REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. A GESTÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NA CIDADE DE PASSO FUNDO/RS Evanisa Fátima Reginato Quevedo Melo1; Anicoli Romanini2 RESUMO Passo Fundo, localizada na região norte do Rio Grande do Sul, é uma cidade de porte médio, que teve um significativo desenvolvimento urbano, mas que, mesmo assim, ocorreu de forma desordenada, principalmente em relação à infra-estrutura social. Logo, a gestão da arborização se torna um fator importante para a correta utilização das áreas verdes, intimamente relacionada com a quantidade, a qualidade e a distribuição das mesmas dentro da malha urbana. Assim, buscou-se desenvolver nesse trabalho definições para o planejamento da arborização urbana. Deste modo, este estudo tem o objetivo de estabelecer o índice quantitativo de áreas verdes públicas disponíveis na cidade de Passo Fundo/RS, em relação ao espaço edificado, expressando a quantidade de espaços livres de uso público, em m2, pela quantidade de habitantes. As áreas verdes analisadas referem-se ao predomínio de vegetação arbórea, englobando as praças, os parques urbanos, os canteiros centrais de avenidas e as calçadas de algumas vias públicas selecionados em função da presença da vegetação. Constata-se que a cidade possui uma quantidade de vegetação próxima, mas abaixo dos parâmetros exigidos, segundo a bibliografia existente, além de uma má distribuição e localização desses espaços, não atendendo as mínimas necessidades para atividades físicas e de lazer. Palavras-chave: Arborização Urbana, Áreas Verdes, Planejamento Urbano, Gestão Urbana. 1 Engenheira Florestal e Agrônoma, Doutora em Agronomia, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, [email protected] 2 Arquiteta e Urbanista, Mestranda em Infra-estrutura e Meio Ambiente, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, [email protected] 1 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. THE MANAGEMENT OF THE URBAN ARBORIZATION IN THE CITY OF PASSO FUNDO/RS ABSTRACT Passo Fundo, located in the north region of the Rio Grande Do Sul, has about 180.000 inhabitants and its urban development occurred of disordered form, mainly in relation to the social infrastructure. The management of the arborization becomes an important factor for the correct use of the green areas, related with the amount, the quality and the distribution of the same ones inside of the urban mesh. Then we intend searched to develop, in this work, definitions for the planning of the urban arborization. In this way, this study has the objective to establish the quantitative index of available public green areas in the city of Passo Fundo/RS, in relation to the built space, expressing the amount of free public spaces, in m2, for the amount of inhabitants. The analyzed green areas mention the predominance of it about arboreal vegetation, considering the urban squares, parks, the seedbeds central offices of avenues and the sidewalk of some public ways chosen in function of the presence of the vegetation. It evidences that the city has an amount of vegetation index, but below of the demanded parameters, according to existing bibliography, beyond an bad distribution and localization of these spaces, farway of the minimum necessities for physical activities and of leisure. Key- Words: Urban Arborization, Green Areas, Urban Planning, Urbana Management. 2 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. INTRODUÇÃO As cidades de um modo geral passaram a ter um papel cada vez mais significativo no planeta, tanto em termos quantitativos como qualitativos. Ressalta-se, principalmente nos países periféricos, como o Brasil, a necessidade de novas estruturas e formas urbanas para fazer face aos problemas que vêm se acumulando dramaticamente. É preciso repensar as cidades, sob a ótica da justiça social, da qualidade de vida urbana, da gestão ambiental e da governabilidade, refazendo novas práticas de construção da cidade em substituição à urbanização tradicional. De acordo com a cultura local e o modo de produção da cidade, este se constitui o maior agente causador de impactos sobre a natureza. O modo de produção capitalista, caso das cidades brasileiras, faz com que estas cresçam de forma desmesurada e acabem assim por estrangular as áreas verdes que entremeavam o ambiente urbano (FEIBER, 2004). De acordo com CARVALHO (2003): Ao longo da história brasileira, curta, mas com intensas transformações, a natureza foi vista pelos urbanizadores, tradicionais e orgânicos, de modo bastante diferenciado, determinado por culturas variadas e por modos de produção que realizam o território segundo suas leis de reprodução. De início, embora em pequena escala, e com poucos impactos, a natureza foi destruída sistematicamente, dispersadamente no território brasileiro. Sob a égide do modo de produção capitalista, as cidades cresceram desmesuradamente e estrangularam as áreas verdes e os rios que entremeavam os bairros das cidades Logo, a arborização urbana tem grande importância na melhoria das condições de vida nos centros urbanos. Com o crescimento populacional das cidades, as mesmas deparam-se com a falta de um planejamento urbano organizado e bem estruturado. Segundo CARVALHO (2003): O urbanismo no final do século XIX, sob influência européia, busca algumas medidas no sentido de abrandar o problema com a implantação de passeios e jardins públicos. Estas ações mitigadoras colocam as áreas verdes como agentes responsáveis pelo resgate do bem-estar da população. 3 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. Assim, Passo Fundo, situada no norte do estado do Rio Grande do Sul, conta com uma população estimada de 182.2333 habitantes, é considerada um pólo de desenvolvimento sócio-econômico, com localização privilegiada dentro do Mercosul, no centro dos eixos econômicos de Buenos Aires, Montevidéu e São Paulo - Rio de Janeiro, permitindo um rápido acesso às capitais do sul do Brasil e países vizinhos. Em 2005, a cidade ostenta a privilegiada condição de pólo cultural, consolidando eventos importantes de nível nacional e internacional. Possui uma rede hospitalar que é reconhecida como referência em todo o estado. No setor educacional, a cidade conta com uma Universidade com título de Universidade Comunitária Regional, que possui mais de 16 mil acadêmicos e colabora com o desenvolvimento que vai além do município. Com um comércio expressivo e aperfeiçoando constantemente sua infra-estrutura é considerada uma das mais importantes do Estado, destacando-se como prestadora de serviços. Assim, esse estudo tem o objetivo de estabelecer o índice quantitativo de áreas verdes públicas disponíveis na cidade de Passo Fundo/RS em relação ao espaço edificado, ou seja, busca expressar a quantidade de espaços livres de uso público, em m2, pela quantidade de habitantes. Áreas Verdes A natureza, em parte representada nas áreas verdes, precisa ser repensada no sentido da valorização do seu papel no funcionamento/metabolismo da cidade. É preciso definir o quanto deve ser preservado, conservado, transformado ou reconstruído para a consecução de ambientes agradáveis e sadios que propiciem uma rica vida de interações sociais e gestão ambiental equilibrada. Todos os verdes precisam ser identificados, classificados e catalogados de forma consoante às necessidades urbanas, desde a provisão de parques públicos, áreas de contenção, armazenamento de águas pluviais, abastecimento d'água, até a produção de alimentos. Para tanto, são necessários estudos quantitativos e qualitativos para determinar o seu dimensionamento e as funções de cada área verde (CARVALHO, 2003). Há uma dificuldade de entendimento em relação aos diferentes termos utilizados sobre as áreas verdes urbanas. Similaridades e diferenciações entre termos como áreas livres, espaços abertos, áreas verdes, sistemas de lazer, praças, parques urbanos, unidades de conservação em área urbana, arborização urbana e tantos outros, confundem os profissionais que trabalham nessa área. Esse problema existe nos níveis de pesquisa, ensino, planejamento e gestão dessas áreas. Nesse sentido, buscou-se desenvolver nesse trabalho definições para esses termos, a fim de obter uma melhor compreensão e distinção destes assuntos. Abaixo seguem algumas definições: 3 População estimada para 2004, segundo IBGE. 4 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. Arborização Urbana: Refere-se aos elementos vegetais de porte arbóreo, dentro da cidade. Nesse enfoque, as árvores plantadas em calçadas, fazem parte da arborização urbana, porém, não integram o sistema de áreas verdes. Segundo Tomasini (1998, p.62) a arborização de uma cidade é composta, essencialmente, de árvores localizadas em área particulares e árvores localizadas em áreas públicas, dividindo-se, essas últimas, ainda, entre aquelas que estão situadas em áreas verdes e aquelas situadas em vias públicas. Compreende as árvores existentes nas vias públicas, mais especificamente nos passeios públicos. Mas não é tão simples como parece, segundo Haas (1999) a árvore deve satisfazer tanto aos interesses do morador da residência em frente a qual se localiza, quanto aos interesses da comunidade como um todo. A ação de plantar uma árvore deve ser precedida de uma preparação, seguindo um roteiro adequado e determinado. A solução precisa ser estudada e aplicada para cada cidade isoladamente, aumentando a complexidade na proporção em que as cidades se desenvolvam. Área Verde: Local onde há o predomínio de vegetação arbórea, englobando as praças, os jardins públicos e os parques urbanos. São os canteiros centrais de avenidas, os trevos e rotatórias de vias públicas, que exercem apenas funções estéticas e ecológicas. "São espaços livres nas cidades, com características predominantemente naturais, independentemente do porte da vegetação e da sua origem – nativa, introduzida ou exótica" (PUPPI, 1981; HARD, 1999, 2002). Conceituadas por Holanda Ferreira (1986, apud HARD, 2002, p.29) como a “extensão de terreno com vegetação”. As áreas verdes urbanas podem ser interpretadas sob duas abordagens: de forma geral, como sistema de áreas verdes urbanas, e, de maneira específica, como espaços verdes individuais (HARD, 1994, 2002, p.29). Parque Urbano: Área verde localizada dentro do perímetro urbano, com uma maior extensão do que as praças e jardins públicos, e funções ecológicas, estéticas e de lazer. De acordo com Menezes (1996) os parques têm sido construídos como uma alternativa para diferentes necessidades da cidade, apresentando-se como locais de lazer e novos pontos de encontro entre os habitantes, mas também projetados para evitar a habitação nos fundos de vale, preservar as matas ciliares e regular a vazão dos rios em períodos de enchentes. Praça: Área verde que tem como função principal, o lazer. Uma praça, inclusive, pode não ser uma área verde, quando não tem vegetação e encontra-se impermeabilizada. Mello e Cañelas (2000) descrevem praças como parcela do território urbano configurando um espaço público. Do ponto de vista urbanístico, a praça se caracteriza pelo contraste com a malha urbana que a cerca, é um vazio no meio de cheios, quebra a continuidade dos quarteirões edificados, introduz um elemento de surpresa e descontração. 5 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. Planejamento e Legislação A legislação de parcelamento do solo dos municípios usualmente exige doação de 10 a 15% de áreas verdes com relação ao total da gleba, sem exigir a implantação de praças e outros equipamentos nos espaços previstos. Supõe-se que esses espaços seriam gradativamente equipados, pela própria municipalidade. Na prática, freqüentemente as áreas reservadas são impróprias para este fim e têm sido ocupadas por favelas. Torna-se, assim, necessária uma revisão da política pública relativa à capacitação das áreas verdes, que não pode se restringir à discussão do seu dimensionamento (MORETTI, 1997, p.131). O Código de Áreas Verdes e a Arborização Urbana de uma cidade é o instrumento legal e de gerenciamento mais importante que pode haver para se assegurar à existência de espaços que desempenham funções de melhorias do ambiente urbano e da qualidade de vida dos seus habitantes. Quanto ao planejamento, deve-se pensar primeiramente na cidade como um todo, propondo a existência e funcionalidade de um sistema municipal de áreas verdes ou de espaços livres, considerando a densidade populacional dos bairros ou setores da cidade e o potencial natural das áreas existentes. Quanto à legislação, citam-se a seguir aquelas que devem merecer atenção para o desenvolvimento de trabalhos com áreas verdes e arborização urbana: > Lei 7.803/89, alterando a Lei 4.771/65 que estabelece o Código Florestal Brasileiro; > Lei 6.766/79 que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano; > Lei Orgânica do Município; > Plano Diretor do Município e leis complementares, como Código Municipal de Meio Ambiente, Lei Municipal de Parcelamento e Uso do Solo Urbano, Plano Viário Municipal, Lei do Mobiliário Urbano e Lei Municipal de Saneamento. As áreas verdes desempenham um papel fundamental na concepção das cidades, interferindo em elementos importantíssimos da ocupação territorial, do clima, variação de temperatura, umidade relativa do ar, enfim nas características de cada local. Com isso esse trabalho tem por objetivo fazer um levantamento quantitativo das áreas verdes urbanas existentes no município de Passo Fundo, na busca da suficiente equivalência com o espaço edificado, e verificar se há um índice adequado de arborização em relação às necessidades dos habitantes na malha urbana, objeto de relevante importância para a qualidade urbana. MATERIAIS E MÉTODOS 6 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. Localizada no Planalto Médio, ao norte do Estado do RS, Passo Fundo está a 287 Km distante da capital gaúcha (Figura 01). Com uma altitude de 687 m acima do nível do mar, possui densidade demográfica de 205 hab/Km2 em uma área de 708,4 Km2. O clima é temperado com características subtropical úmido e temperatura média anual de 17,5º C, sendo que a temperatura média do mês mais quente (Janeiro) chegou a 22,9º C e a temperatura média do mês mais frio (Junho) a 12,7º C, com umidade relativa do ar (média anual) de 72%. Figura 01. Localização da cidade de Passo Fundo, mapa do Brasil. Fonte. Prefeitura Municipal de Passo Fundo/RS, 2005. A caracterização da área de estudo se deu através da análise de fotos aéreas (urbanas) de Passo Fundo, mapas e plantas atualizadas da cidade e observações de campo (in situ). Com o levantamento de campo, chegou-se a dados quantitativos das áreas verdes relevantes, apoiados ainda, em estudos já realizados na bibliografia existente. As áreas verdes citadas nessa análise referem-se ao predomínio de vegetação arbórea, englobando as praças, os parques urbanos, os canteiros centrais de avenidas e as calçadas de algumas vias públicas importantes. RESULTADOS E DISCUSSÕES Integrando-se à estrutura global de planejamento, o Planejamento Municipal pode ser visto como uma explicitação dos planos regionais tendendo às peculiaridades de cada município e adequando a sua estrutura interna de organização às necessidades do desenvolvimento regional, dentro de um planejamento global. O planejamento no nível dos municípios assume, então, características integrais, uma vez que cabe a administração local 7 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. o atendimento de necessidades múltiplas, tanto no campo sócio-econômico, como no físicoterritorial e no institucional-administrativo (BRUNA, 1983, p.265). A Lei de Urbanismo e Zoneamento do I Plano Diretor, elaborada por Paiva et al. (1950), revela a preocupação do governo municipal em reordenar o núcleo urbano, direcionando suas melhorias e seu crescimento. Essa lei estabelece critérios para a reorganização do espaço urbano e público existente, em termos de abertura e de retificação do sistema viário, propondo a construção de um centro cívico, de um mercado público, de um estádio municipal, dentre outros. Também fixa diretrizes para a expansão e o estabelecimento de novos loteamentos em áreas não abrangidas inicialmente, salientando alguns pontos relevantes: a) reloteamento de áreas vacantes, com abertura ou alargamento de praças, logradouros e vias públicas; b) novos arruamentos em terrenos apropriados, com serviços públicos (água, ruas com cordões, sarjetas e pavimentação de macadame) e em funcionamento, executados à custa do proprietário, exigindo, inclusive, a aprovação dos projetos de loteamento, de redes de água e de pavimentação pelo órgão técnico da prefeitura municipal (DAL MORO et al., 1998, p.94). Segundo Diehl (1998), o embelezamento de praças e logradouros já fazia parte da proposta cultural da cidade de Passo Fundo, em 1908 a Intendência Municipal destinava uma área de terra para a praça Marechal Floriano. Em 1920, começava o trabalho de ajardinamento, colocação de bancos e pavimentação dos passeios revestidos de mosaicos, além da construção de um quiosque para encontros sociais. Em 1925, foi meta o embelezamento da Praça Tamandaré também com a construção de um quiosque, canteiros de flores e de uma coluna para colocação de uma bomba para depósito e distribuição de água. Na área urbana da cidade, o núcleo central e seu entorno receberam melhorias na infra-estrutura, calçamento, iluminação pública e abastecimento de água, coleta de lixo e ampliação da rede escolar. Segundo o autor, “o setor de construção civil crescia e renovava a paisagem urbana, embora isso não significasse que a expansão urbana tivesse ocorrido de modo ordenado e harmonioso”. O crescimento das cidades conforme Requixa (1977) “ocorre em virtude dos anseios e necessidades de seus próprios habitantes”. O que está havendo, é uma falta de previsão quanto ao crescimento desordenado da cidade, ocasionando que o individuo usufrua uma vida de acordo com as suas estruturas em busca da melhor forma possível, em suprir suas necessidades, mais próxima de si. Já segundo Bruna (1983, p.266), para o planejamento municipal atender suas finalidades, ele “deve objetivar o estudo da realidade do Município, visando ao seu desenvolvimento integral, à ordenação e ao controle de suas estruturas, à ampliação de suas fontes de recursos e à otimização da atividade administrativa”. 8 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. Pela ausência de um planejamento urbano, na gênese do município, a cidade cresceu desordenadamente. Segundo Oliveira (2004, p.26), esse “crescimento desordenado (como na maioria das cidades nas últimas décadas), desenvolveu a cidade de maneira desorganizada e com graves descuidos ambientais”. Assim, a infra-estrutura básica não é suficiente para suprir a demanda, nem os meios de planejamento e controle da cidade são especificados diante da necessidade atual, pois com os planos diretores arcaicos e, no entanto inadequados, ocorre uma degradação ambiental cujo aspecto mais evidente está relacionado com o uso da terra. A área central da cidade de Passo Fundo possui uma população acima de 25 hab/ha (figura 02), isso demonstra a concentração populacional e, ‘explica’ a massa edificada desses locais. Figura 02. Mapa da ocupação do território da cidade de Passo Fundo/RS. Fonte. OLIVEIRA, 2004, p.26. Passo Fundo (Figuras 03 e 04) possui uma área de aproximadamente 120.000.000 m² de área urbana e 180.000 hab. Segundo dados do IBGE (2001), a cidade possui 49.529 domicílios, portanto admite-se que Passo Fundo possui um índice de 3,40 habitantes por unidade habitacional, ou seja, uma população menor em relação aos dados de Moretti (1997, p.137). Segundo o autor, é necessário uma avaliação da área verde disponível para cada habitante e para cada habitação, em função da densidade populacional, supondo-se 10 e 15% do território para áreas verdes e 4 habitantes por unidade habitacional. 9 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. Figuras 03 e 04. Vistas aéreas da cidade de Passo Fundo. Fonte. Prefeitura Municipal de Passo Fundo, 2005. Conforme Moretti (1997, p.136) as "áreas verdes" incluem espaços com funções bastante distintas, assim “o papel do Poder Público na decisão sobre a seleção desses espaços, em cada caso, deve ser avaliado”. Já a localização dessas áreas verdes, em especial as praças e demais referenciais urbanos e paisagísticos “deve ser parte intrínseca do projeto do assentamento habitacional e seria desejável que a municipalidade não assumisse uma postura inibidora da criatividade dos projetistas neste aspecto”. Infelizmente, o autor ainda diz, que “o que se observa nos projetos de parcelamento é a total desconsideração pelos espaços públicos, que freqüentemente são os terrenos mais problemáticos existentes na gleba”. Ainda complementa que seria necessária a participação do poder público municipal na definição relativa à localização das praças, como forma de evitar as distorções hoje observadas: “a possibilidade de indicação das áreas públicas, por ocasião do fornecimento das diretrizes municipais, constitui alternativa para esta definição”. Magalhães (1996, p.95) garante que a implantação dos espaços de lazer deve ser planejada de forma global para toda a área do bairro e seu entorno, qualificando e dimensionando as carências a partir dos equipamentos existentes e das demandas da população. No trabalho "Elementi di Urbanística" (DODI, 1953 apud MORETTI, 1997, p.134), o autor identifica seis categorias para analisar a forma de como são classificadas as áreas verdes com características distintas: áreas verdes de pequenas dimensões nas calçadas, canteiros centrais de vias e jardins de residências, áreas verdes ornamentais de edifícios públicos, áreas verdes de proteção e separação (proteção a monumentos, separação de ferrovias, indústrias, etc), jardins e praças públicas, parques públicos (de grandes dimensões, com caráter rural e regional, campos de jogos e zonas esportivas (muitas vezes incorporados às categorias anteriores e com raio de atendimento diferenciado para diversas faixas etárias). Dentro deste perímetro, o levantamento das áreas verdes da cidade, foi feito 10 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. com a distinção de quatro tipos básicos de sistemas (Figura 05): Arborização Urbana: > Calçadas da Av. Brasil, > Calçadas da Av. Presidente Vargas, > Calçadas da Av. Scarpelini Ghezzi, > Calçadas da Rua Morom. Área verde: > Canteiros Centrais da Av. Brasil, > Canteiros Centrais da Av. Presidente Vargas, > Canteiros Centrais da Av. Rui Barboza, > Canteiros Centrais da Av. Scarpelini Ghezzi, > Canteiros Centrais da Rua General Neto. Parque Urbano: > Parque da Gare. Praças - Terreiros: > Praça Adolpho João Floriani, > Praça Almirante Tamandaré, > Praça Antônio de Quadros Martins, > Praça Capitão Jovino, > Praça Ernesto Tochetto, > Praça Francisco Antonino Xavier de Oliveira, > Praça Germano Domingos Zucchi, > Praça J. A. B. dos Santos; > Praça Marechal Floriano, > Praça São Francisco. 11 PU LA DO R M 33 PITÃ EST RAD M 33B A GER O RA MO DE OLI M 33A PAT R OCI ÔNI MUN ICIP AL M 35 FUN DO CA R. VEI DO JOS É SO R. R. R. HEN VIS R. M 33C R. IO I LDA MEN EGH RA AV. ETT I APU VIEI UIR V. IO A RÁD L DIN PLA NAL TO GAS SILV A SILV A TA VAR COS R DA DA RÁD IO DA LTE JUL IO TON VA R. AN R. JOR GE R. PES R. STO CAR BERT OLI EGI DIO PED ERNE DO ES RU DOS VIEIR TOS ZEIR O SAN C RU NUN A DO SUL UE R. VAL HE R. RO O Ó RIS IZA AV. M 36 R. MOD R. R. JOV INO O EST A VAZ R. AN U TINS OLA MAR NIC IO ETE TON R. IMERMANN R. HEC PEN SEB A ST SCH IÃO EFFE R IRO FR FAG R. ARAT IBA JOS É RIBE LOS O CAR LVIN R. S R. UND ACO ISC A R. JOR MAV EMA TEIO ES ANC ES CEL . BIC R. R. ALEC RIN NN GE BU J. M 34 R. CAM R. DUIN HÃO SUL CEL. N DO GHE R. O O TAL ZEIR BA BOL IVAR C RU BAU SIM ÃO R. NTE ARG O RGA AV. DU S LLA DE GA U ADE AM É JOS B UTIÁ R. R. AES R. ALO N CIO SUE Z R. R. GUA IBA IÃO AST ERN O RA AD DA R. HA BOM R OC R. CAMPO SEB RAC BAR R. O SO C ON ROS TINS MAR V. IPE C ATU TRA ELIN R. R. FEL IZ R. LOB LUI IRO ZA KER BEC R. R. UM BI ER FER REI R. DA NDA SILV A O IRMÃ GRE IS GOR R. E O JOÃ SICHE R. JOÃO NÉZI O CHAIS SANTA GEMA M 37 VIR OM O IOTT TOLD BER CE LA RGO R. O R. CERR TRA V. QU INCA SILVA A MIRA TZ TO EZE JOÃ K UR NES AV. R. PIRA NGA IA MAR ÃO CEIÇ I V. TRA TR LIN SA OLIN DA R. PANAMB R. A V. ATO R. LU IZ LAN GA RO NTE MO ÃO AV. RES LERO FLO ALCEU R. R. SAPU AR OSC LAUS E JORGE R . IMBÉ R . DA S RO SEIRAS M 38 R. TI N ER LUTH R. CAI KING ELL SCH A V. BRASIL A RGIN MAR A GEO DON R. B AITACA R. DOLO RES TRA V. H ON ORIO PORTO LIMA R. DAS HORTEN CIAS R . IMBÉ R. GIRA SSOL R . ESPERANÇA R. GIO R. OLMIRO CUBA T RA V. ST ANISLAU ZAN FIR ZANFIR T TRAV. GÁVEA R . BR AS RAU MA NARDI R. BRA HO DIN B ITENCOUR LIMA B ORTOLAZ R . OLÍMPIO VI EIRA SO R. L UIZ R. CAIA R. ELIAS ALEGR IS POL NÓ R . STELA TRA V. CRUZ MARINI RIQUE TRAV. HEN OVICO TR AV. LUD R. RIA R. SANTO FLO TRA V. JARY R. 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THOM R. R. IVAR PEND INDE A ÊNCI R. ISMAE DE ANTO ANDÚ PAISS V. O DE TRA BARÃ OS CES R. L DE S OM MOR ARO NINA EL BASTO SCHEL L GA G ONZA JOÃO AS UAINA IRMÃ R. SAR A DELLA SANTA MAJOR LEAL AV. ND R. URUG NA FU R. CORON EL GABRI ELIZA R. A S SO SANTA BER R. DONA R SALTON E LEIT WOLMA ERO HOM TRAV. R. DES ME KURTZ MARIA R. GU ILHER R. SANTA MEN . MAR TRAV THO R . PADR E GERALDO R . ISA DIPP R. R. R. ARTH R. R. RI S M. E END PRETO BOL ALEÃO R. NELS R. R. TOS DE NAS R. CIME ON EDUA QUADR OS R. CA NDIDO LOPES NA R. AV. BRIT ELIZA R. LAV RAL GENE COSTA R. DE RIE A PÉS L GAB IO OSÓR MELL O TRINDAD E L BAS TOS LL SCHE GA G ONZA AV. R. URU R. MATO R. R. THO MAS LAV R. A PÉS A TIM R. AS BIR PON R. MINAS GERA IS R . MA UR ÍCIO CARDOSO PRAÇ R. O FREDIAN COG IN O O PEDR MAR M 20 A.BENI NCA BE O VER G UEIR R. NED AV. ITO R. PER 1º CASTRO R. W ALDEMA R DE JOÃ O A MAR TINS DR. CAR LOS R. GROS SO R. ECO Ú SAND PAIS OLIVEIR DRAL CATE DADOR R . COMEN R. I GUA PACH RO JOSÉ R. IO L ÂN GARO R. RU I VERGUEI R. APARÍC SCHELDE R AS THOM R JOÃO MAJO UEIRO O CIO AS RIGUES ONE COR VERG IL BRAS R. AV. DE AS RDO Z KURT ANA R. R. CLAU D IO MANO EL DA R. DO LI NA ANT Ô NIO R. OL IVEIRA R. R . JUVÊN O R OD JOS R. CARI VARG CARO S TIMM A V. PETROBR R. THIMÓTE CA STRO NTO R. AMBÁ TUPIN R. LEÃO ON B R 285 DE TRA R. TÃO L R. R. CA R. R. R. R. R. R. DEP R. TO LAV R. R. ÊNCIA PEND ROM ANNES MA TO GRO J.J. JA INHO GUA RAC Y MAR CAR R. PADR R. PADRE DOSO M 18 R. URU ES GUA R. A LAV R. PAI A RA NDÚ BR ANCO PR ESID DE AV DÊNCIA ENTE R. DO RETIRO C INI . BRA SIL OTTO 7 DE SRª. DAS GERA IS R. N OSª. R. PIO XI R. FR ED ERIC O OZANAN M 42 M 44 IND R. HUM A TO R. N OSSA PO CAM O R. ALC R. S ÁCIO XII JULH O PINTO MARTINS R. ROSELÂ FOREST JO ÃO R. N DE ISTI R. H XII INI R. R. G IU R. GER PARQUE AIS NAR CON Y PÉS DON M 46 DE EXPOSIÇ ÃO BU RLAMÁQUE LEM OS R. ANTONIO AST IÃO O A R. PELEGRINI BER JOÃ HAB ILIO MIN AS R. R. EIRO LAV G T. MAN AV. UAI GER O GIUSTI URU R . BRUN CHI SEP E MAR R . COR ONEL DOR PINH SEB ES M PIR DO ONÓ FRE R. PIO R. SENA TO PRE S EZE SA CIO MEN BAT GRA A R. ERR EN TE BERNARDO ENTO R. DO C ARTÓDROMO NDIA SÃO B R. C LEM BEZ BASSANI ISCO DEMAMAN BERTÃO ESTR AD A MUNICIPAL TRAV. R. 1 BOSCARD IM R. FR ANC R. JOÃO R. PIO XI DE LURDES R . PEDRO R. EDSON R. JOSÉ URA B ONIF DE R. R. VIC EN TE PERES R. RIO BRANCO SENHORA R . JOVINA DIN LAN S MO IDE R. PIO 14 PICASSO R. PA BLO GRAÇAS DE J OSÉ R. JOSÉ INH BER A NCI NDÊ EPE EL PELEGRINI TRAV . TAPER KIEHL R. M 16 CARPES R. R . MA NOEL R. SA SET LD AN EMB HA RO MAR R. CORON R . MINAS ARNO AV. R . VIC ENTE DE PAULO R. VARGAS PINHEIRO R. A LFR EDO CHAVES DA ROCHA É JOS B RAN PÉS VA LA STIÃO R. SEBA RGO CAMA R. R. FR ANCO ES SILVEIRA R . JA MES R . DEOM ETILD M 17 R . FR EI CANECA R . IR MÃ MO DESTA BARRINUEVO R. CELSO ZANELA R. ANTONIO JU NQ UEIR A OM MOR R. INDEPEN R. SENADOR AV. COLO SSI R . PAD RE A LOISIO WEBER R . VEREADOR A IRTON R. CESÁR IO ROSETTO R. AN IB AL VENTURINI R. SA UL IRINEU FARINA A V. SC AR PELLINI GHEZZI AT UJO SSA PÉS R. M 19 R . RIO CHAMP AGN E BERTHIE R R . PADRE I ANN GERAIS R. LUCAS R. MINAS RAMOS R. PADR E RAPHAE L R . DO R ETIRO R . D ONA EMÍLIA SSO ICIO O I RIST LIAR EVA TAG NDÚ SSA R. PAI O BARR R. ZI PARIZ CANA R. MAUR R. RAL AV. WALDEMAR LA NGARO R. PA ULO LOREIRO AZAMBU UTA DO S APÉ GENE ÍLHOS CAST I GUA O DE IS BRI GAS DE URU INDE MO JÚLI O HARR O VAR ARD EDU IO OSÓR PAUL RAL GENE RIO O ENT CIM OSÓ LINA . NAS GAL RO RO PED R . GERO NIMO A V. 7 DE SETEMBRO R. MAIO PINT O IME I EMBRAPA ELA PORT RES ES R. HUGO L LVIN R . ARY GOELZER OSC IG R. PANT ERTO NER R. R. ARNO PINI DE INA HERM GUIL SE PINI R. STELLA R. A. D A ROCHA R VASC ON SO IO R. O DE ILO CAM VAR O EM HAG SIL BRA R. R. DA GAMA ALC A R. NIA S R. AS M 47 R. ER RIA CHU LDO ELO VILA RRY JOR GE X MAR BIEU DEL BAR R. CANELA ER NOVA BECK R. SITO NE MA R. LEMES OTÁ R. R. EMÍLIO MARASCHIN I R. RIO BRANCO VAL ENT INAS TRA V. PA ES S BALVE URY DIA MENDES E JENN RANT R. RO R. AR NA LDO R. J OSÉ RA REI FER MOJJEN TON SAL PED R . CA RLOS R . HA HUM AITA GO CHE V. R . AMA TRA IZ DIN TINS LA MAR LEI R R . DA PONTE ASPI LOM V. SPA TRA GA BAR BOSA ISBOA NOE LD E IO R VIO R . ED UINO UENO ROC DR ARA U JO R. VITÓ DOS R. LO BO DA CO R. R IO R. NEVE S IO DÉC M. R. OF. VER ARD I GO SÃO ROQUE PED RO DE R. VISI J ORG GRU NEW E ALD OLIV EIRA SCHE LL BAR BIEU X A ASP VILA R AUL R. DA R. ALO ÍSIO LIN O R. RU FIN O S ANTE SCH ELL ROCHA R. SO R. MA R. AR THU SAN TOS R. R. TA RES FLO U PF DA TRO ROS XAV STEI N R. RES FLO RO BAR S CIO CLÉ NOVA ER JENN LDO R. NHO VO STA DEO GU R. R. AVELL E RI ON MOR I SOB OSK O NET TE IRAN R. R. UPF R R. MA MA RQ RO SEN ONA R. R. D R. O GAD INA . SAL TTA R. MA R. Q UIM DOL ORE S A MU Í ITA DE R R. KUR TZ R. AN ENT E R. R. AT LEG O HA DER R. R. ROMERO R. PAN TI ITA LDI GA NO TAIN DE R. EMA ALID ADE R. A R VIEIR C. R. R IBEI R. AM Á A R OCH RICO DA AMÉ SAN CI RIC VIEIRA GAS VALD OITA VA DA CEU SEG S NN RLO VAR R. R. DIR É DR DMA FEL R. OTÁ VIO RIA NI SID LIM A PAN AM Á CAR AVE LLAS LITE CA RNOR. PRE TOR V. ALE GRE CA OS FIEL D R. CAN R. O SPE RRY ES NTE RQU MO ON R. NA ROC PINT PED RO R. OTÁ IZO R. R. ILHA AV. SILVIO TELMO VIO AV. NDÚ AR O R. FILH EDU ARD ME R. ILH ER DE GU UES R. SSA A CAS PAI O CA TAS ISC R. ANC TO BER E FR RO END REZ R. A VAR R. PAR GIA TEN AV. RAT JOA AV. RI M 14 GETULIO VARGAS O FILH SIR O CAR ZEC AV. R. IO GAD RÍC . SAL MAU R. LEOPO ARÉ ITAR ZA SOU R. AV. R. SEN S DIAS F. ANNE EIRO FIEBIG ZER ON RO C ESA TILD E MAZ ALO MA MAG GI AV. A DA LBERTO A V. DOL ORES DE O TINS SIL BRA BAR RUFA LDI LISB OA AV. EN MAR R. DES NAR R IB BER R HEM HUG O S GOIA PRO R. TORRIANI LIN O SPA TINH POR INO VAL DOR ABA R. SOROC R. HUR ART GA STA CO R. R. R. R.F.F.S.A. R. IPE R. CAMILO R. R .AVELANEDO HU R. NDÚ REIS SSA STA D A ROSA TÁCI FEL O PESS R. OA PR R. R. PAI INDO TAGLIAR I R. HA R. EPI ERC GOM R . JAÚ JUN O TRIG MINO C UNHA B OS BELCA R . DEP. R . CA RL ÃO PROF. L R. HU GO A V. R UI R. LEOPO AV. R. IDE ELA M NAP R. OLE ÃO R. FER REIR ÁRI O R. ROS SO RON MO IAÇ D O VALE ASSOC PASS SCHANES R . IB ICUÍ B ON IFÁCIO UTI ÃO TUI A FON DO E ZAR O COLOMBO EXP O SIÇ ENT V. TEN TRA R. MO CHA RO R. ES LOP NDÚ SSA R. VASCO R. R . JOSÉ R . FREI CANECA PAI VIO OTÁ R. CR ISTÓVÃ R. R. R . AU RINO UPF M 15 EST M 21 TON FONTANA MIRA NDA O DO R. BILHAR NE GIONG O HICKMANN M 22 OLIVE IRA ISABEL CESA R. PR IN VERÍSSIMO R . ERICO NO TOS R. RA VEI OLI R. RO R. GR CA RO UE AS RQ RU MA LTR AM ARI IDA R. O ND PAN AM Á RAV ELL E R. S DE R. O SALZ ANO PAC HEC O DE DR É CES LIMA A PITT HAN BRU M AR PI O IDIA R. O R. MAR IO CO NÇA ROM ERO ARQ UES R. I PIAU . B. FCO MIN. OTO ARD ES O KUR BEIRA TZ R . CARMEN R . SANT R. PADR OS E JOSÉ .P D'ORN ELLAS DE NTE VAR GAS TAL ANCHI ETA DE QUEN IDE IER RES BERTH AV ESTRA DA PESSO A DUMO NT R. ANTE RO IAS MA CHADO O DUQUE ELITO R. JOÃO R. TAMOIOS R. GA URAMA MIR ANDA R. OSÓRI R. MANO R. AV R. R. DE R R . ERVINO CHWARTZMANN M R. ÁCI EST ICA O BITEN PAIV A NET O R C. SÁ T R. R UTH ANNE S COUR R. SAN TIAGO AV. PAD RE KERB ER R. CICERO GAR CIA ANT ONIO E LARA PINTO R. ENG º JOÃ O MAG A LVES NUNES ALH ÃES M7 S M5 M6 M 48 M 14 LIMA A P. FORMIGUERI REU M 11 MIRANDA PAD RE R. D ALILA NIVERSIDADE R . DA U R . AGRONOMIA ILD R. CLOT VIEIR A R . DO CONGRESSO EN R . MAD AL R. ARROIO REUS DO OITAVO R. PADRE R. BECO DANTAS OLIVEIRA FRANCA R. J AMES DE R. J ORN A LISTA TÚLIO FONTOURA GUS TO DE SERT ÃO ANTE NO R. LUCI O M 12 AR CES MUND R. S EN. . QUI ÕES CAM R. GO IANIA R. H ENR IQ UE F. FILHO AU EL R. GEN R. FRA NC ISC O BIANCINI Z R. RON SALV ADO R. CO ÃO HOM ERIC H SERT . LUI R . DIAC UÍ R . RA QU EL R. CUIA BÁ R . CH AR RUAS R. A MAPÁ LEM OS HA ROC R. DIOGO FEIJÓ DA R. TRA MANDAI R . LEÃ O XII R. CRISTIAN O IO FONTES EDU R . MESS RI SAR AIVA FORM IGHE NCIS VIEIR A JOÃ O FRA RU AS R. OS AIR M R. LIMA ILHA R . BA RTOLOMEU D E GU SMÃO GAS PAR TIN S DE RIGÃ O ATI SOA RES PAR ETT O LON LIO COV EMI R . EVAR ISTO DE MORAIS SILV A V. MANGA EIRA TEIX R. SQU A GAS M MORO JAIR R. R . BUEN ILO R. FRA MAR I ETA TEIX EIR AN ÍCIO R. IVO QUIM R. MA UR R. R. R. ÓR CAM JUL IO R. R. R. ALZ PA ODI GAS PAR ETT O AD IA MANTINA AV. D ALE GRE NIO NTE TO MO R. ABR IL J OSÉ DE R. 1º LESTINA R . PA OS PAS CAL AN ISE R. B LA R. H ERM IN IO BORTOLOTTI RAT R AEF RF . NSO CA PAR R. R. CA MPINAS TINS MAR NTE RIZO HO GAS O BEL SAL INAS NCA R. LIBE ALE R. TI ITA NIC AND R. HA R. AFO AV. ULO R . DO GAÚCHO ITIBA CUR ALD U INO PA R. R. M 15 R. R. MARC R. ILHA ISIO HOM ERIC H TEL MO A V. TEO D ORO BARR ETO D ION R. R. A.M. OS TEO D ORO ROC HA N IRA ORT INHO GAL .P R. DA MIN. FCO .B. R. FLOR R . BEIJA A DO RAD DE ALMEIDA R . JU LIÃO SAN R M 24 O NRIQ TER BILH AR RO IA CARVALH N POTT EKER GES DE G REG GÁR R. IANO GILB ERTO R. PAC TELO TEIR A SIRL CAR OLIN O RIQ UE PED NIO R. BEV ILAQ UA DOM R. R. PAS RÁD IO R. QUE DO S SANTOS R . JORGE GUIL HER ME R. MAR R. O. DELV AUX DON CLO UMB Ú TV R. SIRL EI A O AV. OLE ALV ORA R. PER I LOP ES R. R. AV. ÇO BOR R. IO ANA MED AR LIMA LUIZ R. DE CES DE R. EIRA D ON AS R. ALM R. SEP S TELO LES ME LHER DO G UI AUS R. NAN A V. DA LUB IAN EIRO S MAN R. MOS NAZ ARI C. DA R. BAD OTT O R. DO R. 33 D M E PER GAL . L. R. TEL LES PER IO FIOR RO R. NILO Z EIRA TÉR AN R. O PED R. PILA TTI O IN JOÃ ER . FER GU R. EI ENG R. ASE SKI AN R. R . VIDOCA PORTELA S RAMIRE R. ALDA R. JUVÊNC MALGAREJO A V. G REGÓRIO B ON IO PU LA DO R CEM VAZ JOR R. MA M 25 R. PROF. R . AR ISTÓTELE S LIMA JOÃ O IBIR UBÁ ER LAUS AV. AL CEU C ESA MUÇUM O CORREA R . PEDR R. RIBE J. BECK M 32 LAU ITÉR ISABE L RIB EIRO BEL OTT I O EST TTI BELO PORTO ALEGRE/SOLEDADE M 31 IRO AV. ROCHA R . JOÃO NN R. OSÓRIO MARIN A NITA TRA V. DO GOELZER R. FERNAN R. NITERÓI AV. PEDRO R. AN A NU DIN DE CESARO RA EI PIAU I R. A V. SILV I CARAZINHO NICO LOMI CEL MO R. IRAI R. P LAN LUI ZA R. CACEQ R. FRA N CISC UI O R. UI CEQ CA R. LUIZA R. RA ERECHIM R . PA DR E LUIZ SERRAGLIO RIB EI RO ALT O R . DR . MIGUEL KOSMA O BEN VEG NAR C UL MA AZEVEDO E LVI OGILDO R . ASTR R. R. SP ERR Y BER R. MAN NA CRUZ DA ALE R. SÃO R. ANDR EIS R. LUIZA GRAEFF TO R. SARANDI R. APIO ENDRES OEL O JERÔNIMO R. SÃ BEN JERÔ MARIA DO R. JOSÉ R. AV. TRI R. ALBINO UEL R. DINO LÂNGARO OSA NERE CANO AS R. R. LUIZ CEOLIN DRO . PE R R . SETEMB RINA DUARTE BARB U RAMO NA R . PU LA DOR R. R. SCH R . CEL. PITINGA A. MIG R. SCHEL L A SSONALH O ZIN HO R. AV. WIL IAN R. VERDI R. N. R. LIM A SILVA R. NCE IÇÃO UES UGH ROS END O T. OE L RES EN DE R. SAR ÁRIO ROCA R. ASSIS GO V. NOD R. R. T ONICO CO EFF RDO BRAS IL ERIC O GRA CAR T. PÉS MER CIND O PERU CCI FRED HOE AV. R . ROD OLFO R . TR IUNFO VIAM ÃO R. CAX P AU R. VACA RIA INI IRA CAN R. EDUA SAN AND R . CA CHOEIRA ERE R. CÉLIO S LA UGU IAS VER TRA CAR T. DÁR IO NO R . A LDIN O GRAEFF DA CEL. R. VAL HO LAVA R. FRE GRAEFF R. FRED ERICO AS HA MEL HA R. R. EGO ER TO ORA PEDR R. IRA DERI CO VARG ONAS LFO R. DO JOÃ O R. L ABRI ISSLES UE R . CA RAZINHO R. JOSÉ FERIGO EIRA A V. D O BARÃO S ENH ISLL ER AV. MI GRAE FF CEL. R. AS GUE L VARG TAPU IAS R. GUEL MI R. R. CAT APA N VALH O O L. OLIVE R. JOÃ O CHAP ADA R. R. CAT APA N R . A. LIMA GRA NDO R. R. A IGUES RÃO AURE A Q UINTO R . ITAI RO R. CELLOS PEDE P/ V. R. AMAZ RODR ROC MAR CHI R. JORGE STE MAQUE B UR LA R . OSCA TRA MI GUE R. MED AS ADR L VARG QU EIR OS DE GE MIR O VAL DIR RTE CA RIA R . VA MÍSSEL RIO R. MÁ GUE R . D R. C ELSO RIBEIRO Z FERO LUI R. P EDR O L. OLIV AR R. LDI VI TÓRI R. NSO A CO R . JOÃO C ATAPAN STRE OS R TEU R . VACARIA JUCA R. R. RES ALFE R. R. SÃ O JO SÉ R. DIOGO R . SO LEDADE S AND DO R. MIRA NDA NEL R. CO RO CAR ADO R. LOS R. DEL ÁRI A PAS S AV. PEDR O S CAZE R . BA GÉ A R. RES ALFE O CANA IRA OLIVE DE R. PEDR ÉLIC A OTTO ROCH DA RÉ R. CAV ACO R. R. PA LMEIRA AND R. VER CAC DA R. EPAM 10 TÃO CAPI AGO O REIR LOU ABRIL DE MBRO SETE R. 20 R. XIM ADAS NHAS CARE MAS IGUES RODR O BARR ANG R. ANHO CAST R. MASC R. NDAS INO AS RAD SCHAN RTO HAS AREN R XAVIE R. ROBE ANDR JO ARAU STO ANDR DOS R. A RAND L MI NE DOS ALG OA CORO R. MAS R. 7 DE R. R. SOUZA ADAS R . OSCAR PINTO R. R. NHAS CARE E RDAD LIBE R. R. R. SÃ R. TIAGO R . SÃO O PEDRO R . TH OMA S CANFIELD DE R . MIGUEL VEDOT ALINI PASQU 10 DE DE R . CA SEIROS PINTO ADO ANN O INT LIMA URUS R. OURO SEN R. MBRO NOVE DE IRO RES SOA EI RA 15 R. R S R. JO ARAU TEIX R. O RAMO CELIN MAR R. GAIC R. V. UIA TAP LVA R. S R. UVA NEVES 20 R. R. OSCAR RAMO NO CELI CAPI E SILVA MAR R. ALB R . JOSÉ B RIZOLA MBRO SETE R. JORGE ALMEIDA STO R. JAC R. TE TRA REIS R. R. LIMA TUPIS R. ANN A DE NETO G AL. ÉS AIMOR R. R. L ABRI DE 10 R. UTA SETE BERG R. GUTEM 7 DE R. CHIC 7 DE V. R. ANNES GERVÁ SIO NEL TÃO O JOÃO R. SÃ JO ARAU R. BENED AGO R . LÚCIO BETENC OU RT ÉRIO TAPU CORO R. O MBR PIN TO TIVO AR ELEUT FCO O IAS NEL AV. ELEU TO TRA MAR ETE R. O EL MAN R. LE GISLA LU . MARI TRAV . AR I TÃO CAP BEN CON TIR R. CAIRÚ EIRA DE 15 R. O EMBR NOV ES SOAR R. TEIX R. ACCUÃ R. BENED ITO R. JUCA ÃO CAPIT R. CORO ACCUÃ ITO UTA RIO R . JOÃO LEIT E L CHIC . DAL R. DER PO IA TO O NIO ANT R. TANT R. GOITA MBRO R. PINTO TUR AV. R. NETO AL ENER .G AV RAL GENE R. DR R. SETE 7 DE NETO MBRO NOVE DE R. CHIC UTA 15 TÉRIO CEL. R. R . C EL. CHICUTA ES ÇALV GON GER R. R . JUCA R. COR RE R. AL MALLET DIM R. BEIRA ENC JUV CIN DADIA R. DIO CUSTÓ R. GENER CAM O AUJ R. R. JAR DIM S ALVE GONÇ BOR O RÓS ONE PAD R. STIG LER F. EDO R. ALFR PRO R. R . BORORÓS VA SI R. IBIR APU ERA R. PADR R. OLIV R. ALD O BIA ZUZ R. JOAÕ NDE INA SIL JAR NTO BE R. FAGU R . BORORÓS REG A VAR S NTE ADE R. S DOS E NOB GIA IO N CONS AMI UJO ARA R. DO . ARLIN V. EXPEDIC TRAV IONÁRIO TIR ÃO DAN SAL VALENT CAPIT HA R. PADRE S NTE ADE E GUED BEIJ BREG A E NÓ TRA FILHO EL ES L RON HASS IN D ALTRO R. R. PADR PAD RE R. PEDRO AVANCINI R. PADR DON R. GEN R. ANC HIET A R . PEDRO AVAN CINI R. GIRU R. ERA R . IREN O CR ESPAN IO DE FÁTIMA R . N OSSA SENH ORA R. GAL. R. QUIN ZIO BERTOLDI ES R . D ALTRO FILHO R . DA LTRO FILHO INH R. HELO NO MOR SC BACHER RON R. R. MAR A ON ANT R. R. ONI ANT R. VA NO NDÊ NCIA FILHO R. ARA O GUIMARÃE S IND EPE VERGUEIR O R . DR. DALTRO ALVES JA O INH DE CESARO O ISÃ GOMES RLOS R. CA SALES R. C AMPOS UJO AL PRESTES R. GEN ER R. S DIA RO CISCO R. FR AN AL R . GENERAL CA NA BARRO R . 7 DE SETEMBRO R. N OSSA SENH ORA DE FÁTIMA ANIB R. LAZA R. MADR VILA R. PIO X E MARIA PASSOS . SR ª. DOS BILH AR ARO CO R. MA ARDE R. AN M R. R. O POL ITA O DEN O R. S ALVE . ALTO RC BERN SET FRA NCI AV. O ARN R. DE AN G UIA SC O R DRIG ELO MER KRA TO PRE ORAR O ELIN R . NO Sª LOPES R . GUIA LAZ R. SÃO R. DA SÉ TRAV R . MARM N EY ARENZI AV. PA UL CA BO UIA SA P. ANG C. DE MENEZES RO EMB ELO R. ES LOP R. A SENH R. AG DE CASTRO CES ÁR IO R. OIA- R. NER SÁ MEN DE TRA V. ORA R. BENTO R . NOSS R. GA L. R . JO SÉ COSTAMILAN HAN N TO PRE JEN R. R OSÁRI O DO JACUÍ IA R. ISSAC PEREIRA CECÍL IA R. R. PLÁ CIDO ADO OLA RU I BAR A V. LOR 7 I GHE RAN DO DE CAXIAS LIN TE VIDA L M CO R . DUQUE R PEL A SPI R. ANG SCA A V. R. ZZI BRI R. JOÃO R. AN TON IO M. BELTRÃO R. SÃO LAZARO R . DO NA GEN I DA CUNHA SÃO R. ABREU VO GAD A A DA D ANH SAL LAZARO R . SÃ O R. NEWTON ITAR BAN R . AQUIDA ITAR INO R. MIL ITAR A HELEN GA MIL ALB R. GAD POC BRI ELMAR DUARTE R. TEN. D MIL A R. SANT DA R. R. R. ITACO É TEIXEIRA AV. M URIL JOS OALDO R. O ELM R . CLOD R. ANC R . DR. R. CA NF RUNI CHI R . JORGE RON A V. MAUA RINO MAUA SEVE AV. DR. INO BORGES R. R. GA RIBALD O LARGO ESTR A DA VELHA BRI ETI DA R. LAZ ZAR R . PA ROBÉ NINHO R. AN TO PETRACO R. PA DR E RÉUS LIMA JUD ITH MORAES . ART HUR O ROQ UE JUL HO ELMO RME ARD SÃ R. R. JOÃO R. CEL R. 9 DE ANC ILHE GU R. B OOR JOR N N. R. BO M RETIRO GAR VER GOELZER R . JOÃ O FRAN CIOS I NET O L. R. SIM ÕES R. R. JOÃO R. PAROBÉ ES DE MARICÁ R. MA RQU LAN RO ISTO S R. ISA YA LEMOS RIO MUR R . PAU LO IA PED R. O I ZEL PAV R. R. ÃO NEL A O CA JOÃ R. ÃO O EVAR STA AM URU E R . LIAN IO I R. HONÓ LIMA JO A R. ARAU R. ANG R . TOC ANTINS MAR DE R. NET GAR RAJ R. ANT ONI LAN O RRO ABA CAN MORCH R. JOÃ NESTO R. ER TO SAN R. O ADO R. R . XINGU AVA R. DE B. KAR KOF F LUC R. L FO MAR GAR PRO F. LAR A IDA PRO ID DAV R. R. ES GOM R. EIRA F. PER R. ES MAR PAL LEÃO TA R. IRMÃO COS NILO O R. TAROPI E ANT ROL SER R. LEIS SILVEIRA R. AD ÃO ALB UQU ERQ UE R. CA TA PAN RM E T RAV. T. B ONIFÁCIO LHE R . DOMING GUI NN RMA ZIME F. R. ILE R. UR C ÍLIO OTA UM MUÇ TH A ALMEID AR DE R. O TRAV. JOÃ O R . CERR ERME R . INALDA R. NI ARA FILH O GU LEOPO LDO HA R . GUILH B . ISOLINA MULLER R. IPIR R. OL L' AGN DAL ÉM ANO LUCI BEL ESKI R. BON CUN S R. TIN EIRA DA MAR ANTO ES C EL. TEIX RAL AMA R. I LANG HER ALE LID R. ITA PETININGA TIBA EUC AV. JOÃO LAN GAR O ARA ES GO CRIN LOP IO ROAN I R. DO S CAMAR EIO EST O VA GUEDE S UCO BOCAIU R. ANTON R. RED ALF R. ULISSE LDA NAB JANEIR GOMES LAN GAR O RÃO DE R . MA N OEL TEIXEIRA ORVAN ERA OS R . JOAQUIM DUART R . GORN ESM NIVA R . EULINA BRA GA ZO R. R. R. 12 IN TINO A EN R. QUI JOA R . QU A HELEN D'ARI M NTONIO R. A SANT SOUZ A R. VI EIRA R. ED ELI ACO BIC CISO NAR S O DE PE DRO QUA WO CAN DE PEDR IL AR BILH R. ARO ALV RGO EGI COT ANI R. R. OY GOD VÃO ANO DID STÓ CRI CAMA B RAS R. SÃO R. ADRI DO R. R. CI RIC LEN GEH RO ARO IÁ BUT AV. LIB R. ANTE DA AV. A OLIN ILHA AV. GERDAU R. HU GO TEL MO MAR TINS NOV NOVA R. A V. SINIMBU R. R . SÃO MATEUS DE CESARO RA CA AS R. R. D A FLORE CAR R. VERDI U PERE ÃO R. MIG FOR RINA JO G IAVA R. AV. NI O POM BAL R. DO NEY ES R. R QU BEG MA TIN R. LEN VEIG A O VALH CAR MIG NCIO . CEL DA R. UEL INO O DRE R. PA R. R. A V. AN VA ALÔ BA KM R. BEC BARBIEUX R. MANOE L RAPHAEL LEM OS R. ARGELINO O R. TAPEJ DE R. OEL ALH IDE MAN PAR KRA A SILV RAM E DA LO IPP IL R BAR GAS R. NAG EL HEX R. NAZ TO GUS NÇA DE R. VES CHA ÃO O A GO R. D EMA WAL AU JO MIR DO CLO O OTT L. R. ARI SILV R. R. JAC INI D R. BEL ÉM R. DA R. IS IGO DAS R. TOS ÃO S ARA RIO OSÓ SAN B CH R. S IÃO MÉA ARA AST LA DEL ÁC IBIO CH BIL ICO DAS SEB R. SÉ ZON R. HO VAL AMA JO DOV MÉA R. R. LA DEL GAS RA JO JERÔNIMO R. SÃO CO CAV ALC ANT I RA R. TA PEJA OVI E VAR ENT Z VIEI ONIO ANT LUD SID LUI R. CANOAS R. ROCHA Z O AS DA PRE TIN LTER R . WA ÁC HA R. R. MEN CAR HA ROC R. CASTEN ÍBA LUI CLE O TO SAN R. R. ONI ANT IRO JANE TO CAS TEL HAN GRA O ZZIO TIN R. NHA STA NTO PARA U ASS IGU MA TAQ RES TOR R. R. IN R. S O PAUL NAFE R. SCO SA S ANDE ENT NCI FRA DA R. O BO VAL R. O CISC FRAN NDE REZE SÃO FERN R. O BECO O IRIT ESP O AS DE R. ELA R. R. PEDR RIB NDE MAG DE ERIN GASP NIO QUE US JES DO RI O R. PAUL A NTO PAR M BO ERAL .G CAP NÁ V. R. R. PARA TRA DES A CATA RA AV. LEIN SANT MOU ARA O RO IO NCI . ALÔ CA ILD STA PLIN R. ARC R. VER. A DR. O DA R. MO ATA R. .A R. R. R. ÃO R .S.A NTE ELO AR ALB HA XIL CO R. FERR TI R.F.F R. CON O LFO PEÇ O CAB R. JOÃ ADO R. F.F.S NILO RI NA V. TRA R. R. ADO MACH HI MAC HAD O ES ALV RO BEC RE NINO ES PI NHEI E QU NRI HE AV. R IGU R. R. EIRA ROD A BAHI O EIR SILV IO MORET LU DO A R. RIB ROB ERT O NTE I SSON O MAFE RO TUB R. ANH ERIN OU BOR TOLA S R. A TO SAN SILV I UAR F. DA R . ANTON R. M. IÃO AST SEB O ROS BAR SEV O MIL NCIO ARE OLO PAS . TRAV R. DE JUVE RO EMB SET DI 7 DE R. OLD LEOP R. X XIII CA R. ALV R. O SÃO RINA R. G IAVA GRA IRA ALM CUN HA RIO LDO GIAV ARIN A SÃ R. INA RE IO RAL S CAB ES ALV RINA R. S OLIV O I GUE R. R ODR DOMINGOS R. SÃO AV. OLIS SÃ R. G IAVA A AV. PEN A NERI R. AN UGHINI R . ADRIANÓP NSO AFO ROMA ES IS ALV R. PADRE EL NERI ISAB RI O FORMIGHE SA RNIA NCE PAGANINI PRI R . ANA R. R. R. ARAXÁ C LIFO BILA R. CA VO CISC R. FRAN OLA R . NICOLA R. MO NTE VID ÉU II R. RO PED TR R . ARAPONGA DOM ER S XAVI ALVE O JOÃ O SCO MÃO GUS ELH R. NCI FRA R. CO R. R. R. E UES R. CAS P ADR JAQ R. AV. VÃO R. ES ALV CRI STÓ TRO R. ING SHIL EL CAM LIO ISAB R. R. ESA EIRO R. NC RIB C PRI CAM I LO BILA R. A PEV R. JU II 3 R . SER A FIN SARTURI R. RO R. VIEIRA VO PED V. ALMEIDA M ITA O DE OLA DO R. R . A RGEMIRO R. TRA TR ISTÃ O ZAN S GA R. BO TOLDO DO T RO CAS DR. S UNE ANT DINO R. R. TIN C LAU TA UL R. SAN ARA ADO R. RA MACH A. DR. HA R. OLIVE IRA EZIN R. S TER SA DOS CARLO GAR O A V. ITA EST NI AN ERN RICO R. R. 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VESPUCIO R. L ABRI R . AM ÉRIC O R. E END RES S MA MOE DE R . ALCIDES CRUZ ES RG BO A R. 1º A VIEIR R . FR EDERIC O S. DOS SANTOS P R. TR AV. RONDA ALTA M 49 M9 M 9A M8 M1 RO CA M4 LE S M2 SA ERECHIM MARAU M3 LAGOA VERMELHA REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. AV. PAD RE ONIO ANT R. C. R IBEIRO GUAR R. NO IRE N SPA CRE R. NARCIS R. BENJA O VIEIRA MIN FAUT N OVA CRIS MA PAL TO SILV PHI A LIPE HA CUN ARBORIZAÇÃO URBANA ÁREA VERDE PARQUE URBANO PRAÇAS Figura 05. Mapa com definição das áreas verdes da cidade de Passo Fundo/RS. Ainda, em relação ao dimensionamento de áreas verdes, cabe destacar a grande discrepância dos números apontados na literatura. Moretti (1997, p.137) cita que o índice de 12 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. metros quadrados de área verde por unidade habitacional varia entre 6,00 (Garden-Robert), 24,00 (Dodi) e 48,00 (ONU - supondo 4 habitantes por unidade habitacional). De fato é bastante difícil estabelecer qual a quantidade de áreas verdes públicas que deve ter uma cidade. Deve ser ainda lembrada a confusão de conceitos quanto à definição de que tipo de área verde entra nesse cômputo. Assim, apresenta-se na tabela 01 uma avaliação da área verde disponível para cada habitante e para cada habitação, em função da densidade populacional: Tabela 1. Área verde disponível em função da densidade. Densidade 10% de área verde Unidades Habitacionais habitacionais por hectare por hectare 15% de área verde A. V. por unidade habitacional (m²) A. V. por habitante (m²) A. V. por unidade habitacional (m²) A. V. por habitante (m²) 20 80 50,0 12,5 75,0 18,75 40 160 25,0 6,2 37,5 9,4 60 240 16,7 4,2 25,0 6,2 80 320 12,5 3,1 18,7 4,7 100 400 10,0 2,5 15,0 3,7 150 600 6,7 1,7 10,0 2,5 200 800 5,0 1,2 7,5 1,9 Fonte. MORETTI, 1997 Na realidade pode-se falar em diferentes índices para expressar o verde nas cidades. O índice de áreas verdes é aquele que expressa a quantidade de espaços livres de uso público, em m2, pela quantidade de habitantes que vivem em uma determinada cidade. Então, neste cômputo, entram as praças, os parques urbanos, os canteiros centrais de avenidas e as calçadas de algumas vias públicas relevantes, ou seja, aqueles espaços cujo acesso da população é livre. Segundo Cavalheiro & Del Picchia (1992), é importante comentar que está difundida e arraigada no Brasil a assertiva de que a ONU, ou a OMS, ou a FAO, considerariam ideal que cada cidade dispusesse de 12,00 m2 de área verde/habitante. “Nas pesquisas, feitas junto a essas Organizações, foi constatado que esse índice não é conhecido, como não o é, entre as faculdades de paisagismo da República Federal da Alemanha”. O autor ainda diz que, depois de terem realizado muitos estudos, supõe-se que “esse índice se refira, tão somente às necessidades de parque de bairro e distritais/setoriais, já que são os que, dentro da malha urbana, devem ser sempre públicos e oferecem possibilidade de lazer ao ar livre”. A análise do estudo demonstra que a cidade de Passo Fundo possui aproximadamente 2.000.000 m² de áreas verdes, o que faz com que a cidade tenha 13 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. aproximadamente 16% de espaço verde em relação à área urbana, e 11,11% de área verde por habitante. O município possui 49.529 unidades habitacionais, diante disso, chega-se ao índice de metros quadrados de área verde por unidade habitacional que equivale a 40, portanto segundo especificações acima, este valor está dentro dos parâmetros esperados segundo Moretti (1997), entretanto, abaixo dos índices que a ONU, ou a OMS, ou a FAO, consideram ideal, citado por Cavalheiro & Del Picchia (1992). Na arborização urbana, deve-se conhecer o ambiente, espaço físico disponível, as características locais e também as características das espécies utilizadas (MILANO, 1984). Do mesmo modo, percebe-se como a vegetação constituiu um elemento fundamental para proporcionar um agradável bem estar a população, segundo Rodrigues (1986, p.54) a presença da sombra - no caso um ‘oásis de conforto’ após algum percurso em condições adversas de temperatura - continua sendo importante no uso da cidade, da rua, pois é aí que as pessoas param para uma conversa ou por aí que pessoas caminham em regiões de clima quente. De acordo com Gelpi e Rossetto (1999, p.20 e 21), não é mais questionável que as árvores e áreas verdes do ambiente urbano proporcionam uma melhoria de qualidade ambiental ao atuar como elementos corretores de certas fontes consideradas nocivas, “conseguindo que as condições do meio aproximem-se daquelas consideradas como satisfatórias ou normais”. Considerando o meio urbano atual é preciso manter o equilíbrio ambiental e melhorar as condições de vida da população. Conforme Corazza (2003, p.13) junto a esta unidade de caráter físico, cita-se também o psicológico, já que uma das principais causas da presença de áreas verdes é o desejo de ar puro. Assim, pode-se afirmar que a vegetação contribui para a regeneração do meio urbano e, por conseguinte, restabelece o equilíbrio psicossomático do homem. CONCLUSÕES Através da quantificação das áreas verdes de Passo Fundo, percebeu-se que a cidade possui uma quantidade de vegetação próxima, mas abaixo dos parâmetros exigidos segundo Moretti, porém com uma má distribuição e localização desses espaços, não atendendo as mínimas atividades físicas e de lazer. No entanto, por serem os valores de pequena diferença, o recomendável seria a criação de novos espaços, mas principalmente, de outros mananciais que ainda estejam disponíveis no perímetro urbano do município, entretanto essas áreas verdes devem ser disciplinadas para que cumpram as suas finalidades. 14 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 1, 2007. O crescimento das áreas verdes deve ser proporcional ao crescimento das cidades, para que estas permitam condições ideais de vida aos seus habitantes, bem como a disponibilidade de espaços para recreação e prática de esporte nas cidades não depende exclusivamente da existência de áreas para o desenvolvimento dessas atividades. A conservação e manutenção de todos os elementos que compõem uma praça ou um parque ou uma rua ou avenida, devem merecer atenção continuada dos órgãos públicos que gerenciam essas áreas e da população que as utilizam, pois seu uso está intimamente ligado à localização, manutenção, conservação e segurança que esta área recebe. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei no 6.766, de 19 de dezembro de 1979, dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências. Congresso Nacional, Brasília, 19 de dezembro de 1979; 158º da Independência e 91º da República. BRASIL, Lei nº 7.803/89, altera a redação da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e revoga as Leis nºs 6.535, de 15 de junho de 1978, e 7.511, de 7 de julho de 1986. Congresso Nacional, Brasília, 18 de julho de 1989; 168º. da Independência e 101º da República. BRUNA, Gilda Collet. Questões de organização do espaço regional. São Paulo: Nobel: Ed. da Universidade de São Paulo, 1983. CARVALHO, Pompeu Figueiredo. 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