UNIMED PORTO ALEGRE Cooperativa Médica Ltda. Prezados Senhores, Atendendo às exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e ao disposto na Legislação Societária e de Cooperativas, submetemos à apreciação dos senhores o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Unimed Porto Alegre referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, incluindo os pareceres dos auditores independentes e do Conselho Fiscal. Somos uma cooperativa de médicos líder no mercado de assistência à saúde na Capital, Região Metropolitana, Centro-Sul e Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Encerramos o ano de 2014 com 717.990 beneficiários em nossa base de clientes, mais de 6.300 cooperados, 1.716 colaboradores (1.586 no regime CLT, 69 estagiários e 61 aprendizes), além de 359 pontos de atendimento, entre serviços credenciados e próprios, o que se constitui na maior estrutura em prestação de serviços à saúde dentro de nossa área de atuação. Temos a missão de “prover as melhores soluções em saúde, com crescimento sustentável e valorização do trabalho médico cooperado”. Os valores que orientam nossas ações são doutrina cooperativista, excelência no cuidado ao cliente, trabalho médico com qualidade e dignidade, ética e transparência, responsabilidade social, colaboradores satisfeitos e comprometidos e atitude inovadora.Nossa visão é ser a operadora de planos de saúde líder em todos os segmentos, com crescimento sustentável, proporcionando trabalho médico aos cooperados, com as melhores práticas assistenciais, de gestão e de governança corporativa. Trabalhamos com base no Estatuto Social da Unimed Porto Alegre e na Lei das Cooperativas (5.764/71). Nossa trajetória tem sido orientada por um Planejamento Estratégico que prevê um crescimento significativo a cada ano alicerçado por questões estratégicas a serem trabalhadas para o alcance desse resultado. Em 2014 tomamos uma importante decisão de expandir o conceito de atenção integral à saúde com o desenvolvimento de projetos para criação de novos produtos com este conceito. Para isso, trabalhamos para expandir os principais serviços próprios da cooperativa. Dedicamo-nos a refletir sobre um modelo assistencial inovador, que resulte em clientes extremamente satisfeitos e colaboradores comprometidos com os princípios descritos em nossa missão e valores. Encerramos o exercício de 2014 com resultado positivo, o que possibilitou a distribuição de R$ 48,3 milhões em complemento de honorários médicos. De acordo com o artigo 64 de nosso Estatuto Social, os resultados positivos (sobras) obtidos foram levados à Assembleia Geral Ordinária ocorrida no último dia 26 de março, que deliberou sobre sua destinação e aprovação da capitalização das sobras do exercício de 2014 de acordo com a produção médica. Com o objetivo de garantir a excelência dos serviços prestados aos nossos clientes, lançamos algumas novidades em 2014. Entre elas estão o lançamento do aplicativo mobile do cooperado online com os principais serviços da nossa cooperativa para auxiliar no dia a dia do trabalho médico, e ainda o Canal com Auditoria Médica, sistema disponível no site da Unimed Porto Alegre elaborado com o objetivo de facilitar a comunicação do cooperado com os auditores médicos. CNPJ/MF 87.096.616/0001-96 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Casa Bem-Estar, nosso espaço dedicado à prevenção, completou dois anos em 2014. A unidade reúne as ações de Medicina Preventiva, por meio de atividades gratuitas que incentivam a adoção e a prática de hábitos saudáveis. Ao longo do ano, a Medicina Preventiva atingiu 22.478 vidas com seus programas e um nível de satisfação de 95,52%. A área de tecnologia da informação foi a que concentrou o maior recurso investido pela Cooperativa em 2014, totalizando R$ 11,9 milhões. O principal objetivo foi aumentar a infraestrutura para suportar o crescimento da Cooperativa, bem como a inovação de processos, para melhorar e controlar nossa operação. Estivemos presentes na vida da comunidade, apoiando eventos culturais e esportivos. O projeto Fronteiras do Pensamento recebeu novamente o patrocínio da Cooperativa, assim como a dupla Gre-Nal. Fomos, ainda, o serviço médico oficial de eventos como a Corrida de Porto Alegre, a Travessia Torres-Tramandaí e a Expointer. Um dos pilares de desenvolvimento da Unimed Porto Alegre é a valorização dos colaboradores. Por isso, a Cooperativa investe em um programa de desenvolvimento e capacitação que só em 2014 registrou mais de 74 mil horas de treinamento. A responsabilidade social integra o nosso modelo de gestão e está entre os valores da Cooperativa. Diretamente ligada aos princípios do cooperativismo, que orientam a nossa trajetória desde 1971, constitui-se na relação ética e transparente da Unimed Porto Alegre com os seus públicos, somada ao comprometimento com o bem-estar da comunidade em que está inserida. Divididas entre os pilares Saúde e Bem-Estar, Desenvolvimento Social e Meio Ambiente, as ações e projetos implementados demonstram o nosso compromisso com esse tema tão relevante que permeia todas as questões com as quais a humanidade se depara a todo o momento. Entre as iniciativas que desenvolvemos, destacam-se algumas, como a concessão de planos de saúde gratuitamente a nove instituições, que, em 2014, beneficiou 926 pessoas; a parceria com a Prefeitura Municipal de Guaíba, que oferece aos alunos da rede municipal atendimento médico em nosso pronto-atendimento no caso de necessidade durante o período escolar; e a imunização contra a gripe, que visa promover a saúde da população em situação de vulnerabilidade social e que contemplou 795 pessoas em 2014. O Coral Univozes, composto por colaboradores, realizou 22 apresentações no ano. Nossa Campanha do Agasalho arrecadou 15.786 itens que foram destinados a 14 instituições localizadas na capital. Desde 2006 somos mantenedores da Fundação Projeto Pescar e, no final de 2014, aprovamos o projeto para implantação de uma unidade na Unimed Porto Alegre. Também realizamos aporte a projetos sociais por meio da utilização da Lei de Incentivos Fiscais. As doações foram feitas à ONG Doutorzinhos e à Kinder – Centro de Integração da Criança Especial. Por meio de uma ação conjunta com os clientes que participam dos programas da Medicina Preventiva, destinamos 1.833 kg de alimentos à creche Piu-Piu, localizada na Vila Planetário, em Porto Alegre. Também doamos a 23 instituições itens entre mesas, cadeiras, gaveteiros, armários e equipamentos de informática usados. Paralelamente a tudo isso, sabemos da importância de desenvolver projetos voltados à área ambiental. Por isso, a gestão de resíduos na Cooperativa é uma prática comum há algum tempo, e adotamos medidas de economia de recursos naturais como a captação de água da chuva que, hoje, contempla três unidades da Cooperativa que reaproveitam a água para lavagem de ambulâncias, pisos, irrigação de plantas e jardins. Em 2014, por meio de uma ferramenta disponibilizada pela Unimed do Brasil, passamos a controlar nossas emissões de CO2. No segundo semestre, começamos a utilizar um papel produzido a partir do bagaço da cana-de-açúcar e instalamos paraciclos em nossas unidades, como forma de estimular clientes e colaboradores a utilizar a bicicleta como meio de transporte. Em 19 unidades, Coletores Ecológicos recolhem pilhas, baterias, celulares, chapas de raios X, medicamentos e cartões magnéticos vencidos. Apenas em 2014, foram depositados nos coletores 13.761,5 litros desses materiais. Também investimos no reaproveitamento de materiais sendo que, em 2014, mais de 2.600 itens reciclados foram produzidos a partir de objetos descartados. No total, 76,3 kg de banners, 94,3 kg de uniformes e 1.300 ímãs de geladeira foram reaproveitados, possibilitando uma redução de resíduos descartados no meio ambiente. Como forma de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, recebemos premiações importantes. Crescemos cinco posições no ranking 500 Maiores do Sul, da Revista Amanhã, e ocupamos a primeira colocação no setor de saúde em receita bruta da região Sul do Brasil; estamos pela quarta vez entre as 150 Melhores Empresas para você Trabalhar no Brasil, de acordo com o Guia Exame Você S/A. Além disso, fomos a marca preferida e mais lembrada na categoria planos de saúde de acordo com o Marcas de Quem Decide, do Jornal do Comércio, recebemos o Selo Ouro de Governança Cooperativa e o Selo Diamante de Sustentabilidade do Sistema Unimed. Fomos agraciados com o Troféu de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e recebemos o Prêmio Top Consumidor da Revista Consumidor Teste, que reconhece as empresas que praticam a excelência nas relações de consumo e o respeito ao meio ambiente. Estamos, ainda, entre as 100 empresas mais inovadoras no uso de Tecnologia da Informação no Brasil, de acordo IT Mídia. Esperamos a continuidade de nosso crescimento em 2015, apesar da conjuntura econômica desfavorável, do cenário geral pessimista e da possibilidade de crescimento dos custos assistenciais. Acreditamos que a força de nossa marca, a qualidade da medicina que praticamos e a capacidade de superação de nossas equipes podem nos levar, cada vez mais, à realização de nosso propósito: cooperativismo médico fazendo a diferença no cuidar das pessoas. Cordialmente, Dr. Márcio Pizzato Presidente do Conselho de Administração da Unimed Porto Alegre BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Valores expressos em milhares de reais ) ATIVO Passivo e patrimônio líquido Demonstração do resultado continua 20142013 20142013 20142013 Reapresentado (Nota 2.22) Ativo circulante ................................................ 522.973 368.224 Passivo circulante ............................................ 369.167 292.432 Contraprestações efetivas de plano de assistência Disponível................................................................ 3.953 6.112 Provisões técnicas de operações de assistência à saúde ..................................................................1.436.680 1.293.340 Realizável................................................................ 519.020 362.112 à saúde ................................................................. 264.727 210.825 Receitas com operações de assistência à saúde......1.502.532 1.305.813 Aplicações financeiras.......................................... 359.614 241.292 Provisão de contraprestação não Contraprestações líquidas......................................1.504.625 1.307.417 Aplicações vinculadas a provisões ganha - PCNG (Nota 13).................................... 21.589 18.814 Variação das provisões técnicas.............................(2.093) (1.604) técnicas (Nota 6)............................................. 167.722 145.335 Provisão para remissão (Nota 13)........................ 4.385 3.578 (–) Tributos diretos de operações com planos Aplicações não vinculadas (Nota 6)................. 191.892 95.957 Provisão para eventos a liquidar para SUS (Nota 13)... 20.721 12.285 de assistência à saúde da operadora.....................(65.852) (12.473) Créditos de operações com planos de Provisão para eventos a liquidar para outros Eventos indenizáveis líquidos ...............................(1.276.254) (1.127.188) assistência à saúde (Nota 7).............................. 35.159 26.555 prestadores (Nota 13)......................................... 129.450 111.334 Eventos conhecidos ou avisados (Nota 22)...........(1.252.485) (1.117.298) Créditos de operações com planos de assistência Provisão para eventos ocorridos e não Variação da provisão de eventos ocorridos e à saúde não relacionados com planos de saúde avisados (PEONA) (Nota 13)............................. 88.582 64.814 não avisados .......................................................(23.769) (9.890) da operadora (Nota 7)........................................ 89.433 68.790 Débitos com operações de assistência à saúde Resultado das operações com planos de Créditos tributários e previdenciários (Nota 8)..... 14.675 18.399 não relacionada com planos de saúde da assistência à saúde ..........................................160.426 166.152 Bens e títulos a receber ...................................... 17.639 4.719 operadora (Nota 13)........................................... 26.939 22.794 Outras receitas operacionais de planos de Despesas antecipadas ........................................ 2.419 2.357 Provisões (Nota 19)................................................ 4.608 4.800 assistência à saúde (Nota 23).............................10.677 10.508 Conta corrente com cooperados ......................... 81 – Tributos e encargos sociais a recolher (Nota 14)..... 29.620 20.612 Outras receitas operacionais de assistência à Ativo não circulante ...................................... 126.173 232.319 Empréstimos e financiamentos a pagar (Nota 15).... 125 289 saúde não relacionadas com planos de saúde Realizável a Longo Prazo......................................... 32.297 139.749 Débitos diversos (Nota 16)...................................... 42.098 27.066 da operadora (Nota 23).......................................77.004 57.342 Ativo fiscal diferido (Nota 18)............................... 18.553 24.606 Conta corrente de cooperados (Nota 17)................ 1.050 6.046 Receitas com operações de assistência Depósitos judiciais e fiscais (Nota 9).................... 13.744 115.143 Passivo não circulante ................................... 58.646 116.262 médico-hospitalar............................................22.892 21.659 Investimentos .......................................................... 19.206 17.156 Provisões técnicas de operações de assistência Receitas com administração de intercâmbio Participações societárias .................................... 19.206 17.156 à saúde ................................................................. 7.957 6.670 Participações societárias - operadora de eventual assist. med. hosp. . ...........................53.848 35.379 Provisão para remissão (Nota 13)........................ 7.957 6.670 planos de assistência à saúde (Nota 10)........ 7.887 7.255 Outras receitas operacionais...............................264 304 Provisões................................................................. 49.036 108.236 Outros investimentos (Nota 10)........................ 11.319 9.901 (–) Tributos diretos de outras atividades de Provisões para tributos diferidos (Nota 18).......... 959 969 Imobilizado (Nota 11)............................................... 46.589 47.721 assistência à saúde da operadora .....................(3.604) (377) Provisões para ações judiciais (Nota 19)............. 48.077 107.267 Imóveis de uso próprio ........................................ 24.932 25.377 Outras despesas operacionais com plano de Empréstimos e financiamentos a pagar (Nota 15).... 860 76 Imóveis - hospitalares / odontológicos.............. 11.223 11.402 assistência à saúde (Nota 23).........................(5.597) (25.231) Débitos diversos (Nota 16)...................................... 793 1.280 Imóveis - não hospitalares / odontológicos....... 13.709 13.975 Outras despesas de operações de planos de Patrimônio líquido.............................................. 221.333 191.849 Imobilizado de uso próprio................................... 18.492 20.468 assistência à saúde.........................................(644) (18.055) Capital social (Nota 20)............................................ 180.829 137.271 Hospitalares / odontológicos............................. 4.536 5.104 Programas de promoção da saúde e prevenção Reservas.................................................................. 40.342 33.769 Não hospitalares / odontológicos...................... 13.956 15.364 de riscos e doenças.........................................(433) (724) Reservas de reavaliação (Nota 20)...................... 3.717 3.869 Imobilizações em curso........................................ 1.300 192 Provisão para perdas sobre créditos...................(4.520) (6.452) Reservas de sobras (Nota 20)............................. 36.625 29.900 Outras imobilizações............................................ 1.865 1.684 Outras despesas operacionais de assistência à Sobras a disposição da AGO (Nota 20).................. 162 20.809 Intangível (Nota 12).................................................. 28.081 27.693 saúde não relacionadas com planos de saúde Total do passivo ............................................... 649.146 600.543 Total do ativo ...................................................... 649.146 600.543 da operadora (Nota 23).......................................(75.377) (62.825) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Resultado bruto.........................................................163.529 145.569 Despesas de comercialização (Nota 22)....................(3.274) (3.565) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Despesas administrativas (Nota 22)...........................(166.604) (150.839) Outros Resultado financeiro líquido (Nota 24).......................32.195 29.119 resultados Receitas financeiras (Nota 24)................................50.193 43.298 Reservas de sobras Sobras acumuladas abrangentes Despesas financeiras (Nota 24)..............................(17.998) (14.179) Ajustes deTotal Resultado patrimonial.................................................1.903 3.299 Capital FundoOutrasReservas de Atos Atos não avaliação patrimônio Receitas patrimoniais ............................................2.137 3.716 social de reserva FATES reservas reavaliação cooperativos cooperativos patrimonial líquido Despesas patrimoniais. . ........................................... (234) (417) Saldos em 31 de dezembro de 2012116.173 7.149 15.051 380 4.046 2.390 – (150) 145.039 Resultado antes dos impostos e participações....27.749 23.583 Destinação das sobras do exercício Imposto de renda (Nota 25)........................................(5.922) 140 de 2012 Contribuição social (Nota 25).....................................(2.258) 51 Aumento de capital 2.390 – – – – (2.390) – – – Impostos diferidos (Nota 25)......................................(6.053) 4.618 Imposto de renda retido na fonte sobre Participações no resultado (Nota 16).......................... (6.830) (489) sobras capitalizadas (11) – – – – – – – (11) Aumento de capital Resultado líquido...................................................... 6.686 27.903 Integralização do capital (Nota 20 (a)) 13.961 – – – – – – – 13.961 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Baixa de desligamento de cooperados (Nota 20 (a)) (194) – – – – – – – (194) DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Juros sobre remuneração de capital 20142013 (Nota 20 (a)) 4.952 – – – – – – – 4.952 Atividades Operacionais Reversões de reservas (+) Recebimentos de planos de saúde....................1.819.237 1.539.889 Movimentação do fundo de reserva (+) Resgate de aplicações Financeiras...................752.066 879.003 (Nota 20 (b)) – 65 – – – – – – 65 (+) Recebimento de juros de aplicações financeiras..35.054 20.240 Reserva de reavaliação (Nota 20 (c )) (+) Outros recebimentos operacionais ...................12.469 8.863 Realização– ––– (16) – – –(16) (–) Pagamento a fornecedores/prestadores de Baixa – –––(161) 161 – – – serviço de saúde. . ................................................(1.325.940) (1.166.112) Outros resultados abrangentes– ––– – – –150150 (–) Pagamento de comissões .................................(3.275) (3.529) Resultado líquido do exercício (–) Pagamento de pessoal .....................................(48.683) (44.908) Resultado do exercício – – – – – 29.799 (1.896) – 27.903 (–) Pagamento de pró-labore..................................(2.249) (2.065) Proposta da destinação das sobras: (–) Pagamento de serviços terceiros ......................(148.340) (121.696) (Nota 20 (d)) (–) Pagamento de tributos ......................................(181.868) (180.644) Fundo de Reserva – 5.581 – – – (5.581) – – – (–) Pagamento de processos (cíveis /trabalhistas/ FATES – – 1.395 – – (1.395) – – – FATES - Resultado atos não cooperativos – – – – – (1.896) 1.896 – – tributárias)............................................................(6.197) (6.003) Fundo de apoio institucional – – – 279 – (279) – – – (–) Pagamento de promoção/publicidade................(13.225) (11.538) (–) Aplicações financeiras ......................................(873.337) (885.063) Saldos em 31 de dezembro de 2013137.271 12.795 16.446 659 3.869 20.809 – – 191.849 (–) Outros pagamentos operacionais .....................(12.289) (11.520) Destinação das sobras do exercício Caixa líquido das atividades operacionais.........3.423 14.917 de 2013 Atividades de Investimentos Aumento de capital 20.809 – – – – (20.809) – – – (+) Recebimento de dividendos...............................123 295 Imposto de renda retido na fonte sobre (–) Pagamento de aquisição de ativo imobilizado sobras capitalizadas (2.877) – – – – – – – (2.877) hospitalar ............................................................(846) (148) Aumento de capital (+) Recebimento de venda de ativo imobilizado Integralização do capital (Nota 20 (a)) 15.513 – – – – – – – 15.513 outros.................................................................33 – Baixa de desligamento de cooperados (–) Pagamentos de aquisição de ativo imobilizado (Nota 20 (a)) (2.295) – – – – – – – (2.295) outros ..................................................................(15.079) (19.847) Juros sobre remuneração de capital (–) Outros pagamentos das atividades de (Nota 20 (a)) 12.408 – – – – – – – 12.408 Reversões de reservas investimento.........................................................– (949) Movimentação do fundo de reserva Caixa líquido das atividades de investimentos..........(15.769) (20.649) (Nota 20 (b)) – 39 – – – – – – 39 Atividades de Financiamentos Reserva de reavaliação (Nota 20 (c )) (+) Integralização capital em dinheiro ....................12.268 11.193 Realização– ––– 10 – – –10 (–) Pagamentos de amortização e juros de Baixa – –––(162) 162 – – – empréstimos / financiamentos/leasing.................(336) (1.688) Resultado líquido do exercício (–) Outros pagamentos das atividades de Resultado do exercício – – – – – (20.679) 27.365 – 6.686 financiamento.......................................................(1.745) (1.224) Proposta da destinação das sobras: Caixa líquido das atividades de financiamento.........10.187 8.281 (Nota 20 (d)) Variação líquida do caixa.........................................(2.159) 2.549 Fundo de Reserva – – – – – – – – – Caixa e equivalentes de caixa no início FATES – ––– – – – – – do exercício..........................................................6.112 3.563 FATES - Resultado atos não cooperativos – – 6.686 – – 20.679 (27.365) – – Caixa e equivalentes de caixa ao fim Fundo de apoio institucional – – – – – – – – – do exercício. . ........................................................3.953 6.112 Saldos em 31 de dezembro de 2014180.829 12.834 23.132 659 3.717 162 – – 221.333 A conciliação entre o fluxo de caixa operacional e o resultado líquido está demonstrada na nota 28. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. CNPJ/MF 87.096.616/0001-96 (Valores expressos em milhares de reais ) Demonstração do valor adicionado justo. Os empréstimos, financiamentos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. 20142013 A Cooperativa opera basicamente títulos de liquidez imediata no grupo de ativos Receitas financeiros mensurados ao valor justo, os quais não divergem de seu valor de mer Contraprestações emitidas líquidas..................... 1.504.625 1.307.417 cado. Outras receitas..................................................... 87.681 67.850 As variações no valor justo de títulos classificados como disponíveis para venda, Provisão para créditos de liquidação duvidosa.... (4.520) (6.452) são reconhecidos no patrimônio. 1.587.786 1.368.815 Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no Variação das provisões técnicas patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como “receitas e despesas Provisão para remissão....................................... (2.093) (1.604) financeiras”. Receita Líquida Operacional................................ 1.585.693 1.367.211 Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva Eventos e despesas operacionais de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de receitas Eventos indenizáveis líquidos.............................. (712.386) (634.531) financeiras. Variação da provisão para eventos ocorridos 2.2.3 Impairment de ativos financeiros e não avisados................................................. (23.769) (9.890) (a) Ativos mensurados ao custo amortizado Outras despesas operacionais............................ (75.955) (55.401) A Cooperativa avalia no final de cada exercício se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo (812.110) (699.822) de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos Insumos adquiridos de terceiros somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais Materiais, energia, serviços de terceiros, eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) patrimoniais e outros operacionais................... (99.541) (89.116) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros Valor adicionado bruto.......................................... 674.042 578.273 estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado Depreciação e amortização ................................ (16.359) (13.392) de maneira confiável. Os critérios que a Cooperativa usa para determinar se há evidência objetiva de uma Valor adicionado líquido produzido pela entidade... 657.683 564.881 perda por impairment incluem: Valor adicionado recebido em transferência (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; Receitas financeiras............................................. 50.193 43.298 (ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros Receitas patrimoniais.......................................... 2.137 3.716 ou principal; Valor adicionado total a distribuir........................ 710.013 611.895 (iii) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; ou Distribuição do valor adicionado (iv) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às Remuneração do trabalho dificuldades financeiras; Cooperados A Cooperativa mensura o impairment com base na diferença entre o valor contábil Produção (consultas e honorários).................. 464.184 424.254 dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados descontados Benefícios......................................................... 2.955 2.696 à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é Dirigentes, conselheiros e empregados reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Salários, 13º, férias, etc.................................... 75.766 64.556 Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a di Benefícios......................................................... 29.417 25.864 minuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após FGTS................................................................ 4.127 3.549 o impairment ser reconhecido, a reversão da perda por impairment reconhecida Participações nos resultados........................... 6.830 489 anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. Impostos, taxas e contribuições.............................. (b) Ativos classificados como disponíveis para venda Federais........................................................... 76.429 11.056 A Cooperativa avalia no final de cada exercício se há evidência objetiva de que Previdência Social............................................ 18.134 24.975 um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está deteriorado. Para os Municipais........................................................ 4.232 8.880 títulos aqui classificados, uma queda relevante ou prolongada no valor justo do Contribuições para a sociedade....................... 1.557 1.294 título abaixo de seu custo é uma evidência de que os ativos estão deteriorados. Remuneração de capitais de terceiros Se existir essa evidência para ativos financeiros disponíveis para venda, o prejuízo Juros................................................................. 42 68 cumulativo - medido como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo Aluguéis............................................................ 11.527 9.839 atual, menos qualquer prejuízo por impairment sobre o ativo financeiro reconhecido Remuneração de capitais próprios anteriormente no resultado - será retirado do patrimônio e reconhecido na demons Juros sobre remuneração de capital................ 8.127 6.472 tração do resultado. 2.3 Créditos de operações com planos de assistência à saúde Constituição de reservas e fundos................... 6.524 7.094 Referem-se aos valores a receber pela venda de contratos de planos de assistên Sobras à disposição da AGO........................... 162 20.809 cia à saúde, reconhecidos pelo valor justo deduzida a Provisão para Perdas Sobre Valor adicionado distribuído................................ 710.013 611.895 Créditos - PPSC (Impairment). Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para impairment, se necessária. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Destacam-se neste grupo: NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES • Pré-pagamento: mensalidades do plano privado de assistência à saúde calculada e paga antes da utilização das coberturas contratadas. FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 • Custo Operacional: valor faturado de plano privado de assistência à saúde confor1 Informações Gerais me as despesas de utilização das coberturas contratadas forem incorridas. A Unimed Porto Alegre - Cooperativa Médica Ltda. foi constituída em 23 de dezem2.4 Créditos de operações de assistência à saúde não relacionados com plabro de 1971, na cidade de Porto Alegre. Tem como objetivo promover o estímulo, o nos de saúde da operadora desenvolvimento progressivo e a defesa de suas atividades de caráter comum, bem Referem-se aos valores a receber e a faturar de operações de assistência à saúde como promover a eliminação de qualquer forma de intermediação econômica, na prestados a outras Unimed’s. Destacam-se nesta modalidade os Intercâmbios, que prestação de serviços do médico ao paciente, seja a mesma realizada através de tratam-se de atendimentos eventuais por uma operadora (Cessionária) a um benefisociedades mercantis, civis ou filantrópicas. Está registrada na Agência Nacional de ciário do plano de saúde de outra operadora (Cedente). Neste caso, a Cedente deve Saúde Suplementar (ANS), e é integrante do Sistema Unimed através da Federaconsiderar o atendimento como de um prestador de serviço conveniado e reconheção Unimed do Rio Grande do Sul. cê-lo como evento. Já a Cessionária está funcionando como simples prestadora de A Unimed Porto Alegre atua nos municípios de Porto Alegre, Canoas, Esteio, Caserviço (apesar de ser operadora) e tratará a operação de prestação de serviços choeirinha, Gravataí, Alvorada, Sapucaia do Sul, Osório, Viamão, Guaíba e cidades não relacionados com seus planos de saúde, inclusive, segregando os valores do da região Centro Sul, além da região do Litoral Norte do Estado do Rio Grande atendimento e de qualquer adicional cobrado pelo serviço prestado. do Sul. Os médicos que integram seu quadro cooperativo alcançam 6.303 (2013 Registram-se ainda neste grupo, outros créditos operacionais de prestação de ser- 6.283). viço médico-hospitalar à convênios e particulares. Constitui-se como uma sociedade de pessoas, com natureza jurídica própria, sob 2.5 Bens e Títulos a receber a forma de cooperativa de trabalho, cujos associados compõem-se essencialmente 2.5.1 Estoques por profissionais da classe médica. A Cooperativa foi constituída sob a forma de soOs estoques são demonstrados pelo custo de aquisição ou do valor líquido de realiciedade por quotas de responsabilidade limitada, já que os associados respondem zação, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método de avaliação do “custo subsidiariamente pelos compromissos da sociedade de forma limitada ao valor do médio ponderado”. O custo dos estoques compreende o valor dos materiais médicapital por eles subscritos. cos, medicamentos, insumos e almoxarifado (material de expediente e limpeza) utiA emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Adlizados nas operações das unidades de serviços próprios da Cooperativa: Hospital ministração da Cooperativa em 03 de março de 2015. Unimed, Pronto Atendimento Guaíba, Home Care, Oncologia e Laboratório. 2 Resumo das principais práticas contábeis 2.6 Depósitos judiciais e fiscais As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações Os depósitos judiciais estão vinculados a processos tributários, cíveis e trabalhistas, financeiras estão definidas a seguir. Essas práticas vêm sendo aplicadas de modo em discussão judicial, atualizados até 31 de dezembro de 2014 (Nota 9). consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. Em 2014, os depósitos judiciais foram compensados com as respectivas provisões Base de preparação e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial. Permanecem no ativo, os As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de valores para os quais não há provisão. acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a entidades re2.7 Investimentos gulamentadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), incluindo os Consiste, em sua maioria, em quotas de sociedades congêneres e estão avaliapronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e dos pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para desvalorização, quando aprovados pela ANS, as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, necessário. observando a Lei das Cooperativas nº 5.764/71, sendo que o modelo de apresen2.8 Imobilizado tação e o plano de contas atualizado segue regulamentação da RN 344/2013 e Terrenos e prédios compreendem principalmente a sede e unidades próprias de RN 314/2012. atendimento de assistência à saúde e são demonstrados com base em avaliações A preparação das demonstrações financeiras requer o uso, pela Administração, de efetuadas anteriormente por avaliadores independentes, deduzida a subsequente certas estimativas contábeis críticas e também ao uso de julgamentos, que afetam depreciação para prédios. A parcela da reserva de reavaliação referente a prédios os montantes apresentados de ativos e passivos, assim como os valores das receié transferida (realizada) para resultado líquido na mesma proporção em que os tas, custos e despesas. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e prédios são depreciados. A parcela da reserva de reavaliação sobre terrenos sotêm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas mente será transferida (realizada) para resultado líquido quando os terrenos forem são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. alienados. 2.1 Disponível (Caixa e equivalentes de caixa) O restante do imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico atribuído na aquisiO disponível é constituído de numerários em caixa, depósitos bancários, outros ção dos bens, menos a depreciação acumulada. investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até 3 Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos meses, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item pos2.2 Ativos Financeiros sa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é 2.2.1 Classificação baixado. Todos os outros reparos e as manutenções são lançados em contrapartida A Cooperativa classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mensuao resultado do exercício, quando incorridos. rados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usanpara venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros do o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos finanvida útil estimada, como segue: ceiros no reconhecimento inicial. - Prédios 60 anos - Veículos 5 anos (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado - Benfeitorias em imóveis - Equipamentos médicos 10 anos Os ativos financeiros a valor justo por meio de resultado são ativos financeiros man de terceiros 5 anos - Equipam. de comunicação 10 anos tidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria no caso - Móveis e utensílios 12 anos - Equipamentos de de aquisição, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos financei- Instalações 10 anos informática 4 anos ros são classificados como ativos circulantes. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropria(b) Empréstimos e recebíveis do, no fim de cada exercício. Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagaOs ganhos e perdas de alienações são determinados pela comparação dos rementos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo e são sultados com o valor contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado. incluídos como ativo circulante. Os empréstimos e recebíveis da Cooperativa com2.9 Arrendamento mercantil preendem “disponível” e “créditos de operações com planos de assistência à saúde Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativo imorelacionados ou não com planos de saúde da operadora” (Notas 2.1 e 2.3). bilizado e no passivo em empréstimos e financiamentos, pelo valor presente das (c) Ativos financeiros disponíveis para venda parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo do ativo, dos dois o menor, Os ativos financeiros disponíveis para venda são não derivativos, designados nessa acrescidos, quando aplicável, dos custos iniciais diretos incorridos na transação. A categoria ou não classificados em nenhuma das categorias anteriores e para as depreciação dos bens é calculada pelo método linear às taxas mencionadas acima. quais a Cooperativa pode negociar antes do vencimento em caso de não estar Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer vinculado a ativos garantidores. incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resulta2.2.2 Reconhecimento e mensuração do pelo método linear, durando o período de arrendamento. As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data 2.10 Intangível de negociação - data na qual a Cooperativa se compromete a comprar ou vender o As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorriativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados a valor utilizados. Esses custos são amortizados pelo período da validade da licença que justo por meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por varia de um a cinco anos. meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despetransação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são sa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíbaixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham veis aos projetos são reconhecidos como ativos intangíveis. vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Cooperativa Outros gastos de desenvolvimento que não sejam diretamente atribuíveis aos protenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. jetos são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenOs ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao volvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor ativo em período subsequente. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada, não superior a cinco anos. A carteira de cliente é mensurada pelo custo no momento do reconhecimento inicial, deduzida da amortização acumulada e de possíveis perdas estimadas por redução ao valor recuperável. O custo deste intangível considera o seu preço de compra. O valor registrado é amortizado mensalmente, à razão de 20% (vinte por cento) ao ano a partir da data da aquisição da carteira. Conforme RN 314/2012, eventuais reduções ocorridas na população da carteira são consideradas para uma amortização maior no período em que essas reduções ocorreram. 2.11 Redução ao valor recuperável de ativos O imobilizado e outros ativos não circulantes são revisados anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. Para fins de avaliação, os ativos são agrupados no menor grupo de ativos para o qual existem fluxos de caixa identificáveis separadamente. 2.12 Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde 2.12.1 Provisão para remissão A Resolução Normativa 75, de 10 de maio de 2004, obriga a constituição de provisão para remissão. Através de metodologia definida em nota técnica atuarial, aprovada pela ANS, é utilizada para assegurar aos dependentes do titular falecido a garantia do atendimento à saúde prevista contratualmente. 2.12.2 Provisão para eventos a liquidar para SUS Os eventos a liquidar para SUS referem-se aos valores cobrados das operadoras de planos privados de assistência à saúde pela ANS, relativos aos atendimentos previstos nos contratos com os beneficiários da operadora e que tenham sido efetuados na rede pública integrante do Sistema Único de Saúde - SUS. 2.12.3 Provisão para eventos a liquidar para outros prestadores Com base na Resolução Normativa 209/2009 da ANS, e adotado como prática pela cooperativa, “(...) O registro contábil das Provisões de Eventos a Liquidar deverá ser realizado pelo seu valor integral cobrado pelo prestador no primeiro momento da identificação da ocorrência da despesa médica, independente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesas médicas.” Conforme mencionado na Nota 6, a provisão para eventos a liquidar deve ser lastreada por ativos garantidores, sendo obrigatória a vinculação para eventos que tenham sido avisados há mais de 30 dias para a operadora. São reconhecidos pelo valor justo e, o que na prática, corresponde ao valor da fatura. 2.12.4 Provisão para eventos ocorridos e não avisados (PEONA) A PEONA, conforme a Resolução Normativa 209/2009, expedida pela ANS, deve ser estimada atuarialmente para fazer frente ao pagamento dos eventos que já tenham ocorrido e que não tenham sido avisados à operadora de planos de assistência a saúde. 2.12.5 Provisão de contraprestação não ganha - PCNG A Provisão de contraprestações não ganhas – PCNG, regulamentada pela RN 209/2009, compreende a apropriação das contraprestações e prêmios em preço preestabelecido pelo valor correspondente ao rateio diário - pro rata dia - do período de cobertura individual de cada contrato, a partir do primeiro dia de cobertura. O cálculo da PCNG deve apurar a parcela de prêmios não ganhos relativa ao período de cobertura do risco. 2.13 Provisões As provisões são reconhecidas quando a Cooperativa tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação, e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.14 Benefícios a empregados - participação no resultado A Cooperativa reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em metodologia que leva em conta o resultado líquido e metas de gestão alcançadas. 2.15 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos são reconhecidos sobre o montante registrado relativo à reserva de reavaliação de edificações. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que o lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas, bem como os prejuízos fiscais apurados possam ser compensados. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são determinados a alíquotas de impostos de acordo com a legislação fiscal, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. 2.16 Tributos e encargos sociais a recolher PIS e COFINS Foram calculados com base no critério cumulativo para os atos cooperativos principais e auxiliares, deduzindo-se da base de cálculo a parcela das contraprestações pecuniárias destinada à constituição de provisões técnicas e o valor referente às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos, conforme determina a legislação fiscal, MP n° 2.158-35/2001. Alguns valores apurados em relação ao ato cooperativo principal estão sendo questionados judicialmente (Nota 19) e depositados em juízo. Imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISSQN A partir de janeiro de 2013, é calculado conforme Lei Complementar do Município de Porto Alegre/RS nº 706 de 26.12.2012, deduzido da receita bruta dos serviços prestados, os valores repassados para médicos, hospitais, clínicas e laboratórios, à alíquota de 3,5%. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda (IR) foi calculado à alíquota de 15% mais adicional de 10% sobre a parcela anual superior a R$ 240 e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) de 9%, tendo por base o resultado contábil dos atos cooperativos auxiliares, ajustados pelas adições e exclusões definidas na legislação fiscal (Nota 25). 2.17 Empréstimos a pagar Os empréstimos compreendem valores utilizados para aquisição de ativos, obtidos com o HSBC (FINAME) e com o programa de investimentos em serviços próprios da Unimed Federação do Rio Grande do Sul, o qual foi disponibilizado em 2008 e o saldo remanescente para liquidação é atualizado com taxa efetiva de juros (Nota 15). 2.18 Capital social O capital social da Cooperativa é composto de quotas-partes nominalmente atrelado aos cooperados registrados de forma regular na Entidade. A movimentação do capital social se dá pelo ingresso de novos cooperados na sociedade, pela necessidade de aporte de valores por parte dos cooperados, pela capitalização de sobras e juros sobre o capital próprio e pelo desligamento destes da Entidade, conforme premissas constantes no estatuto da Cooperativa. 2.19 Reconhecimento da receita e respectivos custos Por determinação da ANS, são classificados como “contraprestações efetivas de planos de assistência à saúde” o resultado líquido dos ingressos (receitas), deduzidas às variações das provisões técnicas, os abatimentos, cancelamentos e restituições, registradas por período de implantação do plano, natureza jurídica da contratação, modalidade de cobertura e classificados de acordo com os atos cooperativos principais e auxiliares. A apropriação da receita observa o regime de competência de exercícios considerando: (i) nos contratos com preços preestabelecidos, o período de cobertura contratual; e (ii) nos contratos com preços pós-estabelecidos, a data em que se fazem presentes os fatos geradores da receita. A apropriação dos respectivos custos (eventos indenizáveis) ocorre quando do recebimento das respectivas contas e através da constituição de provisão como referido na Nota 13. As demais receitas e despesas observam o regime de competência de exercícios para o seu reconhecimento. 2.20 Receitas e despesas de operações de responsabilidade de outras Unimed’s (com Intercâmbio) A partir de 2013 as receitas e custos de intercâmbio passaram a ser registrados em contas patrimoniais, como créditos de operações de assistência à saúde não relacionada com planos de saúde da operadora, reconhecendo em contas de resultado somente a taxa de administração e eventuais ganhos ou perdas resultantes dessa operação. 2.21 Atos cooperativos São segregados em Atos Cooperativos Principais e Atos Cooperativos Auxiliares para fins de apuração de incidência tributária aplicável à sociedade (Nota 21). continua continuação UNIMED PORTO ALEGRE Cooperativa Médica Ltda. continuação UNIMED PORTO ALEGRE Cooperativa Médica Ltda. CNPJ/MF 87.096.616/0001-96 (Valores expressos em milhares de reais ) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 Emitido emReapresentado 31/12/13 Reclassificação 31/12/13 Passivo Passivo circulante................. 292.432 – 292.432 Provisões técnicas de operações de assistência à saúde ........................... 192.011 – 210.825 Provisão de contraprestação não ganha - PCNG.......... –18.81418.814 Previsão para remissão... 3.578 – 3.578 Previsão de eventos a liquidar para SUS........... 12.285 – 12.285 Previsão de eventos a liq. para outros prest. de ser. assist....................... 111.334 – 111.334 Provisão de eventos ocorridos e não avisados (PEONA)......... 64.814 – 64.814 Débitos com operações de assistência à saúde......... 18.814 (18.814) – Débitos com operações de assistência à saúde não relacionada com planos de saúde da operadora... 22.794 – 22.794 Provisões............................. 4.800 – 4.800 Tributos e encargos sociais a recolher......................... 20.612 – 20.612 Empréstimos e financiamentos a pagar............................. 289 – 289 Débitos diversos ................ 27.066 – 27.066 Conta corrente de cooperados .................... 6.046 – 6.046 Não circulante....................... 116.262 – 116.262 Patrimônio líquido................. 191.849 – 191.849 Total do passivo e do patrimônio líquido............. 600.543 – 600.543 2.23 Normas e interpretações de normas 2.23.1 Normas, interpretações e alterações de normas existentes em vigor em 31 de dezembro de 2014 e que não tiveram impactos relevantes sobre as demonstrações financeiras da Cooperativa. As interpretações e alterações das normas existentes a seguir foram editadas e estavam em vigor em 31 de dezembro de 2014, entretanto, não tiveram impactos relevantes sobre as demonstrações financeiras da Cooperativa: NormaAssunto Alteração CPC 39 Compensação de ativos financeiros e passivos financeiros, emitido em dezembro de 2011. A alteração desta norma aborda aspectos relacionados à compensação de ativos e passivos financeiros. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 1º de janeiro de 2014. Alteração CPC 01 Redução ao valor recuperável de ativos, emitida a revisão em maio de 2013. A alteração desta norma requer a divulgação das taxas de desconto que foram utilizadas na avaliação atual e anterior do valor recuperável dos ativos, se o montante recuperável do ativo deteriorado for baseado em uma técnica de avaliação a valor presente baseada no valor justo menos custo da baixa. Esta alteração é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 1º de janeiro de 2014. 2.23.2 Normas novas e interpretações de normas que ainda não estão em vigor As seguintes novas normas e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB/ CPC, mas não estão em vigor para o exercício de 2014. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). NormaAssunto ICPC 14 “Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares”, ainda não aprovado pela ANS. O ICPC 14 teve sua adoção prorrogada para 1º de janeiro de 2016, conforme Resolução n° 1.365/11 do Conselho Federal de Contabilidade. Eventuais impactos da aplicação destes CPC e ICPC não estão determinados. IFRS 15 “Receita de contratos com clientes” IFRS 9 “Instrumentos Financeiros” IAS 16/CPC 27 “Esclarecimentos sobre métodos aceitáveis de depreciação e IAS 38/CPC 04 e amortização” Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Cooperativa. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. As estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir: Provisão de eventos ocorridos e não avisados (PEONA) A Cooperativa utiliza metodologia atuarial própria, devidamente consubstanciada por uma Nota Técnica Atuarial - NTA, aprovada pela ANS para o cálculo da PEONA. O critério de cálculo utilizado baseia-se no percentual médio ponderado obtido através da construção do “Triangulo de Run-off”, relativo aos valores não avisados, segundo o mês de ocorrência do evento e registradas de acordo com as normas da ANS. A metodologia utilizada para cálculo da PEONA possui duas variáveis importantes: dias de atraso para registro contábil dos eventos e média de 12 meses do custo assistencial em pré-pagamento. Como exemplo de efeito destas variáveis, hoje observadas, pode-se estimar que se o custo assistencial médio aumentar em 10% (dez por cento) mantido o prazo médio de apresentação das contas, a necessidade de constituição da PEONA aumentará em R$ 8.858. Provisão para contratos onerosos De acordo com CPC25, um contrato oneroso “é aquele em que os custos inevitáveis de satisfazer as obrigações do contrato excedem os benefícios econômicos que se espera sejam recebidos ao longo do mesmo”. No caso de existir um contrato oneroso, será reconhecida a obrigação presente de acordo com o contrato e deve ser reconhecida e mensurada como provisão. Os custos inevitáveis do contrato refletem o menor custo líquido de sair do contrato, e este é determinado com base: (a) no custo de cumprir o contrato; ou (b) no custo de qualquer compensação ou de penalidades provenientes do não cumprimento do contrato, dos dois o menor. (Nota 19). 4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro As atividades da Cooperativa a expõem a alguns riscos financeiros: risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de risco financeiro busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Cooperativa. A gestão de risco é realizada pela Superintendência Financeira, e aprovada pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração. A Superintendência Financeira identifica, avalia e protege a Cooperativa contra eventuais riscos financeiros. A Diretoria Executiva e o Conselho de Administração estabelecem princípios para a gestão de riscos financeiros bem como para áreas específicas como risco de crédito, uso de instrumentos financeiros e investimentos de excedentes de caixa. (a) Risco de crédito O risco de crédito decorre de contas a receber em aberto de clientes de plano de assistência a saúde e operações compromissadas. O departamento financeiro avalia a qualidade do crédito de seus clientes, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. As vendas para clientes são liquidadas por meio de boleto bancário. (b) Risco de liquidez pelo art. 6 da RN 209 da ANS. A margem de solvência corresponde à suficiência A previsão de fluxo de caixa é realizada pelo departamento financeiro. Esse depardo Patrimônio Líquido ajustado por efeitos econômicos, sendo determinado pelo tamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Cooperativa patrimônio líquido superior a 20% das contraprestações líquidas dos últimos doze para assegurar que ela tenha caixa suficiente para atender as necessidades operameses, ou 33% da média anual dos eventos indenizáveis líquidos dos últimos 36 cionais, bem como exigências de garantias determinadas pelo órgão que regula as meses, dos dois, o maior. operadoras de saúde, a ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar. Os prazos para adequação da Margem de Solvência foram redefinidos em 22 de A Cooperativa investe o excesso de caixa gerado em depósitos de curto prazo e tídezembro de 2012 pela RN no 313 resumindo-se os limites mínimos de percentuais tulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados e os respectivos prazos: ou liquidez e margem suficientes e não possui garantias. • Em 31 de dezembro de 2012 - 35%; (c) Risco Mercado • Entre janeiro de 2013 a novembro de 2013, 35% adicionados à proporção cumuO risco de taxa de juros da Cooperativa decorre, principalmente, do seu volume lativo mensal de 0,25%; de aplicações financeiras. Todas as movimentações relacionadas à taxa de juros • Em 31 de dezembro de 2014 - 41%; impactam no resultado da Cooperativa. • Entre janeiro de 2015 a novembro de 2022, 41% adicionados à proporção cumuA política da Cooperativa é de: (a) garantir com aplicações financeiras as provisões lativa mensal de 0,615%; técnicas exigidas pela Agência reguladora, vinculando-as em favor da ANS nos • E em dezembro de 2022 - 100% da Margem de Solvência. termos da Resolução Normativa - RN 159/2007, e suas alterações e (b) aplicar o Em 2014, a Cooperativa encerrou o exercício com 62,20% de Margem de Solvênexcedente em títulos de renda fixa buscando as melhores taxas de mercado junto cia constituída (64,89% - 2013) frente à exigência de 41% até dezembro de 2014 as instituições financeiras de grande porte. (2013 - 38%). 4.2 Gestão de capital 4.3 Estimativa do valor justo O objetivo principal da administração de capital é salvaguardar a capacidade de Pressupõe-se que os saldos de créditos de operações com planos de assistência à continuidade da Cooperativa para oferecer retorno aos cooperados. saúde e eventos a liquidar com operações de assistência à saúde pelo valor contáPara manter ou ajustar a estrutura do capital, a Cooperativa pode rever a forma bil, menos perda (impairment), estejam próximos de seus valores justos. de distribuição de sobras do exercício, ou aumentar as quotas de participação dos Todos os ativos financeiros registrados na categoria “ativos financeiros mensuramesmos na Cooperativa. dos ao valor justo por meio do resultado” foram classificados como Nível 2 - inforA Cooperativa monitora o capital com base no indicador da margem de solvência, mações, além dos preços cotados incluídas no nível 1, que são observáveis pelo regra financeira prudencial com foco na capitalização das operadoras de saúde, mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indique consiste em uma garantia adicional às Provisões Técnicas, regulamentada retamente (ou seja, derivados dos preços). 5 Instrumentos financeiros por categoria Ativos financeiros mensurados ao Empréstimos valor justo por Disponível Categoria de ativos e recebíveis meio do resultado para vendaTotal 31 de dezembro de 2014 Ativos conforme balanço patrimonial Disponível - caixa e equivalentes de caixa....................................................................3.953 – – 3.953 Aplicações - Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.... – 346.807 –346.807 Aplicações - Ativos financeiros disponíveis para venda .............................................. – –12.807 12.807 Crédito de operações com planos de assisstência à saúde relacionados ou não com planos de saúde da operadora............................................................................ 124.592 – – 124.592 128.545 346.807 12.807 488.159 31 de dezembro de 2013 Ativos conforme balanço patrimonial Disponível - caixa e equivalentes de caixa....................................................................6.112 – – 6.112 Aplicações - Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.... – 171.665 –171.665 Aplicações - Ativos financeiros disponíveis para venda .............................................. – –69.627 69.627 Crédito de operações com planos de assisstência à saúde relacionados ou não com planos de saúde da operadora............................................................................ 95.345 – – 95.345 101.457 171.665 69.627 342.749 Categoria de passivos Outros passivos financeiros 31 de dezembro de 2014 Passivos conforme balanço patrimonial Fornecedores de bens e serviços..............................................................................................................................................................................19.206 Provisão de eventos a liquidar...................................................................................................................................................................................150.171 Empréstimos e financiamentos a pagar.....................................................................................................................................................................985 170.362 31 de dezembro de 2013 Passivos conforme balanço patrimonial Fornecedores de bens e serviços..............................................................................................................................................................................15.232 Provisão de eventos a liquidar...................................................................................................................................................................................123.619 Empréstimos e financiamentos a pagar.....................................................................................................................................................................365 139.216 6 Aplicações financeiras (b) Créditos de operações de assistência à saúde não relacionados com pla(a) Aplicações vinculadas a provisões técnicas nos de saúde da operadora 20142013 20142013 Ativos financeiros mensurados ao valor Intercâmbio a receber.................................................. 41.033 25.546 justo por meio do resultado Outras contas a receber.............................................. 558 658 CDB - certificado de depósito bancário....................... 104.917 55.909 41.591 26.204 Fundo - títulos públicos de renda fixa......................... 49.998 46.120 Intercâmbio a faturar................................................... 49.112 43.822 154.915 102.029 (–) Provisão para impairment de contas a receber..... (1.270) (1.236) Ativos financeiros disponíveis para venda 89.433 68.790 CDB - certificado de depósito bancário...................... 12.807 43.306 Os créditos de operações de assistência à saúde não relacionados com planos de 12.807 43.306 saúde da operadora estão assim constituídos: 167.722 145.335 20142013 Créditos de intercâmbio a vencer................................ 34.360 21.449 Atendendo ao disposto na RN 227/2010 alterada pela RN 274/2011, a Cooperativa Créditos de intercâmbio vencidos até 90 dias............. 5.484 4.097 mantem a constituição, vinculação e custódia de ativos garantidores das Provisões Créditos de intercâmbio vencidos há mais Técnicas, atendendo aos critérios de diversificação exigidos pela RN 159/2007. de 90 dias.................................................................. 1.189 – Em dezembro de 2014 o montante de ativos garantidores vinculados à ANS é comCréditos de outras contas a vencer............................. 392 453 posto da seguinte forma: Provisão de Eventos a Liquidar avisados há mais de 30 Créditos de outras contas a receber vencidos dias para a operadora, 100% das Provisões de Eventos Ocorridos e Não Avisados até 90 dias............................................................... 86 145 e de Remissão. Créditos de outras contas a receber vencidos há Conforme previsto na RN 227/2010, foram deduzidos os depósitos judiciais referen mais 90 dias............................................................. 80 60 tes a eventos/sinistros contabilizados e ainda não pagos. 41.591 26.204 (b) Aplicações não vinculadas 20142013 As movimentações na provisão para impairment de contas a receber da CooperaAtivos financeiros mensurados ao valor justo tiva são as seguintes: por meio do resultado 20142013 CDB - certificado de depósito bancário...................... 191.892 69.636 Em 1º de janeiro.......................................................... (1.236) (42) 191.892 69.636 Provisão para impairment de contas a receber.......... (34) (1.194) Em 31 de dezembro.................................................... (1.270) (1.236) Ativos financeiros disponíveis para venda CDB - certificado de depósito bancário....................... – 25.598 Conforme RN 314/2012 - ANS, e adotado como prática pela cooperativa, os crédiFundo - títulos públicos de renda fixa......................... – 723 tos de operações não relacionadas com planos de assistência à saúde da própria – 26.321 operadora, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 90 (noventa) dias, a totalidade do crédito desse contrato deve ser provisionada. Total191.892 95.957 8 Créditos tributários e previdenciários Os juros de aplicações financeiras são remunerados a taxas que variam de 99% 20142013 a 110% do CDI em 31 de dezembro de 2014 (95% a 110% do CDI em 31 de deImposto de renda retido na fonte - IRRF..................... 580 8.902 zembro de 2013). PIS sobre faturamento retido na fonte. . ....................... 1.143 887 7 Créditos de operações COFINS sobre faturamento retido na fonte................. 4.082 4.053 (a) Créditos de operações com planos de assistência à saúde CSLL sobre faturamento retido na fonte. . .................... – 836 20142013 ISSQN retido na fonte................................................. 135 468 Faturas a receber na modalidade de pré-pagamento..... 22.275 21.422 Antecipações de IRPJ exercício corrente.................... 6.700 2.375 Faturas a receber na modalidade de custo Antecipações de CSLL exercício corrente.................. 2.035 878 operacional.............................................................. 15.709 7.633 14.675 18.399 Mensalidades a receber na modalidade de 9 Depósitos judiciais e fiscais pré-pagamento......................................................... 4.457 3.900 20142013 42.441 32.955 Contribuição para o financiamento da seguridade (–) Provisão para impairment de contas a receber..... (7.282) (6.400) social (COFINS)....................................................... 59 51.856 35.159 26.555 Programa de integração social (PIS)........................... – 11.421 As faturas e mensalidades a receber nas modalidades de pré-pagamento e custo Instituto nacional de seguro social (INSS)................... 102 33.443 operacional estão assim constituídos: Imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISSQN)... 7.848 11.724 20142013 PIS sobre folha de pagamento.................................... – 43 Créditos de planos individuais a vencer...................... 281 190 Depósito judicial certidão negativa.............................. 5 51 Créditos de planos individuais vencidos até 60 dias..... 2.383 2.131 Depósito recursal/trabalhista....................................... 2.349 4.820 Créditos de planos individuais vencidos há mais Depósito judicial cível.................................................. 3.381 1.785 de 60 dias................................................................ 1.793 1.579 13.744 115.143 Créditos de planos coletivos a vencer......................... 28.439 23.847 As provisões constituídas relacionadas aos depósitos judiciais e fiscais estão apreCréditos de planos coletivos vencidos até 90 dias...... 4.544 4.222 sentadas na Nota 19, em seus montantes líquidos. Créditos de planos coletivos vencidos há mais 10 Investimentos de 90 dias................................................................. 5.001 986 Participação 42.441 32.955 no capital social As movimentações na provisão para impairment de contas a receber da Cooperaintegralizado % 2014 2013 tiva são as seguintes: Participações em Operadoras de Planos 20142013 de Assistência à Saúde Em 1º de janeiro.......................................................... (6.400) (2.803) Unimed RS - Federação das Cooperativas Provisão para impairment de contas a receber.......... (882) (3.597) Médicas do RGS Ltda............................. 32,20 2.7272.727 Em 31 de dezembro.................................................... (7.282) (6.400) Unimed Seguradora S.A............................. 0,06 171171 A constituição e a baixa da provisão para impairment de contas a receber foram Central Nacional Unimed - Cooperativa registradas no resultado do exercício. Os valores debitados à conta de provisão Central..................................................... 5,53 4.9734.341 são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. Unimed Encosta da Serra Ltda.................. 0,01 1616 A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o 7.8877.255 valor contábil de cada classe de contas a receber mencionada acima. A Cooperativa Outros Investimentos não mantém nenhum título como garantia. Cooperativa de Economia de Crédito Conforme RN 314/2012 - ANS, e adotado como prática pela Cooperativa, para os Mútuo dos Médicos de POA Ltda........... 3,28 2.2852.080 planos individuais de pré-pagamento, em havendo pelo menos uma parcela venci Central de Serviços Unimed RS Ltda........ 4,12 197197 da do contrato há mais de 60 (sessenta) dias, a totalidade do crédito desse contrato Unimed Participações................................. 3,39 8.7357.522 deve ser provisionada e para todos os demais planos, em havendo pelo menos uma Outros investimentos.................................. 102102 parcela vencida do contrato há mais de 90 (noventa) dias, a totalidade do crédito 11.3199.901 desse contrato deve ser provisionada. 19.20617.156 continua Os Atos Cooperativos Principais correspondem aos serviços praticados entre as Cooperativas e seus associados e pelas Cooperativas entre si quando associadas, para a consecução dos objetivos sociais (Lei nº 5764, art.79). Os Atos Cooperativos Auxiliares são assim retratados àqueles praticados por terceiros não cooperados, de forma a auxiliar o trabalho médico e a atividade da Cooperativa. 2.22 Reapresentação das cifras comparativas O balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2013, apresentado para fins de comparação, foi reapresentado com ajustes de reclassificações nos grupos de contas em adequação ao padrão de publicação da RN 344/2013 e ao plano de contas atualizado na RN 314/2012 que passou a vigorar a partir de 2013. Em 2014 foi alterada a classificação contábil das contas de faturamento antecipado no mercado de saúde suplementar para adequação do plano de contas. As modificações ocorreram em níveis de aberturas do balanço patrimonial: continuação UNIMED PORTO ALEGRE Cooperativa Médica Ltda. CNPJ/MF 87.096.616/0001-96 (Valores expressos em milhares de reais ) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 Provisão (NTAP), a qual deverá ser encaminhada para análise e aprovação da ANS. 20142013 A Cooperativa obteve aprovação da Nota Técnica Atuarial de Provisão com a ANS Provisões para tributos diferidos em 7 de Abril de 2009, passando então a calcular a provisão sob esta metodologia. Passivo de imposto diferido a ser liquidado depois A Unimed Porto Alegre atende a normativas e constitui 100% da referida provisão. de 12 meses........................................................... 925 937 A provisão constituída está lastreada por ativos garantidores relativos a aplicações Passivo de imposto diferido a ser liquidado em até financeiras vinculadas. 12 meses................................................................ 34 32 13.2 Débitos de operações de assistência à saúde não relacionada com pla959 969 20142013 Depreciação Valor Valor nos de saúde da operadora A movimentação dos ativos e passivos de imposto de renda diferido durante o 20142013 Custoacumulada residual residual exercício, sem levar em consideração a compensação dos saldos é a seguinte: Contas assistenciais em análise - usuários do Prédios.......................................29.624 (6.952) 22.672 23.117 AdiçõesPrejuízos intercâmbio.............................................................. 18.162 12.746 Terrenos.....................................2.260 – 2.260 2.260 Ativo fiscal imposto diferido temporárias fiscais Total Contestações em análise usuários do intercâmbio. . .. 8.777 10.048 Imóveis de uso próprio - hospitalar Em 31 de dezembro de 2012........... 16.7403.24819.988 26.939 22.794 e não hospitalar.........................31.884 (6.952) 24.932 25.377 Creditado no resultado do Registra as operações de intercâmbio eventual, referente a operações de atendi Móveis e utensílios....................9.806 (4.801) 5.005 5.054 exercício.................................... 4.2263924.618 mento de beneficiários de outras cooperativas do sistema Unimed. Instalações.................................7.522 (4.708) 2.814 3.071 Em 31 de dezembro de 2013........... 20.9663.64024.606 14 Tributos e encargos sociais a recolher Veículos......................................2.599 (2.094) 505 746 Débito no resultado do 20142013 exercício.................................... (2.413)(3.640) (6.053) Equipamentos médicos............7.503 (3.897) 3.606 3.872 ISSQN......................................................................... 59 55 Equipamentos de comunicação 509 (412) 97 142 Em 31 de dezembro de 2014........... 18.553 –18.553 INSS/FGTS/PIS sobre folha de pagamento ............... 2.302 2.031 Equipamentos de informática...21.187 (14.722) 6.465 7.583 Provisão para tributos diferidosReserva Imposto de renda retido na fonte................................. 24.782 15.857 Imobilizado de uso prórpio de reavaliação INSS/PIS/COFINS/CSLL retido na fonte..................... 2.477 2.637 hospitalar e não hospitalar........49.126 (30.634) 18.492 20.468 Em 31 de dezembro de 2012.................................................................953 COFINS sobre faturamento......................................... – 26 Creditado diretamente ao patrimônio.....................................................16 Imobilizações em curso................1.993 (693) 1.300 192 PIS sobre faturamento................................................. – 6 Em 31 de dezembro de 2013.................................................................969 Outras imobilizações.....................4.383 (2.518) 1.865 1.684 29.620 20.612 Debitado diretamente ao patrimônio......................................................(10) 87.386 (40.797) 46.589 47.721 Em 31 de dezembro de 2014.................................................................959 Adições eAlienações/Adições eAlienações/ 19 Provisões 2012transferências baixas 2013 transferências baixas 2014 Nas datas das demonstrações financeiras, a Cooperativa apresentava os seguintes passivos e correspondentes depósitos judiciais relacionados às contingências: Prédios................................................................... 29.001 428 (42) 29.387 237 – 29.624 Provisão Terrenos.................................................................2.260 – – 2.260 – – 2.260 Depósitos judiciais Provisões líquida Móveis e utensílios.................................................8.567 726 (56) 9.237 673 (104) 9.806 20142013 2014 2013 2014 Instalações.............................................................7.042 126 – 7.168 357 (3) 7.522 Trabalhistas................1.878 4.820 14.838 11.903 12.960 Veículos..................................................................2.501 258 (118) 2.641 87 (129) 2.599 Cíveis ........................384 1.785 26.095 28.039 25.711 Equipamentos médicos.........................................7.023 373 (1) 7.395 736 (628) 7.503 Tributárias...................89.763 59.715 99.169 67.325 9.406 Equipamentos de comunicação............................525 – – 525 – (16) 509 Contratos onerosos Equipamentos de informática................................14.923 4.636 (106) 19.453 1.884 (150) 21.187 (Nota 3)....................– – 4.6084.8004.608 Imobilizações em curso.........................................1.374 71 (560) 885 1.108 – 1.993 Total............................92.025 66.320 144.710 112.067 52.685 Outras imobilizações.............................................2.805 862 – 3.667 716 – 4.383 Circulante...................– – 4.6084.8004.608 Total........................................................................76.021 7.480 (883) 82.618 5.798 (1.030) 87.386 Não circulante............92.025 66.320 140.102 107.267 48.077 Depreciação prédios..............................................(5.600) (671) 1 (6.270) (682) – (6.952) 92.025 66.320 144.710 112.067 52.685 Depreciação móveis e utensílios...........................(3.565) (668) 49 (4.184) (706) 89 (4.801) A partir de 2014, as provisões que possuem depósitos judiciais no valor integral da Depreciação instalações.......................................(3.493) (603) – (4.096) (612) – (4.708) contingência, são apresentadas pelos seus valores líquidos. (a) A movimentação das provisões no exercício de 2014 está demonstrada Depreciação veículos.............................................(1.594) (380) 82 (1.892) (315) 113 (2.094) a seguir: Depreciação equipamentos médicos...................(2.822) (703) 1 (3.524) (742) 369 (3.897) Saldo em 31 de dezembro de 2013.......................................................112.067 Depreciação equipamentos de comunicação......(348) (37) – (385) (36) 9 (412) ( - ) Compensação com depósitos judiciais............................................(92.025) Depreciação equipamentos de informática..........(9.477) (2.497) 104 (11.870) (2.994) 142 (14.722) (+) Adições (provisões e ajustes)...........................................................33.443 Depreciação imobilizações em curso...................(1.073) – 380 (693) – – (693) ( - ) Pagamentos.....................................................................................(6.197) Depreciação outras imobilizações........................(1.146) (837) – (1.983) (535) – (2.518) (+) Atualização monetária......................................................................5.397 Total........................................................................(29.118) (6.396) 617 (34.897) (6.622) 722 (40.797) Saldo em 31 de dezembro de 2014.......................................................52.685 (b) Natureza das contingências 46.903 1.084 (266) 47.721 (824) (308) 46.589 As provisões para suportar perdas prováveis com processos cíveis, trabalhistas e (b) Outras informações tributários, bem como os depósitos judiciais relacionados, quando aplicáveis (apreCertos itens do imobilizado estão dados em garantia em processos tributários (Nota 19 (d)). sentados na Nota 9), foram constituídas integralmente com base nas estimativas e 12 Intangível atualizações da administração, amparada pela opinião de seus consultores legais Adições eAlienações/Adições eAlienações/ externos. 2012transferências baixas 2013 transferências baixas 2014 • Contingências tributárias provisionadas - consistem, principalmente em: Softwares...............................................................34.201 12.189 (149) 46.241 10.127 (2) 56.366 (i) Cobrança de PIS - Programa de Integração Social e COFINS - Contribuição Aquisição de carteira de clientes...........................5.450 – – 5.450 – – 5.450 para o Financiamento da Seguridade Social: a Cooperativa discute judicialmente Programa de promoção da saúde........................ 649 – (649) – – – – a tributação do ato cooperativo principal - ACP. As receitas desses atos são objeto Provisão para perda Programa de promoção de discussão em execução fiscal promovida pela União Federal. Em 2014, ten da saúde.............................................................(191) – 191 – – – – do em vista jurisprudência sobre a matéria foram complementadas as respectivas provisões contábeis no valor de R$ 59.334, totalizando R$ 73.269, os quais estão Total........................................................................40.109 12.189 (607) 51.691 10.127 (2) 61.816 lastreados por depósitos judiciais. Amortização softwares...........................................(16.048) (5.609) – (21.657) (8.193) – (29.850) (ii) Autos de Infração da Receita Federal, no âmbito do IRPJ e CSLL, relativo aos Amortização aquisição de carteira de clientes......(727) (1.614) –(2.341) (1.544) – (3.885) anos de 2002 a 2004, referente a deduções fiscais consideradas pelo fisco como Amortização programa de promoção da saúde...(458) (87) 545 – – – – indedutíveis. Total........................................................................(17.233) (7.310) 545 (23.998) (9.737) – (33.735) (iii) Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISSQN 22.876 4.879 (62) 27.693 390 (2) 28.081 No exercício de 2012, a Cooperativa recebeu os autos de infração 5200/12 e 5400/12 e possui provisão sobre receitas diversas no montante de R$ 3.182. Essa 15 Empréstimos e financiamentos a pagar As aquisições de licenças e softwares referem-se a ampliação da infraestrutura matéria está em discussão administrativa na qual a Cooperativa alega a prática de 20142013 da tecnologia da informação. atos cooperativos não sujeitos ao imposto. A totalidade da provisão constituída está Unimed Federação RS................................................ 33 211 Em 2012, a Cooperativa (adquirente) assinou contrato de alienação de carteira de garantida por depósito judicial. Arrendamento Mercantil ............................................. 34 154 beneficiários com a Central Médica de Prevenção Ltda. (alienante). Na data base (iv) Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - no ano de 2010, a Cooperativa foi Finame HSBC.............................................................. 918 – de 30 de junho de 2012 foram incluídos 16.618 beneficiários, sendo reconhecido autuada pela Receita Federal do Brasil que exige contribuições ao INSS sobre va 985 365 o montante de R$ 5.450 no ativo intangível da Cooperativa. lores pagos aos médicos plantonistas, que prestam serviços em estabelecimentos Em razão desta negociação a Cooperativa pagou R$ 1.216 após a aprovação Circulante.................................................................... 125 289 da Cooperativa. A totalidade da provisão constituída está garantida por depósito da ANS e manteve R$ 4.234 em conta especial (escrow account) a fim de fazer Não circulante.............................................................. 860 76 judicial. frente às contingências apuradas em diligência realizada para este fim. Na medida 985 365 • Contingências trabalhistas e previdenciárias - consiste principalmente em reclaem que as contingências são mitigadas, os valores atualizados são liberados à Em 2008 a cooperativa adquiriu empréstimo referente ao programa de investimento mações de empregados vinculados a disputas sobre estabilidade e vínculo emalienante. Em 31 de dezembro de 2014, os valores atualizados a pagar por esta em serviços próprios disponibilizado pela Unimed Federação RS calculados a taxa pregatício. aquisição, nos montantes de R$ 1.401 e R$ 793, estão registrados nos grupos de de juros Selic, com término das parcelas em fevereiro de 2015. • Ações cíveis - as principais ações estão relacionadas a reclamações de cobertura débitos diversos no passivo circulante e não circulante, respectivamente. (Nota 16). Em 2012 foi efetuado financiamento de arrendamento mercantil, na forma de leade assistência médica e processos sobre a readequação da faixa etária, através de O valor registrado é amortizado mensalmente, à razão de 20% (vinte por cento) ao sing para aquisição de equipamentos de informática, atualizado as parcelas com ações individuais. ano a partir da aquisição da carteira. O número de beneficiários é acompanhado taxas pré-fixadas, com término em abril de 2015. (c) Passivos contingentes não provisionados no balanço mensalmente pela operadora, aplicando-se proporcionalmente ao saldo a ser Em 2014 a cooperativa adquiriu um empréstimo para aquisição de equipamentos A Cooperativa tem contingências de natureza tributária, cível e trabalhista, envolamortizado. Eventuais reduções ocorridas na população da carteira são considede informática disponibilizado pelo banco HSBC (FINAME) com taxa de juros efetivendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base radas para uma amortização maior no período em que essas reduções ocorrerem, va e término das parcelas em setembro de 2019. na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constitusendo que o reflexo no ano de 2014 totalizou R$ 454. Os prazos de vencimento estão assim distribuídos: ída, conforme composição e estimativa a seguir: Para fins de acompanhamento, é enviada a agência reguladora quadros A vencer 20142013 Valor do risco econômico-financeiros do DIOPS - Documento de Informações Periódicas das 2014............................................................................ – 289 na classificação Operadoras de Planos de Saúde/ANS, em cumprimento as exigências determi2015............................................................................. 125 76 como perda nadas na RN 314/2012. 2016............................................................................. 229 – Depósitos judiciais possível 13 Provisões técnicas e débitos de operações de assistência à saúde 2017............................................................................. 229 – 2014201320142013 13.1 Provisões técnicas de operações de assistência à saúde 2018............................................................................. 229 – Trabalhista.................................173 – 4.295 1.286 20142013 2019............................................................................. 173 – Cíveis........................................ – – 4.6955.140 Provisão de contraprestação não 985 365 Tributárias.................................. –48.78318.52449.406 ganha - PCNG(a)................................................... 21.589 18.814 Total........................................... 17348.78327.51455.832 Os valores contábeis dos financiamentos aproximam-se de seu valor justo e são Provisão para remissão (b)...................................... 12.342 10.248 em moeda nacional. Os principais processos com probabilidade de perda possível, não provisionados, Provisão de eventos a liquidar (c) ........................... 150.171 123.619 16 Débitos diversos envolvendo a Cooperativa, na opinião da Administração e de seus assessores ju Provisão de eventos ocorridos e não avisados 20142013 rídicos, são: (PEONA)(d)........................................................... 88.582 64.814 Obrigações com pessoal (a)....................................... 16.103 8.241 (i) Processos previdenciários que discutem a incidência de INSS, dentre elas, ser272.684 217.495 Fornecedores de bens e serviços (b).......................... 19.206 15.232 viços prestados por cooperativas de trabalho e honorários de médicos plantonistas. Circulante................................................................. 264.727 210.825 Central Médica de Prevenção CMCC - aquisição (ii) Processos cíveis que discutem a nulidade e revisão de cláusulas contratuais. Não circulante.......................................................... 7.957 6.670 carteira (Nota 12)..................................................... 2.194 2.763 (iii) Conforme mencionado na Nota 19(b)i, em 2014 foi constituída a provisão dos 272.684 217.495 Mensalidades antecipadas.......................................... 2.431 374 processos de PIS e COFINS passando a ser considerada como contingência pro(a) Provisão de contraprestação não ganha - PCNG Outros débitos............................................................. 2.957 1.736 vável garantida com depósito judicial. A provisão de contraprestação não ganha – PCNG, compreende à apropriação das 42.891 28.346 (d) Garantias contraprestações em preço pré-estabelecido pelo valor correspondente ao rateio Como garantia aos processos tributários, foram oferecidos prédios e terrenos do Circulante.................................................................... 42.098 27.066 diário do período de cobertura individual de cada contrato apropriado de acordo ativo imobilizado no valor de R$ 12.699 (2013 – R$ 11.597). Não circulante.............................................................. 793 1.280 com o período de cobertura do risco. 20 Patrimônio líquido 42.891 28.346 (b) Provisão para remissão (a) Capital social (a) Em 2014, foi apropriado o montante de R$ 6.830 (2013 - R$ 489) referente A provisão para remissão visa assegurar aos dependentes do titular falecido, a gaO capital social no montante de R$ 180.829 (2013 - R$ 137.271) pertence a 6.303 participação nos resultados. rantia do atendimento à saúde prevista contratualmente. A metodologia é definida cooperados (2013 - 6.283). Cada cooperado possui direito a um voto, independen(b) Este item foi considerado como instrumento financeiro por categoria de passivos em Nota Técnica Atuarial - NTA, aprovada pela ANS - Agencia Nacional de Saúde temente do valor do seu capital. conforme Nota 5. Suplementar, considerando a expectativa de vida e o período de cobertura de cada As baixas por desligamento de cooperados impactaram na redução de R$ 2.295 do 17 Conta corrente de cooperados beneficiário em gozo. capital subscrito de 2014 (2013 - R$ 194). Refere-se a valores a pagar para cooperados por desligamento da sociedade. Por meio deste benefício os usuários em gozo ficam isentos de pagamento da As sobras à disposição da AGO do exercício de 2013 foram capitalizadas conforme 18 Imposto de renda e contribuição social diferidos contraprestação pecuniária pelo período de 5 anos. decisão assemblear de março de 2014. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os preEsta provisão tem por objetivo constituir, de forma suficiente, a garantia à assistênO capital social integralizado foi remunerado com juros sobre capital próprio conforjuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as cia à saúde dada durante todo o prazo restante do benefício. me determinação assemblear. correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto A provisão constituída está lastreada por ativos garantidores relativos a aplicações As movimentações ocorridas podem ser assim demonstradas: sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As financeiras vinculadas. 20142013 alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação dos tributos (c) Provisão para eventos a liquidar Sobras capitalizadas líquidas de IRRF........................ 17.932 2.379 diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. 20142013 Aumento de capital . . ................................................... 15.513 13.961 Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável Honorários médicos, laboratórios e clínicas............ 13.712 11.079 Juros sobre remuneração de capital .......................... 12.408 4.952 que o lucro futuro tributável esteja disponível e contra o qual as diferenças tem Hospitais, provisões e contas hospitalares.............. 50.610 57.224 Baixa de desligamentode cooperados....................... (2.295) (194) porárias possam ser usadas, bem como os prejuízos fiscais apurados possam Contas assistenciais em análise - usuários da 43.558 21.098 ser compensados com base em projeções de resultados futuros, elaboradas e Cooperativa.......................................................... 65.128 43.031 (b) Reservas de sobras fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que Provisão para eventos a liquidar para SUS............. 20.721 12.285 A reserva de sobras, regulamentada por Lei e Estatuto da Cooperativa podem aspodem, portanto, sofrer alterações. 150.171 123.619 sim ser identificadas: 20142013 Os eventos a liquidar são registrados pelo valor integral cobrado pelo prestador, na data 20142013 Ativo fiscal diferido do primeiro conhecimento junto à operadora. Fundo de reserva (i)................................................. 12.834 12.795 Ativo de imposto diferido a ser recuperado depois A provisão de ressarcimento ao SUS é constituída quando seus beneficiários são aten Fundo de assistência técnica educacional e de 12 meses........................................................... 4.199 23.588 didos na rede pública de saúde. social - FATES (ii)................................................... 23.132 16.446 Ativo de imposto diferido a ser recuperado em até (d) Provisão para eventos ocorridos e não avisados (PEONA) Fundo de apoio operacional (iii)............................... 617 617 12 meses................................................................ 14.354 1.018 A ANS estabelece que o cálculo da PEONA deva ser efetuado por meio de me Reserva de incentivo fiscal....................................... 42 42 18.553 24.606 todologia desenvolvida por atuário, consubstanciado por Nota Técnica Atuarial de 36.625 29.900 continua As variações nas participações societárias decorrem de novas capitalizações e bonificações ocorridas durante o exercício. Os investimentos foram avaliados para fins de impairment e não foram identificadas evidências objetivas que resultem em eventuais perdas destes ativos. 11 Imobilizado (a) Composição do saldo continuação UNIMED PORTO ALEGRE Cooperativa Médica Ltda. CNPJ/MF 87.096.616/0001-96 (Valores expressos em milhares de reais ) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 24 Receitas e despesas financeiras (i) Fundo de reserva 22 Custos e despesas por natureza 20142013 É constituído através da destinação de 20% (vinte por cento) do resultado líquido 20142013 Receitas Financeiras dos atos cooperativos principais, verificadas no encerramento de cada exercício, Custo assistencial ....................................................... 1.252.485 1.117.298 Receitas sobre ativos financeiros............................ 35.054 20.240 bem como a reversão dos créditos não reclamados no prazo de cinco anos, e destiDespesa com serviços de terceiros............................ 26.134 23.902 Atualizações dos depósitos judiciais........................ 4.714 5.492 na-se a suprir eventuais perdas e atender o desenvolvimento das atividades sociais, Despesa de salário e benefícios a empregados ........ 89.431 75.216 Receitas financeiras por recebimento em atraso..... 5.331 4.770 sendo indivisível entre os cooperados. Depreciação e amortização ........................................ 16.359 13.392 Juros sobre capitalização........................................ 3.767 2.406 20142013 Despesas de locação e condomínios.......................... 8.194 7.189 Créditos tributários-benefício da adesão ao Refis... – 7.787 Saldo em 1º de janeiro................................................ 12.795 7.149 Despesas com publicidade e propaganda.................. 12.455 11.470 Outras receitas financeiras....................................... 1.327 2.603 Créditos não reclamados......................................... 39 65 Despesas com comunicação....................................... 4.571 6.043 50.193 43.298 Destinações estatutárias.......................................... – 5.581 Despesas com administração..................................... 10.254 9.189 Despesas Financeiras Saldo em 31 de dezembro......................................... 12.834 12.795 Outras despesas.......................................................... 2.480 8.003 Empréstimos bancários........................................... (42) (68) ..................................................................................... 1.422.363 1.271.702 (ii) Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) Atualização das provisões e débitos diversos......... (5.397) (4.539) Destinado à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e aos emTotal do custo assistencial R$ 1.252.485 (2013 - R$ 1.117.298), despesas de Juros sobre remuneração de capital. . ...................... (8.127) (6.472) pregados da sociedade, é constituído por 5% (cinco por cento) do resultado líquido comercialização R$ 3.274 (2013 - R$ 3.565) e despesas administrativas R$ Encargos financeiros............................................... (477) (756) apurado na demonstração do resultado (ato cooperativo principal) e pelo resultado 166.604 (2013 - R$ 150.839). Outras despesas financeiras.................................... (3.955) (2.344) de operações com não associados (ato cooperativo auxiliar). 23 Outras receitas e despesas operacionais (17.998) (14.179) 20142013 As outras receitas e despesas operacionais apresentadas na demonstração de Resultado financeiro líquido...................................... 32.195 29.119 Saldo em 1º de janeiro................................................ 16.446 15.051 resultado do exercício são assim compostas: 25 Reconciliação do benefício (despesa) do imposto de renda e da con Destinações estatutárias ........................................ – 1.395 20142013 tribuição social Transferência resultado ACA.................................... 6.686 – Outras receitas operacionais relacionadas com A reconciliação entre a despesa de imposto de renda e de contribuição social Saldo em 31 de dezembro......................................... 23.132 16.446 planos de saúde pela alíquota nominal e pela efetiva está demonstrada a seguir e baseia-se no Remuneração por disponibilidade médica............... 7.528 7.234 (iii) Fundo de apoio operacional demonstrativo do resultado do ato cooperativo auxiliar demonstrado na Nota 21: Taxas e inscrições.................................................... 3.149 3.274 Destinado a suplementar as eventuais deficiências financeiras da Cooperativa, 20142013 10.677 10.508 constituído de 1% (um por cento) do resultado líquido dos atos cooperativos Resultado antes dos impostos e participações........... 45.716 (6.417) principais. Outras receitas operacionais de assistência à saúde não Participações no resultado (empregados) 20142013 relacionadas com planos de saúde da operadora proporcional ao ACA ato cooperativo auxiliar Saldo em 1º de janeiro................................................ 617 338 Receitas de intercâmbio.......................................... 53.848 35.379 (Nota 21).................................................................. (4.118) (288) Destinações estatutárias ......................................... – 279 SOS serviços de urgências/emergências médicas..... 8.038 6.625 Alíquota nominal combinada do imposto de renda Saldo em 31 de dezembro......................................... 617 617 Saúde ocupacional.................................................. 3.386 3.294 e da contribuição social %..................................... 34 34 Atendimento particular e convênios. . ....................... 8.462 7.923 (c) Reserva de reavaliação Imposto de renda e contribuição social às alíquotas Outras receitas......................................................... 3.270 4.121 Reserva de reavaliação, constituída em 2007 para reavaliação de ativos próprios da legislação............................................................ (14.143) 2.280 77.004 57.342 e tributos diferidos: Outras adições/exclusões permanentes..................... (90) 2.529 20142013 Outras despesas operacionais com plano Imposto de renda e contribuição social no resultado Reavaliação de ativos próprios................................ 4.676 4.838 de assistência à saúde do exercício............................................................. (14.233) 4.809 Tributos diferidos...................................................... (959) (969) Despesas com encargos sociais............................. (1.366) 8.465 Imposto de renda pessoa jurídica corrente................. (5.922) 140 3.717 3.869 Provisão processos cíveis ...................................... 1.358 7.816 Contribuição social sobre lucro líquido corrente ......... (2.258) 51 Programas de promoção da saúde e prevenção (d) Resultado líquido Imposto de renda pessoa jurídica diferido................... (4.451) 3.395 de riscos e doenças............................................... 433 724 As reservas legais estatutárias e as sobras à disposição da Assembleia Geral OrdiContribuição social sobre lucro líquido diferida. . ........ (1.602) 1.223 Provisão para perdas sobre créditos/títulos nária estão assim compostas: (14.233) 4.809 incobráveis............................................................. 4.520 6.452 20142013 Os atos cooperativos principais - ACP, não constituem base de cálculo dos impos Outras despesas...................................................... 652 1.774 Saldo em 1º de janeiro................................................ 20.809 2.390 tos. Razão pela qual a cooperativa efetua a demonstração do resultado apurando o 5.597 25.231 Sobras capitalizadas................................................ (20.809) (2.390) resultado tributável originado pelo ato cooperativo auxiliar - ACA (Nota 21). Resultado líquido......................................................... 6.686 27.903 Outras despesas operacionais de assistência à saúde Lei no 12.973/14 Ato cooperativo principal (ACP)............................... (20.679) 29.799 não relacionadas com planos de saúde da operadora Em 13 de maio de 2014 a Medida Provisória no 627 foi convertida na Lei no Ato cooperativo auxiliar (ACA)................................. 27.365 (1.896) Intercâmbio.............................................................. 35.454 18.204 12.973/14, confirmando a revogação do Regime Tributário de Transição (RTT) a Destinação estatutária................................................. (6.686) (7.255) Taxas........................................................................ 9.015 7.259 partir de 2015, com opção de antecipar seus efeitos para 2014. (-) Fundo de reserva (20% ACP após compensação Transporte aeromédico............................................ 2.435 2.338 A Cooperativa concluiu a análise dos impactos advindos das disposições contidas do resultado negativo ACA)................................... – (5.581) Saúde ocupacional.................................................. 1.801 1.582 na referida Lei, tanto em suas demonstrações financeiras, como em sua estrutura (-) FATES (5% ACP após compensação do resultado Unifácil..................................................................... 6.328 6.323 de controles internos. Considerando que o resultado dessa análise não apresen negativo ACA)........................................................ – (1.395) Custo atendimento particular e convênios............... 6.603 12.084 tou efeitos tributários materiais, a Cooperativa decidiu não antecipar a adoção (-) Fundo de apoio operacional (1% ACP após Despesas operacionais SOS................................... 12.418 11.411 das regras e disposições previstas na nova legislação no exercício de 2014. compensação do resultado negativo ACA)............ – (279) Outras despesas...................................................... 1.323 3.624 26 Partes relacionadas (-) Transferência de resultado de ACA para FATES.... (6.686) – 75.377 62.825 (i) Transações e saldos Realização da reserva de reavaliação......................... 162 161 As transações realizadas pela Cooperativa com partes relacionadas estão reSobras à disposição da AGO..................................... 162 20.809 presentadas principalmente pelos eventos indenizáveis junto aos seus próprios cooperados, sendo estes eventos remunerados de acordo com a tabela de Clas21 Demonstração do resultado de ato cooperativo principal e auxiliar 2014 2013 sificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos - CBHPM. AtoAtoAtoAto As transações relevantes com partes relacionadas estão demonstradas no ativo cooperativocooperativocooperativocooperativo e passivo circulante e, nas Notas 13(b) e 20, Provisão de eventos a liquidar e principal auxiliarTotal principal auxiliarTotal Patrimônio Líquido, respectivamente. Contraprestações efetivas de plano de assistência à saúde ................... 573.332 863.3481.436.680 530.159 763.1811.293.340 (ii) Remuneração dos administradores Receitas com operações de assistência à saúde............................................. 630.061 872.4711.502.532 532.388 773.4251.305.813 O pessoal-chave da administração compreende os membros da diretoria exe Contraprestações líquidas.............................................................................. 630.946 873.6791.504.625 533.047 774.3701.307.417 cutiva da Cooperativa (presidente, vice-presidente, superintendente geral e di Variação das provisões técnicas.................................................................... (885) (1.208)(2.093) (659) (945)(1.604) retores), conselheiros de administração e conselheiros fiscais. A remuneração (–) Tributos diretos de operações com planos de assistência à saúde paga ao pessoal-chave, por serviços de gestão foi de R$ 2.249 em 2014 (R$ da operadora...................................................................................................(56.729) (9.123)(65.852) (2.229)(10.244)(12.473) 2.065 em 2013). Eventos indenizáveis líquidos ....................................................................... (506.789) (769.465)(1.276.254) (435.456) (691.732)(1.127.188) 27 Eventos médico-hospitalares - Informação regulamentada pela ANS Eventos conhecidos ou avisados .................................................................. (506.075) (746.410)(1.252.485) (434.427) (682.871)(1.117.298) A distribuição dos saldos do quadro auxiliar de EVENTOS MÉDICO HOSPITA Variação da provisão de eventos ocorridos e não avisados ........................ (714)(23.055) (23.769) (1.029)(8.861)(9.890) LARES ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR do Documento de Informações Resultado das operações com planos de assistência à saúde................66.543 93.883160.426 94.703 71.449166.152 Periódicas - DIOPS do 4º trimestre de 2014 está em conformidade com Ofício Circular DIOPE nº 01, de 01/11/2013, referente aos planos individuais firmados Outras receitas operacionais de planos de assistência à saúde .....................8.074 2.60310.677 8.049 2.45910.508 posteriormente à Lei nº 9.656/1998, com cobertura médico-hospitalar e modaliOutras receitas operacionais de assistência à saúde não relacionadas com dade de preço preestabelecido. planos de saúde da operadora......................................................................30.306 46.69877.004 24.09933.24357.342 Valores líquidos de Glosas, Recuperação por Co-Participação e Outras Recu Receitas com operações de assistência médico-hospitalar.........................17.602 5.29022.892 16.072 5.58721.659 perações. Receitas com administração de intercambio eventual - assistência Cobertura Assistencial com Preço Preestabelecido - Carteira de Planos Indivi medico hospitalar........................................................................................12.704 41.14453.848 8.02727.35235.379 duais/Familiares pós Lei. Outras receitas operacionais............................................................................. – 264264 –304304 (–) Tributos diretos de outras atividades de assistência à saúde Consulta OutrosTotalTotal da operadora.................................................................................................(1.272) (2.332) (3.604) – (377) (377) MédicaExamesTerapiasInternações atendimentos 2014 2013 Outras despesas operacionais com planos de assistência à saúde................(2.223) (3.374)(5.597)(15.356)(9.875) (25.231) Rede Própria 29.271 15.829 24.158 23.329 7.528 100.115 84.855 Outras despesas de operações de planos de assistência à saúde............. (256) (388) (644) (12.406) (5.649)(18.055) Rede Programas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças........(172) (261)(433) (298)(426)(724) Contratada 4.204 26.860 61.795 51.274 486 144.619134.592 Provisão para perdas sobre créditos.............................................................(1.795) (2.725)(4.520) (2.652)(3.800)(6.452) Reembolso 192 20 48 145 53 458 156 Outras despesas operacionais de assistência à saúde não relacionadas Intercâmbio com planos de saúde da operadora..............................................................(52.490) (22.887)(75.377) (25.845)(36.980)(62.825) Eventual 3.569 2.758 2.579 10.228 26 19.160 13.579 Resultado bruto................................................................................................48.938 114.591163.529 85.650 59.919145.569 TOTAL 37.236 45.467 88.580 84.976 8.093 264.352233.182 Despesas de comercialização ..........................................................................(1.300) (1.974)(3.274) (1.466)(2.099)(3.565) Despesas administrativas.................................................................................. (66.081) (100.523)(166.604) (61.994) (88.845)(150.839) 28 Conciliação entre o resultado líquido e o fluxo de caixa líquido das atiResultado financeiro líquido...............................................................................(1.583)33.77832.195 4.17624.94329.119 vidades operacionais Receitas financeiras ......................................................................................6.012 44.18150.193 9.72533.57343.298 Fluxos de caixa das atividades operacionais Despesas financeiras .................................................................................... (7.595) (10.403)(17.998) (5.549) (8.630)(14.179) 20142013 Resultado patrimonial ........................................................................................2.059 (156)1.903 3.634 (335)3.299 Resultado líquido ..................................................... 6.686 27.903 Receitas patrimoniais ....................................................................................2.059 782.137 3.634 823.716 Ajustes de Despesas patrimoniais................................................................................... – (234)(234) – (417)(417) Depreciação e amortização .................................... 16.359 13.392 Resultado antes dos impostos e participações..........................................(17.967) 45.716 27.749 30.000 (6.417) 23.583 Provisões técnicas................................................... 25.862 11.494 Imposto de renda ............................................................................................... – (5.922) (5.922) –140140 Adesão ao REFIS........................................................ – (7.787) Contribuição social.............................................................................................– (2.258) (2.258) –5151 Perda na alienação do ativo imobilizado.................. 310 968 Impostos diferidos .............................................................................................. –(6.053) (6.053) –4.6184.618 Constituição de provisões para participação nos Participações no resultado ................................................................................ (2.712) (4.118) (6.830) (201)(288)(489) lucros...................................................................... 6.830 489 Resultado líquido............................................................................................. (20.679) 27.365 6.686 29.799 (1.896) 27.903 Provisão para perdas sobre créditos .......................... 4.520 6.452 Juros e variações monetárias, líquidos dos Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras pagamentos efetuados........................................... (39.768) (25.732) Aos Administradores e Quotistas entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Impostos diferidos....................................................... 6.053 (4.618) Unimed Porto Alegre - Cooperativa Médica Ltda. Outros assuntos Juros........................................................................ 13.566 11.079 Examinamos as demonstrações financeiras da Unimed Porto Alegre - Cooperativa Informação suplementar - demonstração do valor adicionado Sobras de investimentos.......................................... (2.059) (3.371) Médica Ltda. (a “Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao Variações nos ativos e passivos Aplicação financeira................................................. (83.268) (1.644) dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, cuja apresentação está sendo efetuada Créditos de operações com planos de assistência patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim de forma voluntária pela Cooperativa. Essa demonstração foi submetida aos mes à saúde.................................................................. (33.767) (20.007) como o resumo das principais políticas contábeis e demais notas explicativas. mos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está Tributos a recuperar................................................. 3.724 (6.108) Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação Outros valores e bens.............................................. (13.210) (1.633) A Administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apreàs demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Depósitos judiciais................................................... 16.350 (6.817) sentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis Débitos de operações de assistência à saúde........ 6.920 9.213 adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional Porto Alegre, 06 de março de 2015. Tributos e encargos sociais a recolher..................... 9.008 (4.321) de Saúde Suplementar - ANS e pelos controles internos que ela determinou como Fornecedores........................................................... 26.552 20.871 necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de PricewaterhouseCoopers Fábio Abreu de Paula Transferência entre contas....................................... 2.403 7.714 distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Auditores Independentes Contador Outros passivos........................................................ 30.352 (12.620) Responsabilidade dos auditores independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” RS CRC 1MG075204/O-o “S” RS Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações parecer do conselho fiscal operacionais - método direto................................. 3.423 14.917 financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de 29 Seguros O Conselho Fiscal da Unimed Porto Alegre, na Gestão de março de 2014 a março de Entre as coberturas de seguros contratadas em 31 de dezembro de 2014, meexigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com 2015, no exercício de suas funções legais e estatutárias, em reunião realizada nesta recem destaque os valores de cobertura para riscos em imóveis em relação o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão data, analisou as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de a incêndio, raio ou explosão, no montante de R$ 30.000 (2013 - R$ 28.000). livres de distorção relevante. dezembro de 2014 acompanhadas das respectivas notas explicativas. Adicionalmente a cooperativa mantém apólices específicas para veículos e resUma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção Ao longo do exercício, acompanhamos os relatórios financeiros e respectivos ponsabilidade civil. de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonsindicadores de desempenho da cooperativa em reuniões com representantes da A Cooperativa possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo trações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do Administração, solicitando, sempre que necessário, esclarecimentos sobre as de delimitá-los, buscando no mercado coberturas compatíveis com o seu porte auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações questões contábeis e patrimoniais relevantes da Cooperativa e riscos relevantes e operação. As coberturas foram contratadas por montantes considerados sufifinanceiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação envolvendo a operação. cientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natude riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração Com base nos documentos examinados, nos esclarecimentos prestados por reprereza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Cooperativa para sentantes da administração da cooperativa e no relatório da PricewaterhouseCoopers de seus consultores de seguros. planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, Auditores Independentes sobre as referidas demonstrações financeiras, emitido sem mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles ressalvas, bem como nos trabalhos desenvolvidos durante o período, os conselheiros DIRETORIA internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação fiscais concluíram por unanimidade que as referidas demonstrações financeiras, estão das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas Dr. Márcio Pizzato Dra. Beatriz Vailati em condições de serem submetidas à apreciação da Assembleia Geral Ordinária. pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações Presidente do Conselho Vice-Presidente do Conselho de Administração financeiras tomadas em conjunto. de Administração Porto Alegre, 04 de março de 2015. CPF 322.372.430-34 CPF 367.213.950-53 Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para Dr. Manoel Luiz Soares Pitrez Filho Dra. Roberta Rigo Dalcin fundamentar nossa opinião. Adelita Adams Dr. Flávio da Costa Vieira Coordenador do Conselho Fiscal Secretária Opinião Atuária - MIBA 1.340 Superintendente Geral Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adeCPF 810.397.270-34 CPF 291.319.600-49 Dr. Cláudio Henrique Wolff Dr. Cláudio Vinicius Bublitz quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira Conselheiro Conselheiro Laura Olchik Borrelli Borges Elizabeth Carcuchinski Henriques da Unimed Porto Alegre - Cooperativa Médica Ltda. em 31 de dezembro de 2014, Superintendente de Controladoria Contadora CRC/RS 051783/O-3 o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo Dra. Lucia Diehl da Silva Dr. Paulo dos Santos Issi Contadora CRC/RS 067576/O-9 CPF 501.864.770-15 nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Conselheiro Conselheiro CPF 807.334.250-20