REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP 1 EXPEDIENTE REVISTA CREF DE SÃO PAULO [email protected] Publicação Oficial do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SP Rua Líbero Badaró, 377 - 3o andar Centro - SP - CEP 01009-000 Telefax.: (0xx11) 3292-1700 [email protected] / www.crefsp.org.br Atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 17 horas Presidente 1º Vice-presidente 2º Vice-presidente 1º Secretário 2º Secretário 1º Tesoureiro 2º Tesoureiro VISITE NOSSO SITE! DIRETORIA Flavio Delmanto Walter Giro Giordano Hudson Ventura Teixeira Márcio Tadashi Ishizaki Margareth Anderáos Cícero Theresiano Barros Nestor Soares Públio CONSELHEIROS Antonio Lourival Lourenço Cícero Theresiano Barros Flavio Delmanto Georgios Stylianos Hatzidakis Hélio Silveira de Moraes Pinto Hudson Ventura Teixeira José Cintra Torres de Carvalho José Maria de Camargo Barros Marcelo Vasques Casati Márcio Tadashi Ishizaki Margareth Anderáos Maria Alice Aparecida Corazza Milton Kazuo Hidaka Nelson Gil de Oliveira Nelson Guerra Júnior Nestor Soares Públio Reginaldo Teixeira Rosa Roberto Jorge Saad Rodrigo Rosa Koprowski Sebastião Gobbi Sebastião Meneguim Vlademir Fernandes Walter Giro Giordano CREF 003040-G/SP CREF 000107-G/SP CREF 000002-G/SP CREF 000688-G/SP CREF 014210-G/SP CREF 000016-G/SP CREF 000110-G/SP CREF 000029-G/SP CREF 015211-G/SP CREF 001739-G/SP CREF 000076-G/SP CREF 012851-G/SP CREF 001014-G/SP CREF 009008-G/SP CREF 000006-G/SP CREF 005511-G/SP CREF 015465-G/SP CREF 000018-G/SP CREF 005297-G/SP CREF 000183-G/SP CREF 001875-G/SP CREF 000021-G/SP CREF 000004-G/SP Fique por dentro de tudo que acontece em sua área de atuação! www.crefsp.org.br ASSESSORIA JURÍDICA Tadeu Correa OAB/SP nº 148.591 / CREF 01086-G/SP COMISSÕES Controle e Finanças Documentação e Informação Ética Profissional Eventos Legislação e Normas Orientação e Fiscalização Preparação Profissional Especial de Artes Marciais Especial de Estudos Acadêmicos e Profissionais em Educação Física Especial de Implantação de Seccionais Especial de Licitação Especial de Sindicância Administrativa Permanente REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 COMISSÃO ESPECIAL EDITORIAL Flavio Delmanto, José Maria de Camargo Barros, Margareth Anderáos e Walter Giro Giordano 2 REPORTAGEM, REDAÇÃO, REVISÃO E EDIÇÃO SOLIDUS Comunicação S/C Ltda. Jornalistas Responsáveis Célia Sueli Gennari - MTB 21.650 / CREF 05000-G/SP Alice Francisca Leocadio Canavó - MTB 21.652 [email protected] - Tel.: (0xx11) 9252-3379 PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO Cordeiro Lima Publicidade [email protected] - Telefax: (0xx11) 3983 9972 Diagramação: Sidney Barbosa FOTOS DA CAPA : IMPRESSÃO PERIODICIDADE TIRAGEM Yumi Sawasato Arquivo Pessoal Tchoukball Arquivo Pessoal Rettec Artes Gráficas Trimestral 58.500 exemplares CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP SUMÁRIO 03 04 06 08 12 20 EDITORIAL SAÚDE NOTÍCIAS MERCADO DE TRABALHO NOVIDADE FISCALIZAÇÃO 22 25 26 29 30 31 REGISTRO SECCIONAL DE CAMPINAS EM AÇÃO JURÍDICO COMUNICAÇÃO BALANÇO FINANCEIRO ERRATA: Na Edição 15 - Especial 2006, na matéria sobre as premiações do Dia do Profissional de Educação Física, na página 13 – cidade de Santos, o nome correto da premiada na Categoria Esporte é Carmem Lúcia Fernandes (CREF11649-G/SP). EDITORIAL 2007: Prof. Flavio Delmanto CREF 000002-G/SP Presidente “ Todos os esforços do CREF4/SP são em prol do Profissional de Educação Física e da saúde da população do Estado de São Paulo. Participe conosco, dê suas idéias e sugestões. Contamos com você, profissional! ” Prof. Flavio Delmanto CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 O ano de 2006 foi muito bom para o Conselho e, conseqüentemente, para os profissionais, pois, além de atuarmos mais ativamente na fiscalização, que é o nosso forte, e aumentarmos os trabalhos das Comissões, ainda contamos com a mudança da sede, para o mesmo edifício, porém ocupando o terceiro andar inteiro, o que está agilizando muito os trabalhos, já que contratamos mais funcionários e dispomos de mais espaço para a prestação de serviço no geral. Agora, em 2007, o trabalho da Fiscalização começou com reuniões em Mogi das Cruzes e no Grande ABC, firmando nosso compromisso com a fiscalização de eventos e a obrigatoriedade do registro profissional para atuação dos treinadores e membros da comissão técnica, entre outros itens. Como retorno, a Liga Universitária do Grande ABC e a Inspetoria Regional de Esporte e Lazer de Mogi das Cruzes, comprometeram-se em nos ajudar no que fosse necessário para agilizar nossos trabalhos. Dessa forma, demos início a uma série de reuniões que irão favorecer não só os profissionais como também toda a sociedade. Ainda este ano, vamos tentar repetir o sucesso do evento realizado em comemoração ao Dia do Profissional de Educação Física, convidando todas as cidades do Estado de São Paulo para participar ativamente das celebrações. Para tanto, acompanhe no site do CREF4/SP (www.crefsp.org.br) as notícias sobre o evento e a publicação do regulamento e eleja seus candidatos nas categorias Orientador de Exercícios Físicos: Fitness; Orientador de Exercícios Físicos: Melhor Idade; Orientador de Exercícios Físicos: Ginástica Adaptada; Treinamento Esportivo; Preparador Físico de Atletas; Recreador em Atividades Físicas; Gestor de Educação Física e Esportes; Educação Física Escolar; Pesquisa em Educação Física e Esportes; Personalidade; Instituição; Homenagem (Prêmio Benemérito em Educação Física e Esportes); Prêmio Estadual de Ginástica Laboral. Quero informar também que estamos em contato com o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região (Crefito-3), para definir a área de atuação do Profissional de Educação Física e do Fisioterapeuta no Estado de São Paulo, pois não queremos nenhum tipo de desentendimento e acreditamos que, unidos, estaremos pensando no futuro multidisciplinar das funções e poderíamos ajudar muito mais a população. Quanto à saúde, aproveito a oportunidade para destacar a Ginástica Laboral como uma das colaborações mais efetivas em relação à saúde do trabalhador e deixar claro que, quando não se tratar de indivíduo ou grupo de indivíduos diagnosticados como portadores de um quadro patológico e formalmente definidos como pacientes em tratamento médico ou fisioterápico, a atividade física no local de trabalho será caracterizada como Ginástica Laboral, devendo legalmente ser planejada, orientada e conduzida por um Profissional de Educação Física devidamente registrado no CREF4/SP. A saúde do Profissional de Educação Física também precisa ser levada a sério, por isso, cada um precisa se cuidar para poder ajudar o próximo, assim sendo serão melhores profissionais. Foto: César Viégas TRABALHO EM DOBRO 3 SAÚDE HIGIENE PESSOAL: SINAL DE QUALIDADE DE VIDA Fotos: Arquivo Pessoal A “ Bons hábitos diários de higiene são essenciais para a qualidade de vida do ser humano e contribuem para o bom desempenho tanto do Profissional de Educação Física quanto dos alunos, clientes e atletas ” Prof. Alexandre Romero higiene pessoal, definida como “conjunto de regras e medidas da alçada de cada individuo, destinada a promover a saúde, impedir ou limitar a disseminação de doenças transmissíveis e prevenir outras doenças evitáveis, contribuindo assim para assegurar melhor qualidade de vida” (Rey, 2003.p.452), é fundamental no dia-a-dia de todas as pessoas. Segundo o Prof. Alexandre Romero (CREF 002433-G/SP), na mitologia grega, Higéia, filha de Asclépios (Deus da medicina) era adorada por indivíduos que consideravam a saúde como resultante da harmonia entre o ser humano e o ambiente, e que usavam ações preventivas para promovê-la. Para ele, a concepção de higiene deriva dessa crença, e pode ser entendida como uma prática que visa à prevenção das doenças e à manutenção da saúde. Romero acredita que bons hábitos diários de higiene são essenciais para a qualidade de vida do ser humano e contribuem para o bom desempenho tanto do Profissional de Educação Física quanto dos alunos, clientes e atletas, pois evitam inúmeras complicações como doenças de pele, parasitas do couro cabeludo, pé-deatleta, intoxicações, verminoses, diarréias e doenças respiratórias, além de muitas outras. Destaca que manter unhas cortadas, cabelos limpos, roupas cheirosas, dentes limpos e hálito agradável é essencial para conquistar respeito e confiança daqueles que procuram pelo trabalho do Profissional de Educação Física. Para o Prof. Romero, no caso dos indivíduos que praticam exercícios físicos regularmente, entende-se que, para aproveitar ao máximo os benefícios dessa prática e evitar riscos relacionados à falta de higiene, são necessários cuidados com o local e equipamentos e com os indivíduos. PARA EVITAR RISCOS: REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 LOCAL E EQUIPAMENTOS 4 • Não comer no local de atividades, pois aumenta o risco de deixar restos de alimentos e assim atrair insetos e animais. • Verificar se os calçados estão limpos antes de entrar no local de treinamento para não levar sujeira ou fragmentos de terra. • Verificar as condições de higiene dos equipamentos diariamente, para evitar riscos de contaminação. • Quando utilizar colchonetes e tatâmes, que os mesmos sejam desinfetados e renovados constantemente. • Manter a limpeza geral do ambiente. CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP INDIVÍDUOS • Trocar de toalhas e uniformes durante a atividade física, evitando assim algumas parasitoses transmitidas por contato indireto com roupas contaminadas. • Usar calçado em bom estado de conservação, sempre limpo e seco, visando evitar meio propício à proliferação de fungos. • Informar de imediato ao profissional responsável, no caso os alunos, sobre ferimentos e doenças de pele. • Tomar banho logo após as atividades para não permanecer com a roupa úmida e certificar-se de que os dedos, virilhas e outras dobras estejam bem limpas e secas. • Optar por roupas confeccionadas em algodão ou tecidos próprios para transpiração e absorção do suor, pois roupas inapropriadas para prática do exercício físico retêm o calor do corpo, favorecendo a produção dos resíduos bacteriológicos que produzem o mau cheiro. SAÚDE Prof. Edvar Boechat Soares O Professor Edvar Boechat Soares (CREF 004063-G/SP e CREFITO 46127-F), explica que não se pode esquecer da higiene do sono, pois, resumidamente, entende-se que dormir bem é essencial para manter uma boa forma física e mental. “Como conseqüências da quantidade e qualidade de sono inadequadas pode-se citar o cansaço, a diminuição do rendimento intelectual, sintomas leves de depressão, sonolência diurna (que aumenta o risco de acidentes), dores musculares e irritabilidade”. Quanto aos Profissionais de Educação Física, o Prof. Edvar faz um alerta: “devido à necessidade de freqüentar diariamente vestiários de academias, clubes e escolas, o profissional deve atentar para cuidados básicos nesses ambientes, uma vez que o mesmo é um meio propício à proliferação de microorganismos”. Dentre as ações preventivas, o profissional sugere a utilização de sandálias de material impermeável de solado rugoso para transitar pelas dependências do vestiário, quando for tomar banho ou trocar de roupa. “Outra ação importante é manter o armário sempre limpo e não guardar roupas sujas de um dia para o outro, pois a permanência dessas roupas usadas e úmidas no armário contribuirá para a conservação e a disseminação de germes e fungos patogênicos”. NA ESCOLA: INFORMAÇÃO É A SOLUÇÃO Os bons hábitos de higiene também devem ser discutidos no âmbito escolar, pois se acredita que hábitos saudáveis são mais facilmente assumidos na infância. “Nesse sentido, entende-se que o Professor de Educação Física, como formador de opinião, tem condições de difundir, por meio da educação, informações e conceitos importantes para saúde”, explica o Prof. Romero. “O professor pode estimular o aluno a refletir sobre a importância de assumir hábitos diários de higiene para que, a partir do entendimento (e não da imposição), esse aluno possa fazer suas escolhas”. Com o objetivo de intensificar esse processo de assumir bons hábitos diários de higiene, o Professor de Educação Física pode convidar vários profissionais da área da saúde para informações mais detalhadas sobre a higiene pessoal e qual a conduta mais adequada para praticá-la. Para tanto, pode convidar alguns profissionais da área da saúde, como dentistas para higiene dos dentes, nutricionistas para os cuidados com a limpeza dos alimentos, fisioterapeutas para os cuidados com a postura, dermatologistas para os cuidados com pele e cabelos, dentre outros profissionais. Dessa forma, percebe-se que o Profissional de Educação Física tem plena condição de contribuir para a melhor qualidade de vida daqueles que o procuram, dando o exemplo e as informações adequadas sobre higiene. ALGUMAS COMPLICAÇÕES CAUSADAS PELA FALTA DE HIGIENE •DOENÇAS DE PELE: infecções inflamatórias diretamente provocadas por bactérias nas diversas camadas da pele, além de certas micoses. São transmissíveis através de contato, sendo mais freqüentemente incidentes durante a época mais quente e úmida do ano. •PARASITAS DO COURO CABELUDO: o piolho e o chato são os dois parasitas mais comuns das áreas peludas do corpo. Chapéus e bonés, escovas de cabelo, pentes, travesseiros, encostos de cadeiras, assentos de carros são os meios mais comuns de contaminação. •PÉ-DE-ATLETA: é um tipo de micose que se manifesta entre os dedos dos pés, muitas vezes se propagando para planta dos pés. A contaminação em geral ocorre ao caminhar descalço por pisos úmidos, banheiros de hotéis, de vestiários ou em piscinas e saunas de clubes. •INTOXICAÇÕES, VERMINOSES, DIARRÉIAS: ocorrem devido à utilização inadequada de sanitários, falta de higiene nas mãos antes das refeições e falta de limpeza de cabelos e unhas. •DOENÇAS RESPIRATÓRIAS: ocorrem, em geral, devido à poeira e ao ar poluído. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Para dar respaldo aos Profissionais de Educação Física, o Prof. Romero indica, a seguir, algumas referências bibliográficas: •ARNHEIM DD, PRENTICE WE. Princípios de treinamento atlético. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. •ESPOSEL DE, GODOY L. Segurança nos esportes: Construções, administração, higiene, saúde pública. São Paulo: Phorte Editora, 1993. •REY L. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. •ROUQUAYROL MZ, Filho NA. Epidemiologia e saúde 6ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI,2003. •COBRA, Rubem Q. Higiene pessoal. Site www.cobra.pages.nom.br, INTERNET, Brasília, 2001. CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 CUIDADOS BÁSICOS: LIMPEZA DE AMBIENTES, ACESSÓRIOS E ROUPAS 5 NOTÍCIAS ÁRBITRA BRASILEIRA RECEBE PRÊMIO NA EUROPA umi Sawasato (CREF 001187-G/SP) recebeu o prêmio de “Melhor Árbitro de Ginástica Artística no Ciclo Olímpico 2001-2004”, no Congresso da Federação Internacional de Ginástica, que ocorreu em Genebra (Suíça), em 31 de outubro de 2006 por ser a profissional que mais se destacou no quadriênio. “Para mim, a premiação foi o reconhecimento de uma vida dedicada à ginástica”, afirma Yumi, que foi atleta nos anos 60 e fez parte da equipe campeã sul-americana de 1969. Ao mesmo tempo em que deixou as competições, em 1970, a profissional finalizou o curso de licenciatura plena em Educação Física pela Universidade de São Paulo e, em 1971, foi para o Japão para fazer a especialização em ginástica, pois na época não havia o curso no Brasil. Quando voltou, iniciou a carreira acadêmica na USP e FEFISA, o trabalho de técnica e começou a participar dos primeiros cursos de arbitragem no Brasil. Em 1980, após as Olimpíadas de Moscou, participou com sucesso do Curso Intercontinental de Arbitragem, ingressando no quadro de arbitragem da Federação Internacional de Ginástica (FIG). No ano seguinte, fez sua estréia como árbitra no mundial que estava sendo realizado na capital russa. Segundo Yumi, não é fácil se manter entre os melhores do mundo, principalmente, na categoria máxima na qual é exigida uma pontuação de destaque. A cada ciclo olímpico o árbitro deve participar de um novo curso intercontinental e fazer uma nova avaliação para manter a categoria, ser promovido ou rebaixado. Com 10 mundiais no currículo e duas Olimpíadas (Sydney/2000 e Atenas/2004), considera que hoje os competidores fazem acrobacias mais complexas e contam com equipamentos mais sofisticados. A Profa. Yumi Sawasato atua na área acadêmica na FMU e FEFISA, é coordenadora técnica da Yashi Academia de Ginástica Artística e continua arbitrando as competições em nível nacional e internacional. Fotos: Arquivo Pessoal Y Yumi Sawasato e o amigo, também homenageado no evento, Sawao Kato, ginasta bi-campeão olímpico (1968 e 1972) O CREF4/SP parabeniza a Profa. Yumi Sawasato pelo prêmio de “Melhor Árbitro de Ginástica Artística no Ciclo Olímpico 2001-2004” e por ser uma profissional que valoriza e eleva a Educação Física. REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 Foto: Arquivo Pessoal CONSELHEIRO FOI PROFESSOR DA ATLETA 6 O Conselheiro Nestor Soares Públio – Prof. da Escola de Educação Física da PM do ESP e da EEFUSP, Presidente da Federação Paulista de Ginástica (FPG) e do Conselho de Assessores de Ginástica da Confederação Brasileira de Desporto (CBD), Técnico do Esporte Clube Pinheiros (ECP) por 20 anos, Árbitro Internacional de Ginástica Olímpica (atuando nos Jogos Olímpicos de Moscou em 1980), autor do livro “Evolução Histórica de Ginástica Olímpica” – foi professor da então ginasta Yumi Sawasato, em 1969, no curso de Técnica Desportiva da EEFUSP. Na época, Yumi já tinha participado do Campeonato Sul-americano do RG, sido campeã por equipe e 4ª colocada nas paralelas assimétricas. Posteriormente, segundo o professor, Yumi foi contratada pelo ECP como técnica e trabalharam juntos por quase 20 anos, quando ambos saíram do clube, em 1990. Depois, Yumi montou, com alguns pais de alunos, a Academia Yashi, a única de CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP ginástica olímpica em SãoPaulo (SP), que acabou de completar 10 anos. Participou de diversos mundiais como árbitra e árbitra-chefe, assim como outros árbitros brasileiros, que sempre foram muito bem julgados, estatisticamente, em suas participações em campeonatos da Federação Internacional de Ginástica (FIG). Prof. Públio conta que, Yumi conseguiu, com seus próprios méritos, galgar um título e um lugar tão importantes no cenário internacional. “Não foi uma vitória isolada sua, mas de todos os brasileiros, em ter um representante considerado como o melhor árbitro da entidade máxima internacional da Ginástica Artística (Olímpica)”, concluiu o professor. NOTÍCIAS CREF4/SP FAZ PARCERIA COM A SEME s Conselheiros do CREF4/SP, Prof. Flavio Delmanto, Prof. Walter Giro Giordano, Profa. Margareth Anderáos, Prof. Hudson Ventura Teixeira e Prof. Cícero Theresiano Barros, estiveram na Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – SEME para conversar com o secretário Walter Meyer Feldman sobre o reconhecimento do CREF4/SP pela SEME e a valorização do Técnico de Educação Física. Segundo o Prof. Cícero, o convite partiu do secretário, que propôs um trabalho conjunto entre a SEME e o CREF4/SP no sentido de O promover o esporte no Município de São Paulo. “Walter Feldman foi o primeiro secretário a nomear Técnicos de Educação Física para o comando de três Departamentos da Secretaria: o Departamento de Promoções Esportivas e de Lazer – DEPEL, o Departamento de Unidades Educacionais Esportivas – DUED e o Departamento de Unidades Esportivas Autônomas – DUEAT”, explica o Prof. Cícero. O Conselheiro afirma que o CREF4/SP estará sempre dialogando com as instituições que desenvolvem atividades desportivas, educacionais e de manutenção de saúde na área do Pro- fissional de Educação Física e que, com essa iniciativa, o Profissional de Educação Física pode esperar pelo reconhecimento público da importância de sua intervenção nas atividades relacionadas com o esporte, seja de competição, educacional, comunitário ou de participação. A perspectiva desse encontro com a SEME é de ampliação dos eventos no Município, interagindo com as subprefeituras, e a ampliação da rede de Unidades Esportivas, criando pólos de desenvolvimento do esporte de competição a serem instalados nas cinco regiões de São Paulo. DIA DO PROFISSIONAL: VENHA CE LEBRAR CONOSCO! CELEBRAR CREF4/SP quer convidar todas as cidades do Estado de São Paulo para participar das comemorações do Dia do Profissional de Educação Física, que acontece em 1º de setembro. No ano passado, em todas as regiões do Estado foram celebrados os esforços individuais e coletivos para conscientizar a sociedade dos benefícios promovidos pelos Profissionais de Educação Física. O objetivo foi homenagear o passado e o futuro através do Prêmio Profissionais de Educação Física do Ano, que tem como proposta incentivar e valorizar os Profissionais que, nos últimos anos, destacaram-se em seus campos de atuação em prol da população e da profissão, além das pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram significativamente para o desenvolvimento da profissão no âmbito do Estado de São Paulo. O CREF4/SP, que contou e contará com a parceria do SESI, SESC, PANATHLON, SEJEL e AGUARDEM NOVAS NOTÍCIAS ACM, espera repetir neste ano o sucesso do evento anterior, que também prestigiou as famílias E A PUBLICAÇÃO DO dos Profissionais de Educação Física que participaram de eventos esportivos alusivos à data. REGULAMENTO DO EVENTO NO SITE DO CREF4/SP CATEGORIAS QUE SERÃO PREMIADAS WWW.CREFSP.ORG.BR Orientador de Exercícios Físicos: Fitness; Orientador de Exercícios Físicos: Melhor Idade; Orientador de Exercícios Físicos: Ginástica Adaptada; Treinamento Esportivo; Preparador Físico de Atletas; Recreador em Atividades Físicas; Gestor de Educação Física e Esportes; Educação Física Escolar; Pesquisa em Educação Física e Esportes; Personalidade; Instituição; Homenagem (Prêmio Benemérito em Educação Física e Esportes); Prêmio Estadual de Ginástica Laboral. CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 O 7 MERCADO DE TRABALHO AVALIAÇÃO FÍSICA: FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA Avaliação física é mais um bom nicho de mercado de trabalho que merece a atenção do Profissional de Educação Física, pois trata-se de uma atividade interessante e dinâmica, mas que exige constante especialização e dedicação avaliador físico é responsável por elaborar e aplicar testes que possam mensurar a aptidão dos indivíduos, seja ela física ou motora, no sentido de avaliar seu desempenho em condições de prática de acordo com os objetivos. Como o Profissional de Educação Física trabalha com o desempenho de alto rendimento (máximo) ou ótimo (enfoque mais recreativo, saúde e qualidade de vida) é necessário que os componentes do desempenho possam ser mensurados. Neste sentido, segundo o Prof.Rodrigo Villar (CREF 001377-G/SP), mestre em Ciências da Motricidade Humana e professor de graduação e pós-graduação, o Profissional de Educação Física e a avaliação física estão intimamente relacionadas, pois é através da avaliação que o profissional poderá exercer seu papel de maneira mais efetiva, podendo planejar um programa de exercícios com mais qualidade, levando ao sucesso. Cada profissional, em sua respectiva profissão, deve realizar avaliações periódicas e constantes para analisar o desempenho da atividade executada. Porém, conforme Villar, a avaliação física deve ser realizada por profissionais qualificados que possuam o conhecimento para entender quando, por que, como avaliar e também, como interpretar os resultados obtidos e transformá-los em um programa de exercício que possa trazer qualidade, segurança e sucesso aos seus participantes. Para ser um bom avaliador é preciso, de acordo com Villar, ser criterioso, detalhista e disciplinado, pois muitas vezes os erros na avaliação acontecem por falta de critério, ou seja, cada um faz de um jeito diferente, ou não se está atento aos detalhes. “Isso é muito comum acontecer na avaliação de dobras cutâneas, por exemplo, quando não se segue o protocolo. Além disso, é preciso estudar para entender os protocolos, qual a idéia teórica, o que se deseja medir, para quais populações se aplica, quais as limitações etc. e ter conhecimento para poder julgar as situações e identificar erros no processo de avaliação”, explica. “Errar durante a avaliação acontece, somos humanos, mas não identificar o erro é muito mais complicado. E, é lógico, é necessário gostar de avaliação”. Para João Fernando Laurito Gagliardi (CREF 00100-G/SP), doutor, mes- Foto: Arquivo Pessoal O REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 “ 8 O Profissional de Educação Física e a avaliação física estão intimamente relacionados, pois é através da avaliação que o profissional poderá exercer seu papel de maneira mais efetiva, podendo planejar um programa de exercícios com mais qualidade ” Prof. Rodrigo Avillar CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP MERCADO DE TRABALHO Foto: Célia Gennari tre e coordenador de curso de graduação, os aspectos éticos também são importantes. A pessoa que vai fazer a avaliação física, que atende e trabalha com outras pessoas, precisa saber ouvir e isso vem da formação da própria pessoa. “Não temos que ter pressa, temos de ser objetivos durante a avaliação, mas é preciso saber interpretar os números e ter conhecimento”, disse Gagliardi, acrescentando que é indispensável e fundamental a anamnese e a observação durante uma avaliação física. Em qualquer profissão, é importante que o profissional se atualize constantemente. Isso pode ser feito através de cursos, mas também pode ser de forma autodidata. “Nos dois casos, o interessado deve procurar revistas especializadas, indexadas e manter o hábito da leitura, ver quais são as novidades que acontecem e participar de congressos”. Gagliardi acredita que os Profissionais de Educação Física têm que estar muito conscientes de suas responsabilidades. Eles necessitam do conhecimento e seu público da orientação que eles têm para dar. ONDE ATUAR “ O interessado em trabalhar com avaliação física deve procurar revistas especializadas, indexadas e manter o hábito da leitura, ver quais são as novidades da área e participar de congressos ” Prof. João Gagliardi SUCESSO = trabalho árduo + prática + critério + disciplina + conhecimento + paixão. Com essas características, ele acredita que haverá crescimento profissional não só na avaliação, mas em qualquer outro segmento da profissão. CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 O Profissional de Educação Física, interessado em ser avaliador físico, pode atuar em qualquer ramo no qual a avaliação seja fundamental. Pode trabalhar em academias, clubes, clínicas, entre outros. Atualmente, o foco tem sido mais em academias, mas existem várias possibilidades. Segundo o Prof. Villar, para ter lucro com avaliação física a melhor forma é ter uma empresa que terceirize estes serviços em diversos locais. Para o Prof. João Gagliardi, as academias, normalmente, pagam ao avaliador, em média, melhor do que a um professor em aula de musculação ou de natação, mas ele alerta que é bom tomar cuidado com a forma de negociação com os donos das academias. “Um contrato direto entre a academia e o avaliador quase sempre é mais vantajoso”. De qualquer forma, Prof. Villar aconselha que o interessado nessa área tenha paciência até começar a ter retorno financeiro. No que se refere às academias e à avaliação física, tanto Villar quanto Gagliardi acreditam que a relação poderia estar mais avançada. Infelizmente, não é toda academia que incentiva a avaliação e que realmente se preocupa com ela. Algumas só o fazem para falar que possuem este tipo de serviço. “Gostaria que algumas academias tivessem uma postura mais responsável pelo processo de avaliação e que o valorizasse mais”, diz Villar, afirmando ainda que a academia também deveria incentivar uma melhor relação entre os avaliadores e os professores na busca de se obter um programa de exercícios de maior qualidade. “Este canal de comunicação seria extremamente útil para obtenção do sucesso de ambas as partes”. Para o Prof. Villar, a fórmula do sucesso é: 9 MERCADO DE TRABALHO PLANEJAMENTO DE PROGRAMAS DE EXERCÍCIOS O “ Como posso elaborar e aplicar um programa de exercícios sem saber as condições iniciais do indivíduo? Isso se aplica a qualquer programa, seja ele para atletas, pessoas interessadas em qualidade de vida, crianças, adolescentes, idosos, hipertensos ou diabéticos ” REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 Prof. Rodrigo Villar 10 Prof. Rodrigo Villar acredita que a avaliação física é o ponto de partida de qualquer programa de exercício ou atividade física sistematizado. “Como posso elaborar e aplicar um programa de exercícios sem saber as condições iniciais do indivíduo? Isso se aplica a qualquer programa, seja ele para atletas, pessoas interessadas em qualidade de vida, crianças, adolescentes, idosos, hipertensos ou diabéticos”. Além disso, como demonstrado por Gobbi, Villar & Zago (2005), existe um planejamento dentro de programas de exercícios que deve ser seguido para que os resultados almejados possam ser atingidos. A primeira fase foi denominada pelos autores por fase diagnóstica, na qual todas as avaliações são realizadas, inclusive a avaliação física. “Isso significa que sem ela fica extremamente difícil planejar alguma coisa com coerência, tornando o planejamento baseado em tentativa e erro, tendo como desfecho o insucesso devido a tantas alterações sem uma análise mais criteriosa. Por isso, nesta fase a avaliação física tem que ser muito bem planejada”. A segunda fase é a prognóstica, na qual se procura analisar os objetivos do programa juntamente com o objetivo das pessoas integrantes. É uma fase de muita reflexão. “Aqui se analisam os resultados obtidos nas avaliações para se entender os melhores caminhos para que as metas sejam atingidas de maneira mais eficiente, segura e com qualidade. Neste sentido, se não obtivermos uma avaliação física de qualidade, esta segunda fase estará comprometida”, comenta Rodrigo. A terceira fase envolve a elaboração do programa que depende da primeira e da segunda fase. Nesta fase será esboçado todo o planejamento para que a pessoa envolvida no programa possa obter o êxito esperado. “Novamente, como elaborar um programa efetivo se a avaliação física não for a contento? Em minha opinião se torna uma missão impossível”, afirma Rodrigo. A quarta fase foi denominada de realização. Neste ponto se colocará em prática tudo o que foi visto nas três fases anteriores. “Ou seja, um programa de exercícios de qualidade necessita que as três fases anteriores sejam muito bem desenvolvidas para evitar erros e comprometer os resultados do programa. Mas, como saber se as metas estipuladas estão sendo atingidas quando da realização do programa? Como saber se o programa está caminhando para o sucesso? Como manter as pessoas motivadas para alcançar as metas estipuladas?”. A resposta, conforme Villar, não é nenhum mistério: avaliação, ou melhor, reavaliação, denominada de controle por Gobbi, Villar & Zago (2005). Sendo assim, o profissional poderá analisar se o programa está consistente com o que foi planejado e se precisa realizar os devidos ajustes com confiança, segurança e qualidade. Neste sentido, avaliação física é parte fundamental do processo de elaboração e aplicação de um programa de exercícios, atividades físicas, esportivas para qualquer população. “A sua ausência ou a avaliação física de má qualidade compromete e muito a qualidade do planejamento e, conseqüentemente, o programa, acarretando em provável insucesso. Desta maneira, a avaliação física deve ser olhada com mais atenção durante todo o processo”. CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP MERCADO DE TRABALHO NOVOS RUMOS Para o Prof. Rodrigo Villar, que no momento está no Canadá, fazendo seu doutorado na Universidade de Waterloo, a avaliação física no Brasil melhorou muito, mas o profissional merece mais reconhecimento, devido à importância de sua função dentro de um programa de exercícios. “Acredito que, em um futuro bem próximo, este profissional seja mais valorizado e melhor remunerado. Contudo, há de se lembrar que a Educação Física é muito nova como ciência e precisa de mais amadurecimento. Por isso, o profissional deve trabalhar arduamente para prestar serviços de excelência e assim obter o reconhecimento da sociedade e fortalecer a importância desta função”. No exterior, Villar percebe que os desafios são outros, pois o Profissional de Educação Física ou os Cinesiologistas (como são denominados no Canadá e Estados Unidos) possuem maior espaço e maior reconhecimento social. Talvez, pela epidemia de obesidade que devasta estes dois países e a grande quantia de dinheiro gasta com saúde pública tenha levado os cientistas, profissionais e poder público a um investimento mais significativo em saúde. Assim, o profissional ligado à área da saúde ganhou mais status e espaço e a profissão cresceu como um todo. “O exercício tem sido a ferramenta utilizada por estes governos para diminuir o sedentarismo e, conseqüentemente, as doenças relacionadas a ele. Muito dinheiro, divulgação e marketing têm sido investidos nessa área, o que explica a ascensão deste profissional e seu reconhecimento. Porém, na área de academia não vejo grande diferença”. O Prof. João Gagliardi acredita que a avaliação física na Europa não é tão utilizada como no Brasil. Em países como Itália, França e Bélgica ela só tem a função de atestar condições físicas, sem cumprir um papel de auxílio na elaboração de um programa. “Nós exportamos modelos de avaliação física hoje para diversas academias da Europa, mas isso não significa que estamos muito acima do que eles fazem. A avaliação poderia ser melhor aproveitada do que é, mudando-se apenas a forma de como é conduzida”. O Prof. Márcio Tadashi Ishizaki, Conselheiro e Presidente da Comissão de Fiscalização do CREF4/SP, ressalta que as avaliações realizadas por Prof. Márcio Tadashi Ishizaki profissionais de outras áreas da saúde (médicos, fisioterapeutas etc.) não podem substituir às realizadas pelo Profissional de Educação Física. A lei que regulamentou a profissão, Lei Federal nº 9.696, de 1º de setembro de 1998, determina em seu artigo 1º que “o exercício das atividades de Educação Física e a designação de Profissional de Educação Física é prerrogativa dos profissionais regularmente registrados nos Conselhos Regionais de Educação Física”. Por sua vez, a Resolução do CONFEF nº 46/2002 estabelece que a avaliação física é uma das especificidades do campo de intervenção profissional em Educação Física, que se caracteriza por diagnosticar, planejar, organizar, supervisionar, coordenar, executar, dirigir, programar, ministrar, desenvolver, prescrever, orientar, identificar necessidades, desenvolver co- leta de dados, entrevistas, aplicar métodos e técnicas de medidas e avaliação cineantropométrica, biomecânica, motora, funcional, psicofisiológica e de composição corporal, em laboratórios ou no campo prático de intervenção, com o objetivo de avaliar o condicionamento físico, os componentes funcionais e morfológicos e a execução técnica de movimentos, objetivando orientar, prevenir e reabilitar o condicionamento, o rendimento físico, técnico e artístico dos beneficiários. “Assim, não resta dúvida de que a avaliação física com o objetivo de orientar a elaboração de um programa de atividade física ou esportiva somente pode ser realizada por um Profissional de Educação Física”, afirma Márcio. Para o Conselheiro, não se põe em questão, no entanto, a possibilidade de que o médico realize a avaliação física com o objetivo de identificação das condições clínicas de um paciente, ou que o fisioterapeuta o faça com o objetivo de direcionar um tratamento fisioterápico. “Estas avaliações podem até ser utilizadas para complementar as informações sobre um cliente ou aluno. Deve ficar claro que a substituição da avaliação física realizada por um Profissional de Educação Física por outra realizada por profissional de outra área da saúde é totalmente indevida”. CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 POSIÇÃO DO CREF4/SP 11 NOVIDADE CONFERÊNCIA NACIONAL TCHOUKBALL: ESPORTE DE EQUIPE O Esportivo Dr. Nicolino de Lucca, convidado por meus amigos do 4º ano, desde então não parei mais de jogar Tchoukball”. Caracterizam-se como vantagens, o fato de o Tchoukball ser um jogo não-agressivo, que permite os encontros fraternais entre os indivíduos e as nações, ser um esporte que possibilita um jogo em que participam, ao mesmo tempo, jogadores de 6 a 80 anos, de ambos os sexos e de indiferente porte físico ou estatura, tendo como meta a manutenção da saúde, a dinâmica e a descontração. “O Tchoukball trabalha capacidades motoras e cognitivas como a coordenação multimembros, a orientação espacial, a destreza dos dedos (mãos), a estabilidade braço-mão, a acuidade visual, o tempo de reação, a velocidade de movimento, a destreza manual, a aptidão mecânica e a sensibilidade cinestésica”, explica Rodrigo. Dividido nas categorias sub-18 masculino/feminino e adulto masculino/feminino, segundo Rodrigo, a finalidade do Tchoukball não é formar campeões, mas sim uma mente sã em corpos sãos, sendo esses, os princípios pré-estabelecidos pelo seu criador, o Dr. H. Brandt e que estão explícitos na Carta Universal do Tchoukball. Fotos: Arquivo Pessoal Tchoukball é um jogo de equipe que combina elementos da pelota basca (jogo espanhol), o handebol e o voleibol. “É um jogo pacífico, não-agressivo e que mantém uma sana atmosfera competitiva”, afirma o Prof. Rodrigo Gustavo Lopes (CREF 043518-G/SP), praticante de Tchoukball desde 2001. Conforme Rodrigo, o Tchoukball foi criado em 1970 pelo Dr. Hermann Brandt, que teve como base o valor do esporte desde o ponto de vista educativo da saúde, da violência esportiva, constante e em crescimento, e da quantidade e gravidade das lesões físicas e psíquicas infringidas entre os jogadores. “A partir do Estudo Crítico Científico dos Esportes de Equipe, no qual o Dr. Hermann abordou uma análise quanto aos valores pedagógicos, médicos e técnicos de diversas modalidades, nasceu o Tchoukball”. Rodrigo conheceu o Tchoukball em 2001, quando cursava o 1º ano de Educação Física na ESEF de Jundiaí, através de uma apresentação do Prof. Julio Calegari aos alunos do 4º ano da disciplina de Esportes Não-Formais. “Nos finais de semana, Julio iniciou um grupo de treinamento nas dependências do Ginásio REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 REGRAS DO JOGO 12 O Tchoukball é jogado com uma bola de Handebol, por duas equipes de 9 jogadores em uma quadra de 40x20m. Dependendo do número de jogadores e do espaço disponível, pode até ser jogado em gramados, areia ou em piscinas. Os passes, a área (zona interdita, formada por um semicírculo de raio de 3m) e o arremesso são semelhantes ao Handebol, porém o fato da bola não poder tocar ao solo, haver número restrito de toques (3 passes) e não haver contato físico, já se assemelha ao Voleibol. No Tchoukball, para se marcar o ponto deve-se arremessar a bola contra o “quadro de remissão” (semelhante a um minitrampolim) e a bola tem que cair no solo sem que a outra equipe consiga recuperá- la. Neste esporte pode-se atacar dos dois lados do campo e não há contato físico entre os jogadores, o que possibilita jogos mistos ou com jogadores de diferentes portes fisicos ou idade. Segundo Rodrigo Lopes, o jogador de Tchoukball se preocupa apenas em prever CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP as ações e reações de seu adversário, possibilitando um bom rebote, assim como uma boa finalização. “Reflexão e psicologia durante uma partida de Tchoukball dão efeito educativo a esse esporte de proporções ilimitadas em termos de dinamismo e integração”. NOVIDADE CONFERÊNCIA NACIONAL NO BRASIL E NO MUNDO A primeira apresentação do Tchoukball no Brasil foi durante um Congresso de Educação Física organizado pela FIEP, em 1987, na cidade de Tramandaí (SC). Deste Congresso, o Prof. Nelson Schavalla levou o esporte para a cidade de Pato Branco (PR), onde reside, e divulgou o esporte na região. Após alguns cursos realizados pela Equipe Difusão Brasil, atualmente existem equipes treinando na cidade de São Paulo e também em Jundiaí, Campinas, Jacarezinho, Curitiba, Pato Branco (PR), Rio de Janeiro, Aracaju (SE) e Campo Grande (MS). Fora do Brasil, a Federação Internacional de Educação Física tem deSeleção Brasileira de Tchoukball em Genebra/Suíça – 2005 sempenhado um papel importante em favor da difusão e promoção desse esporte no mundo. “Estão sendo feitas apresentações e cursos sobre o Tchoukball em países como Colômbia, Venezuela, Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte, República Irlandesa, França, Suíça, Bélgica, Alemanha, Holanda, Áustria, Espanha, Itália, Portugal, Dinamarca, Noruega, Israel, República da China, Taiwan, Quênia, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Índia, Japão, Austrália, México, Guatemala, Chile, Argentina, Uruguai, Canadá, Coréia, Hong-Kong e Brasil, entre outros, atingindo 43 países nos 5 continentes”, afirma Rodrigo. CALENDÁRIO ESPORTIVO Em fevereiro, ocorreu a Taça Carioca de Tchoukball de areia na praia de Copacabana, com a participação de equipes dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Foi a 1º fase do Campeonato Brasileiro de 2007. Em maio, acontecerá o Torneio Internacional de Rimini na Itália e, em julho, o Mundial de Tchoukball de areia em Genebra, na Suíça. “Para ambos os torneios estamos buscando patrocínio para levar uma equipe brasileira”, afirma o Prof. Júlio Calegari, Presidente da Associação Brasileira de Tchoukball (ABTB). Ainda em julho acontecerá a 2ª fase do Campeonato Brasileiro (Campeonato Paulista de Tchoukball), em Jundiaí (SP) e, em dezembro, a 3ª fase do Campeonato Brasileiro (Campeonato Paranaense de Tchoukball), em Pato Branco (PR). “Em 2007 pretendemos criar a Confederação Brasileira de Tchoukball e esperamos a visita de Daniel Buschbeck, Presidente da Federação Internacional de Tchoukball (FITB), para analisar a possibilidade do Brasil hospedar o Mundial de 2008 no Paraná, provavelmente no mês de setembro”, afirma o Prof. Rodrigo Lopes. Escritório das Nações Unidas em Genebra Outubro 2001. Os valores educativos veiculados pelo Tchoukball são portadores de uma mensagem universal que está em adequação com a missão que me fora confiada. Em 1971, o inventor do Tchoukball, o doutor Hermann Brandt, um médico do esporte declarou: “o objetivo das atividades físicas não é fazer campeões, mas sim contribuir para a edificação de uma sociedade harmoniosa”. Esta é razão pela qual nós apoiamos o projeto de desenvolvimento do Tchoukball que é realizado pela Federação Internacional de Tchoukball, o que deve permitir a melhor veiculação através do mundo das mensagens de paz universal, que vão além do aspecto esportivo. Nós apoiamos a este esporte, o desenvolvimento que ele merece e seguiremos com interesse sua evolução. Adolf Ogi Conselho Especial da Secretaria Geral. Para o Esporte a Serviço do Desenvolvimento e da Paz CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 CONTEÚDO DA CARTA DA ONU 13 REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 14 CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP O objetivo deste encarte é possibilitar aos profissionais e às Pessoas Jurídicas conhecerem em detalhes o que é o CREF4/SP CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO Recepção O Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região – CREF4/SP é o órgão de fiscalização do exercício profissional em Educação Física no Estado de São Paulo. Além de representar o Conselho Federal de Educação Física – CONFEF, deve defender os direitos e promover o cumprimento dos deveres da categoria dos Profissionais de Educação Física e das Pessoas Jurídicas nele registrados, zelar pela qualidade dos serviços oferecidos à sociedade e fiscalizar o exercício profissional no Estado de São Paulo. A missão do CREF4/SP é agir com justiça e eficácia, atendendo as necessidades da sociedade em relação às atividades físicas e esportivas, buscando a valorização da profissão e do Profissional de Educação Física. Os Conselhos Regionais, assim como o CONFEF, existem graças à regulamentação da Profissão de Educação Física, decretada pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em 1° de setembro de 1998, através da Lei Federal n° 9.696/98, que regulamentou a Profissão de Educação Física e criou os respectivos Conselhos. É importante destacar que, para chegar à regulamentação da profissão, vários profissionais se envolveram em movimentos em prol da regularização da profissão e muitas batalhas foram travadas. Os Conselheiros e os Agentes de Orientação e Fiscalização do CREF de São Paulo vão a todas as regiões da Capital e do Estado de São Paulo para divulgar a profissão e os Profissionais de Educação Física, assim como orientar as Pessoas Físicas e Jurídicas sobre a nova realidade da profissão. Entre os trabalhos desenvolvidos pelo Conselho estão: • Convênios com federações e instituições voltadas para a Educação Física e o desporto • Realização de Fóruns com as Instituições de Ensino Superior • Homenagem aos Beneméritos da Educação Física • Seminário de Capacitação dos Gestores Municipais do Esporte • Participação ativa nas Conferências Estadual e Nacional de Esportes • Contribuição para a confecção do Atlas do Esporte no Brasil • Realização, em parceria com o CONFEF, do I Congresso Internacional de Epistemologia da Educação Física • Implantação, a partir de 2006, da premiação aos Profissionais e entidades de destaque na área da Educação Física • Elaboração de pareceres para a Assembléia Legislativa, deputados e ministros, sobre questões que podem levar a leis e projetos de leis voltados ao campo da Educação Física e Esportes (entre eles a Lei Estadual 11.361, de 2003, que tornou componente curricular obrigatório a Educação Física em todas as séries da rede estadual de ensino, cabendo somente aos graduados em licenciatura em Educação Física, devidamente habilitados, ministrar tal disciplina) Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região (CREF4/SP) Para conhecer a LEI Nº 9.696, DE 1 DE SETEMBRO DE 1998 e os componentes do CREF4/SP acesse www.crefsp.org.br Rua Líbero Badaró, 377 – 3° andar São Paulo/SP - CEP 01009-000 Telefax.: (11) 3292-1700 [email protected] / www.crefsp.org.br Atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 17 horas CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 Fotos: César Viégas TRABALHOS DESENVOLVIDOS PELO CREF4/SP 15 COMISSÕES O CREF de São Paulo conta com Comissões Estatutárias que têm como competência analisar, instruir e emitir Pareceres nos assuntos ou processos que lhe forem enviados pelo Presidente do CREF4/SP, retornandoos devidamente avaliados para decisão superior. Exercem, portanto, as funções de Órgãos Assessores e de caráter consultivo da Presidência, da Diretoria e do Plenário nas questões específicas de suas competências, quer em relação ao Profissional de Educação Física ou às Pessoas Jurídicas inscritas no Conselho. COMISSÃO DE ÉTICA PROFISSIONAL Recepção Deve zelar pela observância dos princípios do Código de Ética. Propor, ao Plenário do CREF4/SP, mudanças no Código de Ética Profissional, para que este leve propostas ao CONFEF. Funcionar como Conselho de Ética Profissional. Julgar os casos de denúncia de Profissionais ou de Pessoas Jurídicas que tenham ferido o Código de Ética Profissional. Examinar e apreciar, em Primeira Instância, os recursos interpostos por seus inscritos, inclusive, determinando diligências necessárias a sua instrução, levando a seguir, à homologação no Plenário do CREF4/SP. Componentes: José Cintra Torres de Carvalho (presidente), Cícero Theresiano Barros (secretário), Nestor Soares Públio, Walter Giro Giordano. COMISSÃO DE CONTROLE E FINANÇAS Deve examinar, semestralmente, e deliberar sobre as prestações de contas, demonstrações contábeis mensais e o balanço do exercício do CREF4/SP e de suas Seccionais, emitindo Parecer para conhecimento e deliberação do Plenário. Examinar as demonstrações de receita arrecadada pelo CREF4/SP e suas Seccionais, verificando se correspondem às cotas creditadas e se foram efetivamente quitadas, relacionando, mensalmente, as Seccionais em atraso, com indicação das providências a serem adotadas. Deliberar sobre a proposta orçamentária, os pedidos de abertura de créditos e outras alterações orçamentárias propostas pelo Presidente. Deliberar sobre as propostas orçamentárias das Seccionais, encaminhando-as ao Plenário até a sessão ordinária de dezembro. Examinar as prestações de contas do CREF4/SP. Apresentar ao Plenário denúncia fundamentada sobre erros administrativos de matéria financeira, sugerindo as medidas a serem tomadas. Componentes: Helio Silveira de Moraes Pinto (presidente), Reginaldo Teixeira Rosa (secretário), Nelson Gil de Oliveira, Roberto Jorge Saad. REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 COMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO 16 Deve promover a divulgação do CREF4/SP e do Sistema CONFEF/CREFs. Proporcionar a comunicação com os Profissionais e Pessoas Jurídicas inscritos no CREF4/SP. Instituir e dinamizar sistema de informatização facilitador da divulgação e comunicação. Constituir banco de dados de pesquisas, trabalhos, livros e revistas pertinentes à Área. Componentes: Georgios Stylianos Hatzidakis (presidente), Márcio Tadashi Ishizaki (secretário), Helio Silveira de Moraes Pinto, Reginaldo Teixeira Rosa. CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO E NORMAS Deve levantar, analisar, debater e esclarecer os problemas legais inerentes à Educação Física. Examinar, debater e definir a questão da cientifização da Educação Física, de suas várias vertentes e denominações, como campo de atuação profissional. Propor mecanismos legais visando ao intercâmbio com as Instituições de Ensino Superior para diferentes fins, levando à aprovação do Plenário do CREF4/SP. Analisar Leis, Decretos, Pareceres e Normas relacionados com as diversas áreas da Educação Física e de participação profissional. Componentes: Márcio Tadashi Ishizaki (presidente), Sebastião Gobbi (secretário), Hudson Ventura Teixeira, José Maria de Camargo Barros. COMISSÃO DE EVENTOS COMISSÃO DE PREPARAÇÃO PROFISSIONAL Deve acompanhar o processo da formação que vem sendo oferecido pelos cursos de graduação, zelando pela observância do desenvolvimento dos princípios básicos de atendimento à sociedade e constituir-se em um facilitador da criação de uma rede de discussão de troca de informações entre os Cursos Superiores de Educação Física. Propor, analisar e ajudar a construir um sistema de avaliação dos Cursos Superiores de Educação Física. Desenvolver e apoiar estudos sobre questões ligadas à formação profissional e ao mercado de trabalho na área da Educação Física. Examinar, analisar, discutir, interceder e participar do processo de autorização, avaliação e reconhecimento dos Cursos de Graduação em Educação Física. Contribuir com Pareceres que favoreçam a atuação das Comissões de Ética Profissional, de Legislação e Normas, de Eventos, tanto do CREF4/SP como do CONFEF. Componentes: Margareth Anderáos (presidente), Roberto Jorge Saad (secretário), Antonio Lourival Lourenço, Georgios Stylianos Hatzidakis, José Maria de Camargo Barros, Marcelo Vasques Casati. Arquivo COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO Deve orientar e fiscalizar o exercício profissional na área de sua jurisdição, prestado por pessoa física. Orientar e fiscalizar o exercício profissional na área de sua jurisdição, prestado por Pessoa Jurídica e os organismos nos quais os Profissionais de Educação Física prestem serviços. Representar às autoridades competentes sobre os fatos que apurar e cuja solução ou repreensão não seja de sua alçada. Programar e supervisionar as atividades desenvolvidas pela fiscalização. Elaborar instruções para o exercício da fiscalização atendendo aos fundamentos legais pertinentes. Informar à Diretoria, através de relatórios mensais, ações que desenvolveu e as atividades desenvolvidas pelo Setor de Fiscalização. Emitir pareceres sobre assuntos referentes à fiscalização, quando solicitado pelo Plenário do CREF4/SP ou por sua Diretoria. Acompanhar e colaborar com a apreensão, pela Polícia Judiciária ou Sanitária, dos instrumentos e tudo o mais que sirva, ou tenha servido, ao exercício ilegal da profissão, inclusive participando do auto de fechamento e interdição de estabelecimentos. Denunciar ao Conselho ou a outras autoridades competentes as irregularidades encontradas e não corrigidas dentro do prazo. Efetuar a sindicância a fim de verificar as condições técnicas para funcionamento. Componentes: Márcio Tadashi Ishizaki (presidente), Nestor Soares Públio (secretário), Hudson Ventura Teixeira, Milton Kazuo Hidaka, Nelson Gil de Oliveira. Existem ainda as Comissões Especiais, que são: Câmara Especial de Processos Administrativos, Comissão de Sindicância e Câmaras de Instrução e Julgamento da Cep, Controle e Finanças, Especial de Artes Marciais e Esportes de Combate, Especial de Dança, Especial de Estudos Acadêmicos e Profissionais em Educação Física, Especial de Implantação de Seccionais, Especial de Licitação, Especial de Planejamento e Estratégias, Especial de Processos Administrativos Internos, Especial de Sindicância Administrativa Permanente, Especial Editorial, Representantes no Conselho Municipal de Saúde de SP. INFORMAÇÕES Se você tem um assunto relacionado a uma dessas Comissões e quer tirar dúvidas, basta enviar uma carta ao CREF de São Paulo ou e-mail ([email protected]) aos cuidados da Comissão de seu interesse. A solicitação passará por uma triagem na Secretaria, que irá direcionar o assunto à Comissão competente para respondê-la. Para evitar a falta de retorno, você deve colocar seus dados completos para contato. CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 Deve promover levantamentos, estudos e análises, visando a reciclagem e atualização na área da Educação Física. Promover congressos, seminários, cursos e demais eventos, visando ao desenvolvimento da área profissional da Educação Física. Analisar, propor e promover cursos que possam auxiliar no desenvolvimento do processo de atuação profissional no ensino formal da Educação Física. Componentes: Hudson Ventura Teixeira (presidente), Afonso Elísio Correa Alves, Dimas Ferreiro, Eduardo Pinto Monteiro, Hudson Ventura Teixeira, Maria Alice Aparecida Corazza, Margareth Anderáos. 17 SETORES O CREF4/SP está com sua estrutura física e humana praticamente concluída. Agora é necessário que os profissionais participem. Visão Geral dos Setores • FISCALIZAÇÃO O Setor de Fiscalização conta com oito Agentes de Orientação e Fiscalização, que circulam pela Capital e pelo Interior do Estado de São Paulo para verificar as condições de trabalho dos profissionais e dos estabelecimentos comerciais, além de fiscalizar os eventos esportivos que ocorrem na região paulista. A Fiscalização recebe denúncias por carta (a/c Fiscalização CREF4/SP, Rua Líbero Badaró, 377, 3° andar, Centro, CEP 01009000), fax (0xx11 32921700) ou e-mail ([email protected]) • REGISTRO Os trabalhos desenvolvidos pelo Setor de Registro englobam o atendimento ao público, respondendo dúvidas, orientando e recebendo documentos para a regularização profissional de Pessoas Físicas e Jurídicas. • SECRETARIA A Secretaria também responde pelo atendimento ao público, abrangendo o número de telefonemas e correspondências recebidos e realizados, documentos protocolados, agendamento de reuniões, cotações de materiais, compras e controle de estoque, manutenção de equipamentos etc. • JURÍDICO O Departamento Jurídico, entre outras atribuições, estabelece as formas de procedimentos administrativos a serem adotados pela Comissão de Ética para a verificação do aperfeiçoamento das atividades laborais dos Profissionais de Educação Física. Também apóia a fiscalização, dando o prosseguimento necessário para os procedimentos adotados e que não obtiveram as informações necessárias. Algumas ações movidas pelo Conselho têm como resultado a pena de entrega de cestas básicas, que são encaminhadas para entidades assistenciais. • FINANCEIRO É o responsável pelo controle de receitas, despesas e área contábil do Conselho, assim como de negociações referentes a anuidades, isenção, afastamento e desligamento de profissionais. • SECCIONAL DE CAMPINAS Em 1º de julho de 2002, foi criada a Seccional de Campinas, que abrange 19 municípios distantes entre 30 e 150 Km de Campinas, que são: Americana, Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D´Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo, além de Itu, Piracicaba, Limeira, Rio Claro, Pirassununga, Leme, Araras, Porto Ferreira, Santa Cruz das Palmeiras, Tambaú, Casa Branca, Mococa, São José do Rio Pardo, Vargem Grande do Sul, São João da Boa Vista, Caconde, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Itapira, Serra Negra, Amparo, Águas de Lindóia, Socorro, Monte Alegre do Sul, Aguaí, Atibaia e Bragança Paulista. A Seccional de Campinas está localizada à Rua Falcão Filho, 452, Botafogo. REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 CADA PROFISSIONAL REGISTRADO PODE SER UM FISCAL/ORIENTADOR DO CREF4/SP 18 PARTICIPANDO em Comissões e Grupos de Trabalho SUGERINDO novos enfoques CRITICANDO o que julgue errado DENUNCIANDO o exercício ilegal Informe-se: www.crefsp.org.br / [email protected] CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 014 016 - ABRIL/2007 MAIO/2006 CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP 19 FISCALIZAÇÃO CONFERÊNCIA NACIONAL FISCALIZAÇÃO MARCA PRESENÇA NO GRANDE ABC E EM MOGI DAS CRUZES O REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 CREF4/SP, representado por Fernando Izac Soares, Coordenador do Setor de Fiscalização, participou de reuniões na Liga Universitária do Grande ABC e na Inspetoria Regional de Esporte e Lazer de Mogi das Cruzes, respectivamente, em 22 e 26 de fevereiro. Na Liga Universitária do Grande ABC, o coordenador esteve com Dirigentes e Treinadores das Atléticas filiadas e da Presidência da Liga. No encontro, ficou claro que o CREF4/SP vai fiscalizar os eventos promovidos pela Liga em 2007 e que, no regulamento da competição será indicado o Coordenador do evento, Profissional de Educação Física devidamente registrado. Os dirigentes das atléticas foram orientados sobre a obrigatoriedade do registro profissional para atuação dos treinadores e membros da Comissão Técnica. Foi acordado também que as Atléticas estarão enviando à Liga Universitária a relação dos Treinadores que estarão atuando no evento, informando os que se encontram regulares e os irregulares. Foi proposta a elaboração de Termo de Compromisso entre a Liga, as Atléticas e o CREF4/SP, para adequação do quadro técnico das Atléticas. “Após a reunião percebi um grande interesse da Liga Universitária do Grande ABC em cumprir a legislação que regulamenta a profissão, bem como em auxiliar o CREF4/SP no que fosse necessário”, explica Fernando. Já na reunião promovida pela Inspetoria Regional de Esporte e Lazer de Mogi das Cruzes, onde estiveram presentes representantes das cidades de Arujá, Mogi das Cruzes, Poá, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, São Sebastião, Guararema, bem como o Delegado da 2ª Região, a Secretaria de Esportes da Cidade de Ubatuba e o Inspetor Regional, foram apresentados aos participantes os números referentes à fiscalização dos Jogos Regionais, Jogos da Juven- 20 CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP tude e Jogos Abertos dos últimos dois anos (2005 e 2006), bem como as ações nos diversos eventos fiscalizados ao longo destes anos, e foi feita referência às fiscalizações na Copa São Paulo de Futebol Júnior e Campeonato Paulista de Futebol Profissional. Houve ainda esclarecimentos a respeito da obrigatoriedade da apresentação do Atestado Médico, citação da Lei Estadual 10848/01, a responsabilidade do Profissional de Educação Física na prescrição, condução e orientação das atividades no exercício da profissão. Segundo Fernando, existe a possibilidade, nos eventos promovidos e de responsabilidade das Secretarias Municipais que fazem parte da 2ª Região, de se utilizar como regulamentos específicos os mesmos usados nas competições da Coordenadoria de Esporte e Lazer do Estado de São Paulo, determinando assim a obrigatoriedade do registro profissional. “Percebe-se o interesse do Delegado Regional e da Inspetoria em colaborar no que for necessário com as ações do CREF4/SP”, afirma Fernando. Segundo o Prof. Márcio Tadashi Ishizaki, Presidente da Comissão de Fiscalização, as metas do setor para 2007 são: • Visitar todos os locais já identificados que oferecem atividade física ou esportiva. • Identificar e fiscalizar novos locais. • Fiscalizar eventos esportivos nos diversos níveis de rendimento. • Fiscalizar atividades extra-curriculares de escolas. • Realizar o atendimento de denúncias no prazo máximo de 15 dias. • Orientar e contatar as Instituições de Ensino Superior. FISCALIZAÇÃO CONFERÊNCIA NACIONAL CREF4/SP FISCALIZA A COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JÚNIOR o início deste ano, os Agentes de Orientação e Fiscalização do CREF4/SP estiveram nos Jogos da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Na ocasião, foram fiscalizadas 41 pessoas, das quais 31 eram profissionais registrados. Os demais (10) foram autuados, tendo sido lavrados seis Boletins de Ocorrência por exercício ilegal da profissão. Os jogos foram realizados em nove sedes – Araraquara, Barueri, Jacareí, Osasco, Ribeirão Preto, São Carlos, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Taubaté. N AGENTES AGEM NO PARQUE DO IBIRAPUERA O CREF4/SP realizou uma ação no Parque do Ibirapuera no final do ano passado, fiscalizando a atuação dos que prestam serviços de orientação de atividade física para os freqüentadores do parque, principalmente corredores. Com a participação de seis Agentes de Orientação e Fiscalização, a ação identificou 33 profissionais registrados e apenas três pessoas em situação irregular. O Coordenador do Setor de Fiscalização, Fernando Izac Soares ressalta, no entanto, que 18 profissionais foram autuados por não estarem de porte da Cédula de Identidade Profissional, o que é obrigatório. A ação do Setor de Fiscalização contou com o apoio da direção do parque e, segundo o Presidente da Comissão de Orientação e Fiscalização, Prof. Márcio Tadashi Ishizaki, esta ação será repetida durante o ano e estendida a outros parques da cidade. ATUAÇÃO EM 2006 - 11.451 4.944 782 725 364 REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 Pessoas Físicas fiscalizadas Entidades fiscalizadas Denúncias recebidas Denúncias atendidas Municípios notificados CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP 21 REGISTRO CREF4/SP FAZ PARCERIA COM CIA. ATLHÉTICA E ENTREGA 81 CÉDULAS DE IDENTIDADE PROFISSIONAL Foto: César Viégas O “ Todos os nossos profissionais têm registro e nós somos muito criteriosos no sentido de manter todos os documentos atualizados ” Anna Rozov CIA. ATLHÉTICA: 22 ANOS EM ATIVIDADE REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 Para conhecer um pouco a Cia. Athlética, que completa 22 anos este ano, veja, a seguir, alguns dados técnicos: 22 • Trabalha com o segmento AA • A academia possui 13 unidades • 800 profissionais na rede • Tem sistema de qualidade certificado pelo ISO 9000 • Realiza auditorias a cada 6 meses • Incluiu em seu check list a verificação dos CREFs de seus profissionais • Antes da regulamentação contratava somente graduados. Hoje, dá preferência a graduados, mas também trabalha com provisionados • Possui graduados e pós-graduados em sua rede CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região, em parceria com a Cia. Atlhética, entregou 81 Cédulas de Identidade Profissional nas unidades da academia. O resultado da iniciativa foi a aceitação de 100% dos profissionais, que não tiveram que se deslocar até a sede do CREF4/ SP para obter o documento ou para regularizar sua situação perante a instituição. Entre as unidades atendidas por essa iniciativa estão a Cia. Atlhética de São José dos Campos, Morumbi, Anália Franco, Tatuapé, Kansas, Brooklin e SP Market – Santo Amaro. Segundo Clarice Pinheiro Machado, Gerente Geral do CREF4/SP, a intenção é agilizar cada vez mais o atendimento e regularizar a situação dos profissionais. Para Anna Rozov (CREF 003171-G/SP), Gerente Técnica de Esportes e Lutas e Programação Infantil da Cia. Athlética do Shopping Morumbi, essa iniciativa deve servir como exemplo para as outras empresas. Anna conta que, todo mês, um representante do Departamento Pessoal da academia vai ao CREF4/SP fazer a atualização dos dados. “Temos um protocolo com a listagem de todos os nossos profissionais”. Para ela, a parceria com o Conselho é muito importante porque a cobrança dessa documentação individualizada é sempre muito trabalhosa. “Poder recolher os documentos dos nossos profissionais e entregar tudo em bloco para o Conselho facilitou muito a nossa vida, até para conhecer a situação de cada um deles”. Segundo Mônica Bevenuti (CREF 003323-G/SP), Responsável Técnica da Cia. Atlhética de São José dos Campos, a idéia da parceria surgiu porque havia profissionais com algum débito no Conselho. “Fizemos uma reunião com a Gerente Geral e a Coordenadora do Setor de Registro do Conselho, e organizamos os procedimentos”. A Cia. Atlhética fez uma relação de todos os profissionais, levantou débitos e estabeleceu prazo para que entregassem os documentos necessários para sua regularização. Esse material foi entregue para o Conselho que, após verificar os papéis e efetuar os trâmites internos, realizou a entrega das Cédulas de Identidade Profissional na própria academia. Conforme Mônica, o Departamento Pessoal da Cia. Atlhética está acompanhando o andamento de todos os documentos com vencimento em 2006/2007. “Para nós é uma tranqüilidade, porque estamos certos de que 100% da documentação de nossos professores está em ordem”. Quanto ao Conselho, considera ser uma entidade que resguarda a profissão. “Nos dois últimos anos, a atuação do CREF4/SP melhorou muito. Hoje o Conselho está estruturado para atender Pessoas Físicas e Jurídicas e para trabalhar em conjunto com as empresas. Dessa forma, todos saem ganhando”. REGISTRO CIA. ATLHÉTICA DO SHOPPING MORUMBI 20 cédulas prontas e entregues em 13 de dezembro de 2006 “Acho interessante essa ini“Ficou mais prático para nós ciativa porque tenho curso suo CREF4/SP estar aqui na emperior incompleto, mas como presa. Não precisamos nos desestou há muito tempo trabalocar para fazer essa troca de lhando, consegui comprovar, documentação e nos sentimos através de documentos, meu mais reconhecidos sabendo que tempo de serviço e regularizar existe um Conselho lutando por a minha situação. O Conselho é nossos direitos”. importante para defender a profissão, a área e o bem comum Andréa Cristofaro das pessoas, porque lidamos com a vida e a nossa responsabi(CREF 002588-G/SP) lidade é muito grande. Ser provisionado é uma oportunidade “É muito importante para os de continuar no mercado. Com essa iniciativa, consegui oficiaProfissionais de Educação Físi- lizar o trabalho que faço há muito tempo, mesmo antes de ca ter um Conselho para regu- existir o registro”. Ricardo Samir Arap larizar, regulamentar e organi(CREF 013079-P/SP) zar a nossa classe”. Sabrina Almeida Pitanga “O professor de jiu-jtsu não Landulpho precisa de CREF, mas aqui na Cia. (CREF 039845-G/SP) Athlética eu preciso, então dei entrada na documentação. Só em academia grande é que o profes“A regulamentação é fundamental para a credibilidade ainda maior da profissão, e a parceria entre o CREF4/SP e Cia. sor de jiu-jtsu precisa de registro no Conselho, já as pequenas não Atlhética otimiza o tempo da gente. A importância do Conseexigem mais. Parei a faculdade, lho é fundamental e a ligação com as empresas também é importante para que se tenha uma parceria mais próxima e talvez volte, mas não por causa do CREF, por ideal mesmo, para ter mais conhecimento”. isso facilita e agiliza muito a vida da gente”. Guacy Galves Martins Júnior Ana Carolina Silva Macário de Brito (CREF 023545-P/SP) (CREF 039845-G/SP) CIA. ATLHÉTICA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS “O profissional que tem o regis“Essa idéia foi excelente portro no Conselho acaba tendo mais que eu precisava mesmo pegar um diferencial de responsabilidade a segunda via do meu documenna profissão. Essa fiscalização é muito e eu achei ótimo porque facito importante e a parceria ajudou litou muito a minha vida, já que também para que a gente conheeu teria de ir a São Paulo ou encesse o pessoal do CREF4/SP, que tão mandar pelo Correio. Eu acho só sabia que existia através da reimportante que a nossa profisvista. Essa iniciativa cria uma aproximação do profissional com o Consesão tenha sido regulamentada lho, não só por meio do informativo ou por correspondência”. porque fortalece muito mais a Educação Física”. André Orsolino da Silva Cinthia Assis de Sousa (CREF 037977-G/SP) (CREF 002695-G/SP) CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 6 cédulas prontas e entregues em 18 de dezembro de 2006 23 REGISTRO DÚVIDAS DURANTE A ENTREGA DOS DOCUMENTOS que a numeração interna (número de Alberto Parreira Almada controle das cédulas) é a numeração (CREF 005993-G/SP), Agente de de controle da Casa da Moeda. DesOrientação e Fiscalização do sa forma, o documento deve ser plasCREF4/SP, que esteve acompatificado, até para manter sua integrinhando a entrega das Cédulas de dade por mais tempo. Identidade Profissional nas unida• Na questão da preparação fídes da Cia. Atlhética, aproveitou sica, esclareceu que é uma atividaa oportunidade para esclarecer as de prerrogativa do profissional gradúvidas dos profissionais: duado, já que trabalha com várias • Quanto a não usar cópia vertentes e tem relação com várias autenticada da Cédula de Idenmodalidades (musculação, natação, tidade Profissional, o Agente extreinos de corrida etc.). “O provisioplicou que é preciso portar o original porque a verificação da au- Alberto Parreira Almada, do Setor de Fiscalização, e Danielle Jaloreto, nado, então, não pode atuar nessa do Setor de Registro, respectivamente, esclareceram dúvidas e modalidade, já que tem de ser estenticidade da cédula é feita em entregaram Cédulas de Identidade nas unidades da Cia. Atlhética pecialista em uma só atividade”. cima da marca d’água da foto. • Outra situação levantada foi a questão do atleta de “A fiscalização já encontrou em atividades diárias documentos autenticados e falsos. Portanto, é obrigatório o porte da futebol. “Se o atleta comprovar três anos de exercício contínuo ou cinco anos de exercício alternado em carteira ou em Cédula original durante as atividades profissionais”. • Já no que se refere à plastificação da Cédula de Identidade contrato de trabalho, tem direito a ser um técnico de futebol Profissional, Alberto disse que não há problema de ser feita por- provisionado”, afirmou o agente. RENOVAÇÃO DA CÉDULA DE IDENTIDADE PROFISSIONAL Profissional, verifique a validade de sua Cédula de Identidade Profissional (Data de Validade/Data de Expedição). Caso já tenha vencido, será necessário que providencie os documentos abaixo relacionados, para a renovação: REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 Cédula com validade até 31 de dezembro de 2006 ou 5 anos: • Devolver a Cédula de Identidade Profissional vencida (documento original) • 2 fotos 3x4 (coloridas e recentes). Cédula com validade de 12 meses: • Devolver a Cédula de Identidade Profissional vencida (documento original) • Cópia autenticada do Diploma (frente e verso) devidamente assinado • 2 fotos 3x4 (coloridas e recentes). 24 IMPORTANTE • Em ambos os casos, para o recebimento da nova Cédula de Identidade Profissional, o profissional deverá estar em dia com o Setor Financeiro, ou seja, todas as anuidades até o ano de 2006 devem estar devidamente quitadas. LEMBRE-SE • A renovação poderá ser realizada diretamente na sede do CREF4/SP, à Rua Líbero Badaró, 377 – 3º andar – Centro – São Paulo (SP), sendo a Cédula renovada emitida no ato da entrega dos documentos ou via Correios, devendo a documentação ser enviada juntamente com a solicitação de envio da Cédula via Correios (sedex a cobrar – custo de aproximadamente R$ 10,00). CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP SECCIONAL DE CAMPINAS BOAS PERSPECTIVAS PARA ESTE ANO S egundo o Prof. José Roberto Xidieh Piantoni (CREF 00040-G/SP), Diretor da Seccional Campinas, por causa da divulgação do Sistema CONFEF/CREFs e da Seccional de Campinas, através do site do CREF4/SP, e da Fiscalização, que realiza excelente trabalho no interior de São Paulo, houve um aumento substancial quanto aos números de 2005 e 2006. O Diretor afirma que as perspectivas para 2007 são muito boas, pois a tendência dos professores é se registrarem o mais rápido possível, logo que formados, para poderem atuar no mercado de trabalho. Quanto aos provisionados, a tendência é cair cada vez mais o número de registrados. “Queremos melhorar o atendimento ao Profissional de Educação Física em todos os aspectos, com uma sede da Seccional melhor, com casa própria, aparelhos modernos para agilizar o atendimento e para conseguirmos expedir, pela Seccional, as Cédulas de Identidade Profissional”. SECCIONAL DE CAMPINAS Rua Falcão Filho, 452, CEP 13020 – 160 - Botafogo Tel.: (19) 3233 – 3359 PROTOCOLOS RECEBIDOS Graduados Provisionados Pessoa Jurídica Total 2005 367 30 42 439 2006 533 34 42 609 CÉDULAS/CERTIFICADOS ENTREGUES Graduados – pessoalmente Graduados – via Correios Provisionados – pessoalmente Provisionados – via Correios Pessoa Jurídica – pessoalmente Pessoa Jurídica – via Correios Total 2005 401 4 61 0 70 0 536 2006 421 0 28 0 95 0 554 REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 NÚMEROS DE 2005 E 2006 CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP 25 EM AÇÃO CONSELHEIRA FAZ PALESTRA EM CRUZEIRO o final do ano passado a Conselheira Profa. Dra. Margareth Anderáos esteve na Escola Superior de Educação Fisica de Cruzeiro (SP) para palestrar sobre temas relacionados ao CREF4/ SP, à regulamentação da profissão e às diretrizes curriculares. “O debate que culminou com a definição das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação – Licenciatura e Bacharelado – na área da Educação Física trouxe à tona antigas tensões e disputas sobre a identidade de nossa área de formação e de intervenção acadêmico-profissional”, disse a Conselheira, afirmando que o efeito dessa tensão já se fazia sentir na orientação curricular, cujos debates se desenvolveram nos anos 80, até culminar na definição do Parecer 03/87 do CNE. Durante o encontro, a Conselheira também explicou as normas estabelecidas na Resolução 01/2002, que trata da Organização Pedagógica e das competências que devem ser desenvolvidas ao longo dos anos Foto: César Viégas N Profa. Dra. Margareth Anderáos de formação, e na Resolução 02/2002, que trata da carga horária e do tempo de duração dos cursos de Licenciatura em nível de Graduação Plena. A Conselheira falou ainda sobre a Resolução 07/2004, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em nível de Graduação Plena - Bacharelado. Para a Profa. Dra. Margareth, a atualidade se mostra promissora para a Educação Física, desde que a qualificação da formação inicial e continuada sejam atendidas para o melhor retorno às demandas da sociedade. REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 REPRESENTANTES DO CREF4/SP MARCAM PRESENÇA EM EVENTOS 26 Os Conselheiros estão à disposição para informar sobre a importância da regulamentação da profissão para os Profissionais de Educação Física e para a sociedade, explicar como é desenvolvido o trabalho do Sistema CONFEF/CREFs e também para qualquer outra informação ou orientação sobre o Conselho ou sobre a Educação Física. Para contar com a presença dos Conselheiros do CREF4/SP em eventos (colações de grau, palestras, fóruns e acontecimentos esportivos), é preciso que as entidades interessadas enviem uma carta com, no mínimo, 15 dias de antecedência, informando a CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP necessidade, a data do evento, endereço e horário. O Conselheiro que estiver mais próximo do evento será designado para o local. No caso de colação de grau, para receber a Cédula de Identidade Profissional, o Conselho necessita da relação nominal dos formandos com os respectivos RGs, juntamente com os requerimentos de registro devidamente preenchidos e assinados pelos alunos, bem como os documentos requeridos no rodapé do formulário. Somente não serão anexados os Certificados de Conclusão do Curso, que a IES deve se comprometer a encaminhar tão logo os tenha disponíveis. EM AÇÃO 1/9 1/9 1/9 1/9 1/9 Entrevista Rádio Gazeta Dia do Profissional de Educação Física - em Franca Dia do Profissional de Educação Física - em Rio Claro Dia do Profissional de Educação Física - em Santos Dia do Profissional de Educação Física - em São Paulo 5/9 8/9 14/9 14/9 SESI Piracicaba - Comemoração ao Dia do Profissional de Educação Física Abertura Congresso Medicina Esportiva Fórum dos Conselhos Profissionais Atividades Fim de Saúde - SP Faculdades Adamantinenses Integradas - Aula sobre Sistema CONFEF/CREFs 22/9 I Congresso Internacional de Epistemologia da Educação Física 29/9 9/10 18/10 20/10 23/10 26/10 26/10 27/10 30/10 31/10 6/11 7/11 8/11 11/11 22/11 27/11 28/11 8/12 11/12 16/12 Reunião Diretoria Fitness Brasil CIEE Centro de Integração Empresa Escola - Palestra Universidade de Guarulhos - Palestra Reunião Conselhos Prof. Regulamentada e TCU - Porto Alegre UNOESTE Presidente Prudente - Palestra Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de SP - Homenagem ao Jornalista Fabio Lazzari FEFISO ACM de Sorocaba - Palestra UNESP Presidente Prudente - Mesa-redonda Cons. Regional de Biblioteconomia da 8a Região - Entrega do VI Prêmio Laura Russo Câmara dos Profissionais Registrados em Conselhos e Ordens do Estado de SP - Reunião Entrevista à Rede TV Entrevista ao SBT Entrevista à TV Band Escola Superior de Educação Fisica de Cruzeiro - Palestra SESI Agita Indústria: Vida Ativa - Videoconferência Fórum Conselhos Área Saúde (Gestores) - TCM SP Reunião Conselhos Prof. Regulamentada - Porto Alegre Conselho Regional de Farmácia do Estado de SP, Instituto de Defesa do Consumidor e Conselho Regional de Medicina do Estado de SP - Mesa-redonda Conselho Regional de Farmácia - Reunião sobre Campanha Multidisciplinar de Educação e Saúde Faculdades Integradas Regionais de Avaré - Tema 6 Flavio Delmanto Roberto Jorge Saad José Maria de Camargo Barros, Sebastião Gobbi Marcelo Vasques Casati Cícero Theresiano Barros, Flavio Delmanto, Hudson Ventura Teixeira, José Cintra Torres de Carvalho, Márcio Tadashi Ishizaki, Margareth Anderáos, Milton Kazuo Hidaka, Nestor Soares Públio, Walter Giro Giordano Sebastião Gobbi Flavio Delmanto Pedro Bortz e Alexandre Romero José Maria de Camargo Barros Cícero Theresiano Barros, Flavio Delmanto e Margareth Anderáos Flavio Delmanto Margareth Anderáos Flavio Delmanto Clarice Pinheiro Machado Flavio Delmanto Cicero Theresiano Barros e Hudson Ventura Teixeira Márcio Tadashi Ishizaki Flavio Delmanto Hudson Ventura Teixeira Flavio Delmanto e Márcio Tadashi Ishizaki Flavio Delmanto Flavio Delmanto Flavio Delmanto Margareth Anderáos Margareth Anderáos Clarice Pinheiro Machado e Tadeu Corrêa Vera Lúcia Groessler Pedro Bortz e Fernando Izac Soares Pedro Bortz, Márcio Tadashi Ishizaki e Hudson Ventura Teixeira José Maria de Camargo Barros CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 2006 REPRESENTANTES DO CREF4/SP PARTICIPAM DE EVENTOS 27 EM AÇÃO CREF4/SP PARTICIPA DE CONGRESSO EM FOZ DE IGUAÇU o início deste ano, o CREF4/SP, representado pelos Conselheiros e professores José Cintra Torres de Carvalho, Cícero Theresiano de Barros e Walter Giro Giordano, participou do IV Seminário de Ética, realizado pelo CONFEF, em parceria com a FIEP (Federation Internationale D’Education Physique), em Foz de Iguaçu (PR). Simultaneamente, ocorreram o VII Fórum de Educação Física dos Países do Mercosul, o Fórum dos Dirigentes de Cursos de Educação Física e o Fórum de Educação Física Escolar: Realidade e Perspectivas, que teve a participação da Conselheira Margareth Anderaós. Completando a equipe, o CREF4/SP contou ainda com a presença de Edélcio Paschoalin e José Roberto Mustafé Galletti, membros das Câmaras de Instrução e Julgamento, e do Dr. Tadeu Correa, assessor jurídico. Como palestrante, o Conselheiro José Cintra, Presidente da Comissão de Ética do Conselho, abordou o tema “Organização e o Regimento Interno da Comissão de Ética do CREF4/SP”. Houve até uma simulação de um julgamento ético para mostrar aos CREFs presentes, e que ainda não fizeram nenhum julgamento ético, como é o andamento processual e o rito a ser seguido. N “ REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 Os eventos de ética tanto conscientizam os participantes da importância da conduta ética quanto da aplicabilidade dessas condutas no trabalho prático da profissão 28 ” Prof. José Cintra Torres de Carvalho NOVA MENTALIDADE O Conselheiro explicou que o Sistema CONFEF/CREFs se propõe a criar uma nova mentalidade, tanto no profissional quanto na sociedade, sobre a importância da atuação do Profissional de Educação Física devidamente registrado para a defesa de um trabalho correto nessa área, hoje considerada como área da saúde. Para ele, a confiança da sociedade nos profissionais registrados não ocorrerá por discursos vagos ou propaganda em revistas, mas, com toda certeza, por um conhecimento profundo dessa ciência e normas de conduta que expressem a aplicabilidade de forma humana desses conhecimentos científicos em proveito das pessoas. “Os eventos de ética tanto conscientizam os participantes da importância da conduta ética quanto da aplicabilidade dessas condutas no trabalho prático da profissão”. O evento, que teve como foco principal a apresentação e a aprovação do Código Processual de Ética, contou com a presença de representantes de quase todos os CREFs, professores universitários, estudantes e interessados. CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP JURÍDICO CONSELHO ANALISA FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS Setor Jurídico, a pedido do Setor de Registro, analisou alguns documentos supostamente falsificados. Segundo o Dr. Tadeu Correa, diante das informações apresentadas foi feito um ofício para as universidades que teriam, em tese, emitido o certificado de conclusão do curso. “Um exemplo recente, é o da Unicamp, que retornou o ofício afirmando que o aluno em questão nunca fez parte da instituição. Então, diante dessas informações, fizemos cópia de todos os documentos apresentados e, através de uma petição, requeri à Polícia Federal a abertura de Inquérito Policial para a verificação de uso de documento falso”, disse o Dr. Tadeu, afirmando que o CREF4/SP possui em mãos dois processos de duas instituições com diploma falso. “Esse ato é crime contra a administração pública e está sendo fiscalizado pela Polícia Federal”. Conforme o Dr. Tadeu, todo aquele que comete um ilícito, ou seja, se ele não tem a comprovação legal para registro, não deve criar ou ser ludibriado por outras pessoas que dizem que vão providenciar a documentação que não existe porque poderá incorrer no cometimento de um crime de documento falso, ou de falsidade ideológica. CÓDIGO PENAL De acordo com o Código Penal, os arquivos correspondentes à falsificação de documento estão no item Particular – que é o Artigo 298 – e estabelece pena de 1 a 5 anos de reclusão. Quanto à falsidade ideológica, está no Artigo 299, e também estabelece pena de 1 a 5 anos de reclusão. “Esses são crimes muito graves e o responsável pode acabar ficando preso por tentar ludibriar a lei, usando um documento que ele não teria realmente adquirido”. A partir do momento em que a pessoa ingressa no Conselho, requerendo o seu registro, apresenta todos os documentos que são exigidos por lei, seja graduado ou provisionado. O graduado vai apresentar o Certificado de Conclusão de Curso ou o Diploma da instituição que ele cursou. Esses documentos serão, de imediato, encaminhados para o Setor de Registro, coordenado por Izabel Gertrudes Pinto, que irá verificar, principalmente, o histórico escolar e o certificado de conclusão ou diploma do curso. No caso do provisionado, toda documentação fica sob análise da Comissão de Documentação, também sob responsabilidade de Izabel, e qualquer dúvida em relação à documentação apresentada, leva a uma sindicância. “Se apurarmos irregularidades ou a dúvida de autenticidade de documento, o presidente da Comissão de Sindicância remeterá cópia dos documentos para o Departamento Jurídico, que os encaminhará, através de petição, para o órgão policial, para abertura de inquérito policial por uso de documento falso ou de falsidade ideológica”. DESTAQUES DA EDIÇÃO 15 - ESPECIAL O Dia do Profissional de Educação Física – Várias comemorações realizadas no Estado de São Paulo marcaram o Dia do Profissional de Educação Física. Além da premiação dos Profissionais de Educação Física do Ano, no dia 1° de setembro, familiares puderam aproveitar o dia 2 inteiro participando de atividades esportivas e de recreação nas unidades do SESI. Mercado de Trabalho – A edição abordou a Educação Física como sendo uma profissão da área da Saúde no sistema escolar, com objetivo educacional, que atende com responsabilidade e ética aos direitos da criança, do adolescente e da sociedade em geral, nas suas necessidades e interesses no campo das atividades físicas e esportivas. Congresso de Epistemologia – Em parceria com o CONFEF, o CREF4/SP realizou o I Congresso Internacional de Epistemologia. O evento, que reuniu profissionais e estudantes, surgiu da necessidade de expandir a discussão científica sobre a profissão de Educação Física. CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 Conselhos de Saúde – O CREF4/SP e outros Conselhos Fiscalizadores dos Profissionais de Saúde assinaram um termo de cooperação no qual reafirmam sua intenção de se unir em benefício da saúde da população, estabelecendo princípios éticos e morais que devem ser respeitados por todos. 29 COMUNICAÇÃO ADVOGADO DO CREF4/SP É ENTREVISTADO NO RTV ESPORTE lém de dar respaldo para a Fiscalização e para as ações do CREF4/SP no geral, o advogado do Conselho, Dr. Tadeu Correa (OAB nº 148.591 / CREF 001086-G/SP), foi entrevistado pelo Prof. Ulisses Francisco Pinto (CREF 001081-G/SP) e pelo Prof. Otávio Cremon, no Programa RTV Esporte, Canal 14 UHF. Os entrevistadores queriam saber sobre a legislação do Conselho. “O questionamento foi justamente para esclarecer a todos aqueles que ainda têm alguma dúvida sobre a regulamentação da profissão, a responsabilidade do Profissional de Educação Física no exercício da função e a responsabilização do leigo, que não é documentado legalmente e que esteja exercendo atividade, ou seja, que A esteja, em tese, no cometimento de uma contravenção penal pelo exercício ilegal da profissão”, explica o Dr Tadeu. O Programa, do Canal 14 RTV e que passa pela BIG TV, tem repercussão no Estado de São Paulo, e em outros Estados, foi gravado Da esq. para a dir.: Dr. Tadeu Correa, Prof. Ulisses Pinto e Prof. Otávio Cremon no dia 22 de janeiro e reprisado durante ta e gostaram muito. “Estou satisfeito por uma semana (de 23 a 26 de janeiro). ter divulgado, mais uma vez, a profissão Segundo o Dr. Tadeu, a repercussão de Educação Física, devidamente legaliem Guarulhos foi muito boa, pois além zada, a Lei nº 9696/98 e sua fundamende seus alunos na Faculdade, pessoas in- tação e a função do Profissional de Edufluentes da região assistiram à entrevis- cação Física”. PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSCA GANHAM ESPAÇO NA TV odas as quintas-feiras, os Profissionais de Educação Física têm espaço aberto no Programa Estilo Saúde, apresentado por Solange Frazão, às 9h45, pela Rede Mulher, canal 42 UHF, 93 NET Digital, 20 TVA e para 123 países, pela Rede Record Internacional. Em uma dessas apresentações, o Coordenador da Fiscalização do CREF4/SP, Fernando Izac Soares, conversou sobre as ações do Conselho e sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física. Matérias com temas como exercícios no avião e no ônibus, exercícios no combate à osteoporose, fiscalização nas academias, o perigo dos anabolizantes e a importância da caminhada já foram apresentados no programa. Um dos últimos temas apresentados foi sobre Preparadores físicos para pilotos de corrida, com a participação do preparador físico Mauro Giusti Bento (CREF 003896-G/SP), do piloto Douglas Hiar, 16 anos, e do dono da equipe Comtec F3, Ricardo Colombo. Normalmente, o programa vai ao ar de segunda a sexta-feira. É só conferir. REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 T 30 CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP BALANÇO FINANCEIRO CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO - CREF4/SP DEMONSTRATIVO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS VARIAÇÕES ATIVAS RESULTANTES EXEC.ORÇAMENTÁRIA RECEITA ORÇAMENTÁRIA RECEITAS CORRENTES Receita de Contribuições Receita Patrimonial Receitas de Serviços Outras Receitas Correntes RECEITAS DE CAPITAL Operações de Crédito Alienação de Bens 6.332.769,34 5.163.520,12 5.160.582,12 4.459.053,46 436.079,64 13.543,20 251.905,82 2.938,00 2.938,00 MUTAÇÕES PATRIMONIAIS Aquisição de Bens Móveis Construção e Aquis.Bens Imóveis Resgate de Empréstimos Tomados INDEPENDENTES DA EXEC.ORÇAM. 1.169.249,22 259.224,02 723.133,20 186.892,00 0,00 TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS RESULTADO PATRIMONIAL Déficit do Exercício TOTAL GERAL 6.332.769,34 6.332.769,34 - EXERCÍCIO DE 2006 VARIAÇÕES PASSIVAS RESULTANTES EXEC.ORÇAMENTÁRIA DESPESA ORÇAMENTÁRIA DESPESAS CORRENTES Despesas de Custeio 4.225.331,42 4.222.393,42 3.053.144,20 3.053.144,20 DESPESAS DE CAPITAL Investimentos Inversões Financeiras Transferências de Capital MUTAÇÕES PATRIMONIAIS Alienação de Bens Móveis 1.169.249,22 982.357,22 INDEPENDENTES DA EXEC.ORÇAM. Baixa de Bens Móveis Perdas p/Alienação de Bens Móveis TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS RESULTADO PATRIMONIAL Superávit do Exercício TOTAL GERAL 25.094,51 18.768,97 6.325,54 4.250.425,93 186.892,00 2.938,00 2.938,00 2.082.343,41 6.332.769,34 São Paulo, 31 de dezembro de 2006 - ATIVO ATIVO FINANCEIRO DISPONÍVEL Bancos-C/Movimento Responsável por Suprimento DISP. VINC.C/C BANCÁRIA Bancos C/vinc.Aplic.Financeira REALIZÁVEL Diversos Responsáveis Devedores da Entidade Entidade Públicas Devedoras ATIVO PERMANENTE BENS PATRIMONAIS Bens Móveis Bens Imóveis SOMA DO ATIVO REAL SALDO PATRIMONIAL Patrimônio (Pass.Real a Desc.) 2005 1.806.906,80 25.956,71 23.965,71 1.991,00 1.767.787,89 1.767.787,89 13.162,20 892,96 11.700,00 569,24 2.490.006,57 2.490.006,57 286.806,57 2.203.200,00 4.296.913,37 2006 VARIAÇÃO 2.773.252,99 966.346,19 38.914,95 12.958,24 38.874,95 14.909,24 40,00 -1.951,00 2.727.319,27 959.531,38 2.727.319,27 959.531,38 7.018,77 -6.143,43 892,96 0,00 2.242,30 -9.457,70 3.883,51 3.314,27 3.444.331,28 954.324,71 3.444.331,28 954.324,71 517.998,08 231.191,51 2.926.333,20 723.133,20 6.217.584,27 1.920.670,90 TOTAL 4.296.913,37 6.217.584,27 1.920.670,90 TOTAL EXERCÍCIO DE 2006 PASSIVO PASSIVO FINANCEIRO DÍVIDA FLUTUANTE Restos a Pagar Consignações Credores da Entidade Entidades Públicas Credoras PASSIVO PERMANENTE DÍVIDA FUNDADA Dívida Fundada Interna 2005 72.995,10 72.995,10 65.864,21 141,44 100,00 6.889,45 2006 98.214,59 98.214,59 92.659,72 5.284,39 100,00 170,48 VARIAÇÃO 25.219,49 25.219,49 26.795,51 5.142,95 0,00 -6.718,97 186.892,00 186.892,00 186.892,00 0,00 0,00 -186.892,00 -186.892,00 -186.892,00 SOMA DO PASSIVO REAL 259.887,10 98.214,59 -161.672,51 SALDO PATRIMONIAL Patrimônio (Ativo Real Líq.) 4.037.026,27 6.119.369,68 2.082.343,41 4.296.913,37 6.217.584,27 1.920.670,90 São Paulo, 31 de dezembro de 2006 PAULO YASSUO KOIKE CRC: 1SP139221/0/0 CPF: 769.841.568-49 CICERO THERESIANO BARROS Diretor-Tesoureiro CPF: 690.336.848-53 FLAVIO DELMANTO Presidente CPF: 748.829.028-34 CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO 31 REVISTA CREF4/SP - ANO IV - Nº 016 - ABRIL/2007 32 CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4a REGIÃO - CREF4/SP