Informe Anual 2006 Dados mais relevantes de 2006 Milhões de reais 2004 2005 2006 55,7 83,4 87,4 Receita Bruta de Serviços 291,7 425,9 471,3 EBITDA 180,6 262,4 296,2 EBITDA Ajustado 168,3 246,8 277,5 Lucro Líquido 25,2 76,8 99,4 Investimentos 169,1 191,8 188,2 Veíc. Equiv. Pedagiados (em MM) 480 RECEITA BRUTA DE SERVIÇOS (Milhões de reais) 471,3 425,9 360 240 291,7 120 0 300 2004 2005 2006 EBITDA AJUSTADO (Milhões de reais) 277,5 240 246,8 180 120 168,3 60 0 100 2004 2005 2006 LUCRO LÍQUIDO (Milhões de reais) 99,4 80 76,8 60 40 20 0 200 25,3 2004 2006 VOLUME DE INVESTIMENTOS (Milhões de reais) 180 160 2005 191,8 188,2 2005 2006 169,1 140 120 2004 Informe Anual 2006 DADOS MAIS RELEVANTES CARTA DO PRESIDENTE DO CONSELHO 5 INFORME ANUAL DA OHL BRASIL S.A. 1 ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA 8 ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO 10 ORGANOGRAMA FUNCIONAL 12 ADMINISTRAÇÃO OPERATIVA 13 COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA 14 2 ATIVIDADES DA OHL BRASIL 16 APRESENTAÇÃO DA COMPANHIA 18 EMPRESAS DO GRUPO 22 INVESTIMENTOS 33 OPERAÇÕES 35 RELACIONAMENTO COM O USUÁRIO 38 RECURSOS HUMANOS 40 3 INFORMAÇÃO ECONÔMICA 42 EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS 44 MERCADO DE CAPITAIS 54 4 INOVAÇÕES E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 56 TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 58 RESPONSABILIDADE SOCIAL 59 RESPONSABILIDADE COM O MEIO AMBIENTE 65 CULTURA E TURISMO 72 RECONHECIMENTO 75 PROGRAMA DE QUALIDADE 76 5 NOVOS NEGÓCIOS 78 AQUISIÇÃO DA VIANORTE 80 ESTRATÉGIA 81 POTENCIAL DE EXPANSÃO DO SETOR DE CONCESSÕES 82 CONTAS ANUAIS AUDITADAS PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 93 BALANÇOS PATRIMONIAIS 94 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS 96 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 97 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 98 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA 100 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 102 Carta do Presidente do Conselho de Administração Sérgio Silva de Freitas Presidente do Conselho de Administração - OHL Brasil S.A. OHL Brasil 2006: gestão transparente, crescimento sólido, desenvolvimento sustentável O ano de 2006 foi marcado por importantes conquistas para a OHL Brasil, que assume a posição de segunda maior companhia do setor de concessões rodoviárias no país. Investimentos e reestruturação societária foram imprescindíveis para que a companhia, mais uma vez, fosse bem sucedida na busca pelo desenvolvimento da infra-estrutura de transportes. Constantes investimentos na ampliação, modernização e conservação das rodovias, implantação de serviços de segurança e atendimento ao usuário, capacitação de empregados e iniciativas em responsabilidade social e meio ambiente são fatores que direcionaram a atuação da empresa ao longo de todo o ano. Quando a OHL Brasil, em 17 de junho de 2005, firmou a Bovespa Contrato de Participação no Novo Mercado, comprometeu-se em desenvolver uma política do mais alto nível de governança corporativa para atender às regras previstas no Regulamento do Novo Mercado e também por acreditar em um mecanismo eficiente que traz benefícios a todos os envolvidos, de gestores a acionistas. É o que demonstram os resultados positivos alcançados em 2006, ano no qual o processo de reestruturação societária realizada pela companhia teve grande impacto no seu desempenho. Em 2006 registramos a incorporação da Vianorte e a prorrogação dos prazos de concessões na Intervias e Centrovias Desde o início da listagem na Bovespa, as ações da OHL Brasil apresentaram uma valorização de 91,11% até o final de 2006. A valorização das ações é influenciadas pelo grau de segurança oferecido aos investidores e também pela qualidade das informações prestadas. Dessa forma, temos aqui mais uma prova da busca pela transparência em toda a comunicação. O sólido desempenho de 2006 confirma a força da companhia no mercado, com um crescimento de 10,6% na receita líquida de serviços, resultado dos aumentos de receitas líquidas da Autovias, Centrovias e Intervias e pela incorporação da concessionária Vianorte. O faturamento total registrado foi de R$ 471,3 milhões, Ebitda Ajustado de R$ 277,5 milhões, o que representa um crescimento de 12,4% em relação a 2005. O lucro líquido, por sua vez, registrou aumento de 29,5% quando 5 6 Informe Anual 2006 comparado ao ano anterior. O Brasil conta atualmente com 1,6 milhão km de rodovias sendo que deste total, apenas 165 mil km são pavimentados e 10 mil km são atualmente operados pela iniciativa privada. A OHL Brasil atua em uma área onde vivem aproximadamente 4 milhões de pessoas e atende um dos principais pólos de agronegócios do país, região responsável pela produção de 32% do álcool combustível e 70% do suco de laranja exportado. As rodovias por nós administradas são o principal canal de escoamento das regiões produtoras ao principal centro consumidor do país – São Paulo – e ao maior corredor de exportação nacional – Santos. Estamos conscientes que o reconhecimento de acionistas, fornecedores, parceiros, empregados, clientes e da sociedade só é possível diante de ações consistentes e o Informe Anual 2006 apresenta as razões pelas quais a OHL Brasil caminha a passos firmes e seguros. SÉRGIO SILVA DE FREITAS Presidente do Conselho de Administração da OHL Brasil S.A. 1 Administração da Companhia ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO 10 ORGANOGRAMA FUNCIONAL 12 ADMINISTRAÇÃO OPERATIVA 13 COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA 14 A Com vistas ao futuro, o objetivo da OHL Brasil é manter um elevado ritmo de crescimento, aliado a uma política de segurança financeira. 1. Administração da Companhia concessão de rodovias representa a linha estratégica de negócios da OHL Brasil. Para o desenvolvimento desta atividade, em todo tipo de rodovias, no território brasileiro e sob qualquer modelo de financiamento, foi criada a OHL Brasil. Em pouco tempo, transformou-se em um dos maiores grupos de operações de concessões rodoviárias no mercado nacional, situando-se na segunda posição do ranking de operadores privados de concessões de rodovias. 10 Informe Anual 2006 ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO Conselho de Administração em 31 de dezembro de 2006 Presidente do Conselho Sérgio Silva de Freitas Conselheiros Felipe Ezquerra Plasencia João Manoel de Oliveira Rendeiro José Carlos Ferreira de Oliveira Filho José María Del Cuvillo Peman Juan Luis Osuna Gomez Tomás García Madrid Da esquerda para a direita em pé: Tomás García Madrid João Manoel de Oliveira Rendeiro Felipe Ezquerra Plasencia José María Del Cuvillo Peman Da esquerda para a direita sentados: José Carlos Ferreira de Oliveira Filho Sérgio Silva de Freitas Juan Osuna Gomez 1. Administração da Companhia Administração Corporativa Diretor Presidente José Carlos Ferreira de Oliveira Filho Diretor Vice-Presidente Felipe Ezquerra Plasencia Diretora Jurídica Maria de Castro Michielin Diretor Administrativo e Financeiro e de Relações com Investidores Francisco Leonardo Moura da Costa Diretor de Desenvolvimento de Mercado Luiz Cezar Corrêa Velloso Diretor de Obras Carlos Magno Cardozo Candeias Da esquerda para a direita Francisco Leonardo Moura da Costa Maria de Castro Michielin Carlos Magno Cardozo Candeias José Carlos Ferreira de Oliveira Filho Felipe Ezquerra Plasencia Luiz Cezar Corrêa Velloso 11 12 ORGANOGRAMA FUNCIONAL Informe Anual 2006 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETOR PRESIDENTE José Carlos Ferreira de Oliveira Filho DIRETOR VICE-PRESIDENTE Felipe Ezquerra Plasencia Diretor Adm. Fin. e R.I. Francisco L. M. Costa Diretor Superint. AUTOVIAS Paulo P. Fernandes Diretor de Obras Carlos M. C. Candeias Diretor Superint. CENTROVIAS Eneo Palazzi Áreas corporativas Áreas operativas Diretor de Desenv. de Mercado Luiz Cezar C. Velloso Diretor Superint. INTERVIAS Roberto B. Calixto DIRETORA JURÍDICA Maria C. Michielin Diretor Superint. VIANORTE Helvécio Tamm L. Filho 1. Administração da Companhia ADMINISTRAÇÃO OPERATIVA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOCIEDADE Autovias S.A. DIRETORIA José Carlos F. de Oliveira Filho Felipe Ezquerra Plasencia Juan Luis Osuna Gómez Presidente Conselheiro Conselheiro José Carlos F. de Oliveira Filho Francisco Leonardo M. da Costa Maria de Castro Michielin Paulo Pacheco Fernandes Dir. Presidente Dir. Adm. Fin. e RI Dir. Jurídica Dir. Superintendente Centrovias S.A. José Carlos F. de Oliveira Filho Felipe Ezquerra Plasencia Juan Luis Osuna Gómez Presidente Conselheiro Conselheiro José Carlos F. de Oliveira Filho Francisco Leonardo M. da Costa Maria de Castro Michielin Eneo Palazzi Dir. Presidente Dir. Adm. Fin. e RI Dir. Jurídica Dir. Superintendente Intervias S.A. José Carlos F. de Oliveira Filho Felipe Ezquerra Plasencia Juan Luis Osuna Gómez Presidente Conselheiro Conselheiro José Carlos F. de Oliveira Filho Francisco Leonardo M. da Costa Maria de Castro Michielin Roberto de Barros Calixto Dir. Presidente Dir. Adm. Fin. e RI Dir. Jurídica Dir. Superintendente Vianorte S.A. José Carlos F. de Oliveira Filho Felipe Ezquerra Plasencia Juan Luis Osuna Gómez Presidente Conselheiro Conselheiro José Carlos F. de Oliveira Filho Francisco Leonardo M. da Costa Maria de Castro Michielin Helvécio Tamm de Lima Filho Dir. Presidente Dir. Adm. Fin. e RI Dir. Jurídica Dir. Superintendente Paulista Infra-Estrutura - Carlos Magno C. Candeias Antonio Isaac Issa Dir. de Obras Dir. Administrativo Latina Manutenção - Carlos Magno C. Candeias Antonio Isaac Issa Dir. de Obras Dir. Administrativo Maria de Castro Michielin Eneo Palazzi Francisco Leonardo Moura da Costa Helvécio Tamm de Lima Filho José Carlos Ferreira de Oliveira Filho Paulo Pacheco Fernandes Carlos Magno Cardozo Candeias Antonio Isaac Issa Roberto de Barros Calixto Da esquerda para a direita 13 14 COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 Informe Anual 2006 ACIONISTA % DE AÇÕES % DE PARTICIPAÇÃO Grupo OHL - 60% Participes en Brasil S.L. OHL S.A. 35.861.593 5.471.733 52,1 7,9 Mercado - 40% Kendall Develops S.L. Outros Investidores 3.444.445 24.111.115 5,0 35,0 Total de Ações 68.888.888 100 2 Atividades da OHL Brasil APRESENTAÇÃO DA COMPANHIA 18 EMPRESAS DO GRUPO 22 INVESTIMENTOS 33 OPERAÇÕES 35 RELACIONAMENTO COM O USUÁRIO 38 RECURSOS HUMANOS 40 A OHL Brasil encerrou o exercício de 2006 com quatro concessões de rodovias numa extensão total de 1.147 km, os quais cortam 55 importantes municípios no interior do Estado de São Paulo. A companhia tem como objetivo o crescimento, seja por meio de aquisições de concessões já existentes ou através de licitações para novas concessões rodoviárias. 2. Atividades OHL Brasil Rodovia SP 147 - Monsenhor Clodoaldo de Paiva foi duplicada pela Intervias entre Itapira e Mogi Mirim A atividade de operação de concessões rodoviárias é linha de negócio da OHL Brasil 18 APRESENTAÇÃO DA COMPANHIA Informe Anual 2006 José Carlos Ferreira de Oliveira Filho Diretor Presidente - OHL Brasil Em 2006, com a aquisição da Vianorte passamos a administrar quatro concessionárias - Autovias, Centrovias, Intervias e Vianorte. Concluímos assim uma importante etapa em nosso processo de desenvolvimento. Nesse ano, passamos a ocupar o segundo lugar entre as empresas do setor de concessões rodoviárias em quilômetros administrados. As rodovias administradas pela OHL Brasil estão a noroeste da cidade de São Paulo. Trata-se de uma região importante como pólo de agronegócios do Brasil e de fundamental ligação da região com o corredor de importa-exportação do Porto de Santos, maior porto do Brasil e também com a região Sul do país, além de outros estados limítrofes. Confirmando a importância econômica da região onde atuamos, orgulhamo-nos de informar que o tráfego consolidado de nossas concessionárias cresceu 2,2% em 2006, em relação a 2005, enquanto que no mesmo período, o tráfego consolidado de todas as concessões do país cresceu 1,33% e do total das concessões no Estado de São Paulo o crescimento foi de 1,89%. Nossas atividades são regulamentadas e fiscalizadas pela ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo - e os contratos firmados com o governo do Estado de São Paulo prevêem obrigações significativas relacionadas à manutenção, investimentos de capital e expansão de nossas rodovias. Em 2006 o valor dos investimentos realizados foi de R$ 188 milhões e de 2007 a 2010 estimamos um total de R$ 512 milhões de investimentos. Em pesquisa com os usuários das rodovias pavimentadas da malha rodoviária 2. Atividades OHL Brasil Em 2006, com a aquisição da Vianorte passamos a administrar quatro concessionárias - Autovias, Centrovias, Intervias e Vianorte. Concluímos assim uma importante etapa em nosso processo de desenvolvimento. Nesse ano, passamos a ocupar o segundo lugar entre as empresas do setor de concessões rodoviárias em quilômetros administrados. As rodovias administradas pela OHL Brasil estão a noroeste da cidade de São Paulo. Trata-se de uma região importante como pólo de agronegócios do Brasil e de fundamental ligação da região com o corredor de importa-exportação do Porto de Santos, maior porto do Brasil e também com a região Sul do país, além de outros estados limítrofes. Confirmando a importância econômica da região onde atuamos, orgulhamo-nos de informar que o tráfego consolidado de nossas concessionárias cresceu 2,2% em 2006, em relação a 2005, enquanto que no mesmo período, o tráfego consolidado de todas as concessões do país cresceu 1,33% e do total das concessões no Estado de São Paulo o crescimento foi de 1,89%. Nossas atividades são regulamentadas e fiscalizadas pela ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo - e os contratos firmados com o governo do Estado de São Paulo prevêem obrigações significativas relacionadas à manutenção, investimentos de capital e expansão de nossas rodovias. Em 2006 o valor dos investimentos realizados foi de R$ 188 milhões e de 2007 a 2010 estimamos um total de R$ 512 milhões de investimentos. José Carlos Ferreira de Oliveira Filho Diretor Presidente da OHL Brasil 19 SP 225 - Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros - Centrovias 20 Organograma Estrutura Acionária Informe Anual 2006 GRUPO OHL (1) Mercado 60% 40% OHL Brasil S.A. Autovias Centrovias 100% Intervias 100% SPR 100% 100% Vianorte 100% OHL Participações Paulista Infra-Estrutura 100% (1) OHL S.A. e Participes en Brasil S.L. 100% Latina Manut. de Rod. 100% STP 4,68% 2. Atividades OHL Brasil Principais informações a respeito das quatro Concessionárias da OHL Brasil. Concessão Término do Contrato de Concessão Extensão (Km) Número de VeículosEquivalentes em 2006 Autovias Agosto de 2018 316,5 18.903.429 Centrovias Junho de 2019 218,2 19.123.919 Intervias Janeiro de 2028 375,7 47.059.134 Vianorte Março de 2018 236,6 25.709.636 Situação em 31 de dezembro de 2006 AUTOVIAS CENTROVIAS INTERVIAS VIANORTE TOTAL 316,5 218,0 375,7 236,6 1.146,8 4 5 9 4 22 Veículos equivalentes (MM) 18,9 19,1 47,1 25,7 110,8 Empregos diretos 157 184 593 258 1.192 120,8 126,5 171,4 11,6* 430,3 EBITDA Ajustado (R$ MM) 80,1 82,4 117,9 4,9* 285,3 Início da concessão (ano) 1998 1998 2000 1998 Final da concessão (ano) 2018 2019 2028 2018 20 21 28 20 490.490 554.738 657.277 355.276 2.057.781 43.397 61.869 43.674 331.377 480.317 Extensão total (km) Praças de pedágio Receita líquida (R$ MM) Prazo da concessão (anos) Estimativa de investimentos do contrato (US$ MM) Ônus de outorga no início do contrato (R$ MM) Situação em 31 de dezembro de 2006 *Referente ao mês de dezembro de 2006 21 EMPRESAS DO GRUPO Mapa de localização das Concessões da OHL Brasil 22 Informe Anual 2006 2. Atividades OHL Brasil Igarapava Aramina SP 330 Buritizal Ituverava Guará Franca São Joaquim da Barra SP 345 Restinga Patrocínio Paulista Orlândia Itirapuã SP 334 Sales Oliveira Batatais Viradouro Bebedouro LEGENDA Brodosqui Jardinópolis Pontal Ibitiúva Sede da companhia SP 322 SP 328 Sertãozinho SP 325 Rodovias do sistema Autovias Ribeirão Preto Rodovias do sistema Centrovias Rodovias do sistema Intervias SP 322 Rodovias do sistema Vianorte Outras rodovias Cravinhos Divisa de municípios SP 255 SP 310 Guatapará SP 330 Principais rodovias Pedágios São Simão Luis Antônio Rincão Santa Rita do Passa Quatro Santa Lúcia Américo Brasiliense Casa Branca SP 318 Araraquara SP 215 Ibaté Santa Cruz das Palmeiras Porto Ferreira Descalvado SP 215 Pirassununga São Carlos SP 330 Santa Cruz da Conceição SP 310 Leme Corumbataí SP 225 Itapuí Brotas Itirapina Jaú Bauru Pederneiras Araras Dois Córregos Conchal SP 191 Rio Claro Cordeirópolis Santa Gertrudes Limeira SP 147 Engenheiro Coelho SP 352 Mogi Mirim Itapira SP 157 340 Iracemápolis Piracicaba 23 SP 330 - Rodovia Anhangüera 24 Informe Anual 2006 A concessão da Autovias foi outorgada em 1998, tendo como objeto a exploração do Lote 10 do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo. O prazo da concessão é de 20 anos, encerrando-se em 31 de agosto de 2018. Em 31 de dezembro de 2006, a Autovias administrava 316,5 km, com 82,9 km de pistas simples e 233,5 km de pistas duplas, além de quatro praças de pedágio bidirecionais, com 32 vias de cobrança manual e 14 vias de cobrança automática (“Sem Parar”), por onde trafegaram aproximadamente 52 mil veículos-equivalentes por dia. A Autovias está localizada na região de Ribeirão Preto, que abrange 84 municípios, em uma área de 3,6 milhões de hectares, onde vivem, aproximadamente, 3 milhões de habitantes. A região de Ribeirão Preto é uma das mais ricas do país, com uma presença relevante no setor de agronegócios, sendo responsável pela produção de 32% do álcool combustível, bem como de 70% do suco de laranja exportado. No setor industrial, destacam-se as indústrias ligadas ao agronegócio, as de alta tecnologia, de produtos odontológicos e médico-hospitalares, indústrias de máquinas pesadas e as de calçados, localizadas em Franca. Esses fatores contribuem para que o PIB da região seja elevado, em torno de US$ 16,5 bilhões. A renda per capita é de US$ 5 mil, havendo, em média, um carro para cada dois habitantes. Para saber mais visite o website da concessionária: www.autovias.com.br 2. Atividades OHL Brasil As Rodovias da Autovias: • SP 255 - Rodovia Antônio Machado Sant'Anna Ribeirão Preto/Araraquara - 80,4 km Pedágio Guatapará, km 45,5 • SP 318 - Rod. Engenheiro Thales de Lorena Peixoto Junior São Carlos/Entroncamento com a SP-255 - 44,6 km Não existe pedágio • SP 334 - Rodovia Cândido Portinari Ribeirão Preto/Franca - 88,0 km Pedágio Batatais, km 344,0 Pedágio Restinga, km 374,5 • SP 345 – Rodovia Engenheiro Ronan Rocha Itirapuã/Franca - 25,5 km Não existe pedágio • SP 330 - Rodovia Anhangüera Santa Rita do Passa Quatro/Ribeirão Preto - 78,0 km Pedágio São Simão, km 281,0 Franca SP 345 Restinga Patrocínio Paulista Itirapuã SP 334 Batatais Jardinópolis Brodosqui Ribeirão Preto Cravinhos SP 255 Guatapará SP 330 São Simão Luis Antônio Rincão LEGENDA Sede da companhia Santa Rita do Passa Quatro Santa Lúcia Américo Brasiliense Rodovias do sistema Outras rodovias SP 318 Araraquara Divisa de municípios SP 310 Descalvado Principais rodovias Pedágios Ibaté São Carlos 25 SP 310 - Rodovia Washington Luís 26 Informe Anual 2006 A concessão da Centrovias foi outorgada em 1998, tendo como objeto a exploração do sistema rodoviário constituído pelo Lote 08 do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo. O prazo da concessão é de 21 anos, encerrandose em 18 de junho de 2019. Em 31 de dezembro de 2006, a Centrovias administrava 218,1 km, com um total de 85,3 km de pistas simples e 142,8 Km de pistas duplas, além de cinco praças de pedágio, sendo uma bidirecional, com 23 vias de cobrança manual e 12 vias de cobrança automática (“Sem Parar”). Trafegaram sob esta concessão aproximadamente 52 mil veículos-equivalentes por dia. As principais cidades lindeiras às rodovias da Centrovias são São Carlos, Bauru, Jaú, Brotas e Rio Claro. São Carlos possui, aproximadamente, 210 mil habitantes, 6.500 empresas e quatro universidades, com campi da USP e Federal de São Carlos. A cidade é um dos pólos de engenharia de ponta no Brasil, abrigando um parque de alta tecnologia e diversas indústrias, das quais mais de 60 produzem itens de alta sofisticação técnica. A cidade pertence ao chamado “cinturão do leite” do Estado de São Paulo, produzindo também laranja, cana-de-açúcar, tomate, café, arroz, ovos, frango e carne. Rio Claro é famosa pelo pólo industrial de cerâmica e pelo importante centro estadual de educação. Bauru e Jaú destacam-se pela produção agrícola e industrial, com destaque para a indústria de calçados em Jaú, e o setor de serviços, em Bauru. Brotas, nos últimos anos, tem se consolidado como um dos principais pólos de ecoturismo do Estado. Na região estão localizados os municípios que integram dois importantes roteiros turísticos do Estado: Chapada Guarani e Caminhos do Tietê. Para saber mais visite o website da concessionária: www.centrovias.com.br 2. Atividades OHL Brasil As Rodovias da Centrovias: • SP 225 - Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros Jaú/Bauru - 58,1 km Pedágio Jaú, km 199,0 • SP 225 - Rodovia Engenheiro Paulo Nilo Romano Itirapina/Jaú - 86,0 km Pedágio Dois Córregos, km 144,0 Pedágio Brotas, km 107,0 • SP 310 - Rodovia Washington Luís Cordeirópolis/São Carlos - 74,0 km Pedágio Rio Claro, km 181,0 Pedágio Itirapina, km 217,0 LEGENDA Sede da companhia Rodovias do sistema Outras rodovias Divisa de municípios SP 310 Principais rodovias Pedágios São Carlos SP 310 Corumbataí SP 225 Itapuí Brotas Itirapina Jaú Bauru Pederneiras Dois Córregos Rio Claro Santa Gertrudes Cordeirópolis Limeira 27 SP 330 - Rodovia Anhangüera 28 Informe Anual 2006 A concessão da Intervias foi outorgada em 2000, tendo como objeto a exploração do Lote 06 do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo. O prazo da concessão é de 28 anos, encerrando-se em 17 de janeiro de 2028. Em 31 de dezembro de 2006, a Intervias administrava 375,7 km, com 239,6 km de pistas simples e 136,1 km de pistas duplas, além de nove praças de pedágio, sendo todas bidirecionais, com 53 vias de cobrança manual e 22 vias de cobrança automática (“Sem Parar”), por onde trafegaram aproximadamente 129 mil veículos-equivalentes por dia. As principais cidades lindeiras às rodovias da Intervias são Araras, Piracicaba, Limeira, Mogi Mirim, Rio Claro e São Carlos, interligando-se com cidades da região sul de Minas Gerais. A Intervias cruza 19 municípios, onde vivem, aproximadamente, 1,5 milhão de habitantes. Para saber mais visite o website da concessionária: www.intervias.com.br 2. Atividades OHL Brasil As Rodovias da Intervias: • SP 330 - Rodovia Anhangüera Cordeirópolis/Santa Rita do Passa Quatro - 82,0 km Pedágio Pirassununga, km 215,0 Pedágio Leme, km 181,0 • SP 191- Rodovia Wilson Finardi Mogi Mirim/Araras - 46,9 km Araras/Rio Claro - 25,02 km Pedágio Rio Claro, km 59,0 Pedágio Araras, km 27,5 • SP 215 - Rodovia Doutor Paulo Lauro Casa Branca/Porto Ferreira - 46,02 km Porto Ferreira/São Carlos - 47,1 km Pedágio Descalvado, km 104,4 Pedágio Santa Cruz das Palmeiras, km 65,6 • SP 147 - Rodovia Deputado Laércio Corte Limeira/Piracicaba - 31,25 km Pedágio Iracemápolis, km 127,2 • SP 352 - Rodovia Comendador Virgolino de Oliveira Itapira/Divisa SP/MG - 22,63 km Não existe pedágio • SP 147 - Rodovia Engenheiro João Tosello Mogi Mirim/Limeira - 43,87 km Pedágio Mogi Mirim, km 52,0 • SP 157/340 - Anel Viário Prefeito Jamil Bacar Mogi Mirim/Mogi Mirim - 6,89 km Não existe pedágio • SP 147 - Rodovia Monsenhor Clodoaldo de Paiva Itapira/Mogi Mirim - 19,34 km Pedágio Engenheiro Coelho, km 91,3 • SPI 165/330 - Contorno Rodoviário de Araras Araras/Araras - 4,67 km Não existe pedágio Santa Rita do Passa Quatro Casa Branca SP 215 São Carlos Santa Cruz das Palmeiras Porto Ferreira Descalvado SP 215 Pirassununga SP 330 Santa Cruz da Conceição Leme Araras Cordeirópolis Iracemápolis Conchal SP 191 Rio Claro Limeira SP 147 Engenheiro Coelho SP 352 Mogi Mirim Itapira SP 157 340 Piracicaba LEGENDA Sede da companhia Rodovias do sistema Outras rodovias Divisa de municípios SP 310 Principais rodovias Pedágios 29 SP 328 - Anel Viário de Ribeirão Preto 30 Informe Anual 2006 A concessão da Vianorte foi outorgada em 1998, tendo como objeto a exploração do Lote 5 do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo. O prazo da concessão é de 20 anos, encerrando-se em 6 de março de 2018. A Vianorte administra 236,6 quilômetros, além de 4 praças de pedágios bidirecionais, com 34 vias de cobrança manual e 16 vias de cobrança automática (Sem Parar), por onde trafegaram aproximadamente 70 mil veículos-equivalentes por dia. A Vianorte está localizada na macrorregião de Ribeirão Preto, que atende a uma região composta por 100 municípios, em uma área de 3,6 milhões de hectares e onde vivem, aproximadamente, 3 milhões de habitantes. Beneficiados diretamente pelos serviços e ações da Vianorte estão perto de 1 milhão de habitantes de 15 cidades lindeiras a seus trechos. A região de Ribeirão Preto é uma das regiões mais ricas do Brasil, com uma presença relevante no setor de agronegócios, sendo responsável pela produção de 32% do álcool combustível e de 70% do suco de laranja exportado. Outros setores fortes da região são comércio e prestação de serviços, com destaque para a área médico-hospitalar e formação universitária – graduação e pós-graduação, com mais de 40.000 alunos. A região, que tem sete emissoras de televisão, possui um PIB (Produto Interno Bruto) dos mais altos do país – US$ 16,5 bilhões. A renda per capita em Sertãozinho, onde fica a sede da empresa, é de US$ 5.000. Para saber mais visite o website da concessionária: www.vianortesa.com.br 2. Atividades OHL Brasil As Rodovias da Vianorte: • SP 330 - Rodovia Anhangüera Ribeirão Preto / Igarapava – 131,250 Km Pedágios de Sales de Oliveira e Ituverava • SP 328 - Anel Viário Norte de Ribeirão Preto Ribeirão Preto / Ribeirão Preto – 13,880 Km Não existe pedágio • SP 322 - Rodovia Attílio Balbo Ribeirão Preto / Sertãozinho – 9 Km Pedágio de Sertãozinho • SP 325 - Avenida dos Bandeirantes Ribeirão Preto / Ribeirão Preto – 8,550 Km Não existe pedágio • SP 322 - Rodovia Armando de Salles Oliveira Sertãozinho / Bebedouro – 55,500 Km Pedágio de Pitangueiras • SP 322 - Anel Viário Sul de Ribeirão Preto Ribeirão Preto / Ribeirão Preto – 18,410 Km Não existe pedágio Igarapava Aramina SP 330 Buritizal Ituverava Guará São Joaquim da Barra Orlândia Sales Oliveira Viradouro Bebedouro Pitangueiras Jardinópolis Pontal SP 322 Sertãozinho LEGENDA SP 328 SP 325 Ribeirão Preto Sede da companhia SP 322 Rodovias do sistema Outras rodovias Divisa de municípios SP 310 Principais rodovias Pedágios 31 Construção e conservação em mais de mil quilômetros de rodovias 32 Informe Anual 2006 Serviços Compartilhados Paulista Infra-Estrutura A Paulista Infra-Estrutura tem como objetivo o gerenciamento e a construção de obras rodoviárias, como a implantação e duplicação de rodovias e vias marginais, pontes, viadutos, vias de acesso e edificações de grande porte. Além de terraplenagem, pavimentação, sinalização, edificações, controle tecnológico, sondagens, estudos geotécnicos, estudos hidrológicos, gerenciamento e fiscalização, com elaboração de estudos, plantas e projetos. Latina Manutenção A Latina Manutenção é responsável pela conservação, manutenção e reparo de rodovias, incluindo serviços de limpeza, sinalização e construção civil de pequeno porte em geral, bem como gerenciamento e fiscalização. Elabora também estudos, plantas e projetos relativos a estes serviços. Em 2006 destacamos a criação de uma unidade de recuperação e reparo de placas de sinalização com equipe própria e especializada para prestar serviços para as concessionárias. Pedágio Eletrônico - STP A STP tem o objetivo de desenvolver negócios relacionados com o sistema de cobrança eletrônica de pedágio em âmbito nacional. No Estado de São Paulo, é o Sistema Sem Parar / Via Fácil que já tem mais de 750 mil dispositivos eletrônicos (TAG) instalados. O TAG é instalado no veículo em poucos minutos, proporcionando muito mais praticidade, segurança, rapidez e comodidade. 2. Atividades OHL Brasil A OHL Brasil incorpora a todas as suas rodovias os mais avançados sistemas de controle de tráfego INVESTIMENTOS Os investimentos da companhia são voltados para o aumento da capacidade e da manutenção de suas rodovias, seguindo as cláusulas constantes em seus contratos de concessão, bem como a implantação e manutenção de equipamentos para controle de tráfego e segurança do usuário. O gráfico abaixo mostra os investimentos anuais realizados pelas nossas concessionárias nos últimos três anos e nossa estimativa dos investimentos a serem realizados para cumprir com as obrigações decorrentes dos respectivos contratos de concessão. 188,1 191,8 220 140 169,1 80 72 2004 2005 2006 2007* 2008* 2009* 2010* * Previsão de investimento (R$ Milhões) nas concessionárias Autovias, Centrovias, Intervias e Vianorte 33 A tabela abaixo descreve as principais obras realizadas e previstas pelas Concessionárias até 2009. Principais obras realizadas até 2005 Obras 34 Informe Anual 2006 Unidade Autovias Centrovias Intervias Vianorte Total Duplicações Km 111 68,2 23 52,2 254,4 Faixas Adicionais Km 36,1 9,2 52 - 97,3 Vias Marginais Km 17,8 6,5 1 18,7 44 Passarelas de Pedestres Un 14 10 7 3 36 Principais obras realizadas em 2006 Obras Unidade Autovias Centrovias Intervias Vianorte Total Duplicações Km - 26,3 - 24,5 50,8 Faixas Adicionais Km 15,2 - 7 - 22,2 Vias Marginais Km 9,2 - - 2,7 11,9 Passarelas de Pedestres Un - - 1 1 2 Dispositivos Un - 10 10 2 22 Principais obras a realizar em 2007 Obras Unidade Autovias Centrovias Intervias Vianorte Total Duplicações Km - 48,8 1,7 - 50,5 Faixas Adicionais Km - - 2,5 - 2,5 Vias Marginais Km - - 1,3 4,7 6 Passarelas de Pedestres Un 2 - - 1 3 Dispositivos Un 1 16 3 5 25 Principais obras a realizar em 2008/2009 Obras Unidade Autovias Centrovias Intervias Vianorte Total Duplicações Km - - 2,3 - 2,3 Faixas Adicionais Km - - 10,6 - 10,6 Vias Marginais Km - - 1 - 1 Passarelas de Pedestres Un 3 3 - - 6 Dispositivos Un 1 - - 1 2 2. Atividades OHL Brasil Prestar o melhor serviço em matéria de segurança é um objetivo chave da OHL Brasil em suas rodovias OPERAÇÕES Nos termos dos nossos contratos de concessão, estamos obrigados a prestar serviços de ampliação, manutenção, conservação e operação das rodovias, bem como atendimento de emergência aos usuários. Os referidos serviços são fornecidos diretamente pelas próprias Concessionárias ou indiretamente por meio da contratação de empresas especializadas na sua prestação. A decisão quanto à terceirização leva em consideração as eficiências a serem alcançadas em tais serviços. Manutenção das Rodovias Nossas Concessionárias são responsáveis pela prestação de serviços de manutenção para preservação dos nossos sistemas rodoviários, incluindo serviços relacionados à pavimentação, drenagem, sinalização, pontes, viadutos e equipamentos de segurança. Acidentes e Serviços de Emergência Gerenciamos nossas rodovias com o intuito de manter os padrões de segurança aceitos internacionalmente. A nossa estratégia para a prevenção de acidentes prioriza a construção e aquisição de novos dispositivos e equipamentos de segurança, tais como passarelas de pedestres, barreiras de concreto, controle de limites de velocidade, melhor sinalização, alargamento das rodovias, maior disponibilidade de médicos, ambulâncias, telefones de emergência, inspeção de tráfego e remoção de animais das rodovias. A tendência declinante dos índices de feridos e mortos constatada em nossas rodovias, no período de 2000 a 2006, confirma a correção das medidas preventivas por nós adotadas. Como reconhecimento pela redução no número de acidentes fatais, nossas Concessionárias receberam o Prêmio Vida de Segurança, concedido pela ARTESP, por mais de 27 vezes nos últimos seis anos. Nossos contratos de concessão nos obrigam a garantir os serviços de emergência aos nossos usuários. Para tanto, prestamos serviços de inspeção de tráfego e de emergência, chamadas e busca por meio do programa de atendimento ao usuário. Nossas equipes de inspeção de tráfego patrulham as rodovias, atentas a problemas 35 Veículos e profissionais preparados para atender os usuários 36 Informe Anual 2006 Nos termos dos nossos contratos de concessão, estamos obrigados a prestar serviços de ampliação, manutenção, conservação e operação das rodovias, bem como atendimento de emergência aos usuários. Os referidos serviços são fornecidos diretamente pelas próprias Concessionárias ou indiretamente por meio da contratação de empresas especializadas na sua prestação. A decisão quanto à terceirização leva em consideração as eficiências a serem alcançadas em tais serviços. Manutenção das Rodovias Nossas Concessionárias são responsáveis pela prestação de serviços de manutenção para preservação dos nossos sistemas rodoviários, incluindo serviços relacionados à pavimentação, drenagem, sinalização, pontes, viadutos e equipamentos de segurança. Acidentes e Serviços de Emergência Gerenciamos nossas rodovias com o intuito de manter os padrões de segurança aceitos internacionalmente. A nossa estratégia para a prevenção de acidentes prioriza a construção e aquisição de novos dispositivos e equipamentos de segurança, tais como passarelas de pedestres, barreiras de concreto, controle de limites de velocidade, melhor sinalização, alargamento das rodovias, maior disponibilidade de médicos, ambulâncias, telefones de emergência, inspeção de tráfego e remoção de animais das rodovias. A tendência declinante dos índices de feridos e mortos constatada em nossas rodovias, no período de 2000 a 2006, confirma a correção das medidas preventivas por nós adotadas. Como reconhecimento pela redução no número de acidentes fatais, nossas Concessionárias receberam o Prêmio Vida de Segurança, concedido pela ARTESP, por mais de 27 vezes nos últimos seis anos. Nossos contratos de concessão nos obrigam a garantir os serviços de emergência aos nossos usuários. Para tanto, prestamos serviços de inspeção de tráfego e de emergência, chamadas e busca por meio do programa de atendimento ao usuário. Nossas equipes de inspeção de tráfego patrulham as rodovias, atentas a problemas 2. Atividades OHL Brasil Frota Para proporcionar um atendimento de qualidade aos usuários que trafegam por nossas rodovias, as concessionárias dispõem de 198 veículos para pronto atendimento, seja pré-hospitalar, de resgate ou combate a focos de incêndio e remoção de animais da pista. Conta também com veículos de inspeção de tráfego 24 horas por dia. Para prestar um serviço adequado, conta com profissionais especializados e treinados que têm como missão o bom atendimento e a satisfação do usuário sempre. 37 38 Informe Anual 2006 RELACIONAMENTO COM O USUÁRIO Ouvidoria A Ouvidoria tem como objetivo principal a defesa dos interesses e dos direitos dos usuários. É por meio dela que os usuários podem apresentar suas reclamações, sugestões e críticas, atuando com independência e agilidade, na busca de melhorar os atendimentos e serviços prestados. O Ouvidor (Ombudsman) é um profissional treinado para receber queixas e providenciar soluções, acompanhando cada processo, seja ele reclamação ou solicitação, até a sua efetiva conclusão. Por isso está ligado diretamente à direção da empresa. Visando facilitar o contato do usuário com a Concessionária, a Ouvidoria atende por meio de diversos tipos de canais de comunicação, como 0800, e-mail, carta, carta-resposta, telefone, fax e pessoalmente. Em 2006 as Ouvidorias realizaram 7.577 atendimentos. Origem Total via 0800 4.690 Carta/fax 528 E-mail/site 818 Fone 433 Pessoal 250 Carta Resposta 775 Pesquisas As rodovias da OHL Brasil foram classificadas como “ótimas”, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte, em 2006, que abrangeu todas as rodovias pavimentadas que compõem a malha rodoviária brasileira. Adicionalmente, segundo pesquisa divulgada pela ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), em dezembro de 2006, 94,6% dos usuários das rodovias sob concessão do Estado de São Paulo aprovaram os trechos rodoviários concedidos, priorizando fatores como segurança viária, estado de conservação e sinalização geral. A satisfação dos nossos usuários reflete a melhoria da qualidade dos serviços prestados. 2. Atividades OHL Brasil Canais de comunicação e informação com o usuário As concessionárias do grupo OHL Brasil se relacionam com seus usuários por meio de vários canais de comunicação e informação: Serviço 0800 gratuito: Presta atendimento gratuito aos usuários 24 horas por dia, por meio de atendentes treinadas e conectadas on line ao CCO. Em 2006 foram mais de 228 mil ligações de usuários solicitando informações, auxílio em emergências, além de manifestações de sugestões sobre o atendimento recebido. Sites na Internet: Os sites das quatro concessionárias são padronizados e trazem notícias atualizadas e informações sobre condições das rodovias, agenda de obras, mapa do trecho, sala de imprensa, etc. Painéis Informativos Rodoviários Fixos: Têm como objetivo levar informações sobre os serviços, atendimentos realizados e campanhas educativas e institucionais. Painéis de Mensagem Variável: Eles orientam os usuários em caso de acidentes, congestionamentos, entre outras. Folhetos e revistas: Têm como objetivo informar e/ou orientar os usuários sobre fatos relevantes. 39 A OHL Brasil oferece a seus funcionários oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional 40 Informe Anual 2006 RECURSOS HUMANOS A Companhia considera seus recursos humanos, em todos os níveis, como um relevante patrimônio, fundamental para a consecução de seus objetivos de crescimento permanente nos mercados definidos como estratégicos. Assim, busca constantemente adequar as aspirações de seus empregados à realidade do mercado de trabalho, valorizando o seu desenvolvimento pessoal e profissional, oferecendo-lhes segurança, qualidade de vida, formação e oportunidade de crescimento. A partir do exercício social de 2004, a companhia e suas controladas deram início aos acordos sindicais de oferecer a seus empregados uma remuneração variável, sob forma de PLR (Participação nos Lucros ou Resultados). 2. Atividades OHL Brasil A empresa e suas controladas tinham, em 2005, 1.035 empregados e, em 2006, 1.381, como segue: Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 2004 2005 2006 09 12 23 Autovias 165 162 157 Centrovias 189 175 184 Intervias 685 577 593 Vianorte - - 258 Paulista Infra-Estrutura - 27 29 Latina Manutenção de Rodovias - 82 137 154 0 0 1.202 1.035 1.381 OHL Brasil Outros Total Procuramos oferecer treinamento constante aos nossos empregados, com especial ênfase para aqueles alocados nas áreas operacionais. Em 2006, foram investidas 36.390 horas em treinamento. Os principais temas foram Movimentação e Operação de Produtos Perigosos, Prevenção de Acidentes do Trabalho, Treinamento Operacional em Arrecadação, Atendimento Pré-Hospitalar, Atendimento ao Usuário nas Rodovias, Procedimentos para Manutenção da Certificação ISO 9001:2000, Relacionamento com o Usuário, Manutenção Preventiva de Equipamentos, entre outros. 41 3 Informação Econômica EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS 44 MERCADO DE CAPITAIS 54 E m 2006, obtivemos uma receita líquida de R$ 430,3 milhões, um EBITDA Ajustado de R$ 277,5 milhões e um lucro líquido de R$ 99,4 milhões. Estes valores representam crescimento de 10,6%, 12,4% e 29,5%, respectivamente, comparado ao ano anterior. As rodovias da OHL Brasil receberam em 2006 mais de 300 mil veículos por dia. O aumento do tráfego e a maior estabilidade cambial latinoamericana melhoraram as expectativas de negócio. 3. Informação Econômica O exercício de 2006 foi mais um ano importante dentro de nossa estratégia de crescimento, quando adquirimos o controle acionário da concessionária Vianorte S.A., pelo valor de R$ 207,8 milhões. Esta concessionária vem complementar nossa rede de rodovias administradas, que passou a ser de 1.147 km de rodovias no Estado de São Paulo. A OHL Brasil investiu, apenas em 2006, R$ 185,1 milhões em obras e melhorias 44 Informe Anual 2006 EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS Desempenho operacional Tráfego e Tarifa Média O tráfego de veículos-equivalentes em nossas rodovias cresceu 2,2% no ano de 2006 em relação ao ano anterior, como conseqüência do desenvolvimento econômico e da incorporação da concessionária Vianorte em dezembro de 2006. Em termos “pro forma”, considerando o tráfego da Vianorte durante todo o ano de 2005 e 2006, o crescimento foi de 2,2% comparado a 2005, conforme o gráfico abaixo: Evolução do Tráfego (em veículos equivalentes) + 2,2% 120.000 100.000 24.977 25.709 2.306 80.000 Autovias Centrovias Intervias 60.000 46.278 47.059 18.861 19.124 18.297 18.903 2005 2006 Vianorte 40.000 20.000 A tarifa média em 2006 ficou em R$ 5,33, o que representa 5,8% acima da tarifa média de 2005, considerando a incorporação da Vianorte em dezembro de 2006. Este crescimento é resultante, principalmente, do reajuste de 9,08% em 1º de julho de 2005 e da modificação tarifária de algumas praças de pedágio devido a conclusão de obras na Autovias, praças de Guatapará (2T05) e Restinga (3T05) e na concessionária Intervias, praça de Mogi Mirim (1T06). 3. Informação Econômica SP 225 - Trevo de acesso à cidade de Brotas Centrovias Tarifa Média Var % 2006 2005 Autovias 6,93 6,34 9,4% Centrovias 7,16 6,90 3,8% Intervias 3,93 3,76 4,4% Vianorte 5,49 - - Total Concessionárias 5,33 5,04 5,8% (em R$ / veíc. equiv.) 2006/2005 Receita Bruta de Serviços No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, a receita bruta de serviços aumentou 10,7% ou R$ 45,4 milhões, passando de R$ 425,9 milhões em 2005 para R$ 471,3 milhões em 2006. Desconsiderando a incorporação da Vianorte em dezembro de 2006 a receita bruta teria aumentado 7,7%. Este incremento de R$ 45,4 milhões em relação a 2005 deu-se pelos seguintes fatores: (i) R$ 12,7 resultaram da incorporação das demostrações financeiras da Vianorte a partir de dezembro de 2006; (ii) R$ 15,1 milhões resultaram do crescimento de 3,3% no tráfego e 9,4% na tarifa média da Autovias; (iii) R$ 6,9 milhões resultaram do crescimento de 1,4% no tráfego e 3,8% na tarifa média da Centrovias; (iv) R$ 10,8 milhões resultaram do crescimento de 1,7% no tráfego e 4,4% na tarifa média da Intervias. A tabela a seguir apresenta a evolução de nossa receita bruta de serviços, assim como a contribuição de cada uma de nossas Concessionárias no total de receita bruta de pedágios auferida em cada período. 45 46 Informe Anual 2006 Receitas Brutas (R$ Mil) 2006 Var % 2005 2006/2005 Receita de Pedágios Autovias 131.091 115.991 13,0% Centrovias 137.006 130.155 5,3% Intervias 184.878 174.107 6,2% - - Total de Receita de Pedágios 465.634 420.253 10,8% 5.632 1,2% 471.331 425.885 10,7% Vianorte Receitas Acessórias Total geral 12.658 5.697 A cobrança eletrônica de pedágios representou 43,8% da receita bruta de pedágios em 2006. Receita Líquida de Serviços e Deduções dos Serviços Prestados Nossa receita líquida de serviços aumentou 10,6%, passando de R$ 389,1 milhões em 2005 para R$ 430,3 milhões em 2006. Desconsiderando a incorporação da Vianorte em dezembro de 2006, a receita líquida teria crescido 7,6%. A tabela seguinte apresenta de forma detalhada nossa receita líquida de serviços e deduções dos serviços prestados por concessionária. Receitas Líquida de Serviços (R$ Mil) 2006 Var % 2005 2006/2005 Autovias 120.778 107.003 12,9% Centrovias 126.487 120.461 5,0% Intervias 171.450 161.672 6,0% - - 430.335 389.135 10,6% Vianorte Total Concessionárias 11.619 3. Informação Econômica Deduções dos Serviços Prestados 2006 (R$ Mil) Var % 2005 2006/2005 Autovias (11.483) (10.103) 13,7% Centrovias (12.048) (11.387) 5,8% Intervias (16.358) (15.259) 7,2% - - (40.996) (36.750) 11,6% (1.107) Vianorte Total Concessionárias Os tributos incidentes sobre nossa receita bruta de serviços aumentaram 11,6%, passando para R$ 41 milhões no exercício de 2006, de R$ 36,8 milhões no exercício de 2005. Como percentual da receita bruta de serviços, tais tributos representaram 8,7% da receita bruta de serviços em 2006. Receita Líquida de Serviços (R$ Mil) 500.000 450.000 + 11,6% 400.000 350.000 300.000 161.672 11.619 171.450 Autovias 250.000 Centrovias 200.000 150.000 120.461 126.487 107.003 120.778 2005 2006 Intervias Vianorte 100.000 50.000 Nossas concessionárias calculam esses tributos com base na cumulatividade, com alíquotas de 0,65% para o PIS, 3,00% para o Cofins e 5,0% para o ISS. 47 48 Custos Totais Informe Anual 2006 Os custos totais (Custo do serviço prestado somado a despesas gerais e administrativas mais as despesas tributárias) atingiram R$ 258,6 milhões no ano de 2006 contra R$ 214,6 milhões em 2005, apresentando um crescimento de 20,5% ou R$ 44 milhões. No mesmo período, fazendo uma análise pro forma, desconsiderando a aquisição da Vianorte em dezembro de 2006, verifica-se que os custos totais cresceram 16,5%. 2006 Custos Totais* 2006 (R$ Mil) pro forma 2005 Var % 2006 pro forma 2006/2005 2005 Var % (41.255) (40.470) (37.536) 9,9% 7,8% (78.287) (75.212) (75.764) 3,3% (0,7%) (112.633) (110.691) (78.539) 43,4% 40,9% Amortização Ônus Fixo (11.634) (9.234) (9.364) 24,2% (1,4%) Ônus Variável 3% (14.788) (14.406) (13.399) 10,4% 7,5% (258.597) (250.013) (214.602) 20,5% 16,5% Pessoal Serviços Terceirizados, Conserva de Rotina e Outros Depreciação e Amortização Total * Total de: "Custo dos Serviços Prestados", "Despesas Gerais e Adm." e "Despesas Tributárias". pro forma: Desconsidera a Incorporação da Vianorte em Dez./2006. O crescimento de R$ 44 milhões nos custos totais da Companhia devese principalmente aos seguintes fatores: (i) Um aumento de R$ 8,6 milhões devido à incorporação do resultado de um mês da Vianorte, em dezembro de 2006. (ii) R$ 32,1 milhões resultaram da finalização e conseqüente inicio da depreciação de diversas obras executadas em nossas concessionárias ao longo de 2006 e do aumento do ativo diferido nas concessionárias Autovias, Centrovias e Intervias em virtude da incorporação dos ágios de compra relativos ao processo de cisão da OHL Participações para aproveitamento fiscal. 3. Informação Econômica O volume de tráfego nas rodovias administradas pela OHL Brasil vem crescendo nos últimos anos O crescimento de R$ 44 milhões nos custos totais da Companhia deve-se principalmente aos seguintes fatores: (i) Um aumento de R$ 8,6 milhões devido à incorporação do resultado de um mês da Vianorte, em dezembro de 2006. (ii) R$ 32,1 milhões resultaram da finalização e conseqüente inicio da depreciação de diversas obras executadas em nossas concessionárias ao longo de 2006 e do aumento do ativo diferido nas concessionárias Autovias, Centrovias e Intervias em virtude da incorporação dos ágios de compra relativos ao processo de cisão da OHL Participações para aproveitamento fiscal. (iii) Um crescimento de R$ 2,9 milhões com gastos relacionados a Pessoal, decorrente principalmente do dissídio de 4% em março de 2006, do aumento do quadro de pessoal e de readequações salariais; (iv) Da redução de R$500 mil nos custos de Serv. Terceirizados, Conserva de Rotina e Outros; 2006 EBITDA Ajustado (R$ Mil) 2006 (pf) 2005 Var % Var % (pf) 2006/2005 2006/2005 Receita Líquida de Serviços 430.335 418.715 389.135 10,6% 7,6% Custo dos Serviços Prestados (214.639) (207.688) (182.201) 17,8% 14,0% 124.267 119.925 87.903 41,4% 36,4% 168 168 - - - (Despesas) Receitas Operacionais (43.958) (42.325) (32.401) 35,7% 30,6% EBITDA 296.173 288.795 262.436 12,9% 10,0% Ônus Fixo pago (18.689) (16.289) (15.638) 19,5% 4,2% EBITDA Ajustado 277.484 272.506 246.798 12,4% 10,4% 64,5% 65,1% 63,4% - - Amortização e Depreciação Outras Receitas % EBITDA Ajustado S/ Rec. Líquida pro forma: Desconsidere a incorporação da Vianorte em dezembro de 2006. Nossa margem EBITDA Ajustado em 2006 ficou em 64,5%, uma melhora de 1 ponto percentual comparado a 63,4% em 2005, devido ao crescimento das receitas ter ficado acima do crescimento dos custos de operação. Em termos “pro forma”, desconsiderando a incorporação da Vianorte em dezembro de 2006, a margem EBITDA Ajustado teria ficado em 65,1%, uma melhora de 1,6 pontos percentuais. 49 50 Informe Anual 2006 A redução da margem EBITDA Ajustado de 65,1% para 64,5%, quando comparado os resultado 2006 e 2006 “pro forma”, deve-se a margem EBITDA Ajustado da concessionária Vianorte em dezembro de 2006 ter sido de 42,8%. Resultado Financeiro Líquido Nosso resultado financeiro líquido passou de R$ 30 milhões negativos em 2005 para R$ 35,6 milhões negativos em 2006, um aumento de 18,6%. A tabela abaixo mostra a composição do resultado de nossas receitas (despesas) financeiras líquidas para os exercícios de 2006 e 2005: Resultado Financeiro Var % 2006 2005 17.940 20.756 (13,6%) Despesas Financeiras (53.518) (50.956) 5,0% BNDES/CEF (30.246) (37.934) (20,3%) Outras Despesas Financeiras (16.079) (9.456) 70,0% (7.193) (3.566) 101,7% 22 218 (89,9%) (35.556) (29.982) 18,6% (R$ Mil) Receitas Financeiras Atualização Monetária do Ônus Fixo Variação Cambial Líquida Resultado Financeiro Líquido % Receita Líquida 8,3% 7,7% 2006/2005 - O crescimento de R$ 5,6 milhões em nosso resultado financeiro líquido resultou dos seguintes fatores: (i) Redução de R$ 2,8 milhões nas receitas financeiras consolidadas; (ii) Redução de R$ 7,7 milhões com despesas BNDES/CEF em razão da amortização parcial dos mesmos; (iii) Aumento de R$ 6,6 milhões nas outras despesas financeiras em virtude, principalmente, dos juros da emissão de notas promissórias na controlada SPR (R$ 7,2 milhões de despesa de juros no exercício de 2006); 3. Informação Econômica (iv) Crescimento de R$ 3,6 milhões na atualização monetária do ônus fixo devido ao aumento da variação do IGP-M ao longo de 2006 comparado a 2005. (v) Redução de R$ 0,2 milhões referentes a variação cambial líquida. Lucro Líquido Como resultado dos fatores mencionados previamente, o lucro líquido consolidado da Companhia cresceu 29,5%, atingindo R$ 99,4 milhões Lucro Líquido (R$ Mil) 29,5% 99.419 76.784 2005 2006 Como percentual da receita líquida, o lucro líquido em 2006 ficou em 23,1% contra 19,7% em 2005. Endividamento A dívida consolidada líquida da Companhia (empréstimos e financiamentos menos caixa, bancos e aplicações financeiras) aumentou 263% ou R$ 310,9 milhões, de R$ 118,2 milhões em 31 de dezembro de 2005 para R$ 429,1 milhões em 31 de dezembro de 2006, em razão, principalmente, dos seguintes fatores: (i) Incorporação da Vianorte e consequente aumento de R$ 108,1 milhões no endividamento bruto da Companhia; 51 52 Informe Anual 2006 (ii) Emissão de Notas Promissórias na controlada SPR, com saldo de R$ 225,5 milhões em 31 de dezembro de 2006; (iii) Redução de R$ 32,5 milhões no endividamento bruto da Intervias e Autovias; (iv) Aumento de R$ 11,8 milhões no endividamento da Centrovias em virtude da liberação de novos recursos no BNDES; (v) Financiamento de R$ 600 mil na construtora Latina para aquisição de máquinas e equipamentos; (vi) R$ 2,6 milhões de aumento no caixa total da Companhia. Endividamento (R$ Mil) Dezembro 2006 Dezembro % 2005 % Indexadores da Dívida TJLP 314.450 53,3% 242.632 87,8% CDI 268.541 45,5% 24.639 8,9% 6.788 1,2% 9.042 3,3% Total 589.779 100,0% 276.313 100,0% Curto Prazo 327.138 55,5% 51.036 18,5% Longo Prazo 262.641 44,5% 225.277 81,5% Dívida Líquida 429.137 - 118.234 - Outros A totalidade do nosso endividamento em 31 de dezembro de 2006 está denominada em Reais, sendo 53,3% correspondente a contratos com BNDES e CEF, com vencimentos de longo prazo e juros atrelados a TJLP, e 45,5% corresponde a contratos atrelados a CDI e 1,2% corresponde a contratos com encargos fixo e outros. 3. Informação Econômica Cronograma de Pagamento da Dívida Consolidada (R$ Mil) 350.000 327.138 300.000 250.000 200.000 150.000 76.402 100.000 82.605 70.863 50.000 - 2007 2008 2009 2010 17.054 9.430 6.287 2011 2012 2013 Investimentos Em 2006, o fluxo de caixa de investimentos de nossas concessionárias foi de R$ 185,1 milhões. Desses investimentos, aproximadamente 49,4% foram realizados pela Centrovias, 29,2% pela Intervias, 19,9% pela Autovias e 1,5% pela Vianorte em cumprimento ao cronograma de investimentos de cada concessionária. Na Autovias trabalhamos na execução das marginais da SP 330 no perímetro urbano de Ribeirão Preto, o que deverá implicar numa sensível melhoria na interação do tráfego urbano com o tráfego da rodovia Anhangüera. Também implantamos faixas adicionais, e revitalização de pavimentos e dispositivos (conservação especial). Na Centrovias continuamos as obras de duplicação da SP 225, entregando dois novos trechos: 11 km na região de Itirapina e 16 km na região de Dois Córregos. Estimamos concluir esta duplicação no ano de 2007. Também inauguramos a nova sede da concessionária próxima ao pedágio de São Carlos. Na Intervias finalizamos a duplicação de um trecho de 2 km na SP 147, concluímos as melhorias no acesso à cidade de Santa Cruz das Palmeiras, trabalhamos na recuperação de pavimento na SP 330 (2ª Intervenção), implantamos faixas adicionais nos trechos da SP 147 e SP 330, além da remodelação de alguns dispositivos na SP 215 e SP 191. A concessionária Vianorte, nossa última aquisição, finalizou suas ampliações principais previstas no contrato de concessão em dezembro de 2006. Também iniciou trabalhos de recuperação e revitalização de pavimentos e dispositivos ao longo da SP 330. Estimamos investir R$ 220 milhões em 2007 e R$ 292 milhões entre 2008 e 2010 para cumprir com as obrigações decorrentes dos respectivos contratos de concessão no decorrer dos próximos quatro anos. 53 40,0% 35,0% -10,0% -15,0% 3/01/2006 10/01/2006 17/01/2006 24/01/2006 1/02/2006 8/02/2006 15/02/2006 22/02/2006 3/03/2006 10/03/2006 17/03/2006 24/03/2006 31/03/2006 7/04/2006 17/04/2006 25/04/2006 3/05/2006 10/05/2006 17/05/2006 24/05/2006 31/05/2006 7/06/2006 14/06/2006 22/06/2006 29/06/2006 6/07/2006 13/07/2006 20/07/2006 27/07/2006 3/08/2006 10/08/2006 18/08/2006 25/08/2006 1/09/2006 11/09/2006 18/09/2006 25/09/2006 2/10/2006 9/10/2006 17/10/2006 24/10/2006 31/10/2006 8/11/2006 16/11/2006 24/11/2006 1/12/2006 8/12/2006 15/12/2006 28/12/2006 54 MERCADO DE CAPITAIS Informe Anual 2006 As ações da OHL Brasil apresentaram uma valorização de 35,4% no período de 12 meses encerrado em 31 de dezembro de 2006, com uma performance de 2,5% acima do Índice BOVESPA, que terminou o ano com uma valorização de 32,9% no mesmo período. OHLB3 vs. iBOVESPA 30,0% 25,0% 35,4% 32,9% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% -5,0% 0,0% OHLB3 iBOVESPA -20,0% 3. Informação Econômica Durante o ano de 2006 foram registradas 21.957 operações de compra e venda de ações, totalizando um volume financeiro de R$ 935,7 milhões. O volume médio diário negociado ficou em R$ 3,8 milhões no ano de 2006. O gráfico a seguir apresenta o volume financeiro médio diário comparado ao preço de fechamento médio durante o exercício de 2006. Evolução do Valor da Ação e Volume Médio Diário Negociado (R$ MM) 9.000 32,49 7.888 7.000 28,06 28,00 30,47 6.879 27,06 26,48 6.000 24,60 5.037 5.000 4.000 30,00 29,63 23,35 23,73 24,62 25,00 24,83 20,00 5.036 3.340 2.704 3.000 3.030 3.144 2.492 1.924 2.000 3.143 15,00 10,00 1.470 5,00 1.000 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 PREÇO DA AÇÃO (R$) Vol. Méd. Diário (R$ MIL) 8.000 35,00 dez/06 As ações da OHL Brasil estão listadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo desde 15 de julho de 2005, quando a Companhia decidiu realizar sua abertura de capital através da emissão primaria de 7,5 milhões de novas ações e da venda de 20 milhões de ações da OHL Concesiones, totalizando 27,5 milhões de ações, correspondentes a 40% do capital da Companhia. A ações foram lançadas com valor unitário de R$18 e a operação totalizou R$ 496 milhões. O ingresso no Novo Mercado da Bovespa, exigindo o mais alto nível de governança corporativa, demonstra o comprometimento da OHL Brasil com a transparência e com a adoção das melhores práticas de administração e gestão. 55 4 Inovações e Desenvolvimento Sustentável TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 58 RESPONSABILIDADE SOCIAL 59 RESPONSABILIDADE COM O MEIO AMBIENTE 65 CULTURA E TURISMO 72 RECONHECIMENTO 75 PROGRAMA DE QUALIDADE 76 A As infra-estruturas viárias impulsionam o desenvolvimento social e econômico ao facilitar a comunicação e o transporte de pessoas e mercadorias. 4. Inovações e Desenvolvimento Sustentável OHL Brasil tem consciência de que somente as empresas que inovam e administram seus negócios em condições de sustentabilidade podem perpetuar-se com sucesso no decorrer do tempo. O compromisso da OHL Brasil com a inovação, responsabilidade social e com o meio ambiente é concretizado em diversas ações, realizadas nas diferentes empresas do grupo. Nas páginas seguintes são detalhadas as atuações de maior destaque desenvolvidas nesses âmbitos durante o exercício de 2006. Rodovias inteligentes: uma das iniciativas de maior destaque da OHL Brasil em tecnologia TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 58 Informe Anual 2006 Rodovias inteligentes A implantação de novas tecnologias transformou o controle e a operação dos sistemas das quatro concessionárias. Foram instalados modernos centros de controle de operações e uma estrutura que oferece aos usuários viagens seguras, confortáveis e rápidas. Uma dessas novas tecnologias é o ITS (Inteligent Traffic System), conjunto de subsistemas que atua de forma integrada, fornecendo informações sobre as condições das rodovias, do tráfego e climáticas, em tempo real, ao CCO (Centro de Controle Operacional), o que permite planejamento detalhado das operações de rotina e grande agilidade na tomada de decisões em situações críticas ou de emergência. Este sistema funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano. Para atender a esses novos sistemas de comunicação, as concessionárias implantaram 852 km de fibra óptica. O quadro a seguir demonstra a estrutura tecnológica que permite a operação das rodovias por concessionária: Serviço/equipamento Autovias Centrovias 230 136 250 236 852 Câmeras de TV 31 18 44 18 111 Monitores de TV no CCO 28 12 12 9 61 221 274 133 230 858 13 11 15 16 55 4 - 9 Km de fibra óptica Telefones de emergência (pares) Contadores de tráfego Intervias Vianorte Total 3 2 Cabines com pedágio automático 14 12 22 16 64 Painéis de mensagens variáveis 15 9 14 13 51 Estações meteorológicas Situação em 31 de dezembro de 2006 4. Inovações e Desenvolvimento Sustentável Projetos como o Pit Stop, da Vianorte, mostram o compromisso da OHL Brasil com a sociedade RESPONSABILIDADE SOCIAL Os projetos de Responsabilidade Social das concessionárias do Grupo OHL Brasil foram implantados como parte da política de contribuição pra o desenvolvimento social das comunidades onde estão inseridas. Isto inclui principalmente o aprimoramento da educação para as crianças, do meio ambiente para toda população a do acesso à cultura. Nas páginas seguintes estão os detalhes sobre os projetos desenvolvidos pelas empresas. 59 A OHL Brasil é consciente da importância de uma gestão socialmente responsável de sua atuação 60 Informe Anual 2006 Projetos de Educação para o Trânsito Com o objetivo de reduzir os índices de acidentes nas regiões em que atuam, as concessionárias implantaram projetos de educação voltados para o trânsito e cidadania. Os programas, com poucas diferenças, possuem foco na educação de valores como solidariedade, ética, respeito ao espaço público, inclusão social, cidadania e, principalmente, valorização da vida. Resumo quantitativo dos projetos até dezembro de 2006 Concessionária Autovias Escolas Atendidas Alunos Beneficiados Professores Acompanhados 94 95.000 874 107 37.721 1.030 Intervias 48 37.669 1.633 Vianorte nd 161.000 nd 249 331.390 3.537 Centrovias Total nd = não disponível 4. Inovações e Desenvolvimento Sustentável Projeto Amigos da Estrada, da Autovias Amigos da Estrada Autovias Abrange sete municípios (Batatais, Brodowski, Franca, Cravinhos, Luís Antonio, Santa Rosa de Viterbo e São Simão) e está voltado para alunos de 2ª a 4ª séries do Ensino Fundamental. Foi instituído em 2001 e até 2006 foram beneficiados 95 mil alunos, 3.228 professores em 94 escolas, com distribuição de 113 mil jogos educativos. Os estudantes recebem dois livros paradidáticos e jogos educativos sobre o trânsito. Recebem, também, a visita dos autores dos livros em suas escolas, oportunidade que têm para conversar sobre o que aprenderam em sala de aula com a utilização dos livros. Projeto Escola Centrovias Depois de quatro anos trabalhando com o Projeto “Educando para o Trânsito”, a Centrovias decidiu adotar em 2006 o Projeto Escola, sob o tema maior de Educar para Humanizar o Trânsito e que apresenta uma visão inovadora sobre o tema, destacando ensinamentos que valorizam e estimulam o respeito à vida. O Projeto Escola foi idealizado para atender à determinação do Código de Trânsito Brasileiro e contempla os dispositivos da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Projeto Escola Centrovias Humanizar o trânsito por meio da educação é o caminho que escolhemos para conscientizar crianças e adolescentes e sensibilizar adultos para o valor da vida. Educadores e alunos de Ensino Fundamental (1ª a 8ª séries) de escolas públicas municipais e estaduais podem aplicar, no dia a dia, conhecimentos que permitem reforçar atitudes no trânsito, firmadas em princípios de ética, cidadania e solidariedade. Em 2006 foram beneficiados 16.640 alunos e 807 professores, em 25 escolas estaduais e municipais de Brotas, Corumbataí, Dois Córregos, Itirapina, Jaú, Pederneiras, Rio Claro e Santa Gertrudes. A concessionária ampliou a assistência do projeto para 2007, com a inclusão de mais dez escolas, nas cidades de Bauru, Jaú, Itapuí e São Carlos, o que representam cerca de 5 mil alunos e 160 professores. 61 Projeto Escola Intervias 62 Projeto Escola Intervias Informe Anual 2006 O projeto nasceu em 2001 e destina-se a educadores e alunos de Ensino Infantil, Fundamental, Médio e EJA (Educação para Jovens e Adultos) das escolas públicas municipais e estaduais. Além de atender ao preceituado no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), contempla também a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) e os parâmetros curriculares nacionais. Tem como metodologia um processo que busca incorporar os professores ao processo pedagógico das respectivas escolas, de forma abrangente, e indicando possibilidades de tratar, de forma transversal, o tema trânsito nas escolas e diversas áreas do ensino. Para atender a essa questão, foi criado e elaborado um material didático (aprovado e reconhecido pelo MEC), compreendendo: Livro de Texto e Caderno de Atividades 1; Livro de Texto e Caderno de Atividades 2; Álbum seriado, com imagens sugestivas e textos curtos; Jogos Educativos; Manual Interativo do CTB; Código de Trânsito Brasileiro; Mapa Rodoviário do Estado de São Paulo. Projeto Vida Vianorte Projeto Vida, da Vianorte O Projeto Vida foi, entre os anos 2000 e 2006, o programa de Educação para o Trânsito da concessionária. A cada ano o Projeto Vida atingia cerca de 23 mil alunos e aproximadamente 100 mil pessoas, entre familiares, professores e amigos. Era desenvolvido em escolas do Ensino Fundamental de Ribeirão Preto e Sertãozinho, com módulos sobre trânsitos urbano e rodoviário, difundindo noções básicas sobre segurança. Tinha como apoio o recurso lúdico da literatura infantil – os livros “Uma Cidade Superlegal” e “Uma Viagem Inesquecível”, que eram trabalhados em sala de aula para despertar uma nova consciência sobre o trânsito. A partir de 2007, a Vianorte passará a integrar a rede de projetos de educação da OHL Brasil e desenvolverá o Projeto Escola Vianorte, nos moldes hoje aplicados nas concessionárias Intervias e Centrovias. Na região de Ribeirão Preto, o Projeto Escola Vianorte estará em 20 escolas, de sete municípios, atingindo cerca de 12 mil alunos. 4. Inovações e Desenvolvimento Sustentável Projetos como o Saúde na Boléia, da Intervias, mostram o compromisso da OHL Brasil com seus usuários Programa de saúde para caminhoneiros Os motoristas de veículos de carga trabalham em condições adversas. Normalmente são submetidos a longas horas de trabalho, com poucas horas de sono e alimentação inadequada, fatores que, aliados a hábitos como o tabagismo e consumo de álcool e de drogas estimulantes, propiciam o aparecimento de doenças que acabam por prejudicar seu desempenho ao volante, facilitando, assim, a chance para que o motorista se envolva em acidentes. Com o objetivo de alertar os motoristas para os perigos dessas doenças, as concessionárias da OHL Brasil realizam Programas de Saúde para os caminhoneiros. Nesses programas, os motoristas têm a oportunidade de, em uma única parada, realizar exames de saúde e usufruir de serviços gratuitos como: avaliação de glicemia (diabetes), aferição da pressão arterial, tratamento odontológico, tratamento para os pés, avaliação física e orientação postural, corte de cabelo, prevenção ao câncer bucal, prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, vacinação, exames cardiológicos, oftalmológicos, avaliação de colesterol, distúrbio do sono e Índice de Massa Corpórea (IMC). As campanhas são realizadas em uma média total de 12 vezes por ano, pelas quatro concessionárias, em pontos estratégicos das rodovias e com a parceria de empresas, secretarias municipais de saúde e instituições de ensino. Resumo das campanhas realizadas até dezembro de 2006 Concessionária Nome do projeto Campanhas Atendimentos Autovias Saúde na Estrada 17 10.557 Centrovias Mais Saúde na Estrada 15 4.503 Intervias Saúde na Boléia 22 42.923 Vianorte Pit Stop 10 19.872 64 77.765 Total 63 Posto do Caminhoneiro, na Rodovia Anhangüera 64 Informe Anual 2006 No caso específico da Intervias, mantém-se um posto de atendimento médico e dentário, localizado na Rodovia Anhangüera, em Araras. O programa de saúde tem como objetivo garantir a saúde do caminhoneiro, identificar fatores de risco para acidentes, contribuir para a redução dos índices de vítimas e mortes, além de estimular mudanças de hábito e atitudes dos caminhoneiros. A segurança rodoviária é a principal beneficiada com estes programas. 4. Inovações e Desenvolvimento Sustentável RESPONSABILIDADE COM O MEIO AMBIENTE Programas de compensação ambiental As ações relativas ao Meio Ambiente decorrem das obras de ampliação e melhorias realizadas pelas concessionárias nas rodovias sob concessão, em respeito à legislação ambiental e às exigências da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. A atuação das concessionárias em relação ao meio ambiente tem como objetivo a qualidade de vida dos usuários das rodovias dos sistemas administrados e também dos moradores dos municípios lindeiros. Podemos resumir essas ações nos seguintes tópicos: Reflorestamento e recuperação de áreas degradadas - por meio do plantio de mudas de árvores nativas antes mesmo da concessão, com a restauração de matas ciliares junto a córregos e mananciais que abastecem os municípios lindeiros e junto a locais de lazer. Essa ação possibilita, ainda, a formação de corredores de ligação entre fragmentos florestais para a circulação de fauna silvestre. Para tanto, o plantio é feito em propriedades particulares, estaduais (principalmente as Áreas de Preservação Permanente - APP) e nas áreas de domínio da concessionária; Plantio de mudas - composição paisagística às margens das rodovias e dos dispositivos (favorecendo a conserva de rotina com o reflorestamento de taludes, plantio de bambus em saias de aterro para a contenção de erosões, etc.). Todos os plantios são monitorados e o desenvolvimento das mudas plantadas é acompanhado pelas concessionárias durante os três anos seguintes ao plantio. Eventuais falhas ou morte da muda são indicativos de nova reposição; O respeito ao meio ambiente faz parte dos princípios de gestão da OHL Brasil 65 Preservar faz parte da natureza da OHL Brasil 66 Informe Anual 2006 Compensação ambiental - as concessionárias, quando o projeto é sujeito a EIARIMA (Estudo de Impacto Ambiental - Relatório de Impacto Ambiental) e projetos especiais, destinam 0,5% do valor dos empreendimentos para a compensação ambiental. O recurso é pago para uma unidade de preservação do Estado, vinculada ao Instituto Florestal. Nesse âmbito, destaca-se a gestão compartilhada do TCCA (Termo de Compromisso de Compensação Ambiental) firmado pela Centrovias com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente. A gestão compartilhada inovou no cumprimento do termo e conduziu à aplicação do recurso (0,5% do valor do empreendimento, cerca de R$ 1 milhão) de forma que permitisse a aquisição de equipamentos, veículos, implementos e materiais para a prevenção e combate a incêndios florestais, além de combate à contravenção ou danos aos recursos, aumentando a eficácia na identificação de situações prejudiciais à Estação Ecológica de Itirapina (destino dos recursos) e aos usuários. O TCCA e a sua forma de gestão, bem como os bens por ele adquiridos, foram tema de uma apresentação pública realizada no dia 9 de novembro de 2005, na Praça da Matriz em Itirapina. Na ocasião, foram apresentadas aos participantes as revisões do Plano de Manejo Integrado das Unidades de Conservação, o Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas, o Programa de Proteção e Fiscalização, além dos equipamentos adquiridos pela Centrovias para a Estação Ecológica de Itirapina. Sementes distribuídas aos usuários da Intervias Concessionária Plantio efetuado (quantidade de mudas) Autovias 243.000 Centrovias 216.878 Intervias 174.000 Vianorte 83.170 Total Situação até 31 de dezembro de 2006 717.048 4. Inovações e Desenvolvimento Sustentável Outras atividades e projetos atendidos Autovias A Autovias, com o intuito de auxiliar o Jardim Zoobotânico de Franca, estabeleceu uma parceria para a produção de mudas. Essa produção saltou de 400 mil em 1999 para 1,5 milhão em 2005. Tais mudas auxiliam na recuperação de áreas degradadas da região e são plantadas pelas mais diversas entidades. A parceria permitiu que 1.000 unidades de Pau-Brasil fossem plantadas em 2001 e, com o monitoramento técnico de universidades e conhecedores do assunto, no final de 2004, foram coletados 4,7 kg de sementes para produção e distribuição de mudas. Até dezembro de 2006 foram produzidas por volta de 12 mil mudas de Pau Brasil. O programa prevê, ainda, a realização de campanhas, palestras e ações efetivas, visando resgatar na comunidade a preocupação por um meio ambiente mais sadio, por meio de: - Coleta seletiva do lixo - material reciclável doado às instituições filantrópicas; - Parceria com Jardim Zoobotânico - manutenção de viveiros de mudas de espécies nativas; - Palestras de conscientização de crianças, jovens e adultos (Projeto Amigos da Estrada); - Campanhas internas e externas, da Semana do Meio Ambiente e do Dia da Árvore; - Patrocínio de programas de recomposição de mata ciliar; - Treinamento para empresas prestadoras de serviço (empreiteiras) sobre Preservação Ambiental nas obras. Parceria entre a Autovias e o Jardim Zoobotânico de Franca reforça a preocupação das empresas do Grupo com o meio ambiente 67 68 Informe Anual 2006 O objetivo do Programa de Apoio aos Municípios é desenvolver ações positivas relacionadas ao desenvolvimento dos municípios sob influência da duplicação da SP 225. O programa é realizado em conjunto com os Programas de Comunicação Social, Educação Ambiental e Incentivo ao Turismo. Dentro desse programa, a Centrovias promoveu em 2006 o “Seminário Desenvolvimento Sustentável”, no mês de maio, em Brotas. Gestores municipais, empresários, técnicos e autoridades da área de planejamento e meio ambiente e organizações não-governamentais, assistiram à palestras de quatro especialistas que discutiram temas específicos. O objetivo foi definir um modelo de gestão local para que as ações econômicas gerem riqueza e bem-estar, promovam a coesão social e preservem a natureza. Ao longo do ano foi distribuído o “Documento Final sobre o Aqüífero Guarani”, um relatório resultado de um seminário realizado em agosto de 2005 em Brotas, que discutiu vários aspectos do Aqüífero como a importância de proteção, potencial e uso, gestão dos recursos hídricos e política nacional de gerenciamento. Os técnicos do CIAM – Centro de Interpretação Ambiental de Brotas – receberam treinamento para realizar o Zoneamento Ambiental do município, podendo inclusive prestar consultoria para outras cidades da região. Seminário Aqüífero Guarani realizado em Brotas, como parte do Programa de Apoio aos Municípios 4. Inovações e Desenvolvimento Sustentável Alunos do Projeto Mergulho na Bacia visitam uma fazenda em Jaú Centrovias O Programa de Educação Ambiental da Centrovias desenvolveu inúmeras ações, com destaque para o Projeto “Mergulho na Bacia”, patrocinado pela Centrovias e desenvolvido em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Jaú. O projeto beneficiou 4.918 alunos de 1ª a 8ª séries e vem apresentando resultados muito positivos ao avaliar uma mudança no comportamento das crianças no que diz respeito à relação com o meio ambiente. Eles aprendem sobre o uso correto da água, noções de saneamento básico, poluição, mata ciliar, lençol freático e aspectos gerais da bacia hidrográfica do rio Jaú. Os alunos participam de palestras e de atividades extra-curriculares (passeios a fazendas). O programa é baseado no livro “Jaú – Imagens de um rio”. A Centrovias também apoiou a realização do II Simpósio Jauense de História e Arqueologia, recebeu a visita de alunos da USP – Universidade de São Paulo – nas obras da SP 225 e presenteou as 25 escolas atendidas pelo Projeto Escola Centrovias com uma assinatura da Revista “Terra da Gente”, dando subsídio ao conhecimento e à pesquisa de estudantes e professores. Em Dois Córregos, centenas de crianças distribuíram mudas e sementes de espécies nativas à população em comemoração à Semana do Meio Ambiente e em meio a uma trupe circense alertaram os motoristas para a questão ambiental. No mês de abril, em Brotas, aconteceu o Encontro Regional sobre Transporte de Cana Safra 2006, uma parceria entre Centrovias, Polícia Militar Rodoviária e ARTESP (Agência Reguladora dos Transportes de São Paulo). O objetivo deste encontro anual é alertar os produtores canavieiros para a importância do transporte adequado na rodovia durante o período de safra. No mesmo mês, representantes das nove empresas que trabalham nas obras de duplicação da Rodovia Engenheiro Paulo Nilo Romano, participaram de um treinamento ambiental. A ação foi realizada a fim de conscientizar os funcionários ligados à obra sobre segurança do trabalho e preservação do meio ambiente. Durante o evento foi distribuída a cartilha “ Meio Ambiente nas Rodovias”. 69 Programa de reflorestamento realizado pela Intervias 70 Informe Anual 2006 Intervias Um dos programas que a Intervias desenvolve com o público interno é a realização de palestras, treinamento e orientações para funcionários de infra-estrutura rodoviária, informando-os sobre procedimentos e cuidados em prol do meio ambiente durante a execução das obras e fiscalização ambiental das mesmas. O objetivo é desenvolver ações educativas e orientativas, treinando estes funcionários visando a mitigação de impactos ambientais nas obras e recuperação de áreas degradadas. Para o público externo, em parceira com o Projeto Escola, são ministradas palestras sobre a importância da preservação e respeito ao meio ambiente. Estas palestras são direcionadas para crianças, educadores das escolas da região e para a comunidade em geral. Até hoje já foram realizadas 62 visitas internas, com 2.480 alunos participantes e 124 educadores. Todo ano, no dia mundial do meio ambiente, cinco de junho, são distribuídas sementes de plantas ou árvores para os usuários do sistema e funcionários da empresa na busca de uma maior conscientização das pessoas com o meio ambiente. Com a distribuição destas sementes procuramos conscientizar as pessoas sobre a questão ambiental e estimular o plantio das mudas. Foram distribuídas mais de 251.560 mudas entre 2002 e 2006 Implantação em todas as unidades da empresa do "Projeto de Coleta Seletiva de Lixo", com recolhimento de papel, plástico e metal, doados para entidades dos municípios. Reflorestamento e recuperação das áreas com degradação ambiental existentes e rigoroso monitoramento ambiental das obras, visando proteger os recursos naturais. Até dezembro de 2006, mais de 170 mil mudas nativas foram plantadas. 4. Inovações e Desenvolvimento Sustentável Projeto Plantando o Futuro Vianorte Vianorte A Vianorte acredita que todo investimento na preservação ambiental tem sempre um retorno garantido: a vida. Por isso diversifica sua atuação em toda região. Uma de suas ações é o Plantando o Futuro. Presente nas cidades de Ribeirão Preto e Guará, o programa consiste na formação de uma consciência ecológica em crianças do Ensino Fundamental de escolas públicas. Outros programas apoiados ou desenvolvidos pela Vianorte acabam interagindo com o Plantando o Futuro, como é o caso do Projeto Vida e do Bom de Nota, Bom de Bola. Todos atuam em ações de criação de viveiro de mudas e em reflorestamentos de áreas degradadas em bairros, avenidas e nos trechos rodoviários da concessionária. Uma das atividades mais importantes da Vianorte, premiada por entidades ambientais, é o Programa de Monitoramento para Recuperação Gradativa da Diversidade Biológica – ou, simplesmente, Monitoramento da Fauna. Com ações responsáveis e vontade, a Vianorte diminuiu em até 70% o número de mortes de animais silvestres vítimas de atropelamentos. Entre outras ações, o programa implantou passagens de fauna, com telamento adequado para direcionar os animais para caminhos mais seguros, e “cama de pegadas” para controle da população silvestre. São monitorados seis pontos na Rodovia Armando Salles de Oliveira (SP 322) entre Pontal e Bebedouro. Placas de sinalização e radares na rodovia auxiliam na redução da velocidade para diminuir o risco de acidentes. O programa recebeu Menção Honrosa do 2º Benchmarking Ambiental Brasileiro em 2004. Em 2006, recebeu o Prêmio Top of Quality Ambiental 2006, dado pela OPB (Ordem dos Parlamentares do Brasil). A Vianorte através palestras educativas de meio ambiente estimula a participação de seus colaboradores em ações de conscientização para a preservação do meio ambiente. Como forma de disseminar nas comunidades onde está inserida práticas sócio-ambientais responsáveis, técnicos da empresa ministram palestras e cursos sobre o tema. A concessionária já incluiu em seu calendário formal o apoio à Semana do Meio Ambiente das lojas do Carrefour de Ribeirão Preto, sempre com a presença de estudantes de escolas públicas da cidade e da região. Palestras de conscientização ambiental foram também proferidas para novos funcionários admitidos nas praças de pedágio de Sertãozinho, Pitangueiras, Sales Oliveira e Ituverava. 71 Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, patrocinada pelo grupo OHL Brasil CULTURA E TURISMO 72 Informe Anual 2006 Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto Com base na Lei Rouanet, as quatro empresas do grupo OHL Brasil patrocinam a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. O incentivo à cultura e à arte levou a orquestra para apresentações em Ribeirão Preto, Araras e São Carlos. Revista Porta-Luvas Com o objetivo de estimular e divulgar a produção cultural em cidades do interior do Estado de São Paulo nasceu a Revista Porta-Luvas, uma publicação trimestral com tiragem de 180 mil exemplares, patrocinada pelas quatro empresas do Grupo OHL Brasil e produzida em parceria com a empresa Emana Imagem & Cultura. Aprovada pelo MinC (Ministério da Cultura) e com o incentivo da Lei Rouanet, é distribuída gratuitamente em 22 praças de pedágio, abrangendo 55 municípios do interior do Estado de São Paulo. Apae Cultural Revista Porta-Luvas divulga a produção cultural em cidades do Estado de São Paulo A Intervias apóia o Projeto Apae Cultural de Limeira desde 2006. Este projeto tem como objetivo desenvolver diferentes habilidades nas ramificações das áreas de Artes Cênicas, Música e Dança para portadores de Deficiência Mental, sobretudo em situações da carência financeira. O Projeto possui sua própria equipe integrada com os colaboradores da APAE-Limeira e realiza um trabalho conjunto evidenciando o valor da pessoa deficiente. As obras de arte do Projeto têm alcançado grande destaque. Hoje o projeto participa de eventos em toda a região e, em junho de 2006 realizou o “1º Festival de arte inclusiva APAE Cultural”, com apresentações de Apaes e entidades de todo o Estado de São Paulo. 4. Inovações e Desenvolvimento Sustentável A construção do Portal de Brotas fez parte do Programa de Incentivo ao Turismo da Centrovias Programa de Incentivo ao Turismo A concessão da licença ambiental para a realização das obras de duplicação da SP 225 exigiu a destinação de 0,25% do valor do empreendimento para o fomento das atividades de ecoturismo dos municípios afetados. No ano de 2006 fizeram parte deste programa: • A construção do Portal de Brotas (inaugurado em junho) • O início da reforma da antiga Estação Ferroviária de Itirapina (no local vão ser instaladas o Comtur, um posto de informações turísticas e a Casa do Artesão) • O início da construção das instalações do Parque Ecológico Águas do Lajeado em Dois Córregos. A Centrovias desenvolveu ainda outras ações com o apoio aos roteiros turísticos da “Chapada Guarani” e “Caminhos do Tietê”, o patrocínio do Mapa Turístico de São Carlos e da 7ª Travessia Fluvial “Almirante Tamandaré”. 73 Vianorte: inclusão para o mercado de trabalho 74 Informe Anual 2006 Inclusão para o mercado de trabalho Um dos trabalhos sociais desenvolvidos pela Vianorte nos últimos anos foi o investimento na formação profissional de pessoas com necessidades especiais. A empresa formalizou uma parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), a Subdelegacia do Trabalho e outras organizações de Ribeirão Preto para a capacitação de jovens e adultos portadores de necessidades especiais que sonham em trabalhar e seguir carreira. Os alunos recebem aulas de gestão do Próprio Negócio, de Processos, de Recursos Materiais e de Pessoas, Matemática Aplicada, Informática, Qualidade de Atendimento ao Cliente, Organização de Escritório e Técnicas de Redação Gerencial, em um total de 404 horas/aulas. 4. Inovações e Desenvolvimento Sustentável RECONHECIMENTO Prêmios O reconhecimento dos projetos realizados pelas concessionárias na área socioambiental demonstra o comprometimento das empresas com a sociedade e com a sustentabilidade. Vários prêmios nacionais e internacionais já foram recebidos pelas concessionárias como o Prêmio IBTTA (International Bridge, Tunnel and Tumpike Association), Prêmio Ambiental Von Martius, Prêmio Top de Ecologia da ADBV, Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito e Prêmio Denatran de Educação para o Trânsito. Em 2006, Autovias, Centrovias e Intervias receberam o Prêmio Vida de Segurança Rodoviária, promovido anualmente pela Artesp e Secretaria do Estado dos Transportes visando a redução do número de mortos e acidentes nas estradas. 75 76 Informe Anual 2006 PROGRAMA DE QUALIDADE As quatro concessionárias do Grupo OHL Brasil possuem certificado ISO 9001, resultado do comprometimento das empresas em relação à qualidade dos serviços prestados aos usuários das rodovias. ISO é a sigla da Organização Internacional de Normalização (International Standards Organization), com sede em Genebra, Suíça, que cuida da normatização em nível mundial, através de normas nos mais diferentes segmentos, variando especificações de produtos, matérias-primas em todas as áreas. A ISO ficou popularizada pela série 9000, ou seja, as normas que tratam de Sistemas para Gestão e Garantia da Qualidade nas empresas. Ter um certificado ISO 9001 significa que uma empresa tem um sistema gerencial voltado para a qualidade e que atende aos requisitos de uma das normas da série. 5 Novos Negócios AQUISIÇÃO DA VIANORTE 80 ESTRATÉGIA 81 POTENCIAL DE EXPANSÃO DO SETOR DE CONCESSÕES 82 A OHL Brasil S.A. tem como princípio sempre avaliar sua participação em todas as licitações das novas concessões rodoviárias estaduais e federais. Entre as estratégias da OHL Brasil S.A. para 2007, o foco principal é a 2ª fase das concessões do Estado de São Paulo. Também aguardamos a publicação dos editais das Parcerias Público-Privadas (PPPs), do Estado de São Paulo (Rodovia dos Tamoios) e as do Governo Federal, e a retomada do processo das Concessões Federais, 2ª fase com 2.600,80 km e da 3ª fase com 6.743,80 km. 5. Novos Negócios A estratégia da OHL Brasil para crescer passa tanto pelas novas licitações de infra-estrutura como pela aquisição de concessões já em exploração. A concessão de infra-estruturas de transporte abre oportunidades de negócio para a empresa 80 Informe Anual 2006 AQUISIÇÃO DA VIANORTE Como fato relevante em 2006, destacamos a aquisição de 100% do capital da concessionária Vianorte, que opera um lote de rodovias de 236,6 km, incluindo a Rodovia Anhangüera, entre Ribeirão Preto e a divisa do Estado de São Paulo com Minas Gerais. Essa aquisição reforça a estratégia de crescimento da OHL Brasil no mercado brasileiro, considerado como um dos mais importantes para o grupo no mundo. Com essa incorporação, 291,25 km da Rodovia Anhangüera, uma das mais importantes do país, estão sob administração das concessionárias da OHL Brasil. Isso representa aproximadamente 66% de sua extensão. Sede da Vianorte em Sertãozinho 5. Novos Negócios ESTRATÉGIA Nossa estratégia está orientada pelos seguintes princípios: • Expandir nossa rede de concessões rodoviárias. O Governo do Estado de São Paulo e o Governo Federal anunciaram recentemente, planos de licitar novas concessões rodoviárias, as quais representariam a operação de 4.669,80 km adicionais de rodovias (Rodovias Federais: 2600,80 km, Rodovias Estaduais: 1980 km e Rodoanel: 89 km), assim como a implementação de programas de PPP (Parceria Público-Privada) no setor de rodovias, como por exemplo a da PPP das BR-116 e BR324, no Estado da Bahia com um total de 685 km. Pretendemos participar desses processos de licitação, com o intuito de aumentar a nossa atuação no mercado, os resultados operacionais e o valor de nossas ações. • Aumentar receitas provenientes das rodovias. Além da estratégia de aquisição de novas concessões, podemos também aumentar a receita de serviços de nossas operações por meio de melhorias prestadas para atrair novos usuários. Dentre as estratégias empregadas para o aumento do tráfego de veículos cumpre citar a implementação de Tecnologias Alternativas para Cobrança de Pedágios: atualmente cobramos pedágios manualmente e de forma eletrônica, por meio do AVI (Automatic Vehicle Identification / Identificação Automática de Veículos) e Visa Vale Pedágio. Buscamos, no momento, alternativas tecnológicas, como por exemplo, uso de cartões de crédito, para melhorar o atendimento em consequência a satisfação do usuário. • Maximizar o potencial de fontes alternativas de receitas. Embora representem um percentual reduzido de nossa receita consolidada total, pretendemos maximizar as nossas fontes alternativas de receita hoje existentes, como por exemplo, por meio da exploração da faixa de domínio para colocação de cabos de fibras ópticas e manutenção de vias de acesso às nossas rodovias. Adicionalmente, em futuras aquisições e negociações com o Poder Concedente, pretendemos buscar o direito de explorar outras fontes adicionais de receitas, tais como a instalação de estações de serviços e o aluguel de espaços para publicidade e outdoors. 81 82 Informe Anual 2006 POTENCIAL DE EXPANSÃO DO SETOR DE CONCESSÕES A crescente participação da iniciativa privada no financiamento de projetos de infraestrutura é uma realidade derivada da limitação orçamentária do Poder Público para atender à crescente demanda por investimentos nesse setor. Acreditamos que, no caso brasileiro, para acompanhar o crescimento econômico, há necessidade de melhoria das vias de transporte, o que gerará grandes oportunidades para a participação da iniciativa privada nesse processo, sobretudo no setor rodoviário. A OHL Brasil acredita que existe um grande potencial de crescimento de concessões na malha rodoviária, explicitado recentemente, pelos Governos do Estado de São Paulo e Federal, quando anunciaram publicamente novos processos licitatórios de concessões rodoviárias, totalizando 12.209,60 km de rodovias, assim subdivididos: - Concessão das Rodovias Estaduais de São Paulo: 1.980,00 km - Rodoanel da cidade de São Paulo: 89,00 km - PPP de Rodovia Estadual no Estado de São Paulo (rodovia dos Tamoios): 111 km - Concessão das Rodovias Federais: 9.344,60 km (2ª Fase: 2.600,80 km e 3ª Fase: 6.743,80 km) - PPP Rodovia Federal: BR-116/324/Bahia RODOANEL MÁRIO COVAS O Governo do Estado de São Paulo, visando redefinir a plataforma logística rodoviária da região Metropolitana de radial para anelar, lançou o projeto do Rodoanel com extensão total de 175 km, interligando os corredores de acesso à Metrópole de São Paulo. Assim, as rodovias Bandeirantes, Anhangüera, Castello Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Imigrantes, Anchieta, Ayrton Senna, Dutra e Fernão Dias estariam conectadas ao Rodoanel Mário Covas. 5. Novos Negócios Os trechos integrantes do Rodoanel assim são subdivididos: • Trecho Oeste – em operação desde Outubro de 2002 com 32 km; • Trecho Sul – em construção (previsão de término: 2010) com 57 km; • Trecho Leste – em fase de projeto; • Trecho Norte – em fase de projeto. O trecho será concessionado por etapas, o Oeste e o Sul, totalizando 89 km de extensão. O modelo que deverá ser adotado é o de Concessão Onerosa, durante 30 anos, cuja implantação dos trechos citados considera a implantação de obras do Trecho Sul a cargo do Governo do Estado de São Paulo, mediante pagamento de outorga pelo Trecho Oeste para a viabilização de recursos complementares voltados à implantação do Trecho Sul. A estimativa de prazos dada pelo Poder Concedente mostra a contratação da concessão para meados de 2007 e o início da cobrança de pedágio para o início de 2008 para o trecho Oeste e final de 2010 para o trecho Sul, com a conclusão da obras. Serão implantadas duas praças de pedágio de barreira, sendo uma no trecho Oeste e outra no trecho Sul, além de 7 praças de pedágio de bloqueio nas saídas e acessos dos fluxos que não passam pelas barreiras nos trechos correspondentes. METROPOLITANO DE SÃO PAULO (Rodoanel e Marginais) Campinas Rod. dos Bandeirantes Rod. Fernão Dias Belo Horizonte Rod. Anhangüera Rod. Presidente Dutra Sorocaba Rio de Janeiro Rod. Castello Branco RODOANEL Trecho Oeste (Concluído) Rod. Raposo Tavares Rod. Ayrton Senna e Carvalho Pinto SÃO PAULO Mauá Rod. Régis Bittencourt RODOANEL Trecho Sul (em Obras) Sistema Anchieta/Imigrantes Santos 83 SEGUNDA FASE DAS CONCESSÕES ESTADUAIS DE SÃO PAULO Projeto do Corredor de Exportação O Governo do Estado de São Paulo, por meio do PED (Programa Estadual de Desestatização), anunciou em 2005 o Projeto do Corredor de Exportação visando a criação de uma rota de escoamento mais eficiente para as empresas instaladas nas regiões de Campinas e do Vale do Paraíba, para ligar estas regiões produtivas ao Porto de São Sebastião. Esse Projeto envolve a concessão para a iniciativa privada das rodovias indicadas a seguir, além do Porto de São Sebastião. PPP - Rodovias dos Tamoios - SP.099 MINAS GERAIS M. Prado RIO DE JANEIRO SP-332 BR-381 Paulínia Campinas SP -06 5 S 36 P0 84 Informe Anual 2006 Atibaia Jundiaí Jacareí SP SÃO PAULO Taubaté São José dos Campos -0 Cotia Peruíbe Ubatuba Caraguatatuba Cubatão Juquitiba 99 SP-070 São Sebastião Santos OCEANO ATLÂNTICO Corredor D. Pedro I – compreendendo as rodovias SP 065, SP 063, SP 360, SP 083 e SP 332 com um total de 268,82 km; Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto com um total de 127,52 km; Rodovia dos Tamoios com um total de 111 km (Projeto Estadual de PPP) 5. Novos Negócios Também estão em estudo outros projetos de Concessão, perfazendo um total de 1.570 km, os quais estão relacionados abaixo: Marechal Rondon (02 Lotes) com um total de 610 km; Raposo Tavares (02 Lotes) com um total de 380 km; João Ribeiro de Barros com um total de 340 km e Euclides da Cunha com um total de 240 km Rodovias no Estado de São Paulo a Concessionar MATO GROSSO DO SUL Santa Albertina BR-153 Jales Santa Fé do Sul SP -320 Franca SP -310 Mirassol Andradina SP-300 São José do Rio Preto MINAS GERAIS Araçatuba Ribeirão Preto Dracena Presidente Epitácio São José do Rio Pardo Lins Araraquara Tupã São Carlos Marília SP -270 M. Prado Bauru SP -3 00 Assis SP -270 São Pedro Espírito Santo do Turvo RIO DE JANEIRO SP-332 Presidente Prudente SP -294 BR-381 Piracicaba Botucatu Ourinhos Paulínia Campinas Tietê SP -065 S 36 P0 Osvaldo Cruz Avaré Sorocaba Atibaia Jundiaí Itú Itapetininga Jacareí SP-070 Cotia Juquitiba Peruíbe Ubatuba Caraguatatuba Cubatão PARANÁ Taubaté São José dos Campos 99 -0 SP SÃO PAULO São Sebastião Santos OCEANO ATLÂNTICO BR-116 85 86 Informe Anual 2006 PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS (PPPs) A Lei 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que instituiu normas gerais para licitação e contratação de PPP no âmbito da Administração Pública Federal, veio contribuir para captação de novos investimentos no desenvolvimento de projetos de infra-estrutura. O marco legal da PPP ainda carece de parcial regulamentação. As concessões outorgadas pela PPP possuem como objeto a prestação de serviços públicos, precedida ou não da realização de obras públicas que requeiram, além da tarifa cobrada do usuário, contraprestação da administração pública ao parceiro privado podendo ser cobrada do usuário tarifa. São os casos em que o empreendimento não se configura como auto-sustentável, de modo que apenas a cobrança da tarifa não torna o projeto economicamente viável, como é o caso da construção de estradas de pouco movimento ou nos casos em que a tarifa econômica e politicamente aceitável não tem condições de custear os investimentos necessários. Cabe destacar a estrutura de remuneração do parceiro privado, em especial as modalidades de garantia da contraprestação devida por parte da administração pública. A esse respeito, a lei autoriza a criação, no âmbito federal, de um fundo de natureza privada, que garantirá os compromissos assumidos pelo parceiro público, denominado FGP (Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas). Outros Estados também já autorizaram a criação de fundos similares, como por exemplo, o fundo criado pelo Governo do Estado de Minas Gerais, para a PPP da rodovia MG 050. Caso a administração pública não honre os compromissos assumidos, o parceiro privado poderá executar a garantia prestada pelo FGP, que, por sua vez, cobrará o crédito da administração pública contratante para a recomposição de seu patrimônio e, conseqüentemente, a assunção de obrigações referentes a outros contratos de PPP. Além do FGP, o artigo 8° da Lei 11.079/04 estabeleceu outras modalidades de garantia da contraprestação pública. Nessa linha, o Estado de São Paulo optou por criar a CPP (Companhia Paulista de Parcerias), empresa pública que garantirá, com seu patrimônio, a contraprestação devida pelo Estado, possuindo como vantagem o fato de a execução de suas dívidas não estarem sujeitas ao instituto do precatório. Outro ponto importante diz respeito à possibilidade de emissão de empenho em 5. Novos Negócios favor dos financiadores do projeto para que estes possam receber, diretamente, a contraprestação devida pelo poder público. Além disso, o contrato poderá prever que eventuais pagamentos por parte dos garantidores e indenizações decorrentes da extinção antecipada do contrato sejam efetuados diretamente aos financiadores da parceria. Entre os projetos anunciados pelo Governo Federal, podemos destacar o trecho da BR-116 e da BR-324, que liga a divisa de Minas Gerais e Bahia a Salvador, incluindo o acesso ao Porto de Aratú. O Relatório do procedimento de Outorga desta PPP, foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 07/02/2007, e encaminhado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), para providências junto a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para o lançamento do Edital de Licitação. O Estado de São Paulo já possui uma legislação de PPP Estadual, instituída pela Lei 11.688, de 19 de maio de 2004. No estudo que está em andamento sobre o Corredor de Exportação do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, estão incluídas as rodovias SP 065 (Dom Pedro l), SP 070 (Ayrton Senna e Carvalho Pinto) e a SP 099 (Tamoios). Esta última, provavelmente, por meio do modelo de PPP. A Rodovia dos Tamoios liga grandes pólos industriais do Estado de São Paulo, com fabricação de produtos de alto valor agregado (Campinas e o Vale do Paraíba) ao Porto de São Sebastião, que já está sendo ampliado e deverá também ser lançado como um projeto de PPP, que incluirá a administração / operação do porto, bem como as ampliações futuras. 87 88 Informe Anual 2006 CONCESSÕES FEDERAIS Com o objetivo de desenvolver a logística e a infra-estrutura de transportes nacional, e para viabilizar o escoamento da safra brasileira, foi aprovado em 08/11/2006 pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o Relatório autorizando a publicação dos Editais de Licitação relativos a esta 2ª Etapa do Programa de Concessões Rodoviárias. Este Relatório foi encaminhado para providências, ao Ministério dos Transportes, à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ao Conselho Nacional de Desestatização (CND). Esta segunda fase, com 2.600,80 km, compreende as seguintes rodovias: • BR-153: Divisa MG/SP – Divisa SP/PR com 321,6 km; • BR-116: Curitiba – Divisa SC/RS com 412,7 km; • BR-393: Divisa MG/RJ – Entrada BR-116 (Via Dutra) com 200,4 km; • BR-101: Divisa ES/RJ – Ponte Rio Niterói com 320,1 km; • BR-381: Belo Horizonte – São Paulo com 562,1 km; • BR-116: São Paulo – Curitiba com 401,6 km e • BR-116/376/101 – Curitiba – Florianópolis com 382,3 km. Também já estão em estudo os projetos da ANTT para a 3ª fase de concessão das rodovias federais, que serão lançadas após a conclusão da 2ª Fase. Serão mais 6.743,80 km de rodovias. Contas Anuais Auditadas Contas Anuais Auditadas Contas Anuais Auditadas PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 93 BALANÇOS PATRIMONIAIS 94 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS 96 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 97 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 98 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA 100 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 102 93 OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. E CONTROLADAS BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 Valores expressos em milhares de reais. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. CONTROLADORA CONSOLIDADO 94 Informe Anual 2006 ATIVO 2006 2005 2006 2005 242 316 11.729 34.216 8.776 99.789 127.545 105.141 1.306 806 491 871 16 4.457 7.766 87 - 5 1 12 28.870 20.275 - - 1.214 714 Nota explicativa CIRCULANTE Caixa e bancos Aplicações financeiras 4 Contas a receber Contas a receber - mútuo Créditos diversos Estoques Despesas antecipadas 6 6 7 3.458 3.119 Imposto de renda e contribuição social diferidos 7 - - 4.012 - Impostos a recuperar 4.639 3.438 6.071 3.637 Adiantamento para novos projetos 2.940 2.586 2.940 2.586 39.374 - - - 49 35 369 223 61.790 114.755 186.786 170.782 8 - - 21.368 18.722 16 34.344 46.785 - - Imposto de renda e contribuição social diferidos 7 - - 17.404 878 Despesas antecipadas 6 - - 319 444 238 190 1.324 299 9 606.242 438.316 94.450 70.853 Imobilizado 10 3.562 2.898 1.517.940 883.070 Diferido 11 - - 53.708 - Dividendos a receber Outros créditos Total do ativo circulante NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo: Aplicações financeiras restritas Contas a receber - mútuo Depósitos judiciais Investimentos Total do ativo não circulante 644.386 488.189 1.706.513 974.266 TOTAL DO ATIVO 706.176 602.944 1.893.299 1.145.048 Contas Anuais Auditadas CONTROLADORA PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota CONSOLIDADO 2006 2005 2006 2005 - - 327.138 51.036 1.309 154 31.340 21.075 496 33 8.595 6.660 48 1.002 16.586 17.374 37 30 2.728 1.679 explicativa CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 14 Fornecedores Obrigações sociais Obrigações fiscais 15 Outras contas a pagar Provisões diversas - sociedades ligadas 16 880 962 880 901 Cauções contratuais 13 - - 5.149 5.405 Credores pela concessão 17 - - 47.448 17.473 - 229 3.846 4.187 Dividendos propostos 41.848 - 41.848 - Total do passivo circulante 44.618 2.410 485.558 125.790 Provisões diversas NÃO CIRCULANTE Exigível a longo prazo: Empréstimos e financiamentos 14 - - 262.641 225.277 Contas a pagar - mútuos 16 3.453 - - - - - 64 96 - - 485.709 192.963 Receita diferida - - 373 377 Outras contas a pagar - - 849 11 3.453 - 749.636 418.724 Capital social 549.083 549.083 549.083 549.083 Reservas de lucros 131.293 73.722 131.293 73.722 (22.271) (22.271) (22.271) (22.271) 658.105 600.534 658.105 600.534 706.176 602.944 1.893.299 1.145.048 Fornecedores Credores pela concessão 17 Total do passivo não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ajuste do patrimônio líquido - variação cambial no capital Total do patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18 95 OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. E CONTROLADAS DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 Valores expressos em milhares de reais, exceto o lucro por ação. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. CONTROLADORA Nota 2006 2005 CONSOLIDADO 2006 2005 explicativa 96 Informe Anual 2006 RECEITA BRUTA DE SERVIÇOS Serviços prestados - - 471.331 425.885 Deduções dos serviços prestados - - (40.996) (36.750) RECEITA LÍQUIDA DE SERVIÇOS - - 430.335 389.135 CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS - - (214.639) (182.201) 96.446 79.057 - 6.371 168 - 168 - 96.614 79.057 215.864 213.305 (8.296) (5.135) (41.114) (29.422) (100) (535) (2.844) (2.979) 426 (1.393) (10.928) (26.519) 88.644 71.994 160.978 154.385 12.308 13.834 17.940 20.756 (730) (985) (53.518) (50.956) 22 218 22 218 11.600 13.067 (35.556) (29.982) 100.244 85.061 125.422 124.403 334 (7.307) 403 (6.911) 100.578 77.754 125.825 117.492 OUTRAS RECEITAS Equivalência patrimonial 9.a Outras LUCRO BRUTO (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS Gerais e administrativas Tributárias Amortização do deságio (ágio) em investimentos, líquido LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO RESULTADO FINANCEIRO Receitas financeiras Despesas financeiras Variação cambial líquida LUCRO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL LUCRO ANTES DOS EFEITOS TRIBUTÁRIOS IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Correntes 21.a (1.159) (970) (43.357) (41.458) Diferidos 21.b - - 16.951 750 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 99.419 76.784 99.419 76.784 LUCRO POR AÇÃO - R$ 1,4432 1,1146 - Juros sobre o capital próprio SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 549.083 - - 18.2 Reserva de retenção de lucros Dividendos propostos - 18.2 - - Reserva de lucros a realizar Reserva legal Destinação do lucro líquido Lucro líquido do exercício 549.083 - 18.2 Reserva de retenção de lucros SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 - 18.2 - - Reserva de lucros a realizar Reserva legal Destinação do lucro líquido Lucro líquido do exercício 143.473 - Distribuição de dividendos referentes ao exercício de 2004 Aumento de capital - 405.610 social explicativa Reclassificação de ajustes de exercícios anteriores SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 Capital Nota 8.810 - - - 4.971 - 3.839 - - 3.839 - - - - - - Legal Lucros - (41.848) - 23.612 - - 18.236 - 18.236 - - - - - - - 122.483 - 70.836 - - - 51.647 51.647 - - - - - - - - - - (70.836) (23.612) (4.971) 99.419 - (51.647) (18.236) (3.839) 76.784 - (4.304) (104) (548) 1.894 realizar de lucros acumulados Lucros a Retenção Reserva de Lucros (41.848) 658.105 - (22.271) 99.419 - - 600.534 (22.271) - - - - 76.784 - - 143.473 - - (4.304) 548 - (104) (22.819) - 384.685 - Total no capital cambial variação líquido patrimônio Ajuste do OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. E CONTROLADAS DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADORA) PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 Valores expressos em milhares de reais. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 97 OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. E CONTROLADAS DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E DE 2004 Valores expressos em milhares de reais. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 98 Informe Anual 2006 CONTROLADORA Nota explicativa 2006 2005 CONSOLIDADO 2006 2005 ORIGENS DE RECURSOS - 1.348 229.545 197.305 - 143.473 - 143.473 3.416 - 111.514 11.414 - 919 5.751 9.300 Redução do realizável a longo prazo 16.934 90 9.323 9.524 Dividendos propostos por controladas 39.374 - - - Total das origens 59.724 145.830 356.133 371.016 1.467 - - - 109 44.169 10.380 7.169 - 4.304 - 4.304 110.514 634 94.201 634 959 310 453.456 206.758 41.848 104 41.848 104 - - 94.069 73.036 Das operações (vide abaixo) Dos acionistas Integralização de capital social De terceiros: Aumento do exigível a longo prazo Baixa do ativo imobilizado APLICAÇÕES DE RECURSOS Nas operações (vide abaixo) Aumento do realizável a longo prazo Juros sobre o capital próprio Adições aos investimentos, incluindo a compra da participação de minoritários Adições ao imobilizado Distribuição de dividendos Redução do exigível a longo prazo - - 5.943 - Total das aplicações 154.897 49.521 699.897 292.005 (REDUÇÃO) AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (95.173) 96.309 (343.764) 79.011 Adições ao diferido Continua Contas Anuais Auditadas - Redução do exigível a longo prazo CONTROLADORA 154.897 49.521 Adições ao diferido Total das aplicações (REDUÇÃO) AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO - (95.173) Nota 2006 explicativa 94.069 73.036 5.943 CONSOLIDADO 699.897 292.005 96.309 2005 (343.764) 2006 79.011 2005 VARIAÇÃO NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Capital circulante líquido No início do exercício No fim do exercício 112.345 16.036 44.992 (34.019) 17.172 112.345 (298.772) 44.992 96.309 (343.764) 79.011 99.419 76.784 (95.173) (REDUÇÃO) AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO DEMONSTRAÇÕES DOS RECURSOS ORIGINADOS DAS (APLICADOS NAS) OPERAÇÕES 99.419 76.784 (4.309) (2.806) 8.864 11.266 - - (16.526) (878) 295 527 124.267 87.903 (96.446) (79.057) - (6.371) (426) 1.393 10.928 26.519 Receita diferida - - (4) 123 Ganho na venda de investimentos - (181) - (181) Custo residual do ativo imobilizado baixado - 33 2.597 2.140 Juros sobre o capital próprio em controlada - 4.655 - - (1.467) 1.348 229.545 197.305 Lucro líquido do exercício Itens que não afetam o capital circulante líquido Juros e correção monetária Impostos diferidos Depreciações e amortizações Resultado de equivalência patrimonial Amortização de (deságio) ágio em investimentos 9.a 99 OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. E CONTROLADAS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 Valores expressos em milhares de reais. 100 CONTROLADORA Informe Anual 2006 Nota explicativa 2006 CONSOLIDADO 2005 2006 2005 99.419 76.784 99.419 76.784 295 527 124.267 87.903 (426) 1.393 10.928 26.519 Baixa de ativos permanentes - 33 2.597 976 Imposto de renda e contribuição social diferidos - - (16.951) (750) (4.583) (2.641) 44.992 42.063 - - (4) 123 (96.446) (79.057) - (6.371) Recebimento de dividendos - 4.655 - - Ganho na venda de investimento - (181) - (181) Contas a receber (1.227) (62) 1.262 3.961 Créditos diversos 11 29 (3.187) (4.679) Estoques - - (248) (79) Despesas antecipadas 1 (7) 298 1.194 Impostos a recuperar (1.201) (2.086) (131) (1.709) (307) (2.057) 2.800 (2.463) 1.155 (764) (17.402) (10.329) Obrigações sociais 234 13 706 2.301 Obrigações fiscais (954) (403) (4.836) 6.110 (29) (754) (2.573) 499 (4.058) (4.578) 241.937 221.872 FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido Ajustes para conciliar o lucro líquido com caixa gerado pelas atividades operacionais: Depreciação e amortização Amortização de (deságio) ágio em investimentos (Receitas) despesas de juros, líquidas Reversão de receita diferida Resultado de equivalência patrimonial 9.a Redução (aumento) dos ativos operacionais: Outros Aumento (redução) dos passivos operacionais: Fornecedores Outros CAIXA LÍQUIDO (UTILIZADO NAS) GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Continua Contas Anuais Auditadas CONTROLADORA Nota explicativa 2006 CONSOLIDADO 2005 2006 2005 (2.371) (6.830) FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Acréscimos nos depósitos vinculados - - Valor resgatado dos depósitos vinculados - - 7.707 2.374 Aquisição de empresa, líquida de caixa adquirido - - (207.807) - (959) (310) (188.239) (191.823) Adições ao diferido - - (149) - Acréscimos nos investimentos - (634) - (634) Valor de venda do ativo imobilizado - - - 9.300 Pagamentos do ativo imobilizado - 919 - 919 (106.420) - - - 20.350 4.667 - 6.987 - (40.215) (97) - (87.029) (35.573) (390.956) (179.707) Captações - - 247.581 11.414 Pagamentos - - (82.356) (83.199) Pagamento de credores pela concessão - - (16.289) (15.638) Aumento de capital - 139.815 - 139.815 CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - 139.815 148.936 52.392 (DIMINUIÇÃO) AUMENTO DE DISPONIBILIDADES, LÍQUIDO (91.087) 99.664 (83) 94.557 DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 100.105 441 139.357 44.800 9.018 100.105 139.274 139.357 123 - 27.789 33.588 2.767 404 48.621 37.518 Ativo adquirido, inclusive ágio - - (351.277) - Passivo assumido - - 141.602 - Preço de compra - - (209.675) - Caixa adquirido - - 1.868 - Preço de compra pago, líquido de caixa adquirido - - (207.807) - Valor de venda de investimentos Aumento de capital em subsidiárias Recebimento de mútuos de empresas ligadas Empréstimos de mútuos pagos para empresas ligadas CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimos e financiamentos DISPONIBILIDADES NO FIM DO EXERCÍCIO DIVULGAÇÃO COMPLEMENTAR DE INFORMAÇÕES SOBRE FLUXOS DE CAIXA Caixa pago no ano: Juros pagos Impostos sobre a renda Aquisição de empresa: 101 OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. E CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E DE 2004 Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado 102 Informe Anual 2006 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Obrascon Huarte Lain Brasil S.A. (“Sociedade”) foi fundada em 9 de novembro de 1998 e tem como atividades principais: • Exploração de contratos de concessão de sistemas rodoviários, com participações diretas ou indiretas. • Realização de estudos, cálculos, projetos, ensaios e supervisões relacionados à atividade de engenharia e construção civil. • Realização de obras de infra-estrutura em geral. • Participação em outras sociedades que desenvolvam as atividades relacionadas anteriormente. Com base nos seus objetivos sociais, a Sociedade participa, em 31 de dezembro de 2006, de 100% da Autovias S.A. (“Autovias”), 100% da Centrovias Sistemas Rodoviários S.A. (“Centrovias”), 100% da Concessionária de Rodovias do Interior Paulista S.A. - Intervias (“Intervias”) e 100% da Vianorte S.A. (“Vianorte”), concessionárias de rodovias do Estado de São Paulo. Adicionalmente, a Sociedade tem participação de 100% da Latina Manutenção de Rodovias Ltda. (“Latina Manutenção”) e de 100% da Paulista Infra-Estrutura Ltda. (“Paulista”), ambas constituídas em 26 de janeiro de 2005, empresas que prestam serviços para as concessionárias Autovias, Centrovias, Intervias e Vianorte. Em 10 de abril de 2006, a Sociedade adquiriu 100% da SPR - Sociedade para Participações em Rodovias S.A. (“SPR”), que tem por objeto social a participação em outras sociedades como sócia, acionista ou cotista, bem como o exercício de quaisquer atividades relacionadas com seu objeto social, podendo representar sociedades nacionais ou estrangeiras. Em dezembro de 2006, através da SPR, a Sociedade adquiriu a participação de 100% da Vianorte. Autovias A Autovias tem por objetivo exclusivo realizar, sob o regime de concessão até 31 de agosto de 2018, a exploração da malha rodoviária de ligação entre Franca, Batatais, Ribeirão Preto, Araraquara, São Carlos e Santa Rita do Passa Quatro e respectivos acessos, nos termos do contrato de concessão celebrado com o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo - DER/SP nº 18/CIC/97/Lote 10. Contas Anuais Auditadas A Autovias iniciou as operações em 1º de setembro de 1998 e assumiu os seguintes principais compromissos decorrentes da concessão: Obras Na SP 255 - Rodovia Antônio Machado Sant’anna • Implantação da segunda pista no trecho compreendido entre o km 2,8 e o km 48,35. • Implantação de faixas adicionais ao longo de todo o trecho entre o km 48,35 e o km 77. Na SP 318 - Rodovia Eng. Thales de Lorena Peixoto Júnior • Implantação de faixas adicionais do km 257,8 ao km 280. Na SP 330 - Rodovia Anhangüera • Implantação de vias marginais em Ribeirão Preto (17,2 km). Na SP 334 - Rodovia Cândido Portinari • Complementação da duplicação no trecho entre o km 322 e o km 337. • Implantação da segunda pista no trecho compreendido entre o km 337 e o km 348. • Implantação da segunda pista no trecho compreendido entre o km 358 e o km 395,5. Na SP 345 - Rodovia Eng. Ronan Rocha • Implantação da segunda pista e recapeamento da pista existente no trecho compreendido entre o km 10 e o km 36. • Implantação de vias marginais entre o km 30 e o km 35 do lado direito e entre o km 33 e o km 35 do lado esquerdo. A Autovias, independentemente da manutenção e conservação necessárias para manter o nível de serviço adequado durante o período de concessão, deverá devolver o sistema rodoviário em bom estado, com a atualização adequada à época da devolução e garantia de prosseguimento da vida útil por seis anos das estruturas em geral, principalmente do pavimento. Nesse período não deverá ocorrer necessidade de serviços de recuperação e/ou reforços nas obras-de-arte especiais. Em 31 de dezembro de 2006, os investimentos para atender aos compromissos futuros, nos próximos cinco anos, estão estimados em R$106 milhões. 103 104 Informe Anual 2006 Incorporação Em 23 de junho de 2006, foi emitido laudo de avaliação, a valores contábeis na database 31 de maio de 2006, do patrimônio líquido da controladora OHL Brasil Participações em Infraestrutura Ltda. (“OHL Participações”), com o objetivo de proceder à cisão parcial e em seguida incorporação das parcelas cindidas por suas controladas. A parcela do patrimônio líquido cindido absorvida pela controlada Autovias é de R$13.514, registrada como aumento de capital na concessionária. As rubricas que compõem o patrimônio cindido e incorporado pela Autovias são as seguintes: R$ Investimento na controlada 108.376 Saldo do ágio (proveniente da aquisição do investimento referido anteriormente) Créditos incorporados Parcela do acervo líquido cindido Valor do investimento na controlada na data-base da cisão Valor incorporado na Autovias 192 13.322 121.890 (108.376) 13.514 Adicionalmente, o crédito de imposto de renda e contribuição social relativo à parcela do ágio amortizado até a data-base da cisão, controlado na parte B do Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR da antiga controladora (OHL Participações), no montante de R$3.838, foi registrado no ativo da Autovias na rubrica “Imposto de renda e contribuição social diferidos”, tendo como contrapartida crédito no resultado do exercício. Esse ativo foi reconhecido tendo em vista a expectativa de realização com base na geração de lucros tributáveis futuros e será amortizado em 60 meses. Contas Anuais Auditadas Centrovias A Centrovias foi constituída em 27 de maio de 1998, iniciou suas operações em 19 de junho de 1998, de acordo com o Contrato de Concessão Rodoviária firmado com o Departamento de Estradas de Rodagem - DER, regulamentado pelo Decreto Estadual nº 42.411, de 30 de outubro de 1997, e tem por objetivo exclusivo realizar, sob o regime de concessão, a exploração do sistema rodoviário de ligação entre os municípios de Cordeirópolis a São Carlos e de Itirapina a Bauru. Através do Termo Aditivo e Modificativo nº 11, de 21 de dezembro de 2006, foi autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo - Artesp o reequilíbrio da adequação econômico-financeira do contrato de concessão. Esse reequilíbrio foi concedido através da prorrogação do prazo de concessão por mais 12 meses sem alteração do valor do ônus fixo. Dessa maneira, o período de exploração da concessão passa a ser até 19 de junho de 2019. A Centrovias assumiu os seguintes principais compromissos decorrentes da concessão: Obras Na SP 225 - Rodovias Engenheiro Paulo Nilo Romano e Comandante João Ribeiro de Barros • Implantação da segunda pista no trecho compreendido entre o km 91,429 e o km 177,400. • Implantação da segunda pista no trecho compreendido entre o km 183,850 e o km 235,040. A Centrovias tem com o Poder Concedente o direito de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro original do contrato, segundo cláusulas contratuais específicas na legislação. Os compromissos decorrentes da concessão referente a futuros investimentos, até o final da concessão, foram estimados quando da assinatura do contrato de concessão. Em 31 de dezembro de 2006, os investimentos para atender aos compromissos futuros, nos próximos cinco anos, estão estimados em R$150 milhões. 105 106 Informe Anual 2006 Extinta a concessão, retornam ao Poder Concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios vinculados à exploração do sistema rodoviário. A Centrovias terá direito à indenização correspondente ao saldo não amortizado ou depreciado dos bens ou investimentos, cuja aquisição ou execução, devidamente autorizada pelo Poder Concedente, tenha ocorrido nos últimos cinco anos do prazo da concessão. Incorporação Em 23 de junho de 2006, foi emitido laudo de avaliação a valores contábeis, na database 31 de maio de 2006, do patrimônio líquido da controladora OHL Participações, com o objetivo de proceder à cisão parcial e em seguida incorporação das parcelas cindidas por suas controladas. A parcela do patrimônio líquido cindido absorvida pela Centrovias é de R$12.838, registrada como aumento de capital na concessionária. As rubricas que compõem o patrimônio cindido e incorporado pela Centrovias são as seguintes: R$ Investimento na controlada 124.032 Saldo do ágio (proveniente da aquisição do investimento referido anteriormente) 9.474 Créditos incorporados 3.364 Parcela do acervo líquido cindido Valor do investimento na controlada na data-base da cisão Valor incorporado na Centrovias 136.870 (124.032) 12.838 Adicionalmente, o crédito de imposto de renda e contribuição social relativo à parcela do ágio amortizado até a data-base da cisão, controlado na parte B do LALUR da controladora (OHL Participações), no montante de R$6.731, foi registrado, no ativo da Centrovias, na rubrica “Imposto de renda e contribuição social diferidos”, tendo como contrapartida crédito no resultado do exercício. Esse ativo foi reconhecido tendo em vista a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros e será amortizado em 60 meses. Contas Anuais Auditadas Intervias A Intervias foi constituída em 28 de maio de 1999, iniciou suas operações em 18 de fevereiro de 2000, de acordo com o Contrato de Concessão Rodoviária firmado com o DER, regulamentado pelo Decreto Estadual nº 42.411, de 30 de outubro de 1997, e tem por objetivo exclusivo realizar, sob o regime de concessão, a exploração do sistema rodoviário de ligação entre os municípios de Itapira, Mogi-Mirim, Limeira, Piracicaba, Conchal, Araras, Rio Claro, Casa Branca, Porto Ferreira e São Carlos - Lote 06, compreendendo a execução, gestão e fiscalização dos serviços delegados, incluindo serviços operacionais, de conservação e de ampliação do sistema, serviços complementares e não delegados, além de atos necessários ao cumprimento do objeto, nos termos do contrato de concessão celebrado com o DER/SP nº 19/CIC/98. Através do Termo Aditivo e Modificativo nº 11, de 21 de dezembro de 2006, foi autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo - Artesp o reequilíbrio da adequação econômico-financeira do contrato de concessão. Esse reequilíbrio foi concedido através da prorrogação do prazo de concessão por mais 95 meses sem alteração do valor do ônus fixo. Dessa maneira, o período de exploração da concessão passa a ser até 17 de janeiro de 2028. A Intervias assumiu os seguintes principais compromissos decorrentes da concessão: Obras Na SP 147 - Rodovia Engenheiro João Tosello • Duplicação da rodovia no trecho compreendido entre o km 41,36 (em Itapira) e o km 54 (em Mogi-Mirim) e entre o km 62,45 (em Mogi-Mirim) e o km 106,32 (em Limeira). Na SP 191 - Rodovia Wilson Finardi • Duplicação da rodovia no trecho compreendido entre o km 43,8 e o km 44,9 (Mogi-Mirim - Araras), entre o km 45,6 e o km 46,9 (projeção Araras - Anhangüera) e entre o km 49,7 e o km 74,72 (Araras - Rio Claro). Na SP 352 - Rodovia Comendador Virgolino de Oliveira • Duplicação da rodovia no trecho compreendido entre o km 162,45 e o km 185,17 (Itapira - divisa com o Estado de Minas Gerais). 107 108 Informe Anual 2006 Na SP 165/330 - Rodovia Anhangüera - Contorno Rodoviário de Araras • De acordo com o Termo Aditivo e Modificativo nº 06/02 e a 3ª readequação do cronograma de 8 de outubro de 2002, foi construído um trecho de 4,67 km de rodovia, denominado Contorno Rodoviário de Araras, na SP 165/330, partindo do km 165,255 da SP 330 - Rodovia Anhangüera até o km 42,300 da SP 191 - Rodovia Wilson Finardi. Concluído em 17 de dezembro de 2005. Na SP 191/km 63,100 - Rodovia Wilson Finardi • Trevo de Acesso. Concluído em 2 de dezembro de 2005.milhões. Extinta a concessão, retornam ao Poder Concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios vinculados à exploração do sistema rodoviário. A Intervias terá direito à indenização correspondente ao saldo não amortizado ou depreciado dos bens ou investimentos, cuja aquisição ou execução, devidamente autorizada pelo Poder Concedente, tenha ocorrido nos últimos cinco anos do prazo da concessão. A Intervias tem com o Poder Concedente o direito de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro original do contrato, segundo cláusulas contratuais específicas na legislação. Os compromissos decorrentes da concessão referentes a futuros investimentos, até o final da concessão, foram estimados quando da assinatura do contrato de concessão. Em 31 de dezembro de 2006, os investimentos para atender aos compromissos futuros, nos próximos cinco anos, estão estimados em R$144 milhões. Contas Anuais Auditadas Incorporação Em 23 de junho de 2006, foi emitido laudo de avaliação a valores contábeis, na database 31 de maio de 2006, do patrimônio líquido da controladora OHL Participações, com o objetivo de proceder à cisão parcial e em seguida incorporação das parcelas cindidas por suas controladas. A parcela do patrimônio líquido cindido absorvida pela Intervias é de R$51.979, registrada como aumento de capital na concessionária. As rubricas que compõem o patrimônio cindido e incorporado pela Intervias são as seguintes: R$ Investimento na controlada 141.013 Saldo do ágio (proveniente da aquisição do investimento referido anteriormente) Créditos incorporados Parcela do acervo líquido cindido Valor do investimento na controlada na data-base da cisão Valor incorporado na Intervias 50.010 1.969 192.992 (141.013) 51.979 Adicionalmente, o crédito de imposto de renda e contribuição social relativo à parcela do ágio amortizado até a data-base da cisão, controlado na parte B do LALUR da controladora, no montante de R$9.492, foi registrado no ativo da Intervias, na rubrica “Imposto de renda e contribuição social diferidos”, tendo como contrapartida crédito no resultado do exercício. Esse ativo foi reconhecido tendo em vista a expectativa de realização com base na geração de lucros tributáveis futuros e será amortizado em 60 meses. 109 110 Informe Anual 2006 Vianorte A Vianorte foi constituída em 13 de fevereiro de 1998 e iniciou suas operações em 6 de março de 1998, de acordo com o Contrato de Concessão Rodoviária firmado com o DER, e tem por objetivo exclusivo realizar, sob o regime de concessão, a exploração do sistema rodoviário constituído pela SP 330 - Rodovia Anhangüera, SP 322 Rodovia Attílio Balbo/Rodovia Armando Salles de Oliveira, SP 328 - Rodovia Alexandre Balbo/Contorno Norte de Ribeirão Preto e SP 325/322 - Avenida dos Bandeirantes, compreendendo a execução, gestão e fiscalização de serviços delegados, que correspondem às funções operacionais de conservação e de ampliação, e dos serviços complementares, que correspondem às funções necessárias para manter o serviço adequado em todo o sistema rodoviário e de apoio aos serviços não delegados, ou seja, aqueles de competência exclusiva do Poder Público. O prazo de concessão é de 240 meses (20 anos), contados da data de recebimento do controle do sistema rodoviário existente. A Vianorte assumiu os seguintes principais compromissos decorrentes da concessão: Obras SP 322 Rodovia Attílio Balbo/Rodovia Armando Salles de Oliveira • Duplicação do trecho entre o km 343,500 e o km 390,500 - Sertãozinho / Bebedouro. • Duplicação do trecho entre o km 307,500 e o km 325,910 - Contorno Viário Sul. • Construção de dispositivos de acessos/retornos. • Construção de passarelas entre o km 334,860 e o km 337,790 - Sertãozinho. • Construção de marginais entre o km 333,160 e o km 343,480. • Ampliação de dispositivo na SP 325/322 no km 325,910 (entroncamento). • Construção da transposição sobre o Córrego Sta. Elisa no km 345,100. SP 328 Rodovia Alexandre Balbo • Duplicação do trecho entre o km 323,130 e o km 337,010. • Construção de dispositivos nos km 326,220/330,720/334,710/335,160 - PSU. SP 330 Rodovia Anhangüera • Construção de passarela no km 380 - São Joaquim da Barra. • Construção da PSU sobre Orlândia no km 366,150. • Construção do dispositivo com Avenida Lara Nilza Raffaini Cação no km 319,650. Contas Anuais Auditadas SP 325/322 - Avenida dos Bandeirantes • Construção de passarela no km 8,550. • Construção de galeria de aço no km 6,400. • Construção de dispositivo no km 8,300. Extinta a concessão, retornam ao Poder Concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios vinculados à exploração do sistema rodoviário. A Vianorte terá direito à indenização correspondente ao saldo não amortizado ou depreciado dos bens ou investimentos, cuja aquisição ou execução, devidamente autorizada pelo Poder Concedente, tenha ocorrido nos últimos cinco anos do prazo de concessão. Em 31 de dezembro de 2006, os investimentos para atender aos compromissos futuros, nos próximos cinco anos, estão estimados em R$133 milhões. Latina Manutenção A Latina Manutenção tem por objeto a conservação, a manutenção e os reparos de rodovias e obras-de-arte em geral, incluindo serviços de limpeza, sinalização e construção civil de pequeno porte em geral, bem como gerenciamento, fiscalização e elaboração de estudos, plantas e projetos relativos aos serviços mencionados anteriormente. Paulista A Paulista tem por objeto social a construção de obras rodoviárias de grande porte, como a construção e duplicação de rodovias e vias marginais e a construção de pontes, viadutos, vias de acesso e edificações de grande porte, incluindo terraplanagem, pavimentação, sinalização, edificações, controle tecnológico, elaboração de estudos e plantas. 111 112 Informe Anual 2006 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Essas demonstrações financeiras incorporam as alterações trazidas pelos seguintes normativos contábeis: (i) Normas e Procedimentos de Contabilidade 27 (NPC 27), “Apresentação e Divulgações”, emitido pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil em 3 de outubro de 2005, aprovado pela Deliberação CVM nº 488, naquela mesma data; e (ii) Normas e Procedimentos de Contabilidade 22 (NPC 22), “Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Contingências Ativas”, emitido pelo IBRACON em 3 de outubro de 2005, aprovado pela Deliberação CVM nº 489, naquela mesma data. Nas demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005, apresentadas para fins de comparação, foram efetuadas determinadas reclassificações para adequá-las às Deliberações mencionadas e permitir aos usuários a comparação com o exercício corrente. A principal alteração resultante da aplicação dessas Deliberações é a apresentação do grupo “Não circulante” no ativo e passivo. Contas Anuais Auditadas 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Princípios de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas compreendem os saldos da Sociedade e de suas controladas, as quais possuem participação direta ou indireta, maior que 50% do capital votante, demonstradas a seguir. Na consolidação foram eliminados os investimentos nas controladas, os saldos a receber e a pagar, as receitas, as despesas e os lucros não realizados. A participação dos minoritários está destacada em conta específica, quando aplicável. 2006 Participação - % Direta 2005 Indireta Direta Indireta OHL Participações 100 - 100 - Autovias 100 - - 100 Centrovias 100 - - 100 Intervias 100 - - 100 Vianorte - 100 - - SPR 100 - - - Latina Manutenção 100 - 100 - Paulista 100 - 100 - 113 114 Informe Anual 2006 b) Aplicações financeiras Demonstradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços. c) Contas a receber Apresentadas pelo valor de realização nas datas dos balanços. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída, se necessária, com base em estimativas de perda. Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, a Sociedade e suas controladas não registraram provisão para devedores duvidosos. d) Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos Imposto de renda e contribuição social correntes são apurados dentro dos critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados com base no saldo de prejuízo fiscal, base de cálculo negativa da contribuição social e diferenças temporárias entre os livros fiscais e os contábeis, considerando as alíquotas de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. e) Imobilizado Demonstrado ao custo de aquisição ou de construção, deduzido das depreciações e amortizações, estabelecidas segundo as taxas consideradas compatíveis com a vida útil-econômica dos bens, limitada, quando aplicável, ao prazo da concessão. Os encargos financeiros relacionados a empréstimos e financiamentos, destinados à construção, são apropriados aos custos das obras. f )Diferido No consolidado, corresponde aos ágios que foram cindidos da OHL Participações e incorporados nas concessionárias. Os saldos serão amortizados em 60 meses. Contas Anuais Auditadas g) Empréstimos e financiamentos Contabilizados ao valor original, acrescido da atualização monetária e dos juros incorridos até as datas dos balanços. h) Credores pela concessão Correspondem às parcelas fixas contabilizadas ao valor original, acrescido da atualização monetária incorrida até as datas dos balanços. Em 5 de dezembro de 2006, o controle acionário da Vianorte (100% das ações) passou a ser exercido pela SPR. Em conjunto com as demais sociedades pertencentes ao mesmo grupo econômico, a concessionária decidiu, em 31 de dezembro de 2006, adotar a mesma prática contábil do grupo no que tange ao compromisso financeiro assumido com o Poder Concedente, que passou a ser reconhecido nos passivos circulante e não circulante e no ativo não circulante na rubrica “Imobilizado”. Os principais efeitos dessa mudança de prática contábil nas demonstrações financeiras consolidadas, por conta dos efeitos registrados na Vianorte em 31 de dezembro de 2006, são os seguintes: Descrição da conta contábil Grupo contábil Direito de outorga da concessão Ativo não circulante - imobilizado Diferido Ativo não circulante - diferido Imposto de renda e contribuição social diferidos Ativo não circulante - realizável a longo prazo Credores pela concessão Passivo circulante Credores pela concessão Passivo não circulante Contrapartida dos efeitos da mudança de prática Patrimônio líquido Aumento (redução) 331.378 (5.750) 1.955 29.260 302.118 (4.135) exercícios anteriores Contrapartida dos efeitos da mudança de prática Lucro líquido do exercício exercício corrente (alocado nas rubricas de origem) 340 115 116 Informe Anual 2006 i) Provisões para contingências Registradas com base na opinião da Administração das Sociedades e de suas controladas e de seus advogados no montante das perdas prováveis em relação aos processos em aberto nas datas dos balanços. j) Receitas de serviços Reconhecidas no período de competência, ou seja, quando da utilização das rodovias pelos usuários. k) Lucro por ação Calculado com base na quantidade de ações existentes na Sociedade nas datas de encerramento dos exercícios. l) Uso de estimativas A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer a elaboração de estimativas e a consideração de premissas por parte da Administração que afetam os valores dos ativos e passivos e ativos e passivos contingentes apresentados nas datas das demonstrações financeiras, bem como os valores das receitas e das despesas durante o período reportado. Para elaborar essas demonstrações financeiras, a Administração da Sociedade preparou várias estimativas e premissas, inclusive a seleção das vidas úteis do imobilizado, a provisão para contingências passivas, a adequação das provisões para imposto de renda, outras despesas provisionadas e o valor justo dos instrumentos financeiros. Os valores reais podem diferir dessas estimativas. m) Informações por segmento A Sociedade opera em um segmento de negócios: a operação de concessões de rodovias. As receitas são geradas da coleta de pedágio. Contas Anuais Auditadas 4. APLICAÇÕES FINANCEIRAS Representadas por aplicações em fundos no mercado aberto e em certificados de depósito com taxas de rendimento com base na variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. 5. CRÉDITOS DIVERSOS Os saldos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 estavam representados por: Circulante 2006 Controladora 2005 Consolidado Controladora Consolidado Receitas acessórias a receber - 424 - 47 Pedágio eletrônico a receber - 25.224 - 18.303 Cupons de pedágio a receber - 1.295 - 546 Cartões de pedágio a receber - 87 - 271 Arrecadação de cartão de crédito - 320 - - Impostos a recuperar - 178 - 633 Depósitos judiciais - 937 - 235 Agência reguladora de serviços públicos - 103 - 94 Outros 1 302 12 146 Total 1 28.870 12 20.275 117 6. DESPESAS ANTECIPADAS 118 Informe Anual 2006 São representadas por: 2006 Despesas antecipadas - circulante (a) 2005 Controladora Consolidado Controladora Consolidado 6 3.458 7 3.119 - 319 - 444 Despesas antecipadas - realizável a longo prazo (b) (a)Referem-se a contratos de seguros da Autovias, Centrovias, Intervias e Vianorte. (b)Referem-se a custos com financiamentos da Autovias. 7. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS Em 31 de dezembro de 2006, os valores de R$4.012 (curto prazo) e R$14.813 (dos R$17.404 contabilizados no longo prazo) foram calculados com base na alíquota de 34% (imposto de renda e contribuição social) sobre o valor do ágio previamente amortizado em sociedade cindida em consonância com a legislação fiscal vigente. O reconhecimento desse ativo está baseado na expectativa de sua realização com base na geração de lucros tributáveis pelas concessionárias previstos nos próximos anos. O restante do saldo contabilizado no longo prazo, R$2.591, refere-se a imposto de renda e contribuição social diferidos sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social registrados na controlada Vianorte. Contas Anuais Auditadas 8. APLICAÇÕES FINANCEIRAS RESTRITAS Consolidado Longo prazo Aplicações financeiras (a) Cauções contratuais (b) Total 2006 2005 17.246 10.726 4.122 7.996 21.368 18.722 (a) Representadas por depósitos em conta de reserva a título de garantia de pagamento do financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (“Project Finance”). Esses saldos estão aplicados nos bancos Itaú S.A. e Unibanco. (b) Refere-se à garantia exigida pelo BNDES quando da contratação de financiamentos. A Centrovias, por determinação das condições contratuais, vem caucionando mensalmente valores equivalentes a 5% de sua receita bruta, limitados ao dobro do valor do último pagamento de juros e amortização. 119 120 Informe Anual 2006 9. INVESTIMENTOS Os saldos dos investimentos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 estavam assim representados: 2006 Controladora 2005 Consolidado Controladora Consolidado 4.090 - 402.430 - - - 25.017 - Serviço e Tecnologia de Pagamentos S.A. 1.034 1.034 1.034 1.034 Latina Manutenção de Rodovias Ltda. 2.267 - 1.210 - Paulista Infra-Estrutura Ltda. 9.406 - 8.846 - Autovias S.A. 170.190 - - - Centrovias Sistemas Rodoviários S.A. 165.076 - - - Concessionária de Rodovias do Interior PaulistaS.A. - Intervias 196.351 - - - SPR - Sociedade para Participações emRodovias S.A. 101.270 - - - (43.461) - - - Autovias - - - 11.481 Centrovias Sistemas Rodoviários S.A. - - - 35.528 Concessionária de Rodovias do Interior Paulista S.A. - Intervias - - - 78.591 Latina Infraestrutura S.A. - - 7.059 7.059 Ágio na aquisição de investimentos adquiridos pela SPR - 94.182 - - 19 19 104 3 606.242 95.235 445.700 133.696 - (785) (7.384) (62.843) 606.242 94.450 438.316 70.853 OHL Brasil Participações em Infraestrutura Ltda. Latina Infraestrutura S.A. Ajuste de redução dos investimentos pela eliminação de resultados não realizados entre controladas Ágio na aquisição de investimentos adquiridos pela controladora OHL Participações: Ágio na aquisição de investimento adquirido pela Outros investimentos Subtotal Amortização acumulada do ágio, líquido Total Contas Anuais Auditadas O ajuste de redução dos investimentos pela eliminação de resultados não realizados representa lucros registrados pela OHL Participações e pela Latina Infraestrutura S.A. (“Latina”) (sociedade incorporada) com o Consórcio Construtor Paulista (“CCP”) em exercícios anteriores. Esse montante é realizado de forma linear mensalmente. a)As participações permanentes em 31 de dezembro de 2006 são representadas por: Patrimônio líquido Lucro (prejuízo) líquido do exercício Participação no capital social - % 4.090 23.531 100 24.952 - 711 - 546 2.111 125 100 1.057 Paulista (iii) 20.610 571 100 560 Autovias (i) 170.190 15.249 100 12.960 Centrovias (i) 165.076 42.784 100 28.206 Intervias (i) 196.351 48.516 100 33.316 SPR (iv) 101.270 (5.151) 100 (5.151) OHL Participações (i) Latina (ii) Latina Manutenção (iii) Total Equivalência patrimonial 96.446 (i) Em 23 de junho de 2006, foi emitido laudo de avaliação, a valores contábeis na data-base 31 de maio de 2006, do patrimônio líquido da controladora OHL Participações, com o objetivo de proceder à cisão parcial e em seguida à incorporação das parcelas cindidas pela Autovias, Centrovias e Intervias. Os resultados de equivalência patrimonial da OHL Participações e da Autovias são líquidos da realização dos lucros não realizados com o CCP, nos montantes de R$1.421 e R$1.131, respectivamente. As rubricas “Ágio”, “Mútuos (ativos)” e “Juros sobre o capital próprio” foram simultaneamente cindidas e incorporadas nas concessionárias. O saldo de investimento que a Sociedade detinha na OHL Participações passou a representar investimentos diretos da Sociedade nas concessionárias. A forma de amortização dos respectivos ágios está descrita na nota explicativa nº 3. 121 122 Informe Anual 2006 (ii) Em 3 de abril de 2006, foi emitido laudo de avaliação dos valores contábeis apurados no balanço patrimonial levantado em 31 de março de 2006 da Latina para fins de incorporação na controladora. (iii) Os resultados de equivalência patrimonial na Latina Manutenção e Paulista são líquidos dos lucros não realizados por operações efetuadas com as concessionárias. (iv) Em 19 de maio de 2006, a Sociedade celebrou, através da sua controlada SPR, Instrumentos Particulares de Compra e Venda de Ações para a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da Vianorte. b) O valor futuro dos créditos tributários por lucros não realizados entre sociedades investidas é de aproximadamente R$28.080 em 31 de dezembro de 2006 e R$32.719 em 31 de dezembro de 2005 e está contabilizado dentro do ajuste de redução do imobilizado pela eliminação dos resultados não realizados (vide nota explicativa nº 10). 10. IMOBILIZADO Os saldos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 estavam representados por: Controladora 2006 Taxa anual de depreciação % Imobilizado em rodovia Benfeitorias em bens de terceiros Outras imobilizações Total 2005 Custo Depreciação acumulada Valor líquido Valor líquido 4 2.732 (287) 2.445 2.520 33,33 530 (106) 424 - 10 a 20 1.010 (317) 693 378 4.272 (710) 3.562 2.898 Continua Contas Anuais Auditadas Consolidado 2006 Taxa anual de depreciação % Custo 2005 Depreciação acumulada Valor líquido 408.703 Valor líquido 86.558 Direito de outorga da concessão 5 a 50 480.318 (71.615) Imobilizado em rodovia - obras e serviços 5 a 20 992.552 (244.312) 748.240 659.410 Pavimentos e recapeamentos 5 a 50 447.752 (259.135) 188.617 45.305 10 a 40 25.709 (11.906) 13.803 3.961 6 a 20 43.397 (22.965) 20.432 12.499 Desapropriações 5 a 8,45 25.179 (4.132) 21.047 12.590 Indenizações 5 a 8,33 1.252 (239) 1.013 765 20 4.822 (2.800) 2.022 7.086 5 a 20 29.711 (18.424) 11.287 1.889 33 530 (106) 424 - 5 a 40 9.179 (5.237) 3.942 4.788 - 152.923 - 152.923 107.373 - (54.513) - (54.513) (59.154) Equipamento mobiliário Móveis, utensílios e instalações Software Conjunto de defensas Benfeitorias em bens de terceiros Outras imobilizações Imobilizado em andamento Ajuste de redução do imobilizado pela eliminação de resultados não realizados, líquidos dos efeitos tributários (vide nota explicativa nº 9.b)) 2.158.811 (640.871) 1.517.940 883.070 As adições no ativo imobilizado ocorridas após a contratação da concessão, cuja vida útil estimada seja superior ao período da concessão, são depreciadas (amortizadas) com base no período restante do contrato de concessão. O aumento significativo no saldo de direito de outorga da concessão é proveniente da aquisição da Vianorte e da mudança de prática contábil quanto à contabilização do direito de outorga da concessão (vide nota explicativa nº 3.h)). 123 124 Informe Anual 2006 11. DIFERIDO Em 31 de dezembro de 2006, o saldo estava representado por: Consolidado Ágio incorporado pelas sociedades, líquido de amortização (nota explicativa nº 1): Autovias Centrovias 172 8.527 Intervias 45.009 Total 53.708 12. GARANTIAS E SEGUROS A Autovias, a Centrovias, a Intervias e a Vianorte, por força contratual, mantêm regularizadas e atualizadas as garantias que cobrem a execução das funções de ampliação e conservação especial e das funções operacionais, de conservação ordinária da malha rodoviária e do pagamento da parcela fixa do ônus da concessão. Adicionalmente, as concessionárias mantêm coberturas de seguros necessárias e suficientes para garantir uma efetiva e compreensiva cobertura de riscos inerentes ao desenvolvimento de todas as suas atividades, inclusive seguros do tipo “todos os riscos” para os danos materiais, cobrindo perda, destruição ou dano de todos os bens que integram a concessão, de acordo com os padrões internacionais para empreendimentos dessa natureza, nas seguintes modalidades: riscos de construção, projetista, maquinário e equipamentos de obra, danos patrimoniais, avaria de máquinas e perda de receitas. Contas Anuais Auditadas Em 31 de dezembro de 2006, as coberturas de seguro são resumidas como seguem: Limites de indenização Modalidade de seguro Todos os riscos Riscos cobertos Autovias Centrovias Intervias Vianorte 9.203 54.848 58.130 19.207 Riscos patrimoniais 15.271 7.200 7.196 7.196 Perda de receita 24.000 33.504 47.539 21.175 Responsabilidade civil 16.541 23.650 17.340 14.152 - - - 3.000 15.408 36.678 39.493 23.620 35.184 38.608 46.491 41.687 8.601 11.715 9.002 52.017 Riscos de engenharia Responsabilidade civil e obra Garantia Garantia de cumprimento das funções de ampliação Garantia de cumprimento das funções operacionais de conservação e de pagamento mensal (ônus variável) Garantia de pagamento mensal (ônus fixo) 13. CAUÇÕES CONTRATUAIS Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, estavam representadas por: Consolidado 2006 2005 5.149 5.405 PassivoRetenção de 5% referentes a prestadores de serviços (*) (*) Refere-se a 5% do valor das notas fiscais relativas à prestação de serviços por empreiteiras, que será pago após o término e a aprovação da obra pela Administração da Sociedade. 125 14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Os saldos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 estavam representados por: Instituições credoras 126 Informe Anual 2006 Encargos 2006 2005 Consolidado Consolidado Vencimento final Curto Prazo Longo prazo Curto Prazo Longo prazo 10.725 30.721 10.583 40.529 1.297 4.237 859 4.795 10.741 30.720 10.603 40.528 Autovias: BNDES - “Project Finance” (a) TJLP + 5% a.a. Novembro de 2010 BNDES (b) TJLP + 5% a.a. Abril de 2011 Caixa Econômica Federal (a) TJLP + 6% a.a. Novembro de 2010 Banco Itaú S.A. - BBA (c) CDI + 2,3% a.a. Junho de 2009 3.030 4.200 45 7.200 Banco Fibra S.A. (c) 101,8% do CDI Abril de 2007 20.033 - - 17.394 BNDES - “Project Finance” (d) TJLP + 5% a.a. Agosto de 2010 18.332 48.067 11.812 42.392 FINEP - Estudos e Projetos TJLP + 6% a.a. Fevereiro de 2006 - - 376 - Centrovias: Intervias: BNDES (e) Leasing parcela do mês TJLP + UMBNDES + 5% a.a. Julho de 2011 16.839 56.613 16.758 72.439 CDI + 2,0% a.a. Julho de 2010 78 - - - 13.972 85.181 - - Vianorte: BNDES (f) TJLP + 4,5% a 7,5% a.a. Agosto de 2013 Banco Safra - Finame (f) TJLP + 4,9% a.a. Março de 2008 926 216 - - Banco ABC - Finame (f) TJLP + 6,3% a.a. Julho de 2010 200 1.043 - - Banco ABC - Conta garantida (f) CDI + 0,35% a.m. Fevereiro de 2007 3.614 - - - Banco FIBRA - Compror (f) CDI + 0,37% a.m. Outubro de 2008 347 376 - - Banespa - Leasing (f) 1,52% a 1,87% a.m. Abril de 2009 847 615 - - Itaú - Leasing (f) 1,53% a 1,66% a.m. Junho de 2008 416 128 - - Bradesco - Leasing (f) 1,66% a.m. Janeiro de 2008 170 28 - - Unibanco (g) 102,75% do CDI Abril de 2007 102.472 - - - Banco Bradesco (g) 102,75% do CDI Abril de 2007 40.988 - - - Banco Citibank (g) 102,75% do CDI Abril de 2007 40.988 - - - Banco Itaú BBA (g) 102,75% do CDI Abril de 2007 40.988 - - - 11,5% a.a. Julho de 2011 135 496 - - 327.138 262.641 51.036 225.277 SPR: LatinaBanco Itaú BBA (h) Total Contas Anuais Auditadas Autovias (a) Referem-se a financiamentos de longo prazo, com vencimento em novembro de 2010, que estão sendo aplicados em investimentos previstos em contrato com o Poder Concedente, contratados com o BNDES e a Caixa Econômica Federal. Em 31 de dezembro de 2006, 100% do valor desse financiamento foi liberado. Sobre o valor do principal incidem juros que são calculados de acordo com a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, acrescidos de 5% a 6% ao ano. Em garantia do financiamento foram dadas uma parcela do produto de cobrança do pedágio e, ainda, caução de ações emitidas pela Sociedade, limitadas à proporção da participação de cada acionista. (b) Refere-se a financiamento de longo prazo, com vencimento em abril de 2011, para implementação de um sistema integrado de monitoramento e controle da operação do sistema rodoviário. O valor desse financiamento vem sendo liberado parceladamente. Em 31 de dezembro de 2006, 100% do valor desse financiamento foi liberado. Sobre o valor do principal incidem juros que são calculados de acordo com a variação da TJLP, acrescidos de 5% ao ano. As garantias em 31 de dezembro de 2006 estão representadas por notas promissórias, no valor total de R$7.897. (c) Financiamentos de capital de giro, com vencimentos em 2007 e 2009. Sobre essas operações incidem juros calculados entre 101,8% do CDI e CDI mais 2,3% ao ano, contados a partir da contratação. Em 31 de dezembro de 2006, as garantias estão representadas por notas promissórias, no valor total de R$23.331, e aval dos acionistas. Centrovias (d) Vinculados à obtenção dos financiamentos obtidos do BNDES, a Sociedade e seus acionistas também assumiram, entre outros, os seguintes compromissos de caráter financeiro-econômico constantes no contrato: Centrovias • Não obter novos empréstimos de curto prazo, inclusive renovações cujo valor acumulado supere R$3.000 reajustados pelo Índice Geral de Preços de Mercado - IGPM, sem autorização expressa do BNDES. 127 128 Informe Anual 2006 • Não alienar nem onerar bens operacionais a terceiros, com exceção de veículos de pequeno porte. • Não distribuir dividendos até a completa realização do projeto financiado. • Manter uma relação mínima entre o patrimônio líquido e o passivo total de 30%, desconsiderando-se os efeitos negativos decorrentes da contabilização da outorga devida ao Poder Concedente. • Converter em debêntures simples, caso exigido pelo BNDES, após a conclusão do projeto, parte ou a totalidade do saldo devedor do contrato. • Manter seguro destinado à garantia das parcelas do produto da cobrança do pedágio com cobertura mínima equivalente a 90 dias de arrecadação, e franquia aceitável pelo BNDES. • Manter valor caucionado referente a três vezes o valor da última prestação vencida de amortização do principal e acessórios da dívida. Dos acionistas • Manter, até a completa realização do projeto financiado, o capital social subscrito e integralizado da Sociedade, em valor correspondente a pelo menos 20% do total dos investimentos realizados no projeto financiado. • Suprir, até a completa realização do projeto financiado, mediante aumentos de capital, em dinheiro, as insuficiências de recursos necessários à execução do projeto. • Manter, durante a vigência do contrato, suas atuais participações no capital social, bem como não alienar, caucionar, gravar ou onerar as respectivas ações, sem a prévia e expressa anuência do BNDES. • Votar, até a completa realização do projeto financiado, em Assembléia Geral de Acionistas, contrariamente à distribuição de dividendos. • Manter caucionada em favor do BNDES, durante a vigência desse contrato, a totalidade das ações ordinárias. Contas Anuais Auditadas Intervias (e) Vinculados à obtenção dos financiamentos obtidos do BNDES, a Intervias e seus acionistas também assumiram, entre outros, os seguintes compromissos de caráter financeiro-econômico constantes no contrato: Intervias • Não obter novos empréstimos de curto prazo, inclusive renovações cujo valor acumulado supere R$3.000 reajustados pelo IGP-M, sem autorização expressa do BNDES. • Depositar toda a receita de pedágio em uma única conta bancária, determinada no contrato. O BNDES poderá cobrar as parcelas diretamente nessa conta. • Não alienar nem onerar bens operacionais a terceiros, com exceção de veículos de pequeno porte. • Não distribuir dividendos até a completa realização do projeto financiado. • Manter uma relação mínima entre o patrimônio líquido e o passivo total de 30%, desconsiderando-se os efeitos negativos decorrentes da contabilização da outorga devida ao Poder Concedente. • Manter em uma conta reserva parte dos recursos arrecadados, dentro de limites fixados pelo contrato, que são de uma a três vezes o valor das prestações, incluindo principal e juros. • As despesas com a operação e manutenção do lote 6 (Rodovia Anhangüera, trecho de Cordeirópolis a Santa Rita do Passa Quatro), operado pela Intervias, ficam limitadas a R$2.700 mensais. Esse valor é reajustado por ocasião das alterações nas tarifas de pedágio, correspondendo, em dezembro de 2006, a R$5.100 mensais. Dos acionistas • Manter, até a completa realização do projeto financiado, o capital social subscrito e integralizado da Sociedade, em valor correspondente a pelo menos 20% do total dos investimentos realizados no projeto financiado. 129 130 Informe Anual 2006 • Suprir, até a completa realização do projeto financiado, mediante aumentos de capital, em dinheiro, as insuficiências de recursos necessários à execução do projeto. • Manter, durante a vigência do contrato, suas atuais participações no capital social, bem como não alienar, caucionar, gravar ou onerar as respectivas ações, sem a prévia e expressa anuência do BNDES. • Votar, até a completa realização do projeto financiado, em Assembléia Geral de Acionistas, contrariamente à distribuição de dividendos. • Manter caucionada em favor do BNDES, durante a vigência desse contrato, a totalidade das ações ordinárias. Vianorte (f) Os financiamentos estão garantidos por penhor dos bens adquiridos, reserva de meios de pagamentos (parcela do produto de cobrança de tarifas de pedágio) e aplicações financeiras vinculadas apresentadas no realizável a longo prazo. Adicionalmente, as garantias prestadas aos financiamentos para ampliação e conservação especial de rodovias são: Vianorte • Não obter novos empréstimos de curto prazo, inclusive renovações cujo valor acumulado supere a R$3.000, com data-base 10 de novembro de 2000, reajustados pelo IGP-M, sem autorização expressa do BNDES. • Não alienar nem onerar bens operacionais a terceiros, com exceção de veículos de pequeno porte. • Não distribuir dividendos e/ou juros sobre o capital próprio durante o período de carência do financiamento até a completa realização do projeto financiado. • Manter um “índice de cobertura do serviço da dívida” no mínimo de 1,20, o qual é calculado pela divisão do lucro apurado antes das despesas financeiras, das despesas com imposto de renda e contribuição social e das despesas com amortização e Contas Anuais Auditadas • Suprir, até a completa realização do projeto financiado, mediante aumentos de capital, em dinheiro, as insuficiências de recursos necessários à execução do projeto. • Manter, durante a vigência do contrato, suas atuais participações no capital social, bem como não alienar, caucionar, gravar ou onerar as respectivas ações, sem a prévia e expressa anuência do BNDES. • Votar, até a completa realização do projeto financiado, em Assembléia Geral de Acionistas, contrariamente à distribuição de dividendos. • Manter caucionada em favor do BNDES, durante a vigência desse contrato, a totalidade das ações ordinárias. Vianorte (f) Os financiamentos estão garantidos por penhor dos bens adquiridos, reserva de meios de pagamentos (parcela do produto de cobrança de tarifas de pedágio) e aplicações financeiras vinculadas apresentadas no realizável a longo prazo. Adicionalmente, as garantias prestadas aos financiamentos para ampliação e conservação especial de rodovias são: Vianorte • Não obter novos empréstimos de curto prazo, inclusive renovações cujo valor acumulado supere a R$3.000, com data-base 10 de novembro de 2000, reajustados pelo IGP-M, sem autorização expressa do BNDES. • Não alienar nem onerar bens operacionais a terceiros, com exceção de veículos de pequeno porte. • Não distribuir dividendos e/ou juros sobre o capital próprio durante o período de carência do financiamento até a completa realização do projeto financiado. • Manter um “índice de cobertura do serviço da dívida” no mínimo de 1,20, o qual é calculado pela divisão do lucro apurado antes das despesas financeiras, das despesas com imposto de renda e contribuição social e das despesas com amortização e 131 132 Informe Anual 2006 • Suprir, até a completa realização do projeto financiado, mediante aumentos de capital, em dinheiro, as insuficiências de recursos necessários à execução do projeto. • Manter, durante a vigência do contrato, suas atuais participações no capital social, bem como não alienar, caucionar, gravar ou onerar as respectivas ações, sem a prévia e expressa anuência do BNDES. • Votar, até a completa realização do projeto financiado, em Assembléia Geral de Acionistas, contrariamente à distribuição de dividendos. • Manter caucionada em favor do BNDES, durante a vigência desse contrato, a Em 31 de dezembro de 2006, as parcelas relativas ao principal dos financiamentos a longo prazo apresentavam os seguintes vencimentos: Ano Consolidado 2008 76.402 2009 82.605 2010 70.863 2011 17.054 2012 9.430 2013 6.287 262.641 A Administração entende que as Sociedades cumpriram as cláusulas restritivas contidas nos contratos de financiamento. Contas Anuais Auditadas 15. OBRIGAÇÕES FISCAIS Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, estavam representadas por: 2006 Controladora 2005 Consolidado Controladora Consolidado Imposto de renda - 6.460 712 8.858 Contribuição social - 2.535 258 3.537 45 2.206 20 535 Outros tributos federais 3 2.399 12 1.868 Outros tributos municipais - 2.986 - 2.576 Total 48 16.586 1.002 17.374 IRRF 133 134 Informe Anual 2006 16. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, as transações com partes relacionadas estão substancialmente representadas pelas seguintes operações: 2006 Controladora 2005 Consolidado Controladora Consolidado Contas a receber - curto prazo: Latina Infraestrutura S.A. - - 7.658 - 4.370 - - - 87 87 108 - 4.457 87 7.766 - Autovias 9.416 - - - Intervias 29.958 - - - Total 39.374 - - - Autovias 23.706 - 21.154 - Intervias 10.638 - 25.631 - Total 34.344 - 46.785 - 68 68 68 68 Hur S.A. 312 312 341 341 Obrascon Huarte Lain S.A. (Espanha) 500 500 492 492 - - 61 - 880 880 962 901 - - - Autovias OHL Concesiones S.L. Total Dividendos a receber: Contas a receber - longo prazo: Contas a pagar - curto prazo: OHL Concesiones S.L. OHL Participações Total Contas a pagar - longo prazoOHL Participações 3.453 Contas Anuais Auditadas Receitas financeiras, líquidas Controladora 2006 2005 Autovias 3.143 2.338 Intervias 2.429 789 230 921 OHL S.A. 87 172 Hur S.A. 77 46 5.966 4.266 Latina Total 17. CREDORES PELA CONCESSÃO Referem-se ao saldo do ônus das concessões obtidas pela Autovias, Centrovias, Intervias e Vianorte, o qual é composto pelos valores devidos ao DER/SP pela outorga da concessão. 2006 2005 Consolidado Consolidado Longo prazo Longo prazo Curto Prazo 4.820 52.214 4.739 55.002 371 - 338 - 7.199 76.300 7.088 80.532 392 - 366 - 4.488 55.077 4.411 57.429 536 - 531 - 29.260 302.118 - - 382 - - - 47.448 485.709 17.473 192.963 Curto Prazo Autovias: Direito de outorga Autovias (a) Parcela variável - 3% da receita bruta (b) Centrovias: Direito de outorga Centrovias (c) Parcela variável - 3% da receita bruta (d) Intervias: Direito de outorga Intervias (e) Parcela variável - 3% da receita operacional bruta (f) Vianorte: Direito de outorga Vianorte (g) Parcela variável - 3% da receita operacional bruta (h) Total 135 136 Informe Anual 2006 (a) Refere-se ao preço da delegação do serviço público, representado pelo valor fixo, conforme segue: Valor fixo a ser liquidado em 240 parcelas mensais e consecutivas, tendo sido paga a primeira em setembro de 1998. O montante é reajustado pela mesma fórmula e nas mesmas datas em que o reajustamento for efetivamente aplicado à tarifa de pedágio, com vencimento no último dia útil de cada mês. Conforme estabelecido no contrato de concessão, as tarifas de pedágio são reajustadas em julho com base na variação do IGP-M ocorrida até 31 de maio. Dessa maneira, o montante da obrigação foi determinado conforme segue: • Provisão de R$4.820 (a valor presente R$4.694 (*)) apurada com base no valor das parcelas a vencer no período de janeiro a dezembro de 2007. O valor dessas parcelas foi determinado tomando-se por base o último reajuste da tarifa de pedágio. • A provisão correspondente às demais parcelas, no montante de R$52.214 (a valor presente R$38.690 (*)), foi atualizada, com base na variação do IGP-M, desde o último reajuste de pedágio até 31 de dezembro de 2006. (*) Para cálculo a valor presente foi considerada uma taxa de juros de 5% ao ano. • Os valores a pagar serão liquidados em 140 parcelas mensais, sendo o montante correspondente a 128 parcelas classificado no exigível a longo prazo. (b) Valor variável, correspondente a 3% da receita de pedágio e das receitas acessórias efetivamente obtidas mensalmente, com vencimento até o último dia útil do mês subseqüente. No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2006 foi pago ao Poder Concedente o montante de R$8.693 (R$4.753 referentes a direito de outorga fixo e R$3.940 variável). (c) Refere-se ao preço da delegação do serviço público, representado por valor fixo, conforme segue: Valor fixo sendo pago em 240 parcelas mensais e consecutivas, a partir de junho de Contas Anuais Auditadas 1998. O montante é reajustado pela mesma fórmula e nas mesmas datas em que o reajustamento for efetivamente aplicado à tarifa de pedágio, com vencimento no último dia útil de cada mês. Conforme estabelecido no contrato de concessão, as tarifas de pedágio são reajustadas em julho de cada ano com base na variação do IGP-M ocorrida até 31 de maio. Dessa maneira, o montante da obrigação foi determinado conforme segue: • Provisão de R$7.199 (a valor presente R$7.024 (*)) apurada com base no valor das parcelas a vencer no período de janeiro a junho de 2007. O valor dessas parcelas foi determinado tomando-se por base o último reajuste da tarifa de pedágio. • A provisão correspondente às demais parcelas, no montante de R$76.301 (a valor presente R$56.857 (*)), foi atualizada, com base na variação do IGP-M, desde o último reajuste de pedágio até 31 de dezembro de 2006. (*) Para cálculo a valor presente foi considerada uma taxa de juros de 5% ao ano. • Os valores a pagar serão liquidados em 137 parcelas mensais, sendo o montante correspondente a 125 parcelas classificado no exigível a longo prazo. (d) Refere-se ao preço da delegação do serviço público, representado por valor variável, correspondente a 3% da receita bruta, com vencimento até o último dia útil do mês subseqüente. No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2006 foi pago ao Poder Concedente o montante de R$11.244 (R$7.114 referentes a direito de outorga fixo e R$4.130 variável). (e) Refere-se ao preço da delegação do serviço público, representado por valor fixo, conforme segue: Valor fixo a ser liquidado em 240 parcelas mensais e consecutivas, a partir de fevereiro de 2000. O montante é reajustado pela mesma fórmula e nas mesmas datas em que o reajustamento for efetivamente aplicado à tarifa de pedágio, com vencimento no último dia útil de cada mês. 137 138 Informe Anual 2006 1998. O montante é reajustado pela mesma fórmula e nas mesmas datas em que o reajustamento for efetivamente aplicado à tarifa de pedágio, com vencimento no último dia útil de cada mês. Conforme estabelecido no contrato de concessão, as tarifas de pedágio são reajustadas em julho de cada ano com base na variação do IGP-M ocorrida até 31 de maio. Dessa maneira, o montante da obrigação foi determinado conforme segue: • Provisão de R$7.199 (a valor presente R$7.024 (*)) apurada com base no valor das parcelas a vencer no período de janeiro a junho de 2007. O valor dessas parcelas foi determinado tomando-se por base o último reajuste da tarifa de pedágio. • A provisão correspondente às demais parcelas, no montante de R$76.301 (a valor presente R$56.857 (*)), foi atualizada, com base na variação do IGP-M, desde o último reajuste de pedágio até 31 de dezembro de 2006. (*) Para cálculo a valor presente foi considerada uma taxa de juros de 5% ao ano. • Os valores a pagar serão liquidados em 137 parcelas mensais, sendo o montante correspondente a 125 parcelas classificado no exigível a longo prazo. (d) Refere-se ao preço da delegação do serviço público, representado por valor variável, correspondente a 3% da receita bruta, com vencimento até o último dia útil do mês subseqüente. No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2006 foi pago ao Poder Concedente o montante de R$11.244 (R$7.114 referentes a direito de outorga fixo e R$4.130 variável). (e) Refere-se ao preço da delegação do serviço público, representado por valor fixo, conforme segue: Valor fixo a ser liquidado em 240 parcelas mensais e consecutivas, a partir de fevereiro de 2000. O montante é reajustado pela mesma fórmula e nas mesmas datas em que o reajustamento for efetivamente aplicado à tarifa de pedágio, com vencimento no último dia útil de cada mês. Contas Anuais Auditadas 1998. O montante é reajustado pela mesma fórmula e nas mesmas datas em que o reajustamento for efetivamente aplicado à tarifa de pedágio, com vencimento no último dia útil de cada mês. Conforme estabelecido no contrato de concessão, as tarifas de pedágio são reajustadas em julho de cada ano com base na variação do IGP-M ocorrida até 31 de maio. Dessa maneira, o montante da obrigação foi determinado conforme segue: • Provisão de R$7.199 (a valor presente R$7.024 (*)) apurada com base no valor das parcelas a vencer no período de janeiro a junho de 2007. O valor dessas parcelas foi determinado tomando-se por base o último reajuste da tarifa de pedágio. • A provisão correspondente às demais parcelas, no montante de R$76.301 (a valor presente R$56.857 (*)), foi atualizada, com base na variação do IGP-M, desde o último reajuste de pedágio até 31 de dezembro de 2006. (*) Para cálculo a valor presente foi considerada uma taxa de juros de 5% ao ano. • Os valores a pagar serão liquidados em 137 parcelas mensais, sendo o montante correspondente a 125 parcelas classificado no exigível a longo prazo. (d) Refere-se ao preço da delegação do serviço público, representado por valor variável, correspondente a 3% da receita bruta, com vencimento até o último dia útil do mês subseqüente. No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2006 foi pago ao Poder Concedente o montante de R$11.244 (R$7.114 referentes a direito de outorga fixo e R$4.130 variável). (e) Refere-se ao preço da delegação do serviço público, representado por valor fixo, conforme segue: Valor fixo a ser liquidado em 240 parcelas mensais e consecutivas, a partir de fevereiro de 2000. O montante é reajustado pela mesma fórmula e nas mesmas datas em que o reajustamento for efetivamente aplicado à tarifa de pedágio, com vencimento no último dia útil de cada mês. 139 140 Informe Anual 2006 18. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18.1. Capital social O capital social em 31 de dezembro de 2006 é representado por 68.888.888 ações ordinárias sem valor nominal, conforme demonstrado a seguir: Quantidade de ações subscritas Participação - % 35.861.593 52,06 Obrascon Huarte Lain S.A. 5.471.733 7,94 Kendall Develops S.L. 3.444.445 5,00 Outros 24.111.117 35,00 Total 68.888.888 100,00 Participes em Brasil S.L. 18.2.Reservas de lucros e distribuição de dividendos (controladora) Foi constituída a reserva legal de R$4.971, equivalente a 5% do lucro líquido do exercício, em conformidade com as disposições legais e estatutárias. O cálculo dos dividendos estatutários, correspondentes aos exercícios de 2006 e de 2005, é demonstrado a seguir: 2006 2005 Lucro líquido do exercício 99.419 76.784 Reserva legal de 5% (4.971) (3.839) Base de cálculo 94.448 72.945 25% 25% 23.612 18.236 Dividendos estatutários obrigatórios Contas Anuais Auditadas As controladas Autovias e Intervias concluíram em 2005 os projetos que estavam sujeitos às clausulas de restrição para distribuição de dividendos, impostas pelas instituições financeiras que disponibilizaram os recursos. Dessa forma, a partir do exercício de 2006, as referidas controladas não apresentam restrições para distribuição de dividendos. Assim sendo, a Administração da Sociedade decidiu efetuar a distribuição dos dividendos mínimos legais de 25% sobre os lucros dos exercícios de 2006 e de 2005, no montante de R$41.848. O pagamento dos referidos dividendos depende da aprovação em Assembléia Geral Ordinária. 19. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS A Sociedade e suas controladas têm reclamações judiciais pendentes de resolução correspondentes, fundamentalmente, a ações cíveis derivadas de responsabilidade civil em relação aos usuários das rodovias, bem como a processos trabalhistas. A Administração constituiu, com base na opinião de seus advogados e consultores legais, uma provisão para cobrir as perdas que provavelmente possam ocorrer relativas às referidas ações judiciais e estima que a decisão final não afetará significativamente o fluxo de caixa, a posição financeira consolidada e o resultado das operações da Sociedade. 20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Exposição a riscos cambiais Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, a Sociedade e suas controladas não possuíam nenhum empréstimo ou financiamento em moeda estrangeira. b) Exposição a riscos de taxas de juros A Sociedade, através de suas controladas, está exposta a taxas de juros flutuantes, principalmente relacionadas às variações da TJLP, relativos a empréstimos em reais. As taxas de juros nas aplicações financeiras são na sua maioria vinculadas à variação do CDI e da taxa Selic. 141 142 Informe Anual 2006 a) Exposição a riscos cambiais Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, a Sociedade e suas controladas não possuíam nenhum empréstimo ou financiamento em moeda estrangeira. b) Exposição a riscos de taxas de juros A Sociedade, através de suas controladas, está exposta a taxas de juros flutuantes, principalmente relacionadas às variações da TJLP, relativos a empréstimos em reais. As taxas de juros nas aplicações financeiras são na sua maioria vinculadas à variação do CDI e da taxa Selic. c) Concentração de risco de crédito Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Sociedade e suas controladas a concentrações de risco de crédito consistem primariamente de caixa e bancos, aplicações financeiras, cauções contratuais e contas a receber. A Sociedade e suas controladas mantêm contas correntes bancárias, aplicações financeiras e conta de reserva com instituições financeiras aprovadas pela Administração de acordo com critérios objetivos para diversificação de riscos de crédito. Os valores contábeis e de mercado dos instrumentos financeiros em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 estão demonstrados a seguir: 2006 2005 Valor de Valor de Valor Valor contábil mercado contábil mercado 11.729 11.729 34.216 34.216 127.545 127.545 105.141 105.141 longo prazos (incluindo a provisão de juros) 589.779 589.779 276.313 276.313 Credores pela concessão de curto e longo prazos 533.157 407.740 210.436 154.701 Caixa e bancos Aplicações financeiras Empréstimos e financiamentos de curto e Contas Anuais Auditadas Os valores de mercado informados em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 não refletem mudanças subseqüentes na economia, tais como taxas de juros e alíquotas de impostos e outras variáveis que possam ter efeito sobre sua determinação. Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor de mercado: • Caixa e bancos, aplicações financeiras e conta reserva - os valores contábeis informados nos balanços patrimoniais aproximam-se do valor de mercado em virtude do curto prazo de vencimento desses instrumentos. • Empréstimos e financiamentos - os valores contábeis informados nos balanços patrimoniais aproximam-se do valor de mercado. • Credores pela concessão - os valores são calculados pelo fluxo de caixa a valor presente, descontado a uma taxa de juros de 5%, que se aproxima das transações de mercado de longo prazo atualizadas pelo IGP-M. Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, não havia transações com derivativos. 21. RECONCILIAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A conciliação entre a taxa efetiva e a taxa estatutária na demonstração do resultado consolidado em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 é como segue: 143 a) Correntes 144 Informe Anual 2006 CONTROLADORA 2006 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Alíquota vigente CONSOLIDADO 2005 2006 2005 100.578 117.492 125.825 117.492 34% 34% 34% 34% (34.197) (39.947) (42.781) (39.947) 32.792 26.879 - - - 1.463 - 1.463 391 19.651 (4.558) 5.152 (145) (9.016) 3.982 (9.016) - - - 890 (1.159) (970) (43.357) (41.458) Expectativa de despesa de imposto de renda e contribuição social, de acordo com a alíquota vigente a)Efeito do imposto de renda e da contribuição social sobre as diferenças permanentes: Equivalência patrimonial Juros sobre o capital próprio pago para acionistas Outros b)Efeito do imposto de renda e da contribuição social sobre as diferenças temporárias e os prejuízos fiscais de exercícios anteriores, para os quais havia sido registrada provisão em virtude de não haver, naqueles exercícios, firmes evidências sobre a realização: Diferenças temporárias Prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social Despesa contabilizada Contas Anuais Auditadas b) Diferidos CONSOLIDADO 2006 2005 16.951 750 Impostos diferidos sobre ágios amortizados incorporados por controladas, líquidos de realização 22. OPERAÇÕES DE “SALE LEASEBACK” Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2005 a Intervias, através de operaçõesde “sale leaseback”, firmou contrato de arrendamento mercantil de Sistemas de Monitoramento de Estradas com o Banco Itaú S.A. Esses sistemas foram vendidos a valores de mercado, não havendo lucro decorrente dessa transação. Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, a posição relativa ao contrato de arrendamento por “sale leaseback” está representada conforme a seguir: 2006 Valor do contrato 2005 Saldo Saldo devedor devedor Contrato nº 566.950 9.300 8.548 9.534 Total 9.300 8.548 9.534 O prazo é de 60 meses, com prestações mensais, a partir de 8 de julho de 2005 até 8 de junho de 2010. Sobre o contrato incidem encargos com base no CDI - Over-Cetip. 145 Endereços OHL Brasil Rua Joaquim Floriano, 913 - 6º andar Itaim Bibi 04534-013 - São Paulo - SP Telefone: - 55 (11) 3074.2404 Fax: - 55 (11) 3074.2405 Relações com Investidores Francisco Leonardo Moura da Costa Diretor Administrativo e Financeiro e de Relações com Investidores [email protected] Alessandro Scotoni Levy Gerente de Relações com Investidores [email protected] Assessoria de Comunicação Eduardo Fernandes Begnami Assessor de Comunicação [email protected] 55 (19) 3543.6057 Assessoria da Presidência Ermínio Casadei Junior Coordenador de Planejamento [email protected] 55 (11) 3074.2404 Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Publicações e Informações As demonstrações financeiras da OHL Brasil seguem os padrões contábeis definidos pela Legislação Societária Brasileira e são publicadas anualmente em jornais de grande circulação, como Diário Oficial do Estado de São Paulo e Valor Econômico. Todos os fatos relevantes da OHL Brasil são divulgados às autoridades e órgãos reguladores do Brasil, e ao mercado em geral. Demonstrações Financeiras trimestrais, fatos relevantes e avisos aos acionistas estão disponíveis em nossa área de Relações com Investidores e no website, www.ohlbrasil.com.br, opção Relações com Investidores. Autovias Rodovia Anhangüera, km 312,2 - Pista Norte 14079-000 - Ribeirão Preto - SP www.autovias.com.br Centrovias Rodovia Washington Luís, km 216,8 - Pista Sul 13574-970 - Itirapina - SP www.centrovias.com.br Intervias Rodovia Anhangüera, km 168 - Pista Sul 13602-040 - Araras - SP www.intervias.com.br Vianorte Rodovia Atilio Balbo, km 327,5, Pista Leste 14173-000 CX 88 - Sertãozinho– SP www.vianortesa.com.br Latina Manutenção de Rodovias Ltda Avenida Dona Renata, 2.570 - Vila Bressan 13600-001 - Araras - SP Paulista Infra-Estrutura Ltda Rodovia Anhangüera, 312,2 - Pista Norte 14079-000 - Ribeirão Preto - SP Coordenação Geral OHL Brasil Texto Comunicação das Concessionárias Revisão de Texto Maya Indra Souarthes Oliveira Fotografias Acervo das Concessionárias Projeto Gráfico e Produção Gilmar Elídio de Jesus - Intervias Impressão e Acabamento São Francisco Gráfica e Editora Rua Joaquim Floriano, 913 - 6º andar Itaim Bibi 04534-013 - São Paulo - SP Telefone: - 55 (11) 3074.2404 Fax: - 55 (11) 3074.2405 [email protected] www.ohlbrasil.com.br