Seminário Integrado dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil do PR. Redução da prematuridade evitável Eduardo Borges da Fonseca prevenção da prematuridade Parto prematuro: definição Nascimento de RN vivo com idade gestacional inferior a 37 semanas completas de gestação (<259 dias) OMS, 1961 10a Revisão da CID, 1996; OMS / FIGO; Ministério da Saúde A medicina já consegue fazer sobreviver bebês com até 300 gramas. Mas as sequelas de nascer antes do tempo podem aparecer anos depois 1. Anormalidades fetais 2. Insuficiência placentária 3. Parto prematuro Parto Prematuro Classificação Espontânea (75%) TPP RPMO Multifatorial Eletiva (25%) Dça materna Sof. fetal RCF Meis, 1995 Incidência de partos prematuros EUA > 4.240.000 partos no EUA em 2006 543.000 partos prematuros (12,8%) Europa - 5 a 8% - valores inalterados Incidência aumentou 36% nos últimos 28 anos National Vital Statistics Reports; Vol. 57, No. 7, 2009. Incidência de partos prematuros Brasil (2005) 6,6% 96.009 nascidos vivos entre 2004-2005 6.337 partos prematuros (6,6%) 9.024 recém-nascido baixo peso (9,4%) Sumário de dados das regiões metropolitanas, 2004-05 Incidência de partos prematuros É possível prevení-lo? 100 Mortalidade % 75 50 Morbidade <37 sem. 12 % % 40 10 30 6 20 4 8 50 25 <32 sem. 2 10 0 0 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Idade gestacional (sem 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Idade gestacional (sem) 1962 1971 1980 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 0 Anos USA National Centre for Health Statistics • Prevalência não diminuiu nos últimos 50 anos Probabilidade de óbito perinatal de acordo com o peso do recém-nascido Yamamoto et al., 2000 Complicações do período neonatal Membrana Hialina Sepsis Hemorragia ventricular Enterocolite Necrozante Mercer BM. Preterm premature rupture of the membranes. Obstet Gynecol 2003;101:178-93. Incidência de partos prematuros Brasil 188.223 partos prematuros 166.246 prematuros >32 semanas (88%) Sudeste 82.247 partos prematuros (44%) 77.657 prematuros >32 semanas (88%) Datasus, 2005 EUA - prematuros tardios: •71,3% de todos os prematuros •7,5% de todos os partos •80% de toda permanência em UTI neonatal •64% custos berçário Hyattsville MD, 2005; Davidoff et al., 2006; NCHS, 2003 Incidência de partos prematuros É possível prevení-lo? Principais intercorrências neonatais: Prematuros tardios vs RN termo: 7X mais intercorrências neonatais! (22% vs 3%) Shapiro-Mendoza et al., 2008 • Instabilidade térmica • Icterícia • Hipoglicemia • Imaturidade sistema imunológico • Síndrome do desconforto • Tempo de internação UCI e UTI respiratório (SDR) • Mortalidade neonatal • Apnéia (4-7% vs <1%) Raju et al., 2006; Wang et al., 2004; Bhutani e Johnson, 2006; Tomashek et al., 2006; Shapiro-Mendoza et al., 2008 Incidência de partos prematuros É possível prevení-lo? Principais intercorrências tardias: • Reinternações hospitalares (infecções e icterícia) *(sem outras comorbidades: 4,3% vs 2,7% RN de termo) • Problemas comportamentais (8 anos): 20% (> que nos de termo) • Óbito infantil súbito • Mortalidade infantil: 7,7 por 1000 (vs 2,5 por 1000: nascidos a termo) Raju et al., 2006; Wang et al., 2004; Bhutani e Johnson, 2006; Tomashek et al., 2006; ShapiroMendoza et al., 2006; Gray et al, 2004; ACOG, 2008 American Academy of Pediatrics: Alta precoce (48h) : 38-42 semanas AAP, 2004 Incidência de partos prematuros É possível prevení-lo? Muitos prematuros tardios: ELETIVOS ou IATROGÊNICOS! • aumento de gestantes acima de 35 anos • aumento da utilização de técnicas de reprodução assistidas • aumento de gestações de alto risco • melhor vigilância materna e fetal, PORÉM nem sempre factível • maior flexibilização das indicações médicas Lackman et al., 2001; Spinillo et al., 1997 Incidência de partos prematuros É possível prevení-lo? Prematuridade eletiva: Risco X Benefício Vitalidade fetal vs Protocolos de condutas Prematuridade Placenta Prévia: 37 semanas Óbito fetal RPMO: 36-37 semanas DHEG leve ou HAS: 40 semanas Óbitos fetais nos EUA 15 DHEG grave: 37 semanas 10 HELLP: 34 semanas RCF: 37 semanas Diabetes gestacional: 40 semanas Protocolos Assistenciais; Zugaib e Bittar, 2007 /1000 5 0 0 1970 1 2 1998 3 Copper et al, 1994 Parto Prematuro: é possível prevení-lo Prematuros espontâneos % Setor de baixo peso fetal do HC-FMUSP (1996-06) 35% 24% 18% (<34s – 50%) (<34s – 50%) (<34s – 25%) p<0,001 Seminário Integrado dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil do PR. Seminário Integrado dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil do PR. O papel do obstetra na vigilância e prevenção da prematuridade Eduardo Borges da Fonseca Estratégias na prevenção do parto prematuro Estágios evolutivos do parto prematuro Assintomáticas Sintomáticas ESTÁGIO I Presença de fatores de riscos ESTÁGIO II Útero irritável ESTÁGIO III Trabalho de parto reversível contrações uterinas alterações cervicais ESTÁGIO IV Trabalho de parto irreversível HOBEL CJ. Prevention of preterm delivery. In: BEARD, R. W.; NATHANIELSZ, P.W., ed. Fetal phisiology and Medicine-The basis of perinatology. New York, Marcel Dekker, Inc., 1984. Estratégias na prevenção da prematuridade Prevenção Secundária: Tratamento de gestantes com risco Fatores de riscos identificado - História de parto prematuro - Gestação gemelar - Infecções genitourinária - Colo curto entre 20-24 sem. (US-TV) Identificação de fatores de risco Recorrência do parto prematuro (N=178.896) 122.722 brancas . 56.174 negras . 1.023 c/ 1o parto <32 semanas (0,8%) – Incidência de parto prematuro = 28.3% – 8,2% tiveram 2o parto <32 sem. – 20.1% tiveram 2o parto entre 32-36 sem. 1.084 c/ 1o parto <32 semanas (1,9%) . – Incidência de parto prematuro = 36.8% – 13,4% tiveram 2o parto <32 sem. – 23.4% tiveram 2o parto entre 32-36 sem. Adams MM et al., JAMA, 2000 Baixa incidência de parto prematuro precoce (<32 semanas) Taxa de recorrência 30-35% Recorrência geralmente ocorre idade gestacional mais avançada Negra tem o risco duas vezes maior . Identificação de fatores de risco Incidência de parto <32 semanas em gestações gemelares assintomáticas Autores Goldemberg et al. (1996) Tx pré termo 13/147 (8.8%) Imseis et al. (1997) 5/85 (5.9%) Yang et a. (2000) 6/65 (9.2%) Guzman et a. (2000) 12/131 (9.2%) Skentou et al. (2001) 36/434 (7.8%) Vayssiere et al. (2002) 13/250 (5.2%) To et al. (2006) Total 38/1127 (6.5%) 123/2239 (5.5%) Identificação de fatores de riscos Antibióticos – VAGINOSE BACTERIANA: 13 ECRs, N=5,300 População baixo risco OR 95% CI Parto <37 sem (n=5,300) 0.87 (0.74-1.03) Parto <34 sem (n=851) 1.22 (0.67-2.19) Parto <32 sem (n=3,565) 1.14 (0.76-1.74) RPMO (n=2,578) 0.88 (0.59-1.17) 0.1 0.2 0.5 Antibióticos 1.0 2 5 10 Controle Parto prematuro anterior OR 95% CI 0.88 (0.59-1.17) Parto <37 sem (n=622) 0.1 0.2 0.5 Antibióticos 1.0 2 5 10 Controle Cochrane Database of Systematic Reviews 2005 Identificação de fatores de riscos Antibiótico & BACTERIÚRIA assintomática: 10 ECRs, N=1,923 Autores Tratamento Controle Odds Ratio 95% CI Brumfitt 1975 18/235 21/178 0.62 (0.32-1.20) Elder 1971 17/133 16/148 1.21 (0.58-2.50) Fumess 1975 24/118 10/52 1.07 (0.48-2.42) Gold 1966 2/35 0/30 6.60 (0.40-108.7) Kass 1960 7/106 21/108 0.33 (0.15-0.72) Kincaid 1965 9/72 13/73 0.66 (0.27-1.64) LeBlanc 1964 7/101 6/27 0.19 (0.05-0.77) 10/124 13/141 0.86 (0.37-2.03) Thomsen 1987 2/37 12/32 0.14 (0.04-0.45 Wren 1969 5/83 15/90 0.36 (0.14-0.90) 101/1044 127/879 0.60 (0.45-0.80) Little 1966 Total (95% CI 0.1 0.2 0.5 Antibiótico 1.0 2 5 10 Control Cochrane Database of Systematic Reviews 2005 Identificação de fatores de risco Fatores de riscos Infecção do trato genitourinário OR 2 comparado com ausência de infecção GU VAGINOSE BACTERIANA ? BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA ! Identificação de fatores de risco Fatores de riscos Identificar os casos verdadeiros - Parto prematuro anterior - Gestação gemelar Excluir o risco quando inexistente - Ausente (baixo risco) Partos prematuros Partos no termo 25% 75% Pacientes Assintomáticas: Predição de parto prematuro Gemelares: Comprimento cervical entre 22-24 sem. e fatores maternos <30 sem. 100 n=1,163 100 % <34 sem. Partos <34 semanas 90 80% <34 sem. (12,2%) 142/1163 80 <32 sem. CxL<25mm 60 50 40 30 Sensibilidade (%) <30 sem. (16%) 190/1163 81/142 (57%) 70 Epidemiologia 75 70% 50 25% 25 20 10 0 0 <5 6–10 11–15 16–20 21–25 26–30 31-35 36–40 >40 Comprimento Cervical (mm) 0 10 16 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Taxa de falso positivo (%) To, M; Fonseca, E, Nicolaides, K. AJOG. 2006; 19:1360. Prevenção do parto prematuro: colo curto Ultra-sonografia endovaginal entre 22-24 sem 90 Colo Se <34w 1-5 mm 70% Risk of delivery <34 wks (%) 6-10 mm 22% N=57,839 11-15 mm 16% 16-25 mm 4% 26-30 mm 1.3% 31-35 mm 0.8% 36-40 mm 0.6% 40-45 mm 0.4% 80 70 60 50 40 30 20 10 0 0 10 20 30 40 50 Cervical length (mm) 60 Predição do parto prematuroo História obstétrica & US-endovaginal (22-24 sem) <28 28-30 31-33 34-36 Risco de parto (28-30 sem) 0.23 0.24 0.57 2.93 Cérvix 5 mm Nulíp: 0.24 x 1.0 x 36.8 = 8.8% Nulípara 1.0 1.0 1.0 1.0 Prévio termo 0.6 0.6 0.6 0.7 Prévio 16-23 s 4.4 1.7 1.6 1.7 Prévio 24-33 s 2.0 Risco basal História obstétrica Prévio 34-36 s Prev term: 0.24 x 0.6 x 36.8 = 5.3% Prev 24-33w: 0.24 x 3.7 x 36.8 = 32.6% Cérvix 15 mm Nulíp: 1.0 3.7 1.9 3.9 2.2 2.6 2.8 0.24 x 1.0 x 9.04 = 2.2% Prev term: 0.24 x 0.6 x 9.04 = 1.3% Prev 24-33w: 0.24 x 3.7 x 9.04 = 8.0% Comp. Cervical 5 mm 119.2 36.8 24.3 18.1 15 mm 8.26 9.04 7.30 3.47 Prev term: 0.24 x 0.6 x 0.54 = 0.07% 35 mm 0.26 0.54 0.66 0.89 Prev 24-33w: 0.24 x 3.7 x 0.54 = 0.47% Cérvix 35 mm Nulíp: 0.24 x 1.0 x 0.54 = 0.13% Celik et al. UOG. 2008;31:549-54. Identificação de fatores de risco Urocultura com antibiograma USG endovaginal 22-24 sem Gestantes COM fatores de risco – Gestação múltipla – Antecedente de parto prematuro CxL<20mm CxL 20-30mm CxL>30mm - Alto risco Gestantes SEM fatores de risco – Primíparas – Antecedentes parto >37 CxL<15mm - Alto risco CxL>15mm - Baixo risco - Risco intermediário - Baixo risco Prevenção primária da prematuridade Atuar na etiologia e fatores predisponentes Período pré-concepcional/ gestacional • Dieta equilibrada e variada • Suplementação com ácido fólico • Manter peso adequado à estatura (IMC) • Cuidar da atividade física • Orientar quanto ao fumo • Controle emocional (ansiedade / depressão) • Planejamento quanto a certas ocupações profissionais Prevenção de parto prematuro: PPA PROGESTERONA NATURAL Cápsulas vaginais (100-200 mg) 1-2 x dia (16a a 36a sem) 60 % 50 55.0% 40 30 36.3% 20 19.4% 10 11.4% 0 <37sem <32 sem Progesterona Reduz a incidência de parto prematuro em 40-50% Reduz as complicações neonatais em pelo menos 50% Fonseca EB et al. Am J Obstet Gynecol. 2003;188:419-424. Meis et al. N Engl J Med 2003; 348: 2379-85. Prevenção de parto prematuro: gemelar 17 OH progesterona em gestação gemelar 17 OH progesterona (IM) de 20-36 sem Curva de sobrevida 661 gestações gemelares: - Avaliar o efeito da progesterona (250 mg) IM semanal na incidência do parto prematuro Parto/OFIU 17OH-Progesterona Placebo <35 sem 135/325 (41.5%) 123/330 (37.3%) <32 sem 55/325 (16.9%) 48/330 (14.5%) <28 sem 26/325 (8.0%) 20/330 (11.2%) 17 OHP (250 mg/ sem): NÃO reduz parto prematuro. ROUSE et al. NEJM. 2007; 357 (5):454. Prevenção de parto prematuro: colo curto Colo curto ao exame US endovaginal (22-24 sem.) + + 250 gestantes com comprimento cervical <15mm Progesterona vaginal (200mg/noite) Idade gestacional Progesterona 2 4 6 8(n=125) 10 20 22 24 26 28 30 32 34 Placebo (n=125) FONSECA et al. NEJM. 2007; 357 (5):450. Prevenção de parto prematuro: PPA PROGESTERONA NATURAL Cápsulas vaginais (200 mg/noite , 24a a 34a sem) Placebo n=125 Parto <34 sem 43 (34%) Progesterona n=125 24 (19%) 100 Progesterona % 90 80 44% de redução ! Placebo 70 60 25 26 27 28 29 30 31 32 34 IG (sem) FONSECA et al. NEJM. 2007; 357 (5):450. ACOG Committee on Obstetric Pratice Washington, DC - ‘The American College of Obstetricians and Gynecologists' (ACOG) - Comitê de Prática Obstétrica. A progesterona DEVE ser prescrita à gestantes com parto prematuro anterior espontâneo. O emprego da progesterona PODE ser considerado em pacientes com colo curto (<15mm) identificado incidentalmente; não se recomenda tal rastreamento na rotina obstétrica. NÃO há evidencias para o uso de progesterona em gestações gemelares. ACOG Committee on Obstetric Practice. Obstet Gynecol. 2008;419. Identificação fatores de risco Estreptococo do grupo B Cultura para SGB “Swab”retal e vaginal entre 35-37 semanas História de prematuro anterior 7 dias antes da idade gestacional do parto anterior Fatores de risco Parto prematuro <37 semanas Rotura das membranas ovulares >18 horas Febre intraparto > 37o C Bacteriúria pelo SBG na gestação atual História de infecção neonatal precoce Prevencão da Sepse Neonatal Estreptococo do Grupo B PROFILAXIA INTRA-PARTO PENICILINA CRISTALINA • 5 milhões de unidades IV • 2,5 milhões de unidades 4/4 horas AMPICILINA • 2 g IV ataque seguido de 1g IV 4/4 horas • Amplo espectro – maior risco de resistência microbiana Estratégias na prevenção do parto prematuro Estágios evolutivos do parto prematuro Sintomáticas ESTÁGIO III ESTÁGIO II Útero irritável - contrações uterinas VS Traballho de parto prematuro - contrações uterinas - alterações cervicais Estratégias de prevenção secundária - Marcadores bioquímico Fibronectina fetal (fFN) Fibronectina fetal (ng/ml) • Glicoproteína presente na interface materno-fetal • Não encontrada na vagina após 22a semana • Presente na vaginal antes do início do trabalho de parto Idade gestacional (sem.) Goldenberg RL, Iams JD, Mercer BM, et al. The Preterm Prediction Study: The value of new vs standard risk factors in predicting early and all spontaneous preterm births. Am J Public Health. 1998;88:233-238. Andersen HF. Use of fetal fibronectin in women at risk for preterm delivery. Clin Obstet Gynecol. 2000;43:746-758. Estratégias na prevenção do parto prematuro Estágios evolutivos do parto prematuro ESTÁGIO II Condução Útero irritável Contrações uterinas sem dilatação Investigar infecção genitourinária Avaliação do perfil psicológico Vitalidade fetal Repouso físico e sexual Sedação: diazepam 5 mg VO 12/12 h Progesterona natural: 100 - 200 mg/via vaginal Estratégias na prevenção do parto prematuro Estágios evolutivos do parto prematuro ESTÁGIO II Trabalho de parto prematuro Tocólise e corticoterapia Condução Diagnóstico do TPP Contrações uterinas regulares (a cada 5 min.) Dilatação cervical ( 1 cm) Esvaecimento cervical Progressão das alterações cervicais Idade gestacional: 22 - 36 6/7 sem Prevenção terciária da prematuridade Cuidado antes da tocólise Hospitalização e repouso no leito. Vitalidade fetal (cardiotocografia). Ultra-sonografia: apresentação, vol. LA, PF, IG, MF. Acesso venoso e coleta de hemograma. Tocolítico Urina I e cultura de urina. Drogas beta-agonistas* Antagonistas da ocitocina* Antagonista do cálcio Sulfato de magnésio Inibidores da síntese de prostaglandinas Estratégias na prevenção do parto prematuro Estágios evolutivos do parto prematuro ESTÁGIO II Trabalho de parto prematuro Tocólise: b-agonista (terbutalina ou salbutamol) Condução SG 5 % - 500 ml 5 ampolas IV 10 gts/min 10 gotas / min.(cada 20 min.) - MÁXIMO : 80 gts / min. Manter gotejamento necessário por 24 h Após, diminui-se lentamente o gotejamento Repouso e vigilância por mais 24 h Retorno das contrações - reiniciar esquema Estratégias na prevenção do parto prematuro Estágios evolutivos do parto prematuro ESTÁGIO II Trabalho de parto prematuro Corticoterapia: betametasona ou dexametasona Condução Época: 24ª e 34ª semana de gestação Dose: 12mg, IM/dia – 2 dose Administrar apenas UM ciclo LIGGINS & HOWIE, 1972 Prevenção terciária da prematuridade Manutenção pós-tocólise Revisões Sistemáticas (COCHRANE) – 2004 Crowther CA, Moore V Gaunekar NN, Crowther CA Sulfato de Magnésio, ritodrina, terbutalina e bloqueadores de canal de cálcio NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE PROLONGUEM A GESTAÇÃO Prevenção terciária da prematuridade Manutenção pós-tocólise PROGESTERONA NATURAL Posologia 100 a 200 mg/dia - Via vaginal Estratégias na prevenção do parto prematuro ESTÁGIO IV Trabalho de parto irreversível Assistência ao TPP Condução Viatlidade intraparto Evitar fórcepes profilático Amniotomia tardia Episiotomia ampla Clampeamento tardio do cordão sem ordenha Via de parto Cefálica fletida, peso >1.500g Via vaginal Peso fetal <1.500g Cefálicas defletidas e pélvicas Via abdominal Prematuridade Considerações finais A prematuridade é a principal causa de morbiletalidade neonatal Prevenção deve ser o objetivo primordial na assistência prénatal Identificação de fatores de risco são medidas úteis na prevenção secundária Corticoterapia antenal foi o maior avanço nas últimas décadas Principal objetivo da tocólise é postergar o parto por 48-72h, possibilitando a utilização de corticóides antenatal Progesterona reduz 40-50% dos partos prematuros no alto risco Parto Prematuro O papel do obstetra na vigilância e prevenção “ Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado.” Albert Einstein [email protected]