REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
1
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REVISTA CREF DE SÃO PAULO
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Conselho Regional de Educação Física
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Flavio Delmanto
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COMISSÃO ESPECIAL EDITORIAL
Flavio Delmanto, José Maria de Camargo Barros,
Margareth Anderáos e Walter Giro Giordano
2
REPORTAGEM, REDAÇÃO, REVISÃO E EDIÇÃO
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Jornalistas Responsáveis
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SUMÁRIO
03
04
06
08
12
20
EDITORIAL
SAÚDE
NOTÍCIAS
MERCADO DE TRABALHO
NOVIDADE
FISCALIZAÇÃO
22
25
26
29
30
31
REGISTRO
SECCIONAL DE CAMPINAS
EM AÇÃO
JURÍDICO
COMUNICAÇÃO
BALANÇO FINANCEIRO
ERRATA:
Na Edição 15 - Especial 2006, na matéria sobre as premiações do Dia do Profissional
de Educação Física, na página 13 – cidade de Santos, o nome correto da premiada
na Categoria Esporte é Carmem Lúcia Fernandes (CREF11649-G/SP).
EDITORIAL
2007:
Prof. Flavio Delmanto
CREF 000002-G/SP
Presidente
“
Todos os esforços
do CREF4/SP são em
prol do Profissional de
Educação Física e da
saúde da população
do Estado de São Paulo.
Participe conosco, dê
suas idéias e sugestões.
Contamos com você,
profissional!
”
Prof. Flavio Delmanto
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
O
ano de 2006 foi muito bom para o Conselho e, conseqüentemente, para os profissionais, pois, além de atuarmos mais ativamente na fiscalização, que é o nosso
forte, e aumentarmos os trabalhos das Comissões, ainda contamos com a mudança da sede, para o mesmo edifício, porém ocupando o terceiro andar inteiro, o que está
agilizando muito os trabalhos, já que contratamos mais funcionários e dispomos de mais
espaço para a prestação de serviço no geral.
Agora, em 2007, o trabalho da Fiscalização começou com reuniões em Mogi das Cruzes e
no Grande ABC, firmando nosso compromisso com a fiscalização de eventos e a obrigatoriedade do registro profissional para atuação dos treinadores e membros da comissão técnica,
entre outros itens. Como retorno, a Liga Universitária do Grande ABC e a Inspetoria Regional
de Esporte e Lazer de Mogi das Cruzes, comprometeram-se em nos ajudar no que fosse
necessário para agilizar nossos trabalhos. Dessa forma, demos início a uma série de reuniões
que irão favorecer não só os profissionais como também toda a sociedade.
Ainda este ano, vamos tentar repetir o sucesso do evento realizado em comemoração ao
Dia do Profissional de Educação Física, convidando todas as cidades do Estado de São Paulo
para participar ativamente das celebrações. Para tanto, acompanhe no site do CREF4/SP
(www.crefsp.org.br) as notícias sobre o evento e a publicação do regulamento e eleja seus
candidatos nas categorias Orientador de Exercícios Físicos: Fitness; Orientador de Exercícios
Físicos: Melhor Idade; Orientador de Exercícios Físicos: Ginástica Adaptada; Treinamento Esportivo; Preparador Físico de Atletas; Recreador em Atividades Físicas; Gestor de Educação
Física e Esportes; Educação Física Escolar; Pesquisa em Educação Física e Esportes; Personalidade; Instituição; Homenagem (Prêmio Benemérito em Educação Física e Esportes); Prêmio
Estadual de Ginástica Laboral.
Quero informar também que estamos em contato com o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região (Crefito-3), para definir a área de atuação do Profissional de Educação Física e do Fisioterapeuta no Estado de São Paulo, pois não queremos
nenhum tipo de desentendimento e acreditamos que, unidos, estaremos pensando no futuro
multidisciplinar das funções e poderíamos ajudar muito mais a população.
Quanto à saúde, aproveito a oportunidade para destacar a Ginástica Laboral como uma
das colaborações mais efetivas em relação à saúde do trabalhador e deixar claro que, quando
não se tratar de indivíduo ou grupo de indivíduos diagnosticados como portadores de um
quadro patológico e formalmente definidos como pacientes em tratamento médico ou fisioterápico, a atividade física no local de trabalho será caracterizada como Ginástica Laboral, devendo legalmente ser planejada, orientada e conduzida por um Profissional de Educação Física
devidamente registrado no CREF4/SP.
A saúde do Profissional de Educação Física também precisa ser levada a sério, por isso, cada
um precisa se cuidar para poder ajudar o próximo, assim sendo serão melhores profissionais.
Foto: César Viégas
TRABALHO EM DOBRO
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SAÚDE
HIGIENE PESSOAL: SINAL DE QUALIDADE DE VIDA
Fotos: Arquivo Pessoal
A
“
Bons hábitos diários
de higiene são essenciais
para a qualidade de vida
do ser humano e
contribuem para o bom
desempenho tanto do
Profissional de Educação
Física quanto dos alunos,
clientes e atletas
”
Prof. Alexandre Romero
higiene pessoal, definida como “conjunto de regras e medidas da alçada de cada individuo, destinada a promover a saúde, impedir ou limitar
a disseminação de doenças transmissíveis e prevenir outras doenças
evitáveis, contribuindo assim para assegurar melhor qualidade de vida” (Rey,
2003.p.452), é fundamental no dia-a-dia de todas as pessoas.
Segundo o Prof. Alexandre Romero (CREF 002433-G/SP), na mitologia grega,
Higéia, filha de Asclépios (Deus da medicina) era adorada por indivíduos que consideravam a saúde como resultante da harmonia entre o ser humano e o ambiente, e
que usavam ações preventivas para promovê-la. Para ele, a concepção de higiene
deriva dessa crença, e pode ser entendida como uma prática que visa à prevenção
das doenças e à manutenção da saúde.
Romero acredita que bons hábitos diários de higiene são essenciais para a qualidade de vida do ser humano e contribuem para o bom desempenho tanto do
Profissional de Educação Física quanto dos alunos, clientes e atletas, pois evitam
inúmeras complicações como doenças de pele, parasitas do couro cabeludo, pé-deatleta, intoxicações, verminoses, diarréias e doenças respiratórias, além de muitas
outras. Destaca que manter unhas cortadas, cabelos limpos, roupas cheirosas, dentes limpos e hálito agradável é essencial para conquistar respeito e confiança daqueles que procuram pelo trabalho do Profissional de Educação Física.
Para o Prof. Romero, no caso dos indivíduos que praticam exercícios físicos
regularmente, entende-se que, para aproveitar ao máximo os benefícios dessa prática e evitar riscos relacionados à falta de higiene, são necessários cuidados com o
local e equipamentos e com os indivíduos.
PARA EVITAR RISCOS:
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LOCAL E EQUIPAMENTOS
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• Não comer no local de atividades, pois aumenta o risco de deixar restos de alimentos
e assim atrair insetos e animais.
• Verificar se os calçados estão limpos antes
de entrar no local de treinamento para não
levar sujeira ou fragmentos de terra.
• Verificar as condições de higiene dos equipamentos diariamente, para evitar riscos de contaminação.
• Quando utilizar colchonetes e tatâmes, que
os mesmos sejam desinfetados e renovados
constantemente.
• Manter a limpeza geral do ambiente.
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INDIVÍDUOS
• Trocar de toalhas e uniformes durante a atividade física, evitando assim algumas parasitoses transmitidas por contato indireto com roupas contaminadas.
• Usar calçado em bom estado de conservação, sempre limpo e seco, visando
evitar meio propício à proliferação de fungos.
• Informar de imediato ao profissional responsável, no caso os alunos, sobre
ferimentos e doenças de pele.
• Tomar banho logo após as atividades para não permanecer com a roupa
úmida e certificar-se de que os dedos, virilhas e outras dobras estejam bem
limpas e secas.
• Optar por roupas confeccionadas em algodão ou tecidos próprios para transpiração e absorção do suor, pois roupas inapropriadas para prática do exercício
físico retêm o calor do corpo, favorecendo a produção dos resíduos bacteriológicos que produzem o mau cheiro.
SAÚDE
Prof. Edvar Boechat Soares
O Professor Edvar Boechat Soares
(CREF 004063-G/SP e CREFITO 46127-F),
explica que não se pode esquecer da
higiene do sono, pois, resumidamente,
entende-se que dormir bem é essencial
para manter uma boa forma física e
mental. “Como conseqüências da quantidade e qualidade de sono inadequadas pode-se citar o cansaço, a diminuição do rendimento intelectual, sintomas
leves de depressão, sonolência diurna
(que aumenta o risco de acidentes),
dores musculares e irritabilidade”.
Quanto aos Profissionais de Educação Física, o Prof. Edvar faz um alerta: “devido à necessidade de freqüentar diariamente vestiários de academias, clubes e escolas, o profissional deve atentar para cuidados básicos nesses ambientes, uma
vez que o mesmo é um meio propício à proliferação de microorganismos”.
Dentre as ações preventivas, o profissional sugere a utilização de sandálias de
material impermeável de solado rugoso para transitar pelas dependências do vestiário, quando for tomar banho ou trocar de roupa. “Outra ação importante é manter o armário sempre limpo e não guardar roupas sujas de um dia para o outro, pois
a permanência dessas roupas usadas e úmidas no armário contribuirá para a conservação e a disseminação de germes e fungos patogênicos”.
NA ESCOLA: INFORMAÇÃO É A SOLUÇÃO
Os bons hábitos de higiene também devem ser discutidos no âmbito escolar,
pois se acredita que hábitos saudáveis são mais facilmente assumidos na infância. “Nesse sentido, entende-se que o Professor de Educação Física, como formador de opinião, tem condições de difundir, por meio da educação, informações e conceitos importantes para saúde”, explica o Prof. Romero. “O professor
pode estimular o aluno a refletir sobre a importância de assumir hábitos diários
de higiene para que, a partir do entendimento (e não da imposição), esse aluno
possa fazer suas escolhas”.
Com o objetivo de intensificar esse processo de assumir bons hábitos diários de
higiene, o Professor de Educação Física pode convidar vários profissionais da área da
saúde para informações mais detalhadas sobre a higiene pessoal e qual a conduta
mais adequada para praticá-la. Para tanto, pode convidar alguns profissionais da área
da saúde, como dentistas para higiene dos dentes, nutricionistas para os cuidados
com a limpeza dos alimentos, fisioterapeutas para os cuidados com a postura, dermatologistas para os cuidados com pele e cabelos, dentre outros profissionais.
Dessa forma, percebe-se que o Profissional de Educação Física tem plena condição de contribuir para a melhor qualidade de vida daqueles que o procuram,
dando o exemplo e as informações adequadas sobre higiene.
ALGUMAS COMPLICAÇÕES
CAUSADAS PELA FALTA DE
HIGIENE
•DOENÇAS DE PELE: infecções inflamatórias
diretamente provocadas por bactérias nas diversas camadas da pele, além de certas micoses. São transmissíveis através de contato, sendo mais freqüentemente incidentes durante a
época mais quente e úmida do ano.
•PARASITAS DO COURO CABELUDO: o piolho e o chato são os dois parasitas mais comuns das áreas peludas do corpo. Chapéus e
bonés, escovas de cabelo, pentes, travesseiros, encostos de cadeiras, assentos de carros
são os meios mais comuns de contaminação.
•PÉ-DE-ATLETA: é um tipo de micose que se
manifesta entre os dedos dos pés, muitas vezes se propagando para planta dos pés. A contaminação em geral ocorre ao caminhar descalço por pisos úmidos, banheiros de hotéis, de
vestiários ou em piscinas e saunas de clubes.
•INTOXICAÇÕES, VERMINOSES, DIARRÉIAS:
ocorrem devido à utilização inadequada de
sanitários, falta de higiene nas mãos antes
das refeições e falta de limpeza de cabelos
e unhas.
•DOENÇAS RESPIRATÓRIAS: ocorrem, em
geral, devido à poeira e ao ar poluído.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Para dar respaldo aos Profissionais de Educação
Física, o Prof. Romero indica, a seguir, algumas
referências bibliográficas:
•ARNHEIM DD, PRENTICE WE. Princípios de
treinamento atlético. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
•ESPOSEL DE, GODOY L. Segurança nos esportes:
Construções, administração, higiene, saúde pública.
São Paulo: Phorte Editora, 1993.
•REY L. Dicionário de termos técnicos de medicina e
saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
•ROUQUAYROL MZ, Filho NA. Epidemiologia e saúde
6ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI,2003.
•COBRA, Rubem Q. Higiene pessoal. Site
www.cobra.pages.nom.br, INTERNET, Brasília, 2001.
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REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
CUIDADOS BÁSICOS: LIMPEZA DE
AMBIENTES, ACESSÓRIOS E ROUPAS
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NOTÍCIAS
ÁRBITRA BRASILEIRA RECEBE PRÊMIO NA EUROPA
umi Sawasato (CREF 001187-G/SP) recebeu o prêmio de “Melhor
Árbitro de Ginástica Artística no Ciclo Olímpico 2001-2004”, no
Congresso da Federação Internacional de Ginástica, que ocorreu
em Genebra (Suíça), em 31 de outubro de 2006 por ser a profissional que
mais se destacou no quadriênio. “Para mim, a premiação foi o reconhecimento de uma vida dedicada à ginástica”, afirma Yumi, que foi atleta nos anos 60
e fez parte da equipe campeã sul-americana de 1969.
Ao mesmo tempo em que deixou as competições, em 1970, a profissional
finalizou o curso de licenciatura plena em Educação Física pela Universidade de
São Paulo e, em 1971, foi para o Japão para fazer a especialização em ginástica, pois na época não havia o curso no Brasil. Quando voltou, iniciou a carreira acadêmica na USP e FEFISA, o trabalho de técnica e começou a participar dos
primeiros cursos de arbitragem no Brasil. Em 1980, após as Olimpíadas de Moscou,
participou com sucesso do Curso Intercontinental de Arbitragem, ingressando no quadro de arbitragem da Federação Internacional de Ginástica (FIG). No ano seguinte, fez
sua estréia como árbitra no mundial que estava sendo realizado na capital russa.
Segundo Yumi, não é fácil se manter entre os melhores do mundo, principalmente, na categoria máxima na qual é exigida uma pontuação de destaque. A cada ciclo olímpico o árbitro deve
participar de um novo curso intercontinental e fazer uma nova avaliação para manter a categoria,
ser promovido ou rebaixado. Com 10 mundiais no currículo e duas Olimpíadas (Sydney/2000 e
Atenas/2004), considera que hoje os competidores fazem acrobacias mais complexas e contam
com equipamentos mais sofisticados.
A Profa. Yumi Sawasato atua na área acadêmica na FMU e FEFISA, é coordenadora técnica da Yashi
Academia de Ginástica Artística e continua arbitrando as competições em nível nacional e internacional.
Fotos: Arquivo Pessoal
Y
Yumi Sawasato e o amigo, também
homenageado no evento, Sawao
Kato, ginasta bi-campeão olímpico
(1968 e 1972)
O CREF4/SP parabeniza a
Profa. Yumi Sawasato pelo
prêmio de “Melhor Árbitro
de Ginástica Artística no
Ciclo Olímpico 2001-2004”
e por ser uma profissional
que valoriza e eleva a
Educação Física.
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Foto: Arquivo Pessoal
CONSELHEIRO FOI PROFESSOR DA ATLETA
6
O Conselheiro Nestor Soares Públio –
Prof. da Escola de Educação Física da PM do
ESP e da EEFUSP, Presidente da Federação
Paulista de Ginástica (FPG) e do Conselho de
Assessores de Ginástica da Confederação Brasileira de Desporto (CBD), Técnico do Esporte Clube Pinheiros (ECP) por 20 anos, Árbitro
Internacional de Ginástica Olímpica (atuando
nos Jogos Olímpicos de Moscou
em 1980), autor do livro “Evolução Histórica de Ginástica Olímpica” – foi professor da então ginasta Yumi Sawasato, em 1969,
no curso de Técnica Desportiva
da EEFUSP.
Na época, Yumi já tinha participado do Campeonato Sul-americano do RG,
sido campeã por equipe e 4ª colocada nas paralelas assimétricas. Posteriormente, segundo
o professor, Yumi foi contratada pelo ECP como
técnica e trabalharam juntos por quase 20 anos,
quando ambos saíram do clube, em 1990.
Depois, Yumi montou, com alguns pais
de alunos, a Academia Yashi, a única de
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ginástica olímpica em SãoPaulo (SP), que
acabou de completar 10 anos. Participou
de diversos mundiais como árbitra e árbitra-chefe, assim como outros árbitros brasileiros, que sempre foram muito bem julgados, estatisticamente, em suas participações em campeonatos da Federação Internacional de Ginástica (FIG). Prof. Públio conta que, Yumi conseguiu, com seus próprios
méritos, galgar um título e um lugar tão
importantes no cenário internacional. “Não
foi uma vitória isolada sua, mas de todos os
brasileiros, em ter um representante considerado como o melhor árbitro da entidade
máxima internacional da Ginástica Artística
(Olímpica)”, concluiu o professor.
NOTÍCIAS
CREF4/SP FAZ PARCERIA COM A SEME
s Conselheiros do CREF4/SP, Prof.
Flavio Delmanto, Prof. Walter Giro
Giordano, Profa. Margareth Anderáos, Prof. Hudson Ventura Teixeira e Prof.
Cícero Theresiano Barros, estiveram na Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – SEME para conversar com o secretário
Walter Meyer Feldman sobre o reconhecimento
do CREF4/SP pela SEME e a valorização do
Técnico de Educação Física.
Segundo o Prof. Cícero, o convite partiu
do secretário, que propôs um trabalho conjunto entre a SEME e o CREF4/SP no sentido de
O
promover o esporte no Município de São Paulo. “Walter Feldman foi o primeiro secretário a
nomear Técnicos de Educação Física para o
comando de três Departamentos da Secretaria: o Departamento de Promoções Esportivas
e de Lazer – DEPEL, o Departamento de Unidades Educacionais Esportivas – DUED e o Departamento de Unidades Esportivas Autônomas – DUEAT”, explica o Prof. Cícero.
O Conselheiro afirma que o CREF4/SP estará sempre dialogando com as instituições que
desenvolvem atividades desportivas, educacionais e de manutenção de saúde na área do Pro-
fissional de Educação Física e que, com essa
iniciativa, o Profissional de Educação Física pode
esperar pelo reconhecimento público da importância de sua intervenção nas atividades relacionadas com o esporte, seja de competição, educacional, comunitário ou de participação.
A perspectiva desse encontro com a
SEME é de ampliação dos eventos no Município, interagindo com as subprefeituras, e a
ampliação da rede de Unidades Esportivas,
criando pólos de desenvolvimento do esporte de competição a serem instalados nas cinco regiões de São Paulo.
DIA DO PROFISSIONAL: VENHA CE
LEBRAR CONOSCO!
CELEBRAR
CREF4/SP quer convidar todas as cidades do Estado de São Paulo para participar
das comemorações do Dia do Profissional de Educação Física, que acontece em 1º
de setembro. No ano passado, em todas as regiões do Estado foram celebrados os
esforços individuais e coletivos para conscientizar a sociedade dos benefícios promovidos pelos
Profissionais de Educação Física. O objetivo foi homenagear o passado e o futuro através do
Prêmio Profissionais de Educação Física do Ano, que tem como proposta incentivar e valorizar os
Profissionais que, nos últimos anos, destacaram-se em seus campos de atuação em prol da
população e da profissão, além das pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram significativamente para o desenvolvimento da profissão no âmbito do Estado de São Paulo.
O CREF4/SP, que contou e contará com a parceria do SESI, SESC, PANATHLON, SEJEL e
AGUARDEM NOVAS NOTÍCIAS
ACM, espera repetir neste ano o sucesso do evento anterior, que também prestigiou as famílias
E A PUBLICAÇÃO DO
dos Profissionais de Educação Física que participaram de eventos esportivos alusivos à data.
REGULAMENTO DO EVENTO
NO SITE DO CREF4/SP
CATEGORIAS QUE SERÃO PREMIADAS
WWW.CREFSP.ORG.BR
Orientador de Exercícios Físicos: Fitness; Orientador de Exercícios Físicos: Melhor Idade;
Orientador de Exercícios Físicos: Ginástica Adaptada; Treinamento Esportivo; Preparador Físico
de Atletas; Recreador em Atividades Físicas; Gestor de Educação Física e Esportes; Educação
Física Escolar; Pesquisa em Educação Física e Esportes; Personalidade; Instituição; Homenagem
(Prêmio Benemérito em Educação Física e Esportes); Prêmio Estadual de Ginástica Laboral.
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O
7
MERCADO DE TRABALHO
AVALIAÇÃO FÍSICA: FUNÇÃO DO
PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Avaliação física é mais um bom nicho de mercado
de trabalho que merece a atenção do Profissional
de Educação Física, pois trata-se de uma atividade
interessante e dinâmica, mas que exige constante
especialização e dedicação
avaliador físico é responsável por elaborar e aplicar testes que possam mensurar a aptidão dos indivíduos, seja ela física ou motora,
no sentido de avaliar seu desempenho em condições de prática de
acordo com os objetivos. Como o Profissional de Educação Física trabalha com
o desempenho de alto rendimento (máximo) ou ótimo (enfoque mais recreativo, saúde e qualidade de vida) é necessário que os componentes do desempenho possam ser mensurados. Neste sentido, segundo o Prof.Rodrigo Villar
(CREF 001377-G/SP), mestre em Ciências da Motricidade Humana e professor
de graduação e pós-graduação, o Profissional de Educação Física e a avaliação
física estão intimamente relacionadas, pois é através da avaliação que o profissional poderá exercer seu papel de maneira mais efetiva, podendo planejar um
programa de exercícios com mais qualidade, levando ao sucesso.
Cada profissional, em sua respectiva profissão, deve realizar avaliações
periódicas e constantes para analisar o desempenho da atividade executada. Porém, conforme Villar, a avaliação física deve ser realizada por profissionais qualificados que possuam o conhecimento para entender quando, por
que, como avaliar e também, como interpretar os resultados obtidos e transformá-los em um programa de exercício que possa trazer qualidade, segurança e sucesso aos seus participantes.
Para ser um bom avaliador é preciso, de acordo com Villar, ser criterioso, detalhista e disciplinado, pois muitas vezes os erros na avaliação
acontecem por falta de critério, ou seja, cada um faz de um jeito diferente, ou não se está atento aos detalhes. “Isso é muito comum acontecer na
avaliação de dobras cutâneas, por exemplo, quando não se segue o protocolo. Além disso, é preciso estudar para entender os protocolos, qual a
idéia teórica, o que se deseja medir, para quais populações se aplica,
quais as limitações etc. e ter conhecimento para poder julgar as situações
e identificar erros no processo de avaliação”, explica. “Errar durante a
avaliação acontece, somos humanos, mas não identificar o erro é muito
mais complicado. E, é lógico, é necessário gostar de avaliação”.
Para João Fernando Laurito Gagliardi (CREF 00100-G/SP), doutor, mes-
Foto: Arquivo Pessoal
O
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“
8
O Profissional de Educação
Física e a avaliação física
estão intimamente
relacionados, pois é
através da avaliação que o
profissional poderá exercer
seu papel de maneira mais
efetiva, podendo planejar
um programa de
exercícios com mais
qualidade
”
Prof. Rodrigo Avillar
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
MERCADO DE TRABALHO
Foto: Célia Gennari
tre e coordenador de curso de graduação, os aspectos éticos também são importantes. A pessoa que vai fazer a avaliação física, que atende e trabalha com
outras pessoas, precisa saber ouvir e isso vem da formação da própria pessoa.
“Não temos que ter pressa, temos de ser objetivos durante a avaliação, mas é
preciso saber interpretar os números e ter conhecimento”, disse Gagliardi, acrescentando que é indispensável e fundamental a anamnese e a observação durante
uma avaliação física.
Em qualquer profissão, é importante que o profissional se atualize constantemente. Isso pode ser feito através de cursos, mas também pode ser de forma
autodidata. “Nos dois casos, o interessado deve procurar revistas especializadas,
indexadas e manter o hábito da leitura, ver quais são as novidades que acontecem e participar de congressos”. Gagliardi acredita que os Profissionais de Educação Física têm que estar muito conscientes de suas responsabilidades. Eles necessitam do conhecimento e seu público da orientação que eles têm para dar.
ONDE ATUAR
“
O interessado em
trabalhar com avaliação
física deve procurar
revistas especializadas,
indexadas e manter
o hábito da leitura, ver
quais são as novidades
da área e participar
de congressos
”
Prof. João Gagliardi
SUCESSO =
trabalho árduo + prática + critério + disciplina + conhecimento + paixão.
Com essas características, ele acredita que haverá crescimento profissional
não só na avaliação, mas em qualquer outro segmento da profissão.
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O Profissional de Educação Física, interessado em ser avaliador físico, pode
atuar em qualquer ramo no qual a avaliação seja fundamental. Pode trabalhar em
academias, clubes, clínicas, entre outros. Atualmente, o foco tem sido mais em
academias, mas existem várias possibilidades.
Segundo o Prof. Villar, para ter lucro com avaliação física a melhor forma é ter
uma empresa que terceirize estes serviços em diversos locais.
Para o Prof. João Gagliardi, as academias, normalmente, pagam ao avaliador, em média, melhor do que a um professor em aula de musculação ou de
natação, mas ele alerta que é bom tomar cuidado com a forma de negociação
com os donos das academias. “Um contrato direto entre a academia e o avaliador
quase sempre é mais vantajoso”. De qualquer forma, Prof. Villar aconselha que o
interessado nessa área tenha paciência até começar a ter retorno financeiro.
No que se refere às academias e à avaliação física, tanto Villar quanto
Gagliardi acreditam que a relação poderia estar mais avançada. Infelizmente,
não é toda academia que incentiva a avaliação e que realmente se preocupa
com ela. Algumas só o fazem para falar que possuem este tipo de serviço.
“Gostaria que algumas academias tivessem uma postura mais responsável pelo
processo de avaliação e que o valorizasse mais”, diz Villar, afirmando ainda que
a academia também deveria incentivar uma melhor relação entre os avaliadores e os professores na busca de se obter um programa de exercícios de maior
qualidade. “Este canal de comunicação seria extremamente útil para obtenção
do sucesso de ambas as partes”.
Para o Prof. Villar, a fórmula do sucesso é:
9
MERCADO DE TRABALHO
PLANEJAMENTO DE
PROGRAMAS DE EXERCÍCIOS
O
“
Como posso elaborar
e aplicar um programa de
exercícios sem saber as
condições iniciais do
indivíduo? Isso se aplica
a qualquer programa,
seja ele para atletas,
pessoas interessadas em
qualidade de vida, crianças,
adolescentes, idosos,
hipertensos ou diabéticos
”
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
Prof. Rodrigo Villar
10
Prof. Rodrigo Villar acredita que a avaliação física é o ponto de partida de
qualquer programa de exercício ou atividade física sistematizado. “Como
posso elaborar e aplicar um programa de exercícios sem saber as condições iniciais do indivíduo? Isso se aplica a qualquer programa, seja ele para atletas,
pessoas interessadas em qualidade de vida, crianças, adolescentes, idosos, hipertensos ou diabéticos”. Além disso, como demonstrado por Gobbi, Villar & Zago (2005),
existe um planejamento dentro de programas de exercícios que deve ser seguido
para que os resultados almejados possam ser atingidos.
A primeira fase foi denominada pelos autores por fase diagnóstica, na qual todas
as avaliações são realizadas, inclusive a avaliação física. “Isso significa que sem ela
fica extremamente difícil planejar alguma coisa com coerência, tornando o planejamento baseado em tentativa e erro, tendo como desfecho o insucesso devido a
tantas alterações sem uma análise mais criteriosa. Por isso, nesta fase a avaliação
física tem que ser muito bem planejada”.
A segunda fase é a prognóstica, na qual se procura analisar os objetivos do
programa juntamente com o objetivo das pessoas integrantes. É uma fase de muita
reflexão. “Aqui se analisam os resultados obtidos nas avaliações para se entender os
melhores caminhos para que as metas sejam atingidas de maneira mais eficiente,
segura e com qualidade. Neste sentido, se não obtivermos uma avaliação física de
qualidade, esta segunda fase estará comprometida”, comenta Rodrigo.
A terceira fase envolve a elaboração do programa que depende da primeira e da
segunda fase. Nesta fase será esboçado todo o planejamento para que a pessoa
envolvida no programa possa obter o êxito esperado. “Novamente, como elaborar
um programa efetivo se a avaliação física não for a contento? Em minha opinião se
torna uma missão impossível”, afirma Rodrigo.
A quarta fase foi denominada de realização. Neste ponto se colocará em prática
tudo o que foi visto nas três fases anteriores. “Ou seja, um programa de exercícios de
qualidade necessita que as três fases anteriores sejam muito bem desenvolvidas para
evitar erros e comprometer os resultados do programa. Mas, como saber se as
metas estipuladas estão sendo atingidas quando da realização do programa? Como
saber se o programa está caminhando para o sucesso? Como manter as pessoas
motivadas para alcançar as metas estipuladas?”.
A resposta, conforme Villar, não é nenhum mistério: avaliação, ou melhor, reavaliação, denominada de controle por Gobbi, Villar & Zago (2005). Sendo assim, o
profissional poderá analisar se o programa está consistente com o que foi planejado
e se precisa realizar os devidos ajustes com confiança, segurança e qualidade.
Neste sentido, avaliação física é parte fundamental do processo de elaboração e
aplicação de um programa de exercícios, atividades físicas, esportivas para qualquer
população. “A sua ausência ou a avaliação física de má qualidade compromete e
muito a qualidade do planejamento e, conseqüentemente, o programa, acarretando
em provável insucesso. Desta maneira, a avaliação física deve ser olhada com mais
atenção durante todo o processo”.
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
MERCADO DE TRABALHO
NOVOS RUMOS
Para o Prof. Rodrigo Villar, que no momento está no Canadá,
fazendo seu doutorado na Universidade de Waterloo, a avaliação
física no Brasil melhorou muito, mas o profissional merece mais
reconhecimento, devido à importância de sua função dentro de
um programa de exercícios. “Acredito que, em um futuro bem
próximo, este profissional seja mais valorizado e melhor remunerado. Contudo, há de se lembrar que a Educação Física é muito
nova como ciência e precisa de mais amadurecimento. Por isso, o
profissional deve trabalhar arduamente para prestar serviços de
excelência e assim obter o reconhecimento da sociedade e fortalecer a importância desta função”.
No exterior, Villar percebe que os desafios são outros, pois o
Profissional de Educação Física ou os Cinesiologistas (como são
denominados no Canadá e Estados Unidos) possuem maior espaço e maior reconhecimento social. Talvez, pela epidemia de
obesidade que devasta estes dois países e a grande quantia de
dinheiro gasta com saúde pública tenha levado os cientistas,
profissionais e poder público a um investimento mais significativo em saúde. Assim, o profissional ligado à área da saúde ganhou mais status e espaço e a profissão cresceu como um todo.
“O exercício tem sido a ferramenta utilizada por estes governos
para diminuir o sedentarismo e, conseqüentemente, as doenças
relacionadas a ele. Muito dinheiro, divulgação e marketing têm
sido investidos nessa área, o que explica a ascensão deste profissional e seu reconhecimento. Porém, na área de academia
não vejo grande diferença”.
O Prof. João Gagliardi acredita que a avaliação física na Europa não é tão utilizada como no Brasil. Em países como Itália, França e Bélgica ela só tem a função de atestar condições físicas, sem
cumprir um papel de auxílio na elaboração de um programa. “Nós
exportamos modelos de avaliação física hoje para diversas academias da Europa, mas isso não significa que estamos muito acima
do que eles fazem. A avaliação poderia ser melhor aproveitada do
que é, mudando-se apenas a forma de como é conduzida”.
O Prof. Márcio
Tadashi Ishizaki, Conselheiro e Presidente
da Comissão de Fiscalização do CREF4/SP,
ressalta que as avaliações realizadas por
Prof. Márcio Tadashi Ishizaki
profissionais de outras áreas da saúde (médicos, fisioterapeutas etc.) não podem
substituir às realizadas pelo Profissional de Educação Física.
A lei que regulamentou a profissão, Lei Federal nº 9.696, de
1º de setembro de 1998, determina em seu artigo 1º que “o
exercício das atividades de Educação Física e a designação de
Profissional de Educação Física é prerrogativa dos profissionais
regularmente registrados nos Conselhos Regionais de Educação Física”. Por sua vez, a Resolução do CONFEF nº 46/2002
estabelece que a avaliação física é uma das especificidades do
campo de intervenção profissional em Educação Física, que se
caracteriza por diagnosticar, planejar, organizar, supervisionar,
coordenar, executar, dirigir, programar, ministrar, desenvolver,
prescrever, orientar, identificar necessidades, desenvolver co-
leta de dados, entrevistas, aplicar métodos e técnicas de medidas e avaliação cineantropométrica, biomecânica, motora, funcional, psicofisiológica e de composição corporal, em laboratórios ou no campo prático de intervenção, com o objetivo de
avaliar o condicionamento físico, os componentes funcionais e
morfológicos e a execução técnica de movimentos, objetivando
orientar, prevenir e reabilitar o condicionamento, o rendimento
físico, técnico e artístico dos beneficiários. “Assim, não resta
dúvida de que a avaliação física com o objetivo de orientar a
elaboração de um programa de atividade física ou esportiva
somente pode ser realizada por um Profissional de Educação
Física”, afirma Márcio.
Para o Conselheiro, não se põe em questão, no entanto, a
possibilidade de que o médico realize a avaliação física com o
objetivo de identificação das condições clínicas de um paciente,
ou que o fisioterapeuta o faça com o objetivo de direcionar um
tratamento fisioterápico. “Estas avaliações podem até ser utilizadas para complementar as informações sobre um cliente ou aluno. Deve ficar claro que a substituição da avaliação física realizada por um Profissional de Educação Física por outra realizada por
profissional de outra área da saúde é totalmente indevida”.
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
POSIÇÃO DO CREF4/SP
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NOVIDADE
CONFERÊNCIA
NACIONAL
TCHOUKBALL: ESPORTE DE EQUIPE
O
Esportivo Dr. Nicolino de Lucca, convidado por meus amigos do
4º ano, desde então não parei mais de jogar Tchoukball”.
Caracterizam-se como vantagens, o fato de o Tchoukball
ser um jogo não-agressivo, que permite os encontros fraternais entre os indivíduos e as nações, ser um esporte que possibilita um jogo em que participam, ao mesmo tempo, jogadores
de 6 a 80 anos, de ambos os sexos e de indiferente porte físico
ou estatura, tendo como meta a manutenção da saúde, a dinâmica e a descontração. “O Tchoukball trabalha capacidades motoras e cognitivas como a coordenação multimembros, a orientação espacial, a destreza dos dedos (mãos), a estabilidade braço-mão, a acuidade visual, o tempo de reação, a velocidade de
movimento, a destreza manual, a aptidão mecânica e a sensibilidade cinestésica”, explica Rodrigo.
Dividido nas categorias sub-18 masculino/feminino e adulto
masculino/feminino, segundo Rodrigo, a finalidade do Tchoukball não é formar campeões, mas sim uma mente sã em corpos
sãos, sendo esses, os princípios pré-estabelecidos pelo seu criador, o Dr. H. Brandt e que estão explícitos na Carta Universal
do Tchoukball.
Fotos: Arquivo Pessoal
Tchoukball é um jogo de equipe que combina elementos da pelota basca (jogo espanhol), o handebol
e o voleibol. “É um jogo pacífico, não-agressivo e
que mantém uma sana atmosfera competitiva”, afirma o Prof.
Rodrigo Gustavo Lopes (CREF 043518-G/SP), praticante de
Tchoukball desde 2001.
Conforme Rodrigo, o Tchoukball foi criado em 1970 pelo
Dr. Hermann Brandt, que teve como base o valor do esporte
desde o ponto de vista educativo da saúde, da violência esportiva, constante e em crescimento, e da quantidade e gravidade
das lesões físicas e psíquicas infringidas entre os jogadores. “A
partir do Estudo Crítico Científico dos Esportes de Equipe, no
qual o Dr. Hermann abordou uma análise quanto aos valores
pedagógicos, médicos e técnicos de diversas modalidades, nasceu o Tchoukball”.
Rodrigo conheceu o Tchoukball em 2001, quando cursava o
1º ano de Educação Física na ESEF de Jundiaí, através de uma
apresentação do Prof. Julio Calegari aos alunos do 4º ano da
disciplina de Esportes Não-Formais. “Nos finais de semana, Julio
iniciou um grupo de treinamento nas dependências do Ginásio
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
REGRAS DO JOGO
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O Tchoukball é jogado com uma bola
de Handebol, por duas equipes de 9 jogadores em uma quadra de 40x20m. Dependendo do número de jogadores e do
espaço disponível, pode até ser jogado em
gramados, areia ou em piscinas. Os passes, a área (zona interdita, formada por
um semicírculo de raio de 3m) e o arremesso são semelhantes ao Handebol, porém o fato da bola não poder tocar ao
solo, haver número restrito de toques (3
passes) e não haver contato físico, já se
assemelha ao Voleibol.
No Tchoukball, para se marcar o ponto deve-se arremessar a bola contra o “quadro de remissão” (semelhante a um minitrampolim) e a bola tem que cair no solo
sem que a outra equipe consiga recuperá-
la. Neste esporte pode-se atacar dos dois
lados do campo e não há contato físico entre os jogadores, o que possibilita jogos
mistos ou com jogadores de diferentes portes fisicos ou idade.
Segundo Rodrigo Lopes, o jogador de
Tchoukball se preocupa apenas em prever
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
as ações e reações de seu adversário,
possibilitando um bom rebote, assim
como uma boa finalização. “Reflexão e
psicologia durante uma partida de Tchoukball dão efeito educativo a esse esporte
de proporções ilimitadas em termos de
dinamismo e integração”.
NOVIDADE
CONFERÊNCIA
NACIONAL
NO BRASIL E NO MUNDO
A primeira apresentação do Tchoukball no Brasil foi durante um
Congresso de Educação Física organizado pela FIEP, em 1987, na cidade de Tramandaí (SC). Deste Congresso, o Prof. Nelson Schavalla levou
o esporte para a cidade de Pato Branco (PR), onde reside, e divulgou o
esporte na região. Após alguns cursos realizados pela Equipe Difusão
Brasil, atualmente existem equipes treinando na cidade de São Paulo e
também em Jundiaí, Campinas, Jacarezinho, Curitiba, Pato Branco (PR),
Rio de Janeiro, Aracaju (SE) e Campo Grande (MS).
Fora do Brasil, a Federação Internacional de Educação Física tem deSeleção Brasileira de Tchoukball em Genebra/Suíça – 2005
sempenhado um papel importante em favor da difusão e promoção desse
esporte no mundo. “Estão sendo feitas apresentações e cursos sobre o Tchoukball em países como Colômbia, Venezuela, Inglaterra, Escócia, País
de Gales, Irlanda do Norte, República Irlandesa, França, Suíça, Bélgica, Alemanha, Holanda, Áustria, Espanha, Itália, Portugal, Dinamarca, Noruega,
Israel, República da China, Taiwan, Quênia, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Índia, Japão, Austrália, México, Guatemala, Chile, Argentina,
Uruguai, Canadá, Coréia, Hong-Kong e Brasil, entre outros, atingindo 43 países nos 5 continentes”, afirma Rodrigo.
CALENDÁRIO ESPORTIVO
Em fevereiro, ocorreu a Taça Carioca de Tchoukball de areia na
praia de Copacabana, com a participação de equipes dos Estados do Rio
de Janeiro, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Foi a 1º fase do
Campeonato Brasileiro de 2007.
Em maio, acontecerá o Torneio Internacional de Rimini na Itália e,
em julho, o Mundial de Tchoukball de areia em Genebra, na Suíça. “Para
ambos os torneios estamos buscando patrocínio para levar uma equipe
brasileira”, afirma o Prof. Júlio Calegari, Presidente da Associação Brasileira de Tchoukball (ABTB).
Ainda em julho acontecerá a 2ª fase do Campeonato Brasileiro (Campeonato Paulista de Tchoukball), em Jundiaí (SP) e, em dezembro, a 3ª
fase do Campeonato Brasileiro (Campeonato Paranaense de Tchoukball), em Pato Branco (PR).
“Em 2007 pretendemos criar a Confederação Brasileira de Tchoukball e esperamos a visita de Daniel Buschbeck, Presidente da Federação
Internacional de Tchoukball (FITB), para analisar a possibilidade do Brasil hospedar o Mundial de 2008 no Paraná, provavelmente no mês de
setembro”, afirma o Prof. Rodrigo Lopes.
Escritório das Nações Unidas em Genebra
Outubro 2001.
Os valores educativos veiculados pelo Tchoukball são portadores de uma mensagem universal que está em adequação com a missão que me
fora confiada.
Em 1971, o inventor do Tchoukball, o doutor
Hermann Brandt, um médico do esporte declarou: “o objetivo das atividades físicas não é fazer
campeões, mas sim contribuir para a edificação
de uma sociedade harmoniosa”.
Esta é razão pela qual nós apoiamos o projeto
de desenvolvimento do Tchoukball que é realizado pela Federação Internacional de Tchoukball, o
que deve permitir a melhor veiculação através do
mundo das mensagens de paz universal, que vão
além do aspecto esportivo.
Nós apoiamos a este esporte, o desenvolvimento que ele merece e seguiremos com interesse sua evolução.
Adolf Ogi
Conselho Especial da Secretaria Geral.
Para o Esporte a Serviço do Desenvolvimento e da Paz
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
CONTEÚDO DA
CARTA DA ONU
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REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
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CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
O objetivo deste encarte é possibilitar aos profissionais e às
Pessoas Jurídicas conhecerem em detalhes o que é o CREF4/SP
CONSELHO REGIONAL DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO
Recepção
O
Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região
– CREF4/SP é o órgão de fiscalização do exercício
profissional em Educação Física no Estado de São
Paulo. Além de representar o Conselho Federal de Educação
Física – CONFEF, deve defender os direitos e promover o cumprimento dos deveres da categoria dos Profissionais de Educação Física e das Pessoas Jurídicas nele registrados, zelar pela
qualidade dos serviços oferecidos à sociedade e fiscalizar o
exercício profissional no Estado de São Paulo.
A missão do CREF4/SP é agir com justiça e eficácia, atendendo as necessidades da sociedade em relação às atividades
físicas e esportivas, buscando a valorização da profissão e do
Profissional de Educação Física.
Os Conselhos Regionais, assim como o CONFEF, existem
graças à regulamentação da Profissão de Educação Física, decretada pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em 1° de setembro de 1998, através da Lei Federal n° 9.696/98, que regulamentou a Profissão de Educação Física e criou os respectivos Conselhos. É importante destacar
que, para chegar à regulamentação da profissão, vários profissionais se envolveram em movimentos em prol da regularização da profissão e muitas batalhas foram travadas.
Os Conselheiros e os Agentes de Orientação e Fiscalização do CREF de São Paulo vão a todas as regiões da Capital
e do Estado de São Paulo para divulgar a profissão e os Profissionais de Educação Física, assim como orientar as Pessoas Físicas e Jurídicas sobre a nova realidade da profissão.
Entre os trabalhos desenvolvidos pelo Conselho estão:
• Convênios com federações e instituições voltadas para a
Educação Física e o desporto
• Realização de Fóruns com as Instituições de Ensino
Superior
• Homenagem aos Beneméritos da Educação Física
• Seminário de Capacitação dos Gestores Municipais do
Esporte
• Participação ativa nas Conferências Estadual e Nacional
de Esportes
• Contribuição para a confecção do Atlas do Esporte no
Brasil
• Realização, em parceria com o CONFEF, do I Congresso
Internacional de Epistemologia da Educação Física
• Implantação, a partir de 2006, da premiação aos Profissionais e entidades de destaque na área da Educação Física
• Elaboração de pareceres para a Assembléia Legislativa,
deputados e ministros, sobre questões que podem levar
a leis e projetos de leis voltados ao campo da Educação
Física e Esportes (entre eles a Lei Estadual 11.361, de
2003, que tornou componente curricular obrigatório a Educação Física em todas as séries da rede estadual de ensino, cabendo somente aos graduados em licenciatura
em Educação Física, devidamente habilitados, ministrar
tal disciplina)
Conselho Regional de Educação Física
da 4ª Região (CREF4/SP)
Para conhecer a
LEI Nº 9.696, DE 1 DE SETEMBRO DE 1998
e os componentes do CREF4/SP
acesse www.crefsp.org.br
Rua Líbero Badaró, 377 – 3° andar
São Paulo/SP - CEP 01009-000
Telefax.: (11) 3292-1700
[email protected] / www.crefsp.org.br
Atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 17 horas
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
Fotos: César Viégas
TRABALHOS DESENVOLVIDOS
PELO CREF4/SP
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COMISSÕES
O CREF de São Paulo conta com Comissões Estatutárias que têm como competência analisar, instruir e
emitir Pareceres nos assuntos ou processos que lhe forem enviados pelo Presidente do CREF4/SP, retornandoos devidamente avaliados para decisão superior. Exercem, portanto, as funções de Órgãos Assessores e de
caráter consultivo da Presidência, da Diretoria e do Plenário nas questões específicas de suas competências,
quer em relação ao Profissional de Educação Física ou às Pessoas Jurídicas inscritas no Conselho.
COMISSÃO DE ÉTICA PROFISSIONAL
Recepção
Deve zelar pela observância dos princípios do Código
de Ética. Propor, ao Plenário do CREF4/SP, mudanças no
Código de Ética Profissional, para que este leve propostas
ao CONFEF. Funcionar como Conselho de Ética Profissional. Julgar os casos de denúncia de Profissionais ou de
Pessoas Jurídicas que tenham ferido o Código de Ética Profissional. Examinar e apreciar, em Primeira Instância, os
recursos interpostos por seus inscritos, inclusive, determinando diligências necessárias a sua instrução, levando a
seguir, à homologação no Plenário do CREF4/SP. Componentes: José Cintra Torres de Carvalho (presidente), Cícero Theresiano Barros (secretário), Nestor Soares Públio,
Walter Giro Giordano.
COMISSÃO DE CONTROLE E FINANÇAS
Deve examinar, semestralmente, e deliberar sobre as prestações de contas, demonstrações contábeis mensais e o balanço
do exercício do CREF4/SP e de suas Seccionais, emitindo Parecer para conhecimento e deliberação do Plenário. Examinar as
demonstrações de receita arrecadada pelo CREF4/SP e suas Seccionais, verificando se correspondem às cotas creditadas e se foram efetivamente quitadas, relacionando, mensalmente, as Seccionais em atraso, com indicação das providências a serem adotadas. Deliberar sobre a proposta orçamentária, os pedidos de
abertura de créditos e outras alterações orçamentárias propostas
pelo Presidente. Deliberar sobre as propostas orçamentárias das
Seccionais, encaminhando-as ao Plenário até a sessão ordinária
de dezembro. Examinar as prestações de contas do CREF4/SP.
Apresentar ao Plenário denúncia fundamentada sobre erros administrativos de matéria financeira, sugerindo as medidas a serem
tomadas. Componentes: Helio Silveira de Moraes Pinto (presidente), Reginaldo Teixeira Rosa (secretário), Nelson Gil de
Oliveira, Roberto Jorge Saad.
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
COMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO
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Deve promover a divulgação do CREF4/SP e do Sistema CONFEF/CREFs. Proporcionar a comunicação com os
Profissionais e Pessoas Jurídicas inscritos no CREF4/SP.
Instituir e dinamizar sistema de informatização facilitador da
divulgação e comunicação. Constituir banco de dados de pesquisas, trabalhos, livros e revistas pertinentes à Área. Componentes: Georgios Stylianos Hatzidakis (presidente), Márcio Tadashi Ishizaki (secretário), Helio Silveira de Moraes
Pinto, Reginaldo Teixeira Rosa.
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO E NORMAS
Deve levantar, analisar, debater e esclarecer os problemas
legais inerentes à Educação Física. Examinar, debater e definir a
questão da cientifização da Educação Física, de suas várias vertentes e denominações, como campo de atuação profissional. Propor mecanismos legais visando ao intercâmbio com as Instituições de Ensino Superior para diferentes fins, levando à aprovação do Plenário do CREF4/SP. Analisar Leis, Decretos, Pareceres
e Normas relacionados com as diversas áreas da Educação Física e de participação profissional. Componentes: Márcio Tadashi
Ishizaki (presidente), Sebastião Gobbi (secretário), Hudson Ventura Teixeira, José Maria de Camargo Barros.
COMISSÃO DE EVENTOS
COMISSÃO DE PREPARAÇÃO PROFISSIONAL
Deve acompanhar o processo da formação que vem sendo oferecido pelos cursos de graduação, zelando pela observância do desenvolvimento dos princípios básicos de atendimento à sociedade
e constituir-se em um facilitador da criação de uma rede de discussão de troca de informações entre os Cursos Superiores de Educação Física. Propor, analisar e ajudar a construir um sistema de avaliação dos Cursos Superiores de Educação Física. Desenvolver e
apoiar estudos sobre questões ligadas à formação profissional e ao
mercado de trabalho na área da Educação Física. Examinar, analisar, discutir, interceder e participar do processo de autorização, avaliação e reconhecimento dos Cursos de Graduação em Educação
Física. Contribuir com Pareceres que favoreçam a atuação das Comissões de Ética Profissional, de Legislação e Normas, de Eventos,
tanto do CREF4/SP como do CONFEF. Componentes: Margareth
Anderáos (presidente), Roberto Jorge Saad (secretário), Antonio Lourival Lourenço, Georgios Stylianos Hatzidakis, José Maria de Camargo Barros, Marcelo Vasques Casati.
Arquivo
COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Deve orientar e fiscalizar o exercício profissional na área
de sua jurisdição, prestado por pessoa física. Orientar e fiscalizar o exercício profissional na área de sua jurisdição, prestado por Pessoa Jurídica e os organismos nos quais os Profissionais de Educação Física prestem serviços. Representar às
autoridades competentes sobre os fatos que apurar e cuja solução ou repreensão não seja de sua alçada. Programar e supervisionar as atividades desenvolvidas pela fiscalização. Elaborar instruções para o exercício da fiscalização atendendo aos
fundamentos legais pertinentes. Informar à Diretoria, através
de relatórios mensais, ações que desenvolveu e as atividades
desenvolvidas pelo Setor de Fiscalização. Emitir pareceres
sobre assuntos referentes à fiscalização, quando solicitado pelo
Plenário do CREF4/SP ou por sua Diretoria. Acompanhar e colaborar com a apreensão, pela Polícia Judiciária ou Sanitária,
dos instrumentos e tudo o mais que sirva, ou tenha servido, ao
exercício ilegal da profissão, inclusive participando do auto de
fechamento e interdição de estabelecimentos. Denunciar ao
Conselho ou a outras autoridades competentes as irregularidades encontradas e não corrigidas dentro do prazo. Efetuar a
sindicância a fim de verificar as condições técnicas para funcionamento. Componentes: Márcio Tadashi Ishizaki (presidente), Nestor Soares Públio (secretário), Hudson Ventura Teixeira, Milton Kazuo Hidaka, Nelson Gil de Oliveira.
Existem ainda as Comissões Especiais, que são: Câmara Especial de Processos Administrativos, Comissão de Sindicância e
Câmaras de Instrução e Julgamento da Cep, Controle e Finanças, Especial de Artes Marciais e Esportes de Combate, Especial de
Dança, Especial de Estudos Acadêmicos e Profissionais em Educação Física, Especial de Implantação de Seccionais, Especial de
Licitação, Especial de Planejamento e Estratégias, Especial de Processos Administrativos Internos, Especial de Sindicância Administrativa Permanente, Especial Editorial, Representantes no Conselho Municipal de Saúde de SP.
INFORMAÇÕES
Se você tem um assunto relacionado a uma dessas Comissões e quer tirar dúvidas, basta enviar uma carta
ao CREF de São Paulo ou e-mail ([email protected]) aos cuidados da Comissão de seu interesse. A solicitação passará por uma triagem na Secretaria, que irá direcionar o assunto à Comissão competente para respondê-la. Para evitar a falta de retorno, você deve colocar seus dados completos para contato.
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
Deve promover levantamentos, estudos e
análises, visando a reciclagem e atualização
na área da Educação Física. Promover congressos, seminários, cursos e demais eventos, visando ao desenvolvimento da área profissional da Educação Física. Analisar, propor
e promover cursos que possam auxiliar no desenvolvimento do processo de atuação profissional no ensino formal da Educação Física. Componentes: Hudson Ventura Teixeira (presidente), Afonso Elísio
Correa Alves, Dimas Ferreiro, Eduardo Pinto Monteiro,
Hudson Ventura Teixeira, Maria Alice Aparecida Corazza,
Margareth Anderáos.
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SETORES
O CREF4/SP está com sua estrutura
física e humana praticamente
concluída. Agora é necessário que os
profissionais participem.
Visão Geral dos Setores
• FISCALIZAÇÃO
O Setor de Fiscalização conta com oito Agentes de Orientação e Fiscalização, que circulam pela Capital e pelo Interior do
Estado de São Paulo para verificar as condições de trabalho dos
profissionais e dos estabelecimentos comerciais, além de fiscalizar os eventos esportivos que ocorrem na região paulista.
A Fiscalização recebe denúncias por carta (a/c Fiscalização
CREF4/SP, Rua Líbero Badaró, 377, 3° andar, Centro, CEP 01009000), fax (0xx11 32921700) ou e-mail ([email protected])
• REGISTRO
Os trabalhos desenvolvidos pelo Setor de Registro englobam
o atendimento ao público, respondendo dúvidas, orientando e recebendo documentos para a regularização profissional de Pessoas Físicas e Jurídicas.
• SECRETARIA
A Secretaria também responde pelo atendimento ao público,
abrangendo o número de telefonemas e correspondências recebidos e realizados, documentos protocolados, agendamento de reuniões, cotações de materiais, compras e controle de estoque, manutenção de equipamentos etc.
• JURÍDICO
O Departamento Jurídico, entre outras atribuições, estabelece as formas de procedimentos administrativos a serem adotados
pela Comissão de Ética para a verificação do aperfeiçoamento
das atividades laborais dos Profissionais de Educação Física. Também apóia a fiscalização, dando o prosseguimento necessário para
os procedimentos adotados e que não obtiveram as informações
necessárias. Algumas ações movidas pelo Conselho têm como
resultado a pena de entrega de cestas básicas, que são encaminhadas para entidades assistenciais.
• FINANCEIRO
É o responsável pelo controle de receitas, despesas e área
contábil do Conselho, assim como de negociações referentes a
anuidades, isenção, afastamento e desligamento de profissionais.
• SECCIONAL DE CAMPINAS
Em 1º de julho de 2002, foi criada a Seccional de Campinas,
que abrange 19 municípios distantes entre 30 e 150 Km de Campinas, que são: Americana, Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro
Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna,
Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara
D´Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo,
além de Itu, Piracicaba, Limeira, Rio Claro, Pirassununga, Leme,
Araras, Porto Ferreira, Santa Cruz das Palmeiras, Tambaú, Casa
Branca, Mococa, São José do Rio Pardo, Vargem Grande do Sul,
São João da Boa Vista, Caconde, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Itapira, Serra Negra, Amparo, Águas de Lindóia, Socorro, Monte Alegre do Sul, Aguaí, Atibaia e Bragança Paulista. A Seccional de
Campinas está localizada à Rua Falcão Filho, 452, Botafogo.
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
CADA PROFISSIONAL REGISTRADO PODE SER
UM FISCAL/ORIENTADOR DO CREF4/SP
18
PARTICIPANDO em Comissões e Grupos de Trabalho
SUGERINDO novos enfoques
CRITICANDO o que julgue errado
DENUNCIANDO o exercício ilegal
Informe-se: www.crefsp.org.br / [email protected]
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 014
016 - ABRIL/2007
MAIO/2006
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
19
FISCALIZAÇÃO
CONFERÊNCIA
NACIONAL
FISCALIZAÇÃO MARCA PRESENÇA
NO GRANDE ABC E EM MOGI DAS CRUZES
O
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
CREF4/SP, representado por Fernando Izac Soares,
Coordenador do Setor de Fiscalização, participou de
reuniões na Liga Universitária do Grande ABC e na
Inspetoria Regional de Esporte e Lazer de Mogi das Cruzes, respectivamente, em 22 e 26 de fevereiro.
Na Liga Universitária do Grande ABC, o coordenador esteve
com Dirigentes e Treinadores das Atléticas filiadas e da Presidência da Liga. No encontro, ficou claro que o CREF4/SP vai fiscalizar os eventos promovidos pela Liga em 2007 e que, no regulamento da competição será indicado o Coordenador do evento,
Profissional de Educação Física devidamente registrado.
Os dirigentes das atléticas foram orientados sobre a obrigatoriedade do registro profissional para atuação dos treinadores e membros da Comissão Técnica. Foi acordado também que as Atléticas
estarão enviando à Liga Universitária a relação dos Treinadores
que estarão atuando no evento, informando os que se encontram
regulares e os irregulares. Foi proposta a elaboração de Termo de
Compromisso entre a Liga, as Atléticas e o CREF4/SP, para adequação do quadro técnico das Atléticas. “Após a reunião percebi
um grande interesse da Liga Universitária do Grande ABC em cumprir a legislação que regulamenta a profissão, bem como em auxiliar o CREF4/SP no que fosse necessário”, explica Fernando.
Já na reunião promovida pela Inspetoria Regional de Esporte e
Lazer de Mogi das Cruzes, onde estiveram presentes representantes das cidades de Arujá, Mogi das Cruzes, Poá, Suzano, Ferraz de
Vasconcelos, São Sebastião, Guararema, bem como o Delegado
da 2ª Região, a Secretaria de Esportes da Cidade de Ubatuba e o
Inspetor Regional, foram apresentados aos participantes os números referentes à fiscalização dos Jogos Regionais, Jogos da Juven-
20
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
tude e Jogos Abertos dos últimos dois anos (2005 e 2006), bem
como as ações nos diversos eventos fiscalizados ao longo destes
anos, e foi feita referência às fiscalizações na Copa São Paulo de
Futebol Júnior e Campeonato Paulista de Futebol Profissional.
Houve ainda esclarecimentos a respeito da obrigatoriedade
da apresentação do Atestado Médico, citação da Lei Estadual
10848/01, a responsabilidade do Profissional de Educação Física
na prescrição, condução e orientação das atividades no exercício
da profissão.
Segundo Fernando, existe a possibilidade, nos eventos promovidos e de responsabilidade das Secretarias Municipais que
fazem parte da 2ª Região, de se utilizar como regulamentos específicos os mesmos usados nas competições da Coordenadoria
de Esporte e Lazer do Estado de São Paulo, determinando assim
a obrigatoriedade do registro profissional. “Percebe-se o interesse do Delegado Regional e da Inspetoria em colaborar no que for
necessário com as ações do CREF4/SP”, afirma Fernando.
Segundo o Prof. Márcio Tadashi Ishizaki, Presidente da Comissão de Fiscalização, as metas do setor para 2007 são:
• Visitar todos os locais já identificados que oferecem atividade física ou esportiva.
• Identificar e fiscalizar novos locais.
• Fiscalizar eventos esportivos nos diversos níveis de rendimento.
• Fiscalizar atividades extra-curriculares de escolas.
• Realizar o atendimento de denúncias no prazo máximo de
15 dias.
• Orientar e contatar as Instituições de Ensino Superior.
FISCALIZAÇÃO
CONFERÊNCIA
NACIONAL
CREF4/SP FISCALIZA A COPA
SÃO PAULO DE FUTEBOL JÚNIOR
o início deste ano, os Agentes de Orientação e Fiscalização do
CREF4/SP estiveram nos Jogos da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Na ocasião, foram fiscalizadas 41 pessoas, das quais 31 eram
profissionais registrados. Os demais (10) foram autuados, tendo sido lavrados
seis Boletins de Ocorrência por exercício ilegal da profissão. Os jogos foram
realizados em nove sedes – Araraquara, Barueri, Jacareí, Osasco, Ribeirão
Preto, São Carlos, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Taubaté.
N
AGENTES AGEM NO
PARQUE DO IBIRAPUERA
O
CREF4/SP realizou uma ação no Parque do Ibirapuera no final do
ano passado, fiscalizando a atuação dos que prestam serviços de
orientação de atividade física para os freqüentadores do parque,
principalmente corredores.
Com a participação de seis Agentes de Orientação e Fiscalização, a ação
identificou 33 profissionais registrados e apenas três pessoas em situação
irregular. O Coordenador do Setor de Fiscalização, Fernando Izac Soares
ressalta, no entanto, que 18 profissionais foram autuados por não estarem
de porte da Cédula de Identidade Profissional, o que é obrigatório.
A ação do Setor de Fiscalização contou com o apoio da direção do parque e, segundo o Presidente da Comissão de Orientação e Fiscalização, Prof.
Márcio Tadashi Ishizaki, esta ação será repetida durante o ano e estendida a
outros parques da cidade.
ATUAÇÃO EM 2006
-
11.451
4.944
782
725
364
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
Pessoas Físicas fiscalizadas
Entidades fiscalizadas
Denúncias recebidas
Denúncias atendidas
Municípios notificados
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
21
REGISTRO
CREF4/SP FAZ PARCERIA COM CIA. ATLHÉTICA E
ENTREGA 81 CÉDULAS DE IDENTIDADE PROFISSIONAL
Foto: César Viégas
O
“
Todos os nossos
profissionais têm registro
e nós somos muito
criteriosos no sentido
de manter todos os
documentos atualizados
”
Anna Rozov
CIA. ATLHÉTICA:
22 ANOS EM ATIVIDADE
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
Para conhecer um pouco a Cia. Athlética, que completa 22 anos este ano,
veja, a seguir, alguns dados técnicos:
22
• Trabalha com o segmento AA
• A academia possui 13 unidades
• 800 profissionais na rede
• Tem sistema de qualidade certificado
pelo ISO 9000
• Realiza auditorias a cada 6 meses
• Incluiu em seu check list a verificação
dos CREFs de seus profissionais
• Antes da regulamentação contratava somente graduados. Hoje, dá preferência
a graduados, mas também trabalha com
provisionados
• Possui graduados e pós-graduados em
sua rede
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região, em parceria com
a Cia. Atlhética, entregou 81 Cédulas de Identidade Profissional nas
unidades da academia. O resultado da iniciativa foi a aceitação de
100% dos profissionais, que não tiveram que se deslocar até a sede do CREF4/
SP para obter o documento ou para regularizar sua situação perante a instituição. Entre as unidades atendidas por essa iniciativa estão a Cia. Atlhética de São
José dos Campos, Morumbi, Anália Franco, Tatuapé, Kansas, Brooklin e SP
Market – Santo Amaro.
Segundo Clarice Pinheiro Machado, Gerente Geral do CREF4/SP, a intenção
é agilizar cada vez mais o atendimento e regularizar a situação dos profissionais.
Para Anna Rozov (CREF 003171-G/SP), Gerente Técnica de Esportes e Lutas e
Programação Infantil da Cia. Athlética do Shopping Morumbi, essa iniciativa
deve servir como exemplo para as outras empresas.
Anna conta que, todo mês, um representante do Departamento Pessoal da
academia vai ao CREF4/SP fazer a atualização dos dados. “Temos um protocolo
com a listagem de todos os nossos profissionais”.
Para ela, a parceria com o Conselho é muito importante porque a cobrança
dessa documentação individualizada é sempre muito trabalhosa. “Poder recolher
os documentos dos nossos profissionais e entregar tudo em bloco para o Conselho facilitou muito a nossa vida, até para conhecer a situação de cada um deles”.
Segundo Mônica Bevenuti (CREF 003323-G/SP), Responsável Técnica da Cia.
Atlhética de São José dos Campos, a idéia da parceria surgiu porque havia profissionais com algum débito no Conselho. “Fizemos uma reunião com a Gerente
Geral e a Coordenadora do Setor de Registro do Conselho, e organizamos os
procedimentos”.
A Cia. Atlhética fez uma relação de todos os profissionais, levantou débitos e
estabeleceu prazo para que entregassem os documentos necessários para sua
regularização. Esse material foi entregue para o Conselho que, após verificar os
papéis e efetuar os trâmites internos, realizou a entrega das Cédulas de Identidade Profissional na própria academia.
Conforme Mônica, o Departamento Pessoal da Cia. Atlhética está acompanhando o andamento de todos os documentos com vencimento em 2006/2007.
“Para nós é uma tranqüilidade, porque estamos certos de que 100% da documentação de nossos professores está em ordem”.
Quanto ao Conselho, considera ser uma entidade que resguarda a profissão.
“Nos dois últimos anos, a atuação do CREF4/SP melhorou muito. Hoje o Conselho está estruturado para atender Pessoas Físicas e Jurídicas e para trabalhar
em conjunto com as empresas. Dessa forma, todos saem ganhando”.
REGISTRO
CIA. ATLHÉTICA DO SHOPPING MORUMBI
20 cédulas prontas e entregues em 13 de dezembro de 2006
“Acho interessante essa ini“Ficou mais prático para nós
ciativa
porque tenho curso suo CREF4/SP estar aqui na emperior incompleto, mas como
presa. Não precisamos nos desestou há muito tempo trabalocar para fazer essa troca de
lhando, consegui comprovar,
documentação e nos sentimos
através de documentos, meu
mais reconhecidos sabendo que
tempo de serviço e regularizar
existe um Conselho lutando por
a minha situação. O Conselho é
nossos direitos”.
importante para defender a profissão, a área e o bem comum
Andréa Cristofaro
das pessoas, porque lidamos com a vida e a nossa responsabi(CREF 002588-G/SP)
lidade é muito grande. Ser provisionado é uma oportunidade
“É muito importante para os de continuar no mercado. Com essa iniciativa, consegui oficiaProfissionais de Educação Físi- lizar o trabalho que faço há muito tempo, mesmo antes de
ca ter um Conselho para regu- existir o registro”.
Ricardo Samir Arap
larizar, regulamentar e organi(CREF 013079-P/SP)
zar a nossa classe”.
Sabrina Almeida Pitanga
“O professor de jiu-jtsu não
Landulpho
precisa de CREF, mas aqui na Cia.
(CREF 039845-G/SP)
Athlética eu preciso, então dei
entrada na documentação. Só em
academia grande é que o profes“A regulamentação é fundamental para a credibilidade ainda maior da profissão, e a parceria entre o CREF4/SP e Cia.
sor de jiu-jtsu precisa de registro
no Conselho, já as pequenas não
Atlhética otimiza o tempo da gente. A importância do Conseexigem mais. Parei a faculdade,
lho é fundamental e a ligação com as empresas também é
importante para que se tenha uma parceria mais próxima e
talvez volte, mas não por causa
do CREF, por ideal mesmo, para ter mais conhecimento”.
isso facilita e agiliza muito a vida da gente”.
Guacy Galves Martins Júnior
Ana Carolina Silva Macário de Brito
(CREF 023545-P/SP)
(CREF 039845-G/SP)
CIA. ATLHÉTICA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
“O profissional que tem o regis“Essa idéia foi excelente portro no Conselho acaba tendo mais
que eu precisava mesmo pegar
um diferencial de responsabilidade
a segunda via do meu documenna profissão. Essa fiscalização é muito e eu achei ótimo porque facito importante e a parceria ajudou
litou muito a minha vida, já que
também para que a gente conheeu teria de ir a São Paulo ou encesse o pessoal do CREF4/SP, que
tão mandar pelo Correio. Eu acho
só sabia que existia através da reimportante que a nossa profisvista. Essa iniciativa cria uma aproximação do profissional com o Consesão tenha sido regulamentada
lho, não só por meio do informativo ou por correspondência”.
porque fortalece muito mais a Educação Física”.
André Orsolino da Silva
Cinthia Assis de Sousa
(CREF 037977-G/SP)
(CREF 002695-G/SP)
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REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
6 cédulas prontas e entregues em 18 de dezembro de 2006
23
REGISTRO
DÚVIDAS DURANTE A ENTREGA DOS DOCUMENTOS
que a numeração interna (número de
Alberto Parreira Almada
controle das cédulas) é a numeração
(CREF 005993-G/SP), Agente de
de controle da Casa da Moeda. DesOrientação e Fiscalização do
sa forma, o documento deve ser plasCREF4/SP, que esteve acompatificado, até para manter sua integrinhando a entrega das Cédulas de
dade por mais tempo.
Identidade Profissional nas unida• Na questão da preparação fídes da Cia. Atlhética, aproveitou
sica, esclareceu que é uma atividaa oportunidade para esclarecer as
de prerrogativa do profissional gradúvidas dos profissionais:
duado, já que trabalha com várias
• Quanto a não usar cópia
vertentes e tem relação com várias
autenticada da Cédula de Idenmodalidades (musculação, natação,
tidade Profissional, o Agente extreinos de corrida etc.). “O provisioplicou que é preciso portar o original porque a verificação da au- Alberto Parreira Almada, do Setor de Fiscalização, e Danielle Jaloreto, nado, então, não pode atuar nessa
do Setor de Registro, respectivamente, esclareceram dúvidas e
modalidade, já que tem de ser estenticidade da cédula é feita em
entregaram Cédulas de Identidade nas unidades da Cia. Atlhética
pecialista em uma só atividade”.
cima da marca d’água da foto.
• Outra situação levantada foi a questão do atleta de
“A fiscalização já encontrou em atividades diárias documentos autenticados e falsos. Portanto, é obrigatório o porte da futebol. “Se o atleta comprovar três anos de exercício contínuo ou cinco anos de exercício alternado em carteira ou em
Cédula original durante as atividades profissionais”.
• Já no que se refere à plastificação da Cédula de Identidade contrato de trabalho, tem direito a ser um técnico de futebol
Profissional, Alberto disse que não há problema de ser feita por- provisionado”, afirmou o agente.
RENOVAÇÃO DA CÉDULA DE IDENTIDADE PROFISSIONAL
Profissional, verifique a validade de sua Cédula de Identidade Profissional (Data de Validade/Data de Expedição).
Caso já tenha vencido, será necessário que providencie os documentos abaixo relacionados,
para a renovação:
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
Cédula com validade até 31 de dezembro de 2006 ou 5 anos:
• Devolver a Cédula de Identidade Profissional vencida (documento original)
• 2 fotos 3x4 (coloridas e recentes).
Cédula com validade de 12 meses:
• Devolver a Cédula de Identidade Profissional vencida (documento original)
• Cópia autenticada do Diploma (frente e verso) devidamente assinado
• 2 fotos 3x4 (coloridas e recentes).
24
IMPORTANTE
• Em ambos os casos, para o recebimento da nova Cédula de Identidade Profissional, o profissional deverá estar em dia com o
Setor Financeiro, ou seja, todas as anuidades até o ano de 2006 devem estar devidamente quitadas.
LEMBRE-SE
• A renovação poderá ser realizada diretamente na sede do CREF4/SP, à Rua Líbero Badaró, 377 – 3º andar – Centro – São
Paulo (SP), sendo a Cédula renovada emitida no ato da entrega dos documentos ou via Correios, devendo a documentação ser
enviada juntamente com a solicitação de envio da Cédula via Correios (sedex a cobrar – custo de aproximadamente R$ 10,00).
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
SECCIONAL DE CAMPINAS
BOAS PERSPECTIVAS
PARA ESTE ANO
S
egundo o Prof. José Roberto Xidieh Piantoni (CREF 00040-G/SP), Diretor da
Seccional Campinas, por causa da divulgação do Sistema CONFEF/CREFs e
da Seccional de Campinas, através do site do CREF4/SP, e da Fiscalização,
que realiza excelente trabalho no interior de São Paulo, houve um aumento substancial quanto aos números de 2005 e 2006.
O Diretor afirma que as perspectivas para 2007 são muito boas, pois a tendência
dos professores é se registrarem o mais rápido possível, logo que formados, para
poderem atuar no mercado de trabalho. Quanto aos provisionados, a tendência é cair
cada vez mais o número de registrados. “Queremos melhorar o atendimento ao Profissional de Educação Física em todos os aspectos, com uma sede da Seccional melhor, com casa própria, aparelhos modernos para agilizar o atendimento e para conseguirmos expedir, pela Seccional, as Cédulas de Identidade Profissional”.
SECCIONAL DE CAMPINAS
Rua Falcão Filho, 452, CEP 13020 – 160 - Botafogo
Tel.: (19) 3233 – 3359
PROTOCOLOS RECEBIDOS
Graduados
Provisionados
Pessoa Jurídica
Total
2005
367
30
42
439
2006
533
34
42
609
CÉDULAS/CERTIFICADOS ENTREGUES
Graduados – pessoalmente
Graduados – via Correios
Provisionados – pessoalmente
Provisionados – via Correios
Pessoa Jurídica – pessoalmente
Pessoa Jurídica – via Correios
Total
2005
401
4
61
0
70
0
536
2006
421
0
28
0
95
0
554
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
NÚMEROS DE 2005 E 2006
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
25
EM AÇÃO
CONSELHEIRA FAZ
PALESTRA EM CRUZEIRO
o final do ano passado a Conselheira Profa. Dra. Margareth Anderáos esteve na Escola Superior de Educação Fisica de Cruzeiro (SP) para
palestrar sobre temas relacionados ao CREF4/
SP, à regulamentação da profissão e às diretrizes curriculares. “O debate que culminou
com a definição das Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Graduação – Licenciatura e Bacharelado – na área da Educação Física trouxe à tona antigas tensões e
disputas sobre a identidade de nossa área de
formação e de intervenção acadêmico-profissional”, disse a Conselheira, afirmando que
o efeito dessa tensão já se fazia sentir na
orientação curricular, cujos debates se desenvolveram nos anos 80, até culminar na definição do Parecer 03/87 do CNE.
Durante o encontro, a Conselheira também explicou as normas estabelecidas na
Resolução 01/2002, que trata da Organização Pedagógica e das competências que devem ser desenvolvidas ao longo dos anos
Foto: César Viégas
N
Profa. Dra. Margareth Anderáos
de formação, e na Resolução 02/2002, que
trata da carga horária e do tempo de duração dos cursos de Licenciatura em nível de
Graduação Plena. A Conselheira falou ainda sobre a Resolução 07/2004, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para
os Cursos de Graduação em nível de Graduação Plena - Bacharelado.
Para a Profa. Dra. Margareth, a atualidade se mostra promissora para a Educação
Física, desde que a qualificação da formação
inicial e continuada sejam atendidas para o
melhor retorno às demandas da sociedade.
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
REPRESENTANTES DO CREF4/SP
MARCAM PRESENÇA EM EVENTOS
26
Os Conselheiros estão à disposição para
informar sobre a importância da regulamentação da profissão para os Profissionais de
Educação Física e para a sociedade, explicar
como é desenvolvido o trabalho do Sistema
CONFEF/CREFs e também para qualquer outra informação ou orientação sobre o Conselho ou sobre a Educação Física.
Para contar com a presença dos Conselheiros do CREF4/SP em eventos (colações
de grau, palestras, fóruns e acontecimentos
esportivos), é preciso que as entidades interessadas enviem uma carta com, no mínimo, 15 dias de antecedência, informando a
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
necessidade, a data do evento, endereço e
horário. O Conselheiro que estiver mais próximo do evento será designado para o local.
No caso de colação de grau, para receber a Cédula de Identidade Profissional, o
Conselho necessita da relação nominal dos
formandos com os respectivos RGs, juntamente com os requerimentos de registro devidamente preenchidos e assinados pelos alunos, bem como os documentos requeridos
no rodapé do formulário. Somente não serão anexados os Certificados de Conclusão
do Curso, que a IES deve se comprometer a
encaminhar tão logo os tenha disponíveis.
EM AÇÃO
1/9
1/9
1/9
1/9
1/9
Entrevista Rádio Gazeta
Dia do Profissional de Educação Física - em Franca
Dia do Profissional de Educação Física - em Rio Claro
Dia do Profissional de Educação Física - em Santos
Dia do Profissional de Educação Física - em São Paulo
5/9
8/9
14/9
14/9
SESI Piracicaba - Comemoração ao Dia do Profissional de Educação Física
Abertura Congresso Medicina Esportiva
Fórum dos Conselhos Profissionais Atividades Fim de Saúde - SP
Faculdades Adamantinenses Integradas
- Aula sobre Sistema CONFEF/CREFs
22/9 I Congresso Internacional de Epistemologia da Educação Física
29/9
9/10
18/10
20/10
23/10
26/10
26/10
27/10
30/10
31/10
6/11
7/11
8/11
11/11
22/11
27/11
28/11
8/12
11/12
16/12
Reunião Diretoria Fitness Brasil
CIEE Centro de Integração Empresa Escola - Palestra
Universidade de Guarulhos - Palestra
Reunião Conselhos Prof. Regulamentada e TCU - Porto Alegre
UNOESTE Presidente Prudente - Palestra
Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de SP
- Homenagem ao Jornalista Fabio Lazzari
FEFISO ACM de Sorocaba - Palestra
UNESP Presidente Prudente - Mesa-redonda
Cons. Regional de Biblioteconomia da 8a Região
- Entrega do VI Prêmio Laura Russo
Câmara dos Profissionais Registrados em
Conselhos e Ordens do Estado de SP - Reunião
Entrevista à Rede TV
Entrevista ao SBT
Entrevista à TV Band
Escola Superior de Educação Fisica de Cruzeiro - Palestra
SESI Agita Indústria: Vida Ativa - Videoconferência
Fórum Conselhos Área Saúde (Gestores) - TCM SP
Reunião Conselhos Prof. Regulamentada - Porto Alegre
Conselho Regional de Farmácia do Estado de SP,
Instituto de Defesa do Consumidor e Conselho Regional de Medicina do
Estado de SP - Mesa-redonda
Conselho Regional de Farmácia - Reunião sobre Campanha
Multidisciplinar de Educação e Saúde
Faculdades Integradas Regionais de Avaré - Tema 6
Flavio Delmanto
Roberto Jorge Saad
José Maria de Camargo Barros, Sebastião Gobbi
Marcelo Vasques Casati
Cícero Theresiano Barros, Flavio Delmanto,
Hudson Ventura Teixeira, José Cintra Torres de Carvalho,
Márcio Tadashi Ishizaki, Margareth Anderáos,
Milton Kazuo Hidaka, Nestor Soares Públio,
Walter Giro Giordano
Sebastião Gobbi
Flavio Delmanto
Pedro Bortz e Alexandre Romero
José Maria de Camargo Barros
Cícero Theresiano Barros,
Flavio Delmanto e Margareth Anderáos
Flavio Delmanto
Margareth Anderáos
Flavio Delmanto
Clarice Pinheiro Machado
Flavio Delmanto
Cicero Theresiano Barros e Hudson Ventura Teixeira
Márcio Tadashi Ishizaki
Flavio Delmanto
Hudson Ventura Teixeira
Flavio Delmanto e Márcio Tadashi Ishizaki
Flavio Delmanto
Flavio Delmanto
Flavio Delmanto
Margareth Anderáos
Margareth Anderáos
Clarice Pinheiro Machado e Tadeu Corrêa
Vera Lúcia Groessler
Pedro Bortz e Fernando Izac Soares
Pedro Bortz, Márcio Tadashi Ishizaki e
Hudson Ventura Teixeira
José Maria de Camargo Barros
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
2006
REPRESENTANTES DO CREF4/SP
PARTICIPAM DE EVENTOS
27
EM AÇÃO
CREF4/SP PARTICIPA DE
CONGRESSO EM FOZ DE IGUAÇU
o início deste ano, o CREF4/SP, representado pelos Conselheiros e professores José Cintra Torres de Carvalho, Cícero Theresiano de Barros e Walter Giro
Giordano, participou do IV Seminário de Ética, realizado pelo CONFEF, em
parceria com a FIEP (Federation Internationale D’Education Physique), em Foz de Iguaçu
(PR). Simultaneamente, ocorreram o VII Fórum de Educação Física dos Países do Mercosul, o Fórum dos Dirigentes de Cursos de Educação Física e o Fórum de Educação Física
Escolar: Realidade e Perspectivas, que teve a participação da Conselheira Margareth
Anderaós. Completando a equipe, o CREF4/SP contou ainda com a presença de Edélcio
Paschoalin e José Roberto Mustafé Galletti, membros das Câmaras de Instrução e Julgamento, e do Dr. Tadeu Correa, assessor jurídico.
Como palestrante, o Conselheiro José Cintra, Presidente da Comissão de Ética do
Conselho, abordou o tema “Organização e o Regimento Interno da Comissão de Ética do
CREF4/SP”. Houve até uma simulação de um julgamento ético para mostrar aos CREFs
presentes, e que ainda não fizeram nenhum julgamento ético, como é o andamento
processual e o rito a ser seguido.
N
“
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
Os eventos de ética
tanto conscientizam
os participantes
da importância da
conduta ética quanto da
aplicabilidade
dessas condutas no
trabalho prático
da profissão
28
”
Prof. José Cintra Torres de Carvalho
NOVA MENTALIDADE
O Conselheiro explicou que o Sistema CONFEF/CREFs se propõe a criar uma nova
mentalidade, tanto no profissional quanto na sociedade, sobre a importância da atuação
do Profissional de Educação Física devidamente registrado para a defesa de um trabalho
correto nessa área, hoje considerada como área da saúde.
Para ele, a confiança da sociedade nos profissionais registrados não ocorrerá por
discursos vagos ou propaganda em revistas, mas, com toda certeza, por um conhecimento profundo dessa ciência e normas de conduta que expressem a aplicabilidade de forma
humana desses conhecimentos científicos em proveito das pessoas. “Os eventos de ética
tanto conscientizam os participantes da importância da conduta ética quanto da aplicabilidade dessas condutas no trabalho prático da profissão”.
O evento, que teve como foco principal a apresentação e a aprovação do Código
Processual de Ética, contou com a presença de representantes de quase todos os CREFs,
professores universitários, estudantes e interessados.
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JURÍDICO
CONSELHO ANALISA
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
Setor Jurídico, a pedido do Setor de Registro, analisou alguns
documentos supostamente falsificados. Segundo o Dr. Tadeu
Correa, diante das informações apresentadas foi feito um ofício
para as universidades que teriam, em tese, emitido o certificado de conclusão do curso. “Um exemplo recente, é o da Unicamp, que retornou o ofício
afirmando que o aluno em questão nunca fez parte da instituição. Então,
diante dessas informações, fizemos cópia de todos os documentos apresentados e, através de uma petição, requeri à Polícia Federal a abertura de
Inquérito Policial para a verificação de uso de documento falso”, disse o Dr.
Tadeu, afirmando que o CREF4/SP possui em mãos dois processos de duas
instituições com diploma falso. “Esse ato é crime contra a administração
pública e está sendo fiscalizado pela Polícia Federal”.
Conforme o Dr. Tadeu, todo aquele que comete um ilícito, ou seja, se
ele não tem a comprovação legal para registro, não deve criar ou ser ludibriado por outras pessoas que dizem que vão providenciar a documentação
que não existe porque poderá incorrer no cometimento de um crime de
documento falso, ou de falsidade ideológica.
CÓDIGO PENAL
De acordo com o Código Penal, os arquivos correspondentes à falsificação de documento estão no item Particular – que é o Artigo 298 – e estabelece pena de 1 a 5 anos de reclusão. Quanto à falsidade ideológica, está
no Artigo 299, e também estabelece pena de 1 a 5 anos de reclusão. “Esses são crimes muito graves e o responsável pode acabar ficando preso por
tentar ludibriar a lei, usando um documento que ele não teria realmente
adquirido”.
A partir do momento em que a pessoa ingressa no Conselho, requerendo
o seu registro, apresenta todos os documentos que são exigidos por lei, seja
graduado ou provisionado. O graduado vai apresentar o Certificado de Conclusão de Curso ou o Diploma da instituição que ele cursou. Esses documentos serão, de imediato, encaminhados para o Setor de Registro, coordenado
por Izabel Gertrudes Pinto, que irá verificar, principalmente, o histórico escolar e o certificado de conclusão ou diploma do curso.
No caso do provisionado, toda documentação fica sob análise da Comissão de Documentação, também sob responsabilidade de Izabel, e qualquer
dúvida em relação à documentação apresentada, leva a uma sindicância.
“Se apurarmos irregularidades ou a dúvida de autenticidade de documento,
o presidente da Comissão de Sindicância remeterá cópia dos documentos
para o Departamento Jurídico, que os encaminhará, através de petição,
para o órgão policial, para abertura de inquérito policial por uso de documento falso ou de falsidade ideológica”.
DESTAQUES DA EDIÇÃO
15 - ESPECIAL
O
Dia do Profissional de Educação Física –
Várias comemorações realizadas no Estado de
São Paulo marcaram o Dia do Profissional de
Educação Física. Além da premiação dos Profissionais de Educação Física do Ano, no dia 1°
de setembro, familiares puderam aproveitar o
dia 2 inteiro participando de atividades esportivas e de recreação nas unidades do SESI.
Mercado de Trabalho – A edição abordou a Educação Física como sendo uma profissão da área da Saúde no sistema escolar,
com objetivo educacional, que atende com
responsabilidade e ética aos direitos da criança, do adolescente e da sociedade em geral, nas suas necessidades e interesses no
campo das atividades físicas e esportivas.
Congresso de Epistemologia – Em parceria com o CONFEF, o CREF4/SP realizou o
I Congresso Internacional de Epistemologia.
O evento, que reuniu profissionais e estudantes, surgiu da necessidade de expandir a
discussão científica sobre a profissão de Educação Física.
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
Conselhos de Saúde – O CREF4/SP e
outros Conselhos Fiscalizadores dos Profissionais de Saúde assinaram um termo de cooperação no qual reafirmam sua intenção de
se unir em benefício da saúde da população,
estabelecendo princípios éticos e morais que
devem ser respeitados por todos.
29
COMUNICAÇÃO
ADVOGADO DO CREF4/SP É
ENTREVISTADO NO RTV ESPORTE
lém de dar respaldo para a Fiscalização e para as ações do
CREF4/SP no geral, o advogado do Conselho, Dr. Tadeu Correa (OAB
nº 148.591 / CREF 001086-G/SP), foi entrevistado pelo Prof. Ulisses Francisco Pinto (CREF 001081-G/SP) e pelo Prof. Otávio Cremon, no Programa RTV Esporte,
Canal 14 UHF.
Os entrevistadores queriam saber sobre a legislação do Conselho. “O questionamento foi justamente para esclarecer
a todos aqueles que ainda têm alguma
dúvida sobre a regulamentação da profissão, a responsabilidade do Profissional
de Educação Física no exercício da função e a responsabilização do leigo, que
não é documentado legalmente e que esteja exercendo atividade, ou seja, que
A
esteja, em tese, no
cometimento de
uma contravenção
penal pelo exercício
ilegal da profissão”,
explica o Dr Tadeu.
O Programa, do
Canal 14 RTV e que
passa pela BIG TV,
tem repercussão no
Estado de São Paulo, e em outros Estados, foi gravado Da esq. para a dir.: Dr. Tadeu Correa, Prof. Ulisses Pinto e Prof. Otávio Cremon
no dia 22 de janeiro e reprisado durante ta e gostaram muito. “Estou satisfeito por
uma semana (de 23 a 26 de janeiro).
ter divulgado, mais uma vez, a profissão
Segundo o Dr. Tadeu, a repercussão de Educação Física, devidamente legaliem Guarulhos foi muito boa, pois além zada, a Lei nº 9696/98 e sua fundamende seus alunos na Faculdade, pessoas in- tação e a função do Profissional de Edufluentes da região assistiram à entrevis- cação Física”.
PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSCA
GANHAM ESPAÇO NA TV
odas as quintas-feiras, os Profissionais de Educação Física têm espaço aberto no Programa
Estilo Saúde, apresentado por Solange Frazão, às 9h45, pela Rede Mulher, canal 42 UHF,
93 NET Digital, 20 TVA e para 123 países, pela Rede Record Internacional.
Em uma dessas apresentações, o Coordenador da Fiscalização do CREF4/SP, Fernando Izac
Soares, conversou sobre as ações do Conselho e sobre a regulamentação da Profissão de
Educação Física.
Matérias com temas como exercícios no avião e no ônibus, exercícios no
combate à osteoporose, fiscalização nas academias, o perigo dos anabolizantes e a importância da caminhada já foram apresentados no programa.
Um dos últimos temas apresentados foi sobre Preparadores físicos
para pilotos de corrida, com a participação do preparador físico Mauro
Giusti Bento (CREF 003896-G/SP), do piloto Douglas Hiar, 16 anos, e do
dono da equipe Comtec F3, Ricardo Colombo. Normalmente, o programa
vai ao ar de segunda a sexta-feira. É só conferir.
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
T
30
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
BALANÇO FINANCEIRO
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO - CREF4/SP
DEMONSTRATIVO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
VARIAÇÕES ATIVAS
RESULTANTES EXEC.ORÇAMENTÁRIA
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
RECEITAS CORRENTES
Receita de Contribuições
Receita Patrimonial
Receitas de Serviços
Outras Receitas Correntes
RECEITAS DE CAPITAL
Operações de Crédito
Alienação de Bens
6.332.769,34
5.163.520,12
5.160.582,12
4.459.053,46
436.079,64
13.543,20
251.905,82
2.938,00
2.938,00
MUTAÇÕES PATRIMONIAIS
Aquisição de Bens Móveis
Construção e Aquis.Bens Imóveis
Resgate de Empréstimos Tomados
INDEPENDENTES DA EXEC.ORÇAM.
1.169.249,22
259.224,02
723.133,20
186.892,00
0,00
TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS
RESULTADO PATRIMONIAL
Déficit do Exercício
TOTAL GERAL
6.332.769,34
6.332.769,34
-
EXERCÍCIO DE 2006
VARIAÇÕES PASSIVAS
RESULTANTES EXEC.ORÇAMENTÁRIA
DESPESA ORÇAMENTÁRIA
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
4.225.331,42
4.222.393,42
3.053.144,20
3.053.144,20
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
MUTAÇÕES PATRIMONIAIS
Alienação de Bens Móveis
1.169.249,22
982.357,22
INDEPENDENTES DA EXEC.ORÇAM.
Baixa de Bens Móveis
Perdas p/Alienação de Bens Móveis
TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS
RESULTADO PATRIMONIAL
Superávit do Exercício
TOTAL GERAL
25.094,51
18.768,97
6.325,54
4.250.425,93
186.892,00
2.938,00
2.938,00
2.082.343,41
6.332.769,34
São Paulo, 31 de dezembro de 2006
-
ATIVO
ATIVO FINANCEIRO
DISPONÍVEL
Bancos-C/Movimento
Responsável por Suprimento
DISP. VINC.C/C BANCÁRIA
Bancos C/vinc.Aplic.Financeira
REALIZÁVEL
Diversos Responsáveis
Devedores da Entidade
Entidade Públicas Devedoras
ATIVO PERMANENTE
BENS PATRIMONAIS
Bens Móveis
Bens Imóveis
SOMA DO ATIVO REAL
SALDO PATRIMONIAL
Patrimônio (Pass.Real a Desc.)
2005
1.806.906,80
25.956,71
23.965,71
1.991,00
1.767.787,89
1.767.787,89
13.162,20
892,96
11.700,00
569,24
2.490.006,57
2.490.006,57
286.806,57
2.203.200,00
4.296.913,37
2006
VARIAÇÃO
2.773.252,99 966.346,19
38.914,95
12.958,24
38.874,95
14.909,24
40,00
-1.951,00
2.727.319,27
959.531,38
2.727.319,27
959.531,38
7.018,77
-6.143,43
892,96
0,00
2.242,30
-9.457,70
3.883,51
3.314,27
3.444.331,28 954.324,71
3.444.331,28
954.324,71
517.998,08
231.191,51
2.926.333,20
723.133,20
6.217.584,27 1.920.670,90
TOTAL
4.296.913,37
6.217.584,27 1.920.670,90 TOTAL
EXERCÍCIO DE 2006
PASSIVO
PASSIVO FINANCEIRO
DÍVIDA FLUTUANTE
Restos a Pagar
Consignações
Credores da Entidade
Entidades Públicas Credoras
PASSIVO PERMANENTE
DÍVIDA FUNDADA
Dívida Fundada Interna
2005
72.995,10
72.995,10
65.864,21
141,44
100,00
6.889,45
2006
98.214,59
98.214,59
92.659,72
5.284,39
100,00
170,48
VARIAÇÃO
25.219,49
25.219,49
26.795,51
5.142,95
0,00
-6.718,97
186.892,00
186.892,00
186.892,00
0,00
0,00
-186.892,00
-186.892,00
-186.892,00
SOMA DO PASSIVO REAL 259.887,10
98.214,59 -161.672,51
SALDO PATRIMONIAL
Patrimônio (Ativo Real Líq.) 4.037.026,27 6.119.369,68 2.082.343,41
4.296.913,37 6.217.584,27 1.920.670,90
São Paulo, 31 de dezembro de 2006
PAULO YASSUO KOIKE
CRC: 1SP139221/0/0
CPF: 769.841.568-49
CICERO THERESIANO BARROS
Diretor-Tesoureiro
CPF: 690.336.848-53
FLAVIO DELMANTO
Presidente
CPF: 748.829.028-34
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP
REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO
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REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007
32
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