Gestão de Políticas Sociais Tania Maria Bigossi do Prado • Temas T norteadoras t d – A gestão e acesso aos direitos e à rede de serviços públicos: concepção, acesso, demanda, universalidade, distribuição da rede, controle social, financiamento descentralização, financiamento, descentralização intersetorialidade e territorialização das políticas sociais – As tendências e possibilidades para efetivação das políticas sociais no fortalecimento do usufruto e democratização ç da Cidade – As articulação das políticas sociais na RGMV – Os investimentos públicos nas políticas sociais: tendências Aspectos metodológicos • E Estudo t d documental d t l por meio i d da análise áli crítica íti de relatórios de gestão, de informações sobre a execução orçamentária e financeira, dos relatórios de conferências, do OP, do modelo de gestão proposto pela PMV • A realização de reuniões, as entrevistas coletivizadas junto aos gestores, técnicos, lideranças conselheiros e a participação da lideranças, sociedade nos GT´s no I Seminário da Agenda • Pesquisas de opinião e grupo focal sobre a organização e participação social em Vitória, encomendadas para esta Agenda. Estrutura do estudo • Reflexão teórica e conceitual da temática, p ç e análise crítica da da apresentação estrutura e organização da gestão das políticas sociais sociais, • Desafios para o futuro, a partir de cenários á para as questões mais g relevantes destacadas do diagnóstico. Marco para a Gestão de Políticas • Principal referência as transformações pela Constituição ç 1988,, que q ocasionadas p demarca a descentralização políticoadministrativa do Estado brasileiro como diretriz jurídica das práticas da gestão participativa e democrática. democrática Questões norteadoras • Formas de participação social existentes na Cidade no controle das políticas sociais, alguns aspectos, tais como: Como as mesmas tem se comportado em relação à tendência atual de institucionalização ç dos espaços p ç p participativos p sob a tutela do Estado? e formalização Como avançar nesses mecanismos de participação para formas mais autênticas e legitimamente de iniciativa popular? • O poder público por sua vez, como tem de fato procurado incorporar a dinâmica da participação e o conjunto de suas deliberações nos seus respectivos planejamentos e ações? Quais os limites e possibilidades desses processos democrático democrático-participativo? participativo? • Os mecanismos O i d de iintegração t ã e iintersetorialidade, t t i lid d d de monitoramento e avaliação das políticas e finalmente, do financiamento das políticas sociais na Cidade e as articulações das ações no âmbito da RMGV RMGV. Tendência das Políticas Sociais no contexto atual • Estado Mínimo para o Social • Terceirizações – transferência da responsabilidade • Culpabilização C l bili ã d dos iindivíduos di íd por suas mazelas • Assistencialização, fragmentação, focalização cada vez mais residual focalização, residual. Coletivos de Trabalho do Modelo de Gestão E S T R A T É G I C Reunião O Coordenadores Prefeito Secretariado dos Comitês Temáticos T Á T I C O Comitê de Atividades Meio Comitê de Políticas Sociais Comitê de Desenvolvimento Econômico e Urbano Grupos de Trabalho dos Programas Comitê Executivo O P E R A C I O N A l. Comitês Gestores dos Órgãos Grupos de Trabalho dos Projetos Comitês Temáticos Comitê de Atividades Meio Comitê de P líti Políticas Sociais S i i Comitê de Desenvolvimento Econômico e Urbano Grupo de Trabalho Grupo de Trabalho Grupo de Trabalho por Programas por Programas por Programas • Câmaras Câ Territoriais • Comissão Gestora do Terra Mais Igual Considerações sobre os Comitês Temáticos • A transversalidade t lid d se apresenta t como um processo em construção a partir da Matriz de integração, desenvolvida através dos Comitês Temáticos. • Espaço para se discutir os programas em implantação, seus resultados, formas de promover a ação articulada, id tifi identificação ã d de iinsuficiências fi iê i e novas ações õ a serem empreendidas. • Possibilidade de se definir coletivamente um agenda comum para integração das políticas e superações de problemas na perspectiva da intersetorialidade e i t integralidade lid d no atendimento. t di t Considerações acerca das CT • Experiência significativa: deve-se apontar para a ampliação p p ç das ações ç ep para o fortalecimento das CT’s; ç com base em estudos • Referenciar ações e pesquisas realizadas localmente para fundamentar os diagnósticos g locais, • Necessidade de maior sistematização e socialização ç do processo p de trabalho em cada região. Considerações acerca das CT •N Necessidade id d d de avançar nas normatizações ç de p procedimentos comuns (cadastro informatizado, encaminhamentos etc) encaminhamentos, • Fortalecimento das ações do poder público e articulação das redes locais Caminhos para intersetorialidade • Modelo de Gestão baseado na integração políticas e definição ç coletiva de metas das p do PPA e Planejamento • Introdução de metodologias descentralizadoras, deconcentradoras e territorializadas por meio da Câmara Câ territorial • Formação de Comitês executivos Financiamento • Crescimento global no orçamento das OS • Predominância na Educação e Saúde (constitucionalidade) com patamares próximos ao exigido • Maior proporção de crescimento nas áreas de Esporte e lazer e Cultura, mas continuam tendo menores orçamentos (com variações incosntantes) Evolução dos gastos compolíticas com políticas sociais R$ 500.000.000,00 , R$ 450.000.000,00 R$ 400.000.000,00 R$ 350.000.000,00 R$ 300.000.000,00 R$ 250.000.000,00 R$ 200 200.000.000,00 000 000 00 R$ 150.000.000,00 R$ 100.000.000,00 R$ 50 50.000.000,00 000 000 00 R$ 0,00 2003 2004 2005 2006 2007 Distribuição dos recursos das PS Desporto e Lazer Habitação 6% Cultura 2% Direitos da3% Cidadania 2% Segurança Pública Assistência Social 4% 5% Saúde 30% Trabalho 2% Educação 46% Segurança Pública Trabalho Direitos da Cidadania Assistência Social Educação Habitação Saúde Cultura Desporto e Lazer CONTROLE SOCIAL Constituição Federal de 1988 descentralização político-administrativo político administrativo – prevê instâncias participativas para a como parte t d da formulação, f l ã controle t l e avaliação das políticas públicas, trazendo ao cenário político a disputa de interesses coletivos mais amplos. O município de Vitória vem incorporando na sua forma de governo a participação popular e o controle social A gestão democrática e participativa comparece como um dos programas de gestão administrativa, com a seguinte descrição: Criação e fortalecimento dos canais de participação, controle social e acompanhamento da gestão municipal pelos servidores e cidadãos ORÇAMENTO PARTICIPATIVO CONSELHOS MUNICIPAIS CONFERÊNCIAS O Orçamento Participativo (OP) é um mecanismo governamental da democracia participativa, que objetiva possibilitar aos munícipes influenciar ou decidir em conjunto com o p poder p público,, as obras e os serviços a serem realizados em nível í l municipal. i i l ORÇAMENTO PARTICIPATIVO objetivo viabilizar a criação e o fortalecimento de canais de participação o controle social e participação, o acompanhamento da gestão municipal pelos cidadãos. Etapas no processo de discussão • Assembléias de bairros bairros, • Assembléias setoriais: Negros, g Mulheres, Criança e Adolescente, Jovens e Cultura Cultura, • Fórum de delegados, • Capacitação dos delegados • Congresso da Cidade • Conselho do Orçamento Participativo CONSELHOS MUNICIPAIS Vitória – 21 Conselhos Municipais Levantamento das questões apontadas em reunião com os p dos Conselhos Municipais. p representantes -Capacitação de Conselheiros -Integração I t ã entre t os conselhos lh -Comunicação entre representantes e representados. -Consolidação das deliberações -Participação dos trabalhadores nos Conselhos -Reconhecimento do Conselho como espaço p ç de deliberação ç -Conselheiros se repetem em diversos conselhos e por diversos mandatos. CONFERÊNCIAS As conferências são consideradas espaços p de p participação, p ç onde mais amplos representantes do Poder Público e da sociedade discutem e apresentam propostas para o fortalecimento e adequação de políticas públicas específicas específicas. As incorporações destas deliberações no planejamento l j d das políticas lí i ainda i d é um desafio. AUSÊNCIA Ê DE AGLUTINAÇÃO Ã DAS DELIBERAÇÕES DAS CONFERÊNCIAS E DAS DEMANDAS S DO O ORÇAMENTO O Ç O PARTICIPATIVO. “Há uma construção ç coletiva e uma apropriação particularizadas”