PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 RELATÓRIO EXECUTIVO Operador Nacional do Sistema Elétrico Rua da Quitanda, 196 - Centro 20091-005 Rio de Janeiro RJ Tel (+21) 2203-9400 Fax (+21) 2203-9444 © 2012/ONS Todos os direitos reservados. Qualquer alteração é proibida sem autorização. ONS RE-3-122/2012 PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 RELATÓRIO EXECUTIVO VERSÃO FINAL RE-3-122-2012 - Relatório Executivo.docx Sumário 1 2 3 4 5 6 7 8 ONS Introdução 5 Objetivo 7 Principais Integrações ao Sistema Interligado Nacional 9 3.1 Usinas do Rio Madeira 9 3.2 Integração dos Sistemas Isolados de Manaus e Macapá ao SIN 18 Evolução da Capacidade das Interligações Regionais 21 4.1 Limites e Fatores Limitantes na Interligação Sul – Sudeste 23 4.2 Limites e Fatores Limitantes relativos à interligação NorteSul, Norte-Nordeste e Sudeste-Nordeste. 26 4.3 Impacto das lógicas de corte de unidades geradoras da usina de Itaipu 60 Hz no desempenho da Interligação Norte – Sul e na Área Goiás/Brasília. 29 Geração Térmica necessária devido a Restrições Elétricas 31 5.1 UTEs Presidente Médici e Candiota 3 32 5.2 UTE Sepé Tiaraju 34 5.3 UTE Jorge Lacerda 35 5.4 UTEs Barbosa Lima Sobrinho e Santa Cruz 36 5.5 UTE Governador Leonel Brizola 37 5.6 UTE Termonorte II 38 5.7 UTEs de Manaus 41 5.8 UTE Santana 43 Necessidade de Definição de Soluções Estruturais 46 6.1 Com Influência na Interligação Sul/Sudeste e Geração na UHE Itaipu 60Hz 46 6.2 Com influência nos Estados da Região Sul 47 6.3 Com influência nos Estados da Região Sudeste 48 6.4 Com Influência nos Estados da Região Norte 49 6.5 Com Influência nos Estados da Região Centro-Oeste 49 Ações de Aceleração de Outorgas 50 7.1 Obras com Influência nas Interligações Sul/Sudeste e Geração na UHE Itaipu 60 Hz. 50 7.2 Obras com Influência nas Interligações N/NE, N/S e SE/NE50 7.3 Obras com Influência na Interligação Tucuruí – Macapá – Manaus 51 7.4 Obras na Área Rio Grande do Sul 51 7.5 Obras na Área São Paulo 53 7.6 Obras na Área Minas Gerais 54 7.7 Obras na Área Sudoeste do Sistema Nordeste 54 7.8 Obras na Área Leste do Sistema Nordeste 55 7.9 Obras na Área Goiás e Distrito Federal 55 Ações para Obras já Outorgadas 56 8.1 Obras com Necessidade de Agilização para Entrada em Operação, Encaminhadas Através do PAR/PET 56 RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 3 / 89 8.1.1 9 Obras Associadas ao Escoamento das Usinas do Madeira para o Sudeste 56 8.1.2 Obras na Interligação Tucuruí – Manaus – Macapá 57 8.1.3 Obras com Influência na Interligação Sul/Sudeste 57 8.1.4 Obras com Influência nas Interligações Norte/Nordeste e Sudeste/Nordeste 58 8.1.5 Obras na Área Rio Grande do Sul 60 8.1.6 Obras na Área Santa Catarina 62 8.1.7 Obras na Área Paraná 63 8.1.8 Obras na Área Mato Grosso do Sul 64 8.1.9 Obras na Área São Paulo 65 8.1.10 Obras na Área Rio de Janeiro e Espírito Santo 67 8.1.11 Obras na Área Minas Gerais 68 8.1.12 Obras na Área Goiás e Distrito Federal 69 8.1.13 Obras na Área Mato Grosso 71 8.1.14 Obras na Área Acre e Rondônia 72 8.1.15 Obras na Área Sul do Sistema Nordeste 72 8.1.16 Obras na Área Sudoeste do Sistema Nordeste 74 8.1.17 Obras na Área Leste do Sistema Nordeste 74 8.1.18 Obras na Área Norte do Sistema Nordeste 76 8.1.19 Obras na Área Oeste do Sistema Nordeste 78 8.1.20 Obras na Área Pará do Sistema Norte 78 8.1.21 Obras na Área Maranhão/Tocantins do Sistema Norte 78 8.2 Equipamentos Superados Encaminhados Através do PMI 79 Ações de Caráter Operativo - SEPs 81 9.1 SEP com Influência na Interligação Tucuruí – Macapá Manaus. 81 9.2 SEP com Influência nas Interligações Sul/Sudeste e geração na UHE Itaipu 60 Hz. 81 9.3 SEP com Influência na Área Rio Grande do Sul 82 9.4 SEP com Influência na Área de Santa Catarina 82 9.5 SEP com Influência na Área Paraná 82 9.6 SEP com Influência na Área São Paulo 83 9.7 SEP com Influência na Área Rio de Janeiro/Espírito Santo 84 9.8 SEP com influência na Área Minas Gerais 85 9.9 SEP com Influência na Área Acre/Rondônia 85 9.10 SEP com Influência na Área Sul do Sistema Nordeste 86 9.11 SEP com Influência na Área Sudoeste do Sistema Nordeste 86 9.12 SEP com Influência na Área Leste do Sistema Nordeste 86 9.13 SEP com Influência na Área Oeste do Sistema Nordeste 87 9.14 SEP com Influência na Área Norte do Sistema Nordeste 87 Lista de figuras e tabelas ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 88 4 / 89 1 Introdução O Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo, consolidado neste PEL 2013/2014, apresenta as avaliações do desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional – SIN para o período compreendido entre os meses de janeiro de 2013 e abril de 2014, em conformidade com os critérios e padrões estabelecidos nos Procedimentos de Rede - Submódulo 6.2. As avaliações realizadas têm como referência as previsões de carga informadas pelos Agentes e consolidadas pelo ONS, bem como o programa de obras apresentado nos relatórios intitulados Plano de Ampliações e Reforços da Rede Básica – PAR 2013/2015 e Consolidação de Obras de Rede Básica - Período 2012 a 2014 com as datas atualizadas pelo Departamento de Monitoramento do Setor Elétrico – DMSE para os cronogramas das obras de transmissão e geração autorizadas pela ANEEL. Os estudos do PEL foram desenvolvidos visando avaliar principalmente o desempenho das interligações regionais, a necessidade de geração térmica decorrente de restrições na transmissão e o atendimento às áreas elétricas do Sistema Interligado Nacional – SIN. A partir dessas avaliações, os principais resultados dos estudos do PEL 2013/2014 são: Limites de transmissão inter-regionais; Montantes de geração térmica mínima necessária para assegurar operação dentro dos padrões estabelecidos; Propostas de adequação do cronograma das obras programadas (linhas de transmissão, transformadores, etc.) às necessidades do SIN; Indicação de medidas operativas, tais como: a implantação de Sistemas Especiais de Proteção – SEP e a mudança de topologia da rede, como por exemplo, abertura de barramentos. Essas soluções provisórias ou mitigadoras se justificam como recursos operacionais em última instância, até que se viabilizem a execução dos reforços e ampliações estruturais identificadas pelos estudos de planejamento do sistema; Efeitos no desempenho elétrico do SIN decorrente da entrada em operação das obras previstas para o horizonte de estudo; e Estratégias operativas que serão utilizadas na operação eletroenergética do SIN neste horizonte, a serem detalhadas e atualizadas nos estudos elétricos quadrimestrais e mensais, bem como, no que se aplica, aos estudos energéticos de médio prazo. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 5 / 89 Cabe destacar que este Ciclo Anual de Planejamento consolida a implantação do trabalho conjunto dos processos do Plano de Ampliação de Reforços – PAR e do PEL, que teve como objetivos: a) Eliminar a duplicidade de esforços das equipes técnicas, permitindo inclusive uma maior integração entre elas; b) Otimizar o número de homens-hora necessários para a elaboração dos três produtos (PAR, PAR-DIT e PEL); c) garantir a equidade das bases de dados dos casos de referência do PAR e do PEL e que fossem disponibilizadas no momento adequado; e d) Eliminar a sobreposição dos horizontes de análises ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 6 / 89 2 Objetivo O objetivo deste Relatório Executivo é apresentar pontos relevantes de interesse gerencial, de forma resumida, buscando-se sempre a simplificação de conclusões e apontando algumas recomendações importantes, todas elas detalhadas no estudo completo “PEL 2013/2014”, consolidado em 3 volumes: Volume I, Obras Prioritárias do SIN, que tem como objetivo apresentar um conjunto de obras, previstas para o período analisado, identificadas como prioritárias, que merecem, de acordo com os critérios de seleção estabelecidos, tratamento especial tanto do Poder Concedente e do Órgão Regulador, como dos Agentes Concessiorários, bem como ações especiais que envolvem órgãos e secretarias de governo para solucionar problemas no intuito de obter licenças ambientais; e com os objetivos apresentados. Volume II, que contempla em detalhes as análises da integração ao SIN das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, da integração ao SIN dos sistemas atualmente isolados de Manaus e de Macapá, do Desempenho das Interligações Regionais e as recomendações associadas; e Volume III, que apresenta todos os resultados das avaliações do desempenho do SIN para as áreas geoelétricas, as recomendações relacionadas, e a geração térmica devido a restrições elétricas nas usinas do SIN. O item 3 deste Relatório Executivo apresenta uma análise, das principais integrações ao SIN, que deverão ocorrer dentro horizonte de análise do PEL, que correspondem a integração das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, bem como a integração dos sistemas isolados de Manaus e Macapá ao Sistema Interligado Nacional. No Item 4, está apresentada a evolução da capacidade das interligações interregionais, com um resumo das situações que impõem limites de intercâmbios, assunto de relevância para a segurança operativa do SIN. Em sequência, no Item 5, apresenta-se a expectativa de geração térmica necessária para assegurar a operação dentro dos padrões preconizados nos Procedimentos de Rede. Nos casos de atraso de obras da transmissão, ou até mesmo de inadequação da rede em função de crescimento da demanda, poderá ser necessária geração térmica devido a razões elétricas, com impactos diretos nos custos operativos e, portanto, relevantes para a modicidade tarifária. Posteriormente são apresentadas as principais recomendações para as áreas elétricas do SIN, com destaques para ações de caráter gerencial por parte do Poder Concedente, da Agência Reguladora ou do próprio Operador, de forma que sejam mantidos os critérios e padrões operativos do SIN em conformidade com os Procedimentos de Rede. Nestes itens são apontadas: ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 7 / 89 Item 6 – Necessidade de ações gerenciais (EPE/MME-ONS), visando à definição de soluções estruturais para problemas importantes, cujos impactos podem comprometer a segurança ou o custo operativo do SIN; Item 7 – Necessidade de ações da ANEEL, referentes à agilização de outorgas que devem ser priorizadas em função de benefícios diretos para o desempenho das interligações regionais e/ou para os sistemas de suprimento às áreas elétricas analisadas; Item 8 – Necessidade de ações gerenciais (CMSE, Secretarias de Energia, Órgãos Ambientais e Empreendedores), para implantação antecipada ou, no mínimo, dentro dos prazos contratuais, de obras já outorgadas pela ANEEL; e Item 9 – Necessidade de ações de caráter operativo pelo ONS e Agentes, para implantação e/ou modificação de Sistemas Especiais de Proteção – SEPs, em função das alterações topológicas do SIN, ou crescimento de carga, de forma a adequá-los. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 8 / 89 3 Principais Integrações ao Sistema Interligado Nacional 3.1 Usinas do Rio Madeira No final do horizonte deste PEL 2013/2014 estão previstas 32 unidades geradoras na usina de Santo Antônio (2.286 MW) e 22 unidades na usina de Jirau (1650 MW) perfazendo uma geração total de 3.936 MW, juntamente com o sistema que fará a interligação dessas usinas ao SIN. Esta integração, quando completa, será composta de dois bipolos de corrente contínua (2 x 3.150 MW, + 600 kV) entre a subestação Coletora Porto Velho (RO) e Araraquara (SP), em uma extensão aproximada de 2.375 km, e duas conversoras Back-to-Back (2 x 400 MW) entre a subestação Coletora Porto Velho (RO) e Porto Velho (RO). Para escoar toda a potência de 6.450 MW a ser instalada no complexo do Rio Madeira, composto pelas UHE Jirau (50 unidades – 3750 MW) e UHE Santo Antônio (44 unidades – 3150 MW), estão previstas obras de reforço de transmissão, tanto no sistema do Acre/Rondônia, a partir da SE 230 kV de Porto Velho, como nas redes de 500 e 440 kV a partir da SE 500 kV de Araraquara. A Figura 3-1, a seguir, apresenta um diagrama eletro geográfico das linhas de transmissão que integrarão a rede de conexão das usinas do Rio Madeira e as linhas de escoamento da potência gerada, na região Centro-Oeste, a partir de Rondônia e na região Sudeste, em Araraquara. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 9 / 89 Figura 3-1: Sistema de interligação das usinas do Rio Madeira A Tabela 3-1, a seguir, apresenta o programa de obras e as respectivas datas previstas de entrada em operação das obras dessa interligação, de acordo com o acompanhamento do Departamento de Monitoramento do Setor Elétrico – DMSE, tendo como referência a reunião de maio de 2012. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 10 / 89 Tabela 3-1: Programa e Datas Previstas de Entrada em Operação da Geração e Das Obras da Interligação das Usinas do Rio Madeira Obras de Transmissão 2012 2013 2014 ONS Escoamento usinas rio Madeira (Acre – Rondônia – Mato Grosso) STATCOM -25/+55 Mvar Rio Branco (10/10/12) Back-to-back 2x400 MVA, em Porto Velho (30/08/12) LT 230 kV Porto Velho – Abunã – Rio Branco C2 (10/10/12) Capacitores de Pimenta Bueno (3x18,5 Mvar) (7/12/12) LT 230 kV Vilhena – Pimenta Bueno – Ji-Paraná – Ariquemes – Samuel C2 (31/12/12) Escoamento usinas rio Madeira (São Paulo): Transformação 500/440 kV – 3x1250 MVA na SE Araraquara 2 (30/06/12) LT 500 kV Araraquara 2 – Araraquara (Furnas) C1 e C2 (30/06/12) LT 440 kV Araraquara 2 – Araraquara (Cteep) C1 e C2 (30/06/12) Escoamento das usinas rio Madeira (Acre – Rondônia – Mato Grosso) LT 500 kV Rio Verde Norte - Trindade C1 e C2 (30/03/13) LT 230 kV Jauru - Vilhena – Pimenta Bueno – Ji-Paraná –Ariquemes – Samuel Porto Velho C3 (30/07/13) Escoamento das usinas rio Madeira (São Paulo): Bipolo 1, 3150 MW, +/-600 kV – Coletora Porto Velho – Araraquara 2 (30/01/13) LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté C1 (06/01/14) Bipolo 2, 3150 MW, +/-600 kV – Coletora Porto Velho – Araraquara 2 (30/11/13) LT 500 kV Taubaté – Nova Iguaçu C1 (30/06/14) RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 11 / 89 A Figura 3-2 e a Figura 3-3, a seguir, apresentam o cronograma das máquinas das usinas de Santo Antônio e Jirau, respectivamente. Figura 3-2: Cronograma de Geração da UHE Santo Antônio 3200 3000 2800 2600 30 2200 27 MW 2000 1800 23 1600 19 24 24 31 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 35 36 39 40 42 43 44 42 40 38 36 34 32 30 28 28 28 25 26 24 22 20 20 1400 1200 15 1000 44 18 16 unidades geradoras 2400 33 34 37 38 41 16 14 12 12 12 800 9 600 400 3 3 4 5 10 8 6 6 6 6 4 200 2 0 0 Santo Antôno S. Antonio Anterior Unidades Unidades Anterior Figura 3-3: Cronograma de Geração da UHE Jirau 3600 45 3400 42 3200 39 3000 36 2800 33 2600 30 2400 MW 2200 27 2000 24 1800 28 25 47 48 49 50 50 48 46 44 42 40 38 36 34 32 30 28 26 24 22 20 20 1400 18 16 1200 1000 800 600 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 13 16 14 14 12 10 8 6 4 200 2 0 0 Jirau ONS 31 22 1600 400 34 37 40 43 46 unidades geradoras 3800 JIrau Anterior Unidades Unidades Anterior RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 12 / 89 Os cronogramas apresentados tiveram como base o programa de obras de geração com concessão da ANEEL, atualizado pelo acompanhamento das usinas em construção realizado pelo MME/DMSE, na reunião de maio de 2012, ressaltando-se que não levam em consideração as limitações da rede para escoamento da potência plena das respectivas usinas, detalhadas a seguir. As primeiras unidades geradoras da UHE Santo Antônio (casa de força da Margem Direita) estão conectadas, desde março de 2012, ao sistema Acre/Rondônia através de um transformador provisório 500/230 kV – 465 MVA, dois circuitos simples em 230 kV entre as subestações de Porto Velho e Coletora Porto Velho (17,3 km) e dois circuitos simples em 500 kV entre a usina (Margem Direita) e a SE 500 kV Coletora Porto Velho (12,5 km). A partir da entrada em operação do primeiro bloco da estação conversora Back to-Back, em setembro de 2012, até a entrada em operação do 3° circuito em 230 kV entre as subestações de Jauru e Porto Velho, em agosto de 2013, o transformador provisório poderá permanecer em operação paralela à estação conversora Back-to-Back, garantindo maior confiabilidade ao atendimento das cargas e melhor desempenho do sistema em regime normal e em situações de contingências. Cabe salientar que tal configuração deverá ser detalhada no âmbito dos estudos preoperacionais, levando em consideração nos ajustes dos controles do back -toback. Entretanto, análises iniciais, no período entre a entrada em operação do 1° Bipolo do Madeira, previsto para fevereiro de 2013, e entrada em operação do 3° circuito em 230 kV entre as subestações de Jauru e Porto Velho, em agosto de 2013, poderá ser necessário a utilização de um SEP, que promoverá o desligamento do transformador provisório, quando da rejeição total do bipolo. Cabe lembrar que deve ser adequada a função do Master Control de corte de geração de unidades geradoras nas UHEs Santo Antônio e Jirau, para o funcionamento apropriado nesta configuração. Essa ação é necessária para se evitar que o excesso de energia remanescente seja redirecionado para o sistema de 230 kV do Acre e Rondônia, podendo ocasionar colapso de tensão na região. Neste PEL 2013/2014 não foram contemplados os estudos relativos à configuração com apenas um circuito no sistema Acre e Rondônia, dado que estão sendo realizados os estudos pré-operacionais que apresentam os detalhamentos respectivos a essa configuração. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 13 / 89 A Figura 3-4, a seguir, ilustra as diversas configurações que serão detalhadas no âmbito dos estudos preoperacionais. Figura 3-4: Evolução das Configurações de Conexão das UHEs Sto Antônio e Jirau até a Entrada em Operação do 3° Circuito de 230 kV entre as Subestações de Jauru e Porto Velho A partir da duplicação do trecho entre Vilhena e Samuel em janeiro de 2013, será possível escoar uma potência de até 600 MW pelos dois blocos da estação conversora Back-to-Back, enquanto que após a entrada em operação do 3° circuito de 230 kV entre Jauru e Porto Velho, prevista para agosto de 2013, será possível escoar uma potência de cerca de 750 MW, na ponta, podendo sofrer restrições principalmente durante o período de carga leve ou de elevada geração nas usinas de Samuel e Rondon. Tal limitação poderá ser eliminada com a utilização de ordem de potência no back-to-back, através de um SEP (um-back).. Ressalta-se que os valores de despacho da estação conversora Back-to-Back descritos acima são valores referenciais e estão condicionados às previsões de cargas, cronogramas das obras da geração e transmissão, bem como da conclusão de estudos para adequação de sistemas especiais de proteção - SEP. Destaca-se ainda que todas as conclusões relacionadas à potência máxima a ser transmitida pela estação conversora Back-to-Back poderão sofrer modificações, tendo em vista a evolução dos estudos operativos, que podem propor novos ajustes para os controladores das unidades geradoras de Santo Antônio e Jirau. Além disso, os controles do Back-to-Back poderão sofrer adequações para se ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 14 / 89 ajustar as novas configurações previstas no sistema de transmissão do Acre e Rondônia. A transmissão da potência equivalente a 10ª unidade da UHE Santo Antônio está condicionada à disponibilidade do 1° bipolo para operação comercial. A potência correspondente a essas máquinas não poderá ser transmitida para o sistema Acre e Rondônia. Caso haja atraso na entrada em operação do 1° bipolo, e após a entrada em operação do 3° circuito, seria possível viabilizar um número máximo de 12 unidades para o Acre e Rondônia, dado que a capacidade máxima de transferência pela estação conversora Back-to-Back é de 750 MW. Entretanto, ressalta-se que para a operação do bipolo será necessário estar disponível um número mínimo de unidades geradoras no complexo Santo Antônio e Jirau, que pode variar entre 12 a 14 unidades, com cerca de 55% da potência máxima despachada, de modo a evitar risco de autoexcitação nessas unidades. A exata determinação do número mínimo de unidades para operação com apenas 1 bipolo será definido no âmbito dos estudos preoperacionais. Neste PEL foi analisada uma potência transmitida pelo bipolo de corrente contínua entre Porto Velho e Araraquara de até 3.150 MW, o que corresponde a capacidade máxima do 1° Bipolo, e ao número máximo de unidades disponíveis considerando o cronograma previsto. No horizonte de análise deste PEL a entrada em operação das obras de integração das usinas do Rio Madeira, na região de Araraquara, trará os seguintes benefícios principais: a) Quanto ao controle de tensão: A injeção de potência (da ordem de 3.150 MW) nas redes de 440 kV e 500 kV, bem como a utilização dos tapes da transformação 500/440 kV da SE Araraquara, possibilitarão maior flexibilidade para otimização dos perfis de tensão na rede de atendimento a São Paulo. b) Quanto às oscilações eletromecânicas: O acoplamento adicional das redes de 500 kV e 440 kV, tanto em Araraquara quanto em Ribeirão Preto (já em operação), contribuem significativamente para evitar problemas de oscilações com baixo amortecimento decorrentes de contingências duplas na malha de 440 kV. c) Quanto ao Intercâmbio de energia para a Região Sul: Os benefícios citados permitirão que sejam realizadas elevadas transferências de energia para a região Sul, quando necessárias, sem comprometimento do ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 15 / 89 atendimento local, principalmente nas regiões de Araraquara, Bauru e Ribeirão Preto. Situações de contingência com ocorrência de curto-circuitos, sejam nas malhas de 440 e de 345 kV de São Paulo, nas redes de 500 kV de suprimento ao Rio de Janeiro ou a Minas Gerais, de escoamento das usinas do Paranaíba, assim como no tronco de transmissão de 765 ou 500 kV da Interligação Sul-Sudeste, poderão provocar falhas de comutação no bipolo entre Porto Velho e Araraquara. Para os níveis de transmissão estudados, compatíveis com o cronograma de obras do horizonte analisado, as falhas observadas nas simulações não interferiram no desempenho do SIN. A partir de injeções de potência pelo Elo CC de Araraquara maiores que 3150 MW, deverão ser reavaliadas as respostas aos impactos, principalmente aqueles associados ao tronco de 765 kV, verificando as situações de risco de falhas de comutação neste ELO. A potência máxima instalada na UHE Santo Antônio, prevista para o período em que o sistema terá apenas um bipolo, será de 2560 MW, o que, considerando-se um despacho da ordem de 600 MW para o Acre-Rondônia, implica um despacho máximo em torno de 2000 MW no bipolo único. Com esse despacho sua perda não provoca problemas ao sistema. Com a entrada do segundo bipolo o sistema também suporta, sem restrições, a perda de um dos bipolos para a potência instalada prevista. Entretanto, considerando a possibilidade de atraso do segundo bipolo, foi analisada neste PEL uma potência transmitida de até 3150 MW por um único bipolo, com uma potência direcionada para o sistema Acre e Rondônia através do Back-to-Back de 600 MW. Nessa situação, a partir de um despacho de 2400 MW no bipolo 1, haverá necessidade de se monitorar o fluxo na interligação Norte – Sul e o fluxo FSM, para evitar riscos de atuação da PPS da referida interligação, com objetivo de evitar colapso de tensão na região de Brasília. Considerando-se um fluxo no Back-to-Back da ordem de 600 MW e o cronograma de entrada em operação das máquinas de Santo Antônio e Jirau, informado pelo DMSE, a partir de janeiro de 2014, já haverá a possibilidade de fluxos superiores a 2400 MW no bipolo 1, desde que esteja em operação apenas um dos bipolos. Para fluxos de até 2400 MW no único bipolo, o sistema suporta a perda do mesmo com FNS e FSM simultaneamente em até 4000 e 5150 MW, respectivamente, em qualquer patamar de carga e intercâmbio com a região Sul. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 16 / 89 Entretanto, caso a entrada do segundo bipolo seja postergada e a disponibilidade de geração total permita o despacho máximo no bipolo 1, o sistema Sudeste poderá ser submetido a situações de baixa inércia, especialmente na carga leve, recebendo elevadas transferências das regiões Norte e Sul, conforme mostrado na Figura 3-5, a seguir. Figura 3-5: Situação de Carga Leve e Baixa Inércia na Região Sudeste – FNS = 4000 e FSM 5160 MW Neste cenário, caso a prioridade seja despachar as usinas do Madeira no máximo, o recebimento da região Norte deve ser limitado em carga leve para evitar a atuação da PPS das linhas da Norte-Sul que elimina o risco de colapso de tensão na região de Brasília na perda deste bipolo. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 17 / 89 A Tabela 3-2, a seguir, apresenta esses limites de acordo com o despacho do bipolo e condição de carga. Tabela 3-2: Limites de FNS e FSM com um Único Bipolo entre Coletora Porto Velho e Araraquara 2 Condição de Carga no SIN (MW) Bipolo Porto Velho-Ararquara Bipolo Porto Velho-Ararquara > 2400 MW < 2400 MW Limite de FNS Limite de FSM Limite de FNS Limite de FSM (MW) (MW) (MW) (MW) Leve 4.100 4500 Leve 3480 5150 4.100 5.150 Media 4.100 5150 Pesada 4.100 5150 O corte de uma máquina de Tucurui eliminaria essa restrição. Entretanto, devido ao curto espaço de tempo em que o sistema vai operar com apenas um bipolo, não se recomenda a instalação de SEP para esta situação. Portanto, nas situações operativas de carga leve nas quais o bipolo único Coletora Porto Velho-Araraquara 2 esteja despachado acima de 2400 MW, devem ser monitorados e limitados os fluxos na interligação Norte-Sul (FNS) e fluxo Serra da Mesa (FSM) para se evitar os riscos mencionados. 3.2 Integração dos Sistemas Isolados de Manaus e Macapá ao SIN Atualmente o sistema elétrico de atendimento ao estado do Amazonas opera isolado do SIN, contando apenas com a UHE Balbina, de 250 MW , como geração hidráulica de porte, sendo a maior parte da energia suprida por usinas térmicas a óleo. Da mesma forma o estado do Amapá opera isolado do SIN, contando apenas com geração hidráulica de 78 MW da UHE Coaracy Nunes, que é complementada pela usina térmica a diesel de Santana e outras pequenas usinas. A interligação das capitais Manaus (AM) e Macapá (AP) ao SIN, prevista para junho de 2013, será através de um sistema de transmissão em 500 kV, em circuito duplo de mesma torre, na rota pela margem esquerda do rio Amazonas, com compensação série de 70% em cada trecho de linha de 500 kV, partindo do barramento de 500 kV da etapa II da UHE Tucurui, na subestação de Tucurui, ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 18 / 89 com quatro subestações intermediárias de 500 kV nas proximidades de Xingu, Jurupari, Oriximiná, no estado do Pará e Silves (antiga Itacoatiara) no estado do Amazonas. A partir da SE Oriximiná está previsto o atendimento às comunidades da margem esquerda do rio Amazonas. A Figura 3-6, a seguir, apresenta o diagrama eletrogeográfico dessa interligação Figura 3-6: Diagrama Eletrogeográfico da Interligação Tucurui – Macapá - Manaus A licitação desse empreendimento foi dividido em três lotes: Lote A - LT 500 kV Tucuruí – Xingu – Jurupari e SEs associadas - licitada à Linhas de Xingu Transmissora de Energia – LXTE, previsto para 31 de maio de 2013; Lote B - LT 500 kV Jurupari – Oriximiná e LT 230 kV Jurupari – Laranjal – Macapá e SEs associadas - licitada à Linhas de Macapá Transmissora de Energia – LMTE, previsto para 31 de maio de 2013; e Lote C - LT 500 kV Oriximiná – Silves (antiga Itacoatiara) – Lechuga (antiga Cariri) e SEs associadas - licitada à Manaus Transmissora de Energia – MTE, previsto para 31 de outubro de 2012. A interligação do sistema de Manaus ao SIN será na subestação de Lechuga (antiga Cariri) através de uma transformação 500 / 230 kV – 3 x 600 MVA. A interligação do sistema de Macapá ao SIN será a partir da SE Jurupari através de uma transformação 500 / 230 kV – 2 x 450 MVA e da LT 230 kV Jurupari – Laranjal – Macapá, em circuito duplo de mesma torre. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 19 / 89 Estão previstos compensadores estáticos de +200/-200 Mvar nas SEs Jurupari, Oriximina e Silves e um de +100/-100 na subestação de 230 kV de Macapá. Com a entrada em operação da interligação dos sistemas Manaus/Macapá ao SIN, está prevista a desativação do parque térmico a óleo que atende estes sistemas. Com a chegada do gás natural da bacia de Urucú, foram consideradas que 8 destas usinas térmicas serão convertidas para gás natural ou bicombustível conforme apresentado em detalhes no Volume II do PEL 2013/2014. Os estudos desenvolvidos neste PEL 2013/2014 indicam que: A interligação dos sistemas Manaus/Macapá ao SIN não altera os limites relativos à interligação Norte-Sul, Norte-Nordeste e Sudeste-Nordeste. Não existe um limite dinâmico para a interligação Tucurui – Manaus - Macapá para contingências simples na mesma e nas interligações Norte - Nordeste, Norte – Sul e Sudeste – Nordeste, uma vez que para os cenários analisados ocorreriam intercâmbios máximos da ordem de 1800 MW, dentro do horizonte estudado, com geração térmica nula, considerando a indisponibilidade do gás, o que representa fluxos muito abaixo da capacidade de 2500 MW para a qual a mesma foi projetada; Como esta interligação é composta de linhas de transmissão em 500 kV, circuito duplo, foi analisada a perda dupla dessa interligação que provocará sobretorques instantâneos elevados nas máquinas térmicas dos sistemas Manaus/Macapá, que operarão em paralelo com o SIN e que ficarão isoladas quando da perda dessa interligação. A geração térmica dimensionada e descrita nos Itens 5.8 e 5.9 é de regime permanente e considerou a possibilidade de implantação de um corte de carga de cerca de 50% da carga de Manaus e Macapá, por atuação do ERAC. A realização de análises dinâmicas para o correto dimensionamento da geração térmica e do ERAC, quando da perda dupla da interligação, está em andamento, em função da atualização dos modelos dinâmicos dos geradores e seus respectivos controladores do sistema Manaus. Será necessário definir um esquema de corte de máquinas na UHE Tucuruí para a perda dupla dessa interligação, como objetivo de evitar abertura da interligação Norte – Sul, quando da operação no cenário de máxima exportação da região Norte para a região Sudeste. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 20 / 89 4 Evolução da Capacidade das Interligações Regionais Nos estudos do PEL 2013/2014 foram efetuadas análises do desempenho das interligações regionais, avaliando-se a influência das obras a serem incorporadas ao SIN no período de janeiro de 2013 até abril de 2014, buscando-se definir as máximas transferências de energia entre os subsistemas segundo critérios que garantem a operação do SIN com segurança. Na definição dos limites são considerados cenários energéticos caracterizados a partir da diversidade hidrológica entre as bacias hidrográficas. Para cada cenário energético procurou-se definir os máximos intercâmbios entre os subsistemas sem que houvesse violação nos critérios de desempenho, tanto em regime permanente como em regime dinâmico de operação. Estes limites são valores referenciais que deverão ser atualizados nos estudos de mais curto prazo (quadrimestrais e mensais), podendo vir a serem modificados por situações conjunturais, com o objetivo de melhor explorar a capacidade de exportação e/ou importação das interligações regionais. A Figura 4-1 apresenta os principais pontos de interesse das interligações regionais e os Itens 4.1 e 4.2 apresentam os limites de transmissão e suas variações associadas às obras ou fatos relevantes nas interligações Sul-Sudeste e Norte-Sul, Norte-Nordeste e SudesteNordeste, respectivamente. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 21 / 89 Figura 4-1: Limites de Intercâmbio Sul/Sudeste/Norte/Nordeste – MWmédios ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 22 / 89 4.1 Limites e Fatores Limitantes na Interligação Sul – Sudeste A Tabela 4-1, a seguir, apresenta os limites da interligação Sul-Sudeste considerando os SEPs implantados no CLP de 750 kV. Tabela 4-1: Limites nas Interligações Sul/Sudeste e Limites de Geração em Itaipu 60 Hz- (MW) GIPU Patamar de Carga Geração na UHE Itaipu 60 HZ RSE RSUL FSUL Recebimento pelo Sudeste Recebimento pelo Sul Fornecimento pelo Sul Pesada 7200 9300 7500 5800 Média 7200 9300 7700 5800 Leve 7200 9200 7500 5650 Pesada 7200 9500 7500 5800 1° Bipolo Madeira Média 7200 9500 7700 5800 Janeiro/2013 a Abril/2014 Leve 7200 9300 7500 5650 (a) (b) (c) (d) Configuração Período Configuração 1: Até Dezembro/2012 Configuração 2: Fatores limitantes Os fatores que determinaram os limites apresentados na Tabela 4-1 são descritos a seguir. Deve-se ressaltar que para a prática desses limites poderá ser necessária a adoção de medidas operativas como, por exemplo, a utilização de sistemas especiais de proteção (SEPs) existentes ou a implantação de novos SEPs, a utilização da capacidade de sobrecarga em emergência em equipamentos e, eventualmente, a adoção de medidas de alteração de topologia da rede. Estas medidas, quando necessárias, estarão apresentadas no item a seguir. Fatores Limitantes (a) Para GIPU: Desde a entrada em operação da LT 525 kV Foz – Cascavel Oeste, em dezembro de 2011, e a posterior construção do barramento definitivo da SE Foz do Iguaçu 500 kV, em junho de 2012, a geração da UHE Itaipu 60 Hz pode ser plenamente aproveitada, desde que: Esteja em operação o SEP de redução de geração da UHE Itaipu 60 Hz para controle de carregamento carregamento da transformação 765/500 kV – 4x1650 MVA da SE Foz do Iguaçu, quando da contingência de um dos quatro transformadores dessa subestação ou ainda da LT 525 kV Foz do Iguaçu – Cascavel Oeste; ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 23 / 89 Estejam em operação as demais lógicas do CLP do tronco de 765 kV, as quais efetuam corte de unidades geradoras na UHE Itaipu 60 Hz, de forma a garantir a manutenção do sincronismo dessa usina com as demais usinas do SIN na situação de contingências múltiplas de circuitos do tronco de 765 kV. (b) Para RSE: Para todo o horizonte deste PEL, ou seja, já considerando em operação o 1o bipolo CC Coletora Porto Velho – Araraquara 2 ±600 kV de escoamento da potência instalada das usinas do rio Madeira, previsto para janeiro de 2013 , será verificado um aumento nos limites de RSE com relação aos limites vigentes, principalmente no período de carga média, sendo este aumento associado, principalmente, à melhoria das condições de tensão da área São Paulo. O fator limitante para o RSE permanece o mesmo que se verifica atualmente, que é a possibilidade da ocorrência de oscilações de tensão mal amortecidas na contingência do circuito duplo da LT 500 kV Ibiúna – Bateias. Para possibilitar o aproveitamento dos limites apresentados é necessário: Utilizar a lógica 9 provisória do CLP do tronco de 765 kV, que efetua o corte de até três unidades geradoras na UHE Itaipu 60 Hz para eliminar sobrecargas acima da máxima capacidade admissível de curta duração dos transformadores remanescentes 765/345 kV da SE Tijuco Preto, quando da contingência de um dos transformadores da referida subestação, mesmo considerando-se a presença do 4º transformador de 1500 MVA desta SE; Utilizar as demais lógicas do CLP do tronco de 765 kV, as quais efetuam corte de unidades geradoras na UHE Itaipu 60 Hz, de forma a garantir a manutenção do sincronismo dessa usina com as demais usinas do SIN na situação de contingências múltiplas de circuitos do tronco de 765 kV. O detalhamento dos valores limites de intercâmbio para a Região Sudeste e seus fatores limitantes encontra-se no Volume II deste PEL 2013/2014. (c) Para RSUL: O fator que limita a capacidade de Recebimento pela Região Sul (RSUL) em qualquer período de carga é a possibilidade da ocorrência de oscilações de tensão mal amortecidas no sistema decorrentes da contingência do circuito duplo da LT 500 kV Ibiúna – Bateias. Nos períodos de carga pesada e média e em codições de despacho reduzido na UHE Mauá e elevado na UHE Chavantes, além das demais usinas da bacia do Paranapanema, UHEs Jurumirim, Piraju, Salto Grande, Ourinhos, Canoas 1 e 2, poderá haver restrição à exploração de elevados valores de RSUL em função do carregamento da LT 230 kV Chavantes – Figueira em regime normal de operação, assim como da máxima capacidade admissível de curta duração da transformação 230/138 kV da SE Chavantes na ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 24 / 89 contingência da LT 230 kV Londrina – Figueira e da LT 230 kV Londrina – Figueira na contingência da LT Chavantes - Figueira. Para possibilitar o aproveitamento dos limites apresentados é necessário: Respeitar um fluxo máximo no circuito duplo da LT 500 kV Ibiúna – Bateias (Fin-ba), da ordem de 2000 MW, de modo a evitar possibilidade de oscilações de tensão mal amortecidas na contingência dupla da referida linha de transmissão; Utilizar a Lógica 3 do ECE do Rio Grande do Sul, a qual promove, para fluxos superiores a 1500 MW na LT 525 kV Salto Santiago – Itá, corte de carga no Rio Grande do Sul em até 4 estágios, de forma a evitar a ocorrência de oscilações de tensão mal amortecidas na região de Curitiba decorrentes da contingência simples da LT 525 kV Salto Santiago – Itá; Respeitar uma configuração mínima de unidades geradoras sincronizadas nas usinas da região Sul, a fim de dotar o sistema da região Sul da inércia necessária para evitar oscilações de tensão pouco amortecidas nas situações de contingência; Utilizar as demais lógicas do CLP do tronco de 765 kV, as quais efetuam corte de unidades geradoras na UHE Itaipu 60 Hz, de forma a garantir a manutenção do sincronismo dessa usina com as demais usinas do SIN na situação de contingências múltiplas de circuitos do tronco de 765 kV. Utilizar o SEP de alteração de topologia da rede atualmente instalado na SE Chavantes, o qual efetua a abertura local da LT 230 kV Chavantes – Assis, tape Salto Grande, a fim de contornar os problemas de sobrecarga inadmissível na LT 230 kV Chavantes – Figueira decorrentes da contingência do circuito duplo da LT 500 kV Ibiúna – Bateias, em situações hidrológicas desfavoráveis nas usinas da região, notadamente na UHE Mauá; Utilizar o SEP de alteração de topologia da rede atualmente instalado na SE Cascavel Oeste, o qual efetua a abertura local do circuito 1 da LT 230 kV Cascavel – Cascavel Oeste, a fim de eliminar contornar os problemas de sobrecarga inadmissível nesse circuito, quando da contingência dos circuitos 2 e 3 desta LT, os quais compartilham a mesma torre; Utilizar a configuração de segregação do barramento de 138 kV da SE Andirá para evitar sobrecargas em condições normais de operação na transformação 130/88 kV – 20 MVA da SE Andirá; Utilizar a configuração de segregação do barramento de 138 kV da SE Rosana para evitar sobrecargas em regime normal de operação na LT 138 kV Rosana – Loanda. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 25 / 89 (d) Para FSUL: O fator que limita a capacidade de Fornecimento pela Região Sul (FSUL) em qualquer período de carga é a possibilidade da ocorrência de oscilações de tensão mal amortecidas no sistema decorrentes da contingência do circuito duplo da LT 500 kV Ibiúna – Bateias. Além disso, principalmente nos períodos de carga média, o carregamento da LT 230 kV Foz do Chopim – Salto Osório em regime normal de operação também pode ser fator limitante à exploração de elevados valores de FSUL. Para possibilitar o aproveitamento dos limites apresentados é necessário: Utilizar o SEP de corte de geração da UHE Salto Osório para controle de carregamento carregamento da LT 230 kV Foz do Chopim – Salto Osório, quando da contingência da LT 230 kV Salto Osório – Cascavel ou da LT 525 kV Cascavel Oeste – Salto Caxias. 4.2 Limites e Fatores Limitantes relativos à interligação Norte-Sul, NorteNordeste e Sudeste-Nordeste. As análises consideram a entrada em operação das usinas térmicas previstas para a região Norte do Nordeste que impactam diretamente a capacidade de exportação da região Nordeste e a entrada em operação da interligação dos sistemas Macapá/Manaus ao SIN, previstas para junho de 2013. Cabe ressaltar que a entrada em operação da referida interligação não altera os limites vigentes relativos às interligações Norte-Sul, Norte-Nordeste e SudesteNordeste. Os limites de intercâmbio nas interligações Norte – Nordeste, Sudeste – Nordeste e Norte - Sul são apresentados na Tabela 4-2. Os valores de exportação Nordeste, variam em função da entrada em operação das usinas térmicas Pecém 1 e 2, MC2 Pecém 2 e Maracanaú e estão apresentados Tabela 4-3. Os fatores limitantes associados a esses limites de transmissão são apresentados de forma resumida, após a Tabela 4-2 e Tabela 4-3. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 26 / 89 Tabela 4-2: Limites nas Interligações Norte–Sul, Norte–Nordeste e Sudeste–Nordeste - (MW) Configurações Fator Limitante Janeiro 2013 a Abril de 2014 Intercâmbios Regionais Pesada Média Leve 5200 4900 4800 (4) Cenário A 4200 4200 4200 (6) Cenário B 3750 3750 3750 (7) 3650 3850 3800 (4) Cenário A 4200 4200 4200 (6) Cenário B 5000 5000 5000 (7) FNS 4100 4100 4100 (2) FMCCO 4000 4000 4000 (1) RECN (a) (a) (a) (5) NEXP (b) RNE SEEXP EXPN (c) EXPSE Cenário Energético A: Exportação Sudeste com ênfase para o Nordeste sem contribuição do Norte (EXPN=0); Cenário Energético B: Máxima Exportação Sudeste com ênfase para o Nordeste. (a) Carga do Norte menos 5 geradores na UHE Tucuruí em carga pesada, média e leve. (b) Até 30 de novembro de 2012 o RNE ficara limitado a 4200 MW em todos os períodos de carga em função de sobrecarga em regime normal de operação na LT 230 kV Banabuiú – Russas, quando entrará em operação o segundo circuito de 230 kV Banabuiú – Mossoró II, que eliminará essa restrição. (c) Até maio de 2013 permanecem os valores acima. A apartir de junho com a entrada em o peração da interligação Tucurui – Macapá – Manaus, a EXPN será o resultado da diferença entre a geração da região Norte e sua demanda incluindo Manaus e Macapá. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 27 / 89 Tabela 4-3: Limites de exportação do Nordeste - (MW) EXPNE Períodos de análise Condição de carga Norte para a região Sudeste Pesada 2750 3000 Média 2700 3150 Leve 3100 3100 Pesada 3300 3400 Média 3600 3700 Leve 4200 4200 Pesada 3600 3600 Média 3900 3900 Leve 4500 4500 Pesada 3900 3900 Média 4200 4200 Leve 4300 4300 Configuração para a região Jan- Abr/13 sem Pecém Jan- Abr/13 Pecém I 2x 360 MW Mai13-Jan/14 Pecém I e II 3x 360 MW Fev-Abr/14 Pecém I e II, MC2 Pecém 2 e Maracanaú 1500 MW Fator Limitante - (3) Fatores Limitantes (1) Fluxo máximo na interligação Norte – Sul no sentido Sudeste para Norte – Nordeste (FMCCO): evitar sobrecarga nos capacitores série em situações de contingência em um dos circuitos de 500 kV entre Miracema – Colinas. (2) Fluxo máximo na interligação Norte – Sul no sentido Norte para Sudeste (FNS): evitar sobrecarga nos capacitores série em regime normal ou em situações de contingência (com SEP) em um dos circuitos no trecho entre as subestações de Gurupi/Peixe II e Serra da Mesa/Serra da Mesa II. Cabe ressaltar que o valor de FNS máximo deverá respeitar as limitações associadas à área Goiás/Brasília e ao SEP de corte de máquina de Itaipu. (3) Exportação da região Nordeste (EXPNE): evitar sobrecarga nos circuitos de 230 kV entre Paulo Afonso e Milagres quando da contingência da LT 500 kV Luiz Gonzaga – Milagres, bem como o carregamento máximo admissível no circuito 2 da LT 500 kV Sobradinho – São João do Piauí quando da perda do circuito 1 e evitar sobrecarga na LT 500 kV Paulo Afonso – Luiz Gonzaga quando da perda da LT 500 kV Xingó – Jardim. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 28 / 89 Quanto aos limites de exportação Nordeste com ênfase para o Sudeste observam-se pequenos ganhos que podem ser justificados por uma redução de fluxos no eixo de 500 kV desde Presidente Dutra até São João do Piauí, bem como no eixo Luiz Gonzaga, Milagres e Quixadá. Quando as contingências limitantes deste cenário são a LT 500 kV Sobradinho – São João do Piauí C1 e a LT 500 kV Luiz Gonzaga – Milagres, a redução do fluxo nas mesmas permite um aumento na exportação Nordeste com ênfase para o Sudeste. A partir do momento que a contingência limitante é a LT 500 kV Xingó – Jardim esse ganho desaparece. (4) Exportação da região Norte (EXPN) e Recebimento da região Nordeste (RNE): evitar os problemas de estabilidade angular na perda da LT 500 kV Tucuruí – Marabá circuito 2 e a abertura da interligação Norte – Nordeste na perda interligação Sudeste-Nordeste. Também é observado o esgotamento dos recursos de controle de tensão da interligação Norte-Nordeste e riscos de variação de tensão na interligação Norte - Nordeste quando de contingência na interligação Sudeste-Nordeste. (5) Recebimento da região Norte (RECN), restrito pelo número mínimo de unidades na UHE Tucuruí. (6) Exportação da região Sudeste (EXPSE) e Máximo Recebimento da região Nordeste (RNE): para o cenário energético A (EXPN Nula), será necessário atender as condições de controle de tensão da interligação Sudeste – Nordeste em regime normal e suportar a perda dessa interligação ou a perda de uma máquina na UHE Xingó. (7) Máxima Exportação da região Sudeste (EXPSE) e Recebimento da região Nordeste (RNE): para o cenário energético B será necessário atender as condições de carregamento em regime normal na interligação Norte-Sul e na LT 500 kV Itumbiara-Samambaia, bem como suportar contingências na interligação Sudeste – Nordeste ou de uma máquina na UHE Xingó. 4.3 Impacto das lógicas de corte de unidades geradoras da usina de Itaipu 60 Hz no desempenho da Interligação Norte – Sul e na Área Goiás/Brasília. Nas situações operativas nas quais estiverem selecionadas para corte pelo CLP do 765 kV, 3 ou 4 unidades geradoras de Itaipu, o fluxo na interligação Norte – Sul, deve ser monitorado para se evitar riscos de queda de tensão em Brasília e perda de sincronismo das usinas do Acre/Rondônia, independente do ECE de corte de unidades em Tucuruí estar ou não ligado (chave 43 on/off ligada ou desligada). As análises apontam para necessidade de se manter a limitação dos fluxos na interligação Norte-Sul (FNS) e fluxo Serra da Mesa (FSM), onde: ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 29 / 89 FSM = Geração na UHE Serra da Mesa + geração na UHE Cana Brava + geração na UHE São Salvador + FNS + FSENE. A Tabela 4-4 e Erro! Fonte de referência não encontrada., a seguir, apresentam esses limites estando o esquema de Tucuruí, respectivamente LIGADO e DESLIGADO, para as situações de corte de 3 ou 4 máquinas em Itaipu: (Chave 43 ON/OFF fechada e aberta, respectivamente). Tabela 4-4: Limites de FNS e FSM – SEP Ligado SEP de corte de 2 UGs na UHE Tucuruí LIGADO Condição de Carga no SIN (MW) UHE Itaipu 60 Hz com 03 unidades geradoras selecionadas para corte pelo ECE UHE Itaipu 60 Hz com 04 unidades geradoras selecionadas para corte pelo ECE Limite de FNS (MW) Limite de FSM (MW) Limite de FNS (MW) Limite de FSM (MW) 65.000 < SIN 4.100 5.100 4.100 5.100 62.000 < SIN ≤ 65.000 4.100 4.800 4.000 4.600 60.000 < SIN ≤ 62.000 4.100 4.600 3.900 4.400 53.000 < SIN ≤ 60.000 4.000 4.500 3.900 4.200 49.000 < SIN ≤ 53.000 4.000 4.500 3.800 4.100 46.000 < SIN ≤ 49.000 4.000 4.300 3.600 3.900 SIN ≤ 46.000 3.900 4.200 3.400 3.700 OBS: Considera a UHE Itaipu 60 Hz com 03 ou mais unidades geradoras selecionadas para corte pelo ECE e com o ECE de corte de 02 UGs na UHE Tucuruí LIGADO (Chave 43 ON/OFF fechada) . Tabela 4-5: Limites de FNS e FSM – SEP Desligado SEP de corte de 2 UGs na UHE Tucuruí DESLIGADO Condição de Carga no SIN (MW) UHE Itaipu 60 Hz com 03 unidades geradoras selecionadas para corte pelo ECE UHE Itaipu 60 Hz com 04 unidades geradoras selecionadas para corte pelo ECE Limite de FNS (MW) Limite de FSM (MW) Limite de FNS (MW) Limite de FSM (MW) 65.000 < SIN 3700 4700 3.400 4.200 49.000 < SIN ≤ 65.000 3400 4000 3200 3600 46.000 < SIN ≤ 49.000 3100 3600 2900 3250 SIN< 46.000 2.900 3.200 2.500 2.600 OBS: Considera com a UHE Itaipu 60 Hz com 03 ou mais unidades geradoras selecionadas para corte pelo ECE e com o ECE de corte de 02 UGs na UHE Tucuruí DESLIGADO (Chave 43 ON/OFF aberta). ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 30 / 89 5 Geração Térmica necessária devido a Restrições Elétricas A identificação dos valores de geração mínima necessária serem despachados nas usinas térmicas do SIN, por razões elétricas para o atendimento aos critérios e padrões operativos definidos nos Procedimentos de Rede é importante para a estimativa anual da conta de Encargos de Serviço do Sistema – ESS, buscando retratar adequadamente os custos financeiros a serem imputados nas tarifas das distribuidoras. No caso das usinas que consomem carvão nacional, embora elas não participem da conta de ESS, uma vez que têm seus custos de operação subsidiados pelos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, a identificação das restrições de geração mínima se torna importante para que o ONS possa estimar, para o MME e ANEEL, a geração térmica com o uso de carvão nacional a ser custeado pela CDE. Cabe destacar que os valores apresentados neste trabalho são estimativas determinadas para as condições mais críticas esperadas para o pior mês de cada um dos três ciclos característicos do horizonte de análise do PEL, quais sejam, o ciclo do verão de 2013, do inverno de 2013 e do verão 2013/2014. Os valores de geração mínima por restrições elétricas cumprem os objetivos apresentados nos dois parágrafos acima e são atualizados nos estudos de diretrizes para operação elétrica com horizonte quadrimestral e nos posteriormente, mais uma vez, são rerfinados pelos estudos mensais de Planejamento da Operação Elétrica do SIN. Destaca-se também que os valores de geração mínima consideram o ciclo de operação diário de cada usina, ou seja, mesmo que o montante indicado nas avaliações pudesse ser menor do que o necessário, foi considerado a impossibilidade de modulação na geração devido às restrições operativas. A necessidade de geração térmica devido a restrições elétricas no horizonte do PEL 2013/2014 está restrita às seguintes usinas: a) UTEs Presidente Médici, Candiota 3, Sepé Tiaraju e Jorge Lacerda até o final do horizonte analisado; b) UTEs Barbosa Lima Sobrinho e Santa Cruz, até a entrada em operação da SE Zona Oeste com transformação 500/138 kV – 900 MVA e obras associadas, prevista para janeiro de 2014; c) UTE Governador Leonel Brizol, até a entrada em operação da SE Nova Iguaçu 500/345 kV – 1 x 900 MVA e 500/138 kV – 1 x 900 MVA, em conjunto ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 31 / 89 com a LT 500 kV Taubaté – Nova Iguaçu, atualmente previstas para junho de 2014; d) UTE Termonorte II, que poderá ser necessária apenas no caso de indisponibilidade do transformador provisório de 465 MVA 500/230 kV na SE Coletora Porto Velho; e e) UTEs de Manaus e UTE Santana até o final do horizonte analisado. Nos Volumes II e III deste PEL 2013/2014, no que diz respeito às térmicas de Manaus e Macapá, são informadas detalhadamente para cada usina, as considerações para definição dos montantes de geração térmica apresentados. 5.1 UTEs Presidente Médici e Candiota 3 Os despachos mínimos necessários nas UTEs Presidente Médici (2 x 50 + 2 x 160 MW) e Candiota 3 (1 x 350 MW) para o ano de 2013 e para o verão 2013/2014 são apresentados na Figura 5-1 a seguir e foram definidos para evitar restrições ao atendimento nas situações de contingências de caráter sistêmico e local. Cabe destacar, neste ciclo do PEL, a informação da Eletrobras CGTEE de redução temporária da capacidade operativa das unidades 3 e 4 (máquinas do grupo B) da UTE Presidente Médici de 2 x 160 MW para 2 x 110 MW, devido à retirada de componentes das turbinas, além da indisponibilidade da unidade 1 (máquina do grupo A) por manutenção no período do verão 2012/2013. Adicionalmente, a empresa declarou inflexibilidade de 210 MW para a UTE Candiota 3 e de 155 MW para a UTE Presidente Médici, informando inflexibilidade nula nas máquinas do grupo A desta última usina a partir de 2014. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 32 / 89 650 600 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 270 220 P. Médici (2B) P. Médici (1A + 2B) 350 Candiota 3 350 abr/14 mar/14 fev/14 jan/14 dez/13 nov/13 out/13 set/13 210 ago/13 jul/13 jun/13 mai/13 abr/13 mar/13 fev/13 210 jan/13 MW Figura 5-1: Despachos Mínimos nas UTEs Presidente Médici e Candiota 3 por Razões Elétricas – Pesada, Média e Leve, Ano de 2013 e verão 2013/2014. (1) Considera o Ciclo de Operação Diário da Instalação; (2) Nos meses de janeiro a março de 2013, considera-se a unidade 1 (máquina do grupo A) da UTE Presidente Médici em manutenção; (3) Nos meses de janeiro a março de 2014, considera-se a indisponibilidade das unidades 1 e 2 (máquinas do grupo A) da UTE Presidente Médici, que corresponde à condição recorrente no histórico operativo da referida usina e representa situação mais crítica para atendimento ao RS. O requisito total de despacho térmico nas UTEs Presidente Médici e Candiota 3 é de 620 MW no verão 2012/2013 e de 570 MW no verão 2013/2014, determinado por restrições sistêmicas (atendimento pelo sistema de 525 kV). Além do despacho pleno das máquinas disponíveis nas usinas Presidente Médici e Candiota 3, o atendimento adequado aos verões 2012/2013 e 2013/2014 ainda requer o despacho da UTE Sepé Tiaraju. A necessidade de despacho nesta usina será de 248 MW em ambos os verões, caso se confirme a indisponibilidade de uma das máquinas A da UTE Presidente Médici. Nestes casos, deve-se contar com a ampliação da planta da UTE Sepé Tiaraju, que compreende a instalação de um turbogerador a vapor de 88 MW, autorizada à Petrobras pela ReA ANEEL nº 2907/2011, com previsão contratual para outubro de 2012. Recentemente, no entanto, a Petrobras informou ao ONS ter submetido à ANEEL novo cronograma para ampliação da referida planta, com previsão de conclusão para final de fevereiro de 2013. Se no período do verão 2012/2013 as máquinas (A) da UTE Presidente Médici ou a máquina a vapor da UTE Sepé Tiaraju não estiverem disponíveis à operação, haverá risco de cortes de carga de até 190 MW, na área da grande ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 33 / 89 Porto Alegre, quando da contingência da LT 525 kV Campos Novos – Nova Santa Rita, devido à atuação do Esquema de Controle de Emergência instalado na SE Gravataí. Para o verão 2013/2014, se confirmada a indisponibilidade das máquinas (A) da UTE Presidente Médici, mesmo com o despacho de 248 MW da UTE Sepé Tiaraju, será ainda maior o risco de corte de carga em contingência no sistema de 525 kV, podendo chegar a 200 MW. A implantação da LT 525 kV Itá – Nova Santa Rita C2, licitada à Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A., sob contrato de concessão nº 004/2012, assinado em 10 de maio de 2012, reduzirá significativamente o montante de geração térmica necessária para evitar o corte de carga em contingência simples no sistema de 525 kV. Contratualmente, a entrada em operação desta obra é prevista para maio de 2014. No entanto, dada sua importância para o atendimento ao Rio Grande do Sul, o ONS está solicitando junto à transmissora proprietária da linha a antecipação do empreendimento para dezembro de 2013. Em termos locais, as contingências mais severas correspondem à perda da LT 230 kV Presidente Médici – Quinta, Presidente Médici – Pelotas 3 e Pelotas 3 – Quinta, agravadas pelo crescimento da carga na região do porto de Rio Grande, que é suprida pela SE Quinta 230 kV, e pela carga de levante hidráulico da área sul do Rio Grande do Sul. A implantação da LT 230 kV Nova Santa Rita – Camaquã 3 – Quinta, também licitada à TSBE S.A., sob contrato de concessão nº 004/2012, com previsão para maio de 2014, mitigará a necessidade de geração térmica para evitar corte de carga por restrições locais na rede de 230 kV. 5.2 UTE Sepé Tiaraju Os despachos mínimos necessários por razões elétricas na UTE Sepé Tiaraju (1 x 160 + 1 x 88MW ), para os verões 2012/2013 e 2013/2014 são apresentados na Figura 5-2 e foram dimensionados para suportar contingências no sistema de 525 kV que atende ao Rio Grande do Sul. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 34 / 89 Figura 5-2: Despachos Mínimos na UTE Sepé Tiaraju por Razões Elétricas – Ano 2013 e verão 2013/2014 300 250 MW 200 150 248 100 248 50 0 (1) Considera o Ciclo de Operação Diário da Instalação; (2) Nos meses de janeiro a março de 2013, considera-se a unidade 1 (máquina do grupo A) da UTE Presidente Médici em manutenção; (3) Nos meses de janeiro a março de 2014, Na indisponibilidade das máquinas A da UTE P. Médici há risco de corte de carga em contingência na rede de 525 kV. Tendo em conta que a unidade 1 da UTE Presidente Médici permanecerá em manutenção ao longo do período do verão 2012/2013, para suportar a perda da LT 525 kV Campos Novos – Nova Santa Rita, sem atuação do ECE do Rio Grande do Sul e conseqüente corte de carga na região de Porto Alegre, será necessário o despacho das máquinas a gás e a vapor da UTE Sepé Tiaraju, além dos 620 MW despachados nas UTEs Presidente Médici e Candiota 3. Para o verão 2013/2014 mesmo com o despacho pleno de 248 MW (1G+1V) da UTE Sepé Tiaraju, ainda há risco de atuação do ECE na contingência citada, se as máquinas A da UTE Presidente Médici permanecerem indisponíveis à operação. Conforme descrito no item 5.1, a solução estrutural para este problema consiste na duplicação da LT 525 kV Itá – Nova Santa Rita, obra já licitada pela ANEEL. 5.3 UTE Jorge Lacerda Os despachos mínimos necessários por razões elétricas na UTE Jorge Lacerda (2x50 + 2x66 + 2x131 + 363 MW) para o verão 2012/2013, no inverno de 2013, verão 2013/2014 e abril de 2014, que são apresentados na Figura 5-3, foram dimensionados para suportar contingências no sistema de 525 kV e nas linhas de 230 kV das áreas leste e sul de Santa Catarina. A contingência mais severa ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 35 / 89 que, define os despachos mínimos é a perda da LT 230 kV Forquilhinha – Lajeado Grande. 220 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 66 66 66 66 66 2M 1G 146 1M 131 1M + 1G abr/14 mar/14 fev/14 jan/14 dez/13 33 nov/13 out/13 set/13 ago/13 jul/13 jun/13 mai/13 abr/13 mar/13 fev/13 33 33 33 33 33 33 33 jan/13 MW Figura 5-3: Despachos Mínimos na UTE Jorge Lacerda por Razões Elétricas Locais e Sistêmicas – Pesada, Média e Leve, Ano de 2013 e verão 2013/2014 (1) Considera o Ciclo de Operação Diário da Instalação; Cabe observar que não há solução estrutural pelo planejamento da expansão que permita a total paralisação desse complexo termoelétrico. O assunto foi objeto da carta DGL-007/2011, de 05.01.2011, atendendo questionamento do Ofício n° 253/2010-SRG/ANEEL. 5.4 UTEs Barbosa Lima Sobrinho e Santa Cruz Os despachos mínimos necessários para o ano de 2013 e para o verão 2013/2014, em MW médios, nas UTEs Barbosa Lima Sobrinho (8 x 45,6 MW) e Santa Cruz (2 x 220 + 2 x 200 + 2 x 84 MW) são apresentados na Figura 5-4, a seguir, e foram definidos para permitir o atendimento à carga prevista em todos os períodos, tanto em condição normal de operação, quanto para suportar qualquer contingência simples, de forma a controlar o carregamento na transformação 345/138 kV – 5x225 MVA da SE Jacarepaguá. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 36 / 89 Figura 5-4: Despachos Mínimos nas UTEs Barbosa Lima Sobrinho e Santa Cruz por Razões Elétricas – Pesada, Média e Leve - Ano 2013 e 2014 450 400 350 300 250 200 150 100 50 - 176 227 227 UTE B. Lima Sobrinho UTE Santa Cruz (1) Considera o Ciclo de Operação Diário da Instalação; (2) Considerando atraso na implantação da SE Zona Oeste 500/138 kV - 900 MVA em janeiro de 2014; No período analisado, a contingência mais severa para esta transformação é a perda da LT 500 kV Adrianópolis – Grajaú. A solução estrutural para este problema é a entrada em operação da SE Zona Oeste com transformação 500/138 kV – 900 MVA e obras associadas, licitada à Furnas e prevista para janeiro de 2014. Considerando um eventual atraso da SE Zona Oeste 500/138 kV – 900 MVA, nos meses de fevereiro e março de 2014 será necessário despachar 364 MW na UTE Barbosa Lima Sobrinho e 283 MW na UTE Santa Cruz, totalizando 647 MW, nos períodos de carga pesada e média para suportar a perda da LT 500 kV Adrianópolis – Grajaú. 5.5 UTE Governador Leonel Brizola Os despachos mínimos necessários para o verão 2013/2014 na UTE Governador Leonel Brizola (8 x 120 + 1 x 184 MW), em MW médios, são apresentados na Figura 5-5, a seguir, e foram definidos para permitir o atendimento à carga prevista em todos os períodos, tanto em condição normal de operação, quanto para suportar qualquer contingência simples, de forma a controlar o carregamento na transformação 500/138 kV – 4x600 MVA da SE São José. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 37 / 89 Figura 5-5: Despachos Mínimos na UTE Governador Leonel Brizola por Razões Elétricas – Pesada, Média e Leve - Ano 2013 e 2014 200 150 100 180 180 50 - UTE Gov. Leonel Brizola (1) Considera o Ciclo de Operação Diário da Instalação; No período analisado a contingência mais severa para esta transformação é a perda de uma unidade dessa transformação. A solução estrutural para este problema é a entrada em operação da SE Nova Iguaçu 500/345 kV – 1 x 900 MVA e 500/138 kV – 1 x 900 MVA, em conjunto com a LT 500 kV Taubaté – Nova Iguaçu, licitada a ISOLUX, atualmente prevista para junho de 2014. 5.6 UTE Termonorte II Com o aumento da disponibilidade de geração hidráulica na área Acre e Rondônia devido à entrada sucessiva de unidades geradoras nas UHE´s Santo Antônio e Jirau e da entrada em operação do 2° e 3° circuitos em 230 kV entre as SE´s Jauru e Porto Velho, previsto para janeiro e agosto de 2013, respectivamente, esse sistema passará a não necessitar de geração térmica na UTE Termonorte II (3 x 75 + 1 x 115 MW), por razões elétricas. No mês de janeiro de 2013, quando o sistema Acre e Rondônia será composto por dois circuitos de 230 kV de Jauru até Rio Branco, dois blocos na estação conversora Back-to-Back (2X400 MW), e um STATCOM em Rio Branco (-20 / 50 Mvar), poderá ser necessário manter o transformador provisório 465 MVA 500/230 kV operando em paralelo com a estação conversora Back-toBack. Dessa forma, considerando-se o cronograma de entrada em operação das unidades geradoras da UHE Santo Antônio, a geração térmica mínima por razões elétricas será nula nesse período. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 38 / 89 No entanto, no período de fevereiro operação do 1° Bipolo do Madeira e de 230 kV entre as SE´s Jauru e serem consideradas que devem operativos. a julho de 2013, ou seja, após a entrada em antes da entrada em operação do 3° circuito Porto Velho, existem tres configurações a ser detalhadas no âmbito dos estudos a) Manutenção do transformador provisório de 465 MVA 500/230 kV na SE Coletora Porto Velho. Para tanto, será necessária a utilização de um SEP que quando de rejeição total ou falhas de comutação no 1° Bipolo do Madeira, promove o desligamento do transformador provisório. Essa ação é necessária para se evitar que o excedente de geração seja redirecionado para o sistema de 230 kV do Acre e Rondônia, ocasionando o colapso de tensão na região. Poderá ser necessário adequar a função do Master Control de corte de geração de unidades geradoras nas UHE´s Santo Antônio e Jirau, para o funcionamento apropriado nesta configuração. b) Operação com o barramento de 500 kV aberto segregando algumas unidades geradoras para o transformador provisório as demais para o Back to Back e bipolo. c) Retirada do transformador provisório 500/230 kV - 465 MVA da SE Coletora Porto Velho. Para tanto, será necessária a manutenção de no mínimo quatro unidades geradoras na UHE Samuel para se garantir o adequado comportamento do sistema de 230 kV e da estação conversora Back-to-Back frente a faltas que provoquem a separação do sistema Acre e Rondônia do restante do SIN. A condição descrita na situação (b) decorre do fato de, ao se retirar de operação as máquinas da UTE Termonorte II e não existir mais uma conexão síncrona entre as máquinas da UHE Santo Antônio e Jirau e o sistema de 230 kV do Acre e Rondônia, o nível de curto circuito é reduzido a um determinado valor que faltas no sistema de 230 kV provocarão queda de tensão acentuada por todo o tronco de 230 kV, levando à falha de comutação a estação conversora Back-to-Back. Assim, numa situação de perda da interligação com o SIN que acarrete em falha de comutação na estação conversora Back-to-Back, poderá haver um afundamento de tensão generalizado na malha de 230 kV, podendo chegar a valores da ordem de 40%, o que não atende ao critério de 1° swing de tensão, além disso verificase subfrequências na rede que podem levar a atuação do ERAC. Para evitar tal situação será necessário, caso não se conte com o transformador provisório de 465 MVA 500/230 kV na SE Coletora Porto Velho, a manutenção de no mínimo quatro unidades geradoras na UHE Samuel sincronizadas na carga média e pesada a fim de garantir o adequado ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 39 / 89 desempenho da rede. Durante a carga leve verificou-se a necessidade de se manter no mínimo 3 unidades geradoras sincronizadas na UHE Samuel. Ressalta-se que a previsão de geração térmica levou em consideração alguns condicionantes com relação ao cronograma da UHE Santo Antônio e na UHE Jirau aprovado pela ANEEL no aditamento do contrato, atualizado pelo acompanhamento das usinas em construção, realizado pelo MME, na reunião de junho de 2012, a saber: d) No mês de janeiro de 2013 considerou-se como referência uma potência despachada na UHE Santo Antônio e na UHE Jirau de até 600 MW. e) No período de fevereiro a julho de 2013 considerou-se como referência uma potência despachada pela estação conversora Back-to-Back de até 600 MW, enquanto que o remanescente da potência instalada na UHE Santo Antônio e na UHE Jirau foi transmitido pelo 1° Bipolo do Madeira. f) A partir de agosto de 2013 a outubro de 2013 considerou-se como referência uma potência despachada pela estação conversora Back-to-Back de até 750 MW, enquanto que o remanescente da potência instalada na UHE Santo Antônio e na UHE Jirau foi transmitido pelo 1° Bipolo do Madeira. g) No período de novembro de 2013 a abril de 2014 considerou-se como referência uma potência despachada pela estação conversora Back-to-Back de até 750 MW, enquanto que o remanescente da potência instalada na UHE Santo Antônio e na UHE Jirau foi transmitido pelo 1° e 2° Bipolos do Madeira. Os valores de geração na UHE Santo Antônio e na UHE Jirau para as configurações no sistema Acre e Rondônia descritas em (a), (b), (c) e (d) estão condicionados aos resultados dos estudos operativos, quando deverão ser definidas questões fundamentais como a localização da proteção de perda de sincronismo e a implantação de sistemas especiais de proteção – SEP. Conclui-se então que com o cronograma atual de entrada em operação de unidades geradoras nas UHE´s Santo Antônio e Jirau, a partir da entrada em operação do 2° circuito do tronco de 230 kV, associado à disponibilidade dos dois blocos da estação conversora Back-to-Back e do transformador provisório em paralelo não se prevê a necessidade de geração térmica no sistema Acre e Rondônia para todo o horizonte do estudo. Para as considerações a seguir ressalta-se que a partir da entrada em operação do 3° circuito de 230 kV entre as SE´s Jauru e Porto Velho não foi verificada no âmbito deste PEL, a necessidade de geração térmica mínima por razões elétricas. No período de fevereiro a julho de 2013, conforme supracitado poderá ser necessário contar com uma geração térmica mínima por razões elétricas, da ordem de 105 MW, equivalente ao ciclo (1 TG+ 1 TV), de forma a garantir um ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 40 / 89 número mínimo de máquinas sincronizadas na área Acre e Rondônia até a entrada do 3° circuito de 230 kV entre as SE´s Jauru e Vilhena, nas situações sem o transformador provisório em paralelo com a estação conversora Back-toBack. Adicionalmente, caso não seja possível a utilização de um SEP que possibilite a operação em paralelo do transformador provisório de 465 MVA 500/230 kV ou a operação com o barramento de 500 kV segregado na SE Coletora Porto Velho após a entrada em operação do 1° Bipolo do Madeira e ocorra o atraso da entrada em operação do 3° circuito do tronco de 230 kV, espera-se que durante o período seco de julho a dezembro, poderá ser necessário manter a geração térmica de 105 MW, para se garantir o número mínimo de unidades geradoras sincronizadas na região. 5.7 UTEs de Manaus Os despachos necessários nas 8 térmicas deste sistema foram dimensionados considerando que essa geração em conjunto com a geração hidráulica da UHE Balbina atenda a pelo menos 50% da carga deste sistema, tendo como premissa que existirá um ERAC que cortará esse montante de carga para evitar colapso de frequência quando da perda dupla Silves – Lechuga 500 kV O dimensionamento dessa geração térmica considera a maior carga prevista por patamar para o sistema Manaus e a geração hidráulica da UHE Balbina para cada mês no horizonte de junho de 2013 a abril de 2014. Para o horizonte de junho de 2013 a abril de 2014 está mostrado na figura seguir os gráficos da maior carga usada por patamar para esse sistema. Figura 5-6: Curva de carga do sistema Manaus – Junho/2013 - Abril/2014 – (MW) ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 41 / 89 A geração hidráulica usada para a UHE Balbina leva em conta a geração média mensal (MWmed) obtida pelo histórico de vazões no período de 1931 a 2010 e foi aberta por patamar de carga conforme tabela a seguir. Tabela 5-1: Geração média mensal na UHE Balbina – (MWmed) Carga Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Pesada 37 77 131 207 248 227 196 177 149 109 61 29 Media 35 71 119 184 217 196 169 154 131 98 56 27 Leve 28 57 93 144 166 152 130 119 102 77 44 22 De acordo com as informações dos agentes foi considerada que a geração térmica mínima por inflexibilidade é de 553 MW e a máxima é de 701 MW, conforme tabela a seguir. Tabela 5-2: Usinas térmicas convertidas para gás natural até Abril de 2014 UTE Potência Inflexibilidade Disponível [MW] [MW] Maua Bloco 3 110 99 Manauara 60 60 Ponta Negra 60 60 Cristiano Rocha 65 65 Jaraqui 60(gás) 60(óleo) 60(gás) Tambaqui 60(gás) 60(óleo) 60(gás) Aparecida Bloco 1 80 72 Aparecida Bloco 2 86 77 701 553 Total A figura a seguir apresenta os despachos mínimos necessários de geração térmica por razão elétrica para o horizonte junho de 2013 a abril de 2014: ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 42 / 89 Figura 5-7: Geração térmica mínima do sistema Manaus – Junho/2013 – Abril/2014 – (MW) PES MED LEV Inflexibilidade Geração Máxima 800 701 700 600 571 546 547 497 500 546 534 456 497 516 400 445 463 408 300 553 626 607 605 669 665 664 661 643 661 595595 584 566576 557 541 525 534 490 481 453 200 100 0 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 Nos meses em que a geração térmica mínima necessária por razão elétrica é menor que a geração por inflexibilidade é esperado que não haja atuação de todos os estágios do ERAC quando da perda dupla da interligação. Cabe ressaltar que o dimensionamento dessa geração térmica é de regime permanente uma vez que a análise dinâmica do comportamento da frequência em conjunto com o dimensionamento do ERAC e da geração térmica, quando da perda dupla da interligação, está em andamento em função da atualização dos modelos dinâmicos dos geradores e seus respectivos controladores do sistema Manaus. A conclusão da análise dinâmica resultará em um novo dimensionamento dessa geração térmica. 5.8 UTE Santana Os despachos de geração térmica necessários na UTE Santana (4x15+3x16) MW foram dimensionados considerando que essa geração em conjunto com a geração hidráulica da UHE Coaracy Nunes atenda a pelo menos 50% da carga deste sistema, tendo como premissa que existirá um ERAC que cortará esse montante de carga para evitar colapso de frequência quando da perda dupla da Jurupari- Laranjal 230 kV. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 43 / 89 O dimensionamento dessa geração térmica considera a carga prevista para o sistema Amapá e a geração hidráulica da UHE Coaracy Nunes para cada mês no horizonte de junho de 2013 a abril de 2014. Para o horizonte de junho de 2013 a abril de 2014 esta mostrado na figura seguir os gráficos da carga usada por patamar para esse sistema. Figura 5-8: Curva de carga do sistema Amapá – Junho/2013 – Abril/ 2014 - (MW) A geração hidráulica usada para a UHE Coaracy Nunes leva em conta a geração média mensal (MWmed) obtida pelo histórico de vazões no período de 1931 a 2010 e foi aberta por patamar de carga conforme tabela a seguir. Tabela 5-3: Geração média mensal na UHE Coaracy Nunes – (MWmed) Carga Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Pesada 65 74 77 79 Media 62 69 70 Leve 50 55 55 Out Nov Dez 80 81 81 79 75 58 42 44 70 70 70 70 69 66 52 39 40 55 54 54 54 53 52 41 30 32 De acordo com as informações da Eletronorte foi considerada que a geração máxima da UTE Santana é cerca de 110 MW. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 44 / 89 A figura a seguir, apresenta os despachos mínimos necessários de geração térmica por razão elétrica para o horizonte de junho de 2013 a abri l de 2014: Figura 5-9: Geração Térmica mínima do sistema Amapá – Junho/2013 – Abril/2014 – (MW) PES MED LEV Geração Máxima 120 110 100 81 80 66 60 46 40 38 36 31 29 20 19 24 76 79 53 64 47 56 54 48 48 45 40 20 51 82 45 41 30 30 46 24 46 44 24 26 0 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 Cabe ressaltar que o dimensionamento dessa geração térmica é de regime permanente uma vez que a análise dinâmica do comportamento da frequência em conjunto com o dimensionamento do ERAC e da geração térmica, quando da perda dupla da interligação, está em andamento em função da atualização dos modelos dinâmicos dos geradores e seus respectivos controladores do sistema Amapá. A conclusão da análise dinâmica resultará em um novo dimensionamento dessa geração térmica. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 45 / 89 6 Necessidade de Definição de Soluções Estruturais Os Itens a seguir descrevem situações operativas identificadas nos estudos do PEL 2013/2014 que necessitam da definição de soluções estruturais pela EPE/MME para a adequação aos critérios e padrões estabelecidos nos Procedimentos de Rede. A seguir apresenta-se uma síntese dos problemas mais importantes. Detaca-se que os conjuntos de obras citadas no Item 7 de ações de aceleração de outorgas e no Item 8 de ações para obras já outorgadas não solucionam os problemas aqui apresentados. 6.1 Com Influência na Interligação Sul/Sudeste e Geração na UHE Itaipu 60Hz Necessidade de SEPs, medidas operativas de alteração da topologia da rede ou ainda condicionantes de geração mínima localizada, para possibilitar um aumento na exploração dos limites de Intercâmbio Sul – Sudeste, em ambos os sentidos, devido a violações de carregamento na rede de transmissão dos sistemas receptores. a) Dependência extrema de SEPs de corte de geração para contingências duplas na malha de 765 kV, devido a esgotamento de recursos rápidos de controle de tensão. Esta dependência deve ser reduzida a partir da entrada em operação da LT 500 kV Bateias – Itatiba, proposta pela EPE para reforço da interligação Sul – Sudeste. b) Sobrecargas acima da máxima capacidade admissível em emergência da transformação 765/500 kV – 4x1650 MVA da SE Foz do Iguaçu, quando da contingência de um dos quatro transformadores dessa subestação ou ainda da LT 525 kV Foz do Iguaçu – Cascavel Oeste. c) Sobrecargas em condições normais de operação na transformação 138/88 kV da SE Andirá nas situações de elevado despacho nas usinas da bacia do Paranapanema localizadas ao sudoeste do estado de São Paulo; d) Sobrecargas em condições normais de operação na LT 138 kV Rosana – Loanda nas situações de elevado despacho na usina de Rosana e/ou nas usinas térmicas à biomassa do estado do Mato Grosso do Sul. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 46 / 89 6.2 Com influência nos Estados da Região Sul Sistema de 525 kV da Região Sul a) Esgotamento dos recursos de controle de tensão nas subestações 525/230 kV de Curitiba e Bateias, em condição normal de operação e contingências na rede de 525 kV e 230 kV, que se agrava para situações hidrológicas que levem a despachos reduzidos nas usinas da Região Sul e elevados intercâmbios com a Região Sudeste. Este problema de controle de tensão deve ser equacionado a partir da consolidação da LT 500 kV Bateias – Itatiba, proposta pela EPE para reforço da interligação Sul – Sudeste. Estado do Paraná b) Sobrecarga em contingência nas transformações 230/138 kV das subestações Apucarana (2 x 150 MVA) e Foz do Chopim (2 x 150 MVA). c) Subtensão em condição normal de operação nos barramentos secundário e terciário da SE São Mateus do Sul 230/34,5/13,8 kV, que resulta ainda mais degradado em contingências no sistema de 525 kV e 230 kV da região. d) Subtensão nas barras de 230 kV das subestações Guaíra, Ponta Grossa Norte e Ponta Grossa Sul, na contingência de linhas de 230 kV das regiões oeste e centro-sul do Paraná. e) Não atendimento ao critério (n-1) na perda de um transformador de subestações de fronteira do Paraná, devido à operação em aberto do barramento secundário destas subestações. Estado de Santa Catarina f) Necessidade de despacho preventivo da UTE Jorge Lacerda, de modo a evitar problemas de subtensão na rede de 69 kV local, em contingências nas linhas de 230 kV da área sul de Santa Catarina, que se agravam com o crescimento da carga na região. g) Sobrecarga em contingência nos transformadores 230/69 kV da SE Jorge Lacerda, considerando o despacho pleno da UTE Jorge Lacerda, sem as unidades A1 e A2, integradas em 138 kV.. h) Restrições de desempenho na rede de 138 kV da CELESC, associadas à perda da LT 230 kV Biguaçu – Desterro ou do único transformador 230/138 kV da SE Desterro, no atendimento da parte insular de Florianópolis. Estado do Rio Grande do Sul i) Necessidade de despacho preventivo das UTEs Presidente Médici ou Candiota 3, de modo a evitar problemas de subtensão nas barras de 230 kV das subestações Quinta, Pelotas 3 e Presidente Médici, em contingências nas ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 47 / 89 linhas de 230 kV da região sul do Rio Grande do Sul, que se agravam com o crescimento da carga na região. j) Subtensão na barra de 230 kV da SE Lagoa Vermelha 2 e sobrecarga na LT 230 kV Passo Fundo – Santa Marta, na contingência da LT 230 kV Barra Grande – Lagoa Vermelha 2. k) Sobrecarga em condição normal de operação na SE Caxias 5 230/13,8 kV – 2 x 50 MVA, que opera com o barramento secundário aberto. l) Não atendimento ao critério (n-1) na perda de um transformador de subestações de fronteira do Rio Grande do Sul, devido à operação em aberto do barramento secundário destas subestações. 6.3 Com influência nos Estados da Região Sudeste a) Possibilidade de desligamento em cascata, com rejeição total da carga atendida pelas SEs 345/88 kV e 345/34,5 kV de Bandeirantes, as quais montam a mais de 1080 MW, quando da contingência dupla dos cabos subterrâneos 345 kV Xavantes – Bandeirantes que acarreta em sobrecarga 120% no remanescente. b) Risco de corte de carga devido a subtensão na malha de 138 kV na região norte do Espírito Santo na contingência simples da LT 230 kV Mascarenhas – Verona ou da transformação de Verona 230/138 kV – 150 MVA e sobrecarga de até 20% na transformação de Linhares 230/138 kV – 150 MVA na contingência simples da transformação de Mascarenhas 230/138 kV 300 MVA. c) Necessidade de limitar em 270 MW o fluxo no transformador defasador 500/138 kV – 400 MVA da SE Angra, devido a sobrecargas em situações de contingências no tronco de 138 kV Santa Cruz – Angra. d) Desotimização energética do SIN em função de restrições de geração nas usinas do Mato Grosso e/ou Acre/Rondônia para evitar problemas de tensão/estabilidade eletromecânica na área Mato Grosso quando de contingência da LT 500 kV Jauru – Cuiabá ou do transformador 500/230 kV – 1 x 750 MVA de Jauru. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 48 / 89 6.4 Com Influência nos Estados da Região Norte a) Atendimento do critério N-1 para o sistema radial de Porto Franco, localizado na região sul do estado do Maranhão. b) Colapso de tensão na região metropolitana de Belém, na perda do circuito duplo 230 kV Vila do Conde – Guamá ou Guamá – Utinga. c) Atendimento do critério N-1 para o sistema radial do Tramoeste, localizado na região oeste do estado do Pará. 6.5 Com Influência nos Estados da Região Centro-Oeste a) Subtensão nas subestações de 138 kV Eldorado e Naviraí no Mato Grosso do Sul e na barra de 230 kV da SE Guaíra no Paraná, na contingência da LT 230 kV Cascavel Oeste – Guaíra. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 49 / 89 7 Ações de Aceleração de Outorgas Os itens a seguir apresentam um resumo das principais obras que necessitam de aceleração no processo de outorga, por serem consideradas prioritárias. Destaca-se a importância de ações junto à ANEEL no âmbito dos Grupos de Trabalho existentes, no sentido de acelerar a outorga de concessão dessas obras. 7.1 Obras com Influência nas Interligações Sul/Sudeste e Geração na UHE Itaipu 60 Hz. a) Agilizar a consolidação e outorga da LT 500 kV Bateias – Itatiba, de solução estrutural, para reforço da interligação Sul-Sudeste, a ser recomendada no atual ciclo 2013/2015 do PAR para o ano de 2015, que elimina a dependência de SEPs de corte de geração para contingências N-1 na malha de 765 kV, devido a esgotamento de recursos rápidos de controle de tensão para os níveis atuais de limites de Recebimento pelo Sudeste, assim como elimina sobrecargas em regime normal de operação na LT 230 kV Chavantes – Figueira e acima da máxima capacidade admissível em emergência da mesma, quando da contingência do circuito duplo da LT 500 kV Ibiúna – Bateias. b) Agilizar a assinatura do Contrato de Concessão da LT 230 kV Londrina (Eletrosul) –Figueira C2, licitada, para eliminar sobrecarga na LT 230 kV Londrina – Figueira na contingência da LT 230 kV Figueira – Chavantes e vice – versa, além de eliminar sobrecargas na transformação 230/138 kV da SE Chavantes quando da perda da única LT 230 kV Londrina – Figueira, problemas que atualmente podem impor restrições à plena exploração dos limites de Recebimento pelo Sul. c) Agilizar a assinatura do contrato de concessão da LT 230 kV Foz do Chopim – Salto Osório C2, para eliminar sobrecargas em regime normal de operação na LT 230 kV Foz do Chopim – Salto Osório e acima da máxima capacidade admissível em emergência da mesma, quando da contingência da LT 230 kV Salto Osório – Cascavel ou da LT 525 kV Cascavel Oeste – Salto Caxias. 7.2 Obras com Influência nas Interligações N/NE, N/S e SE/NE a) Agilizar a outorga da LT 500 kV Luiz Gonzaga – Milagres C2, para solucionar os problemas de sobrecarga no eixo 230 kV Paulo Afonso – Milagres quando da contingência do único circuito atualmente em operação da referida linha de transmissão em 500 kV. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 50 / 89 b) Agilizar a outorga da LT 500 kV Presidente Dutra-Teresina II C3, LT 500 kV Teresina II - Sobral III C3, subestação 500 kV Gilbués (nova), LT 500 kV Miracema - Gilbués C1 e C2, LT 500 kV Gilbués - São João do Piauí, LT 500 kV São João do Piauí - Milagres C2; SE 500 kV Barreiras II (nova), LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, LT 500 kV Bom Jesus da Lapa II – Barreiras II, LT 500 kV Bom Jesus da Lapa II – Ibicoara – C2, LT 500 kV Ibicoara – Sapeaçu – C2. Conjunto de obras que visam permitir as ampliações das interligações Norte Nordeste e Sudeste - Nordeste frente à necessidade de exportação do excedente de energia do Nordeste, a partir de 2014, quando estariam em operação as usinas do leilão A-5 de 2009. 7.3 Obras com Influência na Interligação Tucuruí – Macapá – Manaus a) Agilizar a outorga da LT 69 kV Macapá (Isolux) – Macapá II com conexão provisória até a entrada em operação da SE Macapá II (nova), da LT 69 kV Macapá (Isolux) – Santa Rita com conexão provisória e da LT 69 kV Macapá (Isolux) – Santana com conexão provisória, para viabilizar a interligação do sistema Amapá ao SIN. b) Agilizar a outorga de uma das alternativas descritas a seguir, que viabilizem o suprimento à carga do município de Laranjal do Jarí quando da entrada em operação da SE Laranjal (Isolux) 230 / 69 kV – 2 x 100 MVA em conjunto com a interligação Tucuruí – Macapá – Manaus: Alternativa 1 – Expansão do setor de 69 kV da SE 230 / 69 kV Laranjal (Isolux) através de dois transformadores 69 / 13.8 kV – 26.6 MVA e 2 circuitos 13.8 kV até Laranjal(UTE CEA). Alternativa 2 – SE 69 kV Laranjal (nova) - dois transformadores 69 / 13.8 kV – 26.6 MVA e LT 69 kV Laranjal (Isolux) – Laranjal (nova). 7.4 Obras na Área Rio Grande do Sul a) Seccionamento da LT 525 kV Itá – Garabi II na SE Santo Ângelo, a ser autorizado à Endesa CIEN, que equacionará o problema de baixo perfil de tensão na área Oeste do Rio Grande do Sul, na contingência da LT 525 kV Itá – Santo Ângelo. b) Agilizar a assinatura do Contrato de Concessão da SE Povo Novo 525/230 kV – 672 MVA, SE Santa Vitória do Palmar 525/138 kV – 75 MVA, LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo, LT 525 kV Povo Novo – Marmeleiro, LT 525 kV Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar, Seccionamento da LT 230 kV Camaquã 3 – Quinta na SE Ponto Novo e Compensador Síncrono – 200 Mvar/525 kV na SE Marmeleiro, licitadas ao Consórcio BAL (ELETROSUL e CEEE-GT), no ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 51 / 89 Leilão de Transmissão ANEEL nº 005/2012, realizado em 06 de junho de 2012, para viabilizar o escoamento de geração eólica integrada no Sul do R io Grande do Sul, e que eliminarão as restrições de atendimento a essa região e reduzirão a dependência do atendimento da carga local ao despacho das UTEs Presidente Médici e Candiota 3. c) LT 230 kV Candiota – Bagé 2, que evitará corte de carga por subtensão na região de Bagé, na contingência da LT 230 kV Presidente Médici – Bagé 2. d) SE Lajeado 3 230/69 kV– 2 x 83 MVA e LT 230 kV Lajeado 2 – Lajeado 3 – Garibaldi, que evitarão corte de carga por subtensão na região de Lajeado, na contingência da LT 230 kV Nova Santa Rita – Lajeado 2. e) SE Vinhedos 230/69 kV– 2 x 88 MVA, seccionando a LT 230 kV Monte Claro – Garibaldi, que evitará corte de carga na contingência simples de transformadores 230/69 kV das SEs Garibaldi e Farroupilha, devido a sobrecargas inadmissíveis nessas subestações. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 52 / 89 7.5 Obras na Área São Paulo a) 3º transformador 500/345 kV – 750 MVA da SE Ibiúna para evitar a necessidade de limitar a injeção pelo ELO de Corrente Contínua, da UHE Itaipu 50 Hz, através da monitoração de inequações sistêmicas para controlar o carregamento da transformação da SE Ibiúna 500/345 kV – 2x750 MVA, na contingência de um dos transformadores dessa subestação e na contingência da LT 500 kV Ibiúna – Itatiba. b) LT 500 kV Araraquara 2 – Itatiba, para evitar a necessidade de limitar a injeção pelo ELO de Corrente Contínua, da UHE Itaipu 50 Hz, através da monitoração de inequações sistêmicas, além de se manter ativado um SEP de alívio de carregamento na SE Campinas, com objetivo de controlar a sobrecarga na transformação da SE Ibiúna 500/345 kV – 2x750 MVA, além de sobrecarga nos transformadores 345/138 kV – 5x150 MVA da SE Campinas, na contingência da LT 500 kV Campinas – Itatiba. c) SE Paraguaçu Paulista II 230/88 kV, com implantação do 1º autotransformador 230/88 kV – 150 MVA e seccionamento da LT 88 kV Presidente Prudente – Assis (C1 e C2), além da LT 230 kV Assis – Paraguaçu Paulista II, circuito duplo em 230 kV com 39 km de extensão, que aliviará o carregamento da transformação 230/88 kV - 2 x 38 MVA da SE Assis, proposta no PAR 2012 - 2014, para eliminar sobrecarga em condição normal, para cenários com despachos elevados nas usinas da Bacia do Paranapanema conectadas na malha de 88 kV bem como nas usinas à biomassa da região. d) SE Piracicaba Centro 440/138 kV (Nova), com implantação do 1º e 2º bancos de transformadores 440/138 kV – 400 MVA e unidade reserva instalação de 2 bancos de capacitores, manobráveis 2x50 Mvar/138 kV, em seccionamento da LT 440 kV Araraquara – Santa Bárbara, necessária devido às perspectivas de expansão do mercado na região de Piracicaba e o esgotamento da capacidade das instalações de fronteira existentes e também para evitar sobrecarga inadmissível na transformação 440/138 kV da SE Santa Bárbara em situações de contingência. e) 3º transformador 440/138 kV – 300 MVA da SE Araras, para evitar que a contingência de um dos transformadores dessa SE acarrete sobrecarga, nas unidades remanescentes, superior ao limite de curta duração admitido por esses equipamentos. f) Recapacitação da LT 138 kV Mogi Mirim II - Bragança Paulista, DIT, trecho CD de 43,3 km entre SE Mogi Mirim II e a derivação Amparo (CPFL), para 75º/90º, para eliminação de sobrecarga da ordem de 50% na LT em regime normal de operação. Obra com necessidade imediata. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 53 / 89 g) SE Três Lagoas 2 440/138 kV (NOVA) - construção de subestação com (6+1) unidades TR monofásicas 440/138 kV – 100 MVA e conexões, seccionamento da LT 440 kV Jupiá - Taquaruçu com implantação de trecho de LT circuito duplo 440 kV com 9 km de extensão, seccionamento da LT 440 kV Jupiá Getulina C1 com implantação de trecho de LT circuito duplo 440 kV com 9 km de extensão e obras associadas. Construção de trecho de LT circuito duplo 138 kV com 0,4 km de extensão da SE Três Lagoas 2 até a SE Três Lag oas, da Petrobras, e obras associadas. Elimina sobrecargas em regime normal de operação na transformação 440/138 kV 1x300 MVA da SE Jupiá no período de safra, quando coincidente com elevada geração nas unidades da UHE Jupiá conectadas diretamente no 138 kV (2x110 MW) e na UTE Luis Carlos Prestes. Obra em fase final de consolidação. A seguir, letras (h), (i) e (j), estão relacionados problemas identificados em DITs localizadas na área São Paulo cujas soluções estruturais indicadas pela EPE estão sendo analisadas e necessitarão de outorga/autorização, assim que a solução definitiva seja consolidada, para entrada em operação o mais breve possível: h) Sobrecarga em regime normal de operação na LT 138 kV Bariri - Bauru que atualmente pode ocasionar restrição de geração da ordem de 100 MW nas usinas da Bacia do Médio Tietê. i) Sobrecargas em regime normal de operação na LT 138 kV Rio Claro - Limeira, trecho de derivação entre Cordeirópolis e Limeira I. j) Sobrecargas em regime normal de operação na LT 138 kV Porto Ferreira Araras, trecho de derivação entre Pirassununga Petrobras e UTE Baldin. 7.6 Obras na Área Minas Gerais a) LT 500 kV Itabirito - Vespasiano, obra planejada pelo trabalho conjunto EPEONS no âmbito FT Copa 2014 para evitar valor elevado de perda de carga, quando de contingências duplas, além de aumentar a confiabilidade da área Minas Gerais. b) Autotransformador 345/289 kV (3+1)x150 MVA - 450 MVA da SE Três Marias, indicado para eliminação de problema de sobrecarga inadmissível na transformação existente e também na LT 138 kV Três Marias - Várzea da Palma em situações de contingências. 7.7 Obras na Área Sudoeste do Sistema Nordeste Estado da Bahia ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 54 / 89 a) Abaixamento 500/230 kV na futura SE Barreiras II, com 1 (um) banco de autotransformadores 500/230 kV - 300 MVA e o seccionamento da LT 230 kV Bom Jesus da Lapa - Barreiras na SE Barreiras II, que soluciona o atendimento do critério N-1 para o sistema radial de Barreiras. 7.8 Obras na Área Leste do Sistema Nordeste Estado de Pernambuco a) Remanejamento das linhas de transmissão 230 kV Pau Ferro – Mirueira e Goianinha – Mirueira para a SE Mirueira II, e os trechos de linha de 230 kV subterrâneos na entrada da SE Mirueira II, SE já licitada à CHESF para fevereiro de 2014. Ressalta-se a necessidade de autorização desses reforços para viabilizar a entrada em operação da SE Mirueira II. 7.9 Obras na Área Goiás e Distrito Federal a) LT 230 kV Itapaci – Barro Alto C2, para evitar a interrupção total das cargas atendidas pela SE Itapaci 230/69 kV – 2x50 MVA e consumidor Mineração Maracá, a qual monta a mais de 100 MW nos períodos de ponta de carga, quando da contingência da LT 230 kV Itapaci – Barro Alto e da indisponibilidade da UTE Codora. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 55 / 89 8 Ações para Obras já Outorgadas O ONS vem atuando em conjunto com o MME e ANEEL no âmbito do CMSE no sentido de viabilizar a entrada em operação dos empreendimentos apontados como prioritários que garantam a segurança e economia da operação do SIN. Ressalta-se, neste contexto, a importância dos Grupos de Trabalho coordenados pelo ONS e participação ativa dos Agentes, ANEEL, MME, Secretarias de Estado e Confederações de Classes que vêm atuando, desde 2005, no sentido de viabilizar a implantação das soluções e garantir o cumprimento dos cronogramas, buscando, se possível, a antecipação das obras. O conjunto de obras apresentadas a seguir está subdividido em dois grupos , onde o primeiro se refere às obras constantes dos Documentos de Obras Consolidadas - PAR/PET, e o segundo aos equipamentos superados encaminhados através do Plano de Modernização de Instalações – PMI. 8.1 Obras com Necessidade de Agilização para Entrada em Operação, Encaminhadas Através do PAR/PET São relatadas, a seguir, obras com outorga da ANEEL cujos impactos na operação do SIN são significativos. Estas obras merecem acompanhamento especial e exigem ações que agilizem a sua entrada em operação, sejam ações junto aos órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental ou mesmo junto ao próprio empreendedor, para cumprir o cronograma de construção. 8.1.1 Obras Associadas ao Escoamento das Usinas do Madeira para o Sudeste a) Estação Retificadora Nº 1 CA-CC 500 kV/+/-600 kV e Estação Inversora Nº 1 CC-CA +/-600 kV/500 kV, licitada a Estação Transmissora de Energia Elétrica, e LT Coletora de Porto Velho – Araraquara CC +/-600 kV C1, licitada a Interligação Elétrica do Madeira, previstas para fevereiro de 2013. Essas obras visam permitir o escoamento das usinas do Complexo Madeira em até 3.150 MW para a região Sudeste. Destaca-se que a potência nominal do Back to Back, 800 MW, bem como o sistema Acre e Rondônia não são capazes de transmitir uma potência superior a 750 MW, considerando todo o cronograma de obras previsto para região, logo é imprescindível a entrada em operação do sistema de escoamento do Madeira a partir da 12ª unidade da UHE Santo Antônio de modo a viabilizar a disponibilidade dessa geração, bem como das unidades da UHE Jirau para o SIN. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 56 / 89 b) Estação Retificadora Nº 2 CA-CC 500 kV/+/-600 kV e Estação Inversora Nº 2 CC-CA +/-600 kV/500 kV, licitada à Interligação Elétrica do Madeira, e LT Coletora de Porto Velho – Araraquara CC +/-600 kV C2, licitada a Norte Brasil Transmissora de Energia, previstas a partir de dezembro de 2013. Essas obras visam permitir o escoamento de todas as usinas do complexo do madeira totalizando 6300 MW para a região Sudeste. Destaca-se a importância de ações no âmbito do CMSE no sentido de acompanhar a execução das obras citadas em (a) e (b) c) LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté licitada à Copel GT, prevista para entrar em operação em outubro de 2012 e neste PEL, postergada para janeiro de 2014. Estas obras fazem parte do sistema receptor da potência a ser transmitida pelos bipolos 1 e 2 Porto Velho – Araraquara 2. Seu atraso implicará em operação não satisfatória na rede de escoamento da geração das usinas do Rio Madeira para às áreas São Paulo e Rio de Janeiro, principalmente em situações de contingências. 8.1.2 Obras na Interligação Tucuruí – Manaus – Macapá a) LT 500 kV Tucuruí – Xingu – Jurupari e SEs associadas, licitada à Linhas de Xingu Transmissora de Energia – LXTE prevista para junho de 2013; LT 500 kV Jurupari – Oriximiná e LT 230 kV Jurupari – Laranjal – Macapá e SEs associadas, licitadas à Linhas de Macapá Transmissora de Energia – LMTE, previstas para junho de 2013; LT 500 kV Oriximiná – Silves (antiga Itacoatiara) – Lechuga (antiga Cariri) e SEs associadas, licitada à Manaus Transmissora de Energia – MTE, prevista para novembro de 2012. Essas obras integram o sistema de transmissão que interligará os sistemas atualmente isolados de Manaus e Macapá ao SIN. 8.1.3 Obras com Influência na Interligação Sul/Sudeste a) LT 345 kV Tijuco Preto – Itapeti C3 e C4, licitada a FURNAS, com data contratual prevista para outubro de 2007 e neste PEL postergada para novembro de 2012, visa evitar sobrecargas inadmissíveis em um dos dois circuitos existentes (C1 ou C2) quando da contingência do circuito paralelo. O atraso pode comprometer a otimização energética nas situações de valores elevados de intercâmbios orientados da região Sul para a região Sudeste. Atualmente as restrições são mitigadas pela utilização de SEP de alteração de topologia. b) 4º banco de transformadores 765/345 kV – 1.500 MVA na SE Tijuco Preto, outorgado a FURNAS, com data contratual prevista para julho de 2011 e neste ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 57 / 89 PEL postergada para novembro de 2012, visa evitar sobrecargas inadmissíveis na referida transformação, quando de contingências em um dos transformadores. Ressalta-se que mesmo com a presença deste 4º banco de transformadores 765/345 kV continuará sendo necessária a atuação de SEP de corte de geração em Itaipu 60 Hz para eliminar sobrecargas inadmissíveis. O atraso desta obra poderá impor restrições à otimização energética. Para a entrada em operação deste 4º transformador faz-se necessária a implantação dos dois reatores limitadores de curto-circuito no barramento de 345 kV da SE Tijuco Preto, e a reconfiguração de linhas de transmissão e transformadores ligados aos dois barramentos de 345 kV. c) LT 525 kV Salto Santiago – Itá C2 licitada à Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A., sob contrato de concessão nº 004/2012, assinado em 10 de maio de 2012, com previsão contratual para maio de 2014. Essa obra minimiza restrições ao recebimento de energia pela Região Sul e limitação aos cenários de baixa geração nos rios Uruguai e Jacuí sem necessidade de atuação de esquema de corte de até 700 MW no Rio Grande do Sul quando da perda do único circuito da LT 525 kV Salto Santiago - Itá. Recomenda-se antecipar esta obra para dezembro de 2013. d) Reforço do isolamento das instalações de 765 kV nas Subestações de Tijuco Preto, Ivaiporã e Foz do Iguaçu (instalação de booster sheds na cadeia de isoladores), para evitar risco de perda de linhas de 765 kV em decorrência de falha do isolamento. 8.1.4 Obras com Influência Sudeste/Nordeste nas Interligações Norte/Nordeste e a) Lançamento do 2º circuito da LT 230 kV Banabuiú – Mossoró II, circuito duplo, autorizado à Chesf para maio de 2011 e atualmente previsto para outubro de 2012, que visa eliminar restrição de intercâmbio entre as regiões Norte e Nordeste, devido à sobrecarga em condição normal de operação na LT 230 kV Banabuiú – Russas II. b) 2º banco de autotransformadores 500/230 kV – 600 MVA na SE Milagres, autorizado à Chesf para maio de 2013, atualmente prevista para outubro de 2013, para evitar restrição nos valores de recebimento da região Nordeste, devido à sobrecarga em condição normal de operação na unidade existente. c) 3º banco de autotransformadores 500/230 kV – 300 MVA na SE Teresina II, autorizado à Chesf para dezembro de 2013, para evitar restrição nos valores de recebimento da região Nordeste, devido à sobrecarga em contingência nas unidades remanescentes. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 58 / 89 d) 1º CE (-150, +250) Mvar/230 kV na SE Sapeaçu, autorizado a TAESA para junho de 2013, para melhorar o controle de tensão em condição normal de operação nas SEs da Interligação Sudeste/Nordeste e nas SEs Camaçari II e Camaçari IV, além de minimizar afundamentos de tensão em contingências simples no sistema de 500 kV que atende à área Sul do sistema Nordeste. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 59 / 89 8.1.5 Obras na Área Rio Grande do Sul a) LT 525 kV Itá – Nova Santa Rita C2 e reator de linha manobrável de 150 Mvar no terminal da SE Nova Santa Rita, licitada à Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A., sob contrato de concessão nº 004/2012, assinado em 10 de maio de 2012, com previsão contratual para maio de 2014, que permitirá reduzir a geração térmica mínima necessária por razões elétricas sistêmicas no Rio Grande do Sul e evitar corte de carga na região de Porto Alegre em contingências no sistema de 525 kV. Recomenda-se antecipar esta obra para dezembro de 2013. b) SE 230/69 kV Camaquã 3 – 2 x 83 MVA, LT 230 kV Nova Santa Rita – Camaquã 3, LT 230 kV Camaquã 3 – Quinta e seccionamento da LT 230 kV Pelotas 3 – Guaíba 2 na SE Camaquã 3, licitada à Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A., sob contrato de concessão nº 004/2012, assinado em 10 de maio de 2012, com previsão contratual para maio de 2014, que melhorará o atendimento às regiões de Camaquã, Pelotas e Quinta, permitirá reduzir a geração térmica mínima necessária por razões elétricas locais nas UTEs Presidente Médici e Candiota 3 e evitará corte de carga na região Sul do Rio Grande do Sul em contingências no sistema de 230 kV. Recomenda-se antecipar esta obra para dezembro de 2013. c) Ampliação da planta da UTE Sepé Tiaraju, que compreende a instalação de um turbogerador a vapor de 88 MW, autorizada à Petrobras pela ReA ANEEL nº 2907/2011, com previsão contratual para outubro de 2012. A Petrobras informou ao ONS uma possível postergação desta unidade para final de fevereiro de 2013. Dada a importância da operação da UTE Sepé Tiaraju em ciclo combinado, com despacho de 248 MW, no adequado atendimento ao Rio Grande do Sul nos próximos verões, recomenda-se manter a implantação desta obra na data contratual. d) LT 230 kV Nova Santa Rita – Porto Alegre 9 e LT 230 kV Porto Alegre 9 – Porto Alegre 8, licitadas à Transmissora de Energia Sul Brasil Ltda., sob contrato de concessão nº 001/2011, assinado em 27 de julho de 2011, com previsão contratual para julho de 2013, que evitarão corte de carga em contingências simples e duplas na rede de 230 kV na região metropolitana de Porto Alegre. e) LT 230 kV Monte Claro – Garibaldi, licitadas à RS Energia S.A., sob contrato de concessão nº 012/2010, assinado em 06 de outubro de 2010, com previsão contratual para outubro de 2012, que evitará corte de carga na região de Garibaldi, atualmente atendida radialmente pela LT 230 kV Garibaldi – Farroupilha, quando da perda desta linha, e também evitará sobrecargas nas LTs 230 kV Farroupilha – Monte Claro em situações de escoamento máximo ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 60 / 89 de geração no complexo das usinas hidrelétricas do CERAN. O acompanhamento do DMSE indica a data de 30 de janeiro de 2013 para implantação desta linha. Recomenda-se manter a implantação desta obra na data contratual. f) Complementação do seccionamento e adequação das SEs Eldorado do Sul, Canoas 1 e São Vicente do Sul, autorizadas à CEEE-GT e previstas respectivamente para julho, agosto e setembro de 2013, as quais seccionam as LTs 230 kV Camaquã – Porto Alegre 9, Cidade Industrial – Porto Alegre 9 e Alegrete 2 – Santa Maria 3, que evitarão interrupção do atendimento às cargas das referidas subestações, quando de contingência simples das linhas relacionadas. g) Bancos de capacitores em 230 kV nas SEs, Maçambará – 30 Mvar, São Borja 2 – 30 Mvar e Quinta – 25 Mvar, autorizados à CEEE-GT e previstos para junho, novembro e dezembro de 2013, respectivamente, que evitarão violações de tensão decorrentes de contingências de linhas de 230 kV. h) SEs 230/69 kV Porto Alegre 12 – 2 x 83 MVA, Restinga – 2 x 83 MVA e Viamão 3 – 3 x 83 MVA e linhas de transmissão associadas, licitadas à Transmissora de Energia Sul Brasil Ltda., sob contrato de concessão nº 001/2011, assinado em 27 de julho de 2011, com previsão contratual para julho de 2013, que eliminarão risco de corte de carga em condição normal de operação e contingência nas SEs 230/69 kV Porto Alegre 6 e Porto Alegre 10, e propiciarão atendimento adequado à região central de Porto Alegre, absorvendo o crescimento das cargas das demais subestações 230/69 kV que atendem a capital do Rio Grande do Sul. i) 4º banco de autotransformadores 525/230 kV – 672 MVA na SE Nova Santa Rita, autorizado à ELETROSUL com previsão contratual para dezembro de 2013, que evitará sobrecarga nos bancos de autotransformadores remanescentes da subestação, na contingência de um dos referidos equipamentos ou da LT 525 kV Nova Santa Rita – Gravataí. j) SE 230/69 kV Caxias 6 – 2 x 165 MVA, seccionando a LT 230 kV Caxias – Castertech, licitada à RS Energia S.A., sob contrato de concessão nº 011/2010, assinado em 06 de outubro de 2010, com previsão contratual para outubro de 2012, que evitará corte de carga para contingência simples nas subestações 230/69 kV Caxias 2 e Caxias 5. k) SE 230/69 kV Nova Petrópolis 2 – 1 x 83 MVA, seccionando a LT 230 kV Caxias – Taquara, licitada à RS Energia S.A., sob contrato de concessão nº 011/2010, assinado em 06 de outubro de 2010, com previsão contratual para outubro de 2012, que melhorará o atendimento à Nova Petrópolis, Gramado e ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 61 / 89 Canela e evitará corte de carga na região na contingência de um dos transformadores 230/69 kV da SE Farroupilha. l) 2º transformador 230/13,8 kV – 50 MVA na SE Porto Alegre 10, autorizado à CEEE-GT e previsto para janeiro de 2014, que eliminará risco de corte de carga no centro de Porto Alegre devido à sobrecarga em regime normal de operação no único transformador da subestação. m) 2º transformador 230/23 kV – 50 MVA na SE Canoas 1, autorizado à CEEEGT e previsto para agosto de 2013, que eliminará risco de corte de carga na região de Canoas devido à sobrecarga em regime normal de operação no único transformador da subestação. n) Adequação da proteção da LT 138 kV Santa Marta – Passo Fundo 1 no terminal da SE Santa Marta, autorizada à CEEE-GT, com previsão contratual para setembro de 2010, que permitirá o fechamento do anel entre Passo Fundo e Lagoa Vermelha, evitando sobrecargas na SE 230/138 kV Santa Marta, na contingência de um dos seus transformadores, após a adequação do barramento de 230 kV desta subestação, previstas para agosto de 2013, notadamente no caso de despachos reduzidos nas PCHs conectadas na rede de 138 kV da região. o) 3º transformador 230/69 kV – 83 MVA na SE Lajeado 2, autorizado à CEEEGT e previsto para agosto de 2012, que evitará risco de corte de carga devido à sobrecarga inadmissível nos transformadores remanescentes desta subestação, na contingência de um dos referidos equipamentos. 8.1.6 Obras na Área Santa Catarina a) LT 230 kV Joinville Norte – Curitiba C2, outorgada à IE Sul, sob contrato de concessão nº 016/2008 de 18/10/2008, com previsão contratual para 16/04/2010, prevista para agosto de 2013, que visa eliminar sobrecarga no circuito 1 desta mesma linha, na contingência da LT 525 kV Blumenau – Curitiba. Recomenda-se manter o prazo contratual. b) 3º transformador 230/138 kV – 150 MVA SE Biguaçu, outorgado à Eletrosul pela REA 2589/2010 de 03/11/2010, previsto para novembro de 2012, que visa eliminar sobrecarga na contingência de um dos transformadores existentes dessa subestação. c) 3º transformador 230/138 kV – 150 MVA SE Joinville Norte, outorgado à Eletrosul pela REA 3161/2011 de 18/10/2011, previsto para outubro de 2013, que visa eliminar sobrecarga na contingência de um dos transformadores existentes dessa subestação. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 62 / 89 d) SE Gaspar 230/138 kV – 2 x 150 MVA. que visa aliviar carga da SE Blumenau, garantindo o adequado suprimento a estas cargas e evitar risco de corte de carga devido à sobrecarga em condição de contingência nos transformadores 230/138 kV da SE Blumenau. 8.1.7 Obras na Área Paraná a) 3º banco de autotransformadores 525/230 kV – 600 MVA na SE Cascavel Oeste, autorizado à COPEL-GT para agosto de 2013, que equaciona problemas de sobrecarga na contingência de um dos transformadores dessa subestação. Recomenda-se manter o prazo contratual. b) SE Curitiba Leste 525/230 kV –600 MVA e LT 525 kV Curitiba – Curitiba Leste, previstos para maio de 2014, que equacionam problemas de sobrecarga inadmissível nos autotransformadores remanescentes na contingência de uma unidade na SE Curitiba 525/230 kV e tensão baixa na região de Curitiba e Joinville. Recomenda-se manter o prazo contratual. c) LT 230 kV Uberaba – Umbará C2, autorizada à COPEL-GT e prevista para fevereiro de 2013, para eliminar sobrecargas em contingência em linhas do anel de 230 kV da região metropolitana de Curitiba. d) SE Umuarama 230/138 kV – 2 x 150 MVA e LT 230 kV Cascavel Oeste – Umuarama, licitadas à Costa Oeste Transmissora de Energia S.A., com contrato de concessão nº 001/2012 e previsão contratual para janeiro de 2014, e SE Cascavel Norte 230/138 kV – 2 x 150 MVA e LT 230 kV Cascavel Oeste – Cascavel Norte C2, com contrato de concessão nº 007/2012 e previsão contratual para maio de 2014, que equacionam os problemas de sobrecarga inadmissível nos circuitos 2 ou 3 da LT 230 kV Cascavel Oeste – Cascavel, na contingência do circuito 1 desta linha e vice-versa (observe-se que os circuitos 2 e 3 desta linha utilizam a mesma torre). e) Substituição dos 2 transformadores 230/138 kV de 75 MVA na SE Ponta Grossa Norte por outros 2 transformadores de 150 MVA, autorizado a COPELGT para dezembro de 2013 pela REA ANEEL nº 3253/2011, que equaciona problemas de sobrecarga nesta subestação, na contingência de um dos transformadores. f) Banco de capacitores de 50 Mvar na tensão de 230 kV na SE Jaguariaíva, para mitigar problemas de tensão em contingência na rede de 230 kV, autorizado à COPEL-GT, previsto para outubro de 2012. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 63 / 89 g) Bancos de capacitores na tensão de 138 kV nas subestações Londrina (45 Mvar), Maringá (75 Mvar), Ponta Grossa Norte (30 Mvar) e Sarandi (15 Mvar), autorizados à COPEL-GT, previstos para abril de 2013, para corrigir baixo fator de potência nas barras de 138 kV destas subestações. 8.1.8 Obras na Área Mato Grosso do Sul a) LT 230 kV Chapadão – Imbirussu, circuito simples, com aproximadamente 295 km de extensão, outorgada à Brilhante Transmissora de Energia Ltda., em fase final de construção, foi paralisada devido a um embargo da justiça. A Brilhante já está com o parecer favorável dos peritos, faltando apenas a sentença final do Juiz. Essa obra, com data de tendência para entrada em operação prevista para 30 de outubro de 2012. possibilita o fechamento do anel de 230 kV entre Ilha Solteira e Nova Porto Primavera, aumentando a confiabilidade do atendimento ao estado do MS, estando também associado ao escoamento das usinas à biomassa e PCH do MS. b) LT 230 kV Chapadão – Jataí, circuito duplo, com aproximadamente 128 km de extensão, outorgada à Transenergia Renovável S.A., prevista para entrar em operação outubro de 2012. Essa obra está diretamente relacionada com o escoamento de usinas à biomassa do estado de Goiás, porém com impacto no estado do Mato Grosso do Sul. c) 3º transformador 230/138 kV – 150 MVA SE Imbirussu, autorizado à Porto Primavera Transmissora de Energia S.A., previsto para novembro de 2012, que visa eliminar sobrecarga na contingência de um dos transformadores existentes dessa subestação. d) Instalação de um novo reator fixo de 20 Mvar no terminal da SE Ivinhema da LT 230 kV Ivinhema - Dourados, autorizado à Porto Primavera Transmissora de Energia S.A., previsto para dezembro de 2012. Essa obra para possibilitará a energização da LT 230 kV Ivinhema - Dourados a partir de ambos os terminais e também contribuirá para o controle de tensão na rede de 230 kV, nos cenários de carga leve e mínima. e) Compensador Estático de Reativos de 50 Mvar na SE Anastácio, outorgado à Linha de Transmissão Corumbá Ltda., previsto para entrar em operação em junho de 2013. f) LT 230 kV Anastácio – Corumbá, circuito duplo com cerca de 300 km de extensão, e reatores de linha associados, outorgada à Linha de Transmissão Corumbá Ltda., com previsão para junho de 2013. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 64 / 89 g) Nova SE 230/138 kV Corumbá com dois transformadores 230/138 kV – 100 MVA, e módulos em 138 kV para as linhas Corumbá Enersul C1 e C2, Aquidauana e Miranda, outorgada à Linha de Transmissão Corumbá Ltda. e previsto para junho de 2013. 8.1.9 Obras na Área São Paulo De modo geral destaca-se a importância de ações no âmbito do GT São Paulo para o equacionamento de pendências e agilização de licenciamento ambiental e acompanhamento dos cronogramas das obras, com a participação direta dos órgãos estaduais, na tentativa de minimizar o atraso dos empreendimentos. a) LT 345 kV Itapeti – Nordeste, licitada a Furnas, com data contratual prevista para outubro de 2007 e neste PEL postergada para junho de 2013. O atendimento às cargas da SE Nordeste fica comprometido na ocorrência de contingências de linhas de transmissão que suprem esta subestação, sendo necessária atuação de SEP de corte de carga. b) SE Itatiba 500/138 kV - 2x400 MVA e obras associadas na rede de 138 kV da CPFL, com data contratual prevista para setembro/2011 e neste PEL postergada para setembro de 2012. Obras importantes para evitar riscos de sobrecargas em condição normal de operação na transformação 345/138 kV – 5x150 MVA da SE Campinas, o que implica na necessidade de se operar a rede de 138 kV da CPFL radializada em condição normal de operação. Essas obras também evitam sobrecargas nos transformadores remanescentes na contingência de uma das unidades da SE Campinas e em várias contingências de equipamentos de 500 kV e da malha de 440 kV que atualmente é eliminada através de SEP de radialização automática de carga. c) 3º transformador 500/138 kV - 400 MVA da SE Itatiba, para evitar que a contingência de um dos transformadores da SE Itatiba 500/138 kV 2x400 MVA acarrete sobrecarga, na unidade remanescente, superior ao limite de curta duração admitido por esses equipamentos. d) Seccionamento da LT 345 kV Baixada – Embuguaçu na SE Sul, com data contratual prevista para março/2011 e neste PEL postergada para janeiro de 2014, para eliminar a necessidade de remanejamento de cargas e SEP de bloqueio automático de LTC na transformação 345/88 kV de Sul, em situações de contingências na LT 345 kV Baixada Santista – Sul para contornar sobrecargas na LT 345 kV Embu Guaçu – Sul. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 65 / 89 e) Pátio de 88 kV na SE Itapeti com transformação 345/88 kV, licitada à CTEEP e prevista para agosto/2013 e do 4º banco transformador 345/88 kV na SE Norte, autorizado à CTEEP e previsto para junho de 2013. Essas obras permitirão à EDP Bandeirante transferir cargas da SE Nordeste 88 kV, respectivamente para as subestações de 88 kV de Mogi e Norte, e à AES Eletropaulo transferir cargas da SE Nordeste para Norte, de modo a evitar corte/remanejamento de carga através da atuação de SEP, devido à sobrecargas elevadas nos transformadores remanescentes desta subestação, na contingência de um dos transformadores 345/88 kV – 3 x 400 MVA da SE Nordeste. f) 4º transformador 345/88 kV - 400 MVA da SE Bandeirantes, como reserva quente, autorizado a CTEEP e previsto para novembro de 2013, para assegurar as condições de atendimento contínuo às cargas supridas pelo setor de 88 kV da SE Bandeirantes, independentemente dos remanejamentos emergenciais para Milton Fornasaro, Sul e Piratininga II, até que seja implantada uma solução estrutural em estudo pela EPE, conforme recomendado no Grupo de Trabalho da Copa 2014, visto que, mesmo após a entrada da nova SE Piratininga II 345/88 kV - 3x400 MVA, a contingência de um dos transformadores 345/88 kV – 3x400 MVA da SE Bandeirantes poderá ocasionar sobrecargas nos transformadores remanescentes desta subestação. g) SE Cerquilho: seccionamento da LT 230 kV Botucatu – Edgard de Souza, com dois bancos de transformadores 230/138 kV – 2x150 MVA e unidade reserva, 2 bancos de capacitores manobráveis 2x 50 Mvar/138 kV e conexão no sistema de 138 kV através de seccionamento na LT 138 kV Tietê - Itapetininga II, prevista para junho de 2013, licitada para Copel GT, com Contrato de Concessão 015/2010, de 06/10/2010. Esta obra visa eliminar dificuldades para o controle de tensão em condição normal e emergência na rede de 230 e 138 kV da região Sudoeste do estado de São Paulo, bem como sobrecargas na LT 230 kV Capão Bonito - Botucatu durante emergências na interligação com o Norte do Paraná (SE Itararé 2 230/138kV e LT 230kV Itararé 2 - Jaguariaíva), reforçando o atendimento elétrico nesta região, que vem apresentando desenvolvimento superior ao esperado e incorporando novas atividades do setor industrial. h) Recapacitação da LT 138 kV Ibitinga - Bariri de 336,4 MCM, CD, 2x6, 14 km de 50ºC para 75ºC, trecho entre Ibitinga - Derivação Ibitinga (CPFL), com autorização nº 2919/2011 para a CTEEP e previsão para Junho de 2013, que visa eliminar restrição de geração da ordem de 100 MW nas usinas da Bacia do Médio Tietê conectadas na malha de 138 kV da região, devido a sobrecarga em condições normais de operação. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 66 / 89 i) Recapacitação do trecho entre a SE Euclides da Cunha - derivação São João da Boa Vista 1 (ELEKTRO) circuito duplo de 50 para 75º C e do trecho entre derivação São João da Boa Vista 1 (ELEKTRO) – e SE São João da Boa Vista 2, circuito duplo, de 50 para 75º autorizado pela ANEEL REA 29219/2011, previsto para novembro de 2013. 8.1.10 Obras na Área Rio de Janeiro e Espírito Santo a) SE Zona Oeste com transformação 500/138 kV – 900 MVA, licitada à Furnas e prevista para janeiro de 2014. Necessária para Copa 2014 para evitar geração térmica nas UTEs B. L. Sobrinho e Santa Cruz e/ou limitação de geração nas UTE Mário Lago e Norte Fluminense devido a carregamentos próximos ao nominal na transformação 345/138 kV – 5 x 225 MVA da SE Jacarepaguá em regime normal de operação e em contingência simples e atender condições críticas de contingência dupla no sistema de 500 kV em Grajaú. b) SE Nova Iguaçu 500/345 kV – 1 x 900 MVA e 500/138 kV – 1 x 900 MVA, em conjunto com a LT 500 kV Taubaté – Nova Iguaçu, licitada à ISOLUX, com data contratual prevista para fevereiro de 2014 e neste PEL postergada para junho de 2014. Necessária para o controle do perfil de tensão da área e dos carregamentos nas transformações de Adrianópolis 500/345 kV – 3 x 560 MVA, São José 500/138 kV – 4 x 600 MVA e Jacarepaguá 345/138 kV – 5 x 225 MVA em condição normal de operação e em contingências. c) SE Viana 2 500/345 kV – 1 x 900 MVA, a LT 500 kV Mesquita – Viana 2 e a LT 345 kV Viana 2 – Viana circuito duplo, licitada a MGE Transmissão S.A., com data contratual prevista para julho de 2012 e neste PEL postergada para março de 2013, que propicia um ganho significativo na qualidade do desempenho do atendimento ao Espírito Santo, eliminando risco de corte de carga em situações de contingência na rede de 345 kV. d) SE Linhares 230/138 kV – 150 MVA e LT 230 kV Mascarenhas – Linhares, licitadas à Furnas, com data contratual prevista para julho/2012 e neste PEL postergada para dezembro de 2013. Para minimizar os problemas de carregamento em condição normal de operação e em contingências de linhas de subtransmissão da região, além de eliminar a dependência do ângulo de defasagem das transformações de Mascarenhas 230/138 kV – 1 x 300 MVA e Verona 230/138 kV – 1 x 150 MVA, que promovem variações de fluxo na interligação entre Cemig e Escelsa. Medidas essas adotadas para evitar limitação de geração nas usinas da bacia do rio Doce devido a sobrecarga na transformação da SE Verona 230/138 kV – 150 MVA, na contingência da transformação da SE Mascarenhas 230/138 kV – 300 MVA. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 67 / 89 e) Segundo Compensador Síncrono de Vitória (-30/+60 Mvar)/13,8 kV a ser transferido da subestação de Brasília Sul, autorizado a Furnas com data contratual de 30 de novembro de 2009 e previsto atualmente para janeiro de 2013, que proporciona uma melhora no controle de tensão da área Espírito Santo, principalmente na contingência da LT 345 kV Ouro Preto – Barro Branco – Padre Fialho – Vitória. 8.1.11 Obras na Área Minas Gerais a) LT 500 kV Bom Despacho 3 – Ouro Preto 2, licitada à FURNAS, contrato de concessão 003/2009 assinado em 28/01/2009 com data contratual prevista para 28/10/2010, prevista neste PEL para abril de 2013, para minimizar a restrição aos despachos das usinas da bacia do Paranaíba e Grande, bem como limitação na transferência de potência pela interligação Norte/Sul. b) Banco de autotransformadores 345/138 kV - 400 MVA e fase reserva 345/138 kV - 133 MVA na SE Mascarenhas de Moraes, autorizado à Furnas pela REA 1365/08 de 13/05/2008, com data contratual prevista para 13/05/2010, prevista neste PEL para abril de 2013, que substituirá a atual transformação de 345/138 kV de 150 MVA para melhorar as confiabilidade do atendimento às cargas da CPFL supridas por essa subestação e evitar sobrecargas em condição normal. c) Nova SE 230 kV Timóteo 2 seccionando a LT 230 kV Ipatinga 1 - Timóteo e implantação da LT 230 kV Mesquita - Timóteo 2, obras licitadas em 02/09/2011 à Empresa De Transmissão Timóteo-Mesquita S/A, previstas neste PEL para novembro de 2013. Essas obras irão evitar possíveis corte de cargas no controle de sobrecargas inadmissíveis na LT 230 kV Ipatinga Mesquita na contingência de um dos dois circuitos da mesma. d) Compensador estático da SE Bom Despacho 3 (-200;+300) Mvar em 500 kV, e banco de capacitores da SE São Gotardo 150 Mvar/345 kV, autorizados à Cemig - REA 3316/2012 de 24/01/2012, previstos para fevereiro de 2014, objetivam evitar condições críticas de controle de tensão no cenário Norte exportador para o Sudeste simultaneamente à despachos elevados nas usinas das bacias dos rios Paranaíba e Grande, quando de contingências no 500 kV, devido ao esgotamento da capacidade de fornecimento de potência reativa das usinas citadas. e) Bancos de capacitores de 50 Mvar na SE 230 kV Barão de Cocais e de 50 Mvar na SE 230 kV Itabira 2, autorizados à CEMIG, previstos para agosto/2012 e abril/2013, respectivamente, para resolver os graves problemas ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 68 / 89 de tensão existentes no sistema de 230 kV das regiões de Taquaril e Itabira 2, agravados pelo aumento de carga de consumidores livres na região. f) Bancos de capacitores de 2 x 100 Mvar na SE 345 kV Neves 1 e de 100 Mvar na SE 345 kV Barreiro, autorizados à CEMIG, previstos para setembro/2012 e janeiro/2013, respectivamente, para resolver os graves problemas de tensão existentes no sistema de 345 kV das regiões de Neves, Barreiro e Taquaril. 8.1.12 Obras na Área Goiás e Distrito Federal a) SE Trindade 500/345 kV – 3x400 MVA, LT 230 kV Trindade – Xavantes C1 e C2 e LT 230 kV Trindade – Carajás, atualmente previstas para 31 de março de 2013. Este empreendimento, junto com a LT 500 kV Trindade – Rio Verde Norte C1 e C2, também prevista para 31 de março de 2013, evita risco de corte de carga para eliminar sobrecargas nas linhas de transmissão em 230 kV e na transformação 345/230 kV da SE Bandeirantes em condições normais de operação e em situações de contingências e traz benefícios para o controle de tensão da rede de 230 kV de atendimento às regiões da Grande Goiânia, Oeste do Estado de Goiás e Anápolis. b) É importante compatibilizar o cronograma de substituições de equipamentos e instalações de proteções nas SEs Carajás, Xavantes e Anhanguera da CELG e na SE Bandeirantes, de Furnas, com o cronograma de implantação dos empreendimentos associados da SE Trindade 500/230 kV de forma permitir a entrada em operação comercial plena desta SE prevista para 31 de março de 2013. c) 2o circuito da LT 230 kV Barro Alto – Niquelândia, previsto para 30 de junho de 2013, que junto com o 2 o circuito da LT 230 kV Serra da Mesa – Niquelândia com previsão atual de 14 meses após a obtenção da licença de instalação. Essas obras evitam violação de tensão mínima nos barramentos de 230 kV da região norte do estado de Goiás em regime normal de operação e necessidade de corte de parcela ou total das cargas dos consumidores Anglo American (183,2 MW), Mineração Maracá (27 MW) e Votorantim Metais Níquel (82 MW) por atuação de SEPs quando de subtensão no barramento de 230 kV desses consumidores na contingência da LT 230 kV Serra da Mesa Niquelândia ou da LT 230 kV Barro Alto - Brasília Sul, tape Águas Lindas. d) LT 138 kV Samambaia Oeste – Ceilândia Norte, SE Taguatinga Norte 138/13,8 kV – 2x32 MVA e SE Guará 2 138/13,8 kV – 2x32 MVA, todas com previsão atual de 12 meses, após a obtenção da licença de intalação, e previstas pela CEB para dezembro de 2013, que juntamente com as demais obras na rede de 138 kV de Furnas e da CEB são importantes para permitir a ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 69 / 89 transferência para a SE Samambaia 345/138 kV – 2x225 MVA de parcela das cargas atualmente atendidas pela SE Brasília Sul 345/138 kV - 6x150 MVA. Essas obras evitam risco de corte de carga para eliminar sobrecargas na referida transformação em regime normal de operação e ainda reduzem a necessidade de corte de carga de até 200 MW por atuação de SEP nas situações de contingência de um dos transformadores dessa subestação. e) Seccionamento da LT 138 kV Atlântico - Campinas na SE Carajás 230/138 kV, ainda sem LI, previsto pela Celg-D para abril/2013, que permite efetivamente a transferência para suprimento a partir da SE Carajás 230/138 kV – 2 x 225 MVA (2º tr previsto para 30/06/2012), de parcela expressiva das cargas atendidas pelas subestações 230/138 kV - 3x100 MVA de Anhanguera (3º tr previsto para 30/08/2012) e 230/138 kV - 3x150 MVA de Xavantes, de modo a evitar risco de corte de carga para eliminar sobrecargas nas referidas transformações em regime normal de operação e reduzir a necessidade de corte de carga nas situações de contingência de uma das unidades transformadoras dessas subestações. f) Compensação reativa capacitiva na região metropolitana de Goiânia de 54 Mvar do montante total de 125 Mvar previstos para 30 de julho de 2012 que visam atender ao critério de fator de potência nas subestações da área de influência da SE Bandeirantes 345/230 kV e banco de 80 Mvar/138 kV na SE Carajás previsto para 18 de janeiro de 2013, empreendimentos que trazem benefícios para o controle de tensão e redução da potência reativa no carregamento de circuitos e transformadores da rede de 230 kV de atendimento às regiões da Grande Goiânia, Oeste do Estado de Goiás e Anápolis. g) 3o TR 230/13,8 kV – 50 MVA na SE Goiânia Leste em substituição ao de 36 MVA existente, previsto para 25 de junho de 2013 que evitará risco de corte de carga para eliminar sobrecargas nessa transformação em regime normal de operação. h) 2o TR 230/138 kV – 225 MVA na SE Pirineus, previsto para 20 de dezembro de 2013, que evitará a interrupção total das cargas atendidas pela SE Pirineus 230/138 kV de até 184 MW nos períodos de ponta de carga, quando da contingência do único transformador existente de 225 MVA. i) 2o circuito da LT 230 kV Xavantes – Pirineus, previsto para 09 de dezembro de 2013 que evitará risco de corte de carga para eliminar sobrecargas no circuito existente em regime normal de operação. j) 3o TR 230/138 kV – 100 MVA na SE Anhanguera, evitar risco de corte de carga para eliminar sobrecargas nestaa transformação em regime normal de operação, nas situações onde se observa esgotamento das medidas operativas, e reduzir a necessidade de corte de carga de até 148 MW por ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 70 / 89 atuação de SEP nas situações de contingência de um dos transformadores dessa subestação. k) Banco de capacitores manobrável de 80 Mvar/138 kV na SE Carajás, que visa trazer benefícios para o controle de tensão da rede de 230 kV de atendimento às regiões da Grande Goiânia, Oeste do Estado de Goiás e Anápolis e reduzir a potência reativa no carregamento de circuitos e transformadores das referidas regiões. l) SE Niquelândia 230/69 kV – 30 MVA, novo ponto de atendimento às cargas da CELG D na região norte de Goiás que incoporará cargas atualmente atendidas pelo consumidor livre Codemin. 8.1.13 Obras na Área Mato Grosso a) 1º banco de autotransformadores monofásicos 230/138 kV – (3+1)x50 MVA na SE Várzea Grande e seccionamento da LT 230 kV Jauru – Coxipó C1, com transferência do reator de linha fixo de 30 Mvar da SE Coxipó para o terminal Várzea Grande e obras associadas no 138 kV, parte do leilão 001/2010, vencido pela Empresa de Transmissão de Várzea Grande S.A., contrato de concessão 018/2010, assinado em 23/12/2010, com data contratual prevista para 23/12/2012 e previsão atual para fevereiro de 2013. Essa obra evita o risco de corte de parte das cargas atendidas pela subestação de Coxipó, em virtude do esgotamento da sua capacidade de suprimento em regime normal de operação. b) 3º transformador 230/138 kV trifásico – 100 MVA na SE Rondonópolis, autorizado à Eletronorte através da Resolução ANEEL nº 3216/11 com data contratual prevista para 20/12/2013 . Esta obra objetiva reduzir risco de corte de cargas para alívio de sobrecarga em condição normal de operação na SE Rondonópolis 230/138 kV – 2 x 100 MVA. Para situação de contingência foi instalado um SEP de corte de carga para evitar que a perda de uma unidade provoque o desligamento do transformador remanescente. A Eletronorte deverá providenciar a emissão de LP/LI de imediato e execução das obras. c) 1º e 2º transformador 230/138 kV – 100 MVA na SE Nobres , parte do Leilão 004/2011 Lote C, vencido pela Eletronorte contrato de concessão 013/2011 assinado em 09/12/2011, com data contratual prevista para 09/06/2013, atualmente previstos pela concessionária para dezembro de 2013. Essa obra, será uma nova fonte de suprimento às cargas da região do anel de Cuiabá, reduzindo o risco de corte de carga nesta região para alívio de sobrecarga em condição de contingência de um dos transformadores na SE Coxipó. A ETGV deve informar possibilidade de antecipar a obra de dezembro de 2013 para julho de 2013. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 71 / 89 8.1.14 Obras na Área Acre e Rondônia a) Estações conversoras CA/CC/CA back-to-back 2 x 400 MW , licitadas a Porto Velho Transmissora de Energia, previstas para outubro de 2012, obras que permitem a integração da UHE Santo Antônio. Anteriormente à entrada em operação da estação conversora a UHE Santo Antônio está integrada ao sistema provisoriamente através de um transformador 500/230 kV – 465 MVA. b) LT 230 kV Porto Velho – Abunã – Rio Branco C2 e um compensador estático trifásico 230 kV (-20,+55) Mvar na SE Rio Branco, licitados Rio Branco Transmissora de Energia, e previstos para novembro/2012, essenciais para permitir o adequado atendimento aos consumidores do Acre e Rondônia, evitando corte de carga na região em contingências simples no trecho Porto Velho – Abunã - Rio Branco. c) 2º circuito da LT 230 kV Samuel – Ariquemes – Ji-Paraná – Pimenta Bueno – Vilhena, licitadas a Jauru Transmissora de Energia – JTE e previstas para janeiro de 2013, que evitará corte de carga na região em contingências simples, além de permitir o escoamento de parte da potência da UHE Santo Antônio. d) 3º circuito da LT 230 kV Samuel – Ariquemes – Ji-Paraná – Pimenta Bueno – Vilhena – Jauru, licitadas a Rio Branco Transmissora de Energia, e previstos para agosto de 2013, necessários para permitir o adequado atendimento aos consumidores do Acre e Rondônia. e) 3° transformador 230/69 kV – 100 MVA e 2° transformador 230/138 kV – 55 MVA na SE Rio Branco 230 kV, previstos para setembro de 2012 e junho de 2013, respectivamente, foram autorizados à Eletronorte, de maneira a evitar risco de corte de carga para eliminar sobrecargas nessas transformações em condições de contingência de um dos transformadores. f) 4° transformador 230/69/13.8 kV - 100 MVA na SE Porto Velho, previsto para setembro de 2012, autorizado à Eletronorte, de maneira a evitar risco de corte de carga para eliminar sobrecargas nessa transformação em condições de contingência de um dos transformadores subestação. 8.1.15 Obras na Área Sul do Sistema Nordeste Estado da Bahia ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 72 / 89 a) SE Camaçari IV, com dois autotransformadores 500/230 kV – 2x1.200 MVA, através do seccionamento LT 500 kV Jardim – Camaçari II e obras associadas, licitadas à Chesf, com data contratual prevista para 12 de maio de 2012 e atualmente previstas para outubro/2012, que visa evitar que o autotransformador 500/230 kV – 600 MVA 05T4 da SE Camaçari II fique submetido a um carregamento de até 128%, em cenários sem a geração da UTE Celso Furtado, em caso de contingência simples em um dos autotransformadores 500/230 kV – 600 MVA desta subestação, além de viabilizar o despacho pleno das UTEs dos leilões A-3 e A-5 de 2008. b) Remanejamento da SE Camaçari II para a SE Camaçari IV das seguintes LTs de 230 kV, autorizadas à Chesf, e que viabilizam a implantação da SE Camaçari IV e o despacho pleno das UTEs dos leilões A-3 e A-5 de 2008: Catu – Camaçari II C1/C2, previstas para agosto/2013; Pituaçu – Camaçari II C1, prevista para agosto/2013; Cotegipe – Camaçari II C1, prevista para setembro/2013; Jacaracanga – Camaçari II C1/C2, previstas para outubro/2013. As LTs 230 kV Pólo – Camaçari II C1/C2, que serão remanejadas da SE Camaçari II para a SE Camaçari IV, também fazem parte do conjunto de obras que viabilizam a implantação da SE Camaçari IV e o despacho pleno das UTEs dos leilões A-3 e A-5 de 2008, foram autorizadas à Afluente com previsão para janeiro/2013. c) Recapacitação (recondutoramento) de LT 230 kV Jacaracanga - Cotegipe, de 251 MVA para 517 MVA, outorgada à Chesf e prevista para dezembro de 2013, e que soluciona os problemas de sobrecarga em LTs 230 k V da referida área em caso de contingência da LT 500 kV Camaçari II - Camaçari IV, além de viabilizar o despacho pleno de todas as UTEs existentes e previstas para entrar em operação até janeiro de 2013 na região de Camaçari. d) LT 500 kV Sapeaçu - Camaçari IV, outorgada à Chesf, com data contratual prevista para dezembro de 2013, atualmente prevista para dezembro de 2014, e que soluciona os problemas de sobrecarga em LTs 230 kV da referida área em caso de contingência da LT 500 kV Camaçari II - Sapeaçu, além de viabilizar o despacho pleno de todas as UTEs existentes e previstas para entrar em operação até janeiro de 2013 na região de Camaçari. Estado de Sergipe a) SE Nossa Senhora do Socorro 230/69 kV – 2x150 MVA, outorgada à Chesf, com data contratual prevista para maio de 2014. Trata-se da 2ª SE de ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 73 / 89 atendimento à capital Aracaju, obra necessária para evitar sobrecarga nos transformadores 230/69 kV - 4 x 100 MVA da SE Jardim, em caso de contingência de um dos transformadores desta subestação. b) 3º transformador 230/69 kV – 100 MVA na SE Itabaiana, autorizado à Chesf, com data contratual prevista para 30/03/2013, previsto atualmente para setembro de 2013, para evitar desligamento de toda a carga pela atuação da proteção de sobrecorrente, quando da contingência de um dos transformadores dessa subestação. O ONS deverá articular junto à Chesf a antecipação da entrada em operação do 3º transformador na SE Itabaiana. 8.1.16 Obras na Área Sudoeste do Sistema Nordeste Estado da Bahia a) SE Igaporã II 230/69 kV, com dois transformadores de 150 MVA, e LT 230 kV Igaporã II - Bom Jesus da Lapa II, licitadas à Chesf para entrar em operação até junho de 2012, atualmente previstas para outubro de 2013, que viabilizam o escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores do LER 2009 e LFA 2010 que se conectarão à ICG Igaporã II, no estado da Bahia, e solucionam os problemas de sobrecarga na SE Bom Jesus da Lapa em caso de contingência de um dos TR 230/69 kV desta subestação. b) SE Morro do Chapéu II 230/69 kV, com um transformador de 150 MVA, e LT 230 kV Irecê - Morro do Chapéu II, licitadas à Chesf para entrar em operação até agosto de 2013, atualmente previstas para fevereiro de 2014, que viabilizam o escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores do LER 2010 que se conectarão à ICG Morro do Chapéu II, no estado da Bahia. c) LT 230 kV Funil – Itapebi C3, 198 km, CS. Visa eliminar problemas de colapso de tensão no sistema de transmissão que interliga as SE Funil, Itapebi e Eunápolis, na contingência de um dos circuitos da LT 230 kV Funil – Itapebi C1 ou C2, estando fora de operação a UHE Itapebi e a UTE Veracel. d) SE Pólo - Novo setor de 69 kV e 1º TR 230/69 kV – 100 MVA visa eliminar sobrecarga atualmente verificada, em condição de contingência, nos transformadores 230/69 kV – 2 x 100 MVA da SE Camaçari II. 8.1.17 Obras na Área Leste do Sistema Nordeste Estado de Alagoas ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 74 / 89 a) SE Arapiraca III 230/69 kV – 1x100 MVA, através do seccionamento da LT 230 kV Rio Largo II – Penedo, outorgada à Chesf para outubro de 2012, atualmente prevista para fevereiro de 2013, que visa solucionar o atendimento (problema de controle de tensão e carregamento) às cargas da região sul do estado de Alagoas e região norte do estado de Sergipe, supridas pelo sistema de distribuição da Eletrobras Distribuição Alagoas. b) SE Maceió II 230/69 kV – 2x200 MVA e a LT 230 kV Messias – Maceió II, circuito duplo, outorgadas à Chesf para maio de 2014. Trata-se da 2ª SE de atendimento à capital Maceió, obra necessária para evitar sobrecarga nos transformadores 230/69 kV - 4 x 100 MVA da SE Maceió, em caso de contingência de um dos transformadores desta subestação. Estado de Pernambuco a) LT 500 kV Recife II – Suape II C2, outorgada à Chesf para outubro de 2013, atualmente prevista para fevereiro de 2014, e que evitará sobrecarga nas LTs 230 kV Recife II – Pirapama II C1 e C2, quando da perda da LT 500 kV Recife II – Suape II, na condição de despacho máximo da geração térmica existente e prevista para a região do Porto de Suape, vencedora nos leilões de energia A-3 e A-5 de 2008. b) SE Suape II, 2º autotransformador 500/230 kV – 1x600 MVA, outorgado à Chesf para dezembro de 2013, e que evitará sobrecarga em condição normal de operação no único autotransformador 500/230 kV existente, na condição de despacho máximo da geração térmica existente e prevista para a região do Porto de Suape, vencedora nos LEN A-3 e A-5 de 2008. c) SE Garanhuns, com um autotransformador 500/230 kV – 1x600 MVA, através do seccionamento LT 500 kV Luiz Gonzaga – Angelim II, SE Pau Ferro com dois autotransformadores 500/230 kV – 2x750 MVA, através do seccionamento de uma das LT 500 kV Angelim II – Recife II, LT 500 kV Luiz Gonzaga – Garanhuns C2, LT 500 kV Garanhuns – Pau Ferro, LT 500 kV Garanhuns – Campina Grande III e LT 230 kV Garanhuns – Angelim C4, outorgadas à Interligação Elétrica Garanhuns para junho de 2014. Conjunto de obras que visam solucionar os problemas de afundamentos de tensão, atualmente verificados em toda a área Leste da região Nordeste quando da perda da LT 500 kV Xingó – Messias. d) SE Mirueira II 230/69 kV – 2x150 MVA, outorgadas à Chesf para fevereiro de 2014, que visa solucionar o esgotamento da transformação da SE Mirueira 230/69 kV para o atendimento às cargas da área norte da Região Metropolitana do Recife. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 75 / 89 e) SE Jaboatão II 230/69 kV – 2x150 MVA, e seccionamento da LT 230 kV Recife II – Pirapama II C1 (04C1), circuito duplo, outorgadas à Chesf para fevereiro de 2014, que visam solucionar o esgotamento da transformação da SE Bongi 230/69 kV para o atendimento às cargas da área sul da Região Metropolitana do Recife. Estado da Paraíba a) Construção da LT 230 kV Pau Ferro – Santa Rita II, outorgada à Chesf com data contratual prevista para 03 de junho de 2011, atualmente prevista para outubro de 2013, que visa evitar risco de corte de carga na região de João Pessoa, em caso de contingência do circuito duplo 230 kV Goianinha – Mussuré II (04F1 e 04F2), provocado por sobrecarga no circuito remanescente (04F3) e afundamento de tensão na SE Mussuré II, sem a presença da geração das UTEs Termoparaíba e Termonordeste. Estado do Rio Grande do Norte a) SE Extremoz II 230 kV, seccionando um dos circuitos da LT 230 kV Campina Grande II – Natal III, SE João Câmara II 230/69 kV com dois transformadores de 180 MVA, LT 230 kV Extremoz II – João Câmara II, LT 230 kV Paraíso – Açu II C3 e LT 230 kV Açu II – Mossoró II C2, todas licitadas à Chesf para entrar em operação até junho de 2012, atualmente previstas para junho de 2013, que viabilizam o escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores do LER 2009 que se conectarão à ICG João Câmara II, no estado do Rio Grande do Norte. b) SE Lagoa Nova II 230/69 kV com dois transformadores de 150 MVA e LT 230 kV Paraíso – Lagoa Nova II, licitadas à Chesf para entrar em operação até agosto de 2013, atualmente previstas para setembro de 2013, que viabilizam o escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores do LER e LFA 2010 que se conectarão à ICG Lagoa Nova II, no estado do Rio Grande do Norte. c) Construção do setor de 69 kV e dois transformadores 230/69 kV - 2x150 MVA na SE Extremoz II 230 kV, outorgados à SE Narandiba S.A. para novembro de 2013, e que consistem na solução estrutural para o atendimento à região metropolitana de Natal, eliminando os problemas de sobrecarga na contingência de um dos transformadores existentes nas subestações que atendem a essa região. 8.1.18 Obras na Área Norte do Sistema Nordeste Estado do Ceará ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 76 / 89 a) SE Aquiraz II 230/69 kV – 3x150 MVA, seccionando os circuitos 04F2 e 04F3 da LT 230 kV Banabuiú – Fortaleza, que visa eliminar sobrecarga em condição normal de operação nos transformadores 230/69 kV – 4 x 100 MVA da SE Fortaleza, e evitar risco de corte de carga na região de Fortaleza, na contingência de um dos transformadores 230/69 kV – 100 MVA das SEs Fortaleza ou Delmiro Gouveia, devido à sobrecarga nos remanescentes. Ressalta-se que a SE Aquiraz II e o circuito 230 kV 04F2 foram licitados à Transmissora Delmiro Gouveia – TDG para entrar em operação até maio de 2012, atualmente previstos para janeiro de 2013, enquanto que o circuito 04F3 da LT 230 kV Banabuiú – Fortaleza foi autorizado à Chesf para fevereiro de 2013, atualmente previsto para dezembro de 2013. b) SE Pecém II 500/230 kV – 3x1200 MVA, seccionando as LT 500 kV Sobral III – Fortaleza II (05V6 e 05V7), licitada à Transmissora Delmiro Gouveia – TDG para entrar em operação até maio de 2012, atualmente prevista para fevereiro de 2013, para viabilizar escoamento da energia dos empreendimentos térmicos vencedores nos LEN A-5 de 2007 e 2008 e LER de 2009, previstos para essa região do estado do Ceará. c) Adequação da SE Acaraú II 230 kV para a configuração de barra dupla, implantação de 2 TRs 230/69 kV – 100 MVA e LT 230 kV Acaraú II – Sobral III C2, licitadas à Chesf para entrar em operação até junho/2012, atualmente previstas para setembro de 2013, para viabilizar o escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores do LER 2009 que se conectarão à ICG Acaraú II, no estado do Ceará, na contingência do único circuito 230 kV Acaraú II - Sobral III. d) SE Ibiapina II 230/69 kV com dois transformadores de 100 MVA, seccionando LT 230 kV Piripiri – Sobral II CD, licitadas à Chesf para entrar em operação até agosto de 2013, atualmente previstas para julho de 2014, que viabilizam o escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores do LFA 2010 que se conectarão à ICG Ibiapina II, no estado do Ceará. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 77 / 89 8.1.19 Obras na Área Oeste do Sistema Nordeste Estado do Piauí a) SE Teresina III 230/69 kV – 2x200 MVA e a LT 230 kV Teresina II – Teresina III, circuito duplo, outorgadas à Chesf para agosto de 2013, atualmente previstas para dezembro de 2013. Trata-se da 2ª SE de atendimento à capital Maceió e consiste na solução estrutural para o atendimento à região metropolitana de Teresina, eliminando o risco de corte de carga em condição normal de operação nos transformadores 230/69 kV – 4 x 100 MVA e 230/13,8 kV – (1 x 33 + 1 x 40) MVA da SE Teresina, a partir de dezembro/2012. Ressalta-se a necessidade de construção das SEs Renascença e Pólo Industrial, obras de distribuição de responsabilidade da E. D. Piauí, para viabilizar a transferência de cargas do 13,8 kV para o 69 kV da SE Teresina. 8.1.20 Obras na Área Pará do Sistema Norte Estado do Pará a) SE Miramar II 230/69 kV – 2x150 MVA e a LT 230 kV Utinga – Miramar II, circuito duplo, outorgada à Eletronorte para dezembro de 2013, que consiste na solução estrutural para o atendimento à região metropolitana de Belém, eliminando problemas de sobrecarga em contingência de um dos transformadores das SEs Guamá ou Utinga, que atendem a capital do Pará. b) 2º autotransformador 500/230 kV – 450 MVA na SE Tucuruí, outorgada à Eletronorte para dezembro de 2013, atualmente prevista para dezembro de 2014. Essa obra é necessária para evitar corte de carga nesta subestação, além da interrupção de toda a carga da Celpa, localizada no Tramoeste, atendida pelas SEs Tucuruí, Altamira, Transamazônica e Rurópolis, quando da contingência do único banco de transformadores 525/69/13,8 kV – 3x33,3 MVA ou do único banco de autotransformadores 500/230/13,8 kV – 3x150 MVA da SE Tucuruí, que compartilham a mesma conexão em 500 kV. 8.1.21 Obras na Área Maranhão/Tocantins do Sistema Norte Estado do Maranhão a) LT 230 kV São Luís II – São Luís III C2, outorgada à Transmissora Delmiro Gouveia – TDG para maio de 2012, atualmente prevista para fevereiro de ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 78 / 89 2013, e que visa evitar corte temporário de toda a carga da SE São Luís III, em caso de contingência da única LT 230 kV São Luís II – São Luís III. b) 2º transformador 230/69 kV – 150 MVA na SE São Luís III, autorizado à Eletronorte para junho de 2013, atualmente prevista para janeiro de 2013, que visa evitar corte temporário de toda a carga, em caso de contingência do único transformador existente nesta subestação. Estado do Tocantins a) 2º banco de transformadores 500/138/13,8 kV – 180 MVA na SE Miracema, autorizado à Eletronorte para junho de 2013, para evitar corte temporário de toda a carga atendida pela SE Miracema, na contingência do único autotransformador desta subestação. 8.2 Equipamentos Superados Encaminhados Através do PMI Ressalta-se a importância de se cumprir o cronograma da substituição dos equipamentos com capacidade superada, com ênfase para os disjuntores e equipamentos terminais, já autorizados, destacados a seguir: Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste: a) Substituição dos equipamentos superados no sistema da região do Rio Grande, em Minas Gerais, SEs Furnas e Luís Carlos Barreto, que permitirá a entrada em operação de importantes obras, tais como a SE Estreito 500/345 kV - 2 x 900 MVA, pronta para operação desde outubro de 2009 e da LT Furnas – Pimenta, circuito 2, pronta para operação desde março de 2010, impedida de operar simultaneamente com o circuito 1. A entrada em operação da SE Estreito e da LT Furnas – Pimenta, circuito 2, eliminarão limitações ao pleno aproveitamento da geração nas usinas dos rios Paranaíba e Grande simultaneamente com fluxos elevados na Interligação Norte - Sul no cenário de Norte exportador e exportação do Mato Grosso. b) Substituição de disjuntores e equipamentos superados nas SEs Mogi e Poços de Caldas, para permitir a entrada em operação, sob carga, de ampliações nas redes de 345 kV de São Paulo e Minas Gerais, como exemplo, a LT 345 kV T. Preto – Itapeti C3 e C4. c) Substituição dos equipamentos (disjuntores, chaves seccionadoras, bobinas de bloqueio e TCs) que deverão ser superados por nível de curto circuito no setor de 230 kV da SE Bandeirantes, devido a entrada da SE Trindade, permitindo a entrada em operação desta SE. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 79 / 89 d) Substituição de proteção diferencial de barras no setor de 230 kV da SE Carajás para permitir a inclusão do novo vão para a SE Trindade. e) Substituição dos equipamentos que deverão ser superados por nível de curto circuito no setor de 230 kV da SE Xavantes devido a entrada da SE Trindade, permitindo a entrada em operação desta SE. f) Substituição dos equipamentos (disjuntores, chaves seccionadoras e TCs) que deverão ser superados por nível de curto circuito no setor de 230 kV da SE Anhanguera devido a entrada da SE Trindade, permitindo a entrada em operação desta SE. Na Região Sul: g) No setor de 230 kV da SE Campo Comprido: substituição de 1 chave seccionadoras devido a superação da corrente nominal e 8 chaves seccionadoras e 6 TCs no setor de 69 kV dessa SE, devido superação da capacidade da corrente de curto-circuito. h) No setor de 69 kV da SE Cidade Industrial de Curitiba: substituição de 2 chaves seccionadoras, devido a superação da corrente nominal. i) No setor de 69 kV da SE Umbará: substituição de 1 disjuntor, 2 chaves seccionadoras e 3 TCs, devido a superação da capacidade da corrente de curtocircuito. j) No setor de 230 kV da SE Londrina, substituição dos equipamentos (disjuntores, chaves seccionadoras, bobinas de bloqueio e TPs) que deverão ser superados por nível de curto circuito, esgotamento de vida útil, flexibilidade de TRT, superação da capacidade da corrente de curto-circuito e possibilidade a conexão da nova LT 138 kV Londrina – Rolândia. Na região Nordeste: k) Com a evolução do nível de curto-circuito do sistema, devido ao fechamento do anel de 69 kV através do seccionamento da LT 69 kV Pituaçu - Matatu C1 e C2 na SE Narandiba 69 kV, a SE Matatu 69 kV passa a apresentar 9 (nove) disjuntores superados, por corrente de curto-circuito simétrica. Conforme a resolução da ANEEL n° 2.837/2011, a instalação possui 6 (seis) disjuntores autorizados para substituição. l) Pelo mesmo seccionamento, a SE Cotegipe 69 kV passa a apresentar 17 (dezessete) disjuntores superados por corrente de curto-circuito simétrica. Conforme a resolução ANEEL nº 1.814/2009, os 17 (dezessete) disjuntores superados da instalação já estão autorizados para substituição. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 80 / 89 9 Ações de Caráter Operativo - SEPs A utilização de Sistemas Especiais de Proteção – SEPs – possibilita maior exploração dos recursos do Sistema, notadamente na ocorrência de atrasos na integração das soluções estruturais previstas, ou na sua definição, constituindose, portanto, numa solução conjuntural. Os itens a seguir descr evem, de maneira bastante sucinta, os principais SEPs necessários para mitigar problemas cujos impactos na operação do SIN são significativos. O ONS e Agentes envolvidos devem avaliar a viabilidade de implantação/revisão o mais breve possível. 9.1 SEP com Influência na Interligação Tucuruí – Macapá - Manaus. a) Analisar os ERACs existentes em Manaus e Macapá e compatibilizá-los à nova topologia prevista a partir da interligação desses sistemas ao SIN. b) Analisar a viabilidade de implantação de SEP de corte de máquinas na UHE Tucuruí para perda da interligação Tucuruí – Manaus – Macapá. c) Analisar a viabilidade de implantação de SEP de desligamento de linhas e controle de tensão, após a perda da interligação Tucuruí – Manaus – Macapá, em qualquer trecho para preservar o sistema remanescente, evitando a operação com linhas de transmissão em vazio. 9.2 SEP com Influência nas Interligações Sul/Sudeste e geração na UHE Itaipu 60 Hz. a) Analisar a viabilidade de implantação de novos sistemas especiais de proteção que visem a garantia da estabilidade eletromecânica da usina de Itaipu 60 Hz e da interligação Sul / Sudeste para eventos N-3, efetuando o desligamento de unidades geradoras da UHE Itaipu 60 Hz e/ou unidades geradoras da região Sul, associados à contingências na rede de 765 kV ou 525 kV, no menor tempo possível, incluindo a avaliação de esquemas de corte de carga para situações mais severas, associadas ao desempenho do ELO CC de Ibiúna. b) Analisar a viabilidade de implantação de SEP para evitar sobrecargas acima da máxima capacidade de emergência de curta duração da transformação 525/230 kV – 2x672 MVA da SE Curitiba, quando da contingência de uma de suas unidades, de forma a evitar necessidade de geração na UHE Governador Parigot de Souza e/ou na UTE Araucária, nas situações de exploração de elevados valores de Recebimento pelo Sul, o que pode causar restrições à política energética. c) Analisar a viabilidade de implantação de SEP para evitar sobrecargas acima da máxima capacidade de emergência de curta duração da transformação ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 81 / 89 525/230 kV – 2x600 MVA da SE Cascavel Oeste, quando da contingência de uma de suas unidades, de forma a evitar necessidade de geração na UHE Salto Osório, nas situações de exploração de elevados valores de Recebimento pelo Sul, o que pode causar restrições à política energética. d) A partir da entrada em operação do 4º transformador 765/345 kV – 4 x 1500 MVA de Tijuco Preto será necessário reavaliar a lógica 9 provisória do SEP do troco de 765 kV, existente para eliminar sobrecargas nos transformadores remanescentes quando da perda de um deles. Deverá ser analisada, também, a viabilidade de incluir, nesta lógica, a eliminação de sobrecargas quando da perda dupla da LT Ibiuna – Bateias 525 kV. 9.3 SEP com Influência na Área Rio Grande do Sul a) Reavaliar o ajuste do SEP da SE Gravataí, tendo em vista a entrada em operação da LT 525 kV Itá – Nova Santa Rita C2, que melhorará significativamente o perfil de tensão no barramento de 525 kV das subestações Gravataí e Nova Santa Rita. b) Avaliar a implantação de SEPs de corte de carga para evitar sobrecargas acima da capacidade operativa de curta duração dos transformadores remanescentes, na contingência de um dos transformadores das subestações 230/69 kV Garibaldi, Guarita, Santa Maria 3, Uruguaiana 5, Lajeado 2 e São Borja 2 e das subestações 230/138 kV Santa Marta e Pelotas 3. 9.4 SEP com Influência na Área de Santa Catarina a) Analisar a necessidade de revisão do SEP em operação para controle de carregamento dos transformadores 230/138 kV da SE Xanxerê após a entrada em operação da individualização das conexões de 138 kV dos transformadores TF3 e TF4. 9.5 SEP com Influência na Área Paraná a) Avaliar a possibilidade de implantação de um SEP que possa contornar os problemas de sobrecargas acima da capacidade operativa de curta duração no transformador remanescente, na contingência de um dos transformadores das subestações 230/138 kV Apucarana e Foz do Chopim ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 82 / 89 9.6 SEP com Influência na Área São Paulo a) Avaliar a possibilidade de desativar os seguintes SEPs: SEP de alívio de carga da SE Nordeste atualmente instalado para reduzir o carregamento na LT 345 kV Mogi - Nordeste e/ou LT 345 kV Guarulhos – Nordeste, após a entrada em operação da LT 345 kV Itapeti – Nordeste. SEP de transferência/corte de carga da SE Nordeste após a implantação do pátio de 88 kV na SE Itapeti com transformação 345/88 kV e do 4º banco transformador 345/88 kV na SE Norte. SEP de alívio de carregamento da LT 345 kV Tijuco Preto – Itapeti C1 e C2, após a entrada em operação dos circuitos C3 e C4 dessa linha. SEP de alívio de carregamento da LT 345 kV Embu Guaçu – Sul após a entrada em operação do seccionamento em Sul da LT 345 kV Embuguaçu – Baixada Santista. SEP de alívio de carregamento nas LTs 230 kV São José dos Campos – Mogi Furnas C1 e C2, após a reconfiguração do sistema de 345 KV e 230 kV de atendimento à região do Vale do Paraíba. b) Com a entrada em operação do 4º banco transformador 345/88 kV – 400 MVA na SE Norte será necessária a operação com barramentos segregados no 88 kV dessa subestação devido a superação dos equipamentos terminais quanto aos níveis de curto-circuito. Sendo assim, deverá ser avaliada a possibilidade de implantação de um SEP para fechamento do barramento de 88 kV na contingência de um transformador, de modo a evitar sobrecarga da ordem de 120% (carregamento de 220%) na unidade remanescente. c) Avaliar a possibilidade de implantação de um SEP de radialização de circuitos na malha de 138 kV da CPFL, para contornar os problemas de sobrecarga superior ao limite de curta duração na unidade remanescente, na contingência de um dos transformadores da SE Itatiba 500/138 kV - 2x400 MVA. d) Avaliar a necessidade de revisar o SEP de alívio de carregamento da LT 345 kV Tijuco Preto – Baixada Santista, na contingência dos circuitos C1 e C2, visto que a atuação desse SEP não será suficiente para eliminar a sobrecarga no circuito remanescente, após a entrada em operação do seccionamento em Sul da LT 345 kV Embu Guaçu – Baixada Santista. e) Avaliar a possibilidade de implantação de um SEP que possa contornar os problemas de sobrecarga de até 43% na LT 345 kV Embu Guaçu – Interlagos C1 e C2, na contingência dupla da LT 345 kV Ibiúna - Interlagos C1 e C2, ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 83 / 89 após a entrada em operação da SE Piratininga II 345/88 kV em conjunto com a LT 345 kV Interlagos – Piratininga II. f) Avaliar a possibilidade de implantação de um SEP que permita preservar parte das cargas atendidas pelas SEs 345/88 kV Leste e Ramon Rebert Filho, as quais montam a mais de 1410 MW, na contingência dupla da LT 345 kV Tijuco Preto – Leste C1 e C2, devido ao risco de desligamento em cascata, com rejeição total dessa carga, devido a sobrecarga no circuito remanescente da ordem de 54%. g) Após a entrada em operação do 4º transformador da SE Bandeirantes 345/88 kV – 400 MVA, como reserva quente, avaliar a possibilidade de implantação de um SEP para possibilitar a entrada em operação em carga dessa unidade, quando da contingência de uma das unidades em operação. 9.7 SEP com Influência na Área Rio de Janeiro/Espírito Santo a) Reavaliar o ECS da área Rio de Janeiro e Espírito Santo, considerando a entrada em operação da SE Viana 500/345 kV – 900 MVA, LT 500 kV Mesquita – Viana 2 e obras associadas, e considerando também a entrada em operação da LT 500 kV Taubaté – Nova Iguaçu, SE Nova Iguaçu 500/345 kV – 1 x 900 MVA, 500/138 kV – 1 x 900 MVA e obras associadas e ainda a SE Zona Oeste com transformação 500/138 kV – 900 MVA e obras associadas. b) Reavaliar o ECE de perda dupla do tronco 345 kV Adrianópolis – Venda das Pedras – Macaé Merchant – Campos – Viana – Vitória considerando o seccionamento da LT 345 kV Campos – Vitória na SE Presidente Kennedy (CL Ferrous Resources do Brasil), seccionamento da LT 345 kV Campos – Viana na SE Anchieta (CL Samarco), seccionamento da LT 345 kV Adrianópolis – Macaé C2 na SE Comperj (CL Petrobrás) e a entrada em operação da SE Viana 500/345 kV – 900 MVA, da LT 500 kV Mesquita – Viana 2 e obras associadas. c) Reavaliar o ECC-RIO de perda dupla na SE Adrianópolis 500 kV, considerando a entrada em operação da LT 500 kV Taubaté – Nova Iguaçu, SE Nova Iguaçu 500/345 kV – 1 x 900 MVA, 500/138 kV – 1 x 900 MVA e obras associadas na malha de 138 kV da Light que reduzem a sobrecarga inadmissível nos transformadores 345/138 kV – 5 x 225 MVA da subestação de Jacarepaguá na contingência dupla das LTs 500 kV Adrianópolis – Grajaú e Adrianópolis – São José. d) Reavaliar o ECC-RIO de perda dupla na SE São José 500 kV, considerando a entrada em operação da LT 500 kV Taubaté – Nova Iguaçu, SE Nova Iguaçu 500/345 kV – 1 x 900 MVA, 500/138 kV – 1 x 900 MVA e obras associadas que eliminarão as sobrecargas nos transformadores 500/345 kV – 3 x 560 ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 84 / 89 MVA da subestação de Adrianópolis na contingência dupla das LTs 500 kV Adrianópolis – São José e Angra – São José. e) Reavaliar o ECC-RIO de perda dupla na SE Grajaú 500 kV considerando a entrada em operação da SE Zona Oeste com transformação 500/138 kV – 900 MVA e obras associadas na malha de 138 kV da Light, dado que esses empreendimentos reduzem a sobrecarga inadmissível nos transformadores 345/138 kV – 5 x 225 MVA da subestação de Jacarepaguá na contingência dupla das LTs 500 kV Adrianópolis – Grajaú e Nova Iguaçu – Grajaú. 9.8 SEP com influência na Área Minas Gerais a) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 345/230 kV da SE Taquaril para evitar, em condição de contingência de um dos transformadores, carregamentos inadmissíveis nos transformadores remanescentes. O SEP é necessário até a entrada em operação da solução estrutural, 4º transformador 345/230 kV - 225 MVA da SE Taquaril. A situação é agravada com a entrada em operação de consumidores livres na malha regional Leste. 9.9 SEP com Influência na Área Acre/Rondônia a) Avaliar a possibilidade de implantação de um SEP que promova o desligamento do transformador provisório em situações de rejeição total ou falhas de comutação no 1° Bipolo do Madeira. Essa ação pode ser necessária para evitar que o excesso de energia seja redirecionado para o sistema de 230 kV do Acre e Rondônia, podendo ocasionar colapso de tensão na região. Além disso, deve ser adequada a função do Master Control de corte de geração de unidades geradoras nas UHE´s Santo Antônio e Jirau, para o funcionamento apropriado do SEP. Essa ação está condicionada a evolução dos estudos operativos que definirá a condição de operação no Acre e Rondônia no período que compreende a entrada em operação do 1° bipolo e anterior a entrada do 3° circuito Jauru – Porto Velho. b) Avaliar a possibilidade de adequação da PPS atualmente instalada na SE Ariquemes, para a entrada em operação do segundo e terceiro circuitos entre as subestações de 230 kV Samuel e Ariquemes, com possibilidade de contemplar diversas contingências na rede de 230 kV e cenários hidrológicos de altas e baixas vazões para todas as configurações previstas. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 85 / 89 9.10 SEP com Influência na Área Sul do Sistema Nordeste a) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Itabaiana para evitar risco de desligamento de toda a carga da subestação pela atuação da proteção, em condição de contingências simples. b) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Cícero Dantas para evitar risco de desligamento de toda a carga da subestação pela atuação da proteção, em condição de contingências simples. c) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Funil para evitar sobrecarga na unidade remanescente acima de 20%, em condição de contingências simples. d) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Eunápolis para evitar sobrecarga na unidade remanescente acima de 20%, em condição de contingências simples. 9.11 SEP com Influência na Área Sudoeste do Sistema Nordeste a) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/138 kV da SE Barreiras para evitar risco de desligamento de toda a carga da subestação pela atuação da proteção, em condição de contingências simples. 9.12 SEP com Influência na Área Leste do Sistema Nordeste a) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Maceió para evitar sobrecarga na unidade remanescente acima de 20%, em condição de contingências simples. b) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Rio Largo II para evitar sobrecarga na unidade remanescente acima de 20%, em condição de contingências simples. c) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Mirueira para evitar, em ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 86 / 89 condição de contingências simples, sobrecargas nas unidades remanescentes acima de 20%. d) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Bongi para evitar sobrecargas nas unidades remanescentes acima de 20%, em condição de contingências simples. 9.13 SEP com Influência na Área Oeste do Sistema Nordeste a) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Teresina para evitar, em condição de contingências simples, sobrecargas nas unidades remanescentes acima de 20%. 9.14 SEP com Influência na Área Norte do Sistema Nordeste a) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Sobral II para evitar sobrecargas nas unidades remanescentes acima de 20%, em condição de contingências simples. b) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Cauípe para evitar sobrecargas na unidades remanescente acima de 20%, em condição de contingências simples. c) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Pici II para evitar sobrecargas nas unidades remanescentes acima de 20%, em condição de contingências simples. d) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Bom Nome para evitar risco de desligamento de toda a carga da subestação pela atuação da proteção, em condição de contingências simples. ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 87 / 89 Lista de figuras e tabelas Figuras Figura 3-1: Sistema de interligação das usinas do Rio Madeira Figura 3-2: Cronograma de Geração da UHE Santo Antônio Figura 3-3: Cronograma de Geração da UHE Jirau Figura 3-4: Evolução das Configurações de Conexão das UHEs Sto Antônio e Jirau até a Entrada em Operação do 3° Circuito de 230 kV entre as Subestações de Jauru e Porto Velho Figura 3-5: Situação de Carga Leve e Baixa Inércia na Região Sudeste – FNS = 4000 e FSM 5160 MW Figura 3-6: Diagrama Eletrogeográfico da Interligação Tucurui – Macapá Manaus Figura 4-1: Limites de Intercâmbio Sul/Sudeste/Norte/Nordeste – MWmédios Figura 5-1: Despachos Mínimos nas UTEs Presidente Médici e Candiota 3 por Razões Elétricas – Pesada, Média e Leve, Ano de 2013 e verão 2013/2014. Figura 5-2: Despachos Mínimos na UTE Sepé Tiaraju por Razões Elétricas – Ano 2013 e verão 2013/2014 Figura 5-3: Despachos Mínimos na UTE Jorge Lacerda por Razões Elétricas Locais e Sistêmicas – Pesada, Média e Leve, Ano de 2013 e verão 2013/2014 Figura 5-4: Despachos Mínimos nas UTEs Barbosa Lima Sobrinho e Santa Cruz por Razões Elétricas – Pesada, Média e Leve - Ano 2013 e 2014 Figura 5-5: Despachos Mínimos na UTE Governador Leonel Brizola por Razões Elétricas – Pesada, Média e Leve - Ano 2013 e 2014 Figura 5-6: Curva de carga do sistema Manaus – Junho/2013 - Abril/2014 – (MW) Figura 5-7: Geração térmica mínima do sistema Manaus – Junho/2013 – Abril/2014 – (MW) Figura 5-8: Curva de carga do sistema Amapá – Junho/2013 – Abril/ 2014 (MW) Figura 5-9: Geração Térmica mínima do sistema Amapá – Junho/2013 – Abril/2014 – (MW) 10 12 12 14 17 19 22 33 35 36 37 38 41 43 44 45 Tabelas Tabela 3-1: Programa e Datas Previstas de Entrada em Operação da Geração e Das Obras da Interligação das Usinas do Rio Madeira Tabela 3-2: Limites de FNS e FSM com um Único Bipolo entre Coletora Porto Velho e Araraquara 2 Tabela 4-1: Limites nas Interligações Sul/Sudeste e Limites de Geração em Itaipu 60 Hz- (MW) Tabela 4-2: Limites nas Interligações Norte–Sul, Norte–Nordeste e Sudeste–Nordeste - (MW) ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 88 11 18 23 27 / 89 Tabela 4-3: Limites de exportação do Nordeste - (MW) Tabela 4-4: Limites de FNS e FSM – SEP Ligado Tabela 4-5: Limites de FNS e FSM – SEP Desligado Tabela 5-1: Geração média mensal na UHE Balbina – (MWmed) Tabela 5-2: Usinas térmicas convertidas para gás natural até Abril de 2014 Tabela 5-3: Geração média mensal na UHE Coaracy Nunes – (MWmed) ONS RE-3-122/2012 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIO PRAZO PEL - 2013/2014 – RELATÓRIO EXECUTIVO 89 28 30 30 42 42 44 / 89