e familiares para o atendimento a crianças com diabetes; o Cristo Redentor, hospital de atendimento ao trauma, considerado o pronto socorro da zona norte de Porto Alegre; e o Fêmina, hospital voltado para a saúde da mulher. Além das unidades hospitalares, o GHC possui um Serviço de Saúde Comunitária (SSC), com 12 unidades de atenção primária a saúde, e dois Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). E para manter todo esse complexo funcionando e atender adequadamente a população segundo os princípios do SUS, conta atualmente, segundo estatísticas da Gerência de Recursos Humanos do GHC no mês de junho de 2009, com 7.436 trabalhadores. 12 Atualmente, as empresas do GHC possuem, formalmente, a natureza jurídica de sociedades de economia mista, cujo controle acionário é exercido pela União Federal. De acordo com os termos do Decreto n° 6.860, de 27/05/2009, Anexo I, art. 2°, IV, c, 1, 2 e 3 os hospitais do GHC integram a estrutura regimental do Ministério da Saúde e, dada sua condição de hospitais públicos, atendem exclusivamente através do Sistema único de Saúde (SUS). Na Lei 8.080/90, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências, no artigo 5º estabelece os objetivos do sistema e no artigo 6º inciso III, afirma que estão incluídas no campo de atuação do SUS a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde. O resultado dessa confluência de objetivos comuns e voltados para a educação, fez com que, recentemente, fosse aprovada pelo Conselho de Administração do GHC a criação do Centro Federal de Educação e Pesquisa em Saúde através da Resolução 012/09. A missão do GHC é “desenvolver ações de atenção integral à saúde para a população, com excelência e eficácia organizacional, através de seus recursos tecnológicos e humanos, programas de ensino e pesquisa, atuando em parcerias com outras entidades, fortalecendo o Sistema Único de Saúde e cumprindo, assim a função social”. Sendo assim, para reforçar a missão institucional, a Gerência de Ensino e Pesquisa, a qual será o Centro Federal de Educação e Pesquisa em Saúde, possui a missão de “desenvolver políticas e ações de ensino, pesquisa, extensão, cooperação técnico-científica, produção e divulgação de informação científica, tecnológica e de inovação no campo da saúde, articulando as atividades desta área no GHC e no SUS com o objetivo de qualificar a atenção, a gestão, a educação e a participação social no SUS e a ampliação das possibilidades de inclusão e desenvolvimento social e econômico”. Da mesma forma, esta gerência atua com a visão de “ser centro de excelência na formação de trabalhadores de saúde, no desenvolvimento científico, tecnológico, inovação e de produção de tecnologias de gestão, atenção e educação respondendo aos desafios e necessidades do SUS”. O Estatuto 13 Social do GHC, no artigo 2º, afirma que “A sociedade tem por objetivo a manutenção e administração de estabelecimentos hospitalares, ações e serviços de atenção, ensino e pesquisa em saúde, em Porto Alegre”. A instituição é um pólo de formação para Residência Médica há mais de três décadas e em 2004 constituiu a Residência Integrada em Saúde para assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Recentemente foram incluídos fonoaudiólogos e nutricionistas como residentes. Além disso, é campo de estágio para diversos cursos de nível superior e de nível médio, além de pós-graduandos, totalizando cerca de mil estagiários por mês. A certificação das unidades do Grupo Hospitalar Conceição como Hospital de Ensino foi concedida em 2004 e renovada em 2009 pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde, reconhecendo o caráter formador de profissionais de saúde do GHC, fortalecendo o compromisso com a manutenção de atividades integradas de ensino, pesquisa e assistência, objetivando alcançar um alto nível de integralidade na atenção à saúde dos usuários. 5 – JUSTIFICATIVA Estudo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estimou que a população de 60 anos ou mais de idade é a faixa etária com maior crescimento no Brasil, sendo a Região Sul a que possui a mais alta expectativa de vida no país – 71,4 anos (IBGE, 2002). Está previsto que no ano de 2020 existirão 34 milhões de brasileiros com mais de 60 anos de idade (MINAYO e COIMBRA Jr., 2002). A pesquisa intitulada “Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios no Brasil: 2000”, derivada do Censo Demográfico 2000 para o universo da população brasileira, traz informações sobre o perfil dos idosos responsáveis por domicílios nos 5.507 municípios brasileiros existentes em 1º de agosto de 2000, data de referência da mesma. Os resultados referem-se, principalmente, à condição no 14 domicílio, à situação educacional e ao rendimento mensal do idoso brasileiro (BRASIL, 2002). Os dados coletados indicavam a existência de cerca de 15 milhões de pessoas idosas no país e projetavam 100% de aumento nessa taxa até o ano 2020, quando constituiriam 13% da população brasileira. Outra comprovação deste fato é que, enquanto em 1980 havia 16 idosos para 100 crianças no Brasil, no ano 2000 a proporção aumentou para 30 idosos para 100 crianças. Na própria faixa etária dos idosos o segmento que mais cresceu foi aquele acima dos 75 anos de idade. Comparando as capitais brasileiras, Porto Alegre possuía a segunda maior proporção de idosos responsáveis por domicílio, correspondendo a 62,4%, sendo que 11,8% da população da capital gaúcha era constituída por idosos, os quais possuíam a segunda média mais alta de número de anos de estudo no país. Dentre os idosos responsáveis da cidade, 27,1% moravam sozinhos, sendo que as mulheres constituíam a maioria. Dentre os domicílios com mais de um morador e sob a responsabilidade de idosos, mais da metade deles residia com filhos, proporção maior do que no caso de idosas. Tanto a feminização como a urbanização dessa parcela da população são significativas, correspondendo em 2000 a 55,1% de mulheres e 81% da população idosa nas zonas urbanas brasileiras. Cerca de 20% dos domicílios brasileiros estavam sob responsabilidade de idosos, cuja idade média era de cerca de 70 anos. Aproximadamente 18% dos domicílios eram unipessoais, sendo a maioria ocupada por mulheres. Resumidamente, Porto Alegre se destaca entre as capitais brasileiras pela proporção da população residente com 60 anos ou mais de idade (2ª posição); pela proporção de domicílios unipessoais sob responsabilidade de pessoas de 60 anos ou mais de idade (mais alta); pela média de anos de estudo das pessoas de 60 anos ou mais de idade responsáveis pelo domicílio (2° lugar); e pelo rendimento nominal médio mensal das pessoas de 60 anos ou mais de idade responsáveis pelo domicílio (4ª posição). 15 Já o Rio Grande do Sul é destaque entre os estados do país em termos de média de anos de estudo das pessoas de 60 anos ou mais de idade responsáveis pelo domicílio (4° lugar); de proporção de pessoas de 60 anos ou mais de idade responsáveis pelo domicílio, com até 3 anos de estudo (3ª melhor posição); diferencial urbano-rural dos rendimentos médios das pessoas de 60 anos ou mais de idade responsáveis pelo domicílio (posição intermediária); e de rendimento nominal médio mensal das pessoas de 60 anos ou mais de idade responsáveis pelo domicílio (4° lugar). O fato da maioria da população idosa brasileira ser constituída de mulheres, sozinhas, em domicílio unipessoal, menos alfabetizadas e com expectativa de vida em média oito anos mais longa que os homens permite prever a necessidade de qualificar a compreensão das questões subjacentes a esse ciclo da vida e a atenção às mesmas. Todas essas características refletem o efeito das diferenças de gênero, nível de escolaridade e renda sobre a qualidade de vida e saúde dos idosos brasileiros. O aumento da população idosa está associado ao controle das doenças infecciosas e à redução da fertilidade, sendo pequeno o efeito da atenção à saúde da população idosa na explicação dos atuais níveis de longevidade da população. Além disso, ao mesmo tempo, está ocorrendo uma mudança nos hábitos de vida da população ao consumir uma dieta com alto teor de gordura e baixo teor de fibras. Aliada ao sedentarismo, essas transformações aumentam o risco de desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas e de exposição a riscos, aumentando a demanda por serviços de saúde, inclusive devido ao isolamento em que se colocam os idosos (MENÉNDEZ et al., 2005). Ou seja, o padrão atual de envelhecimento da população desafia o sistema de saúde em decorrência da evidência do baixo efeito da atenção à saúde oferecida para a explicação do aumento da longevidade e pelas demais mudanças associadas aos padrões culturais que explicitam demandas de cuidado em outros patamares de qualidade e resolutividade. Além de pressionar o sistema previdenciário e da assistência social, essa mudança no perfil epidemiológico configura um desafio para o campo da 16 saúde, pois acarreta um aumento nas despesas com tratamentos médicos e hospitalares devido à maior freqüência das internações e à sua duração mais prolongada nesse grupo populacional. Geralmente as doenças dos idosos são crônicas e múltiplas, perduram por vários anos e exigem acompanhamento de equipes multidisciplinares permanentes e com capacidade de intervenção continuada. As comorbidades constituem outra característica dessa faixa etária, podendo a interação e a duplicidade das terapêuticas desafiar a compreensão de cada problema em sua integralidade (Ministério da Saúde, 1999). Para enfrentar tais desafios, a qualificação de equipes interdisciplinares tornou-se uma necessidade no sentido de proporcionar uma atenção qualificada aos usuários e atender às dúvidas de cuidadores e familiares dos cidadãos nesse ciclo da vida. Esta premência também é devida ao reconhecimento de singularidades no envelhecimento de cada indivíduo em relação ao seu tempo e ao seu lugar (UCHÔA, FIRMO e LIMA-COSTA, 2002), além do incremento de sentimentos como medo, insegurança, perda de direitos e outros que permeiam a vida dos idosos à nossa volta (ECKERT, 2002). O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) é uma instituição vinculada ao Ministério da Saúde e, portanto, suas diretrizes estão em consonância com as do Sistema Único de Saúde (SUS). Estas permeiam o processo de mudanças na formação e na assistência ao usuário para a efetiva consolidação do SUS no Rio Grande do Sul. Integralidade, universalidade e eqüidade constituem o eixo para todo o desenvolvimento de pessoal no GHC, representando componentes essenciais do cuidado e da pesquisa realizados. A instituição é um pólo de formação para Residência Médica há mais de três décadas e em 2004 constituiu a Residência Integrada em Saúde para assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Recentemente foram incluídos fonoaudiólogos e nutricionistas como residentes. 17 Além disso, é campo de estágio para diversos cursos de nível superior e de nível médio, além de pós-graduandos, totalizando cerca de mil estagiários por mês. Três dos quatro hospitais que compõem o GHC atendem pacientes idosos - o Hospital Cristo Redentor atende trauma, o Hospital Conceição é um hospital geral de alta complexidade e o Hospital Fêmina é especializado em gineco-obstetrícia. O Serviço de Saúde Comunitária, constituído por doze unidades de saúde, oferece atenção no primeiro nível de referência e mantém grupos com idosos e com cuidadores. A certificação das unidades do Grupo Hospitalar Conceição como Hospital de Ensino foi concedida em 2004 e renovada em 2009 pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde, reconhecendo o caráter formador de profissionais de saúde do GHC, fortalecendo o compromisso com a manutenção de atividades integradas de ensino, pesquisa e assistência, objetivando alcançar um alto nível de integralidade na atenção à saúde dos usuários. Do total de 24.978 pessoas internadas no Hospital Nossa Senhora da Conceição ao longo do ano de 2005, 6.527 (26,13%) tinham 60 anos ou mais de idade. Dentre estes idosos, 1.172 (17,95%) foram reinternados devido a intercorrência clínica, tratamento clínico de AVC isquêmico ou hemorrágico, doença pulmonar obstrutiva, pneumonia em adulto e insuficiência cardíaca como as cinco primeiras causas. De um total de 6.455 pacientes internados nessa mesma unidade hospitalar no primeiro trimestre de 2006, 1.632 eram idosos (25,28%), dos quais 135 (8,27%) foram reinternados pelas mesmas cinco primeiras causas de 2005 para essa faixa etária. Dentre os 288.328 atendimentos do serviço de emergência do Hospital Conceição no ano de 2005, 51.703 foram a idosos, equivalendo a 17,93% do total. O atendimento ambulatorial (consultas programadas) recebeu um total de 446.496 pacientes; destes, 139.106 (31,15%) eram idosos. Além disso, as doze unidades do Serviço de Saúde Comunitária do 18 GHC têm sob sua responsabilidade, conforme o Censo de 2000 do IBGE, um total de 12.364 usuários acima dos 60 anos de idade. Neste sentido, a oferta de um Curso de Especialização com base na gerontologia, uma ciência que estuda o processo do envelhecimento do ser humano sob um olhar biológico, clínico, histórico, psicológico e socioeconômico na sua interação com o ambiente, constitui uma oportunidade para avançar da importante assistência ao paciente idoso rumo a um cuidado integral de suas necessidades sob os mais diversos aspectos. Assim, o GHC propõe-se a promover o cumprimento desses preceitos ao sensibilizar e capacitar profissionais de saúde para a qualificação da atenção à saúde neste ciclo de vida, bem como promover a recuperação integral dos idosos internados e seu bem estar fora do ambiente hospitalar vinculados a uma rede de cuidados de qualidade. Desta forma, a instituição considera ser primordial a produção de tecnologia e de estratégias que respondam às necessidades epidemiológicas decorrentes da transição demográfica da população brasileira. É necessário atuar no presente com uma visão de futuro. 6 – OBJETIVOS 6.1 – OBJETIVO GERAL Especializar profissionais da área de saúde que atuem ou planejam atuar na rede de atenção e gestão para o cuidado das pessoas e população idosa e para o planejamento de estratégias de intervenção em saúde do idoso no contexto do SUS. Promover a reflexão sobre o processo de envelhecimento e o desenvolvimento de intervenções interdisciplinares qualificadas, bem como ações clínicas e de promoção de saúde com base nos princípios da integralidade, da universalidade e da eqüidade. 19 6.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS • ampliar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre o processo de envelhecimento dos diversos grupos e subgrupos populacionais e seu impacto sobre a situação de vida e saúde da população; • ampliar a capacidade dos trabalhadores dos serviços de saúde de produção e utilização de conhecimentos úteis à qualificação da atenção ao idoso, com base nos princípios e diretrizes do SUS e de suas políticas; • capacitar profissionais de saúde para responder a questões referentes à atenção à saúde do idoso em caráter interdisciplinar; • favorecer a criação de propostas viáveis de atenção à saúde do idoso sob a perspectiva da integralidade, universalidade e eqüidade, por meio da atuação dos trabalhadores no contexto dos serviços e instituições do SUS; • qualificar a prática profissional e institucional em relação à saúde do idoso em relação ao trabalho em equipe e à adequação física dos espaços; • produzir novos conhecimentos e tecnologias adequadas à realidade e necessidades do SUS para o cuidado das população idosa com uma visão de futuro. • proporcionar reflexão e atualização conceitual, metodológica e de instrumental para o desenvolvimento de pesquisa e novas tecnologias na área da saúde do idoso. 7 – PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO Espera-se que o especialista em gestão da atenção à saúde do idoso esteja qualificado para o cuidado das pessoas idosas no âmbito individual e coletivo e contribua para o aprimoramento do desempenho das instituições integrantes do SUS e daquelas voltadas para a atenção à saúde desta população. 20 Além disso, que seja um sujeito sensível à realidade dos territórios onde vier a atuar, favorecendo a superação de problemas gerenciais, organizacionais e operacionais; que tenha compromisso profissional, ético e social; que saiba trabalhar em equipe; e que tenha autonomia na resolução de problemas e desenvolvimento de pesquisa sobre saúde do idoso relevante para o SUS. 8 – PERFIL DO CURSO O desafio colocado pela proposta do Curso de Especialização em Gestão da Saúde do Idoso é a transformação dos modos de fazer, de trabalhar, de produzir no campo da saúde. Sintonizar “o que fazer” com o “como fazer”, o conceito com a prática, o conhecimento com a transformação da realidade. A construção de uma proposta inovadora exige a permanente revisão de conceitos e práticas, a fim de que os saberes formalmente constituídos na área da saúde, independente do nível de sofisticação tecnológica do serviço prestado e do profissional que executa as ações previstas e necessárias, possam ser revistos a partir da integralidade e também da capacidade de convivência e aprendizado com os diferentes atores deste processo. Neste sentido, a constante reflexão sobre a prática será o eixo estruturante do processo educativo. Repensar o contexto, nossas ações e realidades, possibilitando a construção de novas práticas com o objetivo de promovermos mudanças significativas para a transformação social e, consequentemente, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde. Um processo de ensino e aprendizagem significativo somente pode ocorrer a partir de um movimento de ressignificação do processo de trabalho, que considere a potencialidade de cada um de aprender e de construir novos conhecimentos, transversalizados pelas histórias de vida e pela diversidade sociocultural dos participantes. Este processo deverá favorecer um sistema de troca, diálogo e interação entre os diferentes atores da ação pedagógica (docentes, estudantes, 21 trabalhadores e usuários). É pensar o ensino como um processo de construção e de reconstrução de conhecimentos e valores que ganha significado na articulação dialética com o processo de aprendizagem (RIOS, 2008). O curso está organizado com 280 horas de concentração para o conjunto de alunos em momentos de reflexão e de 80 horas de dispersão em um módulo organizado por núcleo profissional promovido em ambulatórios e serviços diversos, e será desenvolvido nas dependências do Grupo Hospitalar Conceição e instituições conveniadas. O programa será desenvolvido através de aulas expositivas, seminários temáticos, visitas orientadas, leituras dirigidas, discussões de casos sempre contando com o diálogo interdisciplinar, característico do mesmo. Serão propostas visitas orientadas a serviços e o desenvolvimento de um módulo de núcleo profissional para experienciar atividades de cunho específico por profissão ou área de interesse com o objetivo de oferecer cenários diferenciados em serviço nos âmbitos da atenção primária, em nível ambulatorial e hospitalar. O curso estrutura-se a partir de uma temática central, que é o envelhecimento ativo. Com a intenção de aproximar-se desse eixo central, as atividades formativas dos eixos transversais abordam, em um primeiro momento, a compreensão do envelhecimento articulado com a gestão e as políticas públicas em saúde para essa população. Progressivamente em seu itinerário formativo, o aluno é apresentado às temáticas da integralidade do cuidado na atenção ao idoso e, finalmente, às possibilidades de vivências profissionais a partir dessa perspectiva, por núcleos profissionais específicos. Cabe destacar que a abordagem de todos os eixos transversais deve considerar a atenção à saúde do idoso no conjunto da rede de serviços de saúde existentes no Sistema Único de Saúde. 22 9 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO 23 10 – REQUISITOS DE INGRESSO O público em potencial para este curso será constituído por portadores de diploma de nível superior – graduação concluída – primordialmente nas áreas da saúde e da educação. Considerando as características e objetivos do curso, serão valorizados, no processo de seleção e ingresso, aspectos como experiência profissional relacionada ao sistema de saúde em seus diferentes níveis e implicação com a temática da Saúde do Idoso, seja na gestão ou na atenção. 11 – FREQÜÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA A freqüência mínima exigida para aprovação é de 75% de presença. O aluno que ultrapassar o percentual de 25% de faltas em uma determinado eixo temático será considerado reprovado na mesma. O controle de freqüência é realizado pelo professor em sala de aula, através de registro de presenças e faltas nos diários de classe. O aluno poderá justificar ou abonar as faltas, desde que estas sejam registradas na Coordenadoria de Ensino. Documentos aceitos para fins de abono de faltas: 1) Atestado de Serviço Militar; 2) Gestação (a partir do 8º mês e durante 03 meses a estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares. O início e o fim do afastamento serão determinados por atestado médico. Documentos aceitos para fins de justificativa de faltas: 1) Atestado: médico, dentista, psicólogo, psiquiatra, etc., devendo constar o respectivo Registro Profissional. 2) Atestado de trabalho: em papel timbrado, com carimbo e assinatura do responsável; 3) Atestado de óbito: parente próximo: pai, mãe, irmão, filho, avós. 24 12 – PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A proposta institucional entende a organização curricular do processo formativo como um campo ético-político, configurado por opções feitas segundo referências teóricas e práticas cotidianas. Assim, por se tratar de formação em saúde, de acordo com os princípios do SUS, a construção de currículos necessita estar comprometida com o campo da atenção à saúde, considerando o trabalho em equipe, a integralidade da atenção e a participação na gestão e no cuidado. Os currículos das atividades formativas, portanto, deverão ter como características a dinamicidade e a contextualização nas realidades vivenciadas, além da relevância social, implicação com a transformação das práticas e saberes em saúde, pela formação de profissionais capazes de atuar de maneira comprometida com os desafios colocados à proposta do SUS. Nesse contexto, propõe-se a construção de um currículo integrado, organizado a partir de eixos transversais, estratégicos para potencializar a aproximação de diferentes áreas de conhecimento. Esses eixos têm como fundamento as diretrizes especificas de organização de serviços do GHC convertidas em experimentação pedagógica, quais sejam: (1) Integralidade da atenção, (2) Participação na gestão e (3) Educação Permanente em Saúde. A transversalidade desses conceitos permite a coerência e a consistência necessárias aos processos formativos, sem retirar a flexibilidade e a adaptabilidade aos desenhos específicos de cada curso, nas diferentes modalidades de formação. Além disto, será de fundamental importância incorporar, na organização curricular dos cursos e programas desenvolvidos no âmbito do CFETPS/GHC, as atividades e conceitos concernentes às políticas afirmativas já desenvolvidas pelo GHC, tal como descrito na Seção 9 deste Documento. A ênfase interdisciplinar da organização curricular nos permite estabelecer relações entre diferentes temas, contribuindo para evitar a fragmentação dos 25 conhecimentos e para se pensar novas relações na atuação em saúde. Nesta perspectiva, as atividades desenvolvidas estarão voltadas para o trabalho em equipe multiprofissional, levando em consideração as necessidades e as demandas do SUS. Assim, a orientação do currículo no CFETPS/GHC reforça seu compromisso na problematização de conceitos subjacentes às práticas de atenção, gestão e participação, valorizando o cotidiano de construção de uma prática crítico-reflexiva em saúde. 12.1 – MATRIZ CURRICULAR O Curso está organizado em Eixo e Unidades temáticas apresentadas a seguir: Eixos e Unidades Temáticas Carga horária por unidade temática O Processo de Envelhecimento 20h Processos de Gestão na atenção a saúde do idoso Epidemiologia do Envelhecimento Políticas Públicas na Saúde do Idoso Aspectos de Gênero Envelhecimento Bioética e envelhecimento e Carga horária Total Etnias 20h 15h 15h no Aspectos econômicos e sócio-culturais do envelhecimento Atenção interdisciplinar ao idoso: trabalho em equipe Gestão do cuidado e clínica ampliada Integralidade e Humanização da Atenção – Linha de Cuidado Promoção do envelhecimento saudável e prevenção de doenças e agravos Abordagem da pessoa idosa e avaliação multidimensional O idoso, o Cuidador e a Família – Suporte Social e redes de cuidado 110 horas 10h 15h 15h 15h 15h 10h 20h 100 horas 20h 20h 26 Vivência Profissional em Serviço 50h Atividades Temáticas de Núcleos 30h Apoio à elaboração de trabalho de conclusão 30h Pesquisas com Idosos no Brasil 10h Metodologias e ferramentas de pesquisa 25h Busca de informações científicas 5h CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 80 horas por núcleo profissional 70 horas 360 horas 13 – PROGRAMAS POR DISCIPLINAS (EIXOS E UNIDADES TEMÁTICAS) 13.1 – EIXO 1 – ENVELHECIMENTO, GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS 13.1.1. Carga horária Este módulo será desenvolvido com carga horária para reflexão de 110 horas. 13.1.2. Ementa Este módulo visa dar subsídios à compreensão do processo de envelhecimento da sociedade no Brasil e no mundo, entendendo o processo histórico e social da construção da velhice e as alternativas de políticas públicas que procuram dar respostas as questões que se colocam na contemporaneidade em relação ao envelhecimento da população. Aprofunda ainda, aspectos do processo de envelhecimento do ponto de vista biológico, psicológico, sociológico e antropológico, e das diferentes teorias explicativas. Discutir esta situação da transição demográfica sob a perspectiva das políticas públicas no Brasil e as implicações éticas da abordagem integral da saúde no processo de 27 envelhecimento. Discussão dos diferentes processos de gestão nos diferentes níveis do sistema de saúde. Metodologia Seminários interativos com leitura prévia de material selecionado da literatura científica abordando os diferentes temas propostos pelo módulo. Aulas expositivas, exercícios em grupo e individual. Seminários avançados temáticos para os estudantes e abertos para os interessados em geral. Unidades Temáticas do Eixo a) O Processo de Envelhecimento Ementa: Aborda questões relativas aos aspectos demográficos e sociais do envelhecimento das populações e as alterações no nível individual e social decorrentes deste processo. Discute as diferentes teorias do processo de envelhecimento, os aspectos econômicos e culturais decorrentes e o impacto do envelhecimento sobre a estrutura social do país. Carga horária: 30 horas b) Processos de Gestão na Atenção a Saúde do Idoso Ementa: Aborda como planejar, organizar e controlar a gestão de serviços aos idosos, considerando suas características múltiplas: econômicas, demográficas, sociais. A organização dos serviços de saúde, a atenção na APS, atenção domiciliar, hospitalar Discussão sobre o papel do Estado e das políticas públicas voltadas ao idoso. O papel do terceiro setor, ONGs e redes sociais. Desenvolvimento de novas tecnologias e protocolos assistenciais de pessoas idosas. Gestão de recursos materiais, institucionais e de pessoas. Gestão do conhecimento e de avaliação de tecnologias relativos ao envelhecimento. Carga horária: 25 horas c) Epidemiologia do Envelhecimento 28 Ementa: Aprofunda aspectos decorrentes do envelhecimento das populações no que se refere as modificações paradigmáticas produzidas no campo do cuidado em saúde, que envolvem o envelhecimento saudável e o envelhecimento patológico, através de estudo epidemiológicos. Carga horária: 15 horas d) Políticas Públicas na Saúde do Idoso Ementa: Discute as Políticas Públicas na área do idoso a nível nacional, estadual e municipal e a implantação de modelos de atenção ao idoso no âmbito da saúde, educação, assistência social, trabalho, transporte, cultura e esporte. Também trata do estudo e discussão de conceitos e interrelações existentes entre Ética, Moral e Direito, refletindo sobre aspectos éticos e bioéticos que envolvam os modos de vida e o processo de envelhecimento. Qualidade de vida e envelhecimento. Carga horária: 30 horas e) Aspectos de Gênero e Etnias no Envelhecimento Ementa: Objetiva oferecer elementos de teoria e método para a análise da diferenciação/articulação das relações de gênero, raça/etnia na sociedade brasileira, tanto através da história quanto na atualidade e seus efeitos no processo de envelhecimento. Busca-se entender as diferentes trajetórias de vida percorridas socialmente de acordo com determinadas condições relacionadas a estas categorias, que interferem na forma de viver o processo de envelhecimento e evidenciam a necessidade de políticas e programas sociais adequados diante das transformações econômicas e sociais que vem ocorrendo em nosso país nas últimas décadas. Carga horária: 10 horas Avaliação 29 O processo de avaliação dos participantes dar-se-á no decorrer do módulo em cada unidade temática desenvolvida. Será considerada a participação nas aulas, o aproveitamento dos conteúdos discutidos e o desenvolvimento de resenha crítica de artigo a ser definido e entregue individualmente ao final do módulo. Será exigida a freqüência mínima de 75% em cada uma das unidades temáticas. 13.1.3 Bibliografia básica BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/2528%20aprova%20a%20politica %20nacional%20de%20saude%20da%20pessoa%20idosa.pdf BRASIL, Leis etc. Idosos: legislação. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 1999. CAMARANO AA Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60? Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2004. DOLL J; GOMES A; HOLLERWEGER L; PECOITS RM; ALMEIDA ST de Atividade, desengajamento, modernização: teorias sociológicas clássicas sobre o envelhecimento. Estudos interdisciplinares sobre o envelhecimento. Porto Alegre, v. 12, p. 7-33, 2007. HAYFLICH L Como e por quê envelhecemos. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 13.1.4 Bibliografia complementar ARKING R Biology of aging: observations and principles. 2. ed. Massachusetts: Sinauer Associates,1998. BRASIL. Estatuto do Idoso (2003). Vida longa e cidadania: conheça o estatuto do idoso. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2004. FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. GREENBERG RS, DANIELS SR, FLANDERS WD, ELEY JW, BORING JR Epidemiologia clínica. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. 30 GRANJÃO, ACC A situação dos Idosos no Brasil: aspectos de política social e demografia. Cadernos Cedope. São Leopoldo, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Centro de Documentação e Pesquisa. Série Ecologia, população e família, ano 6, n.09, 1994. HEREDIA, OC Características demográficas da terceira idade na América Latina e no Brasil. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, vol.2, 1999, p. 722. MEDRONHO RA Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002. MINAYO MC de S; COIMBRA JUNIOR CEA (Orgs.) Antropologia, Saúde e Envelhecimento. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. NETTO MP Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu,1999 NEGREIROS TC de GM Sexualidade e gênero no envelhecimento. In: ALCEU v.5 - n.9 - p. 77 a 86 - jul./dez. 2004. PAPALIA DE, SALLY WO Desenvolvimento humano. 7. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. PINHEIRO R, MATTOS RA (Orgs) Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS-UERJ-ABRASCO, 2001. STEDILE, NLR; CECCIM, RB (Orgs.). Ensino e atenção à saúde da mulher. Caxias do Sul, EDUCS, 2007. Sites relacionados: Centro de Estudos do www.epm.br/medicina/geriatria Envelhecimento Centro de Informação www.pucrs.br/igg/cies Envelhecimento do - UNIFESP/EPM Saudável - - CIES - Centro de Referência e Documentação sobre Envelhecimento - www.unati.uerj.br CNPq - www.cnpq.br Geriatria y Gerontologia- Universidad de Santiago de Compostela / Espanha www.usc.es/jmmay Gerontological Society of America - www.geron.org Global Action on Aging - www.globalaging.org Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS – www.pucrs.br/igg Instituto de Gerontologia http://ger.mt.unifi.it e Geriatria- Universitá di Firenze - Itália - 31 Instituto Internacional da Terceira Idade - ONU - www.inia.org.mt International Federation on Ageing - www.ifa-fiv.org Michigan Center for Urban http://mcuaaar.iog.wayne.edu African American Aging Research - USA Organização Mundial da Saúde – http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agespec/oms/ Organização Panamericana da Saúde - www.opas.org.br Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SP - www.sbgg-sp.com.br Universidade Aberta da Terceira Idade - UERJ - www.unati.uerj.br Universidade Aberta para www.usp.br/geral/cultura/3idade.br a Terceira Idade - USP - 13.2 – EIXO 2 – A INTEGRALIDADE NA ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO 13.2.1. Carga horária Este módulo será desenvolvido com carga horária para reflexão de 110 horas. 13.2.2. Ementa Este módulo tem por objetivo desenvolver o conceito de integralidade como eixo norteador da atenção ao indivíduo, das práticas de saúde e no trabalho em equipe multiprofissional na perspectiva do Sistema Único de Saúde. O processo de implementação e incorporação da integralidade nas práticas em saúde, além de princípio constitucional, constitui-se em desafio estratégico na qualificação da formação de profissionais para atuação no SUS. A integralidade vista como modo de organizar o processo de trabalho em saúde, concebendo as práticas em saúde através da integração dos serviços e trabalho em equipe multiprofissional, aliado ao entendendo de que a integralidade no cuidado de pessoas, grupos e 32 coletividade devem perceber o usuário como sujeito histórico, social e político, articulado ao seu contexto familiar, ao meio ambiente e à sociedade na qual se insere. Metodologia Seminários interativos com leitura prévia de material selecionado da literatura científica abordando os diferentes temas propostos pelo módulo. Aulas expositivas, exercícios em grupo e individual. Unidades Temáticas a) Atenção Interdisciplinar ao Idoso: trabalho em equipe Promoção de compreensão da construção de práticas integradas em saúde a partir do trabalho desenvolvido por equipes numa perspectiva inter/transdisciplinar articuladas num contexto de vida e saúde. Carga horária: 15 horas b) Integralidade e Humanização da Atenção: linha de cuidado Abordagem de conceitos de integralidade aplicados a modelos assistenciais; o cuidado centrado na pessoa. Carga horária: 10 horas c) Promoção do Envelhecimento Saudável Estudo de questões relacionadas à qualidade de vida do idoso; o processo saúde/doença e o envelhecimento; análise crítica do conceito de Qualidade de Vida; prevenção de agravos que afetam sua saúde física e mental Carga horária: 20 horas d) Abordagem da Pessoa Idosa e Avaliação Multidimensional 33 Compreensão de morbidade; avaliação multidimensional do idoso; estratégias de avaliação sistemática. Carga horária: 20 horas e) O Idoso, o Cuidador e Família Abordagem do cuidador: Abordagem da família do idoso; Morte e Luto; Suporte Social e Formação de Rede de Cuidado; Institucionalização do Idoso Carga horária: 20 horas f) Gestão do Cuidado e Clinica Ampliada Discussão dos diferentes modelos assistenciais e suas repercussões na saúde do idoso. Estratégias e programas tendo como eixo a promoção de saúde e prevenção de agravos. Conceito de clínica ampliada. Carga horária: 15 horas Avaliação A avaliação deste módulo dar-se-á pela presença de no mínimo 75% das atividades e pela produção de monografia relacionada ao tema: Integralidade e Atenção ao Idoso. 13.2.3. Bibliografia básica BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/2528%20aprova%20a%20politica %20nacional%20de%20saude%20da%20pessoa%20idosa.pdf DIOGO MJD Modalidades de assistência ao idoso e à família: impacto sobre a qualidade de vida. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 1065-1068. HEREDIA, VBM; LORENZI, DRS; FERLA, AA (Orgs.). Envelhecimento, saúde e políticas públicas. Caxias do Sul: EDUCS, 2007. 34 LEIBING A Memória, velhice e sociedade. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 1061-1064. MINAYO MCS, HARTZ ZMA, BUSS PM Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência & saúde coletiva, 2000, vol. 5(1):7-18. 13.2.4. Bibliografia complementar BOSI E Memória e sociedade. 7 ed. São Paulo: Companhia das letras, 1999. NERI AL Qualidade de vida e idade madura. Campinas: Papirus, 1995. NERI Al, CARVALHO VAML O bem estar do cuidador: aspectos psicossociais. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 778-789. PASCHOAL SMP Qualidade de vida na velhice. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002 P. 79-84. VALLA VV (Org) Saúde e educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. CABREIRA M Integração educação/assistência. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 1135-1138. PALMA LS, CACHIONI M Educação permanente: perspectiva para o trabalho educacional com o adulto maduro e o idoso. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 1101-1109. PINHEIRO R, MATTOS RA (Orgs) Construção da integralidade: cotidiano, saberes e prática em saúde. Rio de Janeiro: UERJ-IMS-ABRASCO, 2003. PINHEIRO R, MATTOS RA (Orgs) Construção social da demanda: direito à saúde, trabalho em equipe e participação e espaços públicos. Rio de Janeiro: HUCITEC / ABRASCO, 2005. PINHEIRO R, MATTOS RA (Orgs) Cuidado: as fronteiras da Integralidade. Rio de Janeiro: Hucitec, 2004. PINHEIRO R, MATTOS RA (Orgs) Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS-UERJ-ABRASCO, 2001. Sites relacionados: Centro de Estudos do www.epm.br/medicina/geriatria Envelhecimento - UNIFESP/EPM - 35 Centro de Informação www.pucrs.br/igg/cies do Envelhecimento Saudável - CIES - Centro de Referência e Documentação sobre Envelhecimento - www.unati.uerj.br CNPq - www.cnpq.br Geriatria y Gerontologia- Universidad de Santiago de Compostela / Espanha www.usc.es/jmmay Gerontological Society of America - www.geron.org Global Action on Aging - www.globalaging.org Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS – www.pucrs.br/igg Instituto de Gerontologia http://ger.mt.unifi.it e Geriatria- Universitá di Firenze - Itália - Instituto Internacional da Terceira Idade - ONU - www.inia.org.mt International Federation on Ageing - www.ifa-fiv.org Michigan Center for Urban http://mcuaaar.iog.wayne.edu African American Aging Research - USA Organização Mundial da Saúde – http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agespec/oms/ Organização Panamericana da Saúde - www.opas.org.br Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SP - www.sbgg-sp.com.br Universidade Aberta da Terceira Idade - UERJ - www.unati.uerj.br Universidade Aberta para www.usp.br/geral/cultura/3idade.br a Terceira Idade - USP - 13.3 – EIXO 3 – FORMAÇÃO EM SERVIÇO 13.3.1. Carga horária Esta unidade temática será desenvolvida com carga horária para reflexão de 30 horas e carga horária de atividades em serviço de 50 horas, compondo um total de 80 horas. 36 13.3.2. Ementa Esta unidade tem como objetivos discutir temas específicos e relevantes a prática dos núcleos profissionais; oportunizar a vivência de práticas de atenção a saúde do idoso em diferentes cenários do Grupo Hospitalar Conceição; e experienciar o processo de trabalho nas equipes de saúde e suas diferentes formas de organização e gestão referente a saúde do idoso. Metodologia A vivência em serviço será realizada através de visitas aos diferentes cenários sob tutoria local e de professores do curso. Realização de atividades observacionais e de intervenção de acordo com cada situação. Participação nas atividades ambulatoriais e comunitárias. Acompanhamento do cuidado da pessoa idosa conforme a Linha de Cuidado do GHC. Seminários de discussões de temas específicos por núcleo profissional e em grande grupo. Unidades Temáticas a) Atividades Temáticas de Núcleo Profissional Ementa: Oportunizar aos diferentes profissionais da saúde a discussão de temas e ações de atenção à saúde do idoso baseado nas melhores evidências científicas, na realidade de vida e trabalho e em recursos possíveis e disponíveis. Os temas abordados serão os seguintes: atenção à saúde do idoso, gestão do cuidado na perspectiva do núcleo profissional, acolhimento e clínica ampliada, ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, atenção domiciliar, relação interdisciplinar, o idoso institucionalizado e a família e apoio social Carga horária: 30 horas. Será desenvolvido de forma transversal ao módulo. 37 b) Vivência em serviço Ementa: promover a vivência em serviço das ações específicas por núcleos profissionais envolvidos no programa de Especialização e oportunizar a troca de experiências na perspectiva do trabalho em equipe de saúde. Carga horária: 50 horas Avaliação A avaliação será feita com base no relatório elaborado pelo estudante, constando de um diário das atividades de campo com reflexões sobre as experiências vivenciadas durante o módulo. Esse relatório deverá ser entregue até 30 dias após a conclusão do mesmo. Será considerada também a participação ativa nos encontros e a frequência de, no mínimo, 75%. 13.3.3. Bibliografia básica ARAÚJO SSC, FREIRE DB, PADILHA DMP, BALDISSEROTO J Suporte social, promoção de saúde e saúde bucal na população idosa no Brasil. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v.10, n 19, p 203-216, jan/jun 2006. ARKING R Biology of aging: observations and principles. 2. ed. Massachusetts: Sinauer Associates,1998. BELLINO F Fundamentos de bioética. Bauru: EDUSC, 1997. BOSI MLM, MERCADO FJ (Orgs) Pesquisa qualitativa de serviços de saúde. Petrópolis: Vozes, 2004. BRANDÃO AP, BRANDÃO AA, FREITAS EV, MAGALHÃES MEC, POZZAN R Hipertensão arterial no idoso. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 249-262. 13.3.4. Bibliografia complementar BRUNETTI RF, MONTENEGRO FLB Odontogeriatria: noções de interesse clínico. São Paulo: Artes Médicas, 2002. CLOTET J Bioética: uma aproximação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. 38 CLOTET J, GOLDIM JR, FRANCISCONI CF Consentimento informado e a sua prática na assistência e pesquisa no Brasil. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000. CORTÊS SMV, CASTRO JD, DRACHLER ML Proposta de metodologia para selecionar indicadores de desigualdade em saúde visando definir prioridades de políticas públicas no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 461-470, 2003. DIOGO MJD Modalidades de assistência ao idoso e à família: impacto sobre a qualidade de vida. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 1065-1068. DIOGO MJD, DUARTE YAO Cuidados em domicílio: conceitos e práticas. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 762-767. DUARTE YAO, DIOGO MJD Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu, 2000. FIGUEIREDO SCS, WAGNER EAM, CANÇADO FAX Saúde mental e envelhecimento. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 808-812. FREITAS EV, MIRANDA LD, NERY MR Parâmetros clínicos do envelhecimento e avaliação geriátrica global. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 609-617. FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. GIACOMINI KC Demências vasculares. FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 151-160. HAMILTON IS A psicologia do envelhecimento: uma introdução. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. HAYFLICH L Como e por quê envelhecemos. Rio de Janeiro: Campus, 1997. HEBLING E Prevenção em odontogeriatria. In: PEREIRA AC (Org) Odontologia em saúde coletiva: planejando ações e promovendo saúde. Porto Alegre: Artmed, 2003. Cap. 26: p. 426-437. LEIBING A Memória, velhice e sociedade. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 1061-1064. MACHADO JCB Doença de Alzheimer. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 133-147. 39 MENEZES AK Cuidados à pessoa idosa: reflexões gerais. Rio de Janeiro: Caminhos do envelhecer, p. 45-56, 1994. MINAYO MCS, HARTZ ZMA, BUSS PM Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência & Saúde Coletiva, 2000: v.5:7-18. NASRI F Diabetes mellitus no idoso. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 496-501. NERI Al, CARVALHO VAML O bem estar do cuidador: aspectos psicossociais. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 778-789. PALMA LS, CACHIONI M Educação permanente: perspectiva para o trabalho educacional com o adulto maduro e o idoso. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 1101-1109. PASCHOAL SMP Qualidade de vida na velhice. In: FREITAS EV, PY L, NERI AL (Orgs) Tratado de geriatria e gerontologia. 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São Paulo: Atheneu, 1994. 40 Sites relacionados: Centro de Estudos do www.epm.br/medicina/geriatria Envelhecimento Centro de Informação www.pucrs.br/igg/cies Envelhecimento do - UNIFESP/EPM Saudável - - CIES - Centro de Referência e Documentação sobre Envelhecimento - www.unati.uerj.br CNPq - www.cnpq.br Geriatria y Gerontologia- Universidad de Santiago de Compostela / Espanha www.usc.es/jmmay Gerontological Society of America - www.geron.org Global Action on Aging - www.globalaging.org Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS – www.pucrs.br/igg Instituto de Gerontologia http://ger.mt.unifi.it e Geriatria- Universitá di Firenze - Itália - Instituto Internacional da Terceira Idade - ONU - www.inia.org.mt International Federation on Ageing - www.ifa-fiv.org Michigan Center for Urban http://mcuaaar.iog.wayne.edu African American Aging Research - USA Organização Mundial da Saúde – http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agespec/oms/ Organização Panamericana da Saúde - www.opas.org.br Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SP - www.sbgg-sp.com.br Universidade Aberta da Terceira Idade - UERJ - www.unati.uerj.br Universidade Aberta para www.usp.br/geral/cultura/3idade.br a Terceira Idade - USP - 13.4 – EIXO 4 – APOIO METODOLÓGICO 13.4.1. Carga horária 41 Esta unidade de ensino-aprendizagem será desenvolvida transversalmente ao longo do curso, compondo um total de 70 horas. 13.4.2. Ementa Oferecer aos discentes a oportunidade de desenvolver um trabalho investigativo que reflita as informações e discussões promovidas durante o curso e que seja sustentado pela apropriação de diferentes metodologias e ferramentas de pesquisa e seus usos em potencial. Metodologia Seminários interativos com leitura prévia de material abordando o tema da pesquisa científica, exercícios práticos e discussão de possibilidades de investigação no tema do curso. Unidades Temáticas a) Pesquisa sobre a vida e a saúde da população idosa brasileira Ementa: Apresentar investigações já desenvolvidas sobre o tema, propiciando o debate sobre sua relevância para a construção coletiva do saber, além de discutir sua pertinência ao âmbito das políticas nacionais de saúde e bem estar social. Carga horária: 10 horas transversais ao curso. b) Metodologias e ferramentas de pesquisa Ementa: Apresentar e discutir as diversas formas e instrumentos existentes para desenvolvimento de uma investigação científica sob metodologia qualitativa e quantitativa, estimulando os discentes a expressarem sua experiência e expectativas a seu respeito ao se defrontarem com a complementaridade e as especificidades de cada uma. Noções de Bioestatística aplicada. 42 Carga horária: 25 horas transversais ao curso. c) Busca de informações científicas e divulgação da produção científica Ementa: Promover a reflexão a respeito da produção e divulgação de informações científicas em saúde da população idosa, informando sobre métodos de busca eficientes e relevantes. Carga horária: 5 horas transversais ao curso. d) Apoio à elaboração do trabalho de conclusão do curso Ementa: Facilitar a elaboração de um trabalho de conclusão que seja investigativo, descritivo ou reflexivo, orientando para seus possíveis formatos e a comunicação de seus resultados ou encaminhamentos. Carga horária: 30 horas transversais ao curso. Avaliação Continuada mediante reflexão dos discentes acerca de seu próprio aproveitamento e da sua participação ativa nos encontros. A aprovação nesta unidade de ensino-aprendizagem está condicionada à frequência de, no mínimo, 75% das aulas e à elaboração de um trabalho de conclusão do curso que atenda aos critérios de apresentação, a saber: clareza, coerência metodológica e referencial atualizado. 13.4.3. Bibliografia básica BOSI MLM, MERCADO FJ (Orgs.) Pesquisa qualitativa de serviços de saúde. Petrópolis: Vozes, 2004. CALLEGARI-JACQUES SM Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. 43 CLOTET J, GOLDIM JR, FRANCISCONI CF Consentimento informado e a sua prática na assistência e pesquisa no Brasil. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000. GREENHALGH T Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. MINAYO MCS, SANCHES O Quantitativo-qualitativo: oposição complementaridade? Cadernos de Saúde Pública, 9(3):239-262, 1993. ou 13.4.4. Bibliografia complementar CLOTET J Bioética: uma aproximação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. CORTÊS SMV, CASTRO JD, DRACHLER ML Proposta de metodologia para selecionar indicadores de desigualdade em saúde visando definir prioridades de políticas públicas no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 461-470, 2003. CORTÊS SMV Avaliando desigualdades e promovendo equidade em saúde. Revista do NIPESC, Porto Alegre, v. 3/4, p. 39-54, 1999. COSTA MV, BUJES MIE (Org.) Caminhos investigativos III: riscos e possibilidades de pesquisar nas fronteiras. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. DAHER DV, SANTO FHE, ESCUDEIRO CL Cuidar e pesquisar: práticas complementares ou excludentes? Revista Latino-americana de Enfermagem, 10(2):145-150, mar./abr. 2002. GÜNTHER H Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão? Psicologia: teoria e pesquisa, 22(2):201-210, 2006. HULLEY SB et al. Delineando a pesquisa clínica. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003. LEFÈVRE F, LEFÈVRE AMC O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa (desdobramentos). Caxias do Sul: EDUCS, 2003. MACHADO LD O desafio ético da escrita. Psicologia e Sociedade, 16(1): 146-150, n° especial, 2004. MEDRONHO RA Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002. MERCADO FJ, GASTALDO D, CALDERÓN C (Orgs.) Investigación cualitativa en salud em Iberoamérica: métodos, análisis y ética. Guadalajara: Universidad Guadalara, 2002. MINAYO MCS, ASSIS SG, SOUZA ER Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. MINAYO MCS, DESLANDES SF (Orgs.) Caminhos epistemologia e método. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. do pensamento: 44 MORAES RV Por uma pesquisa imaginativa na formação do jovem pesquisador. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, 11(21):105-118, jan./abr. 2007. PEREIRA JCR Análise de dados qualitativos. São Paulo: EDIUSP, 1999. PEREIRA MG Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. PETROIANU A Autoria de um trabalho científico. Revista da Associação Médica Brasileira, 48(1):60-65, 2002. POPE C, MAYS N Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. SACKETT DL, STRAUS SE, RICHARDSON WS, ROSENBERG W, HAYNES RB Medicina baseada em evidências: prática e ensino. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003. SANTOS FILHO JC, GAMBOA SS (Orgs) Pesquisa educacional: quantidadequalidade. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001. SCHMIDT DF Agindo com o pensando e pensando com a pesquisa. Estudos Leopoldenses, 3(5):119-132, 1999. SERAPIONI M Métodos qualitativos e quantitativos na pesquisa social em saúde: algumas estratégias para a integração. Ciência e Saúde Coletiva, 5(1): 187-192, 2000. VÍCTORA CG, KNAUTH DR, HASSEN MNA Pesquisa qualitativa em saúde: uma introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo,2000. 14 – CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS ANTERIORES Não se aplica. 15 – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação como acompanhamento e dispositivo de aprendizagem identificará conquistas e problemas individuais e coletivos em seu desenvolvimento, não 45 levando em conta apenas o resultado do trabalho realizado, mas também o que ocorreu no caminho. Dessa forma, tem o caráter investigativo e processual. Não está a serviço da nota ou do conceito, mas contribui com a função de promover a construção do conhecimento e sua aplicabilidade. O processo avaliativo terá a função de orientar os procedimentos de aprendizagem. Através dela cada educador/docente obterá informações que o levarão a reprogramar suas atividades para atingir os seus objetivos, transformando os erros dos estudantes em situações de aprendizagem. A interdisciplinaridade e a articulação dos temas deverá ser observada, considerando, portanto, as unidades de aprendizagem como recortes do conhecimento e, sob essa perspectiva, servirão de instrumental à construção do conhecimento, associada à contextualização do processo de aprendizagem. 15.1 Avaliação dos estudantes A avaliação dos participantes será processual, no decorrer do curso ao longo das diferentes unidades temáticas, sendo considerada a participação nas aulas, o aproveitamento dos conteúdos discutidos e o desenvolvimento de um trabalho de conclusão. Para aprovação será exigida uma freqüência mínima de 75%, no mínimo conceito C em cada uma das unidades temáticas propostas e no trabalho de conclusão. O quadro a seguir mostra os conceitos que serão atribuídos aos estudantes conforme seu aproveitamento ao longo do curso. Conceito Excelente Muito Bom Bom Regular Insuficiente Falta de freqüência Conceito A B C D E FF 46 Apresentação dos conceitos e pontuações respectivas previstas para avaliação dos estudantes 15.2 Avaliação dos Docentes A avaliação dos docentes do curso deverá ser realizada em dois momentos: pelos estudantes levando em consideração a sua auto-avaliação e pelo seu gestor na equipe da qual faz parte. Cabe destacar que esta avaliação comporá a avaliação institucional como trabalhador do Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde. 15.3 Da Recuperação Os alunos com dificuldades de desenvolvimento poderão realizar atividades alternativas de aprendizagem, com o acompanhamento do docente. O acompanhamento dos alunos e de suas dificuldades será efetuado pelos professores, durante as reuniões de curso. O aluno que, ainda assim, for considerado insuficiente em alguma unidade ou eixo Temático, pode prosseguir seus estudos, desde que, demonstre disponibilidade para realização das atividades pactuadas de recuperação com o docente. Os docentes deverão efetuar todos os registros das avaliações realizadas, atividades alternativas, peso de cada atividade, resultado final das avaliações, freqüência dos alunos e entregá-los ao Coordenador do Curso, juntamente com o plano de ensino da disciplina. Estas informações também deverão ser trazidas nas reuniões de curso, com o objetivo de fornecer subsídios para a discussão de assuntos didático-pedagógicos e o processo ensino-aprendizagem. 47 16 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO A avaliação do curso será realizada de forma processual e permanente, sendo sistematizada anualmente nos respectivos Colegiados, conforme critérios definidos em documentos específicos. Servirá de subsídio para o acompanhamento das necessidades dos estudantes e do próprio processo de ensino e de aprendizagem. Será levada em consideração as impressões de alunos, professores e coordenação com relação à satisfação com a infra-estrutura oferecida, a metodologia de ensino, o material de apoio. Além desses itens, os discentes poderão opinar sobre a correspondência de suas expectativas com o curso e a atuação do corpo docente. A quantidade de alunos egressos em relação ao número de ingressos também será parte da avaliação do curso. 17 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES Não se aplica. 18 – ESTÁGIO CURRICULAR Não se aplica. 48 19 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO O trabalho deverá abordar um tema relevante à saúde do idoso, no contexto do SUS. Poderá ser desenvolvido em associação de no máximo quatro estudantes, sendo que cada grupo contará com um orientador e eventual co-orientação ao longo da elaboração do projeto. A apresentação do trabalho de conclusão deverá ser individual em formato de artigo científico, a ser apresentado em um evento no final do curso para os colegas, professores e a comunidade interessada, visando a discussão e avaliação dos mesmos. 49 20. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECAS Infraestrutura Física e Acadêmica Quadro 1 - Infraestrutura existente e disponível (ambientes acadêmicos) Sede Principal Área Construída Existente Área a ser Construída (HNSC) Descrição do Ambiente Área Total (TEVAH) Nº M2 Nº M2 Nº M2 Ambientes Total Ambientes Total Ambientes Total Sala de Aula Pequena 0 0 1 50 1 50 Sala de Aula Média 1 36 4 80 5 116 Sala de Aula Grande 0 0 1 135 1 135 Sala de Aula Conjugada Reversível4 2 52 2 164 2 216 Ambientes Acadêmicos 4 Sala se transforma em duas de 26m2 cada. Auditório 2 200 1 202 3 402 Biblioteca com sala de leitura e consulta na Internet 1 60 1 243 2 303 (Continuação Quadro 1) Sala de Professores 0 0 1 24 1 24 Sala pós-graduação 0 0 3 64 3 64 Apoio Pedagógico 1 12 4 38 5 50 0 0 1 36 1 36 Laboratório de Práticas 0 0 8 200 8 200 Laboratório de Informática 1 13 1 65 2 78 Sanitários Masculino p/ 4 pessoas + 1 p/ portador de necessidades especiais 0 0 1 35 1 35 Sanitários Feminino p/ 4 pessoas + 1 p/ portador de necessidades especiais 0 0 1 33 1 33 Sanitários Masculino p/ 2 pessoas 1 8 2 16 3 24 Sanitários Feminino p/ 2 pessoas 1 8 2 16 3 24 Sala para conferência vídeo 51 Sanitário M/F p/2 + 1 p/ portador de necessidades especiais 0 0 1 14 1 14 Subtotal 10 389 34 1401 44 1790 Quadro 2 – Infraestrutura existente e disponível (ambientes administrativos) Sede Principal Área Construída Existente Área a ser Construída (TEVAH) (HNSC) Descrição do Ambiente Área Total Nº M2 Nº M2 Nº M2 Ambientes Total Ambientes Total Ambientes Total Ambientes Administrativos 52 Salas de Direção Geral 1 13 1 26 2 39 Salas de Assessoria 2 31 1 18 3 49 Salas de Coordenação 1 16 1 24 2 40 Sala de Técnicos 1 10 3 41 4 51 Secretaria Administrativa 1 7 1 38 2 45 Salas de Reunião 1 14 2 35 3 49 Secretaria Acadêmica 1 17 1 16 2 33 Arquivo/Apoio 0 0 2 77 2 77 Recepção 1 12 1 18 2 30 Sanitários Masculino p/ 2 pessoas 1 8 1 8 2 16 Sanitários Feminino p/ 2 pessoas 1 8 1 8 2 16 Subtotal 11 136 15 309 26 445 Quadro 3 – Infraestrutura existente e disponível (ambientes de convívio) Sede Principal Descrição do Ambiente Área Construída Existente Área a ser Construída Área Total 53 (HNSC) (TEVAH) Nº M2 Nº M2 Nº M2 Ambientes Total Ambientes Total Ambientes Total Cantina 1 12 2 23 3 35 Lazer/Convívio 0 0 1 18 1 18 Circulação 1 20 6 150 7 170 Subtotal 1 12 9 191 10 203 Total Geral 22 537 58 1901 80 2438 Ambientes de Convívio 54 Quadro 4 – Área construída existente – Núcleos descentralizados (ambientes acadêmicos) Núcleos Descentralizados Área Construída Existente Área Construída Existente Área Construída Existente (HNSC) (Hospital Fêmina) (Núcleos Descentralizados) Descrição do Ambiente Nº M2 Nº M2 Nº M2 Ambientes Total Ambientes Total Ambientes Total Sala de Aula Pequena 0 0 0 0 0 0 Sala de Aula Média 1 38 0 0 1 38 Sala de Aula Grande Sala de Aula Conjugada Reversível Auditório Biblioteca com sala de leitura Sala de Professores 0 0 1 106 1 106 0 0 0 0 0 0 1 135 0 0 1 135 1 51 1 17 2 68 0 0 0 0 0 0 Laboratório de Práticas 0 0 0 0 0 0 Laboratório de Informática 1 19 0 0 1 19 Sanitários Masculino 0 0 0 0 0 0 Sanitários Feminino 0 0 0 0 0 0 Ambientes Acadêmicos 55 Sanitários Masculino/Feminino Subtotal 1 11 1 10 2 21 5 254 3 133 8 387 Quadro 5 – Área construída existente – Núcleos descentralizados (ambientes administrativos) Núcleos Descentralizados Área Construída Existente Área Construída Existente Área Construída Existente (HCR) (Hospital Fêmina) (Núcleos Descentralizados) Descrição do Ambiente Nº M2 Nº M2 Nº M2 Ambientes Total Ambientes Total Ambientes Total Ambientes Administrativos Salas de Direção Geral 0 0 0 0 0 0 Salas de Assessoria 0 0 0 0 0 0 Salas de Coordenação 0 0 0 0 0 0 Sala de Técnicos 0 0 1 4 1 4 Secretaria Administrativa 1 12 1 8 2 20 Salas de Reunião 1 21 0 0 1 21 Secretaria Acadêmica 0 0 0 0 0 0 Recepção 1 7 0 0 1 7 Sanitários Masculino 0 0 0 0 0 56 Sanitários Feminino 0 0 0 0 0 0 Sanitários Masculino/Feminino 0 0 1 11 1 11 Subtotal 3 40 3 23 6 63 57 Quadro 6 – Área construída existente – Núcleos descentralizados (áreas de convívio) Núcleos Descentralizados Área Construída Existente Área Construída Existente Área Construída Existente (HCR) (Hospital Fêmina) (Núcleos Descentralizados) Descrição do Ambiente Nº M2 Nº M2 Nº M2 Ambientes Total Ambientes Total Ambientes Total Cantina 0 0 0 0 0 0 Lazer/Convívio 0 0 0 0 0 0 Subtotal 0 0 0 0 0 0 Total Geral 8 294 6 156 14 450 Ambientes de Convívio 58 Centro de Documentação do CETPS/GHC O Centro de Documentação do CETPS/GHC tem como finalidade apoiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela Instituição e destina-se a consultas, estudo, leitura e pesquisas. Política de Atualização de Acervo É política do CETPS/GHC a atualização constante do seu acervo com o intuito de embasar o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Instituição, cujas solicitações são provenientes das coordenações de cursos e também da equipe docente, discente e do próprio Centro de Documentação. A ampliação e a atualização do acervo serão realizadas através da compra, doação e/ou permuta. As doações serão incorporadas após a análise de seu conteúdo e estado físico. Horário de Funcionamento O horário de funcionamento externo do Centro de Documentação será das 8h às 22:30h, de segundas a sextas-feiras, nos dias letivos, e nos horários de funcionamento da Instituição, quando em período de recesso escolar. Serviços Os serviços atualmente oferecidos pelo Centro de Documentação e que serão ampliados ao longo do tempo, de acordo com as demandas vindouras, são: • Consulta local; • Empréstimo domiciliar (somente para usuários vinculados à instituição, servidores e discentes regularmente matriculados); • Levantamento bibliográfico; • Orientação e normalização de trabalhos escolares e técnico-científicos; • Pesquisas e busca de artigos na BIREME; • Pesquisas na Internet; • Treinamento de acesso a Bases de Dados na Área de Saúde; • Boletim Informativo mensal; • Catalogação na fonte; • Solicitação de ISBN e ISSN; • Acesso aos Portais CAPES, PROQUEST, Doyma e Up to Date; • Disponibilização de computadores para pesquisa e digitação; • Videoteca. Acervo O acervo atual do Centro de Documentação está abaixo descrito, nas Tabelas subseqüentes, de acordo com o tipo de documento, por local e por área de conhecimento: Quadro 7 - Número e tipo de documentos disponíveis no Centro de Documentação no Hospital Nossa Senhora da Conceição Tipo de Documento Livros Quantidade (Número de exemplares) 8.178 Periódicos 242 Vídeos, DVD´s, CD´s, CD-Room 549 Assinaturas de revistas e jornais - Obras Clássicas - Dicionários 19 60 Enciclopédias - Assinaturas Eletrônicas - Portais 4 Total 8.992 Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009) Quadro 8 - Número de documentos disponíveis no Centro de Documentação no Hospital Nossa Senhora da Conceição, por área de conhecimento Livros (Nº de Títulos) Periódicos Outros materiais impressos Administração 121 - - Administração Hosp. 126 - - 2 Anatomia 71 - - 1 Anestesia 28 - - Bacteriologia 5 - - Bioética 71 - - Biologia 11 - - Bioquímica 12 - - Cardiologia 123 - - 2 Cirurgia 116 - - 2 - - - Dermatologia 39 - - Dicionários 31 - - 2 Direito 121 - - - Economia 129 - - - Educação 96 - - 2 Endocrinologia 22 - - 1 Enfermagem 161 - - - Epidemiologia 64 - - 3 Ética 110 - - - Farmacologia 117 - - 4 7 - - - ÁREAS Cirurgia Plástica Física Multimídia CD/DVD 61 Fisiologia 23 - - - Fisioterapia 29 - - 1 Fonoaudiologia 27 - - - Gastroenterologia 96 - - 1 Geriatria 23 - - 23 Ginecologia 86 - - 1 Hematologia 53 - - 1 Homeopatia 7 - - - Imunologia 17 - - - Infecção Hospitalar 34 - - - Medicina Clínica 386 - - 5 Metodologia Científica 47 - - 1 Microbiologia 13 - - - Nefrologia 16 - - 1 Neonatologia 17 - - - Nutrição 101 - - - Neurologia 56 - - - - - - 1 Obstetrícia 40 - - - Odontologia 127 - - 1 Oftalmologia 29 - - 1 Oncologia 83 - - - Ortopedia/Traumato logia - - - - Otorrinolaringologia 28 - - 2 Pediatria 122 - - 1 Pneumologia 134 - - 3 Políticas 113 - - - Psicologia/Psiquiatri a 844 - - - Química 03 - - - Radiologia 30 - - - Reumatologia 13 - - - Neurocirurgia 62 Saúde Pública 331 - 345 Teses 115 6 - - - Serviço Social 103 - - - Urologia 66 - - 8 Banners - - 155 - Filmes/Cinema - - - 364 Segurança Trabalho do Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009) Quadro 9 - Número e tipos de documentos disponíveis no Centro de Documentação no Hospital Fêmina Tipo de Documento Quantidade (Número de exemplares) Livros 1.037 Periódicos 3 Vídeos, DVD´s, CD´s, CD-Room 15 Assinaturas de revistas e jornais - Obras Clássicas - Dicionários 1 Enciclopédias - Assinaturas Eletrônicas- Portais 4 Total 1.060 Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009) 63 Quadro 10 - Número de documentos disponíveis no Centro de Documentação no Hospital Fêmina, por área de conhecimento Livros ÁREAS (Nº de Outros Periódicos Títulos) Multimídia materiais impressos CD/DVD Administração 52 - - - Administração Hosp. 46 - - - Anatomia 10 - - - Anestesia - - - - Bacteriologia - - - - Bioética 18 - - - Biologia 1 - - - Bioquímica - - - - Cardiologia 13 - - - Cirurgia 15 - - - Cirurgia Plástica - - - - Dermatologia 2 - - - Dicionários 10 - - - Direito - - - - Economia - - - - Educação 5 - - - Endocrinologia 1 - - - Enfermagem 9 - - - Epidemiologia 5 - - - Ética 10 - - 10 Farmacologia 22 - - - Física - - - - Fisiologia 6 - - - Fisioterapia 1 - - - Fonoaudiologia 1 - - 64 Gastroenterologia 6 - - - Geriatria 1 - - - Ginecologia 77 - - - Hematologia 5 - - - Homeopatia - - - - Imunologia 2 - - - Infecção Hospitalar 12 - - - Medicina Clínica 66 - - - Metodologia Científica 10 - - - Microbiologia 3 - - - Nefrologia 3 - - - Neonatologia 11 - - - Nutrição 21 - - - Neurologia 4 - - - Neurocirurgia - - - - Obstetrícia 52 - - - Odontologia - - - - Oftalmologia - - - - 16 - - - Ortopedia/Traumato logia - - - - Otorrinolaringologia - - - - 23 - - - - - - Oncologia Pediatria Pneumologia Políticas 3 - - - Psicologia/Psiquiatri a 14 - - - Química - - - - Radiologia 3 - - - Reumatologia - - - - Saúde Pública 37 - - 5 - - - - Segurança Trabalho do 65 Serviço Social - - - - Urologia 5 - - - Filmes/ Cinema - - - 22 Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009) Quadro 11 - Número e tipos de documentos disponíveis no Centro de Documentação no Hospital Cristo Redentor Tipo de Documento Quantidade (Número de Exemplares) Livros Periódicos 1.245 43 Vídeos, DVD´s, CD´s, CD-Room - Assinaturas de revistas e jornais - Obras Clássicas - Dicionários 1 Enciclopédias - Assinaturas Eletrônicas - Portais 4 Total 1.293 Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009) 66 Quadro 12 - Número de documentos disponíveis no Centro de Documentação no Hospital Cristo Redentor, por área de conhecimento Livros ÁREAS (Nº de Outros Periódicos Títulos) Multimídia materiais impressos CD/DVD Administração 14 - - - Administração Hosp. 22 - - - Anatomia 25 - - - Anestesia - - - - Bacteriologia - - - - Bioética 16 - - - Biologia 1 - - - Bioquímica - - - - Cardiologia - - - - Cirurgia 50 - - - Cirurgia Plástica 16 - - - Dermatologia 3 - - - Dicionários 7 - - - Direito 6 - - - Economia - - - - Educação 7 - - - Endocrinologia 2 - - - Enfermagem 25 - - - Epidemiologia 5 - - - Ética 12 - - - Farmacologia 29 - - - Física - - - - Fisiologia 6 - - - Fisioterapia 3 - - - Fonoaudiologia 1 - - 67 Gastroenterologia 11 - - - Geriatria 1 - - - Ginecologia 4 - - - Hematologia 16 - - - Homeopatia - - - - Imunologia 5 - - - Infecção Hospitalar 2 - - - Medicina Clínica 89 - - - Metodologia Científica 6 - - - Microbiologia 1 - - - Nefrologia 3 - - - Neonatologia - - - - Nutrição 4 - - - Neurologia 19 - - - Neurocirurgia - - - - Obstetrícia 3 - - - Odontologia 39 - - - Oftalmologia 1 - - - Oncologia 9 - - - Ortopedia/Traumato logia 44 - - - Otorrinolaringologia - - - - Pediatria 21 - - - Pneumologia 12 - - - Políticas 2 - - - Psicologia/Psiquiatri a 18 - - - Química - - - - Radiologia 7 - - - Reumatologia 1 - - - Saúde Pública 65 - - - 1 - - - Segurança Trabalho do 68 Serviço Social 2 - - - Química - - - - Urologia 3 - - - Fonte: Centro de Documentação do GHC (2009) 69 70 21 – PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO A estrutura do corpo docente será constituída por docentes, docentes colaboradores e docentes convidados de reconhecida competência técnica, profissionais do GHC ou de instituições de ensino conveniadas com o GHC ou professores do quadro do GHC selecionados especificamente para essa atividade. Também é facultado à instituição o convite de profissionais para o exercício da docência com a formação ou notório saber no campo da saúde com relação área de informação, informática, gestão e atenção. Todo ao exercício da docência em nível de curso técnico exige formação adequada para a execução de tal função. Poderão atuar como tutores, facilitadores de aprendizagem ou orientadores do trabalho de conclusão, além de exercerem a docência em atividades de concentração e dispersão. O Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde/GHC tem um coordenador de implantação do curso. Para o desenvolvimento das atividades educativas, teórico-práticas, reflexão teórica e supervisão de vivências em serviço contar-se-á com docentes de concentração, para atividades de reflexão teórica, e docentes com formação específica, para atividades de campo nos serviços, representando as interfaces entre informação, atenção, gestão, ensino e pesquisa em saúde. O exercício da atividade docente requer habilidade pedagógica, capacidade de mediar à construção do conhecimento, análise crítica do processo pedagógico, além de competências técnicas específicas. Considerando que uma das dificuldades na formação da força de trabalho no setor saúde tem sido a carência de profissionais qualificados para o exercício da função pedagógica, torna-se necessária a organização de um processo de capacitação para instrumentalizar didático-pedagogicamente o pessoal responsável pelo desenvolvimento da atividade docente tanto em sala de aula como nos serviços onde os discentes desenvolverão seu processo de ensino e aprendizagem. Os docentes de dispersão, que são profissionais dos serviços onde os estágios e vivências serão desenvolvidos, realizarão um programa de capacitação pedagógica voltado para a proposta do curso, ressaltando o 70 71 referencial pedagógico utilizado, devendo atender à uma proporção para cada profissional. O apoio administrativo e secretaria acadêmica são compostos por uma equipe de 4 técnicos de educação e 5 auxiliares administrativos. 22 – CERTIFICADOS E DIPLOMAS Fará jus ao Diploma de Especialista em Gestão da Atenção à Saúde do Idoso, o aluno que for aprovado em todas as disciplinas do Curso e desenvolvido o Trabalho de Conclusão de Curso. Os diplomas serão emitidos pela Secretaria Escolar do Campus Porto Alegre do IFRS. 23 – CASOS OMISSOS Os casos não previstos neste plano de ensino serão resolvidos em reunião ordinária ou extraordinária do corpo docente, juntamente com a Coordenação de Ensino. 71