GERENCIAR PESSOAS: o grande desafio na era da globalização
Ano 1 | Edição 02 | Outubro Novembro Dezembro 2008
Revista Informativa das Soluções Power Systems
CONCEITO DEFINE
NOVO MODELO
COMPUTACIONAL
EM TI
Distribuição Gratuita
Múltiplas
cargas de trabalho
com o AIX 6
BLOG Executivos estão adotando essa ferramenta
CORPORATIVO: como um poderoso meio de comunicação
EDITORIAL
A matéria também traz uma prova de conceito,
que apresenta os benefícios da consolidação para
aplicações de infra-estrutura baseado no
software de virtualização IBM PowerVM e
Blade Server Power.
CARO LEITOR,
A Edição 1 da revista Power Channel obteve um
grande sucesso junto aos profissionais de
Tecnologia da Informação. Seu conteúdo inteligente e inovador foi muito bem recebido
pelos leitores e a versão online contou com mais
de 5.000 downloads desde sua publicação.
Nesta segunda edição da Power Channel apresentamos como assunto principal os servidores
BladeCenter baseados em Power6. O conceito
da tecnologia BladeCenter vem revolucionar a
maneira como as empresas definem a infraestrutura de TI.
A IBM é uma das precursoras desse conceito e
sua BladeCenter traz, como um grande diferencial, o suporte a servidores Blade baseados em
processadores Power6 e X86, permitindo a consolidação (no mesmo chassi) das aplicações nos
sistemas operacionais AIX, i, Linux e Windows
em ambientes virtualizados e otimizados, resultando em economia e eficiência.
Outro destaque é a Entrevista desta edição, que
trata de um assunto fundamental para as companhias modernas: como gerenciar pessoas na era
da globalização e da web. A VP do Gartner, Ione
Coco, conta como os líderes e gestores devem
preparar-se na era em que vivemos, onde as comunidades e redes sociais não podem mais ser ignoradas pelas corporações.
Um novo estilo de liderança exige formas de
agregar valor aos negócios por meio dos novos
meios de relacionamento, como os blogs corporativos. Nessa matéria, você entenderá como é
possível usar essa poderosa ferramenta no ambiente dos negócios, a exemplo do que grandes
executivos têm feito no mundo inteiro.
Sugestões e comentários sobre esta edição e
assuntos pertinentes podem ser enviados para
[email protected].
A primeira edição da Revista Power Channel continua disponível para consulta online no link:
http://www.rscorp.com.br/revistas/PC/
01/pc01.html
Desejamos a todos uma excelente leitura!
Redação Power Channel
EXPEDIENTE
REDAÇÃO: Rua Apeninos, 930 - Paraíso - 04104-040 São Paulo - SP - Tel. (11) 5083.8422
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Guilherme Blanco – Ingram Micro – Mohandas Lima da Hora – Valdeci Junior | COMERCIAL: Orlando Fogaça ([email protected]) – Valdeci Junior
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A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os
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necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima.
Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br
ÍNDICE
CAPA
A tecnologia BladeCenter
revoluciona a TI
ENTREVISTA
Ione Coco
16
PARCEIROS
CURTAS
Novidades
e soluções
do mercado
corporativo
INGRAM MICRO
Lógica ganha
concorrência com
solução baseada
no IBM Power 595
8
Ponto decimal
flutuante reduz
incoerências
no SAP
4 IBM POWER Outubro Novembro Dezembro 2008
12
21
GESTÃO
Negociar
é a alma
do negócio
10
14
Frameworks
facilitam
acesso ao PHP
15
PRODUTOS
Cargas de trabalho
sob controle no AIX
24
OPINIÃO
Prepare-se para
a próxima onda:
Web 3.0
32
Aplicações
em PHP
turbinadas
Power com
segurança no i OS
23
5
SUPORTE &
DOWNLOADS
ESPECIAL
Blog como ferramenta
de negócios
SOLUÇÕES
DE NEGÓCIOS
Conheça o que é o
Sistema Público de
Escrituração Digital SPED
AÇÃO INFORMÁTICA
Celesc implementa
o primeiro SAP
rodando no Power6
Planejamento
e líderes preparados
para contratar
e reter talentos
34
Redução nos
custos com telefonia
26
28
30
ENTREVISTA
Ione Coco
O GRANDE DESAFIO DE
GERENCIAR PESSOAS
A VP do Gartner,
Ione Coco,
revela o que
as empresas
devem fazer
na era da
globalização
e da Internet
A revista Power Channel conversou com Ione Coco, vice-presidente do Gartner no
Programa para Executivos para a América Latina, sobre os desafios de gerenciar
pessoas e reter talentos em tempos de globalização e web. Na era em que vivemos, as
comunidades e redes sociais não podem mais ser ignoradas pelas empresas, que
precisam achar uma forma de agregar valor aos negócios por meio dessas novas
formas de relacionamento.
Mas Ione explica que tecnologia não é tudo. É preciso fazer um planejamento detalhado dentro de um período de 3 anos, pensando sempre nos rumos que a companhia vai tomar para que, na hora da contratação, seja preciso apenas definir quem
deve ser designado para qual cargo ou função. Além disso, os novos tempos exigem
que gestores e líderes têm de ser preparados para gerenciar pessoas de diferentes gerações e, conseqüentemente, interesses e valores diversificados.
POWER CHANNEL –
Qual o maior desafio no gerenciamento de pessoas?
Ione Coco – Reter é um dos
maiores desafios nos tempos
atuais e, infelizmente, o futuro não será mais tranqüilo,
comparado aos dias de hoje.
É impossível não aderir à comunicação das mais diferentes formas porque as pessoas
estão sendo solicitadas nesse
sentido. Há 10 anos isso não
existia, mas agora é irreversível. Temos GPS no carro,
jogamos com nossos filhos
e sobrinhos jogos virtuais, como tênis e golfe no Nintendo
Wii. Toda essa tecnologia está mudando as formas de trabalho. Hoje uma notícia ruim
sobre uma empresa circula
muito rápido, principalmente, se a companhia não trata
bem os problemas e conflitos
públicos pode ter dificuldade
em recrutar pessoas que não
querem ter em seu currículo
uma empresa difamada.
PC – Que tipo de planejamento
deve ser feito para não errar o
perfil do contratado?
Ione – Os talentos cruzam
fronteiras, limites e organizações. Por isso, a força de
trabalho tem de estar diretamente relacionada ao planejamento estratégico da companhia. Nesse sentido, as empresas precisam ter bem definida a sua política para os
próximos 3 anos. É fundamental fazer a lição de casa
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
5
se preocupando em saber:
Onde estará a companhia? Em
que negócios estará? De que tipo de pessoas precisará?
Quem serão os parceiros? Que
tipo de investimentos serão necessários fazer? Na seqüência,
é preciso realizar um planejamento para o período entre 1
a 3 anos, definindo: Qual será
o papel da organização? Que
habilidades, conhecimentos,
qualificações e competências
serão necessárias? Em que a
empresa deve se concentrar?
Que modelos de prestação de
serviços serão usados? A próxima fase é a obtenção de recursos referente ao próximo
ano, onde devem ser levantados: Que skills são necessários
desenvolver ou buscar?
Identificar se existe um plano
de desenvolvimento dos funcionários? E quantas pessoas devem ser preparadas?
PC – E isso é suficiente?
Ione – Não. No prazo de
6 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
6 meses é o momento certo para a execução, com a identificação do perfil das pessoas com
que a empresa pretende trabalhar? Que lacunas pode preencher no mercado com essa força de trabalho? Que espaço não
será possível preencher? Quem
e quais são as prioridades? Se a
empresa seguir esses passos, na
fase da implementação será necessário apenas definir quem
deve ser designado para qual
cargo ou função. Antes esse planejamento detalhado não era
possível no Brasil porque havia
muita instabilidade econômica,
mas hoje isso não é mais desculpa para essa programação
não ser feita. Entretanto, isso
está muito relacionado à visão
clara da empresa sobre os objetivos da companhia, mas esse tipo de informação sempre fica
no nível da diretoria e não chega em outras esferas. E é um erro comum, principalmente na
área de TI.
PC – Quais os pontos críticos
no recrutamento e retenção de talentos no cenário atual?
Ione – Por incrível que pareça,
é a falta de processos. A maioria das empresas brasileiras ainda não funciona por meio de
processos. Outro ponto crucial
(e muito importante) no gerenciamento é a administração de
pessoas de diferentes gerações,
que, se não for planejada corretamente, vai gerar frustrações
porque os valores são outros
nos tempos atuais.
PC – E quais são essas gerações?
Ione – Identificamos que existem três. A primeira é formada
pelos baby boomers, que nasceram entre 1946 e 1964, geralmente pessoas mais estáveis. A
seguinte é a geração X (entre
1965 e 1977), que valoriza a independência. A terceira é a Y
(de 1978 até agora), formada
por indivíduos que usam intensamente celular e mensagens
instantâneas. Eles valorizam o
equilíbrio, a vida pessoal, têm
consciência globalizada e baixa
expectativa no trabalho. São os
mais difíceis de reter.
PC – Que tipo de preocupação o
gestor precisa ter diante dessa nova realidade?
Ione – O momento é de novas
regras na sociedade, com pessoas com múltiplos papéis e
que se adaptam facilmente às
mudanças porque são mais flexíveis. Aqui vale salientar que
o melhor método é trabalhar
no sistema de parcerias e na
gestão das pessoas. Além disso,
é preciso se preocupar com investimento em pessoal habilitado para se adaptar, escolher facilitadores de negócios, buscar
a inovação, optar por entregadores de projetos e teamwork.
PC – O que a era da globalização
e Web exige dos líderes?
Ione – A empresa moderna e
bem planejada precisa ter colaboradores com diferentes estilos de liderança, porque isso
afeta diretamente o desempenho da equipe. Existe o líder
Comandante, que prega o “Faça
o que eu lhe digo”, “Faça como
eu faço agora”. O outro é o que
“Dá o ritmo”, ele é visionário
porque prega o estilo “Venha
comigo”. Já o Associativo coloca
as pessoas em primeiro lugar.
O Treinador indica a experimentação e o Democrático consulta a equipe. A diferença de
cada um desses estilos não é
apenas a forma de agir mediante os colaboradores, mas o
grau de envolvimento de
membros de equipe. Sendo que
o Comandante obtém o grau
mais baixo de envolvimento do
time e o Democrático consegue
o nível mais alto.
PC – Como o estilo de cada líder
afeta o desempenho da equipe?
Ione – O Comandante demanda
o cumprimento imediato e isso
funciona em uma crise ou para
“dar a partida” na dissolução de
um problema. Mas o impacto é
negativo e é preciso ter cuidado, porque é menos efetivo na
maioria das situações. Por sua
vez, o líder que tem o estilo
“Dá o ritmo” define altos padrões e obtém resultados rápidos, no entanto, também é negativo porque isso destrói a moral com o tempo. Já o Visionário é importante quando as
mudanças exigem uma nova visão, o que resulta em um impacto muito positivo na equipe.
Também é positivo o líder
Associativo, porque cria harmonia no time e funciona bem para curar rupturas na equipe. O
único cuidado, nesse caso, é evitar usar essa liderança isolada-
mente. No caso do estilo
Treinador, ele desenvolve pessoas para o futuro e ajuda o colaborador melhorar o desempenho. Isso é positivo, mas inadequado quando a equipe está relutante em mudar ou aprender.
E o líder Democrático cria consenso para construir a aprovação, entretanto é preciso evitar
quando o time é imaturo ou
está em crise.
PC – Que fatores afetam o processo de retenção de talentos?
Ione – Gerência ruim e falta de
confiança acarretam em problemas de produtividade e rotatividade. Por isso, é imprescindível avaliar os gerentes para
que a empresa passe a ser interativa com todos, se comunicando de forma adequada e
ágil. Recomendo que as empresa adotem o “Top Ten”, que
contempla práticas e programas de retenção adequados nessa nova era. Ele consiste em criar um senso de objetivo e missão, prover estabilidade no empregado, oferecer um programa de recompensas flexível, oferecer trabalhos desafiadores e
oportunidades de aprendizado
contínuos. Também é preciso
ter um programa de desenvolvimento de carreira formal, envolvendo o staff nas tomadas
de decisão, além de facilitar a
formação de redes sociais, oferecer programas que harmonizam trabalho e vida (incluindo
teletrabalho e horário flexível)
e implementar um programa
de reconhecimento.
PC – Qual a próxima onda na
gestão de pessoas?
Ione – O líder precisa expandir sua “caixa de ferramentas”
e não ignorar as barreiras territoriais, construindo relacio-
namentos e criando pontes de
confiança entre as áreas de negócio, TI e especialistas. Existe
uma demanda forte por responsabilidade, influência e governança porque as pessoas
precisam ser motivadas para
que exista colaboração e exemplo de confiança. A melhor maneira de fazer isso é ter o controle por meio da negociação,
coordenação e suporte. Liderança é educar, porque hoje os
jovens são ingerenciáveis, eles
só aceitam lideranças. Não
adianta ser um chefe autoritário que não surtirá efeito algum no time. As empresas, cada vez mais, recrutam quem pode trazer valor no futuro porque ninguém muda o comportamento de uma pessoa. Ou seja, é preciso avaliar bem na hora da contratação.
PC – O que o futuro nos reserva?
Ione – As tecnologias terão impactos profundos nos negócios
e na forma de gerenciar. Isso é
importante devido aos valores
diferentes das gerações e, no
momento, os funcionários é
que escolhem a empresa para
trabalhar e não mais o contrário, como antes. O meu recado
para os profissionais é: prepare-se para um futuro diferente
do passado. É fundamental entender os desafios futuros do
negócio, analisar o planejamento estratégico, desenvolver
uma política de Recursos
Humanos, fazer uma análise do
GAP dos recursos, analisar as
fontes de recursos globais e
buscar pessoas com competência para desempenhar múltiplos papéis com eficiência. Sem
deixar de lado a motivação da
equipe, para evitar a rotatividade, e por em prática mecanismos de recompensas.
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
7
CURTAS
FLEXTRONICS PRODUZ O PRIMEIRO
POWER SYSTEM 570 COM PROCESSADORES POWER6 NO BRASIL
Time da IBM e Flextronics,
que implementou o projeto junto com o Time IBM Power System
A unidade brasileira da Flextronics anunciou
que em 14 de agosto saiu das esteiras da fábrica localizada em Sorocaba, interior de São Paulo, o primeiro servidor IBM Power System 570.
Agora a Flextronix produz localmente os servidores Power System modelo 570 e 595, ambos baseados no revolucionário processador IBM Power6.
Os dois modelos suportam os sistemas operacionais
A partir da esquerda, ANTONIO CARLOS NAVARRO
(Gerente de Produto Power System, IBM Brasil),
DANILO SCHIVEL DA SILVA (Gerente do Projeto IBM),
KESIA SUELLEN PEREIRA GOMES (Especialista de
Vendas IBM) e o primeiro servidor Power System
570 com processador Power6, embalado
8 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
iOS, AIX (Unix) ou Linux e o software de virtualização IBM PowerVM.
O processador Power6 utiliza multiencadeamento simultâneo, permitindo que dois
“encadeamentos” de aplicativos sejam executados ao mesmo tempo, reduzindo significativamente o tempo de finalização das tarefas.
O servidor Power System 570 é modular,
com montagem em rack de 19”, que suporta
até 16 núcleos Power6, 64 bits, com clock de
até 4.7 GHz. Sua arquitetura utiliza recursos
RAS inspirados em mainframe, oferece suporte LPAR dinâmico (usa particionamento nativo do processador, permitindo a divisão em
até 10) e virtualização IBM PowerVM.
Para a produção local do servidor Power
System 570 cinco brasileiros (três da
Flextronics e dois da IBM) foram treinados na
planta principal da IBM, para produção dessa
linha de servidores, localizada em Rochester,
nos Estados Unidos.
“Existe um rigoroso processo de produção, por isso, entre as negociações e a implementação efetiva dessa família de máquinas
no Brasil, transcorreram 2 anos”, Danilo
Schivel da Silva, gerente do projeto IBM Production Procurement.
Cada sistema produzido passa por uma
bateria rigorosa de testes de cerca de 25 horas, onde são completamente testadas as funcionalidades do hardware. De acordo com
Silva, a estimativa da unidade local da
Flextronics é produzir 70 máquinas por ano
para abastecer o mercado brasileiro.
GOOGLE LANÇA O CHROME
Inovar e surpreender a concorrência. Essa parece ser a filosofia
de trabalho do Google, que acaba
de anunciar o Chrome, um browser
feito para proporcionar uma experiência de navegação melhor e
mais rápida. O Chrome, disponível
em 43 idiomas - entre eles o português, é baseado na simplicidade e
em uma poderosa plataforma tecnológica, que possibilita aos usuários que se divirtem, trabalham e
colaboram online.
O Google Chrome foi construído para proporcionar uma experiência de web mais rica e tem como fundamento uma plataforma
que oferece mais estabilidade e segurança ao usuário.
Um bom exemplo são as abas
do navegador, que operam de modo independente. Caso ocorram
problemas de conexão que façam
com que uma aba congele ou não
funcione de modo apropriado, as
outras se mantêm estáveis e funcionando. Isso permite que os usuários possam continuar trabalhando
sem ter de reiniciar o Chrome.
O navegador foi construído
com código aberto, é totalmente
open source e possui uma nova ferramenta de JavaScript V8, que não
apenas torna as aplicações da web
mais rápidas, mas também proporciona a criação de novas aplicações online. Está previsto para os
próximos meses uma nova versão
para Mac e outra para Linux.
LIXO ELETRÔNICO
Uma decisão política e ecologicamente correta da Assembléia
Legislativa do Paraná tem chance
de se propagar por todo o país.
No primeiro semestre, a Assembléia aprovou um projeto que
obriga as empresas paranaenses
produtoras, distribuidoras e que
comercializam equipamentos de
informática a criar e manter um
Programa de Recolhimento, Reciclagem ou Destruição de Equipamentos de Informática, sem causar
poluição ambiental.
O projeto pretende, ainda,
obrigar essas empresas a manter,
em seus estabelecimentos, um
serviço de coleta de produtos usados ou danificados destinados à
destruição.
VISION SOLUTIONS
ANUNCIA SUPORTE PARA
A BLADE POWER EXPRESS
A Vision Solutions, líder mundial na oferta de soluções de alta
disponibilidade, disaster recovery
e gerenciamento de dados para o
mercado de IBM Power Systems
(iOS ou AIX-Unix), acaba de anunciar, nos Estados Unidos, um
benckmark que comprova a compatibilidade da sua solução
EchoCluster (para AIX) rodando
na Blade Center IBM Express.
Todos os testes foram conduzidos em laboratório, em conjunto,
por uma equipe da Vision Solutions e da fabricante.
A Vision Solutions oferece
soluções a preços acessíveis em
disaster recovery para empresas
de pequeno, médio e grande porte. O Vision Solutions EchoCluster
mantém as aplicações sob o
Sistema Operacional AIX sempre
disponíveis, através de replicação
em tempo real e com possibilidade de chaveamento imediato em
caso de paralização do servidor
principal.
CONSELHO VALIOSO
O Gartner alerta que as médias empresas devem modificar a visão de negócios, mudar a filosofia de TI e modernizar sua infra-estrutura tecnológica para
continuar competindo. Segundo o instituto de pesquisas, 5 recomendações
são essenciais:
Entender as relações entre as aplicações já instaladas e os processos de
negócios existentes;
Criar casos de negócios baseados
na redução de custos e melhoria de
todos os processos;
Considerar habilidades e questões
organizacionais, assim como implicações operacionais;
Compromisso com a evolução das
habilidades da força de trabalho;
Construir formatos de mudança,
como um teste para diminuir riscos.
EVENTOS AGITAM O MUNDO PHP
Dois eventos voltados ao mundo
PHP acontecem neste segundo semestre. O primeiro é o Congresso Nacional
de PHP (CONAPHP), nos dias 18 e 19
de outubro na Faculdade de Informática
e Administração Paulista (FIAP), em
São Paulo. Um dos pontos altos do evento será o Congresso Internacional de
Software Livre (CONISLI 2008 /
www.conaphp.com.br) que terá o
objetivo de demonstrar aos participantes
como obter melhores resultados com o
uso do software livre. O CONISLI será
composto por conteúdo técnico e instrutivo, com foco no desenvolvimento de
software, infra-estrutura e segurança.
O segundo evento voltado a esse
segmento é o PHP Conference Brasil
(www.phpconf.com.br) que terá sua 3ª
edição acontecendo nos 27, 28 e 29 de
Novembro no Centro Universitário FIEO
(UNIFIEO), localizado no município de
Osasco, em São Paulo.
Com a expectativa de atingir 1 mil
profissionais e desenvolvedores de PHP,
o evento terá em sua grade de palestras
os temas: Como Começar no PHP, Casos
de Uso e de Sucesso, PHP – Mercado
de Trabalho, PHP Hacks, Segurança,
Ferra-mentas, Orientação a Objetos e
PHP Presente e Futuro
ESTUDO IDENTIFICA OS
DESAFIOS PARA RETER TALENTOS
Segundo a pesquisa People for Growth, realizada pela revista The Economist Intelligence
e patrocinado pela SAP – líder mundial em software de negócios, identificou os principais desafios enfrentados por empresas do mundo
todo para manter e motivar talentos no atual cenário de competitividade global.
A análise aponta que o maior desafio das
empresas brasileiras atualmente é a falta de
profissionais qualificados, no qual 57% das
companhias nacionais têm dificuldades para
preencher o quadro de funcionários. Segundo o
estudo, ainda há uma grande diferença entre a
formação dos profissionais e a expectativa das
corporações.
Em relação à política de gestão, 30%
das empresas participantes admitiram não oferecer muitas oportunidades para o desenvolvimento de planos de carreira aos funcionários
que empregam.
E, infelizmente, 32% dos executivos brasileiros mantêm uma relação desequilibrada
entre trabalho e vida pessoal, cumprindo longas jornadas que somam mais de 12 horas de
atividades diárias.
O estudo reuniu os depoimentos de 944
executivos de setores distintos do mundo todo,
sendo 88 executivos (entre CIOs, CEOs e
CFOs) brasileiros.
PRINCIPAIS DESAFIOS
DAS EMPRESAS BRASILEIRAS*
47%
57%
41%
Dificuldade para preencher o quadro
de funcionários
Dificuldade em atender às expectativas
salariais de seus profissionais mais qualificados
Enfrentam problemas para corresponder às
expectativas de seus colaboradores com o
pacote de benefícios que concedem
(*) Múltiplas respostas
FONTE: Revista The Economist Intelligence
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
9
PARCEIROS
IngramMicro
A partir da esquerda,
JOÃO BORGES, Gerente
de Projetos da Lógica
ROGÉRIO NAVARRO,
Diretor de Operações,
CRISTIANO BODRA,
Gerente Geral da
Implementação
e ELIÚDES ABREU,
Diretor da Core
Techonologies
Lógica ganha concorrência com solução
baseada em servidores IBM Power 595 e
tecnologia de virtualização projetada e
implementada em tempo recorde
Com a assessoria da Core Technologies, empresa conseguiu (atender os requisitos) responder uma complexa RFP em apenas
12 dias e entregar ao cliente os primeiros ambientes com alta flexibilidade e escalabilidade em pouco mais de um mês
subsidiária brasileira da Lógica
América do Sul (empresa européia
que atua em 36 países, possui 39.000
funcionários no mundo, mais de 40 anos
de experiência em serviços de TI e hoje é
um dos principais fornecedores de serviços de TI no país), teve a oportunidade de
disputar uma concorrência para oferecer
serviços de infra-estrutura para o novo
sistema comercial, de gestão de relacionamento com clientes e informações gerenciais de um grande grupo do setor de
Utilities, que atende 8,5 milhões de
consumidores. Para conquistar o projeto,
precisava de uma solução que garantisse
performance, flexibilidade, escalabilidade e segurança, e tudo em um curto espaço de tempo. Em 12 dias, com a assessoria
da Core Technologies, a Lógica foi capaz
de entregar uma proposta que atendia as
especificações do cliente com uma solução heterogênea, baseada em três servidores IBM Power 595 e tecnologia de
virtualização, para suportar o grande
10 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
volume de processamento.
O projeto em questão envolve o outsourcing de infra-estrutura para aplicações SAP de CRM (Customer
Relationship Management) e Billing (módulo CCS), com grande poder de processamento – capacidade de consolidar 115
mil SAPs (unidade de medida da SAP
calculada levando em conta o número de
usuários, volume de acessos simultâneos
e outros elementos relacionados ao uso
das aplicações). O cliente precisava dispor rapidamente dos ambientes para desenvolvimento e implementação de
aplicações.
A Lógica disputou a RFP com outras cinco empresas e sua experiência tanto no segmento de negócios (Utilities)
como com o ambiente de aplicações (é a
empresa com mais casos de sucesso de implementações de soluções SAP-CCS no
país), foi importante para chegar a uma
proposta que garantisse uma infraestrutura capaz de suportar o volume de
transações levando em conta os aspectos
de racionalização de custos e flexibilidade. A empresa já tinha conhecimento conceitual da tecnologia de virtualização de
servidores e contou com a parceria da
Core Technologies – que colaborou desde a elaboração da proposta, identificando a solução que atendesse da melhor forma os requisitos técnicos, seus custos e
tempo de entrega, até a instalação e configuração dos equipamentos.
“A necessidade de flexibilização e
racionalização dos recursos computacionais da solução para atender as necessidades específicas e sazonais de cada ambiente aplicacional no decorrer do projeto
tornaram-se os principais quesitos de viabilidade econômico-financeira. Esta
métrica foi considerada em todos os
macros componentes da solução: servidores, armazenamento de dados: discos e
fitas, e soluções de rede”, comenta
Eliudes Abreu, diretor da Core
Technologies, VAR IBM que atende
a Lógica desde 2006.
A solução implementada tem como
núcleo os servidores IBM modelo Power
System 595 com 64 processadores instalados, parte deles ativos, parte pronta para entrar em operação em poucos dias no
caso de necessidade. Dois deles são utilizados para o processamento das aplicações, em redundância, e o terceiro fica em
outra sede física, para recuperação de desastres (Disaster Recovery). Os equipamentos são configurados com 13 a 18 partições lógicas, duas delas VIOs (Virtual
I/O Server, que oferece recursos de I/O
virtuais às partições clientes para compartilhamento de recursos). O sistema
operacional é o AIX com o software de
Alta disponibilidade HACMP (High
Availability Cluster Multi-Processing) e
o software para virtualização utilizado é
o PowerVM, que diferentemente de outras técnicas não requer que todos os dispositivos sejam virtualizados. É possível
trabalhar com uma mistura de dispositivos dedicados, designados a determinadas partições para máximo desempenho,
ou utilizados na partição de Host de I/O
Virtual para ser compartilhado por diversas partições.
“A tecnologia de virtualização oferece uma flexibilidade de alocação de recursos que permite operar com uma configuração mais enxuta, ajustando o ambiente
de acordo com demandas sazonais ou por
período. Por exemplo, no caso de empresas do setor de utilities, como nosso
cliente, as aplicações de CRM para o atendimento ao consumidor são as mais exigidas durante o dia, e requerem maior
capacidade de processamento. À noite,
quando o call center recebe poucas chamadas, se processam as faturas, com o sistema de billing”, explica Rogério
Navarro, diretor de operações da
Lógica.
Devido a essa possibilidade de usar
os recursos disponíveis de forma flexível, a solução implementada teve um
custo estimado entre 60% e 70% do
valor de uma solução tradicional, com
um servidor dedicado a processar o
CRM que ficaria com uma grande capacidade ociosa no período noturno, outro
só para o billing e assim por diante. A
consolidação das aplicações em apenas
três servidores também representa uma
significativa economia de gastos com
energia elétrica.
Além da capacidade para um maior
número de SAPs por processador e a flexibilidade proporcionada pela virtualização, com conseqüente redução na configuração de hardware, o outro fator chave para a Lógica superar os concorrentes foi a agilidade, com a implementação
de um ambiente tão complexo em tempo
recorde. Além de atender as especificações da RFP (Request for Proposal) do
cliente em 12 dias, a Lógica conseguiu
disponibilizar os primeiros ambientes
em pouco mais de um mês após a aprovação da proposta, e o terceiro servidor,
em três meses, todos devidamente configurados e prontos para o desenvolvimento e implementação das aplicações.
A Lógica América do Sul já tinha
um conhecimento conceitual da tecnologia de virtualização, aliado ao expertise
em relação às aplicações e ao nicho de negócios do cliente. O mentor intelectual
da solução foi um profissional da empresa, João Borges, e Cristiano Bodra foi o
técnico responsável pelo desenvolvimento e implementação do projeto. Foram
estudadas e consideradas diversas soluções, fabricantes, tecnologias e topologias para suportar os requisitos técnicos.
“Após analisar e avaliar diversos parceiros tecnológicos e as soluções disponíveis, chegamos à conclusão que a IBM oferecia a melhor opção com a plataforma
IBM Power 595, pelo seu alto grau de flexibilidade e recursos avançados de configuração”, conta Cristiano Bodra.
Ele destaca a importância do trabalho conjunto para realizar um projeto desta dimensão em tão pouco tempo. Além
da Core Technologies e sua experiência
prática com as tecnologias adotadas, que
foi preciosa no pré e no pós-venda, a
Ingram Micro Brasil teve um papel importante com o suporte logístico. O processo burocrático envolvido na compra
de soluções deste porte, que demora normalmente de 20 a 30 dias, foi resolvido
em apenas 5 dias, e a entrega dos equipamentos também foi agilizada para cumprir os prazos.
“Podemos dizer que o nosso cliente
está com um grau de satisfação bastante
elevado. A nova infra-estrutura está dando conta do suporte às aplicações acompanhando seu cronograma e a flexibilidade da solução está sendo colocada em prática no dia-a-dia, direcionando mais
recursos para determinados ambientes
de acordo com a necessidade no momento, o que é particularmente importante
para a empresa nesta fase de seu projeto”,
conclui Bodra.
Sobre a Ingram Micro Inc. – líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia e uma das empresas mais admiradas de 2007,
segundo a revista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas subsidiárias atuam em mais de 100 países e distribuem mais de 280 mil produtos para mais de 165
mil revendas. Com sede em Santa Ana, Califórnia, e única distribuidora global de TI com operações na Ásia, a Ingram Micro Inc. registrou, em 2007, um
resultado de US$ 35,05 bilhões em vendas globais (crescimento de 12% em relação a 2006). Líder também no Brasil, a empresa tem sede em São Paulo e
conta com mais de 200 associados no país, trabalhando com uma rede composta por dez mil revendas, e distribuindo mais de quinze mil produtos de quase
cinqüenta fabricantes – AMD, AOC, APC, Borland, CA, Canon/Elgin, Cis, Cisco, Corel, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson, HP, IBM, Itaucom, Juniper,
Konica Minolta, Labtec, Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, Maxell, McAfee, Metrologic, Microsoft, Microsoft OEM, Motorola, MSI, OKI, Oracle, Palm,
Panda, Philips, Preview, RedHat, Samsung, SMC Network, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, ViewSonic, Xerox e Zebra.
MAIS INFORMAÇÕES ESTÃO DISPONÍVEIS NO SITE
www.ingrammicro.com.br OU PELO TELEFONE (11) 3677.5900
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
11
PARCEIROS
Ação Informática
A solução de ERP usa o
IBM Power 595, com 32
processadores de 4.2 GHz,
em áreas estratégicas
que atendem 3.898
funcionários e clientes
em todo o Estado de
Santa Catarina
Celesc tem
o primeiro
SAP do país
rodando no
Power6
12 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
A Celesc Distribuição S.A. é
a primeira empresa no país a implementar o ERP SAP rodando na
recém-lançada plataforma IBM
Power System 595 com processadores Power6. No início deste ano,
a concessionária de serviços de
geração e distribuição de energia
elétrica tinha o desafio de buscar
a melhoria contínua do processo de
gestão empresarial e melhoria tecnológica em seu ambiente de TI.
Após um processo de licitação,
em abril, a integradora POWER
Solutions, por meio da Distribuidora Ação Informática, iniciou a
implementação do servidor IBM
Power System 595, configurado
com 32 processadores Power6 de
4.2 GHz , com 384 GB de memória, sistema operacional AIX 6,
Unidade de Disco Externo DS
4700 e BladeCenter H (gerenciamento através do IBM Director).
Essa infra-estrutura fazia
parte da solução que contemplou
a implementação do ERP SAP,
sob a responsabilidade do Consórcio Nova Energia – formado pela
suíça Deloitte Touche Tohmatsu,
a inglesa Lógica e a alemã SAP.
Em um esforço conjunto do time
da IBM, da Distribuidora Ação
Informática, da POWER Solutions
e do Consórcio Nova Energia, todo
o projeto foi implementado e finalizado em apenas 5 meses.
“Até então não usávamos SAP.
Tínhamos várias aplicações, muitas
rodando em mainframe e desenvolvidas internamente. Com essa solução conseguimos a integração das
áreas de recursos humanos, contabilidade e finanças com padronização
e controle total das informações”,
afirma Maurílio Santos Junior, responsável pelo departamento de
Tecnologia da Informação e pela
divisão de suporte da Celesc.
Segundo o executivo, desde
2.007 a concessionária vêm realizando o planejamento desse projeto,
que atende 3.898 mil funcionários
(sendo 3 mil estações de trabalho),
geração e distribuição de energia
para 92% do território catarinense,
além do atendimento ao município
de Rio Negro, no Paraná.
“Nosso planejamento contemplava a integração e padronização
das informações que circulam nessas três áreas, que são estratégicas.
Uma grande preocupação era adotar uma solução rodando em uma
máquina com plataforma robusta e
escalável”, ressalta o executivo da
concessionária.
Ele explica que a Celesc vive
contínuos desafios na geração e distribuição de energia elétrica para o
Estado de Santa Catarina, por esse
motivo, era mandatório que o projeto utilizasse uma máquina do porte
de um IBM Power System 595.
“Além da confiabilidade desse
servidor, sua configuração máxima
atinge 64 processadores Power6 e
4 TB de memória. Outra preocupação que tínhamos era adotar um
equipamento que atendesse a demanda de 70.000 SAPs, podendo
chegar a 170.000, por meio de atualizações”, avalia Junior.
Os módulos do SAP executados
no IBM Power System 595 são o
ECC, PI e BI, com os seus diversos
ambientes: desenvolvimento, qualidade e produção. Um dos benefícios
mensuráveis pela Celesc, a longo
prazo, também será resultado da
utilização da máquina Power
System 595. Devido a alta performance de processamento dos processadores Power6, o custo do licenciamento do Oracle Enterprise
(DB e RAC) será aproximadamente
50% menor se comparado à solução
de outros concorrentes.
Com presença consolidada entre as melhores concessionárias do
setor elétrico do país, a Celesc possui o mérito de ter a qualidade dos
seus serviços com reconhecimento
nacional e internacional. Hoje, a
Celesc é a 6ª maior prestadora de
serviço público de distribuição de
energia elétrica do Brasil.
Em atenção ao novo marco
regulatório do segmento no mercado brasileiro, que obriga a desverticalização das atividades de concessão de serviço público de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica, a Celesc foi recémestruturada no formato de holding,
controlando (desde outubro de
2006) participações societárias em
atividades ligadas ao seu negócio e
duas subsidiárias: a Celesc Distribuição e a Celesc Geração.
A subsidiária de distribuição
é responsável pela prestação dos
serviços de energia elétrica para
uma carteira formada por mais de
2 milhões de clientes e, no total, a
companhia comercializa mais de 1
bilhão de kWh mensalmente, com
seu faturamento bruto anual na
casa dos R$ 4,2 bilhões.
A subsidiária de geração administra a operação de 12 PCHs, que
formam o parque de geração própria, com potência de 80,9 MW.
Criada em dezembro de 1955,
a Celesc liga o Estado de norte a
sul, interligando os sistemas regionais e levando energia elétrica a
todo o território catarinense.
Com essa solução
conseguimos a
integração das
áreas de recursos
humanos, contabilidade e finanças,
com padronização
e controle total
das informações
MAURÍLIO SANTOS JUNIOR
Responsável pelo Departamento
de Tecnologia da Informação
e pela Divisão de Suporte
da Celesc
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
13
SUPORTE & DOWNLOADS
Da
REDAÇÃO
A comunidade PHP no mundo está estimada em 4,5 milhões de profissionais que trabalham no desenvolvimento e
manutenção de mais de 20 milhões de sites. No Brasil, a comunidade PHP tem cerca de 5% do total global, portanto,
são mais de 200 mil profissionais brasileiros desenvolvendo em PHP.
O
amadurecimento dessa linguagem
Web em código aberto é extremamente positivo para toda a comunidade
porque, além de possibilitar a criação
de sites dinâmicos, o PHP hoje é uma das
linguagens mais utilizadas no desenvolvimento de aplicações para o corporativo
gerando ou complementando aplicações como ERP, MRP, CRM, BI, EAD e Workflow.
Isso só está sendo possível porque várias comunidades se dedicam ao PHP, principalmente no meio acadêmico com a adesão
de estudantes de ciência da computação,
análise de sistemas e tecnologia em processamento de dados que estão investindo no
aprendizado da linguagem. Ao mesmo tempo, muitas instituições de ensino vêm recebendo apoio dos grandes fabricantes de TI
para formar mão-de-obra em PHP.
Devido ao grau de maturidade, hoje a
linguagem já suporta e tem conectividade
com todos os bancos de dados existentes no
mercado, o que lhe dá força para ganhar território no mercado corporativo mais rapidamente.
“Outro propulsor para o crescimento
do PHP tem sido o apoio e investimentos
pesados que grandes fabricantes estão fazendo em relação ao suporte de suas aplicações à linguagem”, afirma Marcelo
Toscano, especialista em PHP.
Um exemplo disso é o ZendCore para
o sistema operacional IBM i, pacote desenvolvido pela Zend – uma produtora
OpenSource fundada há 11 anos por Zeev
Suraski e Andi Gutmans para reescrever a
engenharia do núcleo do script do PHP, que
resultou na redefinição dessa linguagem.
Criado em parceria com a IBM, o
ZendCore contém o Apache HTTP Server,
PHP5, conectividade com DB2 e MYSQL.
Assim, milhares de desenvolvedores da linguagem ao redor do mundo podem usufruir de toda a robustez e segurança do sistema operacional i (da IBM), da virtualização
PowerVM e da performance dos processadores IBM Power6 para suportar suas aplicações PHP.
Assim, empresas que realizam hospedagem de aplicações e sites desenvolvidos
em PHP terão no iOS um ambiente mais seguro de implementação e, através da virtualização, podem ajustar variações de demanda de acesso. Isso é possível movimentando, dinamicamente, recursos de processamento e memória para uma ou outra máquina virtual.
Além disso, existe a possibilidade de
ativação temporária de processadores para
o atendimento imediato da demanda, mesmo em casos de variações repentinas no número de acessos a determinado site ou aplicação.
Segundo Toscano, um ponto importante que deve ser observado ao adotar uma
linguagem essencialmente web, como o
PHP, no desenvolvimento das aplicações
corporativas é a padronização no processo
de criação.
Por outro lado, por ser uma linguagem
muito simples, extremamente fácil de começar a usar, muitas vezes a manutenção das
aplicações é comprometida. O antídoto
criado pela indústria de software são os
frameworks. “O ScriptCase, por exemplo,
oferece padronização no desenvolvimento
e altíssima produtividade às mais de 1 mil
empresas brasileiras que optaram pela
ferramenta, também nacional”, afirma
Arlindo Vieira, responsável pela área
de pré-venda técnica ScriptCase.
De acordo com Vieira, projetos de migração de sistemas que demandariam cerca
de um ano em desenvolvimento, contando
com os mesmos recursos, são concluídos
em quatro meses ou menos com o uso desse
framework. E as aplicações mais simples
são construídas com alguns poucos cliques.
“Com essa solução rodando nos servidores IBM Power System, os itens essenciais das aplicações críticas (segurança, estabilidade e escalabilidade) estão sob controle”, complementa o e xecutivo da
ScriptCase.
Para aqueles que desejam avaliar a ferramenta Scriptcase, o download com licença trial para 20 dias pode ser realizado em:
http://www.scriptcase.com.br
O download do PHP Core para o
Sistema Operacional IBM i, pode ser
realizado no próprio site da Zend:
http://www-03.ibm.com/systems/i/
software/php/index.html
RANKING DE LINGUAGENS DE
PROGRAMAÇÃO EM USO NO MUNDO
Setembro de 2008
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Java
C
(Visual) Basic
PHP
C++
Perl
C#
Python
JavaScript
Ruby
Fonte: Tiobe Software
14 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
Nos últimos dois anos,
fomos bombardeados por uma
padronização da arquitetura das
aplicações Web. Essa
padronização suportada pelas
frameworks foi um ponto
fundamental para elevar o
nível de código de muitos
desenvolvedores, além de
simplificar e agilizar a programação de novos sistemas
A
maior parte das frameworks trabalha em uma das duas arquiteturas de
três camadas mais conhecidas, o
MVC (Model View Controller) e o
MVP (Model View Presenter) – também
nomeada de MVC2.
A camada de visualização há tempos é
conhecida, através das ferramentas de templates. A separação do PHP e HTML foi o
pontapé inicial para a organização dos códigos e muitas equipes passaram meses migrando aplicações para essa separação, incrementando a melhor forma para manutenção. Entretanto, por mais que as alterações tenham auxiliado a divisão de tarefas
de programadores e designers, ainda assim
não foi suficiente para simplificar o trabalho dos administradores de Bancos de
Dados e programadores.
Com a chegada das frameworks, essa
deficiência começou a ser endereçada e as
regras de negócios e a modelagem dos
dados começaram finalmente a ser
divididas. Estamos engatinhando, pois muito ainda há para ser feito para atingirmos
uma maturidade relevante nessa
separação, se compararmos a outras
linguagens.
Em Java temos o Hibernate, uma ferramenta de ORM (Object Relational
Model) como uma solução para a camada
de modelo com um altíssimo nível de consistência, simplicidade e orientação a objetos. Em PHP, temos três ferramentas de
destaque nesse quesito: Doctrine
( h t t p : / / w w w. p h p d o c t r i n e . o r g ) ;
M e t a S t o ra g e ( h t t p : / / w w w.m e t a -
CAMADA
DE MODELO
NO AMBIENTE
CORPORATIVO
language.net/metastorage.html) e
Propel (http://propel.phpdb.org). Em
âmbito nacional, temos como destaque a
ferramenta Scriptcase, da Netmake
(http://www.scriptcase.com.br).
Todas trabalham de uma forma ou de
outra com uma abstração da base de dados em objetos. Isso significa que, em vez
de trabalhar com tabelas e SQL, trabalha
com objetos e relacionamentos entre objetos. Assim, os programadores passam apenas a se preocupar com o diagrama de classes mapeadas (UML – Unified Modeling
Language), e não mais com a modelagem
E-R (Entidade-Relacionamento), tornando então possível deixar esse trabalho
com os administradores de banco de dados. Agora os desenvolvedores apenas especificam a base de dados e a geração dos
objetos, quais colunas se relacionam a
quais propriedades do objeto e como
quais objetos se relacionam entre outros no universo de banco de dados,
leia-se joins.
Já do lado dos desenvolvedores, esses
não mais passam a se preocupar com complexas SQLs ou com o nome da coluna X,
passando então a se ater apenas aos objetos em questão. Claro que uma ferramenta de ORM tende a executar consultas mais complexas do que SQLs, mas a organização e a modularização são argumentos
mais fortes nesse quesito.
Das três ferramentas de PHP, apenas
a primeira trabalha em tempo de execução e as outras duas requerem alguma
forma de compilação. Mas ambas não
trabalham com relacionamentos entre
objetos de forma simplificada. É necessário efetuar API para gerar consultas
com relacionamentos já aplicados, o
que é uma grande desvantagem para os
desenvolvedores.
Por ser a mais completa das três ferramentas, Doctrine é uma excelente escolha para a criação de um projeto robusto
porque possui cerca de 200 mil linhas de
código já desenvolvidas, uma comunidade
bastante ativa, tem excelente documentação e código-fonte bem documentado.
Atualmente há uma boa documentação sobre integração com frameworks já
existentes, tais como: Symfony, Kohana,
Zend Framework e Code Igniter.
Para saber mais, visite o site:
http://www.phpdoctrine.org.
GUILHERME BLANCO
Gerente Técnico em Projeto de Software
para Gerência de Redes
[email protected]
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
15
CAPA
BladeCenter
Sua empresa cabe
dentro dele
Esse conceito foi criado
para fornecer aos
profissionais de TI
uma nova maneira
de conquistar
o objetivo
fundamental
de fazer
mais com
menos
Falta de espaço físico para os servidores?
Dificuldade no gerenciamento de múltiplos servidores?
Necessidade constante de adicionar servidores para novas aplicações?
Falta de flexibilidade para expandir sua infra-estrutura?
Custo crescente em gerenciamento? Alto consumo de energia elétrica?
16 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
Se você se identifica com algum
destes problemas, então chegou a hora
de conhecer um novo conceito que vem
revolucionando a TI. Para endereçar esses problemas a indústria de tecnologia
criou os BladeCenters, que podem ser
grandes aliados para as pequenas e médias empresas se tornarem mais eficientes,
reduzindo custos.
A ESSÊNCIA DOS BLADES
Uma boa analogia para visualização de como é o BladeCenter é comparálo à prateleiras de uma estante que
acomoda vários livros. Desta maneira, o
chassi Blade representa a prateleira, a
estante seria o rack e as lâminas seriam
acomodadas nas prateleiras, como
livros.
Cada Chassi BladeCenter inclui
fonte de alimentação, sistema de ventilação, DVD-ROM, portas USB, Switch
KVM integrado, com arquitetura
redundante para esse conjunto de recursos.
Cada uma das lâminas Servidores
Blade é como um servidor independente, com processadores e memórias
próprias, executando um sistema operacional e aplicativos de negócios.
Essa lâmina desliza para dentro da
baia do chassi e se conecta ao painel
traseiro (midplane), compartilhando
energia, switches, DVD, entre outros
itens, com as demais lâminas blade.
A grande vantagem do tipo de
conexão utilizado por essa tecnologia é
a redução significativa de cabos, espaço
físico e comutadores. Em adicional, existe a facilidade de implementar um novo
servidor com a simples inclusão de uma
nova lâmina processadora Blade.
O TAMANHO CERTO
PARA A SUA EMPRESA:
O CHASSI BLADECENTER S
Uma das precursoras desse conceito é a IBM, que recentemente incorporou em sua linha Blade Center um novo
Chassi, o BladeCenter S, com conceito
All-in-one, integ rando além de
lâminas de servidores, também um
SAN Storage interno, tornando-se a
solução ideal para pequenos e médios
ambientes.
Ocupa 7U em um Rack padrão, e
com suporte para até seis lâminas
Servidores blade, incluindo compartimento para até 12 unidades de discos
internos - SAS (3,60TB1), 12 SATA
(9TB) ou uma combinação destas duas
tecnologias de discos.
Dispõe de módulos redundantes e
com substituição a quente (hot swap
–que permite a troca com o equipamento funcionando), suporta dispositivos
SAS, roda Gigabit Ethernet e Fibre
Channel, suporta até quatro módulos
de fonte de alimentação com balanceamento de carga e redundância.
Além de Servidores Blade baseados em processadores X86, inclui agora
o suporte aos Servidores Blade baseados no poderoso processador IBM
Power6, o que além de performance
traz os beneficios de virtualização do
PowerVM (para mais detalhes, consulte o artigo “Virtualização ao Alcance de
Todos”, publicado na Edição número 1
da Revista Power Channel).
Dessa forma, é possível reduzir as
antigas limitações impostas por
designs convencionais de servidores,
onde cada máquina podia acomodar
apenas um tipo de processador. Cada
blade em um chassi é um servidor de
estrutura independente, executando
seu próprio sistema operacional e softwares. Tecnologias sofisticadas de
alimentação de energia e refrigeração
podem manter uma composição de
blades, com variação de velocidades e
tipos de processadores, o que resulta
em uma real proteção futura ao investimento.
Reunidos em compartimentos
compactos, este novo conceito em
infra-estrutura de TI, representa uma
tendência irreversível no mundo
corporativo. A BladeCenter S tem
preços adequados às pequenas e médias
empresas. A proposta é desmistificar a
idéia de que Blades se aplicam apenas a
grandes ambientes de processamento.
PRINCIPAIS
VANTAGENS DO
BLADECENTER
CHASSI S COM OS
SERVIDORES
BLADE POWER6
Não há ponto único de
è
falha para distribuição de energia
Caminhos redundantes de I/O
è
O tamanho certo para
è
a sua empresa =
otimização de espaço físico
Fácil de instalar, manter,
è
e gerenciar
Flexível escolha de
è
Sistema Operacional: IBM AIX,
IBM i OS e Linux
Virtualização PowerVM:
è
redução de custo de infraestrutura devido à otimização
de recursos computacionais
Go Green: capacidade de
è
gerenciar e monitorar o consumo
de energia
Segurança e Disponibilidade
è
para suas aplicações
POWER E FLEXIBILIDADE DE ESCOLHA: OS SERVIDORES BLADE POWER6
Os Chassis IBM BladeCenter S e H, além do suporte à lâminas servidores baseados em processadores x86, agora também traz
o suporte às novas lâminas JS12 e JS22, baseadas em processadores IBM Power6.
O Servidor Blade JS12 (Power6, 2 core, 3.8GHz) e o Servidor Blade JS22 (Power6, 4 core, 4.0GHz), trazem todo o poder de
processamento e recursos avançados de virtualização da linha de servidores Power para o ambiente BladeCenter, permitindoaplicações nos sistemas operacionais IBM i (com alto poder de integração e segurança), AIX (para Unix IBM) e Linux, individualmente ou combinadas por meio da virtualização IBM PowerVM.
Com essa capacidade, permitem integrar desde pequenos ERPS até aplicações de infra-estrutura como DNS, DHPC e firewall, passando por CRMs, VoIP, servidor de banco de dados, email e vários outros aplicativos de negócios.
FÁCIL DE INSTALAR, MANTER E GERENCIAR
Implementação mais rápida
No Chassi BladeCenter, novos servidores são implementados inserindo-se
novas lâminas servidores blade. Cada
uma das lâminas se conecta aos componentes de infra-estrutura do chassi, de
forma que a maioria das configurações
de servidor blade não exige a conexão
por meio de uma série de cabos em cada
equipamento.
Fácil manutenção
Todos os componentes essenciais de
um servidor blade podem ser redundantes ou de troca a quente, incluindo sistemas de refrigeração, fontes de alimentação, controladores e comutadores
Ethernet, painéis intermediários e traseiros, unidades de disco rígido e processadores de serviço. Retirar um servidor
para manutenção significa apenas puxar
o blade suavemente para fora do chassi –
tão complexo quanto retirar uma unidade de disco rígido a quente.
Sistemas avançados de servidores
blade oferecem maneiras inteligentes para a manutenção altamente intuitiva.
Alguns componentes de servidor blade
enviam alertas a um processador de gerenciamento de sistemas evitando que
ocorram falhas com horas ou mesmo
dias de antecedência. Diagnósticos
avançados enviam um servidor diretamente para a peça defeituosa, permitindo um conserto eficiente e rápido.
Alguns servidores blade também podem ser criados para não apresentar nenhum único ponto de falha.
Fácil gerenciamento
Aperfeiçoado para gerenciamento
avançado de blade, o IBM Director fornece suporte extensivo para lidar com
inúmeros clientes, incluindo Linux.
Com a utilização desse console, todos
os chassis IBM BladeCenter podem ser
monitorados e gerenciados a partir de
um único local.
Já as ferramentas IBM Director,
como Remote Deployment Manager
e o assistente exclusivo de implementação do IBM BladeCenter, tornam as
tarefas de instalação e reinstalação
cada vez mais fáceis. A partir de um
único local é possível obter atualizações
de sistema automatizadas, ligar e desligar, habilitar e desabilitar comutação
local, determinar seqüências de inicialização, atualizar firmware em um blade
individual e ainda reimplementar e
reprovisionar.
Redução de custos e Go Green
Com vários Servidores Blades com
excelente desempenho em um único
chassi, essa tecnologia permite alcançar altos níveis de densidade. O importante é entender que o alto desempenho e densidade são altamente econômicos, porque menor número de
racks serão necessários. O número de
cabos também é reduzido drasticamente e, em alguns casos, as unidades
de distribuição de comutadores e de
energia diminuem. Menor número de
componentes significa uma redução
de itens que podem falhar ou necessitar reparo.
Além disso, a escalabilidade modular ajuda a dispersar os custos de
equipamento de capital ao longo do
tempo. Muitas despesas do dia-a-dia
(requisitos de alimentação de energia
e refrigeração, horas de montagem e
instalação e área de ocupação física)
também foram analisadas para serem
reduzidas com a arquitetura Blade.
Ferramentas de gerenciamento
inteligente e simplificado também reduzem os custos de administração do
sistema, podendo diminuir horas de
instalação, implementação e reimplementação. Em adicional, a fácil escalabilidade modular permite fazer aquisições conforme o crescimento dos negócios e os requisitos (e custos) para
espaço, energia, cabeamento e refrigeração podem ser reduzidos também.
CONCLUSÃO
A inovadora abordagem de Blades da IBM, com suporte a processadores x86 e Power6, propicia um novo
conceito de construção de TI que ajuda a aumentar confiabilidade, acessibilidade e utilidade. O resultado desta
inovação é uma solução Blade com alta flexibilidade de escolha de aplicativos, mais simples de gerenciar, utilizando menos energia, produzindo muito menos calor, com maior vida útil e fácil de configurar e escalar.
18 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
Prova de
Conceito
Explorando ao máximo a consolidação
Linux com Power Blade JS12 e PowerVM
Como o Linux não tem custos de licenças para acesso por
usuários, tem sido o sistema operacional preferencial em
implementações de serviços de infra-estrutura como DNS,
DHPC, firewall, impressão e até email. Muito se fala sobre os
benefícios da consolidação e virtualização para esses ambientes, mas como isso pode ser colocado de maneira simples e
prática ainda gera muitas dúvidas.
Será que um ambiente virtualizado para infra-estrutura
é realmente funcional? Ao adotar a virtualização, qual a medida certa entre custo, funcionalidade e confiabilidade? Será
que a virtualização realmente se aplica aos pequenos e médios
ambientes de forma funcional e financeiramente justificável?
Micro:
DRÉ, da Ingram
ROBERTA AN
a varia
id
er
qu
re
“A performance
cliente”
biente de cada
muito com o am
Em busca de respostas, a revista Power Channel
participou de uma prova de conceito, com o acompanhamento da gerente de produtos da Ingram Micro Roberta
André. Assim, foi possível constatar na prática os benefícios
dessa consolidação para aplicações de infra-estrutura
baseado no software de virtualização IBM PowerVM e
BladeCenter JS12.
Para construir uma variedade de circunstâncias típicas
em ambientes de pequenas e médias empresas, foi utilizado o
servidor Blade JS12 virtualizado atendendo aplicações
típicas de infra-estrutura, considerando um ambiente com
até 100 usuários.
INFRA-ESTRUTURA UTILIZADA:
• Chassis BladeCenter S com cinco unidades de discos de
140GB, SAS;
• Servidor BladeCenter JS12, com 1 unidade de discos de 140GB,
SAS e 4GB de memória;
• 4 partições lógicas Linux Novell versão SLES 10;
• 2 partições lógicas Linux com RedHat;
• 1 partição virtual I/O Server;
• Software de virtualização PowerVM Standard Edition (a primeira
edição da Revista Power Channel traz todos os detalhes desse
programa na matéria “Virtualização ao alcance de todos”)
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
19
CARGA DE TRABALHO E PROCESSAMENTO
ATRIBUÍDO A CADA PARTIÇÃO LÓGICA*
Por meio do software PowerVM, as
máquinas virtuais foram construídas
atribuindo o valor estimado de processamento e memória desejado para cada
carga de trabalho. A tabela abaixo, ilustra a carga de trabalho e o processamento atribuído a cada uma das partições lógicas.
O total utilizado equivale a um core
do processador Power6 e 3GB de memória, o que, usando a JS12 configurada,
trouxe a flexibilidade de ter um core de
processador e 1GB de memória, livres
de utilização e que poderiam ser alocados para novas cargas de trabalho ou
para ajustes de crescimento com o
tempo para as cargas existentes.
ASPECTOS
PREPONDERANTES
A eficiência de TI é uma das principais preocupações dos administradores
e a virtualização não é mais uma
tendência, mas uma realidade para que
as empresas se tornem eficientes,
mantenham a qualidade dos serviços e
possam adaptar-se rapidamente às
mudanças.
Nos testes, foi possível verificar a
facilidade de criação do particionamento com a utilização do PowerVM e do
servidor BladeCenter JS12, além da
funcionalidade desse ambiente consolidado, podendo substituir serviços que
seriam implementados entre 6 a 8
servidores baseados em processadores
x86. Como ponto alto dessa análise, a
flexibilidade de ajuste da carga de
trabalho dinamicamente (sem necessidade de reiniciar os serviços), bem
como a administração centralizada do
ambiente, tornou mais simples as tarefas do administrador de sistemas.
Em relação à performance, foi feito
um estudo típico de carga para clientes
com até 100 usuários, que o servidor
BladeCenter JS12 atende plenamente
com apenas 1 core. “Logicamente a
performance requerida varia muito
com o ambiente de cada cliente e as
ferramentas de dimensionamento
ajudam a estabelecer a capacidade
20 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
LPAR
Aplicação
Implementação
Throughput
estimado
CPU
alocada
alocada
(MB)
1
DNS
named
3
operações/seg
0.1
256
DHPC
dhcpd
4
operações/seg
LDAP
OpenLDAP
3
operações/seg
Web interna
Apache
1 acesso/seg
2
Firewall
Netfilter /
Iptables
0.1
128
3
Firewall
Netfilter /
Iptables
0.1
128
4
Servidor de
Impressão e Arquivos
Samba
132
páginas/min
0.1
512
5
Servidor
email
Bynari
100 usuários
0.2
512
6
Web externa
Apache
1.3
acessos/seg
0.2
1024
7
VIO
PowerVM
0.2
512
(*) Divisão de carga de trabalho em máquinas virtuais, utilizando um core do processador Power6
necessária para cada cliente”, afirma
Roberta André.
Mas a performance do servidor
BladeCenter JS12 mostrou ser adequada para a virtualização e consolidação
da infra-estrutura em pequenas e médias empresas, o que comprova que virtualização já não é assunto apenas para
grandes sistemas. “A flexibilidade de
duplicar o ambiente com a inclusão de
uma nova lâmina processadora
BladeCenter server, permite trazer
novas cargas ou criar ambientes de
contingência de forma simples e rápida”, completa Roberta.
Outro ponto importantíssimo é o
BLADES
Tecnologia do processador
valor do software de virtualização
PowerVM, que aliado aos processadores BladeCenter JS12 e JS22, tornam o
custo de aquisição dessa solução
compatível com as empresas de pequeno e médio porte. “Também devem ser
considerados os benefícios indiretos da
consolidação, como redução de custos
de energia elétrica, administração e
manutenção”, enfatiza Roberta.
Para as próximas edições vamos
explorar quais os custos diretos e indiretos de um ambiente computacional
baseado em vários servidores quando
comparado a um ambiente consolidado
e virtualizado.
JS12
JS22
POWER6
POWER6
2
4
GHz
3.8 GHz
4.0 GHz
Memoria (Min/Max)
2/64 GB
2/32 GB
0/2
73/146 GB
0/1
73/146 GB
# of Cores
Discos internos à Lâmina (Min/Max)
Base Ethernet Ports (1 GB)
Cartões de Expansão (Min/Max)
Virtualização
# de LPARs (max)
2
2
0-2
0-2
VIOS
VIOS
20
40
O BladeCenter server JS12 é um servidor baseado em processador Power6, single socket e dual core, 3.8GHz, cache L2 de
4MB por core. Possui 8 slots para memória DIMM DDR2, 533 ou 667MHz, chegando um máximo de 64GB de memória
RAM. A controladora SAS interna suporta até duas unidades de discos internas. Através da virtualização PowerVM permite a
utilização dos sistemas operacionais Linux, IBM i (i5/OS) ou AIX (versãoUnix IBM).Preço sugerido para servidor JS12
configurado com 4GB de memória, 1 x 140GB DASD SAS + OS Linux + PowerVM Standard Edition (SW Virtualização IBM).
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Pequenas e Médias
Quem
é esse
Entenda o que é, quais os elementos que
formam o Sistema Público de Escrituração
Digital e como o ERP pode lhe ajudar
Por DANIEL GERMANO SCHEIDT
Com projeto-piloto desde 2006, o
Governo Federal vem aos poucos
implantando o Sistema Público de
Escrituração Digital – SPED.
No início de 2007, no lançamento do
Programa de Aceleração do
Crescimento – PAC, oficialmente o
SPED foi encarado como uma
realidade com data para acontecer.
A idéia é simples: unir informações dos
contribuintes de forma digital em um
banco de dados central. Essa ação resume os objetivos de integrar os fiscos por
meio da padronização e compartilhamento das informações fiscais e contábeis. Na outra ponta, busca simplificar o
trabalho do contribuinte de cumprir
com as diversas obrigações fiscais.
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
21
Segundo o Governo Federal, o
projeto do SPED é fundamental para
o crescimento do país principalmente
para consolidar o custo Brasil. Várias
ações se estendem há anos para unir
informações entre os fiscos. Devido
ao grande número de dados que são
enviados à União, é necessário gerar
um melhor controle, além de construir um caminho de mão-dupla
entre o Governo e o contribuinte.
Com a possibilidade de transformar várias pilhas de papéis em dados
digitais, que podem facilmente ser
pesquisados, os custos serão diminuídos substancialmente. É real também
que, dessa forma, o controle contra a
sonegação será agilizado, facilitando
o cruzamento das informações a qualquer momento. Assim, o Leão aumenta suas garras e a concorrência desleal
entre o mercado fica mais difícil.
PARTES DO QUEBRA-CABEÇA
O Sistema Público de Escrituração Fiscal é um sistema central com
dados dos contribuintes em formato
digital e único. Para substituir gradativamente os formulários e documentos em papel, está dividido em diversos subprojetos que o complementam.
A Nota Fiscal Eletrônica, ou
NF-e, talvez seja o projeto mais discutido e conhecido no momento, tanto
que recebeu um portal da internet exclusivo, o www.nfe.fazenda.gov.br. A
NF-e surgiu para substituir os velhos
talonários de Nota Fiscal que eram
emitidos por impressoras de formulário continuo ou no modelo ainda manuscrito. Inicialmente os modelos de
papel do tipo 1 e 1A foram os alvos.
Outro projeto é o NFS-e – Nota
Fiscal de Serviços Eletrônica.
Complementar ao NF-e, substituirá
os documentos de prestação de serviços que são utilizados principalmente
para controle dos Fiscos Municipais e
Estaduais. Acompanhando essa onda
também está o CT-e, que transforma
as notas de transporte no Conhecimento de Transporte Eletrônico.
Além das emissões de vários tipos
22 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
de Notas Fiscais, projetos como o de
Escrituração Contábil Digital –
ECD e o de Escrituração Fiscal
Digital – EFD ou Livro Digital, englobam as ações. Todas essas iniciativas compõem o SPED Contábil e o
SPED Fiscal, que digitalizam a escrituração mercantil, os documentos fiscais e de registros de apuração de impostos dos contribuintes. Projetos como a Central de Balanços e e-Lalur
também fazem parte do Sistema.
O PAPEL DO ERP
É grande o número de empresas
que possuem sistemas de gestão específicos para a administração. Os ERPs
são os sistemas que ajudam o empreendedor e toda a instituição a organizar e controlar o fluxo de suas informações. Com as novas regras, esses
softwares também precisam se adequar e acompanhar a legislação. Com
facilidade é possível emitir e transmitir todos os arquivos digitais exigidos
pelo Governo, desde que o ERP possua tal funcionalidade.
A procura por softwares que
atendam a necessidade é relativamente considerável. A estimativa é de que
no Estado de São Paulo, em um universo de aproximadamente 20 mil empresas, pelo menos 40% têm a necessidade de se adaptar ao processo. Para
atender a essa demanda já existem sistemas complementares ao ERP, que
atendem todas as exigências legais.
Os softwares que auxiliam as empresas no dia-a-dia já contêm a maior
parte das informações necessárias.
Um ERP possui várias áreas e, dentre
elas, funções de contabilidade e controle fiscal, bem como a emissão desses documentos em papel. O que muda com o SPED é que esses documentos agora deverão ser digitais e remetidos diretamente à central do
Sistema.
Os documentos fiscais eletrônicos
têm sua validade garantida pelo sistema de assinatura digital. O Programa
Validador e Assinador – PVA, desenvolvido pelo projeto do Governo,
confirma a procedência dos dados através da validação que usa uma identificação digital única para cada contribuinte. O e-CNPJ é a forma digital
utilizada a cada nova nota e também
na remessa desses lotes à Secretaria
da Fazenda.
Os arquivos digitais utilizam formato XML que são gerados a partir
de um Certificado Digital. Essa certificação do PVA é usada durante todo
o processo, desde a assinatura digital
das Notas Fiscais até a visualização
dos lotes que foram remetidos. Os programas que atendem as exigências
dos documentos eletrônicos são responsáveis por fazer a ligação entre o
PVA e os dados contidos no Banco de
Dados da Organização.
Os princípios básicos são de coletar os dados, montar os arquivos digitais conforme modelo exigido e realizar a certificação e validação dos dados. Na seqüência, acessam, via internet, a central do SPED e enviam os dados para validação. No final do processo é feita a consulta para verificar
se os documentos foram enviados e
aceitos na central de processamento.
DANIEL GERMANO SCHEIDT
A Delsoft Sistemas, empresa nacional de desenvolvimento de software, oferece há mais de 15 anos
serviços e soluções para Gestão Administrativa,
Comercial, Financeira, Manufatura (produção sob
projeto, formulação e seriação), BI, Gestão de
Pessoas, TSM, Gestão de Transportes, SVM - Força
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Benefícios do ponto decimal
flutuante em aplicações SAP
Com o NetWeaver 7.10 kernel a SAP introduz o SAP ABAP com suporte a um
novo tipo de dado chamado DECFLOAT, que visa resultados mais acurados e
consistentes para operações matemáticas em base decimal
Em trabalho cooperado com a SAP, a
IBM introduz no mercado os servidores
Power System baseados no processador
Power6, com suporte de hardware a ponto decimal flutuante (DFP).
A maior parte das arquiteturas de
processadores suporta cálculos na base binária com ponto flutuante. Entretanto,
números em base binária com ponto flutuante não são adequados para aplicações
financeiras ou que apresentam resultados
centrados no homem. Os humanos trabalham, quase sempre, com cálculos aritméticos base 10. Em contrapartida, a maior
parte dos computadores utiliza cálculos
aritméticos base 2.
Ou seja, os micros são inerentemente
imprecisos quando trabalham com cálculos em formato binário e necessitam prover um resultado final convertido para a
base decimal. Uma alternativa à aritmética binária em ponto flutuante é utilizar o
ponto decimal flutuante, que executa a
aritmética na base 10 e fornece resultados
Decimal
Binário
9/101 = 0,9
0,9
9/102 = 0,09
0,089999996
9/103 = 0,009
0,0090
9/104 = 0,0009
9,0E–4
9/105 = 0,00009
9,0E–5
9/106 = 0,000009
9,0E–6
9/107 = 9E–7
9,0000003E–7
9/108 = 9E–8
9,0E–8
9/109 = 9E–9
9,0E–9
9/1010 = 9E–10
8,9999996E–10
decimais precisos. Hoje isso é possível
com o uso de programas como o
Java BigDecimal ou o IBM C / C + +
decNumber.
“Empresas que não migrarem para o
NetWeaver 7.10 estarão sujeitas a uma
margem de erro, porque não há suporte
ao cálculo binário em versões anteriores”,
explica Eduardo Borba, da Sonda
Procwork. Um exemplo simples dessa
imprecisão é o cálculo de $0,70 X 1,05.
O típico cálculo com ponto binário
fl u t u a n t e g e r a c o m o r e s u l t a d o
$0,73499999999999998667..., que arredondado para duas casas resulta em
$0,73. Usando a aritmética decimal,
este resultado será $0,735, que arredondado para duas casas decimais resulta em
$0,74.
“Esse passa a ser um fator importantíssimo quando o sistema realiza o cálculo
de bilhões, porque resultará em uma grande diferença no valor final. Outra situação
é quando lidamos com a apuração de dados fiscais, que não pode ter uma regra de
arredondamento diferente da usada na
apuração de impostos porque a lei exige
precisão”, exemplifica Borba.
Outro exemplo é a divisão sucessiva
de 9 por 10, que produz resultados conforme a figura ao lado.
Garantir a acuracidade dos resultados calculados com ponto flutuante binário exige programas complicados e extremamente difíceis de se manter.
Aplicações financeiras exigem um maior
grau de precisão, o que é geralmente conseguido através de programas que se
tornam pesados e morosos. “A precisão
também é necessária em grandes corporações que têm milhões aplicados em cotas de investimentos, porque sem esse recurso binário haverá divergências ao apurar o valor da cota na data de compra versus o valor da cota valorizada. Isso é fundamental porque a reconciliação tem de
ser automatizada”, comenta Borba.
Com o NetWeaver 7.10, a SAP introduz o suporte à aritmética com ponto decimal flutuante. O DECFLOAT é um novo
tipo de dado, nativo no ABAP, com introdução de aritmética de ponto decimal flutuante, garantindo resultados mais precisos e acurados, suportado através da implementação do padrão IEEE.
Os servidores IBM com tecnologia
baseada nos processadores Power6, com
os sistemas operacionais AIX ou IBM i,
também suportam instruções de hardware com ponto decimal flutuante, tornando-se servidores ideais para aplicações
que requerem cálculos matemáticos precisos em base decimal.
EDUARDO BORBA
Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento
da Sonda-Procwork
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
23
ESPECIAL
Blog
Da
REDAÇÃO
se for
capaz
Executivos descobrem que essa é uma excelente ferramenta corporativa de relacionamento. Blogar ou não blogar?
O dilema de Hamlet não deve ser levado em consideração pelos executivos porque ter um blog corporativo é a tendência
no mundo virtual para se aproximar de clientes e colaboradores.
ais do que um modismo, os blogs
estão sendo usados pelos executivos para entender as necessidades e
anseios dos seusclientes (internos e externos). O que não é tarefa das mais
fáceis, mas é mandatório para que o
usuário, do outro lado, acredite que tem
um canal direto de relacionamento com
o alto escalão.
Por meio do blog, o executivo pode
responder individualmente os comentários postados e fazer a réplica quando
necessário. O resultado é ter feedbacks
reais e a custo quase zero, comparado
ao que a contratação de uma consultoria ou implementação de um CRM para
esse fim consumiria do seu budget.
De acordo com uma pesquisa da
ChangeWave Research, com 2.081
CEOs, 26% dos que pretendem usar a
web 2.0 acreditam que os blogs serão
muito benéficos ao negócio e 21% apostam primariamente nos benefícios das
redes sociais.
24 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
Nos Estados Unidos muitos executivos já aderiram ao diário virtual para
fortalecer a comunicação com clientes e
funcionários, entender as necessidades
dos departamentos e receber colaboração de todos os níveis hierárquicos das
empresas. Em muitos casos (veja quadro na página ao lado), esse canal é chamado de o Blog do CEO, que pode ser
incorporado ao site da companhia.
No país, o exemplo de blog corporativo mais conhecido é do presidente e
CEO do HSBC Brasil, Emilson Alonso,
que, via intranet, publica semanalmente um artigo com a sua opinião sobre o
que está acontecendo de mais importante na companhia e sobre assuntos diversos. Todos os funcionários são estimulados a comentar os artigos, propor
sugestões e têm suas dúvidas respondidas pelo CEO, pelos gestores e colegas
das diversas áreas, que são estimulados
a não deixar ninguém sem resposta.
O blog foi lançado em abril e na
primeira semana, o tema foi empregabilidade. Houve 13 mil acessos, apenas
nos centros administrativos, sem contar as agências bancárias que também
têm acesso ao blog, além de 398 comentários. Além disso, houve a desmistificação da figura do CEO porque a empresa está espalhada por todo o país e é
importante que os funcionários tenham
uma forma de comunicação com quem,
de alguma forma, personifica o banco
no Brasil.
O blog também aproximou as diferentes regiões, níveis hierárquicos e
áreas, inclusive os profissionais dos departamentos de operações, sistemas e
tecnologia. Prova disso foi a repercussão de um projeto da área de operações
que estava mapeando processos e recebeu colaborações por esse meio. Um funcionário levantou a questão no blog e recebeu muitas reclamações a respeito da
quantidade de papéis que precisavam
ser assinados e que depois iam para
o lixo, algo que poderia ser modificado.
No entanto, para Rodrigo Prior,
analista de tendências de consumo e
comportamento de usuários da web,
são necessários alguns cuidados antes
do executivo aderir a um blog. “Dependendo do perfil do seu produto/serviço,
muitas vezes uma tentativa de contato
mais próximo e direto com os consumidores pode acabar tornando-se um jogo
perigoso”, explica Prior.
Segundo ele, ao optar por iniciar essa empreitada é importante concentrar
esforços internos na empresa e, se possível, montar uma equipe interna que se
responsabilize pelas respostas junto
com o CEO, para conscientizar os funcionários da importância que o blog terá na relação e construção da imagem
corporativa.
As decisões relativas ao Blog deverão ser sempre tomadas em equipe. Isso
evitará atitudes precipitadas que, muitas vezes, acarretam em problemas.
Também é fundamental definir previamente a política de relacionamento e
privacidade a ser adotada junto aos visitantes. Serão permitidos comentários?
Poderão ser feitos de forma anônima?
“Dar voz aos visitantes e consumidores é importante, mas é preciso estar
FÁBIO CIPRIANI:
O blog coloca a
empresa frente
a frente a dois
grandes desafios
atento aos comentários, para realizar a
devida moderação. Uma boa idéia
é criar um termo de política de
comentários, deixando claro aos visitantes onde termina uma opinião e começam as agressividades”, aconselha
o analista.
Fábio Cipriani, autor do livro Blogs
Corporativos (que teve a 2º edição
lançada em setembro) e do site
www.blogcorporativo.net compartilha da mesma opinião. “O blog coloca a
empresa frente a frente a dois grandes
desafios. Um é a intensa demanda de
trabalho para criar os posts e manter o
blog atualizado, respondendo comentários e monitorando a blogosfera para
criar uma comunidade em torno da
marca”, explica Cipriani.
O outro desafio é a exposição da
empresa a diversos riscos. Entre eles,
receber muitas reclamações via blog,
vazamento de informações confidenciais, violação de direitos autorais e difamação de terceiros. Segundo ele, esses
dois desafios são facilmente mitigáveis
com um planejamento e gestão adequada, seguindo as melhores práticas
de outros blogs corporativos.
Cipriani cita como exemplo do que
nunca pode acontecer, o caso de John
Mackey, CEO Whole Foods, que
postou, de 1999 a 2006, mais de mil
comentários sobre a sua empresa em
um fórum de discussão sobre investimentos do Yahoo. O problema foi que
ele usou um outro nickname e se fez
passar por outra pessoa, que não tinha
nada a ver com a empresa que ele
representava. O nickname de Mackey
era um anagrama com as letras do nome da esposa.
Dentro de casa, o blog é uma
tentativa de aproximar lideranças dos
funcionários, por meio da abertura ao
diálogo, mas nem sempre os funcionários são estimulados a participar por
falta de uma comunicação clara dos
objetivos. “Se a lição de casa for feita
corretamente, a empresa pode ter
muitos ganhos no futuro por meio do
blog corporativo”, acredita Cipriani.
BLOGS DE EXECUTIVOS
Craig Newmark
a
(CEO da Craig’s List)
www.cnewmark.com
Kevin Lynch
a
(Chief Software Architect da Adobe)
www.klynch.com
Jason Calacanis
a
(CEO do Weblogs)
www.calacanis.com/
BLOGS A PARTIR DE
SITES CORPORATIVOS
Do IDC
a
http://blogs.idc.com/ie/
De John Mackey, CEO da Whole Foods
a
http://blog.wholefoodsmarket.com
De John Dragoon, CMO da Novell
a
www.novell.com/company/blogs/cmo
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
25
PRODUTOS
Power com
Por ANDRÉ GOES
Hackers, crackers, intrusões... meu Deus! Mas se você usa o sistema operacional
IBM i OS, pode dormir tranqüilo. Você tem a segurança que ninguém poderá quebrar
Segurança em TI tradicionalmente se preocupa em estabelecer parâmetros de defesa ao redor dos sistemas e seus acessos. Essa segurança continua sendo importante, mas não é o
suficiente para as novas demandas que os negócios impõem à
área de tecnologia.
A conexão com clientes, fornecedores, funcionários locais
e remotos e trabalhos colaborativos ganha espaço cada vez
mais nas empresas que buscam eficiência operacional. E se isso traz vantagens aos negócios, por outro lado, expõe o ambiente porque o torna vulnerável à diversas fontes de ataque.
Tanto que segurança se tornou uma das maiores preocupações em Tecnologia da Informação.
Mas como proteger-se em todas as frentes? Será que basta um bom firewall e antivírus? Será que uma terceira empresa
pode garantir um produto que outra construiu, tornando-o seguro e inviolável?
A resposta é que a indústria tem oferecido vorazmente
produtos de segurança, ao mesmo tempo em que os fabricantes de sistemas operacionais, por ser realmente quem domina
o conhecimento, buscam blindá-los tanto quanto possível.
26 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
E é aí que a arquitetura do sistema operacional pode ser um
fator preponderante para o sucesso nessa empreitada.
Então vamos analisar sucintamente alguns dos principais pontos que tornam o i OS um dos sistemas operacionais mais seguros do mundo. Através dos anos o IBM i OS adquiriu
uma fiel legião de admiradores em função de sua integração,
simplicidade de uso e muita segurança.
Essa fama não é à toa. O seu maior benefício é vir integrado a um banco de dados (DB2), aplicativo de segurança, gerenciamento de discos e backup, HTTP Apache e WebSphere
Application Server Express. A simplicidade se dá por menus
intuitivos e boa parte dos serviços de administração realizados automaticamente pelo próprio sistema.
A segurança é outro grande diferencial do iOS, que tem
arquitetura orientada a objetos, sendo praticamente inviolável. Graças ao mecanismo de idenficação de dados como objetos, um programa não poderá mascarar-se como dado para invadir o sistema e vice-versa. Ou seja, se algo é gravado como
dado não poderá sofrer uma metamorfose em um executável,
que é a maneira como os muitos vírus de computador operam.
Uma camada de
abstração de software, chamado de
Interface de Máquina (IM), é o centro da integridade e
segurança do i OS. A
IM opera como uma
camada entre o hardware e os aplicativos
operacionais. Entre
suas funcionalidades, define quais os
tipos de objetos suportados pelo i OS
e que operações
são permitidas em
cada um.
O único acesso
aos objetos são as
operações definidas
pela IM, de acordo
com o tipo específico
de objeto. A vantagem é que esse encapsulamento oferece
um alto nível de integridade e segurança, diferentemente do que ocorre com
os sistemas tradicionais file system.
BARREIRAS AOS INVASORES
Em adicional, o IDS (Intrusion
Detection System) é parte integrante
do i OS, notificando, em tempo real, tentativas de intrusões com o objetivo de
cortar, interromper ou negar o serviço
do sistema. São vários os tipos de intrusões que o sistema i OS captura, audita
e, em muitos casos, descarta antes mesmo de se tornarem uma ameaça aos serviços do servidor.
Mas não basta garantirmos a segurança das portas de acesso aos sistemas.
O quadro que retrata as necessidades
de segurança é bem mais amplo e a criptografia é parte da resposta necessária,
por isso, tem sido adotada com maior
freqüência.
A versão V6R1 do i OS inclui o suporte para criptografar dados gravados
em backup em fitas físicas ou virtuais,
bem como, dados armazenados em discos (ASPs – Auxiliary Storage Pools).
Sem software ou hardware de terceiros,
essa capacidade faz parte do i OS e permite, por exemplo, às empresas que armazenam fitas de backup tenham a segurança de que os dados não serão violados, estando em fitas guardadas na própria empresa ou em terceiros.
Vale ressaltar que uma série de recursos e ferramentas endereçam os objetivos de autenticação, integração, confidencialidade e auditoria no i OS. A segurança data-centric, implementada ao nível dos objetos e pastas, é o mais rigoroso mecanismo de segurança que pode
ser usado nesse sistema operacional.
No entanto, devido à necessidade de
auditoria e monitoramento, muitas
vezes temos líderes de negócios, auditores, consultores e especialistas em
segurança com necessidade de conhecer
e entender os mecanismos de segurança
disponíveis e implementados, mas
sem conhecimento de interpretação
de sistemas. E o novo IBM Secure
Perspective for i OS atende essa
necessidade.
Desenvolvido em linguagem natural, essa ferramenta Java permite facilmente implementar e auditar a política
de segurança desenvolvida pela empresa. E tudo isso por meio de uma linguagem de fácil entendimento, sem necessidade de conhecimento da linguagem e
comandos do servidor.
Dessa forma, o gerente ou executivo de TI que conhece a informação que
será protegida pode criar a política de
segurança sem ter de entender onde
Em 2005, o iOS já era avaliado com o Commom Criteria C2 EAL4 pelo
Departamento de Defesa US, um alto índice de certificação em segurança:
http://www.commoncriteriaportal.org/files/epfiles/ST_VID4035-VR.pdf
e como a informação está armazenada
ou conhecer a operação no i OS. Da
mesma forma, um auditor poderá, sem
conhecimento do sistema operacional,
entender a política de segurança
implementada e obter os relatórios que
atestam sua eficácia.
Assista a uma demonstração do produto
(em inglês) na URL:
http://www-03.ibm.com/systems/i/security/
secureperspective/index.html
Conheça os recursos de
segurança do i OS pelo Redbook
“i Security Guide” no link:
http://www.redbooks.ibm.com/redbooks/
pdfs/sg246668.pdf
Outros mecanismos de segurança
do IBM i OS:
• Criptografia integrada e gerenciamento
de passwords
• Detecção de intrusões
• Autoridade baseada em nível de objetos
• Audit Journal nativo
• SSL
• VPN
• Backups criptografados
• Criptografia de dados armazenados em
banco de dados
ANDRÉ GOES
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Diretor Comercial da AMM Paraná, empresa
provedora de Soluções especializadas em infraestrutura e alta disponibilidade, realizando projetos,
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Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
27
PRODUTOS
Múltiplas cargas de
trabalho sob controle
no
Da
REDAÇÃO
NOVO SISTEMA OPERACIONAL GANHOU FUNCIONALIDADES AVANÇADAS COM OS WPARs
Umas das principais novidades do lançamento
do sistema operacional IBM AIX versão 6.1 foi o
Workload Partition Manager, um aplicativo criado
para o gerenciamento de múltiplas cargas de trabalho AIX 6.1 (denominado WPARs – Workload
Partition) em múltiplos servidores. Outro recurso
valioso do AIX 6.1 foi tornar o sistema habilitado
para o uso do fantástico mecanismo Live Partition
Mobility, que permite a realocação de uma Workload
Partition em funcionamento, de uma para outra
LPAR de características similares, sem interrupção
da operação, dentro do mesmo servidor ou até
mesmo de servidores distintos (veja figura abaixo).
28 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
Muito útil para os ambientes com múltiplas
cargas Unix, traz como vantagens uma impressionante facilidade de uso (com acesso gráfico via
browser) e grande flexibilidade para o administrador de sistemas. Também permite criar, clonar e
remover as definições de WPAR e reiniciar (boot)
ou interromper o funcionamento de uma partição,
resultando em uma maior eficiência e redução de
custos operacionais do ambiente corporativo.
Sua utilização requer a versão 6.1 do AIX,
podendo ser aplicado em qualquer modelo baseado
em processadores IBM Power (Power4, Power5,
Power5+ ou Power6).
Os WPARs (Workload Partition)
são imagens virtuais do sistema operacional, dentro de um ambiente operacional AIX e podem ser configurados dentro de uma partição lógica
(LPAR) com recursos dedicados ou
virtualizados, onde podem ser criadas
múltiplas WPARs – o número máximo por partição é 8.192.
DIVISÃO INTELIGENTE
Cada instância WPAR é segura e
totalmente isolada uma da outra. E a
grande vantagem é que a carga de trabalho em um WPAR não interfere na
carga de trabalho de outra WPAR.
Aplicativos dentro de um WPAR têm
ambientes de execução privada e são
isolados de outros processos fora do
WPAR onde encontra-se instalado.
O WPAR permite, ainda, que múltiplas aplicações ou instâncias, sejam
executadas em uma mesma imagem
do sistema operacional AIX 6.1, sendo que cada instância ou WPAR terá
recursos alocados de memória e File
Systems isolados dos demais WPARs.
Nesse processo é feito o compartilhamento do mesmo núcleo e bibliotecas
do sistema operacional AIX (denominado global), que passa a ser comum a
todas WPARs que fazem parte dessa
partição.
Como o AIX é único para todas as
WPARs, torna a manutenção e atualizações muito mais simples, já que haverá apenas um AIX global para alterar.
Além disso, o perfeito isolamento entre as aplicações no WPAR garante
que a falha em uma delas não repercutirá sobre as demais, com necessidade
de reinicialização da máquina ou partição, como pode acontecer em outro
ambiente operacional.
Em conjunto com o particionamento lógico (LPAR) e microparticionamento de processadores (baseado na tecnologia do mainframe), o
AIX WPAR torna-se extremamente
importante porque tira toda a
complexidade de execução de aplicações em ambientes baseados em
processadores multi-threaded,
multi-core.
Isso permite que os programadores e usuários do sistema, utilizem
toda a capacidade dos processadores,
sem ter de recorrer diretamente à
programação multi-threading, fila,
gerencia de bloqueio, etc.. Da perspectiva do aplicativo, irá funcionar
dentro de um WPAR sem modificações porque será executado como se
estivesse inserido em uma partição
AIX dedicada.
WPARs oferecem excelente flexibilidade e beneficiarão corporações de todos os tamanhos que utilizam o sistema operacional AIX OS
em sua estrutura de TI. Ao proporcionar o conforto de organização e
melhoria de eficiência na administração e utilização de recursos, as
WPARs são extremamente úteis.
Para mais detalhes consulte
o redbook IBM “Introduction to
Workload Partition Management
in IBM AIX Version 6.1” que
pode ser acessado no endereço:
http://www.redbooks.ibm.com/
abstracts/sg247431.html?Open
OS WPARS SÃO INTERESSANTES PORQUE:
<
CONSOLIDAM CARGAS DE TRABALHO
MÚLTIPLAS a uma imagem de AIX mantendo a segurança e isolam para cada uma delas.
<
PERMITEM TER VÁRIOS AMBIENTES de desenvolvimentos em que todos utilizam o mesmo aplicativo de software e nível de AIX, mas não sem requerer
o LPA físico deles. Usando WPARs é possível construir
um LPAR e organizar vários WPARs para cada direção
de desenvolvimento sem separar recursos de hardware e imagens de AIX.
<
PERMITEM A CRIAÇÃO RÁPIDA DE UM
AMBIENTE de testes, sem precisar de hardware adicional porque permite criar um novo WPAR para testes
em poucos minutos.
<
AJUDAM REDUZIR CUSTOS FIXOS COM
ADMINISTRAÇÃO, além de reduzir custos de infraestrutura devido à otimização do uso do hardware e
licenças de software. Ou seja, não será necessário
atualizar múltiplos ambientes de AIX, somente o
AIX global, que refletirá em todos os WPARs.
<
OTIMIZAM INSTALAÇÕES DE MIDDLEWARE,
beneficiando múltiplos WPARs. Por exemplo, é
pos-sível instalar o banco de dados DB2 UDB uma
vez no ambiente global e todo os WPARs criados
nessa imagem do AIX poderão acessá-lo.
<
PERMITEM SEPARAR PAPÉIS ADMINISTRATIVOS baseados nas WPARs com a delegação de
privilégios raiz para uma pessoa dentro de um
WPAR particular. Isso significa fornecer um usuário
de acesso raiz para um WPAR específico realizar
algumas tarefas administrativas. E, mesmo com
acesso raiz nesse WPAR, o usuário não conseguirá
executar comandos privilegiados dentro de outros
WPARs ou ambiente global.
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
29
PRODUTOS
Gestão de
telecom
sob
controle
Solução
Sumus TEM+
gera redução
nos custos com
telefonia e TI
Da
A base de telefonia celular ganhou
no último semestre 12,1 milhões de novos
assinantes, totalizando 133,1 milhões de
acessos aos serviços de telecomunicação e
todo o país. Os dados são da Anatel, que
registrou mais de 2,6 milhões de celulares
habilitados somente no mês de junho.
30 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
REDAÇÃO
Para atender essa demanda, a Sumus, especializada na gestão técnica e financeira dos recursos corporativos de telecom, oferece a solução Sumus TEM+ que gerencia tanto o uso de
telefonia fixa como a móvel no ambiente corporativo.
Baseada no conceito de gerenciamento
TEM (Telecom Expenses Management), organiza e controla a rede de telecomunicações da
empresa por meio de melhores práticas e sistemas robustos, desenvolvidos especialmente para esta finalidade.
Outro diferencial da solução Sumus Tem+
é que, integrada à plataforma IBM e aos servidores Power Systems, pode potencializar os
ganhos e performance do ambiente de TI. A alta
performance e grande escalabilidade para a solução são garantidas através do suporte ao hardware e middleware IBM, baseados em processadores Power6, banco de dados DB2, WebSphere
Application Ser ver com os Sistemas
Operacionais i OS, AIX e Linux.
O Sumus TEM+ é composto por três serviços, que, de forma integrada, permitem por meio
da Web o acesso rápido, simples e organizado às
informações. Em adicional, possuem uma poderosa ferramenta de Business Intelligence incorporada, onde o próprio usuário pode criar e manipular as informações.
O primeiro é o Sumus Expenses Solution, que
faz o gerenciamento de todas as contas e contratos de telecom, assim como a auditoria das faturas
das Operadoras. A solução é customizada, desenvolvida após a realização de consultoria especializada para a avaliação do ambiente do cliente.
A centralização e importação das informações corporativas para o sistema Sumus Expenses
permite análises automatizadas. Essa solução também efetua um completo inventário dos recursos
da rede de telecom.
Já o Sumus Billing Solution fornece informações estratégicas corretas e atualizadas para o gerenciamento técnico e financeiro do sistema de telefonia. As configurações e cadastros são incluídos no sistema Sumus e-Billing, que gerencia os
recursos de telecom que necessitam de controle.
Essa funcionalidade está preparada para atender
as centrais e equipamentos TDM ou IP.
A operação e a manutenção diária ficam sob
responsabilidade da Sumus, que gera e envia mensalmente relatórios e gráficos aos usuários e gestores. Como diferencial, permite controlar ao mesmo tempo informações da telefonia fixa e de telefonia móvel corporativa, no mesmo sistema e de
forma descomplicada.
O terceiro serviço é o Sumus Consulting, que
garante consultoria especializada e soluções planejadas de acordo com o perfil de cada empresa.
Pode ser contratado de forma avulsa por companhias que utilizam, ou não, algum modelo de solução Sumus e que desejam o planejamento e execução de um projeto específico.
Alguns exemplos de consultoria e projetos especiais são: Auditoria de Contas para Telefonia
Fixa e Móvel, Negociação com Operadoras,
Análise de ROI para Projetos de Telefonia IP,
Análises e Ações para Redução de Custos.
Ao longo de seus 21 anos de mercado, a
Sumus consolidou parceria com as principais organizações do mercado de telecomunicações e hoje possui aproximadamente 25 mil sistemas operando em empresas de todos os tamanhos, com atividade em diversas áreas e localizadas em todo território nacional.
A Sumus atende as maiores empresas do país
e clientes localizados em 14 países da América
Latina. Por meio da gestão especializada e softwares desenvolvidos especialmente para o controle
dos recursos corporativos de telecomunicação,
consegue promover reduções entre 16% e 52%
nos gastos de seus clientes.
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
31
GESTÃO
Pequenas e Médias
Passamos
pelo menos
50% de
nosso tempo
negociando
Os professores Roger Fisher e
William Ury desenvolveram, no
início dos anos 80, o Harvard
Negotiation Project, que é
considerado como o principal
avanço nas técnicas e métodos
de negociação, desde os negociadores da Babilônia, que à
época usavam as técnicas de
barganhar. Ury é reconhecido
internacionalmente como um
dos principais negociadores e
mediadores de conflitos.
A arte de
negociar
bem
32 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
Na vida você
não recebe o
que merece
e sim o que
você negocia
Segundo William Ury, todos nós
passamos de 50 a 90% de nosso tempo negociando, até com nossos animais de estimação. Entre muitos
itens, negociamos o tempo todo a nossa imagem pessoal e profissional.
Considerando que passamos pelo
menos 50% de nosso tempo negociando, fica evidente a importância da
negociação em nossas vidas. A capacidade de negociar eficazmente, nos
possibilitará atuar com maior tranqüilidade e firmeza no âmbito profissional e pessoal.
ASPECTO PROFISSIONAL
O aumento da competitividade
no mercado exige grande capacidade
de negociação externa e interna à empresa na qual atuamos. Os chefes acostumados a simplesmente dar ordens,
agora necessitam transacionar com
colaboradores que também passam a
ter de negociar com colegas e superiores. A competitividade também requer que os recursos empresariais sejam utilizados com enorme precisão e
cabe aos profissionais internos gerir
isso da melhor forma, alocando os recursos nas oportunidades de maior
probabilidade de se concretizar.
Por outro lado, o pessoal externo
demanda recursos para todas as oportunidades em trabalho. O que se observa é que esse conflito de interesses
é o principal inibidor do trabalho em
equipe, em todas as empresas nas
quais temos realizado treinamento
nas áreas de negociação e vendas.
Somente a capacidade de negociar
profissionalmente pode solucionar
esse importante problema.
ÂMBITO PESSOAL
A incapacidade de negociar adequadamente é fonte de conflitos na família, com amigos, no ambiente de
trabalho e podendo até chegar a comprometer nossa saúde. A negociação
eficaz nos permite atuar de forma assertiva, ou seja, saber expressar nossas opiniões e desejos de forma tranqüila e firme, dizendo sim e não
quando for necessário, sem medo de
desagradar ao outro.
Portanto, a negociação eficaz e a
assertividade são os pilares dos relacionamentos saudáveis. Com isso preservamos e alavancamos nossa imagem pessoal, favorecendo uma carreira de sucesso e aumentando nossas
chances de uma vida feliz.
Normalmente, misturamos o objeto da negociação (problema) com as
pessoas. Devemos atuar de forma inversa ao que sempre tende ser nossa
direção. Temos que ser duros em relação aos nossos interesses e gentis
com as pessoas.
NÃO EXISTE SOLUÇÃO BOA
PARA PROBLEMA ERRADO
Em seu livro, Inteligência
Emocional, Daniel Goleman faz referência ao seqüestro de uma estrutura
primária cerebral (amígdalas), que
tem papel de grande importância na
determinação das reações puramente
instintivas e de preservação, mediante uma situação considerada ameaçadora para o indivíduo.
Isso acontece sempre que a razão
é superada por uma forte emoção em
uma situação de grande dificuldade,
não obrigatoriamente de perigo.
Tudo depende da leitura de forma consciente ou inconsciente que damos a determindado evento. Uma crítica, um comentário irônico, o funcionário que pede demissão no meio de
uma discussão, quaisquer desses eventos podem desencadear um seqüestro
de amígdalas e, portanto, uma resposta emocional indesejada de intensidades variáveis.
Quando um cliente, ou qualquer
pessoa, propõe “algo” específico em
determinado ponto da negociação (posição), na realidade ele tem como objetivo um resultado que lhe favorece (interesse). Posições não são negociáveis, senão seriam barganhas. Eis a razão da maioria das tentativas de negociação acabar em fracasso. Só é possível fazer negociações de interesses.
Então o mais importante é, com
calma, entender o enunciado do problema. O contrário (iniciar a solução
de um problema sem ter entendido
exatamente o enunciado do mesmo),
torna-se a principal causa de soluções
inadequadas e conseqüentes fracassos
de negociação.
Para negociar adequadamente, é
imprescindível entender quais são os
interesses ou benefícios esperados pelos outros no exato momento da negociação. Os interesses podem mudar
com o tempo e isso se resolve com
perguntas pertinentes.
Portanto, a negociação
eficaz e a assertividade
são os pilares dos
relacionamentos saudáveis.
Com isso preservamos e
alavancamos nossa
imagem pessoal, favorecendo uma carreira de
sucesso e aumentando
nossas chances de
uma vida feliz.
MOHANDAS LIMA DA HORA
Diretor da Talento Desenvolvimento Pessoal
[email protected]
Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
33
OPINIÃO
Web 3.0
VOCÊ ESTÁ PRONTO
PARA A PRÓXIMA ONDA?
Na primeira onda Web 1.0 colocávamos todo tipo de conteúdo – foi a era dos grandes
portais e da informação de uma única via – unidirecional. Nem bem entendemos a Web
2.0, na segunda onda, vivemos o apogeu da democratização. Todos escrevem, todos
postam, participam. É o final da era da informação e o início da era da participação!
Na terceira geração, a Web 3.0, vamos organizar e garimpar. Especialistas dizem que os PCs
entenderão a semântica das palavras, associarão
idéias, entenderão o perfil do pesquisador e, dessa
forma, darão respostas exatas.
Vamos imaginar o seguinte cenário: pessoas
e dados (já coletados) estão conectados. Você deseja fazer uma viagem à Paris, nas suas férias, por 15
dias e diz ao seu PC o que deseja fazer. Pronto! A
máquina será capaz de comprar os tickets aéreos,
hotel, passeios que você sempre apreciou.
Com uma pesquisa básica simples, mas com
informações combinadas e limpas, a máquina será
capaz de retornar esse beneficio a você! Hoje isso
não é possível devido à falta de conexão entre
34 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
todas as pontas. Tendo acesso a essa rede de conceito, as máquinas conseguirão compor dinamicamente esses serviços. Isto não é fantástico? A nova
geração da Web provocará impactos e mudará a vida de muitas pessoas ao redor do mundo. Essa é a
Web 3.0!
Podemos dizer que estamos iniciando uma
nova revolução, fazendo frente a uma transformação tão grande quanto foi a primeira onda da internet, há aproximadamente 20 anos. Será o fim das
buscas na Web, que retornam 70 mil resultados inúteis, o fim da largura de banda estreita e a conexão
limitada ao computador e ao celular!
A internet não pensará em termos humanos,
mas será capaz de estabelecer relações e resolver
casos, porque os dados estarão bem ordenados. Já
existem empresas que as estão usando, mas não
de forma comercial. A Yahoo é uma delas, e de fato
as máquinas ou sites de busca na Web estão entre
os setores mais interessados nessa tecnologia.
O computador deixará de ser a plataforma
principal para se conectar a qualquer outro dispositivo – desde eletrodomésticos ou carros, até tocadores de MP3 – e todos farão parte da rede de forma inteligente e integrada. Além disso, todos os
aplicativos serão compatíveis.
Por exemplo, os usuários de diferentes redes
sociais, como MySpace ou Facebook, poderão comunicar-se entre si, o que hoje é impossível. O conceito parte do princípio de que serão criadas pequenas redes que compartilharão informação em
função dos interesses de cada pessoa.
Outro item que será importante na Web 3.0 será a geolocalização, que indicará onde estão as pessoas, parentes e amigos, com um só clique. Tudo estará interligado e a responsável será a Web semântica, que transformará a informação em conhecimento, ordenando e classificando os conteúdos da
Web para que os computadores sejam capazes de
interpretá-los e tomar decisões através do cruzamento de dados. Nesse sentido estão sendo desenvolvidas tecnologias que rotulam a informação
com nomes compreensíveis entre todos os dispositivos e programas.
Mas para que tudo isso seja possível o futuro
da internet precisa de uma mudança na infraestrutura porque, cada vez mais, haverá aumento
no volume de dados, mais internautas e um intenso
tráfego de informações que exigirão processadores
mais potentes e maior largura de banda.
Portanto, a próxima lacuna digital provavelmente residirá na integração das várias funcionalidades da Web 2.0, sendo possível alavancar de vez
o valor existente no capital social das organizações
(clientes, fornecedores, força de vendas, parceiros) de forma integrada e alinhada com as necessidades dos negócios.
VALDECI JÚNIOR
Diretor da RS Right Support
[email protected]
BladeCenter S
Edição i Express
Agora ficou fácil simplificar a infraestrutura de TI.
IBM BladeCenter S Edição i Express
Une todo o poder de performance dos processadores
Power6 à simplicidade e integração de um Chassis BladeCenter.
Voltado para empresas médias e pequenas, pode consolidar
em um único chassi até 6 servidores Blade Power6 ou x86,
Switches, fontes de alimentação, até 12 unidades de disco SAS,
DVD e podendo ser configurado com recursos de redundância.
Servidores Blade JS12 e JS22
Baseadas nos processadores Power6, suportam os sistemas operacionais
AIX(o UNIX IBM), i (OS/400) Linux RedHat ou Novell 64-bits, virtualizados
através da exclusiva tecnologia PowerVM da IBM, tornando-se
um excelente mecanismo para simplificação de infra-estrutura.
BLADES
Tecnologia do processador
JS12
JS22
POWER6
POWER6
2
4
GHz
3.8 GHz
4.0 GHz
Memoria (Min/Max)
2/64 GB
2/32 GB
0/2
73/146 GB
0/1
73/146 GB
# of Cores
Discos internos à Lâmina
(Min/Max)
Base Ethernet Ports (1 GB)
Cartões de Expansão (Min/Max)
Virtualização
# de LPARs (max)
2
2
0-2
0-2
VIOS
VIOS
20
40
DISTRIBUIDORES DESTA SOLUÇÃO
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CONCEITO DEFINE NOVO MODELO COMPUTACIONAL EM TI