Idade Média sec. v - xv Arte Muçulmana Dados históricos • Mudança do centro de gravidade cultural e intercâmbio cultural do Mediterrâneo para o Canal da Mancha; • 640 d.c. os Árabes dominam com o Islã o Oriente Próximo e a África; • Mediterrâneo como zona fronteiríça; • 732 d.c. Islã chega à Espanha e ao dudoeste da França; Características do Islã • • • • • • Influência judaico-cristã; Maomé como o profeta; Crença em Alá – Deus todo-poderoso; Corão – inspirado na bíblia; Juízo final, céu, inferno, anjos, demônios; Obrigações religiosas simples: oração, esmola, jejum, peregrinação à Meca; • Não sacerdote; • Religião universal; • Consumes e línguas exclusivamente árabes; • Integração social, política e econômica; • • • • • Arquitetura até o Séc VII Comparável a arquitetura paleocristã; Nada monumental; Voltada à religião; Fuga da idolatria Única exigência: Qibla; Arte da Tradição Islâmica • • • • • • • A partir do séc VIII.; Mosaicos de Vidro; Ausência do caráter narrativo; Paisagens sobre fundos de ouro; Ilusionismo; Motivos vegetais; Num mesmo monumento, diferentes técnicas; • Gosto pelos motivos simétricos abstratos; • Mais famoso de todos os feitos artísticos do Islã – Taj Mahal: • Construído por um soberano da Índia: Shah Jahan; • Séc. XII; • Construído em homenagem à sua mulher; • Todo construído em mármore branco; • Fundas reentrâncias – aspecto de papel; • Sensação de não tocar o chão; Representação Figurativa • A partir de 800 d.c. o tema de animais vivos é proíbido; • Influência dos judeus convertidos; • Temor do poder divino do artista; • Na prática só não se trabalhava em tamanhos reais; • Não deveriam projetar sombras; Arte Decorativa • • • • Grande junção das melhores técnicas; Nada comparável em técnica e requinte; Simetria; Animais ferozes colocados de forma abstrata; • Destaca-se em relação à arte religiosa, que, de fato, foi pouco desenvolvida; Alta Idade Média A Idade das Trevas Arte Carolíngia e Otoniana Arte Românica Arte Gótica Idade das Trevas • Lacuna histórica entre o séc. V e XV; • Idade da Fé; • • • • Estilo Celta-Germânico Invasão do Império Romano do Ocidente; Estilo animalista: Imagens abstratas + orgânicas; Simetria de imagens • Arte ornamental; • Estampas (desenhar e esculpir) em ouro e metais; O Cristianismo Irlandes • Nunca dominados pelo império romano; • Vida rural; • “Cristianizados” por uma tribo céltica bárbara; • Migraram das cidades (igreja urbana) e formaram mosteiros – centros religiosos e artísticos; • Responsáveis pela conversão da Escócia, norte da França, Países Baixos e Germânica; • Criação de manuscritos embelezados para a catequização; • Pouca interação com os desenhos de cenas bíblicas em paredes ou esculturas; • Grande dificuldade em retratar o corpo humano; Arte Carolíngia • Forte influência nos séc. VIII e IX; • Império de Carlos Magno; • Ponto mais alto da arte - Escrita carolíngia; (clássicos – ilustração e escrita de salmos – Evangeliário de carlos magno); • Construção de grandes espaços arquitetônicos que contemplassem o império – Basílicas; • Basílicas romanas; • Arte OTONIANA como evolução do evangeliário após a morte de Carlos Magno e a subida ao poder de dois de seus netos (Alemanha como centro político e artístico da Europa); Os quatro evangelistas, iluminura Catedral de Aachen, Alemanha. Arte Carolíngia Arte Românica • Seria a arte pré-gótica, ou seja, a arte da Idade Média até o Séc. XII; • Séc. XI há a efetivação do cristianismo na Europa; • 1095 cruzadas para libertar a Terra Santa do domínio maometano; • Reabertura do comércio no mediterrâneo; • Recuperação do comércio internacional, da força militar e da vida urbana; • “O mundo cobre-se com um manto branco de igrejas” – monge Raoul Glaber. • Desaparecimento dos baixos-relevos e esculturas de pedra do séc. V ao séc. XII; • Pintura como iluminura ou derivado dela; Torre de Pisa • Mais famosas das torres românicas; • Toscana; • Pertence a um conjunto – Catedral + Batistério; • Campanile da Catedral de Pisa; • Suposições: defeito no terreno e/ou deficiência dos alicerces; Campanile da Catedral de Pisa “Torre de Pisa” Arte Românica Catedral Românica Arte Gótica • • • • Começa na França 1150; Declina séc. XVI; Escultura (apogeu) – 1220 – 1420; Pintura (apogeu) – 1300 – 1350 (Itália) e a partir de 1400 (Alpes); • Nasce da reedificação da abadia real de Saint-Denis; pelo abade Suger; • Narrativa de Suger sobre a empreitada; Arquitetura • Formas graciosas, leves (sem a idéia de peso); • Janelas que ocupam paredes inteiras; • Colunas de sustentação externas – paredes internas parecem finas; • Clima interior: etéreo e leve; • Traçado é rigorosamente geométrico e uma constante busca pela luminosidade; • Harmonia – universo; • Luz – que é a força do espírito divino; • Sant-Denis reafirma a monarquia francesa no séc. XII; • As abóbadas das Igrejas passam a desenvolver uma gama de combinações poligonais; • A partir do século XI – florescimento da vida urbana; • Centralização dos mosteiros como centros de saber; (Notre-Dame); • O traçado é vertical – busca-se altura; • Rica decoração escultórica; • Maiores obras religiosas até então vistas; • Erguidas com o acúmulo de donativos de todas as classes sociais; (Fervor religioso e político); • A arquitetura gótica em sua verticalidade transcende as Igrejas e passam para a arquitetura civil e militar; • Ex.: Louvre (1200) Reconstruído em 1360 como moradia real; Escultura • Conjuntos de imagens claras, não amontoadas; • Estátuas alongadas de vulto arrendondado, cada uma com um eixo em separado; (não se dedicava a esse tipo de estátuas desde o fim da Antigüidade Clássica); • Tendência realística; Pintura • Esculturas projetadas em vitrais; • Pequenos pedaços de vidro pintados como quebra-cabeça; • Desenvolvimento pormenorizado das iluminuras; (jogo de harmonia e luz/sombra); • Fundos bidimensionais; • Figuras sinuosos; Peste Negra • 1348 – Siena e Florença; • Sinais divinos para os pecadores; • Anúncio para aproveitar a vida enquanto há tempo; • Pinturas murais, painéis e afrescos se dividem em duas tendências: • 1º A vida pura ao lado dos ensinamentos de deus; • 2º Cenas cotidianas de deleite dos homens; • 1387 na literatura escreve-se Decameron – Boccaccio;