TRANSFERÊNCIA E/OU EXPULSÃO ESCOLAR DE ESTUDANTES POR COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS: UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA STELKO-PEREIRA, Ana Carina - UFSCar [email protected] PADOVANI, Ricardo da Costa– UFSCar [email protected] Área Temática: Formação de Professores Agência Financiadora: FAPESP, CNPq Resumo É comum violência no ambiente escolar. Muitas vezes, as escolas contrariam o que a Lei estipula a respeito do direito de permanência do aluno na escola, mesmo os que têm comportamentos agressivos, incentivando a transferência e/ou expulsão do mesmo. A literatura científica brasileira é carente de investigações a respeito desse tema, como em relação a com qual freqüência tal medida ocorre, as conseqüências para os membros da escola após a adoção de tal prática e, principalmente, os efeitos para aquele que é transferido. Esse estudo teve como objetivo analisar as variáveis que levam à transferência e expulsão de alunos, as conseqüências de tais ações e a relevância de maiores discussões sobre o tema, não só pelos cientistas. As transferências ocorrem como medidas extremas para problemas de comportamento que se agravam ao longo do tempo, devido à carência de recursos por parte da instituição para auxiliar o aluno a ter comportamentos pró-sociais. Dentre alguns desses recursos, destaca-se maior treinamento dos professores para o manejo dos comportamentos dos alunos, ações que aproximem a escola da família, rede de apoio profissional e implementação de programas preventivos de violência escolar. Para a escola, a transferência de alunos pode causar alívio e a falsa noção de que atua contra a violência. Contudo, os estudos revelam que a transferência e expulsão de alunos trazem uma série de conseqüências danosas para o aluno, para a família e para própria sociedade, como por exemplo, risco aumentado de fracasso e evasão escolar, distanciamento de atividades e grupo pró-sociais, além de favorecer o envolvimento em atividades ilícitas. A revisão da literatura realizada para o presente estudo mostrou que, ao contrário da realidade brasileira, existe uma série de ações e pesquisa de intervenção tem como foco de análise o fenômeno da expulsão e transferência. Palavras-chave: Transferência; Expulsão; Exclusão Escolar. Introdução Situações em que estudantes agem com agressividade no ambiente escolar são comuns. Tais situações podem envolver desde xingamentos a funcionários e colegas, vandalismo, agressões físicas, furtos, roubos, ameaças, abuso de substâncias, tráfico de 12388 drogas, formação de gangues e situações de abuso sexual. No Brasil, há pesquisas que investigaram a freqüência de violência na escola (ABRAMOVAY; RUA, 2002; CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO & LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA DO TRABALHO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 2006; NETO; SAAVEDRA, 2003; UNESCO, 2005) utilizando uma grande quantidade de participantes, constatando que comportamentos agressivos de alunos fazem parte do cotidiano escolar nacional. Em determinadas circunstâncias, as escolas optam por transferir e/ou expulsar os alunos com tais comportamentos, ainda que oficialmente não se façam registros de transferências e expulsões por tais motivos e, legalmente, contrariarem os pressupostos da educação inclusiva dispostos pelo Ministério da Educação (2001) e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº. 8.069/90, capítulo IV, artigo 53, parágrafo primeiro e segundo que afirmam “igualdade de condições para o acesso a permanência na escola” e “direito de ser respeitado por seus educadores”. É de suma importância que tal tema seja mais discutido, tanto pela comunidade acadêmica quanto pela escola, família e sociedade, de modo que se possa conhecer com qual freqüência tal prática é adotada, explorar se é adequada e, em caso afirmativo,em quais situações e sob a perspectiva de qual indivíduo (professor, aluno, etc.). O objetivo do presente trabalho consiste em realizar uma primeira análise das respostas para as seguintes questões: Quais variáveis determinam a transferência escolar de alunos com problemas de agressividade? Como ocorre, geralmente, o processo de transferência? Qual o impacto da transferência para o aluno? Conforme descrito em revisão de Pereira e Williams (submetido), são muitas os fatores de risco para comportamentos agressivos de alunos, sendo estes do contexto familiar, escolar e da comunidade a que o aluno pertence. A redução de agressividade de alunos é de suma importância e para isso se faz necessário a identificação de quais são as variáveis de risco a que o aluno com comportamentos agressivos está exposto e intervenção nas mesmas, embora não sejam freqüentes tais ações. Muitas vezes, conforme Abramovay e Rua (2002) afirmam, a externalização das causas da violência pela escola é conveniente do ponto de vista político e institucional, na medida em que esta lógica retira do sistema de ensino sua responsabilidade sobre o processo de produção e enfrentamento da violência. Se a escola nem sempre se vê responsável, a família, também, pode julgar que a responsabilidade de controlar os comportamentos da 12389 criança ou jovem na escola é da própria instituição. Assim, não se realizam as medidas necessárias para a redução de tais comportamentos, de modo que estes podem aumentar em freqüência e/ou gravidade, acarretando em prejuízos significativos para os membros da escola. Diante desse aumento, a situação pode tornar-se insustentável. Os funcionários das escolas podem desenvolver problemas emocionais, sentindo raiva, medo e frustração com relação ao aluno, não acreditando em uma possível melhora e comprometendo imensamente o processo de aprendizagem do mesmo. Os outros alunos também podem se sentir ameaçados pelo colega e/ou estimulados a agir, também, de modo agressivo, fazendo com que familiares e os próprios alunos prefiram que esse se retire da convivência escolar. Diante, então, da pressão dos funcionários, alunos e dos familiares, e da impossibilidade da garantia de uma redução imediata e duradoura dos comportamentos agressivos do aluno, a escola busca junto da família e do próprio estudante incentivar a transferência e/ou expulsão do mesmo. Tal “incentivo” é realizado na maioria das vezes, muito antes do momento real da transferência propriamente dita. Comumente, os alunos escutam: “Se não melhorar, vai ser expulso” ou “Se continuar com isso, vai ganhar suspensão”. Quando a ameaça de punição não se mostra mais eficaz no controle do comportamento indesejado do aluno e a transferência ou expulsão se concretiza, o que se observa é uma sensação de alívio e aprovação por parte da coordenação, do corpo docente, alunos, que muitas vezes se sentem intimidados ou amedrontados na presença desse grupo e familiares, reforçando, ainda mais, esse mecanismo de controle (KAUFFMAN, 2001). O tema da suspensão merece análise em separado, porém muitas vezes é a preparação para que posteriormente, caso o aluno ainda haja agressivamente, seja feito o convite à transferência e/ou expulsão. No momento da transferência supõe-se que, principalmente, em escolas particulares, o discurso se torne mais caloroso, indicando que ao aluno se estará dando oportunidade de se adequar melhor a uma escola com outras características, que será uma nova chance de adaptação, ainda que o discurso anterior tenha sido de que a transferência e/ou expulsão se refere a uma medida punitiva extrema. Após a transferência, o sentimento pode ser de alívio por parte de funcionários, alunos e familiares, e a sensação de que aquela escola é rígida contra a violência escolar, fazendo grandes esforços a fim de combatê-la. 12390 Porém, e ao aluno transferido, o que acontece? Pesquisas sobre conseqüências das transferências de escolas de alunos, ainda que não somente por motivo de comportamentos agressivos de alunos, apontam decorrências das transferências. Dentre as potenciais conseqüências, a literatura descreve: dificuldades de ordem social e emocional e acadêmica. Portanto, a transferência escolar constitui um grande desafio para os estudantes, pais e para os educadores (TITUS, 2007). Nesse processo, deve-se levar em consideração a etapa do desenvolvimento do aluno, infância ou adolescência, uma vez que exigem demandas específicas. O mesmo autor (TITUS, 2007) discorre, ainda, que os Estados Unidos da América têm uma das taxas mais altas de transferência no mundo e que a maioria dos estudantes muda de escola enquanto está na educação básica. O autor destaca como principais razões: mudança de trabalho dos pais, como nos casos, por exemplo, de militares, executivos; divórcio ou separação; e mudança de local de residência devido a desastres naturais. Titus (2007) destaca, também, que o desafio da transferência é ainda maior dada à diversidade dos estados americanos, dos distritos escolares e das escolas nos Estados Unidos da América, o que podese supor que ocorra inclusive no Brasil. Nesse ponto, é importante mencionar que não foi encontrado na literatura brasileira dados sobre a transferência de alunos, o que reforça a necessidade de mais estudos sobre o tema e a relevância dessa discussão preliminar. Lash e Kirkpatric (1994) investigaram a opinião de professores americanos a respeito do fato de que estudantes transferidos apresentavam dificuldades acadêmicas. Os educadores opinaram que, devido a diferentes currículos entre as escolas, os estudantes demoram a se adaptar, diminuindo a aprendizagem dos conteúdos. Apesar dessa percepção, a maioria dos professores dessa pesquisa planejaram o programa de ensino como se todos os estudantes tivessem ingressado no início do ano letivo. Tal distância entre a opinião e a atitude dos educadores, supõe os autores, que se deva a limitação dos professores em assumir responsabilidade pela aprendizagem do aluno transferido, bem como o pressuposto do sistema educacional da estabilidade do quadro de alunos. Em mesma direção, Dunn, Kadane e Garrow (2003) realizaram um estudo retrospectivo com uma amostra de 1.888 estudantes da 11ª série do sistema Norte-Americano em que se buscou a freqüência de transferência e faltas dos alunos no período de três anos e a comparação entre os efeitos de ser transferido e de se ausentar das aulas. Dessa amostra, 362 alunos (19%) foram transferidos ao menos uma vez e a taxa de ausência média por ano letivo 12391 foi de 15.6, 20.4 e 26,6, respectivamente, nos anos de 1998, 1999 e 2000. Encontraram-se como resultados que tanto a transferência quanto ausência escolar estão negativamente correlacionadas ao desempenho em testes acadêmicos e que o prejuízo de ser transferido foi, em média, equivalente ao de e ausentar de aulas por 14 dias no ano de 2000 e 32 dias no ano de 1999. Provavelmente, tais diferenças quanto aos efeitos por anos se refira as diferenças nas conseqüências entre ser transferido e faltar aulas, quando se tem uma determinada idade e se freqüentar uma série específica, em relação a outras idades e séries. Nessa mesma perspectiva, Titus (2007) menciona que altas freqüências de transferência estão relacionadas a baixos escores nos testes escolares, sendo uma das explicações para esse fato à inconsistência curricular. Morrison (2008), por sua vez, descreve como uma escola secundária, em parceira com uma escola primária, utilizou o método de Informação e Comunicação Tecnológica de forma a minimizar a ansiedade inerente ao processo de transferência escolar que ocorre comumente ao se progredir do ano primário para o secundário. Um grupo de alunos do 7º ano (49 garotos e 54 garotas) enviou, via email, relatados de sua nova escola para os alunos do 6º ano de sua escola de origem, oferecendo uma visão realista de suas excitações e ansiedades da nova contingência. Os relatos destacavam aspectos da transferência e, especificamente, o primeiro dia na nova escola. Todas as crianças relataram nervosismo e apreensão antes de ingressar na nova escola e no primeiro dia de aula. Outras preocupações emergiram nas amizades, professor, em lidar com a nova estrutura e não conseguir acompanhar as lições. Os relatos a seguir, extraído do artigo, relevam este momento: “Quando eu cheguei aqui, eu estava quieto e assustado e tinha somente dois amigos”; “Eu tive vários sonhos, como por exemplo, quão escrupuloso seria o professor, quão difícil às lições poderiam ser”. Em relação ao aspecto da instituição os alunos, relataram: “O horário do lanche era bem diferente. Na escola primária, minha mãe preparava meu lanche, hoje eu tenho meu próprio dinheiro e eu tenho que pagar”; “Eu me sentia intimidado pelos alunos que eram mais altos do que eu. Eu era o maior da minha escola, mas agora não”. Ao final, os registros alertaram os professores de ambas as escolas sobre as diferentes fontes de ansiedade. Os professores do 7° ano confirmaram que os alunos novos eram fontes de curiosidade e interesse, reafirmando a necessidade de encorajamento e suporte por parte da estrutura escolar nesse processo. 12392 Tais relatos deixaram evidente o impacto da nova contingência em operação no comportamento do aluno, destacando a relevância de se desenvolver programas específicos ao processo de transferência de um aluno. Paralelamente, Heywood (1997) discorre sobre o impacto da inserção, via transferência, de novos alunos para os que são estáveis em suas salas de aula, durante o período do ano letivo. Esse autor suponha que os alunos estáveis teriam sua aprendizagem reduzida conforme novos alunos integrassem a turma. Apesar de uma série de medidas, não ocorreram correlações consistentes entre mobilidade de alunos nas turmas e rendimento acadêmico individual dos alunos. Dados os referidos achados, é possível supor que o impacto na percepção e auto-avaliação de alunos, crianças ou adolescentes, transferidos, seja prejudicial principalmente a eles próprios. Além disso, infere-se que nos casos de alunos transferidos em função de problemas de comportamentos, como por exemplo, a agressividade, sejam as conseqüências, ainda, mais danosas e, portanto, não favoráveis à adaptação escolar. Nessa perspectiva, Hayden (2003), ao analisar a questão da exclusão da escola na Inglaterra, defendeu que excluir da escola é uma medida extrema final de um contínuo de respostas disciplinares para categorias comportamentais descritas como inaceitáveis dentro do ambiente escolar. A exclusão, também, representa o limite da tolerância dos adultos, mas isso é apenas, como a própria autora define, “a ponta do iceberg” da problemática que pode ser encontrada na escola. A exclusão traz séries conseqüências para a criança e para a família, principalmente, em uma sociedade pautada na educação formal e qualificada. A autora, ainda, alerta que a exclusão da criança da escola é também entendida como um ato que envolve conseqüências não somente para o individuo como para a sociedade como um todo, destacando como exemplo, o envolvimento na criminalidade. O aluno excluído, geralmente, segundo Parsons et al (2001) e Hayden (1997), possui características similares a da população prisional: garotos têm maior chance do que garotas de serem expulsos, de serem crianças de família de baixo status sócio-econômico, que tiveram graves problemas familiares, que vivenciaram situações de abuso e negligência e que tiveram baixo rendimento acadêmico. Alunos quando excluídos têm maior chance, de acordo com Hayden e Martin (1998), de serem abordados pela polícia, de serem presos, de utilizarem drogas e de consumi-las mais. Ao se expulsar o aluno, há grande chance de evasão permanente da escola, e conforme maior o número de expulsões a que o aluno está exposto, mais grave a situação se torna para o aluno agressivo. 12393 O efeito protetor da escola, também, foi apontado por estudiosos brasileiros (MARINHO, 2003; GALLO; WILLIAMS, 2008). Nessa linha de argumentação, Gallo e Williams (2008) mostrou uma forte correlação entre escolaridade e medida sócio-educativa recebida. Os adolescentes que cumpriam medida sócio-educativa em meio aberto e, portanto, menos restritiva (Serviço à Comunidade), apresentavam maior escolaridade do que os jovens que cumpriam medidas em meio aberto mais restritivas (Liberdade Assistida). Entretanto, a dificuldade da escola em lidar com o fenômeno da agressividade de alunos foi discutida por Dias (2005) que encontrou que grande parte dos professores (64%), bem como dos diretores, achava que a escola não estava preparada para lidar com alunos com histórico de infração juvenil, devido à ausência de informações/orientações e recursos. Dentre infrações mais graves cometidas dentro da escola, os professores destacaram: agressão física entre alunos, aluno urinar no lixo da sala e aluno riscar o carro da diretora (DIAS, 2005). Diante dessa carência de recursos humanos e materiais é previsível que o próprio ambiente escolar se apresente desinteressante, passando a adquirir propriedades aversivas e punitivas, favorecendo, o fracasso acadêmico e o abandono escolar. Argumentos semelhantes foram descritos por Kauffman (2001) e Gallo & Williams (2008) que sinalizaram a escola como contribuinte para o processo de inadequação social e da incompetência acadêmica de tais estudantes. Os EUA, por sua vez, apresentam uma proposta inovadora de grande relevância na problemática do comportamento agressivo de crianças e adolescentes. O surgimento de uma proposta pedagógica específica para a classe de estudantes que apresentavam dificuldades de aprendizagem decorrentes de transtornos de ordem comportamental e emocional está em vigor desde a década de 40 (GARGIULO, 2003). Em 2001, a Lei do Governo Federal nomeada No Child Left Behind Act (Nenhuma Criança Deixada para Trás) (NCLB) veio assegurar uma série de reformas e requerimentos facilitando iniciativas políticas para programas de prevenção e tratamento desses estudantes (KAUFFMAN; BRIGHAM; MOCK, 2004; WANG; BLOMBERG; LI, 2005). A lei NCLB apresentou como objetivo principal a garantia a todos os estudantes, em escolas públicas ou correcionais, das melhores práticas educacionais que viessem a encontrar as necessidades de cada grupo. Assim, conclui-se que o processo de ser transferido da escola, por si mesmo, se constitui como um fator de risco para o aluno. Tal processo tem potencial de causar ainda 12394 mais dano quando tal é realizado por o aluno ter apresentado comportamentos agressivos, constituindo-se muito mais como uma expulsão do mesmo do que uma transferência. Lembrando-se que esse aluno agressivo na maioria das vezes possui tais comportamentos por já estar exposto a situações de risco e ao ser expulso acaba sendo, ainda mais, exposto a um ambiente que favorece maior envolvimento com atividades ilícitas, como abuso de substâncias, furtos e participação em agressões físicas. Assim, a transferência e/ou expulsão de alunos agressivos pode dar a impressão de que a escola está fazendo esforços para manter a segurança e a paz, contudo, o problema apenas se agrava e as soluções e responsabilidades são totalmente transferidas para a família do aluno, podendo ser necessária a atuação de órgãos encarregados por zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e dos adolescentes (por exemplo, Conselho Tutelar) e de segurança pública relacionados. REFERÊNCIAS ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças. Violência nas escolas. Brasília: UNESCO no Brasil, 2002. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de Julho de 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 15 de jul. de 2008. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO; LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA DO TRABALHO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Educação: Carinho e trabalho (4th ed.) In Codo, W. (Org.). Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. DIAS, Aline Fávaro. (2005). A escola e o adolescente em conflito com a lei: uma investigação das práticas escolares. Universidade Federal de São Carlos, 2005. Monografia de Curso de Graduação em Psicologia. DUNN, M. C.; KADANE, J. B.; GARROW, J. R. Comparing harm done by mobility and class absence: missing students and missing data. Journal of Educational and Behavioral Statistics, 28; 269, 2003. GALLO, Alex Eduardo; WILLIAMS, Lúcia Cavalcanti de Albuquerque. A escola como fator de proteção à conduta infracional. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, 38 (133), 41-59, 2008 GARGIULO, Richard M. Special Education in contemporary society: An introduction to exceptionality. Alabama: Thomson Learning, 2003. 12395 HAYDEN, Carol. Responding to Exclusion from School. Journal of Educational Administration, 41(6), pp.626-639, 2003. HAYDEN, Carol; MARTIN, Tim. ‘Safer cities’ and exclusion from school. Journal of Youth Studies, Portsmouth, UK, 1 (3), 315-331, 1998. KAUFFMAN, James M. Characteristics of emotional and behavioral disorders of children and youth. Englewood Cliffs, N.J.: Merrill Prentice Hall, 2001. KAUFFMAN, James .M., BRIGHAM, F.J., & MOCK, D.R. Historical to contemporary perspectives on the field of emotional and behavioral disorders. In: Rutherford Jr., R.B., Quinn, M.M., Mathur, S.R. (Orgs.) Handbook of Research in Emotional and Behavioral Disorders. New York: The Guilford Press, 2004, p. 15-31. LASH, Andrea. A.; KIRKPATRICK, Sandra. L. (1994). Interrupted lessons: theacher views of transfer student education. American Educational Research Journal, 31, (4), 813-843, 1994. MARINHO, Maria Luiza.Comportamento anti-social infantil: questões teóricas e de pesquisa. In: Del Prette, A.,Del Prette, Z.A.P. (Orgs) Habilidades Sociais, Desenvolvimento e Aprendizagem. Campinas: Alínea, 2003. p.61-81. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. São Paulo: Secretária da Educação Especial, 2001. MORRISON, Ian. School’s Great – apart from the lessons’: Sustaining the excitement of learning post-transfer. Improving Schools, 3, 46-49, 2008. Disponível em: http://imp.sagepub.com/cgi/content/abstract/3/1/46. Acesso em: 15 de jul. de 2008. NETO, Aramis A. Lopes; SAAVEDRA, Lucia Helena. Diga não para o bullying: Programa de Redução de Comportamento Agressivo entre estudantes. Rio de Janeiro: ABRAPIA, 2003. PARSONS, Carl; GODFREY, Ray; HOWLETT, Keith, HAYDEN, Carol; MARTIN, Tim. Excluding primary school children: The outcomes six years on. Pastoral Care, Oxford, UK, 4-15, 2001. PEREIRA, Ana Carina Stelko; WILLIAMS, Lúcia Cavalcanti de Albuquerque (submetido). Os alunos vítimas e agressores da violência escolar e o compromisso da Educação Especial. TITUS, Dale. N. Strategies and resources for enhancing the achievement of móbile students, NASSP Bulletin, 91, (1), 81-97. Disponível em: http://imp.sagepub.com/cgi/content/abstract/91/1/46. Acesso em: 15 de jul. de 2008. 12396 THOMAS, M.; WHITE, S. B. Does classroom mobility hurt stable students? Urban Education, 32(3), 354-372, 1997. UNESCO (2005). Cotidiano das escolas: entre violências. http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001452/145265POR.pdf Disponível em